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Farmacologia - Interações Medicamentosas

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Farmacologia – Interações Medicamentosas
FARMÁCIA HOSPITALAR
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FARMACOLOGIA – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
 
O profissional que trabalha dentro de uma farmácia hospitalar possui diversas atribui-
ções, sejam ligadas à logística, à clínica ou administrativas. Mas o manejo das informações 
relacionadas às interações medicamentosas e incompatibilidades é muito importante na inte-
ração com os profissionais que prescrevem medicamentos. Na prática, os médicos fazem 
plantão e ficam responsáveis por um determinado número de pacientes; depois outra equipe 
médica assume o plantão e um dos trabalhos do farmacêutico clínico é unir e avaliar essa 
prescrição e, se for preciso, intervir de forma a melhorar a própria terapia.
Tal intervenção muitas vezes vem na forma de sugestões de alteração das formas far-
macêuticas e vias de administração, que são embasadas exatamente na incompatibilidade 
entre medicamentos ou a possível interação que possa estar ocorrendo. Ou seja, quando 
um paciente está numa terapia e o resultado esperado não aparece depois de certo tempo, 
a prescrição é reavaliada e muitas vezes o problema se deve às interações entre diferentes 
medicamentos.
Essas interações e incompatibilidades podem acontecer entre o medicamento e alimen-
tos, e entre medicamentos e outros medicamentos. A interação é quando o medicamente 
interage de forma farmacodinâmica ou farmacocinética no organismo, influenciando a ação 
do outro, muitas vezes aumentando sua ação e outras reduzindo. Já a incompatibilidade 
está mais ligada a reações químicas, como a quelação; é quando se impede até mesmo a 
absorção do medicamento. Outra forma de enxergar a incompatibilidade é através de pre-
parações líquidas, ou seja, quando se tem dois medicamentos que agiriam normalmente se 
não fossem preparados na mesma solução, onde reagem quimicamente provocando alguma 
alteração que inativa seus princípios. Exemplo clássico é a precipitação: quando se prepara 
dois medicamentos num meio aquoso e ocorre a precipitação, impedindo que seja absorvido 
e possa atuar no receptor endógino.
Portanto, na interação o medicamento consegue ser absorvido, realizar seu mecanismo 
de ação, ser biotransformado e ser, por fim, eliminado, mas influencia na ação de outro fár-
maco. Já a incompatibilidade são reações químicas que acontecem geralmente em meio 
aquoso que inativam o fármaco, seja por precipitação ou outra reação qualquer.
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O PULO DO GATO
Em provas, esse assunto cairá sempre na forma de apresentação de dois fármacos, apon-
tando o tipo de relação que eles têm. Algumas vezes aparecem gráficos apontando a ação 
de cada fármaco, em seguida outro gráfico que aponte alguma diferença quando ministra-
do conjuntamente (diminuindo o tempo de vida do fármaco A, por exemplo). A partir disso 
a questão pode perguntar pelo tipo de interação que está acontecendo: farmacocinética 
(e em qual etapa está acontecendo – absorção, biotransformação, distribuição ou elimina-
ção), farmacodinâmica.
Como é muito difícil lembrar todas as interações que podem ocorrer entre todos os medi-
camentos existentes, é sempre muito importante prestar atenção à banca: informar-se de 
quais especialidades tal instituto trata e tentar focar um pouco nos medicamentos relacio-
nados (por exemplo, um instituto oncológico poderá trazer questões relacionadas a intera-
ções medicamentosas entre quimioterápicos etc.).
Entretanto, a maioria dos concursos tratará de questões relacionadas a interações mais 
clássicas, como antibióticos, anestésicos, anticoagulantes e anticoncepcionais. 
As interações medicamentosas nem sempre são maléficas. Por isso existem as intera-
ções que são bem vindas e outras que precisam ser evitadas. Muitas vezes, as interações 
entre medicamentos ou entre medicamento e alimento são usadas para reduzir ou reverter o 
efeito de algum fármaco que foi administrado em superdosagem ou de forma acidental. Num 
caso de intoxicação, leva-se sempre em consideração a capacidade de uma droga ou subs-
tância (como o carvão ativo) para reduzir a absorção e a distribuição, acelerar a eliminação 
do fármaco. Nesse caso, portanto, as interações são desejadas, uma vez que beneficiam 
o paciente.
Dentro de uma farmácia hospitalar, muitas vezes a ação do farmacêutico é de tentar ava-
liar a prescrição de forma a obter o máximo de eficácia de cada medicação, e dentro disso a 
ideia é que não haja interação medicamentosa. Para tanto, ele pode mudar a classe, separar 
as vias, reorganizar a posologia, entre outros.
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As interações medicamentosas que ajudam (são benéficas) são prescrições baseadas 
em aspectos farmacocinéticos e dinâmicos de ambos os medicamentos. Ou seja, são pres-
crições já pensadas nos efeitos que produzirão em conjunto no paciente (geralmente usadas 
em momentos de urgência ou emergência). Por conta da quantidade de pacientes e do dina-
mismo do atendimento nesses casos, existem muitos protocolos para cada diagnóstico que 
ajudam na prescrição do médico. Mesmo assim, a atuação do farmacêutico clínico auxilia 
na racionalização da aplicação desses medicamentos, podendo alterar algum fármaco caso 
seja necessário para evitar a interação medicamentosa indesejada. 
Já algumas interações mais comuns que atrapalham no tratamento envolvem atitudes 
como automedicação e hábitos como o fumo e consumo de álcool, uma vez que esses 
também são drogas. O álcool, em doses pequenas, influencia na capacidade de produção 
enzimática do fígado, atrapalhando na biotransformação de drogas, fator esse que pode 
estar influenciando negativamente na resposta do paciente ao tratamento.
Portanto é importante que o médico prescreva a medicação de forma racional, e que o 
paciente dê todas as informações necessárias no momento da consulta (exemplo: se utiliza 
medicamento de uso contínuo, como anticoncepcional).
 
A química farmacêutica e a evolução dos medicamentos acontecem porque existe um 
trabalho de síntese de moléculas cujo objetivo é produzir fármacos mais modernos, com 
radicais incluídos ou eliminados justamente para eliminar os efeitos adversos, sem que seja 
necessário tomar diversos medicamentos para melhorar as reações.
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No exemplo citado acima, nas interações benéficas, tanto Sulfametoxazol quanto Trime-
toprima possuem ação microbiana se aplicados separadamente, mas, em conjunto, o Sulfo-
metoxazol inibe a produção de folatos num ponto da reação e a Trimetoprima em outro ponto 
dessa produção. Os folatos são imprescindíveis para o metabolismo da bactéria, sem eles 
o material genético dela não consegue ser formado, duplicado, transcrito e traduzido e nem 
expressar uma proteína ou sobreviver. Seres humanos também necessitam de folatos, mas 
obtêm de uma fonte externa, ou seja, precisa ser consumido através de alimentos; já as bac-
térias têm a capacidade de produzir tais folatos. Então, a associação desses dois fármacos 
melhora a eficácia da ação antimicrobiana, é uma interação benéfica ao paciente. 
No caso da interação “amoxicilina + clavulanato”, o primeiro possui aquele anel betalac-
tâmico, com nitrogênio, e um dos mecanismos de resistência microbiana é a produção de 
enzimas contra algum grupo funcional da molécula do antibiótico, sendo a principal delas a 
betalactamase, que destrói esses anéis betalactâmicos. Entãoo clavulanato, ao ser asso-
ciado com a amoxicilina, serve de substrato para as enzimas betalactamases e “se entrega” 
a elas no lugar da amoxicilina que, por sua vez, não será destruída por elas e poderá agir 
diretamente no combate à bactéria.
Já para as interações indesejadas, ocorre bastante quando um fármaco B induz a pro-
dução enzimática que diminui a resposta ao fármaco A. A indução enzimática faz com que 
o fígado produza mais enzimas que vão metabolizar os fármacos e, com isso, diminui-se a 
concentração plasmática do fármaco A, diminuindo também seu efeito no receptor fisioló-
gico. Isso também pode fazer com que o paciente tenha que tomar mais doses do medica-
mento, ou doses maiores, deixando o tratamento mais caro e mais susceptível a piora no 
quadro clínico.
Além disso, o aumento de efeitos adversos pode ser notado quando se administra dois 
fármacos que interagem negativamente, ou seja, o fármaco A tem apenas 1 efeito adverso, 
mas associado ao fármaco B, ambos apresentam 3 efeitos adversos. 
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Pollyana Lyra e Oliveira. 
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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Farmacologia – Interações Medicamentosas II
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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FARMACOLOGIA – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS II
As interações medicamentosas maléficas são o maior alvo para o olhar de um farma-
cêutico clínico dentro do hospital. O uso racional dos medicamentos tem sempre seu foco 
na melhora da resposta terapêutica e do quadro clínico do paciente; mas também considera 
aspectos financeiros. Muitas vezes a interação medicamentosa faz com que um fármaco 
reduza sua ação, sendo necessária aplicação de doses maiores e em menos tempo, gerando 
custo maior para o tratamento. Assim, o farmacêutico deve intervir para garantir que a intera-
ção medicamentosa não prejudique tanto o paciente quanto o lado financeiro da instituição.
Algumas associações podem ser consideradas maléficas também apenas pelo fato de 
não acrescentarem nenhum benefício terapêutico, como a interação entre “paracetamol + 
AINES”, por exemplo, já que o AINES possui o efeito analgésico esperado com a aplicação 
do paracetamol, e isso gera uma sobrecarga nos rins. A interação entre antibióticos e anti-
diarréicos também costuma ser maléfica, pois os antibióticos afetam a flora intestinal, mesmo 
que estejam tratando infecção bacteriana em outro órgão, e isso causa diarreia. 
Incompatibilidade
A incompatibilidade envolve medicamentos, geralmente em solução, que interagem de 
forma que um inativa o outro (muitas bancas referem-se a ela como “interação farmacêutica”).
Exemplos:
Aqui são dois antibióticos de classes diferentes: os betalactâmicos atuam na parede bac-
teriana, enquanto os aminoglicosídios agem na síntese proteica. Pensando na farmacoci-
nética e dinâmica, tal associação seria excelente, pois enquanto um é bactericida o outro é 
bacteriostático; mas quando são preparados no mesmo recipiente, eles interagem de forma 
a inativarem-se mutuamente.
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Farmacologia – Interações Medicamentosas II
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Já aqui, são duas classes que atuam no sistema nervoso central. A formação de precipi-
tado impede a aplicação do medicamento, uma vez que se espera que o preparado seja uma 
solução, de aplicação intravenosa ou intramuscular. Para evitar essa formação de precipitado 
que inviabiliza a administração da prescrição, é necessário trocar ou um dos medicamentos, 
ou a posologia.
Assim, é de suma importância que o farmacêutico conheça pelo menos as interações 
mais clássicas, para ganho de tempo. Na prática, existem bases de dados e fontes de infor-
mações que são usadas pelo farmacêutico para tentar cruzar tais informações.
A incidência de reações adversas cresce com o aumento de fármacos prescritos para o 
mesmo paciente, ou seja, se ele faz uso de 2 fármacos, terá menos reações adversas do que 
se tomasse 5 fármacos. Quanto mais medicamentos vão sendo introduzidos no tratamento 
do paciente, mais reações adversas ele apresentará. Existem diversos fatores que aumen-
tam a incidência de interações, como: 
• Desinformação: envolve todas as pessoas ligadas ao tratamento – prescritores e 
dispensadores devem ter ciência da potencialidade das interações e conhecer seus 
mecanismos. Portanto, é necessário ter atualização constante e, para tanto, existem 
os Centros de Informação de Medicamentos (CIM), que fazem uma avaliação crí-
tica da interação e fornecem a resposta para a continuidade do tratamento de forma 
mais adequada.
• Automedicação: muitas vezes acontece por falta de orientação na primeira prescrição; 
por exemplo, um pediatra que prescreve os medicamentos para a mãe sem explicar 
o porquê de cada uma, e quais os alimentos que devem ser evitados enquanto durar 
o tratamento. Sem essas informações, é possível que o medicamento não faça efeito 
e, mesmo assim, a receita será repetida sempre que a criança apresentar os mesmos 
sintomas. Isso influenciará na decisão da mãe em automedicar seu filho, por exemplo, 
o que pode ser prejudicial uma vez que os mesmos sintomas podem aparecer para 
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patologias diferentes. Além disso, a automedicação se liga às indicações de pessoas 
próximas, que receitam chás, sucos, entre outros, que podem interagir com a medica-
ção prescrita pelo médico. A falta de orientação a respeito dessas possíveis interações 
medicamentosas também é um fator que agrava a automedicação, uma vez que isso 
fará o paciente se sentir seguro para usar sempre, sem conhecer tais interações. Os 
medicamentos mais usados para automedicação são: antiácidos, AINES, antitussíge-
nos, antigripais, anti-histamínicos, antiasmáticos.
• Polifarmácia: é o uso prolongado (mais de 240 dias no ano) e simultâneo de 2 ou mais 
fármacos. Normalmente é uma prática utilizada por pessoas idosas, internadas por 
longo período e pessoas com doença crônica, favorecida pelo consumo de álcool e 
venda livre de medicamentos. Exemplo: pessoa que faz uso de antidiabético e toma 
cerveja por mais de 240 dias no ano já pode ser considerada como praticante da poli-
farmácia, pois o álcool também é uma droga.
Para combater a desinformação, é necessário buscar auxílio nos Centros de Informação 
de Medicamentos.
Para combater a automedicação, é importante a atenção farmacêutica no momento da 
dispensação e orientação detalhada no momento da prescrição.
Para combater a polifarmácia, existe a prescrição racional, ou seja, a tentativa de cuidar 
para que a interação não ocorra, principalmente evitando o uso de álcool e a venda livre de 
medicamentos.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Pollyana Lyra e Oliveira. 
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
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FARMACOLOGIA – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS III
TIPOS DE INTERAÇÕES – INTERAÇÕES E INCOMPATIBILIDADES 
MEDICAMENTOSAS
1. Farmacocinéticas:• Relacionadas a absorção;
• Relacionadas a distribuição;
• Relacionadas a biotransformação;
• Relacionadas a excreção.
São interações entre dois medicamentos que interferem na ação um do outro em cada 
uma das fases.
2. Farmacodinâmicas:
• Sinergismo – Normalmente a associação faz com que o efeito seja aumentado;
• Antagonismo – O efeito de um deles é reduzido.
3. Incompatibilidades:
• Com metais contidos em acessórios (agulhas, equipos);
• Com alimentos – Em alguns casos, o medicamento reage quimicamente, perdendo 
algum radical ou formando algum complexo, tornando-se inativado;
• Com medicamentos – Pode ocorrer precipitação em uma solução ou a inativação da 
molécula de um deles.
Obs.: farmacocinética é o que nosso corpo faz com a droga; a farmacodinâmica é o que a 
droga faz com nosso corpo.
1. Interações Farmacocinéticas
a) Absorção:
É a primeira etapa, a da passagem por barreiras biológicas até atingir a corrente sanguí-
nea, por exemplo. 
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Farmacologia – Interações Medicamentosas III
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Alguns fatores são influenciados por ação de medicamentos (esvaziamento gástrico; 
solubilização de outro agente; pH do meio; vascularização da superfície absorvente).
• Alguns medicamentos precisam ser administrados com o estômago cheio; outros têm 
sua absorção atrapalhada por isso. Se um medicamento acelera ou retarda o esvazia-
mento gástrico, isso influencia na absorção do outro medicamento.
Ex.: imagine um medicamento que reduz a liberação de ácido no estômago (como um 
inibidor da bomba de prótons do estômago ou a ranitidina). Como o suco gástrico será redu-
zido, mas é necessário para a digestão dos alimentos, deve-se retardar o esvaziamento gás-
trico. A presença da ranitidina, por exemplo, faz com que o medicamento B, que precisa do 
estômago vazio, não seja bem absorvido.
• Alguns medicamentos interferem na condição do meio em geral.
Um antiácido tem como função neutralizar o ácido, elevando o pH gástrico. Cada medi-
camento tem seu pKa – pH onde 50% do medicamento está na forma polar e 50% na forma 
apolar – e, dependendo do pH do meio em que ele for colocado, essa proporção muda. Isso 
influencia na ação do fármaco, pois para ter uma absorção mais rápida e eficaz, é preciso ter 
o máximo possível do medicamento na forma apolar, na qual ele atravessa as barreiras com 
mais facilidade. Um medicamento que interfere no pH ideal do meio atrapalha a absorção.
Ex.1: imagine uma pessoa que está tomando um medicamento A, que é bem absorvido 
no pH 3, e um antiácido, que elevará o pH para 5. A absorção do medicamento A será pre-
judicada porque a proporção dele na porção apolar diminuirá; ele ficará mais dissociado. 
Quando o medicamento tem carga (está na forma polar), a absorção por barreiras biológicas 
fica prejudicada, pois a camada lipídica dessas barreiras (que envolve todas as células) tem 
como maior superfície a oleosa.
Ex.2: exemplos de interação que influenciarão na solubilidade é o uso da tetraciclina com 
derivados de leite, substâncias que têm cálcio, ou ainda com alguns sais básicos utilizados 
como antiácidos, mas que contêm metais (hidróxido de alumínio e sulfato de magnésio).
• Há medicamentos vasodilatadores e outros vasoconstritores. Sabe-se que o fluxo san-
guíneo é um dos fatores que influenciam na velocidade de absorção do medicamento.
Ex.1: uso de vasoconstritores para atrasar absorção e aumentar o tempo de ação dos 
anestésicos locais. Essa é uma interação benéfica.
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Ex.2: antiácidos aumentam o pH gástrico e urinário e retardam o esvaziamento gástrico 
(que depende de acidez). Reduzem a biodisponibilidade.
São outros exemplos interessantes:
• Tetraciclinas e quinolonas formam complexos com antiácidos que impedem absorção 
dos ATB. Benéfico para desintoxicar;
• Levodopa e eritromicina são degradados por ácidos;
• Itraconazol e cetoconazol precisam de meio ácido para serem absorvidos. O que atra-
palha? Rifampicina, fenitoína e carbamazepina, inibidores da bomba de H+ e Antago-
nistas de H2 (ranitidina, omeprazol);
• Colestiramina reduz: tetraciclina, fenobarbital, warfarina, AAS, tiazídicos.
b) Distribuição:
Capacidade de ligação a proteínas, fluxo sanguíneo local, tipos de transportes para 
os tecidos.
Em provas, a albumina costuma aparecer como principal representante de proteína de 
transporte de medicamentos no plasma. Existem medicamentos que, de 100% da dose, 
90% se ligam a proteínas plasmáticas depois de absorvidos; em outros, essa porcenta-
gem é de 15%.
O medicamento, quando ligado na albumina, está na sua forma inativa; para estar na 
forma ativa, ele precisa estar livre. Ao passar pela barreira biológica, ser absorvido e cair na 
corrente sanguínea, ele pode ser distribuído livremente pelo plasma ou pode precisar se ligar 
à albumina e essa levá-lo até seu alvo de ação. Alguns medicamentos têm uma alta capaci-
dade de ligação a essas proteínas; outros, baixa. 
Ex.: um medicamento A, sozinho, se liga à proteína na sua proporção (60% se liga a ela, 
ficando na forma ativa, e 40% não, ficando na forma inativa, livre). Quando se coloca um 
medicamento B, cuja capacidade de se ligar a proteínas é maior (90% da dose), ele terá a 
preferência da albumina. Ao chegar, o medicamento B então tomará as albuminas para si, se 
ligando a elas, e os 60% do medicamento A que ficavam ligados a elas cairão para 10%, por 
exemplo. Nesse contexto, o medicamento B aumenta a ação do medicamento A, colocando 
80% da dose desligados da proteína, na forma ativa, e não os 40% esperados; ele irá dobrar 
a dose de fármaco ativo do medicamento A.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Observe a tabela abaixo, referência em vários concursos públicos:
Exemplos em que se aumenta a ação dos medicamentos:
• Sulfonamidas deslocam tolbutamida, warfarina e metotrexato da albumina;
• Furosemida desloca tolbutamida e warfarina da albumina;
• Aines deslocam Warfarina; 
• Vários fármacos afetam diferentes pontos da coagulação; isso é perigoso;
• Alimentação interfere na ação de anticoagulantes (Vitamina K);
• Fenitoína, Fenilbutazona, AAS deslocam antidepressivos tricíclicos da albumina e 
geram acúmulo deles (que pode levar a efeitos tóxicos como sedação, depressão res-
piratória etc).
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Pollyana Lyra e Oliveira. 
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
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Farmacologia – Interações Medicamentosas IV
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FARMACOLOGIA – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS IV
RELEMBRANDO:
Incompatibilidade medicamentosa (ou interação farmacêutica) são as reações químicas 
que acontecem entre dois ou mais medicamentos e que provocam precipitação, inativação 
de um dos dois princípios ativos e fazem com que nenhum dos medicamentos chegue a 
atuar no alvo de ação. Significa que dois medicamentos não podem ser preparados juntos, 
especialmente em meio aquoso.
Na interação medicamentosa, o medicamento atua de forma que interagir com outro medi-
camento ou com um alimento pode mudar seu tempo de ação, sua eficácia, a velocidade 
de eliminação, sua ação terapêutica etc. Essa interação deve ser abordada em doisaspec-
tos: farmacocinético e farmacodinâmico.
1. Interações Farmacocinéticas
a) Absorção – interações que acontecem porque um dos medicamentos, por exemplo, 
altera o pH do meio e interfere na proporção polar e apolar do fármaco, uma variável que 
influencia na velocidade de absorção. Em contato com metais ou outros elementos, Fárma-
cos também podem sofrer quelação e virar um grande complexo inabsorvível.
Ex.: as tetraciclinas quelam facilmente com o cálcio, principalmente.
É preciso lembrar para a prova quais as variáveis que influenciam na velocidade de 
absorção de um medicamento: pH, pKa, o tamanho da partícula (que pode passar livremente 
ou ter um transporte ativo), a lipofilicidade ou hidrofilicidade etc.
b) Distribuição – depois que o medicamento é absorvido, ao passar pelas barreiras bio-
lógicas do ponto de administração até a corrente sanguínea, a próxima etapa é seu deslo-
camento do local de absorção até seu alvo de ação. Durante essa fase, um fármaco B tem 
força maior de ligação a proteínas plasmáticas, por exemplo, que um fármaco A, alterando a 
forma como esse é distribuído. A principal proteína utilizada em transporte de medicamentos 
no soro sanguíneo é a albumina.
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Farmacologia – Interações Medicamentosas IV
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Ex.: se um medicamento A tem a capacidade de ligação à proteína de 60%, significa que 
60% da dose dele estará ligada à albumina e apenas 40% estará na forma ativa – a forma 
que efetivamente vai se ligar ao tecido e desenvolver seu mecanismo de ação. Isso já é pen-
sado no momento do desenvolvimento do fármaco.
Nessa fase, quando se coloca um medicamento B que tem alta capacidade de ligação 
a proteínas plasmáticas, ele tem a preferência da albumina para se ligar a ela. A albumina 
então se desliga do fármaco A, que tinha, por exemplo, 60% da dose calculada para se ligar 
a ela, e se liga fortemente ao fármaco B.
Essa interação que acontece no momento da distribuição ou redistribuição do medica-
mento ao longo dos tecidos, esse deslocamento do medicamento A da albumina para a 
porção livre, significa que a dose livre, disponível para ação, não será mais de 40%, pode 
ser de 80%, por exemplo. Ou seja, a entrada de um medicamento B pode dobrar o efeito do 
medicamento A.
Obs.: todos os antiácidos, todos os anticoncepcionais orais, a varfarina e outros anticoagu-
lantes têm aparecido com frequência em concursos.
c) Biotransformação: trata-se das reações químicas que acontecem no nosso organismo 
– normalmente no fígado, sangue e pulmões – e que são divididas em duas fases.
A fase 1 tem a função de incluir grupos funcionais (ex.: hidroxila) na molécula, para que 
essa fique ativa (quando é um pró-fármaco) ou mais polar, se preparando para ser eliminada.
Na fase 2, acontece a adição de um grupo maior e mais polar ainda para que esse 
medicamento seja eliminado pelos fluidos corporais (como urina, fezes, suor, leite materno, 
lágrimas).
Para adicionar essa molécula, é necessário que o medicamento tenha passado pela fase 
1, em geral. Essas reações das fases 1 e 2 exigem o envolvimento de enzimas e a capaci-
dade de induzir ou inibir a produção e ação dessas enzimas é o ponto chave em relação à 
interação medicamentosa que acontece nesse ponto da farmacocinética.
Medicamentos que têm uma capacidade de induzir a ação das enzimas hepáticas aumen-
tam a biotransformação e reduzem a ação do medicamento. Se acontecer o contrário e os 
medicamentos tiverem a característica de inibir a ação das enzimas, eles inibem também a 
metabolização e, consequentemente, aumentam o tempo de ação desse medicamento.
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Portanto, na fase de biotransformação, a característica que deve ser lembrada é a de 
indução e inibição enzimática.
Observar a tabela abaixo, que mostra os fármacos inibidores e os separa por isoforma 
da enzima: 
Todos os medicamentos mostrados na tabela acima – em provas, normalmente são os 
medicamentos B das questões – por reflexo, aumentam a atividade do outro (medicamento A).
Se os medicamentos exemplificados abaixo forem os medicamentos B da questão, 
influenciando na ação de medicamentos A, eles induzirão a atividade das enzimas e acelera-
rão a biotransformação do medicamento A, sendo eliminados mais rápido.
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d) Excreção: 
• Mudanças no fluxo hepático influenciam na excreção, devido à biotransformação de 
princípios ativos em inativos ser considerada um dos processos de excreção. Drogas 
que interferem nisso, alteram a excreção (ex.: fenobarbital aumenta tanto o fluxo hepá-
tico). Drogas que reduzem o débito cardíaco também têm o mesmo efeito de atrapa-
lhar a excreção (ex.: o propranolol reduz tanto o débito cardíaco que reduz seu próprio 
cleareance – eliminação).
De agora em diante, serão abordadas as interações medicamentosas farmacodinâmicas.
As interações podem ser benéficas e, muitas vezes, até mesmo requeridas, desejadas, 
especialmente em casos de intoxicação – em que se quer atrapalhar o processo de farmaco-
cinética, de absorção e distribuição, para não permitir que aquele agente tóxico atue e pre-
judique a saúde da pessoa.
Na maioria das vezes, essas interações não são desejadas, caso em que atrapalham a 
farmacoterapêutica. Normalmente esse é o trabalho maior do farmacêutico clínico dentro de 
um hospital: avaliar as prescrições para fazer uma triagem dessas possíveis interações medi-
camentosas, fazer intervenção com o profissional prescritor no sentido de melhorar a farma-
coterapia, sugerir drogas com características diferentes (muitas vezes da mesma classe) que 
não tenham nenhum tipo de interação que possa prejudicar o paciente.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Pollyana Lyra e Oliveira. A presente degravação tem 
como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. 
Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material.
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Interações Farmacodinâmicas
1. Interações e Incompatibilidades Medicamentosas
a) Sinergismo:
Quando fármacos associados atuam produzindo aumento do efeito ou da toxicidade 
do fármaco.
Ex.: anestésicos gerais inalatórios exercem um efeito estabilizador das membranas neu-
ronais, que pode se somar aos efeitos bloqueadores neuromusculares da tubocurarina.
Em outras palavras, há um medicamento que atua como anestésico, influenciando nos 
mecanismos de controle de impulsos nervosos que dependem da membrana celular; e outro 
que atua a nível de paralisação, de ação nicotínica. Ambos os medicamentos somados 
aumentam o efeito anestésico, mais do que o medicamento administrado isoladamente.
Tem-se, portanto, um medicamento anestésico que influencia a nível de membrana celu-
lar e lipídios somados a um medicamento que atua a nível de bloqueio neuronal/neuromus-
cular; os efeitos de ambos aumentam o efeito farmacológico final.
b) Antagonismo:
Quando fármacos se associam produzindo redução de efeito de um deles por antagonizá-lo.
Muitas vezes, esses antagonismos são até mesmo desejados, como em casos de intoxi-
cação, tanto medicamentosa quanto por agentes tóxicos exógenos, em geral. 
Esse efeito não é o efeito contrário; o medicamentoB não faz o efeito contrário do medi-
camento A. A definição de antagonismo na farmacologia é zerar o efeito, ter eficácia zero; 
é não deixar aquele medicamento atuar de alguma forma, não necessariamente fazendo o 
efeito contrário.
Trata-se de uma interação farmacodinâmica que reduz o efeito de um dos fármacos.
Exs.: Aines reduzem o efeito dos IECA (captopril e enalapril); antagonistas beta adrenér-
gicos e diuréticos. O primeiro é um exemplo de anti-inflamatório não estereoidal reduzindo o 
efeito do inibidor da enzima conversora da angiotensina.
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c) Incompatibilidades:
Incompatibilidade é um tipo de interação farmacêutica, entre medicamentos, que não 
necessariamente depende de uma bioquímica; o medicamento normalmente não está dentro 
do organismo.
Quando se fala em medicamentos incompatíveis, fala-se da preparação fora do orga-
nismo de medicamentos que vão reagir quimicamente e que não são compatíveis.
Ex.: a reconstituição de dois medicamentos injetáveis A e B isolados produz duas solu-
ções. Mas quando se coloca os dois pós para solução em um mesmo ambiente aquoso, não 
se obtém uma solução, e sim uma suspensão ou um precipitado como resultado na reação 
química entre eles.
• Incompatibilidades com acessórios e materiais:
Obs.: barbitúricos são componentes presentes em correlatos, em acessórios usados em 
hospitais, como agulhas, equipo, acesso, seringa, nebulizador etc.
Muitas vezes, o paciente pode não estar tendo uma resposta clínica, pois o medica-
mento, naquele material de que é feito o equipo, interage e, de alguma forma, fica inativo; ele 
é absorvido e eliminado sem alcançar seu efeito.
É preciso conhecer as fontes primárias, secundárias e terciárias de informação relaciona-
das a medicamentos para, se for o caso, sugerir uma troca na prescrição de forma a eliminar 
a incompatibilidade. 
A ideia não é deixar de usar os medicamentos incompatíveis, que foram prescritos por 
serem necessários, e sim, por exemplo, recalcular o esquema posológico para encaixar uma 
terapia na outra, fazer um replanejamento para tornar racional o uso desses medicamentos 
– não os preparando no mesmo meio, no mesmo momento, se possível até intercalando as 
doses ou mesmo mudando a via de administração. Trata-se de logística.
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• Incompatibilidades com solventes, conservantes, sangue, alimentos.
• Incompatibilidades entre si:
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Pollyana Lyra e Oliveira. A presente degravação tem 
como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. 
Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material.

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