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1 METODOLOGIA DO ENSINO DA LINGUA INGLESA Belo Horizonte 2 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Sumário CAPITULO 01 - APRESENTAÇÃO ........................................................................... 3 CAPITULO 02 – METODOLOGIA DO ENSINO DA LINGUA INGLESA .................. 4 2.1 - O alfabeto fonético (Phonetic Alphabet) ....................................................................... 5 2.1.1 - Símbolos fonéticos (Phonetic Symbols): ................................................................ 6 2.1.2 - Modos de articulação dos sons: .............................................................................. 8 CAPÍTULO 3 - OS SONS DAS LETRAS .................................................................10 3.1 - OS SONS DA LETRA i ............................................................................................. 10 3.1.1 - Som de /i:/ i longo ............................................................................................ 10 3.1.2 - Som De /I/ I Curto ............................................................................................ 11 3.1.3 - Som de /ai/ ............................................................................................................ 11 3.1.4 - Som de /ei/ ............................................................................................................ 12 3.2 - Os sons da letra e ......................................................................................................... 13 3.2.1 - Som de /e/ ............................................................................................................. 13 3.2.2 - Som de /uh/ ien ................................................................................................. 14 3.3 - Os sons da letra o ........................................................................................................ 14 3.3.1 - Som de /ou/ oa .................................................................................................. 14 3.3.2 - Som de /u/ oo .................................................................................................... 15 3.3.3 - Som de /ói/ ............................................................................................................ 16 3.3.4 - Som de /au/ ou .................................................................................................. 16 3.4 - Os sons da letra u ........................................................................................................ 17 3.4.1 - Som de /uh/ ou .................................................................................................. 17 3.4.2 - Som de /u/ ou ................................................................................................... 18 3.4.3 - Som de /hi/ ui ................................................................................................... 18 3.5 - Os sons da letra a ......................................................................................................... 19 3.5.1 - Som de /o/ all .................................................................................................... 19 3.5.2 - Som de /æ/ ............................................................................................................ 19 3.5.3 - Som de /ei/ ............................................................................................................ 20 3.5.4 - Som de /a/ ............................................................................................................. 20 3.6 - Distinção entre sons .................................................................................................... 22 3.6.1 - Distinção entre: /â/ up e /æ/ hand ................................................................ 22 3.6.2 - Distinção entre: /æ/ hand e /e/ egg .............................................................. 23 3.6.3 - Distinção entre: /i/ if e /e/ egg ..................................................................... 23 3.6.5 - Distinção entre: /t∫/ chin e / ʤ/ judge .......................................................... 25 3.6.7 - Distinção entre: /t∫/ chair e / s∫/ shore .......................................................... 25 CAPÍTULO 4 – HOMÔNIMOS, TRADUÇÕES E FALSOS COGNATOS .................26 REFERÊNCIAS ........................................................................................................38 ANEXO .....................................................................................................................40 AVALIAÇÃO .................................................................... Erro! Indicador não definido. GABARITO ...................................................................... Erro! Indicador não definido. 3 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 CAPITULO 01 - APRESENTAÇÃO Esta apostila foi preparada com o intuito de apoiar e oferecer subsídios à disciplina ENSINO DA LINGUA INGLESA. O objetivo do curso é fornecer um conjunto de elementos conceituais, teóricos e empíricos que permitam, a você, aluno do IPEMIG, desenvolver seus estudos e obter o conhecimento que você espera, com sucesso. Em sendo, pretendemos sugerir métodos práticos e desenvolver as habilidades técnicas e conhecimentos necessários à difícil tarefa de ensinar. Sendo o planejamento fator essencial na orientação eficiente de um programa de ensino e, a partir da filosofia das escolas e dos objetivos propostos, deverão ser determinados os métodos e técnicas que assegurarão não apenas uma utilização do tempo, mas, fornecerão diretrizes para um melhor controle do processo ensino-aprendizagem. Logo, a aplicação de técnicas pelo professor, não é um mero processo mecânico. Porém, a aprendizagem não está limitada por nenhum conjunto de técnicas. Assim, aberto ao professor, estão todos os meios que prometem ser produtivos ao trabalho, individualmente ou em grupo, guiando-se em experiências que poderão ser úteis e ajudando-se a interpretar e reformular experiências vividas. Para tanto, trataremos do que vem a ser a didática e a metodologia do ensino dessa língua estrangeira, objetivando auxiliá-lo no trabalho com a mesma. Em vista disso, utilizamos os maiores nomes no assunto, para darem suporte a este texto, bem como, lançamos mão de pesquisas diversas, realizadas por instituições de renome, para apoiar nosso trabalho e oferecer um curso de qualidade. Por tudo isso, esperamos que você faça uma excelente leitura e que tenha sucesso em seu curso. Coordenação pedagógica do Instituto IPEMIG. 4 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 CAPITULO 02 – METODOLOGIA DO ENSINO DA LINGUA INGLESA Conforme Leffa (2001), o ser humano possui algumas características que são exclusivas de sua condição humana. Nenhum outro ser, por exemplo, tem a capacidade da articulação linguística em termos de léxico e sintaxe; nenhum outro ser é capaz de pensar e refletir sobre sua própria condição, e nenhum outro ser é de capaz de evoluir de uma geração para outra, como faz o ser humano. Dessas características exclusivas − e essenciais − do ser humano, duas precisam ser destacadas quando se fala em formação de professores de línguas estrangeiras. Uma é a capacidade da fala; o homem não é apenas um animal político; é um animal político que fala. A outra característica importante é a capacidade de evoluir. O ser humano não permanece o mesmo de uma geração para outra; ele se transforma, transforma o mundo e transforma a percepção que temos do mundo. O professor de línguas estrangeiras, quando ensinauma língua a um aluno, toca o ser humano na sua essência − tanto pela ação do verbo ensinar, que significa provocar uma mudança, estabelecendo, portanto, uma relação com a capacidade de evoluir, como pelo objeto do verbo, que é a própria língua, estabelecendo aí uma relação com a fala. Mas, se lidar com a essência do ser humano é o aspecto fascinante da profissão há, no entanto, um preço a se pagar por essa prerrogativa, que é o longo e pesado investimento que precisa ser feito para formar um professor de línguas estrangeiras. Sem esse investimento não se obtém um profissional dentro do perfil que se deseja: reflexivo, crítico e comprometido com a educação. A formação de um professor de línguas estrangeiras envolve o domínio de diferentes áreas de conhecimento, incluindo o domínio da língua que ensina, e o domínio da ação pedagógica necessária para fazer a aprendizagem da língua acontecer na sala de aula. A formação de um profissional competente nessas duas áreas de conhecimento, língua e metodologia, na medida em que envolve a definição do perfil desejado pela sociedade, é mais uma questão política do que acadêmica. A sala de aula não é uma redoma de vidro, isolada do mundo, e o que acontece dentro da sala de aula está condicionado pelo que acontece lá fora. Os fatores que 5 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 determinam o perfil do profissional de línguas dependem de ações, menos ou mais explícitas, conduzidas fora do ambiente estritamente acadêmico e que afetam o trabalho do professor. Entre as ações mais explícitas temos as leis e diretrizes governamentais, o trabalho das associações de professores, os projetos das secretarias de educação dos estados, os convênios entre diferentes instituições, etc. Entre as menos explícitas temos aquelas que resultam das relações de poder que permeiam os diferentes setores da sociedade, hoje globalizada. No caso das línguas estrangeiras, temos os fatores políticos e econômicos que influenciam a decisão por uma ou outra língua, incluindo, por exemplo, a questão da multinacionalidade da língua inglesa na atualidade. Todas essas questões afetam a formação do professor tanto em situações de pré-serviço (e.g. a definição de uma carga horária mínima para uma disciplina no curso de graduação) como em situações de serviço (e.g. a organização de um curso de atualização para professores do ensino médio, por exemplo). Nesse sentido, preparamos este material, objetivando a análise das formas e fonemas da língua inglesa, bem como, o seu ensino em sala de aula. 2.1 - O ALFABETO FONÉTICO (PHONETIC ALPHABET) A transcrição de um discurso, isto é, seu registro linguístico por meio de grafia, implica a existência de um sistema de signos que simbolizam os sons da linguagem. Para representar esses sons e suas funções linguísticas utilizamos as barras / /, e os colchetes [ ] para a representação dos sons sem funções linguísticas. A finalidade de um Alfabeto Fonético Internacional (International Phonetic Alphabet, criado em 1888 pela Associação Fonética Internacional) é, portanto, a de fornecer um repertório de signos correspondentes às principais realizações fonéticas das diferentes línguas do mundo. Uma letra do alfabeto inglês pode ser pronunciada de diferentes maneiras, por exemplo, a letra a é pronunciada de forma diferente em hat (chapéu), pass (passar), came (veio), water (água), dare (desafiar). O alfabeto fonético proporciona uma 6 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 maneira de escrever uma palavra representada pelo som, o princípio do alfabeto fonético é: “apenas um só signo para cada som, apenas um som para cada signo”. Exemplo: Key (chave) – /[ki:/ 2.1.1 - Símbolos fonéticos (Phonetic Symbols): Vogais (Vowels) Símbolo fonético Exemplos Representação Tradução /I/ fish, big /fI∫/, /bIg/ peixe, grande /i:/ beans, green /bi:nz/, /gri:n/ grãos, verde /U/ look, should /lUk/, /∫Ud/ olhar, deveria /u:/ moon, blue /mu:n/, /blu:/ lua, azul /e/ eggs, ten /egz/, /ten/ ovos, dez /ə/ mother, about /mΛðə/, /əbaUt/ mãe, sobre /э:/ words, learn /wэ:dz/, /lэ:n/ palavras, aprender /ɔ:/ talk, short /tɔ:k/, /∫ɔ:t/ falar, curto /æ/ cat, fat /kæt/, /fæt/ gato, gordo /ʌ/ come, must /kʌm/, /mʌst/ vir, dever /α:/ start, calm /stα:t/, /kα:m/ começar, calmo /ɒ/ spot, hot /spɒt/, /hɒt/ ponto, quente Observação: o símbolo: depois das vogais significa que é um som longo. Ditongos (Diphthongs) Símbolo fonético Exemplo Representação Tradução 7 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 /Iə/ ear /Iə/ orelha /eI/ face /feIs/ rosto /Uə/ pure /pjUə/ puro /ɔI/ boy /bɔI/ garoto /əU/ nose /nəUz/ nariz /eə/ hair /heə/ cabelo /aI/ eye / aI/ olho /aU/ mouth /maUƟ/ boca Consoantes (Consonants) Símbolo fonético Exemplo Representação Tradução /p/ pen /pen/ caneta /b/ bad /bæd/ mal /t/ tea /ti:/ chá /d/ dog /dɒg/ cachorro /t∫/ church /t∫э:t∫/ igreja /ʤ/ jazz /ʤæz/ jazz /k/ cost /kɒst/ custo /g/ girl /gэ:l/ garota /f/ far /fα:/ longe /v/ voice /vɔIs/ voz /Ɵ/ thin /ƟIn/ magro /ð/ then /ðen// então 8 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 /s/ snake /sneIk/ cobra /z/ noise /nɔIz/ barulho /∫/ shop /∫ɒp/ loja /ʒ/ measure /meʒə/ medida /m/ make /meIk/ fazer /n/ nine /naIn/ nove /ŋ/ sing /sIŋ/ cantar /h/ house /haUs/ casa /l/ leg /leg/ perna /r/ red /red/ vermelho /w/ wet /wet/ úmido /j/ yes /jes/ sim 2.1.2 - Modos de articulação dos sons: Os modos de articulação citados abaixo estão dispostos em ordem do tamanho da abertura por onde escapa o ar vindo dos pulmões: da abertura menor (oclusiva – zero abertura) até a maior (vogal – abertura quase total). Oclusivas orais (fechamento máximo da passagem do ar, tanto pela boca quanto pelo nariz). p t k b d g Oclusivas nasais (fechamento máximo da passagem do ar pela boca; saída de ar pelo nariz). m n ɲ ŋ 9 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Africadas (fechamento máximo da passagem do ar, com abertura parcial em seguida). t∫ ʤ ks ts pf Fricativas (fechamento grande, mas não máximo da passagem do ar; o som é produzido pela fricção do ar pelo caminho). f v Ɵ ð s z x Laterais/ Vibrantes (fechamento pequeno da passagem do ar). l ʎ r Aproximativas ou Semivogais (fechamento pequeno da passagem de ar). j w Vogais (fechamento mínimo da passagem de ar). I I e ɛ æ a ə ɔ ɒ u Ainda podemos especificar os sons usados nas línguas como: Sonoro/surdo: com/sem vibração das cordas vocais. + - retroflexo: com/sem a ponta da língua dobrada para trás. Simples/múltiplo: quando há som vibrante, uma ou várias vibrações. 10 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 CAPÍTULO 3 - OS SONS DAS LETRAS 3.1 - OS SONS DA LETRA I 3.1.1 - Som de /i:/ i longo Para a maioria das palavras em inglês que possui uma letra i antes da letra e. Exemplos: Achieve – alcançar Belief – crença Brief – breve Cashier – caixa (profissão) Chief – chefe Field – campo Fierce – feroz Grief – pesar, tristeza. Niece – sobrinha Piece – pedaço Priest – padre Relief – alívio Retrieve – reaver Shield – escudo Yield – rendimento Observação: para as palavras em inglês que possuem uma letra i antes da letra e, mas que são precedidas da letra c, o som da letra i passaa ser /ei/. Exemplos: 11 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Ceiling – teto Conceive – conceber Deceive – enganar Receive – receber Receipt – recibo 3.1.2 - Som De /I/ I Curto em português como o som da palavra pia. Exemplos: Bit – bater, vencer. Cinema – cinema City – cidade Dignity – dignidade Fit – ajustar (ficar bem) Hit – acertar, bater. Lid – tampa List – lista Live – morar, viver. Middle – meio, centro. Rich – rico Sit – sentar 3.1.3 - Som de /ai/ Para a maioria das palavras em inglês que possui na última sílaba uma letra i + uma consoante + letra e. 12 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 em português como o som da palavra pai. Exemplos: Advice – conselho Bike – bicicleta Crime – crime Dice – dado Five – cinco Ice – gelo Life – vida Mice – ratos Mine – meu/ minha Nine – nove Price – preço Prime – nobre, primeiro Time – tempo Wine – vinho 3.1.4 - Som de /ei/ Para a maioria das palavras em inglês que possui uma letra i antes da letra e. em português como o som da palavra feito. Exemplos: Beige – bege Eight – oito Neighbour – vizinho Reign – reino 13 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Veil – véu Vein – veia Weigh – pesar (verbo) Weight – peso 3.2 - OS SONS DA LETRA E 3.2.1 - Som de /e/ em português como o som da palavra bela. Exemplos: Best – o melhor Eleven – onze Every – cada Forget – esquecer Jet – jato Left – partiu, deixou Never – nunca Next – próximo Seven – sete Test – teste Observação: esse som também é comum para as palavras em inglês que possuem uma letra a depois da letra e (ditongo ea). Exemplos: Bread – pão Breath – respiração, ar. Death – morte 14 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Head – cabeça Health – saúde Pleasant – prazeroso Wealth – riqueza 3.2.2 - Som de /uh/ ien Para a maioria das palavras em inglês que possui uma letra n depois do ditiongo ie. em inglês co mo o som da palavra hunt. Exemplos: Ancient – antigo Conscience – consciência Patience – paciência Patient – paciente Proficient – perito, especialista 3.3 - OS SONS DA LETRA O 3.3.1 - Som de /ou/ oa Para a maioria das palavras em inglês que possui uma letra a depois da letra o. Exemplos: Boat – barco Coach – técnico, treinador Coast – costa Coal – carvão Groan – gemido, suspiro 15 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Oak – carvalho Road – estrada Roam – perambular Soap – sabão Toad – sapo Toast – torrada Outros exemplos: para palavras em inglês que possuem uma letra n depois da letra o. Bone – osso Lonely – solitário Phone – telefonar Tone – sinal auditivo 3.3.2 - Som de /u/ oo em inglês como o som da palavra book. Exemplos: Broom – vassoura Choose – escolher Cook – cozinheiro Food – comida Foot – pé Good – bom Goose – ganso Groom – noivo 16 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Hood – capuz Hook – gancho Wool – lã Observação: para as palavras em inglês que possuem uma letra r depois das letras oo, o som da letra o passa a ser /ó/. Exemplos: Door – porta Floor – chão Poor – pobre 3.3.3 - Som de /ói/ em português como o som da palavra dói. Exemplos: Boil – ferver Choice – escolha Join – juntar Loit – demorar, tardar. Noise – barulho Oil – oleo Soil – solo Toil – fadiga, opressivo. 3.3.4 - Som de /au/ ou em português como o som da palavra mau. 17 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Exemplos: About – sobre, aproximadamente. Aloud – alto (som) Cloud – nuvem Clown - palhaço Ground – chão Flower – flor Hour – hora Now – agora Power – força, poder. Round – redondo, esfera. Sound – som, soar. Town – cidade pequena 3.4 - OS SONS DA LETRA U 3.4.1 - Som de /uh/ ou Exemplos: Courage – coragem Double – dobro Hungry – faminto Husband – marido Rough – grosseiro, rude. Tough – embora Young – jovem 18 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Under – embaixo 3.4.2 - Som de /u/ ou Exemplos: Could – poderia (passado do verbo can) Courier – mensageiro Should – deveria Would – iria (passado do auxiliary will) Outros exemplos: Blue – azul Full – cheio July – julho Tuesday – terça-feira 3.4.3 - Som de /hi/ ui neste caso o som da letra u é silencioso. Exemplos: Building – prédio, edifício. Biscuit – biscoito Guild – grêmio, associação. Guillotine – guilhotina Guilt – culpado Guitar – violão 19 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 3.5 - OS SONS DA LETRA A 3.5.1 - Som de /o/ all Exemplos: Ball – bola Hall – corredor Mall – conjunto de lojas Small – pequeno Tall – alto Outros exemplos: Daughter – filha Half – metade Quarter – um quarto Watch – relógio, assistir. Water – água. 3.5.2 - Som de /æ/ em português como o som da palavra neto. Exemplos: Cat – gato Fat – gordo Hat – chapéu Plan – plano Tap – torneira That – aquele 20 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 3.5.3 - Som de /ei/ Para a maioria das palavras em inglês que possuem na última sílaba uma letra a+ uma consoante + letra e. em português como o som da palavra leito. Exemplos: Gate – portão Hate – ódio Late – tarde Lemonade – limonada Name – nome Plane – avião Safe – seguro Same – o mesmo Take – pegar Tape – fita Outros exemplos: Age – idade Agency - agência Ape – imitar April – abril Apron – avental 3.5.4 - Som de /a/ em português como o som da palavra alicate. Exemplos: 21 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Above – acima Academy – academia Access – acesso After – depois Album – álbum Allergic – alérgico Alligator – jacaré Another – outro Observação: para as palavras em inglês que possuem uma letra r depois da letra a. Exemplos: Bar – bar, barra. Car – carro Carpet – tapete, carpete. Heart - coração Jar – pote Darling – querida Dark - escuro Dart – dardo Far – longe Marble – mámore Party – festa Parcel – encomenda Pardon – perdão 22 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Park – parque 3.6 - DISTINÇÃO ENTRE SONS 3.6.1 - Distinção entre: /â/ up e /æ/ hand Som de /â/ Som de /æ/ Tradução bug bag besouro/sacola mud mad lama/louco puddle paddle lamaçal/remo fun fan divertimento/fã sung sang cantado/cantou butter batter manteiga/murro hut hat cabana/chapéu 23 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 truck track caminhão/pista much match muito/jogo drunk drank bebido/bebeu cup cap xícara/boné uncle ankle tio/tornozelo 3.6.2 - Distinção entre: /æ/ hand e /e/ egg Som de /æ/ Som de /e/ Tradução had head tive/cabeça bag beg sacola/implorar band bend banda/dobrar land lend terra/emprestar can Ken poder/nome próprio pan pen panela/caneta mat met capacho/encontroupack peck pacote/porção marry merry casar/feliz pat pet carícia/animal doméstico cattle kettle gado/chaleira 3.6.3 - Distinção entre: /i/ if e /e/ egg Som de /i/ Som de /e/ Tradução pig peg porco/estaca 24 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 hid head escondeu/cabeça fill fell encher/caiu middle medal meio/medalha chick cheque pintinho/cheque miss mess esquecer/bagunça pit pet buraco/animal doméstico lift left levantar/deixou sit set sentar/aparelho lid led tampa/conduziu 3.6.4 - Distinção entre: /s/ so e /∫/ shop Som de /s/ Som de /∫/ Tradução see she ver/ela sell shell vender/concha said shed disse/barracão save shave guardar/depilar mess mesh bagunça/peneira Paris parish Paris/paróquia ass ash burro/cinza fist fish punho/peixe sock shock meia/choque saw shore viu/praia 25 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 sew show costurar/mostrar Sue shoe nome próprio/sapato sort short tipo/curto puss push lebre/empurrar 3.6.5 - Distinção entre: /t∫/ chin e / ʤ/ judge (em português os mesmos sons de tia e dia). Som de /t∫/ Som de / ʤ/ Tradução chin gin queixo/gim cheer jeer alegria/sarcasmo choke joke asfixia/piada chain Jane corrente/nome próprio rich ridge rico/cume search surge procura/maré larch large pinheiro/grande 3.6.7 - Distinção entre: /t∫/ chair e / s∫/ shore Som de /t∫/ Som de / s∫/ Tradução cheap sheep barato/ovelha chips ship batatas/navio cheat shit trapacear/porcaria rust rushed ferrugem/apressado crust crushed crosta/esmagado 26 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 CAPÍTULO 4 – HOMÔNIMOS, TRADUÇÕES E FALSOS COGNATOS Entender e explicar como uma língua natural é adquirida por um ser humano a partir do seu nascimento tem motivado várias pesquisas realizadas por estudiosos de diferentes formações acadêmicas, como linguistas e psicólogos, há várias décadas, e por filósofos desde a Antiguidade Clássica. Tal preocupação impulsiona os estudiosos a tecerem caminhos de pesquisa das mais variadas espécies proporcionando, desse modo, o aparecimento de diversas teorias. Essas pretendem, cada uma a seu modo, abarcar as explicações para a aquisição da linguagem bem como defini-la. Na década de 40, acreditava-se que os estudos psicológicos não eram científicos porque não eram baseados em estudos empíricos. A partir de tal concepção, originou-se o Behaviorismo ou Teoria do comportamento que baseava seus estudos em métodos empíricos, ou seja, observáveis. O cientista passou a ser um observador de fenômenos externos que poderiam ser manipulados e medidos em laboratórios objetivamente, não dando margem a quaisquer manifestações subjetivas. B.F. Skinner (1957) realizou a primeira tentativa de estudar a linguagem sob o ponto de vista behaviorista, apresentando a teoria do comportamento aplicada ao aprendizado de línguas. A linguagem passou a ser estudada apenas em termos daquilo que poderia ser observado, rejeitando-se noções mentalistas como idéias ou significados. O termo “língua” foi abandonado e passou a utilizar-se para tal, “comportamento verbal”. O aprendizado passou a ser concebido, então, como aquisição de comportamento, sob uma relação de estímulos e respostas: uma criança só poderia compreender e produzir uma sentença se ela já a tivesse escutado antes, ou seja, somente após um treinamento mecânico a criança poderia produzir as respostas desejadas. Noam Chomsky (1959) rebateu os argumentos do tratado de Skinner quando afirmou que a linguagem é produzida por processos mentais que são governados por princípios específicos e determinados geneticamente. A criança não é condicionada a aprender uma língua, mas já nasce programada para tal. A capacidade da linguagem 27 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 possui uma característica básica que é a criatividade, a partir da qual uma criança é capaz de produzir e compreender frases que nunca ouviu antes. Enfim, para Chomsky, a criança possui uma capacidade inata de adquirir uma língua, isto é, ela já é possuidora da faculdade para a linguagem e, portanto, será capaz de reconhecer as regras gramaticais da língua pertencente ao ambiente linguístico no qual está inserida. Desse modo, a partir de tais contra-argumentos, Chomsky, inaugurou o que hoje se chama de Inatismo como sendo uma teoria para a aquisição da linguagem. Alguns pesquisadores influenciaram-se pelos argumentos de Chomsky, adotando uma posição contrária ao behaviorismo, mas não assumiram, como ele, que uma gramática não fosse aprendida e que, portanto, fosse totalmente inata a uma criança. Contra-argumentaram em favor do desenvolvimento cognitivo das crianças, que poderia ser a base para a aquisição da gramática. A partir de então, pesquisadores cognitivistas dirigiram suas pesquisas para a aquisição da linguagem, levando em consideração o crescimento conceitual do conhecimento das crianças. Tal abordagem focalizou um período pré-linguístico para o aprendizado da linguagem da criança, partindo do princípio que crianças constroem noções básicas como objetos, ações, causalidade e relações espaciais antes do aprendizado linguístico e, deste modo, vão construindo um “conhecimento” de mundo anterior à sua manifestação verbal. Segundo tal visão, o desenvolvimento inicial de noções lexicais, morfológicas e sintáticas é um processo de aprendizado que relaciona formas linguísticas a conceitos preestabelecidos no período pré-linguístico da criança. Essa abordagem, chamada de mentalista, surgiu com o intuito de rebater o inatismo de Chomsky, oferecendo assim, uma nova alternativa para o aprendizado e uma nova teoria para a aquisição da linguagem, a saber: o Cognitivismo. Enquanto teoria da aquisição da linguagem, o cognitivismo nasceu a partir do construtivismo de Piaget e considera a existência universal de um estágio de desenvolvimento intelectual que precede a linguagem; admite a existência de uma simetria lógico-temporal entre linguagem e pensamento, na qual a criança possui uma intenção comunicativa antes mesmo de conseguir produzir uma frase completa, ou seja, há um pensamento na mente da criança, e ela não consegue traduzi-lo em 28 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 linguagem; reconhece a existência universal de relações semânticas básicas (na fase telegráfica e na fase holofrástica) em que as primeiras palavras das crianças são reflexos de relações semânticas em várias línguas e proclama que a compreensão de mundo da criança precede a sua produção linguística. Para Chomsky (1988), o ser humano é capaz de distinguir se uma frase é bem feita e verificável em uma determinada língua sem que tenha tido uma experiência de mundo específica para tal. Existiriam princípios universais na sua mente que o levariam a uma gramática universal que determinaria que a construção correta é O menino é inteligente e não Menino o inteligente é. O ser humano possui “intuições” sobre as propriedades e formalidades das sentenças que o levam a um conhecimento profundo de uma língua (capacidade essa que seria dada a um estudioso de uma língua) e que permitem que ele resolva ambigüidades em sentenças sem que as tenha aprendido um dia. Assim, o ser humano possuiria uma capacidade de linguagem determinada geneticamente que o levaria a satisfazer condições ambíguas em certas sentenças ou a construí-las de um certo modo e não de outro (regras de produção e compreensão de frases gramaticais). Já os problemasda tradução se devem, em grande parte, às diferenças lexicais existentes entre as línguas. Dentre os aspectos lexicais nos quais as línguas divergem estão os diferentes níveis de granularidade das distinções que elas fazem e também a base para essas distinções. Por exemplo, o francês possui três distinções para um termo único do inglês, leg (perna), quais sejam: jambe (perna de um humano), patte (perna de um animal) e pied (perna de uma mesa). Com relação à base das distinções, um exemplo é que o inglês escolhe diferentes verbos para a ação “vestir” (putting on) e o estado “usar” (wearing), enquanto o japonês escolhe os diferentes verbos de acordo com o objeto que está sendo vestido (sapatos, óculos, chapéu, blusa, etc.). Em função dessas diferentes classificações do mundo, uma palavra na língua fonte (LF), pode ter um uso e uma realização muito diferentes que sua equivalente na língua alvo (LA), ocasionando, entre outros problemas, a ambiguidade lexical, isto é, a ambigüidade na seleção lexical da palavra da LA para traduzir uma palavra da LF. Essa ambigüidade é causada, fundamentalmente, pela existência de algumas 29 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 relações semânticas interlexicais entre as línguas, principalmente a polissemia, a homonímia e a sinonímia. A polissemia diz respeito à diversificação do sentido das palavras, que faz com que a uma palavra possam corresponder diversos equivalentes, todos de significado relacionado, conforme o contexto. Na tradução, a polissemia faz com que a uma palavra da LF correspondam duas ou mais palavras da LA, com diferentes significados relacionados entre si. Por exemplo, à palavra do inglês know podem corresponder duas palavras relacionadas no português, “saber” e “conhecer”. Da mesma forma, à palavra do francês simple podem corresponder as palavras “simples” e “singelo”. A diferença entre os sentidos, embora seja, muitas vezes sutil (como no caso de simple), se ignorada na tradução pode fazer com que somente a forma mais comum seja utilizada, implicando uma simplificação da língua. Na relação de homonímia, a uma mesma palavra correspondem diversos significados não relacionados entre si, por exemplo, a palavra “banco”, que pode significar “instituição financeira” ou “assento”. A homonímia entre duas línguas faz com que a uma palavra da LF correspondam duas ou mais palavras da LA, com diferentes significados não relacionados entre si. Por exemplo, a palavra inglesa light, que pode ser traduzida como “leve” ou “luz”, no português. A sinonímia ocorre quando da existência de palavras de sentido idêntico, ou quase idêntico. Os sinônimos idênticos, chamados de sinônimos perfeitos, não representam problemas para a tradução, uma vez que qualquer um dos sinônimos pode ser escolhido como correspondente para uma dada palavra. No entanto, casos de sinônimos perfeitos são muito raros. Geralmente, os significados dos sinônimos diferem entre si, ainda que sutilmente e, portanto, eles não são permutáveis em todos os enunciados possíveis. Por exemplo, “pai” e “papai” são considerados sinônimos, mas não é comum dizer “João é papai de três filhos”. Na tradução, esse problema ocorre quando a uma palavra da LF podem corresponder vários sinônimos da LA. Por exemplo, para traduzir dog, do inglês, é preciso escolher entre “cachorro” e “cão”. Decisões como essa podem envolver, além das diferenças de significado, questões estilísticas. 30 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Contudo, vale ressaltar que a diferença entre esses três tipos de relação, principalmente entre a polissemia e a homonímia, que são os casos mais graves de ambigüidade e serão contempladas neste trabalho, não é, muitas vezes, clara. Somente parte dos autores considera como diferencial o fato de os significados serem ou não relacionados. Mesmo aqueles que consideram esse critério de diferenciação afirmam que há uma grande dificuldade em se identificar quais significados são relacionados e quais não são. Por exemplo, determinados autores consideram a etimologia das acepções para verificar a existência do relacionamento, assumindo que, se a origem das acepções é a mesma, elas são relacionadas. Contudo, nem sempre se pode verificar a verdadeira origem das palavras e, além disso, muitas palavras tiveram seu significado modificado no decorrer do tempo, com o seu uso. Por essas razões, neste trabalho, a diferenciação entre tais relações não é relevante, pretende-se analisar ambos os fenômenos indistintamente. O problema da ambiguidade lexical na tradução pode, ainda, ser classificado como ambigüidade categorial ou ambiguidade de sentido (Jurafsky & Martin, 2000). A ambigüidade categorial ocorre quando as duas ou mais opções de tradução de uma dada palavra da LF têm diferentes categorias gramaticais na LA. Um exemplo de ambigüidade categorial causada pela relação de homonímia é a palavra do inglês field, que pode ser traduzida para as palavras “campo” (substantivo) ou “interceptar” (verbo), no português. Já um exemplo de ambigüidade categorial derivada da relação de polissemia é a palavra do inglês eats, que pode ser traduzida no português como “mantimentos, víveres, gêneros alimentícios” (substantivos) ou “come” (verbo “comer” conjugado na terceira pessoa singular, presente do indicativo). Esse tipo de ambigüidade não ocorre no caso da relação de sinonímia. A ambigüidade de sentido, por sua vez, ocorre quando as duas ou mais opções de tradução de uma dada palavra da LF têm a mesma categoria gramatical na LA. Nesse caso, valem os exemplos já citados anteriormente: know, traduzido como “saber” ou “conhecer”, como exemplo de polissemia; light, traduzido como “leve” ou “luz”, como exemplo de homonímia; e dog, traduzido como “cachorro” e “cão”, como um exemplo de sinonímia. 31 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Na prática, os homônimos em inglês são palavras que têm o som parecido e diferentes significados. Exemplos: Advice (substantivo) – conselho - Advise (verbo) – aconselhar Affect (verbo) – afetar - Effect (substantivo) – efeito Air (substantivo) – ar - Heir (substantivo) – successor Aisle (substantivo) – corredor (passagem) - Isle (substantivo) – ilha Allusion (substantivo) – alusão - Illusion (substantivo) – ilusaõ Allowed (verbo) – permitido - Aloud (advérbio) – em voz alta Altar (substantivo) – altar - Alter (verbo) – modificar Bare (adjetivo) – descalço, vazio - Bear (substantivo) – urso Beach (substantivo) – praia - Beech (substantivo) – faia (árvore) Bean (substantivo) – feijão - Been (verbo) – estado, sido. Blue (adjetivo) – azul - Blew (verbo) – soprou Bread (substantivo) – pão - Bred (verbo) – criado, gerado. Bye (substantivo) – até logo - Buy (verbo) – comprar Ceiling (substantivo) – teto - Sealing (verbo) – selar Cent (substantivo) – centavo (Estados Unidos) - Scent (substantivo) – aroma Sent (verbo) – enviou Cheap (adjetivo) – barato - Cheep (substantivo) – canto de passarinho Check (verbo) – checar, verificar. - Cheque (substantivo) – cheque Cite (verbo) – citar - Site (substantivo) – localização, posição. Coat (substantivo) – casaco - Cote (substantivo) – toca Dear – (adjetivo) – querido - Deer (substantivo) – veado Desert (substantivo) – deserto - Dessert (substantivo) – sobremessa 32 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Enquiry (substantivo) – questão - Inquiry (substantivo) – audiência Eyes (substantivo) – olhos - Ice (substantivo) - gelo Fair (substantivo) – feira - Fare (substantivo) – taxa Flour (substantivo) – farinha - Flower (substantivo) – flor Hair (substantivo) – cabelo - Hare (substantivo)– lebre Heal (verbo) – curar - Heel (substantivo) – calcanhar Hole (substantivo) – buraco, cavidade. -- Whole (substantivo) – todo Key (substantivo) – chave - Quay (substantivo) – porto Knows (verbo) – sabe (he, she) - Nose (substantivo) – nariz Knight (substantivo) – cavaleiro - Night (substantivo) – noite Knot (substantivo) – nó - Not (auxiliary) – indicação de negação Loose (verbo) – afrouxar - Lose (verbo) – perder Made (verbo) – feito - Maid (substantivo) – empregada Naval (adjetivo) – naval, da marinha. - Navel (substantivo) – umbigo Pair (substantivo) – par - Pear (substantivo) – pêra Peace (substantivo) – paz - Piece (substantivo) – pedaço, parte. Personal (adjetivo) – pessoal - Personnel (substantivo) – pessoal (departamento) Poor (adjetivo) – pobre - Pour (verbo) – derramar Price (substantivo) – preço - Prize (substantivo) – prêmio Principal (adjetivo) – principal - Principle (substantivo) – princípio Rain (substantivo) – chuva - Rein (verbo) – cavalgar Right (adjetivo) – certo, direito. - Write (verbo) – escrever Root (substantivo) – raiz - Route (substantivo) – rota Sail (verbo) – velejar - Sale (substantivo) – venda 33 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Sea (substantivo) – mar - See (verbo) – ver Sole (substantivo) – sola - Soul (substantivo) – alma Son (substantivo) – filho - Sun (substantivo) – sol Tail (substantivo) – rabo, cauda. - Tale (substantivo) – estória There (preposição) – lá - They’re (sujeito/verbo) – eles são, estão. To (preposição) – para - Too (advérbio) – também Two (numeral) – dois Vain (adjetivo) – em vão - Vein (substantivo) – veia Waist (substantivo) – cintura - Waste (verbo) – gastar, perder tempo. Wheater (substantivo) – tempo, clima. - Whether (conjunção) – se Wood (substantivo) – madeira - Would (condicional) – condicional de will (futuro) Já os falsos cognatos são algumas palavras em inglês parecidas com algumas palavras em português, mas com significados bem diferentes. Exemplos: Actually – realmente Atualmente – nowadays To attend – assistir aula, palestras. Atender – to answer Available – disponível Avaliado – appraised Avocado – abacate Advogado - lawyer Appointment – encontro, consulta Apontamento - note 34 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Bond – laço Bonde – street-car, tram. Collar – coleira, colarinho. Colar – necklace Cigar – charuto Cigarro – cigarette College – faculdade Colégio – school Commodity – artigo, mercadoria. Comodidade – comfort Contest – concurso Contestar – to protest Convict – condenado Convicto – sure Data – dados, informações. Data – date Editor – redator Editor – publisher. To enroll – matricular-se Enrolar – to roll up Estate – patrimônio Estado – state Eventually – consequentemente Eventualmente – occasionally Exit – saída 35 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Êxito – success Expert – especialista, perito Esperto – smart Exquisite – exótico, refinado Esquisito – odd, weird. To estimate – calcular, avaliar Estimar – to be nice Fabric – tecido Fábrica - factory Guardian – tutor Guarda – policeman Hazard – risco Azar – bad luck Ingenious – criativo Ingênuo – naive To intend – pretender Entender – to understand Large – grande Largo – wide Lecture – conferência Leitura - reading Library – biblioteca Livraria – bookshop/bookstore Lunch – almoço 36 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Lanche – snack Mayor – prefeito Maior – bigger Novel – romance Novela – soap opera Notice – aviso, observar. Notícia – news Ore – minério Ouro – gold Particular – específico Particular – private Parents – pais Parentes – relatives Prejudice – preconceito Prejuízo – damage To pretend – fingir Pretender – to intend To prevent – impedir Previnir – to warn To push – empurrar Puxar – to pull Physician – médico Físico – physicist Policy – política (regras) 37 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Polícia – police To realize – perceber Realizar – to perform To record – gravar Recordar – to remember To resume – retomar Resumir – to summarize To retire – aposentar Retirar – to withdraw Scholar – sábio Escolar – schoolboy/schoolgirl Sensible – sensato Sensível – sensitive To succeed – ter êxito Suceder – to happen To support – apoiar Suportar – to stand Sympathetic – solidário Simpático – nice, charming Tram – bonde Trem - train Vine – parreira Vinho – wine 38 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 REFERÊNCIAS BALDINGER, K. 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O presente estudo investigou estas relações em 46 crianças brasileiras de classe-média baixa. As crianças foram avaliadas quanto ao desenvolvimento da consciência metalingüística no início da primeira série e quanto à aquisição da ortografia no final da primeira e da segunda séries. Os resultados indicaram que a consciência sintática é um facilitador específico da aquisição de regras ortográficas que envolvem análises morfo-sintáticas, enquanto que a consciência fonológica contribui principalmente para a aquisição de regras de contexto grafo-fônico. Palavras-chave: consciência sintática, ortografia, consciência fonológica. Syntactic awareness, phonological awareness and the acquisition of spelling rules http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79721997000200003&script=sci_arttext#back http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79721997000200003&script=sci_arttext#back http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79721997000200003&script=sci_arttext#back http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79721997000200003&script=sci_arttext#back 41 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 Abstract Many studies have shown that phonological awareness is related to the acquisition of alphabetic scripts. However, alphabetic scripts are not faithful to their phonological basis and to acquire orthographic patterns children need to be aware of other levels of language structure. Recently, researchers have turned their attention to the role played by syntactic awareness. A study with British children have shown that syntactic awareness is related to children´s progress in the acquisition of morphosyntactic rules in spelling. The present study investigated this relationship in a sample of 46 Brazilian lower-middle class children. The children were evaluated in metalinguistic awareness in the beginning of the first grade and for spelling at the end of the first and second grades. The results indicated that syntactic awarenesss is specifically related to the acquisition of morpho-syntactic rules in spelling while phonological awareness contributes to the acquisition of contextual rules involving grapho-phonic analyses. Key-words: syntactic awareness, spelling, phonological awareness. Nas duas últimas décadas muitas pesquisas têm demonstrado que diferenças individuais na aprendizagem da leitura e da escrita estão relacionadas ao desenvolvimento de competências metalingüísticas, tais como a consciência fonológica e a consciência sintática. Recentemente, os pesquisadores têm se voltado para a especificidade das relações entre estes diferentes aspectos da consciência metalingüística e as várias habilidades de leitura e escrita. Um dos primeiros estudos a demonstrar esta preocupação foi produzido por Tunmer, Herriman e Nesdale (1988). Segundo o resultado produzido por esses autores, através de um estudo longitudinal, a consciência fonológica relaciona-se especificamente com a decodificação na leitura enquanto que a consciência sintática contribui não só para a compreensão da leitura, como também para a decodificação. Para explicar a relação entre consciência sintática e decodificação, estes autores levantaram a hipótese de 42 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 que crianças iniciantes na leitura apóiam-se muitas vezes no contexto para ler uma palavra de difícil decodificação. Através deste mecanismo compensatório, as crianças mais sensíveis à estrutura da sentença usavam melhor o contexto e progrediam inicialmente com mais facilidade na leitura porque aprendiam as peculiaridades da ortografia do inglês. Esta hipótese foi diretamente testada por Rego e Bryant (1993a) através de um estudo longitudinal com crianças inglesas. Neste estudo, foi constatado que havia uma relação específica entre desempenho inicial em tarefas de consciência sintática e o uso posterior do contexto na leitura de palavras que continham dificuldades ortográficas. A consciência fonológica mostrou-se apenas relacionada à compreensão do princípio alfabético, avaliada através de uma análise da escrita espontânea das crianças. Portanto, Rego e Bryant (1993a) não só produziram evidência para a hipótese de Tunmer et al. (1988), como também, através de acompanhamento mais prolongado do mesmo grupo de crianças, os referidos autores verificaram que tanto a consciência sintática quanto a consciência fonológica contribuem para o progresso das crianças inglesas em ortografia um ano mais tarde (Rego & Bryant, 1993b). Estes resultados apoiaram a hipótese de que a consciência fonológica e a consciência sintática facilitam a aprendizagem da ortografia através de caminhos diferentes. A consciência fonológica tem um impacto direto e específico sobre a compreensão do princípio alfabético e, neste sentido, torna-se vital para o progresso na decodificação. Mas, como nem todas as correspondências letra-som são perfeitamente fonéticas e regulares, a criança também precisa do apoio do contexto para fazer progressos iniciais na ortografia do inglês, havendo, portanto, uma contribuição da consciência sintática para a decodificação, através da facilitação contextual. No entanto, Rego (1994) questionou se tais resultados poderiam ser uma contingência da ortografia do inglês e de determinados métodos de ensino. Em estudos longitudinais posteriores com crianças falantes do português, Rego (1993, 1995) verificou que quando as crianças são ensinadas a ler através de um método que enfatiza o ensino das correspondências grafo-fônicas, a consciência sintática não mais contribui para o progresso na decodificação de palavras inventadas que exijam 43 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com(31) 3270 4500 o uso de convenções ortográficas como, por exemplo, a utilização da regra de contexto segundo a qual a letra "c" diante de 'e' e de 'i' tem som de /s/. Este estudo, porém, não incluiu uma avaliação da ortografia dessas mesmas crianças na escrita de palavras e pseudo-palavras. Além disso, as pseudo-palavras utilizadas na tarefa de leitura, não continham dificuldades ortográficas que dependessem de uma análise gramatical. Recentemente, Nunes, Bryant e Bindman (1994, 1996) levantaram a hipótese de que a conexão entre consciência sintática e ortografia encontrada por Rego e Bryant (1993b), poderia ter uma outra explicação. Tal conexão podia ser explicada não apenas pelo fato de a criança, usando o contexto na leitura, ser capaz de aprender sobre as convenções ortográficas, mas principalmente porque em algumas inconsistências grafo-fônicas do inglês como, por exemplo, a representação ED para o passado dos verbos regulares no inglês, o conhecimento morfo-sintático está intrinsecamente envolvido. Este morfema é pronunciado /t/ depois de consoante surda como em "looked"; é pronunciado /d/ depois de consoante sonora como em "cared" e /id/ depois de "t" e "d" como em "decided"e "participated". No entanto, apesar dessas diferenças de pronúncia, sua escrita é a mesma para todas essas situações uma vez que a representação ortográfica se apóia numa análise morfosintática. A hipótese levantada por estes autores implica, portanto, na possibilidade de que, pelo fato de a ortografia refletir diferentes níveis de análise linguística, existirem relações específicas entre certas dimensões da consciência metalingüística e a aquisição de determinadas regras ortográficas. Uma criança, por exemplo, não poderia dominar a representação do passado dos verbos regulares do inglês se se detivesse apenas na análise fonológica das palavras. Um certo tipo de análise gramatical se fazia necessária para que ocorresse a compreensão da natureza desta representação. De fato, Nunes, Bryant e Bindman (1994, 1996), já produziram alguma evidência empírica para esta hipótese. A análise longitudinal dos dados obtidos com cerca de 300 crianças inglesas revelou que as crianças passam por vários estágios hipotéticos na representação do passado dos verbos no inglês. Inicialmente, predomina a representação fonética e a criança ignora o "ed". Posteriormente ela descobre o sufixo "ed", mas aplica-o a contextos inadequados, escrevendo substantivos terminados em 44 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 't' com "ed". Assim, por exemplo, "list" pode ser escrito "lised". Isto acontece porque a criança não considera ainda os aspectos morfosintáticos. Num estágio mais avançado, a criança restringe essa representação à classe gramatical dos verbos, incluindo aí também os verbos irregulares, até finalmente fazer a restrição aos verbos regulares. Estes autores verificaram que o começo dessas restrições está associado ao desempenho anterior das crianças em tarefas que avaliaram o desenvolvimento de uma consciência de aspectos morfológicos e sintáticos da língua. Os resultados, portanto, de Nunes et al. (1994, 1996), sugerem que a relação entre consciência sintática e ortografia não resulta apenas da possibilidade de que a criança esteja aprendendo sobre a ortografia via a facilitação contextual na leitura, mas que existem aspectos da ortografia que, estando intrinsecamente sujeitos a análises gramaticais, podem requerer uma certa habilidade para fazer esse tipo de análise. Portanto, investigar as possíveis relações entre consciência sintática e domínio da ortografia num grupo de crianças falantes do português e submetidas a uma metodologia de ensino que enfatiza o treino ortográfico, tornou-se fundamental, não só por se tratar de uma população lingüísticamente distinta daquela que vem sendo estudada por Nunes, Bryant e Bindman na Inglaterra, mas, sobretudo, por se tratar de um grupo de crianças em relação ao qual já sabemos, através de estudo anterior (Rego, 1995, 1996), que nem a consciência sintática nem a consciência fonológica, foram bons preditores da decodificação na leitura no primeiro ano de alfabetização. Num grupo de crianças com essas características, pode-se testar com maior segurança a especificidade da relação entre consciência sintática e aquisição de princípios ortográficos que dependem de análises morfo-sintáticas e também verificar se a consciência fonológica, embora tenha sido menos relevante no início da leitura, teria um papel importante na aquisição de regras ortográficas que dependem de análises fonológicas mais sutis na escrita. Além disso, no estudo de Nunes et al. (1994, 1996), as regras ortográficas pesquisadas restringiram-se àquelas que envolviam considerações morfo-sintáticas. Não foram incluídos estímulos que envolvessem regras ortográficas que implicassem 45 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 apenas as considerações do contexto fonológico, como é o caso, por exemplo, do valor sonoro que a letra "c" assume diante de 'e' e de 'i', um princípio que também se aplica no inglês. O objetivo, portanto, do presente estudo foi investigar as contribuições da consciência sintática e da consciência fonológica para a aquisição de regras ortográficas de naturezas distintas: aquelas que se apoiam na análise de contextos fonológicos nos quais determinadas opções gráficas se aplicam (por exemplo, o som /g/ como em "gato" quando ocorre diante de /e/ e /i/ é representado pelo dígrafo "gu" como em "guerra") e aquelas regularidades ortográficas que não se definem em função do som, mas sim da classe gramatical (o ditongo /iw/ é sempre grafado com "iu" no verbo podendo ser grafado "io" e "il" nos substantivos como em "navio" e " barril"). A nossa hipótese é de que se há uma relação intrínseca e específica entre o desenvolvimento da consciência sintática e a aquisição de regras ortográficas que implicam em análises morfo-sintáticas como sugerem os resultados de Nunes et al. (1994, 1996), o desempenho anterior em tarefas de consciência sintática deve diferenciar aquelas crianças que evoluíram mais daquelas que evoluíram menos, na aquisição de regras ortográficas que envolvem análise gramatical. No entanto, a consciência sintática não deve distinguir aquelas que evoluíram mais das que evoluíram menos quanto à aquisição de regras ortográficas que envolvam apenas análises grafo-fônicas. A consciência fonológica deve ser o aspecto da consciência metalingüística especificamente conectado com a aquisição deste último tipo de regra ortográfica. Para este propósito, foi realizado um estudo longitudinal no qual as crianças foram avaliadas em consciência fonológica e consciência sintática no início da primeira série e, em ortografia, no final da primeira e da segunda séries. Por outro lado, para verificar a especificidade dessas relações fez-se necessário controlar o efeito de variáveis como a memória verbal, através do subteste verbal de memória para dígitos e a compreensão da leitura, pois tanto a memória verbal como a leitura são variáveis que poderiam afetar o desenvolvimento da ortografia bem como o desempenho das crianças em tarefas metalingüísticas. Já há, inclusive, bastante evidência de que a 46 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 consciência sintática está relacionada à compreensão de leitura (ver Rego, 1995) e de que bons compreendedores são em geral bons decodificadores (ver Perfetti & Hogoboam, 1979). Método Sujeitos Participaram deste estudo um grupo de 46 crianças de classe média-baixa que frequentavam uma escola particular em Recife. Estas crianças vinham sendo acompanhadas longitudinalmente desde o seu ingresso na alfabetização, período em quefoi estudada a influência da consciência sintática e da consciência fonológica no desenvolvimento da leitura, tendo sido constatado que este grupo de crianças não se beneficiou da consciência sintática para aprender a decodificar (Rego, 1995) e que a consciência fonológica só foi importante nos primeiros estágios da alfabetização, quando as crianças que já tinham análise fonológica progrediram mais rapidamente (Rego, 1997). A presente investigação envolveu o acompanhamento dessas mesmas crianças por mais dois anos escolares, período em que se investigou a influência das mesmas habilidades metalingüísticas para o desenvolvimento da ortografia na escrita. Neste período, as crianças foram testadas em três ocasiões: no início e no final da primeira série e no final da segunda série. Ao ter início o estudo as crianças estavam com a idade média de 7 anos e dois meses. No final da segunda série a amostra foi reduzida para 40 e a idade média das crianças ao finalizar-se o estudo era 8 anos e 7 meses. Procedimentos Sessão 1 Nesta sessão, que teve lugar no início da primeira série, além da aplicação do subteste verbal de Memória para Dígitos do WISC, as 46 crianças foram testadas nas seguintes tarefas : 47 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 1.Tarefa de consciência fonológica. Para avaliar a consciência fonológica foi utilizada uma tarefa de subtração de fonemas, originalmente desenvolvida por Bruce (1964) e já utilizada em vários estudos que consistiu em solicitar da criança que pronunciasse 12 palavras (6 palavras e 6 palavras inventadas) eliminando o som inicial. Se o experimentador falava "parroz" a criança devia dizer arroz e assim por diante. A criança recebia um ponto em cada resposta correta e os escores poderiam variar de 0 a 12. Esta foi uma tarefa relativamente fácil para a maioria das crianças, pois mais de 50% dos sujeitos obtiveram escores entre 10 e 12. 2.Tarefas de consciência sintática a) Tarefa de correção de frases desordenadas. Esta tarefa foi desenvolvida por Pratt, Tunmer e Nesdale (1984) e utilizada em estudos anteriores que investigaram a relação entre consciência sintática e leitura, por Tunmer, Herriman e Nesdale (1988); Rego e Bryant (1993) e por Rego (1993, 1995, 1997). Esta tarefa consiste em fazer com que a criança corrija frases desordenadas como "compra sorvete um de Paulo". O experimentador explicava para a criança que ia falar frases erradas para que ela corrigisse. A criança recebia um ponto a cada frase corrigida corretamente, podendo o escore nesta tarefa variar de 0 a 10. b) Tarefa de categorização de palavras. Esta tarefa foi especificamente desenvolvida para este estudo com o objetivo de testar níveis mais explícitos de consciência sintática. Ela consistia em dar à criança uma cartela contendo três colunas. A primeira encabeçada por um adjetivo (bonito), a segunda por um substantivo (mesa) e a terceira por um verbo (pulam). Na instrução, o experimentador mostrava três palavras, cada uma pertencente às três categorias gramaticais selecionadas. Em seguida, explicava para a criança que quando a palavra fosse uma ação como, por exemplo "lutaram", deveria ficar abaixo de "pulou", na mesma coluna. Se fosse uma qualidade como, por exemplo "cheiroso", devia ficar abaixo de "bonito". Se fosse o nome de uma coisa, de pessoas ou de animais como, por exemplo "sabonete", deveria ficar abaixo de "mesa". Em seguida, as crianças recebiam 12 pequenas fichas cada uma contendo uma palavra. Dessas 12 48 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 palavras, 4 eram verbos, 4 substantivos e 4 adjetivos. O experimentador lia uma por uma e pedia à criança que a colocasse numa daquelas três colunas, de acordo com o tipo de palavra, como ele já havia explicado. A criança recebia um ponto para cada palavra colocada na coluna correta, podendo seu escore variar de 0 a 12. Esta tarefa mostrou-se bastante complexa para a maioria das crianças no início da primeira série e apenas 12 dos 46 sujeitos tiveram um desempenho significativamente acima do acaso, isto é, acima de 7 acertos de acordo com a prova binomial. 3.Tarefa de leitura e compreensão de texto Esta tarefa consistiu em solicitar da criança que lesse um texto de história e, em seguida, recontasse a história para o experimentador. A criança recebia 1 ponto a cada idéia periférica recuperada ou parafraseada do texto e dois pontos pelas idéias centrais que conseguia resgatar. A história escolhida foi "O menino desobediente". Trata-se de um texto já utilizado em pesquisas anteriores (ver Rego, 1995, 1997) o qual foi selecionado por conter palavras que envolviam a maior parte das dificuldades ortográficas cuja superação na escrita seria alvo da investigação a ser realizada. O escore das crianças nesta tarefa podia variar de 0 a 23 pontos. Sessão 2 Esta sessão teve lugar no final da primeira série, após o primeiro ano escolar em que as 46 crianças foram submetidas ao treino ortográfico e teve por objetivo uma primeira avaliação da ortografia. A idade média das crianças nesta ocasião era 7 anos e 10 meses. A ortografia das crianças foi testada através de três tipos de tarefa: a) Ditado de palavras e de pseudo-palavras. b) Ditado de palavras e pseudopalavras para completar um texto que o experimentador lia para a criança. 49 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 c) Ditado de palavras para completar as sentenças que o experimentador lia para a criança. Ao todo as crianças escreveram 48 palavras e 24 pseudopalavras. As palavras e pseudopalavras que as crianças escreveram nesses ditados foram selecionadas para verificar a aquisição das seguintes regras vinculadas ao contexto grafo-fônico: a utilização dos dígrafos "qu", "gu", "rr" e "ss" e a nasalização de vogais diante de "p" e "b"; e das seguintes representações que estão vinculadas ao contexto morfo-sintático: a representação do ditongo /ow/ no passado dos verbos da primeira conjugação que na pronúncia recifense sofre redução para /o/, tornando-se homófono com a terminação dos substantivos derivados que terminam em "or"; a representação dos ditongos / iw/ e /ãw/ que no passado dos verbos são representados por "iu" e "am" como em "fugiu" e "paqueraram", e que nos substantivos são representados por "il", "io" e "ão" como em "barril", "pavio", "borrão" e a representação da vogal final tônica /a/ que no infinitivo dos verbos é sempre "ar", enquanto que no substantivo pode ser representada por "ar" e "á" como em "colar" e "sofá". Para que uma criança fosse considerada como tendo adquirido o domínio de uma regra que dependesse da análise do contexto grafo-fônico, utilizamos os critérios de análise estabelecidos no estudo de Monteiro (1995), segundo o qual, a criança só era considerada como tendo entrado na fase de aquisição de uma determinada regra ortográfica quando não só acertava as palavras e as pseudo-palavras em que a regra se aplicava como é o caso do dígrafo "rr" que só ocorre entre vogais, mas também as palavras e pseudo-palavras controle como, por exemplo, "honra, paqueram e raguila", as quais não seriam contexto de "rr" mas que algumas crianças consideram como tal em fases iniciais dessa aquisição quando tendem a fazer hipergeneralizações. Na análise dos contextos grafo-fônicos não se levou em consideração os erros de concorrência como, por exemplo, as opções incorretas entre "ç" e "ss"; "c" e "s", "j" e "g" nos contextos em que essas opções são legítimas e a escolha da opção correta se baseia num conhecimento específico da palavra. Assim, uma criança que grafasse a palavra 'gesso' com apenas um 's' estaria violando a regra de contexto, mas se 50 Instituto Pedagógico de Minas Geraishttp://www.ipemig.com (31) 3270 4500 grafasse com 'ç' estaria apenas demonstrando desconhecer essa palavra, pois tanto o 'ç' como o 'ss' seriam legítimos neste contexto grafo-fônico, sem incorrer em violação das regras de contexto da ortografia do português (para uma análise dessas relações ver Faraco, 1992). Para que uma criança fosse considerada como tendo adquirido domínio de uma regra que dependesse de análise de natureza gramatical, considerou-se como o momento crucial na aquisição destas regras, aquele em que a criança demonstrasse ter separado o contexto do verbo do contexto do substantivo. Assim, por exemplo, a crianças que grafassem todas as palavras envolvendo o passado dos verbos da primeira conjugação com "ou" sem generalizar esta representação para os substantivos terminados em /o/ estariam demonstrando que haviam distinguido as situações em que se usa a grafia "ou" daquelas em que se usa "or" ou "ô". Assim também, aquelas que grafassem exclusivamente o passado dos verbos da terceira conjugação com "iu", restringindo "io" e "il" para os substantivos terminados em /iw/ foram consideradas como tendo realizado uma importante descoberta ortográfica, uma vez que tais terminações são fontes constantes de erro na ortografia inicial das crianças. Analisando o desempenho das crianças com base nos critérios acima descritos, verificamos que tanto em relação às regras de contexto grafo-fônico como em relação aquelas que envolvem análise gramatical, havia um grupo de crianças que se destacavam das demais em função do número de regras ortográficas que haviam dominado. Optamos por dividir as crianças em dois grupos. O grupo A, constituído por aquelas que conheciam o maior número de regras e o grupo B, composto pelas demais. Esta divisão ocorreu tanto no que diz respeito às de regras de contexto grafo- fônico, como no que diz respeito ao conjunto de regras que envolviam análise gramatical. Em relação ao primeiro tipo de regras ortográficas foram incluídas no grupo A as crianças que haviam dominado duas ou mais regras. Em relação ao segundo tipo de regras foram incluídas no grupo A as crianças que haviam dominado duas ou mais regras. Este procedimento deu margem à formação de dois grupos A e dois grupos B no final da primeira série. Um grupo A, formado por 12 crianças que conheciam pelo 51 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 menos duas regras de contexto grafo-fônico, tendo as restantes 34 permanecido no grupo B. Um grupo A, constituído por 12 crianças que haviam dominado pelo menos duas regras de contexto morfo-sintático, tendo as demais 34 permanecido no grupo B. Algumas crianças foram classificadas no grupo A para os dois tipos de regra enquanto outras estavam no grupo A apenas em relação a um tipo de regra. Portanto, as 12 crianças que fizeram parte dos grupos A e as 34 que fizeram parte dos grupos B para cada tipo de regra não foram necessariamente as mesmas. Sessão 3 Esta sessão teve lugar no final da segunda série quando as crianças foram submetidas a um teste de ortografia desenvolvido por Rego e Buarque (em preparação), no qual buscou-se reavaliar a aquisição das mesmas regras ortográficas testadas no final da primeira série. Nesta sessão foi também replicada uma tarefa de consciência sintática: a tarefa de categorização de palavras. Nesta ocasião a amostra estava reduzida para 40 crianças porque 6 deixaram a escola após a primeira série. A idade média dos sujeitos nesta sessão era 8 anos e 7 meses. Na tarefa de ortografia, a criança era solicitada a escrever palavras e pseudopalavras que estavam faltando em várias frases. Estas palavras e pseudo-palavras eram ditadas pelo experimentador na ocasião em que lia as frases para a criança. Este teste exige que, para a criança ser classificada como tendo adquirido uma regra, ela tenha um desempenho consistentemente correto, isto é, com mais de 80% de acertos nas palavras e pseudo-palavras utilizadas para testar cada princípio ortográfico. Assim, para testar se a criança adquiriu a regra do uso do „rr‟ foram utilizados seis estímulos com „rr‟ (três palavras e três pseudo-palavras) seis com r inicial; seis com r entre vogais e seis com r entre consoante e vogal. A criança que acertasse mais de 80% de todas essas escritas do 'r' e do 'rr', sem cometer generalizações inadequadas, era considerada como tendo ingressado na fase de aquisição dessa regra ortográfica, pois não estaria empregando o "rr' em contextos inadequados. Tratou-se, portanto, de uma análise mais rigorosa, pois para testar cada regra foram incluídos pelo menos 6 ítens (três palavras e três pseudo-palavras) de 52 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 cada tipo de estímulo envolvido na testagem de uma regra. A inclusão de pseudo- palavras permite verificar o uso gerativo da ortografia por parte da criança. No final da segunda série, o número de crianças com aquisição de regras cresceu e estabeleceu-se como critério para incluir uma criança no grupo A, em relação à aquisição de regras que dependem da análise do contexto grafo-fônico, que ela tivesse dominado pelo menos três dos 5 tipos de regras investigadas. Crianças com duas ou menos aquisições ficaram no grupo B. O número de crianças no grupo A foi 16 e no grupo B, 24. Em relação à aquisição de regras que envolvem análise gramatical, foram classificadas no grupo A as crianças que apresentaram domínio de três das quatro regras investigadas e no grupo B as que tiveram aquisições inferiores a este número. O número de crianças incluídas no grupo A em relação a este tipo de regra foi 18 e no grupo B, 22. Resultados Este trabalho teve por objetivo investigar a conexão entre consciência sintática, consciência fonológica e a aquisição de regras ortográficas de naturezas distintas. Iniciamos, portanto, examinando as possíveis conexões entre as medidas de consciência metalingüística e as medidas controle utilizadas neste estudo e a aquisição de regras ortográficas que dependem da análise do contexto gramatical. Em relação a este tipo de regra ortográfica classificamos as crianças em dois grupos tanto no final da primeira como no final da segunda série. O grupo A integrado pelas crianças que haviam progredido mais em relação à aquisição dessas regras e o grupo B por aquelas que haviam progredido menos. Verificamos então se as crianças classificadas no grupo A, foram superiores às crianças categorizadas no grupo B nas várias medidas que avaliaram a consciência metalingüística e nas medidas de controle utilizadas neste estudo, isto é, o teste verbal de memória para dígitos e a compreensão de leitura. A nossa hipótese é de que se a consciência sintática tiver um papel na aquisição desses aspectos da ortografia, as crianças do grupo A deverão ter 53 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 desempenho significativamente superior às crianças do grupo B nas tarefas de consciência sintática aplicadas em ocasiões anteriores às avaliações da ortografia. Para fazer esta comparação, utilizamos o teste U de Mann Whitney cujos resultados encontram-se nas Tabelas 1 e 2. Tabela 1 - Média de postos nas tarefas de consciência metalingüística, na tarefa de leitura e no teste de memória para dígitos para as crianças classificadas no Grupo A e no Grupo B quanto ao número de aquisições de regras de contexto gramatical no final da primeira série. Tarefas e teste de memória no início da 1a série Ortografia no final da 1a série z p Grupo A (n=12) Grupo B (n=34) Categorização gramatical 29,83 21,26 1,92 * Correção de Frases Desordenadas 31,71 20,60 2,49 ** Subtração de Fonema Inicial 30,50 21,03 2,15 *
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