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Exame Pulso Arterial, Venoso e Precórdio

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PAPM III João Vitor P. Gama – MED 103 UV 
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EXAME PULSO ARTERIAL, VENOSO E PRECÓRDIO 
PULSO ARTERIAL 
Variáveis hemodinâmicas: volume sistólico, inotropismo, frequência cardíaca, resistência vascular periférica. 
O que avaliar no pulso arterial? 
▪ Frequência: Todos os pulsos têm a mesma (60-100 bpm), avaliar se há bradi/taquisfigmia. 
Frequência cardíaca ≠ Frequência de pulso (nem todo batimento cardíaco gera pulso). 
▪ Regularidade 
▪ Simetria: O problema será sempre no de menor amplitude 
▪ Característica da parede: Não deve ser palpável na diástole. Em idosos, geralmente se assemelha a 
um tendão. 
▪ Amplitude: Volume ejetado e elasticidade da parede alteram. Quanto mais rígida a artéria, maior 
sensação tátil.
PULSO VENOSO 
Veia jugular interna direita é a ideal para avaliar, embora a mais visível seja a jugular externa. 
▪ Paciente a 45° (se estiver a 0° o sangue do átrio reflui). 
▪ Posição atrás da cabeça, tangente ao pescoço. 
▪ Pescoço rodado contralateralmente (nem muito, nem pouco). 
▪ Uso da lanterna auxilia na visualização (lanterna tangente ao pescoço) 
▪ Visualização entre trágus e terço proximal da clavícula. 
▪ Deve ser polifásico/multi-ondas/tremido, de baixa pressão e sensação tátil, que desaparece em pé 
e muda com a respiração. 
Pulso venoso fisiológico 
▪ Até 4,5 cm de altura 
▪ Queda da coluna venosa na inspiração 
▪ Refluxo hepatojugular: ↑Inicial da coluna 
e ↓Durante os 30 segundos de manobra 
 
 
Pulso venoso patológico 
▪ ≥ 5 cm de altura 
▪ Sem queda da coluna venosa na 
inspiração, pode até haver elevação (Sinal 
de Kussmaul) 
▪ Refluxo hepatojugular: ↑Inicial da coluna 
e manutenção ↓Somente após retirada da 
mão 
PATOLOGIAS QUE AUMENTAM A PRESSÃO INTRATORÁCICA E INTRABDOMINAL ALTERAM O PULSO 
VENOSO, como ascite volumosa, crise de broncoespasmo, pneumotórax, hidrotórax 
Pulso Paradoxal 
▪ Tamponamento cardíaco 
▪ Pressão intratorácica é menor na inspiração. Volume de sangue do coração direito empurra septo e 
comprime coração esquerdo. 
▪ Menor volume vai entrar no coração esquerdo, gerando ↓PAS em 15 mmHg ou mais, durante 
inspiração. O normal é reduzir em 10 mmHg, pois na inspiração há um volume maior de sangue 
retido na circulação pulmonar. 
PAPM III João Vitor P. Gama – MED 103 UV 
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PRECÓRDIO 
Inspeção 
▪ Cabeceira a 30°, paciente deitado ou sentado, tórax desnudo. 
▪ Boa iluminação, uso de lanterna. 
▪ Posição tangente 
▪ Fisiologicamente, pode-se ver o ictus. Em jovens magros, pode-se ver a crossa da aorta. 
▪ Batimentos, fisiologicamente, só no ictus. 
Palpação 
▪ Captar vibrações de sons fortes, como sopros palpáveis (frêmitos). 
▪ Patológico: batimento na fúrcula esternal, aorta descendente (2º EID), artéria pulmonar (2º EIE), 
átrio esquerdo (3º e 4º EIE), átrio direito (5º EID), ventrículo direito (subxifoide, 5º e 6º EIE). 
▪ Fisiológico: batimento na fúrcula esternal (jovens), ictus (5º EIE) 
▪ Ictus: 
o Localização (5º EIE) 
o Extensão (2,5 cm ou 2 polpas digitais) 
o Amplitude (apaga fácil com pressão) 
o Mobilidade (em decúbito lateral desloca 2-3 cm posterior) 
o Duração (2/3 iniciais da sístole) 
o Ictus de sobrecarga de volume X Ictus de sobrecarga de pressão (esse está na mesma posição 
e tamanho, mas apresenta maior amplitude e duração).

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