Práticas Integrativas e Complementares e Espiritualidade

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Hiago Manoel Araujo Medicina-P2 
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E ESPIRITUALIDADE
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PICs) 
-Condutas terapêuticas que vão além do uso 
medicamentoso 
 -Explora complexidade humana (dinâmica 
 física, emocional, mental social e espiritual) 
 -Complementam a terapia comum 
-Relaciona-se à integratividade (humano como ser 
holístico) 
-Usadas por vários países desenvolvidos (Alemanha, 
Canadá, França, Austrália e EUA) 
-Implementada no Brasil pela PNPIC (Política Nacional 
de Práticas Integrativas e Complementares) 
 -Estabelecida em 2006 no SUS 
 -Orientações para instauração das PICs nos 
 serviços da APS 
 -Contribui com a integralidade da atenção à 
 saúde 
-Serviços oferecidos por iniciativa local com 
financiamento do Estado 
-Brasil como referência na oferta de PIC 
-Não substituem tratamento convencional 
-Uso em tratamento paliativo 
-Menor possibilidade de efeitos colaterais 
-Maior possibilidade de resolutividade 
-Mais de 29 possibilidades de práticas integrativas 
ofertadas pelo SUS: Apiterapia, aromaterapia, 
arteterapia, ayurveda, biodança, bioenergética, 
constelação familiar, cromoterapia, dança circular, 
geoterapia, hipnoterapia, homeopatia, imposição de 
mãos, medicina antroposófica, medicina tradicional 
chinesa/acupuntura, meditação, musicoterapia, 
naturopatia, osteopatia, ozonioterapia, fitoterapia 
(plantas medicinais), quiropraxia, reflexoterapia, reiki, 
shantala, terapia comunitária integrativa, terapia de 
florais, termalismo/crenoterapia e yoga 
-Cuidados em ansiedade, depressão, dores 
osteomioarticulares, HAS, DM e obesidade 
ESPIRITUALIDADE 
-Religião ≠ Religiosidade ≠ Espiritualidade 
-Religião: sistema dogmático de crenças e práticas com 
simbolismo próprios relacionados com o sagrado 
-Religiosidade: modo de relação e crença do indivíduo 
diante de uma religião 
-Espiritualidade: busca pessoal (independente da 
religião) de busca de questões transcendentais, 
relações com o que considera sagrado 
-Saúde e espiritualidade possuem proximidade 
 -Espiritualidade como prática terapêutica e 
 preventiva 
 -Saúde física ou mental 
-Pacientes tendem a querer abordagem religiosa 
-Contribuição na ressignificação de agentes estressores 
e produtores de sofrimento 
 -Coping religioso-espiritual: Maneira de 
 enfrentamento espiritual de questões ligadas a 
 estresse → Uso de estratégias 
 -Pode ser positivo ou negativo 
-Na APS, existem ferramentas para integração de 
espiritualidade na conduta 
 -Questionário espiritual 
 -Fácil aplicação, flexível, adaptável, não 
 demorado 
 -FICA, HOPE e SPIRITual History 
-FICA (Fé, Importância, Comunidade e Ação no 
tratamento) 
-HOPE (Fontes de esperança, Religião organizada, 
Espiritualidade prática, Efeitos no tratamento) 
-MCCP relaciona-se com abordagem espiritual 
 -Pode contribuir positiva ou negativamente 
 para o desfecho clínico 
 -Espiritualidade age na experiência do paciente 
 com a doença 
 -Valores, crença e fé do paciente fazem parte 
 do entendimento do ser como um todo 
 -Plano conjunto de manejo pode ser 
 influenciado por crenças do paciente 
 -RMP pode ser intensificada por meio da 
 espiritualidade 
-IMPASSES DA ESPIRITUALIDADE NA APS 
-Tempo de consulta 
Treinamento profissional e conhecimento do assunto 
-Desconforto e tabu sobre o tema 
-Medo de impor ponto de vista e sair da foco da 
medicina 
-Preconceito de medicina e religião 
-Falta de interesse ao tema