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Clivagen� at� Neurulaçã� d� embriã� ap�� � fecundaçã� ❖ PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO -a fase inicial de desenvolvimento é guiada por informações armazenadas no ovócito e passadas ao zigoto e ao embrião recém-formado; Os transcritos e as proteínas do ovócito são gradualmente degradados após a fertilização e, em certo estágio de desenvolvimento, a atividade do genoma embrionário é necessária. O genoma embrionário é ativado gradualmente; a transcrição é muito limitada no início, mas aumenta em estágios espécie-específicos e em duas fases: a ativação menor e a ativação principal do genoma embrionário -os pró-núcleos fundidos (genoma embrionário único/zigoto único) após se prepararem para as mitoses e terminarem a fase S, iniciam este processo chamado “clivagem do zigoto” , que consiste em repetidas divisões mitóticas, dando origem à duas células filhas (cada divisão), e levando à um rápido aumento no número de células >> chamado de blastômero nessa fase o zigoto quando tem 2 células-filhas, e por conta de já ter terminado a fase s cada uma das duas células (blastômeros), contém uma cópia completa do genoma embrionário ; o embrião ainda continua com a zona pelúcida por alguns dias; -Uma série de divisões mitóticas continuam a ocorrer; -Durante esta fase de desenvolvimento, as divisões mitóticas são peculiares, pois ocorrem quase sem crescimento celular, as células vão se tornando cada vez menores, pois o citoplasma original do zigoto é dividido em porções cada vez menores; -Os blastômeros podem ser de tamanhos desiguais devido a uma assincronia na clivagem >> Esta assincronia torna-se aparente desde o início, mesmo entre os estágios de duas e quatro células, que resulta em um temporário embrião de três células. -local: tuba uterina e vai passando para o útero (onde continua se desenvolvendo ao longo do caminho/estágios espécie-específicos) *OBS: o ponto de penetração do espermatozóide na tuba uterina pode posicionar o plano da primeira clivagem. Além disso, no estágio duas células, o blastômero que herda o local de entrada do espermatozoide tende a se dividir mais precocemente e tem a maior probabilidade de originar as células posicionadas internamente no crescente montante celular; ● Compactação do zigoto -Mais tarde, com cerca de 8 blastômeros (espécie-específico), as células exteriores diferenciam-se em um epitélio firmemente unido atribuindo ao embrião uma superfície mais lisa, ou seja, se alinham firmemente uns com os outros >> processo de compactação - no suíno ocorre muito cedo no desenvolvimento, ao redor do estágio de oito células, enquanto que em bovinos acontece mais tarde, por volta do estágio de 16 a 32 células. -mediado por glicoproteínas de adesão da superfície celular; -possibilita maior interação célula-célula; -Após poucas divisões celulares, o embrião adquire a forma de uma pequena massa de células >> chamada mórula 1 (12 a 32 blastômeros) com um embrioblasto (massa celular interna formada pelas células interna da mórula); -pré- requisito para separação das células internas que formam a massa celular; 1 , nome em latim para amora, pois tem a forma de uma. -após isso, ocorre a diferenciação das células exteriores da mórula em trofoectoderma ou trofoblasto 2 (camada de blastômeros/célula achatados) >> dependente da diminuição na expressão do fator de transcrição Oct4, seguido do aumento na expressão de outros fatores de transcrição como Cdx2 e Eomesodermina; Concomitantemente, as células internas conservam a expressão de Oct4. 2 Camada celular mesodérmica extraembrionária que está ligada à mucosa uterina, e através da qual o embrião recebe a nutrição da mãe; ● Blastulação -formação de uma cavidade repleta de líquido no centro do embrião >> blastocele ou cavidade blastocística; -necessário ocorrer compactação para iniciar este processo; -local: lúmen uterino; -transformação do concepto em blastocisto ; -provocada principalmente pelo controle do trofectoderma sobre o transporte de fluidos para a cavidade através da zona pelúcida; -Ao final, com o aumento do líquido os blastômeros internos posicionam-se/são separados em um polo do embrião formando a massa celular interna (MCI) - embrioblasto e o trofoblasto >> agora chamado blastocisto; Células derivadas da MCI formarão o embrião propriamente dito, enquanto que as células do trofectoderma originarão a parte embrionária da placenta ; -A proporção entre as células MCI e trofectoderma é de cerca de 1:3. -A porção do trofectoderma que recobre a MCI é conhecida como trofectoderma polar enquanto que o restante é conhecido como trofectoderma mural -Com a pressão osmótica no interior da cavidade subindo, o embrião gradualmente se expande; No lavado uterino para a coleta e transferência de embriões é comum encontrar blastocistos em colapso com capacidade de reexpandir. No entanto, não é conhecido se tratar de um artefato in vitro ou de um fenômeno fisiológico intrauterino . Ao final, a expansão do blastocisto leva à ruptura da zona pelúcida (dias espécie-específico/ dia 6-12) e permite que o embrião escape pela abertura >> processo de eclosão , que em algumas espécies, é auxiliado por enzimas proteolíticas liberadas pelo endométrio e que agem nas glicoproteínas que compõem a zona pelúcida; -blastocisto se nutre pelas secreções das glândulas uterinas da mãe; → Em equinos, forma-se uma cápsula “compensatória” entre o trofectoderma e a zona pelúcida antes que esta seja rompida >> papel na manutenção da prenhez precoce para esta espécie; -6 dias após à fecundação (humanos) o blastocisto se adere ao epitélio endometrial >> Após isso o trofoblasto começa a se proliferar rapidamente e se diferenciar em 2 camadas: 1. Citotrofoblasto - camada interna de células mononucleadas mitoticamente ativas; forma novas células trofoblásticas que migram para a massa crescente de sinciciotrofoblasto, onde se fundem e perdem suas membranas celulares; 2. Sinciciotrofoblasto - camada externa; consisteem uma massa protoplasmática multinucleada formada pela fusão de células; se expande rapidamente; -sinciciotrofoblasto emite processos digitiformes que passam a se estender através do epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo endometrial ( implantação do embrião no útero ) com ajuda de enzimas produzidas por eles que erodem os tecidos maternos, e as células sofrem apoptose, permitindo que o embrião se insira no endométrio, e ao final da 1° semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e retira nutrientes do tecido materno erodido. Além disso, o hipoblasto surge na superfície do embrioblasto sendo derivado deste >> camada achatada de células voltadas à blastocele com característica epitelial; As células do tecido conjuntivo ao redor do local de implantação acumulam glicogênio e lipídios >> as células deciduais degeneram-se na região de penetração do sinciciotrofoblasto; Aí estes englobam estas células em degeneração > gerando uma rica fonte de nutrição do embrião; processos influenciados por hormônios como progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo ❖ SEGUNDA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO ● Continuação Blastulação e Gastrulação -a implantação se completa; -à medida que ocorre essa implantação vários processos ocorrem, como a formação de um disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto) >> origina as camadas germinativas que formarão todos os tecidos e órgãos do embrião; -ocorre formação de estruturas extraembrionárias: cavidade amniótica; âmnio; vesícula umbilical; saco coriônico; -sinciciotrofoblasto produz hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), que entra no sangue materno pelas lacunas no sinciciotrofoblasto >> mantém o desenvolvimento das artérias espiraladas no miométrio e o sinciciotrofoblasto; base do teste de gravidez; -à medida que a implantação progride , mudanças ocorrem no embrioblasto formando uma placa bilaminar de células (quase circular) e achatadas - Disco embrionário bilaminar: 1. Hipoblasto - camada achatada de células cúbicas e pequenas voltadas à blastocele e adjacentes à cavidade exocelômica (primórdio da vesícula umbilical); tem característica epitelial; mais delgada; 2. Epiblasto - camada multicelular formada por células remanescentes cilíndricas altas relacionada com a cavidade amniótica; Pequenas cavidades intercelulares podem surgir; camada mais espessa; -a expressão do fator de transcrição Nanog é essencial para a formação do epiblasto, enquanto o fator de transcrição GATA-6 é um regulador-chave na formação hipoblasto; -concomitantemente, aparece o primórdio da cavidade amniótica no embrioblasto >> pequena cavidade no embrioblasto; em pouco tempo as células amniogênicas 3 (amnioblastos) se separam do epiblasto e se organizam para formar o Âmnio, uma membrana fina que envolve a cavidade amniótica; ➔ Como ocorre a formação do Âmnio? -Durante as fases iniciais da gastrulação, o trofoectoderma é delineado por uma fina camada de mesoderma extraembrionário (veja a seguir) >> as duas camadas em conjunto constituem o cório ; -Durante a gastrulação, o cório forma pregas corioamnióticas que circundam o disco embrionário bilaminar. Gradualmente, as pregas estendem-se em sentido superior até encontrarem-se e unirem-se sobre o disco embrionário, envolvendo-o, assim, em uma cavidade amniótica fechada; -O termo âmnio geralmente é empregado para o conjunto da cavidade e sua parede; -O epitélio interior do âmnio surge do trofoectoderma e assim, no disco embrionário, é contínuo com o epiblasto e posteriormente à superfície do ectoderma embrionário (veja a seguir); -A cobertura externa do âmnio é composta do mesoderma extraembrionário; -Posteriormente, o âmnio será envolto por ainda outra cavidade, o alantoide; -O local onde as pregas corioamnióticas encontram-se e se fundem é conhecido como mesoâmnio ; → No cavalo e em carnívoros, o mesoâmnio é ausente e deixa então o âmnio e o cório sem conexão . Como resultado, potros, cães e gatos nascem cobertos por um âmnio intacto, que pode ser sufocante se não for removido pela mãe ou por um assistente; → em suínos e ruminantes, o mesoâmnio persiste; como resultado, o âmnio é removido durante o parto e as proles nascem sem a cobertura de membranas; 3 formadoras do âmnio; -epiblasto forma o piso da cavidade amniótica e é perifericamente contínuo com o âmnio; -hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e é contínuo com as células que migram do hipoblasto para formar a membrana exocelômica >> envolve a cavidade blastocística e reveste a face interna do citotrofoblasto; -a membrana e a cavidade exocelômica logo se modificam formando a vesícula umbilical primária >> o disco bilaminar repousa agora entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical primária >> que forma o mesoderma extraembrionário (camada de tecido conjuntivo frouxo), por meio da camada mais externa de células da vesícula umbilical; -quando o âmnio, disco embrionário bilaminar e a vesícula umbilical se formam aparece as lacunas no sinciciotrofoblasto; elas são preenchidas com uma mistura de sangue materno dos capilares endometriais ( artérias espiraladas ) rompidos e restos celulares das glândulas uterinas erodidas, que dão o2 e substâncias nutritivas >> tornam-se disponíveis para os tecidos extraembrionários ao longo da superfície do sincício; -líquido das lacunas ( embriotofo ) pode passar para o disco; Comunicação dos vasos uterinos com as lacunas representa o início da circulação úteroplacentária -o sangue pobre em o2 é removido das lacunas por meio das veias endometriais ; -10° dia o embrião está completamente implantado no endométrio; -Durante a formação do disco embrionário, o blastocisto ainda está em expansão. Uma vez que o disco é formado, o trofectoderma com o hipoblasto subjacente remodelam-se e o embrião torna-se ovóide; - Em ruminantes e suínos: o processo de alongamento continua, e o embrião se torna primeiro tubular e posteriormente filamentoso; A massa embrionária total nãoaumenta na mesma proporção que o comprimento, assim o embrião torna-se filiforme e tremendamente longo; Este fenômeno é particularmente marcante no suíno no qual o embrião desenvolve-se de uma esfera de cerca de um centímetro de diâmetro no dia 10 para uma estrutura filamentosa de aproximadamente um metro de comprimento no dia 13. O alongamento ocorre de modo intenso particularmente nos dias 12 e 13; Este aumento não pode ser explicado somente por mitoses, e envolve também a reestruturação do citoesqueleto e da forma celular; - Em ruminantes - o alongamento do embrião é menos evidente; em bovinos o comprimento aumenta até 35 cm entre os dias 12 e 21; -Em contraste com os ruminantes e os suínos, nos equinos o embrião não se alonga e permanece esférico durante esta fase do desenvolvimento; -cerca 12 dias há um defeito no epitélio endometrial que é preenchido por um tampão > coágulo sanguíneo fibroso; e depois o epitélio uterino regenerado recobre esse tampão; -com a implantação do embrião com suas membranas, as células do tecido conjuntivo endometrial sofrem a reação decidual >> acarreta sinalização de AMPc e progesterona e aí com o acúmulo de glicogênio e lipídeos as células ficam com o citoplasma intumescido > chamadas agora células deciduais secretoras > função de promover uma área imunologicamente privilegiada pro concepto; -com 12 dias também as lacunas do sincício se fusionam formando as redes lacunares >> primórdios dos espaços intervilosos da placenta; os capilares endometriais ao redor do embrião tornam-se congestos e dilatados formando os sinusóides (vasos terminais de paredes delgadas e maiores que capilares comuns). O sinciciotrofoblasto erode os sinusóides e o sangue materno passa para as lacunas; glândulas e células do estroma endometrial degeneradas junto com o sangue materno >> servem como dito anteriormente como fonte de nutrientes para o embrião. -Enquanto ocorre mudanças no trofoblasto e endométrio, o mesoderma extraembrionário formado cresce e surgem no seu interior espaços celômicos extraembrionários isolados, que rapidamente se fusionam e formam a cavidade - celoma extraembrionário, que é preenchida por líquido, e envolve o âmnio e a vesícula umbilical, exceto onde eles estão aderidos ao córion pelo pedículo de conexão. Com essa formação do celoma, a vesícula umbilical primária diminui de tamanho e forma a vesícula umbilical secundária e durante sua formação uma parte da vesícula primária se destaca ; -o celoma também divide o mesoderma extraembrionário em 2 camadas : 1. Mesoderma somático extraembrionário - reveste o trofoblasto e cobre o âmnio; 2. Mesoderma esplâncnico extraembrionário - envolve a vesícula umbilical; -ao final da segunda semana (humanos), tem-se a formação das vilosidades coriônicas primária >> acontece com a proliferação das células citotrofoblásticas que produz extensões celulares que crescem no interior do sinciciotrofoblasto; são os primeiros estágios de desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta; acredita-se que essa formação seja influenciada pelo mesoderma somático; -O mesoderma somático extraembrionário junto com o trofoblasto formam o córion; e o córion forma a parede do saco coriônico; -O embrião, saco amniótico e vesícula umbilical estão suspensos dentro da cavidade amniótica pelo pedículo de conexão; OBS: LOCAIS DE IMPLANTAÇÃO EXTRAUTERINA blastocisto pode se implantar fora do útero resultando em gestações ectópicas; a maioria ocorre na tuba uterina; mulher apresenta sinais e sintomas de gravidez, mas pode apresentar também dor abdominal (da distensão da tuba), sangramento anormal e irritação do peritônio pélvico; causas geralmente estão relacionadas a fatores que prejudicam ou impedem o transporte do zigoto em clivagem para o útero; podem resultar em ruptura da tuba uterina e hemorragia dentro da cavidade peritoneal durante as primeiras 8 semanas, seguidas pela morte do embrião. INIBIÇÃO DA IMPLANTAÇÃO adm de doses relativamente grande de estrógenos (‘pílula do dia seguinte’) por vários dias , começando logo após um sexo não protegido, geralmente não previne a fecundação, mas frequentemente previne a implantação do blastocisto; Normalmente, o endométrio chega até a fase secretória do ciclo menstrual enquanto o zigoto se forma, sofre clivagem e entra no útero. Porém, uma grande quantidade de estrógeno prejudica o balanço normal de estrógeno e progesterona (necessário para preparar o endométrio para implantação) ❖ 3 SEMANA DE DESENVOLVIMENTO ● GASTRULAÇÃO -marcada pelo aparecimento da linha primitiva > formada por células do epiblasto que se proliferam e migram do epiblasto para se acumularem na região posterior/plano mediano do disco embrionário formando uma área espessa em formato de “meia-lua” no disco embrionário; primeiro sinal morfológico do início da gastrulação já identificado, ao menos em suínos e bovinos; Quando a área espessa em formato de crescente é estabelecida, inicia-se a entrada de células do epiblasto no espaço entre o epiblasto e o hipoblasto; Nessa linha, as células começam a involuir do epiblasto através de sua membrana basal para formar então os precursores mesoendodermais (mesentoderma), isto é, células capazes de formar tanto mesoderma como endoderma > Este é o primeiro exemplo de transição epitélio-mesenquimal durante o desenvolvimento embrionário, processo no qual as células mudam suas características de células do epitélio (apresentando fortes conexões intercelulares) para se tornarem mais livremente organizadas e, portanto, capazes de realizar migrações. O termo mesênquima refere-se ao tecido embrionário livremente organizado, independentemente da camada germinativa de origem; -assim como o início da gastrulação é marcado por esta transição epitélio-mesenquimal, o final dessa fase de desenvolvimento é marcado pela supressão desse processo; -à medida que a linha primitiva se alonga pela adição de células na sua extremidade caudal, a extremidade cranial prolifera e formao nó primitivo Ao mesmo tempo, forma-se um estreito sulco primitivo na linha primitiva que termina em uma pequena depressão no nó primitivo > fosseta primitiva → Quando a linha surge, pode-se identificar o eixo craniocaudal do embrião, as superfícies dorsal e ventral e os lados direitos e esquerdos ; -dorsoventral: formado durante a blastulação quando a MCI posiciona-se em um dos pólos do blastocisto com suas células externas em frente ao trofoectoderma adjacente e as células internas voltadas para a cavidade blastocística. Com a diferenciação, as células internas da MCI delaminam e formam o hipoblasto ao passo que no epiblasto forma-se um eixo dorsoventral com as células dorsais voltadas para o trofoectoderma, isto é, camada de Rauber . -O eixo embrionário anteroposterior 4 (posteriormente craniocaudal) aparentemente não é formado até a gastrulação. Em espécies de laboratório, um eixo anteroposterior é inicialmente evidente quando o pólo embrionário anterior torna-se marcado por uma área de células do hipoblasto expressando uma gama de fatores com propriedades de indução neural. Dentre esses fatores estão incluídos fatores de transcrição como o Otx2 e Hesx1, e moléculas sinalizadoras como a Dickkopf (Dkk1) e Cerberus-like (Cer I). Essa região do hipoblasto é conhecida como endoderma visceral anterior (EVA) em camundongos, e como crista marginal anterior (CMA) em coelhos. Pelo menos nessas espécies, o hipoblasto do EVA e CMA induz o epiblasto adjacente a diferenciar-se de maneira neural, estabelecendo dessa forma a futura região da cabeça do embrião; 4ou sagital, ele liga a posição anterior e posterior , ou se preferir, ventral a dorsal; - eixo embrionário final a ser estabelecido é o eixo esquerdo-direito. No camundongo, a unilateralidade esquerda-direita é regulada principalmente pelas células do nó primitivo que secretam o fator 8 de crescimento do fibroblasto (fibroblast growth factor 8 ou FGF-8), iniciando uma reação em cascata de expressão de outros fatores de crescimento. O batimento de cílios na região ventral das células do nó primitivo cria um gradiente de FGF-8 que resulta em mais FGF-8 sendo fornecido para a região esquerda da linha primitiva do que na região direita. O padrão de reação em cascata da expressão gênica iniciado pela FGF-8 seletivamente define o lado esquerdo do embrião. A molécula sinalizadora Sonic hedgehog (Shh) é expressa na notocorda e pode servir como uma barreira na linha média, reprimindo a expressão de genes do lado esquerdo no lado direito do disco embrionário. Cílios das células do nó primitivo batendo aberrantemente para a direita podem estar envolvidos na condição conhecida como situs inversus, no qual todos os órgãos do corpo desenvolvem-se como uma imagem espelhada da sua posição normal. -As células do mesentoderma > mesênquima com células chamadas mesoblastos (mesenquimais 5 ) > sob influência de diversos fatores >> originam: o endoderma e o mesoderma . -As células formadoras do endoderma se integram e deslocam o hipoblasto, que está imediatamente abaixo do epiblasto, formando o endoderma; -Outras células continuam posicionadas abaixo do epiblasto e do trofoectoderma formando o mesoderma intra e extraembrionário , respectivamente; 5 possuem o potencial para se diferenciarem em diversos tipos celulares. -mesoderma se forma ativamente até a 4° semana (humanos); -Cada um dos mesodermas intra e extraembrionária se divide em duas camadas: uma associando-se ao epiblasto e trofoectoderma para formar o mesoderma somático ou parietal , e a outra associando-se ao endoderma e hipoblasto para formar o mesoderma visceral ou esplâncnico ; -A cavidade formada entre os mesodermas somático e visceral é conhecida como o celoma . Inicialmente, o celoma está situado apenas fora do disco embrionário e é então conhecido como celoma extraembrionário ou exoceloma . Rapidamente, entretanto, a separação em mesoderma somático e visceral também envolve porções do mesoderma intraembrionário, estabelecendo então o celoma intraembrionário >>> associado aos dobramentos crâniocaudais e laterais do embrião, darão origem posteriormente às cavidades do corpo ; Quando isso ocorre, o 1. mesoderma somático: origina as regiões parietais do peritônio e pleura, 2. mesoderma visceral: origina as porções viscerais destas membranas serosas. - mesoderma intraembrionário é estabelecido no sentido anteroposterior, em parte se desenvolvendo paralelamente ao crescimento da linha primitiva - Rapidamente, a taxa de crescimento do disco embrionário ultrapassa o crescimento da linha primitiva, e o disco é alongado resultando em uma estrutura oval, e posteriormente em formato de pera; Após estender mais da metade do comprimento do disco embrionário, a linha primitiva gradualmente vai se localizando mais posteriormente como resultado desse crescimento diferencial; -O endoderma aumenta de tamanho para formar o revestimento superior do saco vitelino primitivo abaixo do epiblasto e, na margem do disco embrionário, é contínuo com o hipoblasto; -A porção do saco vitelino primitivo coberto pelo endoderma será posteriormente isolada no interior do embrião, desenvolvendo-se em um intestino primitivo , no qual a porção da cavidade coberta pelo hipoblasto será deslocada externamente ao embrião para formar o saco vitelino definitivo ; -junto com a regressão da linha primitiva ocorre a formação de uma estrutura da mediana, a notocorda (uma etapa essencial no estabelecimento do eixo embrionário anteroposterior), que é formada por células do epiblasto que ingressam através do nó primitivo; → Funções da Notocorda -define o eixo do embrião, dando-lhe uma certa rigidez; -base para o desenvolvimento do esqueleto axial (ossos da cabeça, coluna vertebral e esterno); -Indica a futura área dos corpos vertebrais; -ajuda no desenvolvimento da placa neural. algumas células mesenquimais migram cefalicamente do nó e fosseta primitiva formando primeiro a placa pré-cordal (uma estrutura mesodérmica localizadaimediatamente anterior à extremidade da notocorda/área pequena circular importante organizadora da região cefálica), e depois o processo notocordal (cordão celular mediano/etapa essencial no estabelecimento do eixo embrionário anteroposterior/formada por células do epiblasto) que logo adquire uma luz canal notocordal. Esse processo cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal > não pode passar da placa porque a placa é firmemente aderida ao ectoderma sobrejacente não permitindo espaço para o mesoderma em crescimento; verde notocorda que logo se fusiona com o endoderma extraembrionário formação das pregas neurais, canal neural -as camadas de endoderma e ectoderma fusionadas formam a membrana bucofaríngea ou membrana orofaríngea (localizada na futura área da boca) que por um tempo fecha a futura abertura entre a cavidade oral e a faringe; e caudalmente à linha primitiva/a notocorda é delimitada por uma estrutura similar, a membrana cloacal , que por um tempo fecha as aberturas em comum do intestino, órgãos urinários e trato reprodutivo na cloaca - indicia a futura área do ânus; → Coluna vertebral se forma ao redor da notocorda, que se estende da membrana orofaríngea até o nó primitivo. A notocorda então se degenera e desaparece quando os corpos vertebrais se formam > mas parte dela persiste como núcleo pulposo de cada disco intervertebral. → Notocorda induz o epiblasto sobrejacente, por meio de moléculas sinalizadoras incluindo a Sonic hedgehog (Shh), a diferenciar-se em neuroectoderma espesso com células neuroepiteliais formando a placa neural (primeiro sinal morfológico da neurulação primária /primórdio do SNC) >> Por isso, por alguns instantes, tanto a linha primitiva (na região posterior) como o ectoderma neural em início de formação (na região anterior) são visíveis na superfície do disco embrionário; aparece cefalicamente ao nó primitivo e dorsalmente à notocorda e ao mesoderma adjacente à notocorda; enquanto a notocorda se alonga essa placa cresce e se alarga até a membrana orofaringea; -Rapidamente, as bordas laterais da placa neural elevam-se/ela se invagina, formando as pregas neurais , que então delimitam uma depressão na linha média conhecida como sulco neural; as pregas são proeminentes na extremidade cefálica do embrião → primeiro sinal de desenvolvimento do encéfalo As pregas neurais gradualmente unem-se sobre o sulco neural até completar a formação do tubo neural . (se torna coberto pelo ectoderma superficial que irá desenvolver-se na futura epiderme) ● Como acontece esse dobramento? -ocorre em três sítios principais: o ponto de articulação mediano (MHP), sobrejacente à notocorda >> induzido por sinais da notocorda e é o único sítio de dobramento na placa neural espinhal superior; e os pontos de articulação dorsolaterais pareados (DLHP) nos pontos de junção do ectoderma superficial à porção externa de cada prega neural; Protrusões celulares estendem-se das células apicais das pregas neurais à medida que elas se aproximam umas das outras na linha média dorsal e se interdigitam à medida que as pregas entram em contato > possibilita um primeiro reconhecimento célula a célula e fornece uma adesão inicial, seguido do estabelecimento posterior de contatos celulares permanentes; A fusão é iniciada na futura região cervical do embrião e prossegue em sentido anterior e posterior como um zíper duplo > Por isso, o tubo neural inicialmente se conecta na cavidade amniótica na região anterior e posterior através dos neuroporos anterior e posterior > Esses poros, ao final, fecham-se, primeiro o anterior e então o posterior; Este processo estabelece o primeiro sistema de órgão embrionário, o sistema nervoso central -Durante a neurulação, o neuroepitélio é totalmente proliferativo; as células deixam o ciclo celular e iniciam a diferenciação neuronal somente após o completo fechamento do tubo neural; -Durante a neurulação, a proliferação celular também é acompanhada por algum grau de apoptose no neuroepitélio >> taxa parece estar precisamente ajustada e parece ser igualmente prejudicial se a intensidade da apoptose está aumentada ou diminuída; I. A apoptose excessiva perturba a neurulação anterior deixando poucas células com funcionamento normal para a morfogênese; II. a redução da morte celular devido à pouca apoptose pode levar a defeitos do fechamento do tubo neural; -A apoptose nas extremidades das pregas neurais pode desempenhar uma função especial >> Após as pregas neurais opostas terem feito contato e aderido uma à outra, o remodelamento epitelial da linha média por apoptose quebra a continuidade entre o neuroepitélio e o ectoderma superficial >> A inibição da apoptose produz defeitos de tubo neural, provavelmente prevenindo este remodelamento da linha média dorsal; -A neurulação está então completa!!! -O sistema nervoso central é representado neste momento por uma estrutura tubular fechada com uma porção posterior estreita, o primórdio da medula espinhal e uma porção cefálica muito mais larga, o primórdio do encéfalo . -Juntamente com a elevação e fusão das pregas neurais, certas células das bordas laterais ou cristas das pregas neurais destacam-se e migram dorsolateralmente de cada lado do tubo neural quando o tubo neural se separa do ectoderma superficial > Esta população de células, conhecidas como células da crista neural ou neuroectodérmicas , não participará da formação do tubo neural; ao contrário, elas migram para vários locais e participam da formação de vários outros tecidos como o tegumento (melanócitos), outras partes do sistema nervoso (incluindo neurônios para o sistema nervoso central, simpático e entérico) e grande parte dos derivados do mesênquima craniofacial ; tanto o neuroectoderma (através das células da crista neural) como o mesoderma podem dar origem ao mesênquima -formação da crista neural é induzida por interações da placa neural com o mesoderma paraxial ou com o ectoderma não neural -As vias pelasquais as células da crista neural deixam o tubo neural depende da região >> As células da crista em migração dão origem a um arranjo de células e tecidos heterogêneos; I. As células da crista neural que deixam as porções anteriores das pregas neurais, antes do fechamento do tubo neural nesta região, contribuem com o esqueleto craniofacial e outros derivados mesenquimais , mas também podem diferenciar-se em diversos outros tipos celulares incluindo neurônios dos gânglios craniais, células de Schwann e melanócitos -As células da crista neural separam-se da placa neural ou do tubo neural mudando sua forma e alterando as propriedades típicas de células neuroepiteliais para aquelas típicas de células mesenquimais . -alteração significante que acompanha a transição epitélio-mesenquimal é sua perda de adesividade celular devido à perda de moléculas de adesão (CAMs), características do tubo neural (p. ex., a N-CAM e a N-caderina); Após deixar o neuroepitélio, as células da crista neural encontram um ambiente relativamente pobre em células, mas rico em moléculas de matriz extracelular. Neste ambiente especializado, as células da crista neural migram ao longo de diversas vias bem definidas a ponto de serem influenciadas tanto por propriedades intrínsecas das células como pelo ambiente no qual elas se encontram. -A migração é sustentada pelos componentes da matriz extracelular: moléculas encontradas na lâmina basal, tais como a fibronectina, a laminina e o colágeno tipo IV. -A ligação com este substrato de moléculas e a migração sobre este é mediada pela ação de integrinas (uma família de moléculas de adesão) sobre as células em migração. Equilibrando esse processo, outras moléculas da matriz extracelular, tais como os proteoglicanos de sulfato de condroitina, inibem a migração de células da crista neural; -O mecanismo pelo qual as células da crista neural destacam-se das pregas neurais é similar ao que ocorre durante o ingresso de células do epiblasto na linha primitiva e no nó primitivo (outro exemplo de transição epitélio-mesenquimal > o termo mesênquima refere-se ao tecido embrionário pouco organizado, independente da camada germinativa de origem) e é mediado por proteínas morfogenéticas ósseas secretadas pelo ectoderma superficial, que iniciam este processo. Uma vez estimuladas, as células da crista neural expressam a proteína Slug >> um fator de transcrição da família das Zinc Finger que caracteriza as células que se separam da camada de células embrionárias para migrar como células mesenquimais; -A migração de células da crista neural e a neurulação estão temporal e espacialmente relacionadas nas porções anteriores do tubo neural, mas no mesencéfalo e no rombencéfalo as células da crista neural começam a se separar dos ápices das pregas neurais e começam a migrar muito à frente do fechamento do tubo neural. Em contraste, na região da medula espinhal, a migração de células da crista neural inicia-se após várias horas após o completo fechamento do tubo neural espinhal; -estas células da crista neural formam uma massa achatada e irregular entre o tubo neural e o ectoderma da superfície > Crista neural > que logo se separa em partes direita e esquerda; I. CRISTA NEURAL ANTERIOR - principal substrato morfológico para a evolução da cabeça dos vertebrados; pode formar neurônios e ectomesênquima; Deixando o neurotubo nascente muito antes da fusão das pregas neurais, as células da crista neural anterior migram em correntes difusas pelo mesênquima anterior para alcançar sua destinação final na cabeça em desenvolvimento e seus trajetos controlados por diferenças locais na matriz extracelular; As origens da crista neural no rombencéfalo anterior influenciam significativamente suas destinações finais dentro dos arcos faríngeos, e a expressão de certos produtos gênicos células da crista neural dos rombômeros 1 e 2 migram para o primeiro arco faríngeo e formam a maior parte de seu mesênquima; As células da crista neural do rombômero 4 migram para o segundo arco e aqueles dos rombômeros 6 e 7 para o terceiro arco; *produtos dos genes HoxB-2, HoxB-3 e HoxB-4 são expressos em uma sequência regular tanto no tubo neural quanto no mesênquima derivado da crista neural do segundo, terceiro e quarto arcos faríngeos, mas não no rombômero 2, nem no mesênquima do primeiro arco faríngeo; Após os arcos faríngeos terem sido povoados com células da crista neural, o ectoderma sobrejacente aos arcos também expressa um padrão similar de produtos gênicos HoxB >> Estas interações entre as células da crista neural e o ectoderma superficial dos arcos faríngeos pode influenciar como o ectoderma dos arcos diferenciam-se; fatores ambientais desempenham um papel decisivo na determinação do destino das células da crista neural anterior: muitas das influências regionais sobre sua diferenciação hoje são reconhecidas como o resultado de interações encontradas durante a migração. As células da crista anterior diferenciam-se em uma ampla variedade de tipos celulares e teciduais, incluindo o tecido conjuntivo e esquelético da cabeça; II. CRISTA NEURAL CIRCUNFARINGEANA - surge da região rombencefálica posterior e da porção inferior da faringe; migram em direção aos intestinos ( células da crista neural vagal parassimpática, que se originam no nível dos somitos um a sete ) e do coração ( células da crista neural cardíaca, que se originam do rombencéfalo anterior no nível do somito cinco ), onde eles contribuem significativamente com as vias de saída cardíacas; *As células da crista neural vagal migram para os intestinos em desenvolvimento como precursores dos neurônios parassimpáticos do trato digestivo . Eles migram posteriormente até que, junto com células da crista neural da região sacral, povoem a total extensão dos intestinos > Estas células formam os plexos submucoso e mioentérico ; *As células da crista neural cardíaca contribuem com as pregas troncoconais que separam as vias de saída do coração para os segmentosaórtico e pulmonar, com os folhetos das valvas semilunares na base das vias de saída e com as paredes das artérias coronárias proximais próximas de suas junções com a aorta ascendente; também podem modificar os sinais que levam à diferenciação normal das células miocárdicas; podem diferenciar-se nas células de Schwann dos nervos craniais; Uma fração significativa da população dessas células tornam-se associada a outros órgãos, incluindo o timo e as glândulas paratireóide e tireóide; Diversas anomalias severas destes órgãos resultam de deficiências da crista neural cardíaca > Uma destas é a síndrome de DiGeorge, causada por uma deleção do cromossomo 22 em humanos, que é caracterizada por hipoplasia e função reduzida do timo, das glândulas tireoide e paratireoide, assim como defeitos cardiovasculares, tais como tronco arterioso persistente e anomalias dos arcos aórticos; *As células da crista neural circunfaringeana também migram ventralmente à faringe >> onde acompanham os mioblastos derivados dos somitos que migram anteriormente para formar os músculos intrínsecos da língua e os músculos hipofaríngeos e também contribuem com o tecido conjuntivo destes músculos >> Um distúrbio das células da crista cardíaca nesta região pode resultar em defeitos septais cardíacos (septo aorticopulmonar) assim como malformações glandulares e craniofaciais . III. CRISTA NEURAL DO TRONCO - estende-se do sexto somito aos somitos mais posteriores; forma estruturas neurais e somitos mas, sob condições fisiológicas, não formam ectomesênquima; Dentro do tronco, 3 principais vias migratórias das células da crista neural podem ser discernidas. * via dorsolateral entre o ectoderma e os somitos > As células que seguem esta via dispersam-se sob o ectoderma e por fim o adentram como células pigmentadas (melanócitos); * via ventromedial > células da crista neural inicialmente movem-se para o espaço entre os somitos e o tubo neural na metade anterior do embrião; A via continua por sob a superfície ventromedial dos somitos, levando as células em migração à aorta dorsal; As células que usam este ramo pertencem à linhagem simpatoadrenal (é derivada de células progenitoras simpatoadrenais comprometidas que já passaram por uma série de pontos de restrição de forma que eles não formam mais neurônios sensoriais, glia ou melanócitos; Estas células progenitoras dão origem a quatro tipos de progênie celular: (1) células cromafins adrenais 6 , (2) células pequenas, intensamente fluorescentes encontradas nos gânglios simpáticos, (3) neurônios simpáticos adrenérgicos (liberam norepinefrina como neurotransmissor primário) e (4) uma pequena população de neurônios simpáticos colinérgicos (segrega acetilcolina )) e contribuem com o sistema nervoso simpático e com a medula adrenal; Um tanto mais abaixo nesta linhagem celular, uma célula progenitora bipotencial que pode dar origem tanto a células cromafins adrenais ou neurônios simpáticos é encontrada; já possuem alguns traços neuronais, mas a diferenciação final depende de seu ambiente >> Na presença de fator de crescimento de fibroblastos (FGF) e fator de crescimento de nervos (NGF) nos primórdios dos gânglios simpáticos, estes precursores diferenciam-se em neurônios simpáticos definitivos; Por sua vez, se as células precursoras na medula adrenal em desenvolvimento encontram glicocorticóides secretados por células corticais adrenais, eles perdem suas propriedades neuronais e diferenciam-se em células adrenais cromafins; Contudo, esta escolha não é absoluta, as células cromafins podem ser estimuladas após o nascimento para se transdiferenciarem em neurônios se elas forem expostas a NGF in vitro . * via ventrolateral > segue para as metades anteriores dos somitos; As células que seguem esta via formam os gânglios espinhais e sensoriais arranjados por segmentos; 6 células neuroendócrinas encontradas na medula da glândula adrenal (glândula supra-renal, situada acima dos rins) e em outros gânglios do sistema nervoso simpático. possui uma variedade relativamente limitada de opções de diferenciação. -Toda a extensão dos intestinos é povoada por neurônios parassimpáticos derivados da crista neural e células associadas, a glia entérica > Estes surgem de células da crista neural nos níveis cervical (vagal) e sacral, os quais, sob influência do fator neurotrófico derivado da glia (GDNF), migram extensivamente ao longo dos intestinos em desenvolvimento. -As células da crista neural sacral colonizam o intestino distal, mas mesmo ali elas formam somente uma pequena porção dos neurônios entéricos; a maior parte é derivada de células da crista neural vagal . Dentro dos intestinos, as células da crista neural formam o sistema nervoso entérico >> o qual em muitos aspectos atua como um componente independente do sistema nervoso; O número de neurônios entéricos praticamente equivale ao número de neurônios na medula espinhal e a maioria deles não está diretamente conectado ao cérebro ou à medula espinhal; Esta independência explica como o intestino consegue manter a atividade reflexa na ausência de estímulos oriundos do sistema nervoso central. -As células da crista neural não estão comprometidas com a formação do tecido nervoso associado às vísceras antes de deixar a medula espinhal; Experimentalmente, caso a crista neural vagal seja substituída pela crista neural do tronco (que normalmente não dão origem a derivados associados aos intestinos), o intestino é colonizado pelas células transplantadas da crista neural do tronco. Evidências de que as vias de migração afetam a diferenciação são observadas nos neurotransmissores produzidos por estas células da crista transplantada . Dessa forma, os neurônios parassimpáticos diferenciados de células da crista do tronco ectopicamente transplantado produzem serotonina, e não catecolaminas, nos intestinos. Caso eles tivessem se diferenciado em seus sítios normais no tronco, estes neurônios iriam produzir catecolaminas, e não serotonina. Apesar da forte influência do ambiente do intestino na diferenciação das células da crista neural, ascélulas mantêm um surpreendente nível de flexibilidade de seu desenvolvimento ; Caso células derivadas da crista que já estivessem no intestino de embriões de aves sejam retransplantadas para a região do tronco de embriões mais jovens, elas aparentemente perdem a memória de sua associação prévia com o intestino. Elas adentram a via comum para todas as células da crista do tronco (com a exceção das vias das células pigmentadas) e diferenciam-se de acordo; -A maior parte dos precursores da crista neural dos neurônios parassimpáticos associados a intestinos expressam o fator de transcrição hélice-alça-hélice, Mash 1, o qual também é expresso nos precursores dos neurônios simpáticos, mas não nos sensoriais >> A expressão do Mash 1, a qual aparentemente mantém a competência das células pós-migratórias no intestino em se diferenciarem em neurônios, é estimulada pelo fator de crescimento BMP2 e BMP4. Outros fatores ambientais são necessários para o total comprometimento destas células para formarem neurônios autonômicos. → todo esse processo de formação da placa neural, pregas neurais e tubo neural ( precursor do sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal ) é conhecido como NEURULAÇÃO - completos ao final da 4° semana; → neurulação primária cria o cérebro e a maior parte da medula espinhal; → No bulbo caudal, o tubo neural é formado pela neurulação secundária >> Este é um mecanismo diferente, sem dobramentos neurais , no qual a medula espinhal inicialmente forma uma massa sólida de células epiteliais e um lúmen central desenvolve-se secundariamente por cavitação; A transição da neurulação primária para a secundária ocorre no futuro nível sacral superior; -Depois de alocar células para o endoderma, mesoderma, a linhagem germinativa e neuroectoderma, a maior parte do epiblasto que ainda permanece na região lateral irá diferenciar-se em ectoderma superficial . Posteriormente, uma vez que os neuroporos anterior e posterior fecham-se, dois espessamentos bilaterais do ectoderma de superfície, o placódio ótico e o placódio do cristalino, são estabelecidos no ectoderma da região cefálica do embrião ; → O placódio ótico invagina-se para formar a vesícula ótica , que irá se desenvolver no ouvido interno para audição e balanço; → O placódio do cristalino invagina-se para formar o cristalino do olho → O ectoderma superficial ainda remanescente dá origem à epiderme e glândulas associadas à pele , bem como o epitélio que recobre a cavidade nasal e oral e a porção caudal do canal anal ; → O epitélio que recobre a cavidade oral origina o esmalte dos dentes e parte da glândula pituitária , a hipófise anterior; ● Mesoderma E Seus Derivados Iniciais -A formação da notocorda gera um eixo na linha média do embrião como um molde para o esqueleto axial. -Inicialmente, células do mesoderma formam uma fina camada de mesênquima entrelaçado de ambos os lados da notocorda. -O mesoderma intraembrionário de cada lado da notocorda e tubo neural prolifera para formar o mesoderma paraxial (coluna longitudinal espessa), e cada coluna é contínua lateralmente ao mesoderma intermediário , que gradualmente se afina para formar camada de mesoderma lateral >> Contínuo com o mesoderma extraembrionário que cobre a vesícula umbilical e o âmnio; → Conforme descrito anteriormente, a formação do celoma extraembrionário divide esta parte do mesoderma em mesoderma somático e visceral ; → De modo similar, com o desenvolvimento contínuo do celoma, um celoma intraembrionário divide o mesoderma lateral >> No embrião, o mesoderma somático associa-se ao mesoderma de superfície para então constituir a somatopleura ao passo que o mesoderma visceral associa-se ao endoderma para formar a esplancnopleura ; -Rapidamente, entretanto, iniciando na região occipital do embrião , o mesoderma mais próximo da notocorda ( mesoderma paraxial ) prolifera e forma pares de estruturas cubóides espessas segmentadas >> somitômeros . → Na região da cabeça, os somitômeros, juntamente com o mesoderma lateral (placa lateral) e células da crista neural, diferenciam-se então em tecido conjuntivo, ossos e cartilagem . → Na região do corpo eles formam somitos , dos quais a derme, músculo esquelético e as vértebras desenvolvem-se ; formam (somitos) elevações que se destacam na superfície do embrião; bem proeminentes durante a 4° e 5°semana; **Em espécies de grande porte, os somitos são formados a uma taxa média de seis pares por dia. O número de somitos formados durante esta fase de desenvolvimento, portanto, gera uma estimativa da idade do embrião . ➔ Mesoderma Paraxial -desenvolvimento ocorre em sentido anteroposterior (uma exceção à essa regra é o desenvolvimento da linha primitiva). Portanto, a formação dos somitos progride da região occipital para a região posterior. -Na região da cabeça, os somitômeros, juntamente com uma segmentação similar à placa neural, formam os neurômeros ; Da região occipital e em sentido posterior, os somitômeros gradualmente organizam-se em somitos . -Cada somito subsequentemente diferencia-se em três componentes: I. A parte ventromedial do somito associa-se à notocorda formando então o esclerótomo , que s erve de molde para a formação da coluna vertebra l; II. A parte dorsolateral de cada somito forma precursores localizados tanto na derme quanto no tecido muscular, o dermomiótomo . Desta estrutura, populações de células localizadas na região dorsoventral e ventromedial formam o miótomo e outro grupo de células localizado dorsolateralmente dá origem ao dermátomo . III. O miótomo de cada somito contribui para a formação dos músculos das costas e dos membros, ao passo que o dermátomo dispersa-se e forma a derme e a hipoderme da pele; -Posteriormente, cada miótomo e dermátomo receberá seus próprios segmentos de componentes nervosos >> é importante notar que esta inervação do segmento de origem é mantida por toda a vida; ➔ Mesoderma intermediário -O mesoderma intermediário, que conectao mesoderma paraxial e o mesoderma lateral, diferencia-se em estruturas tanto do sistema urinário como as gônadas , que conjuntamente são chamados de sistema urogenital ; -localizado nas regiões torácicas cervical e cranial forma grupos segmentários de células >> nefrótomos . -uma massa tecidual não segmentada é formada na região mais caudal >> cordão nefrogênico que forma um rim temporário, o mesonefro numa porção medial na qual as gônadas começam a se formar em um período relativamente precoce do desenvolvimento para então receber as células germinativas primordiais; -As células germinativas primordiais inicialmente escapam do epiblasto durante a formação das camadas germinativas, mas posteriormente regressam para então colonizar as gônadas em desenvolvimento; ➔ Mesoderma lateral e Dobramento Embrionário -Formação do celoma intra-embrionário -Divisão do mesoderma >> Somático ou parietal e Visceral ou esplâncnico; -Parietal ou somático: -Sob epitélio ectodérmico -Contínuo ao mesoderma extra embrionário que reveste o âmnio -Mesoderma + ectoderme = Somatopleura -Visceral ou esplâncnico -Adjacente ao endoderma -Contínuo ao mesoderma extra embrionário que cobre o saco vitelino -Mesoderma + endoderme = Esplancnopleura -Durante uma série de dobramentos anteroposterior e laterais, as subdivisões do celoma em cavidades intra e extraembrionárias ficam mais definidas e o corpo do embrião gradualmente assume o aspecto de um tubo fechado revestindo outro tubo, as vísceras primitivas ; → A somatopleura >> formará a parede lateral e ventral do corpo do qual o mesoderma somático formará o revestimento interno (formando o peritônio e pleura ) e a ectoderma formará revestimento externo (a epiderme ). → A esplancnopleura >> formará a parede do intestino primitivo e seus derivados , no qual o endoderma formará o revestimento interno (a lâmina epitelial da túnica mucosa). O mesoderma visceral formará todos os outros componentes do intestino e seus derivados. → O primórdio do celoma intraembrionário (cavidade do corpo do embrião) surge como espaços celômicos pequenos e isolados do mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico (formador do coração) > esses espaços coalescem formando uma única cavidade - celoma intraembrionário que divide o mesoderma lateral em somatopleura e esplecnopleura. Rapidamente esse celoma será dividido em cavidades peritoneal, pleural e pericardial; → As membranas serosas que revestem as superfícies parietais de cada uma dessas cavidades são derivadas do mesoderma somático, enquanto que as membranas serosas que revestem as superfícies viscerais (e por isso cobrindo os órgãos) são derivadas do mesoderma visceral; → DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOGÊNICO -após formação do mesoderma; -No final da segunda semana, a nutrição do embrião é obtida por meio do sangue materno por difusão através do córion, celoma extraembrionário e vesícula umbilical. -No entanto, depois o embrião necessita de transporte mais eficiente de nutrientes e oxigênio; -No início da 3° semana, a vasculogênese (formação dos vasos) começa no mesoderma extraembrionário da vesícula umbilical e do pedículo de conexão e se inicia no córion; → VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE -formação do sangue e vasos sanguíneos; -angiogênese se refere ao processo no qual a síntese de vasos sanguíneos ocorre a partir de vasos sanguíneos pré-existentes; processo vital na reparação de danos às células sanguíneas de um organismo; -Vasculogênese refere-se à síntese de novo de vasos sanguíneos por meio da diferenciação de células precursoras endoteliais. Ocorre durante o desenvolvimento embrionário; leva ao desenvolvimento de vasos sanguíneos, coração e membranas circundantes durante o desenvolvimento embrionário. -células sanguíneas parecem surgir das células endoteliais especializadas dos vasos precursoras provenientes do mesoderma, os hemangioblastos na vesícula umbilical e alantóide no fim da 3°semana >> Estes se diferenciam em células-tronco hematopoiéticas (formando as células sanguíneas) e angioblastos que formam as células endoteliais que coalescem para formar os vasos sanguíneos; -O primeiro sinal dessa formação é visto no mesoderma visceral do esplancnopleura que recobre o saco vitelino extraembrionário; Contudo, isso parece ser apenas um fenômeno transitório; posteriormente, os primeiros indícios de hematopoiese ocorrem no fígado e no baço e então na medula óssea; -a hematogênese (formação do sangue) não se inicia até a quinta semana (humanos); Ocorre primeiro em várias partes do mesênquima embrionário, principalmente no fígado, e mais tarde, no baço, na medula óssea e nos linfonodos; -hemácias fetais e adultas também derivam dos hemangioblastos. -Vasculogênese: I. As células mesenquimais se diferenciam em angioblastos (precursores das células endoteliais/formadoras dos vasos) que se juntam e formam grupos de células angiogênicas > ilhotas sanguíneas II. Dentro dessas ilhotas fendas intercelulares se juntam formando pequenas cavidades; III. Angioblastos se achatam, formando células endoteliais que se dispõem em torno das cavidades formando o primórdio do endotélio. IV. estas cavidades revestidas de endotélio logo se unem para formar redes de canais endoteliais; -Angiogênese: I. Vasos sanguíneos se espalham nas áreas não vascularizadas adjacentes por brotamento endotelial e se fundem com outros vasos. -as células mesenquimais que circundam os vasos sanguíneos primitivos se diferenciam nos elementos musculares e conjuntivos dos vasos; → Coração e grandes vasos -formam-se a partir de células mesenquimais no primórdio do coração ou na área cardiogênica; -então durante a 3°semana, forma-se um par de tubos revestidos por endotélio que posteriormente se fundem formando o >> tubo cardíaco primitivo ; -esse coração se une a vasos sanguíneos do embrião, do pedículo, do córion e da vesícula umbilical formando o sistema cardiovascular primitivo; -No final dessa 3°semana, o sangue circula e o coração começabater no 21° ou 22° dia (humanos) > pode ser detectados por ultrassonografia Doppler durante a quarta semana Assim, esse sistema é o primeiro que alcança um estágio funcional primitivo. ● ENDODERMA E SEUS DERIVADOS -forma o revestimento epitelial interno do trato gastrointestinal (intestino médio) e seus derivados ; -Inicialmente, o epitélio de cobertura do saco vitelino primitivo é formado pelo endoderma, que é contínuo com o hipoblasto e também o desloca; -Com os dobramentos anteroposteriores e laterais do embrião, a porção fechada do endoderma no saco vitelino primitivo é envolta pelo embrião em formação, formando o intestino primitivo , enquanto que a porção fechada do hipoblasto passa a se localizar fora do embrião para formar o saco vitelino definitivo ; -O termo saco vitelino pode ser confuso, já que a cavidade não tem muita semelhança com o saco vitelino em galinhas >> têm um papel apenas transitório em suínos e ruminantes; porém, tanto em cavalos quanto em carnívoros ele é essencial pelo menos durante a fase inicial de formação da placenta ; Então, o saco vitelino dos animais domésticos é algo análogo à estrutura em galinhas, já que tem uma função nutritiva durante o desenvolvimento embrionário; - intestino primitivo: compreende as partes cranial ( intestino anterior ), médio ( intestino médio ) e caudal ( intestino posterior ) -O intestino médio comunica-se com o saco vitelino pelo ducto vitelino >> Este ducto é inicialmente amplo, mas com o desenvolvimento ele vai tornando-se longo e estreito e finalmente é incorporado no cordão umbilical; -O endoderma forma o epitélio do sistema gastropulmonar e o parênquima dos seus derivados ; -O endoderma do intestino anterior: origina a faringe e seus derivados, incluindo o ouvido médio, o parênquima da glândula tireoide, as glândulas paratireoides, o fígado e o pâncreas, e o estroma reticulado das tonsilas e do timo, bem como o esôfago, estômago, fígado e pâncreas ; -Na sua extremidade anterior, o intestino anterior é temporariamente fechado por uma membrana ectodermal-endodermal, a membrana bucofaríngea ; Em um certo estágio de desenvolvimento, esta membrana rompe-se e estabelece uma comunicação entre a cavidade amniótica e o intestino primitivo; -O intestino médio: origina a maior parte do intestino delgado e grosso até o cólon transverso -enquanto que o intestino posterior: forma o cólon transverso e descendente , bem como o reto e parte do orifício anal >> Neste trecho final caudal, o intestino posterior temporariamente dilata-se para formar a cloaca , uma cavidade de trânsito comum para os sistemas gastrointestinal e urogenital que estão em formação ; -A cloaca é separada da cavidade amniótica pela membrana cloacal , composta pelo ectoderma e endoderma adjacentes, como na membrana bucofaríngea; -Após a separação dos sistemas gastrointestinal e urinário, a membrana cloacal é eliminada, e ambos os sistemas são abertos na cavidade amniótica pelo ânus e pelo seio urogenital, respectivamente; → FORMAÇÃO DO ALANTÓIDE -formado durante a segunda ou terceira semana de desenvolvimento, dependendo da espécie; - é formado por um prolongamento do intestino posterior no celoma extraembrionário; -Em ruminantes e em suínos, o alantóide assume uma aparência em forma de T estando a barra superior desse T localizada como uma cavidade transversal no sentido caudal do embrião e a haste vertical desse T conectado ao intestino posterior; -Similar ao ducto vitelino, o ducto alantóide, que conecta a cavidade do alantóide ao intestino posterior, é incorporado ao cordão umbilical como consequência das dobras embrionárias; -Já que o alantóide é um divertículo do intestino posterior, sua parede é revestida internamente por um epitélio de origem endodérmica e o revestimento externo é proveniente do mesoderma visceral; -Com o crescimento do alantóide, a região da parede contendo mesoderma visceral junta-se com o mesoderma somático do cório e, finalmente, recobre parcialmente o âmnio; -A junção das paredes do alantóide e do cório formam a parte embrionária da placenta alantocoriônica que é encontrada nos animais domésticos; -A região intraembrionária proximal do ducto alantóide, que se estende do intestino posterior ao umbigo, é conhecida como úraco , e dá origem a bexiga urinária; -Durante a gestação inicial, a cavidade alantóide serve como um depósito de resíduos que são excretados pelo sistema urinário do embrião, que está ainda em desenvolvimento; ➔ DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS -Pouco depois da formação das vilosidades primárias (final da segunda semana), elas começam a se ramificar; -No início da 3°semana, o mesênquima penetra nas vilosidades primárias formando um eixo de tecido mesenquimal (conjuntivo) frouxo; Nesse estágio, as vilosidades coriônicas secundárias recobrem toda a superfície de saco coriônico; -As células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas; Aí quando os capilares se tornam visíveis, as vilosidades são chamadas vilosidades coriônicas terciárias ; -os capilares se fundem formando redes arteriocapilares , que logo se conectam com o coração embrionário através dos vasos que se diferenciam dentro do mesênquima do córion e do pedículo de conexão; -no final da terceira semana, o sangue embrionário começa a fluir lentamente através dos capilares das vilosidades coriônicas; Os nutrientes e o2 no sangue materno nos espaços intervilosos se difundem através das paredes das vilosidades e penetram no sangue do embrião; -os C02 e refugos se difundem no sangue dos capilares fetais, através das paredes das vilosidades, para o sangue materno. Concomitantemente, as células citotrofoblásticas das vilosidades proliferam-se e se estendem através do sinciciotrofoblasto formando a capa citotrofoblástica, que gradualmente envolve o saco coriônico e se prende ao endotélio; -as vilosidades que se prendem aos tecidos maternos através da capa citotrofoblástica são chamadas >> vilosidades tronco
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