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Resumos genética Prova 2 - 2° período Utilizado pelo acadêmico: _________________________________ Lara C. Micheletto - TXX 01 Genética – aula 1 ciclo celular Lara Canato Micheletto TXX-01 ↳ quando a gente começa a falar sobre divisão celular, uma coisa já bate na porta: o tamanho da população celular que define homeostase (esperasse que a qtde de cel se mantenha equilibrada e quando estamos crescendo espera se um aumento na quantidade de células) ↳ o ponto é o tamanho da pop celular depende d3 principais eixos: diferenciação celular, proliferação celular (ligados diretamente a condições fisiológicas ou patológicas) e morte celular ↳ a proliferação celular é aumentar o número de células ↳ a morte celular programa está ligada em diminuir o número de células ↳ como a diferenciação celular vai estra associada ao tamanho celular? Lembrem se que temos diferentes atividades proliferativas nos tecidos, quanto mais especializado é o tecido menor é a capacidade de divisão ↳ nós temos tecidos complemente lábeis que se proliferam muito rápido – ex tecido gástrico, se renova a cada 14 dias ↳ tecidos estáveis: tecido conjuntivo e cartilagem, capacidade de proliferação não muito alta ↳ tecido permanente: neurônios e tecido nervoso, taxa de renovação de 2 a 3% ao na, se dividem muito pouco ↳ quanto mais uma célula se diferencia do seu padrão normal, menor é a sua taxa proliferativa, por isso que quando vcs forem olhar cel em neoplasia vocês observam as normais e as neoplásicas ↳ pq dividir células? Todos vocês já foram uma única celula, e hoje são 10 trilhoes de células, então a divisão celular é essencial para o crescimento e desenvolvimento, além da renovação celular, seja por células perdidas naturalmente (impacto com ambiente, por acidentes), sempre que eu perder o numero de células eu precios dividir para manter a homeostase da quantidade do numero de células ideal para o meu organismo ↳ quando eu falo de dividir células falo de um ciclo, conhecido como ciclo celular, divido em 3 passos importantes: Primeiro passo: observem a celula e q auanidade de DNA que ela possui, mas antes de qualquer divisão eu preciso passar pelo processo de replicação no momento q vou produzir uma nova célula (uma divisão resulta em 2 celulas pq antes eu tive replicação) ↳ o ciclo da minha cel e multiplicar o material genético e dividir a celula depois ↳ DUAS PRINCIPAIS FASES: fase S e fase M, ↳ a fase S é responsável pela duplicação do material genético, fase de REPLICAÇÃO ↳ depois de replicar o DNA eu vou para a fase M, responsável por dividir o DNA, e ai eu tenho 2 fases importantes: - divisão do material genético: divisão nuclear - divisão citoplasmática ↳ a primeira coisa a se fazer é multiplicar o material genético - na fase S que é a fase de duplicação do DNA acontece o processo de replicação, ou seja o meu material genético passa a ser duplicado ↳ ai nos temos a fase da divisão e a fase M que pode ser chamada de mitose ou meiose, dividida em divisão do núcleo e o do citoplasma ↳ observem um detalhe importante: durante a fase S eu consigo transcrever DNA e produzir proteínas? Não, pois o meu DNA está fisicamente ocupado na fase S, e o que ocupa o DNA são todas as estruturas de replicação ↳ antes de entrar em fase S a célula entra em fase G1, que é uma fase de preparação, uma fase de crescimento, o que acontece com essa célula quando ela está em G1? Acumular energia para a próxima fase, produz ptn necessária para a próxima fase, a celula cresce, estou preparando pq sei que na fase de duplicação é tiro, porrada e bomba ↳ já pararam para pensar que cada nucleotídeo adicionado no DNA é uma molécula de energia? Os meus nucleotídeos são as mesmas moléculas utilizadas como enrgia na minha célula. Na fase S eu tenho extremo gasto energético ↳ as DNA polimerases, ligases, helicases vem tudo da fase G1, pois na fase S o meu DNA ta fechado, se faltar Lara C. Micheletto - TXX 01 polimerase eu não tenho como reproduzir, por isso eu preciso de uma fase de preparação ↳ agora vou entrar em G2 pq na fase M acontece a mesma coisa ↳ na fase S está coberto pelo replissomo e na fase M está em empacotado em forma de cromossomo, empacotamento de nível máximo, ou seja o DNA não está disponível para produzir proteínas, por isso eu preciso de mais uma fase de preparação, que vai ser parecida com a anterior ↳ vejam bem: o ciclo celular não consiste apenas em replicar e dividir, consiste em PREPARAR, pq o meu DNA não está disponível nas outras fases, ou seja, o que nós temos são 4 fases e agora sim as 4 fases bem definidas: G1,S,G2 e fase M ↳ maior parte das organelas são duplicadas na fase G2 ↳ das minhas 24hrs de ciclo, 12 horas seriam de replicação, 1 hora na divisão e as outras 11 horas replicando ↳ diferença entre G1 e G2- proteínas especificas responsáveis por um momento, mas são siilares no seu objetivo que é preparar a celula para a prox fase, produzir todo o material necessário ↳protenas ultiizadas na fase : todas envolvidas na replicação e G1 precisa produzir todas elas ↳ fase G1 e G2 não são iguais mas tem objetivos semelhantes ↳ esse é o ciclo celular após ela ter recebido o sinal em divisão celular ↳ a célula sai de G0 e entra em divisão ↳ o q acontece é o seguinte: quando a celula executa a sua função normal e não está em divisão a gnete chama de fase G0 ↳ o que faz mudar o G0? O sinal externo que é o sinal externo de necessidade (um rompimento de tecido por exemplo, pois vai liberar uma serie de células que liberam um sinal químico para entrar no ciclo) ↳ interfase dura em torno de 23h enquanto que a fase M dura em torno de uma hora, na interfase não ocorre divisão ↳ a minha fase M ainda está subdividade em subfases: prófase, prometáfase, metáfase, anáfase e telófase ↳ como a gente estuda divisão celular? Ovo de sapo xenopus tropicalis ↳ quando a gente fala em divisão celular: G1,S,G2,M ↳ prepara, multiplica o dna, prepara e divide ↳ nós temos um ciclo com várias fases ↳ antes do próximo passo a gente precisa ter um ponto de verificação: olhem o que acontece- nós estamos dividindo a nossa célula, vamos seguir os passos das fases G1,S,G2 e M PONTOS DE CHECAGEM ↳ mas antes de seguir o prox passos temos que entender o controle do ciclo celular que tem 3 pontos de verificação: - final de G1 antes de entrar em S- inicia transição para o processo de replicação, a célula precisa verificar se o ambiente é favorável, tenho o material necessário para a próxima fase?, o sinal de divisão se mantém?, se tudo estiver OK eu parto para a próxima fase *** se eu não replicar o dna corretamente eu posso perder a célula - eu preparo para a divisão e paro no próximo ponto de checagem que é ANTES da célula entrar em divisão: o ambiente é favorável?, tenho todo o material necessário para entrar em divisão?, o dna foi replicado corretamente?, se o resultado das perguntas for positivo eu vou para a divisão celular - o próximo ponto de checagem é entre metáfase e anafase: todos os cromossomos estão ligados ao fuso mitótico? ↳ sempre antes de passar para a próxima fase a celula faz de forma química todas essas perguntas ↳ os pontos de checagem estão antes do ponto de utilização do DNA ↳ quem controla tudo isso? A genet vai começar a falar proteicamnete como o negocio funciona: 2 tipos de ptn, CICLINAS (CYC), geralmente será produzida em ciclos a partir de sinais e QUINASES DEPENDENTES DE CICLINAS- (capacidade de fosforilar outras proteínas tornando estas ativas) geralmente abreviadas como CDK, tem capacidade catalítica de adicionar fosfato ↳ para a CDK estar ativa precisa se ligar a uma ciclina, se isso não ocorre ela está inativa, quando a ciclona é Lara C. Micheletto - TXX 01 produzida as duas se unem (VER DE NOVO ESSA PARTE)↳ para que uma quinase dependente de cíclina (CONTINUAR VENDO FAMILIAS PROTEICAS) ↳ resumo de como funciona o ciclo celular; estamos com a célula em fase G0 executando a sua função, nenhuma ciclina esta sendo produzida temos qtde de CDK estáveis e SEMPRE estão presentes nas células, mas existe um detalhe (não temos ciclcinas circulantes, ou seja a CDK não está ativada e não realizada nada), até que acontece um sinal externo, aquele sinal de PRECISAMOS SIVIDIR, ou seja vem um sinal por biossinalização, chega no núcleo, ativa-se o gene responsável pela produção de ciclinas e a cel produz ciclinas do tipo G1S, então eu aumento essa qtde de proteínas e existe ciclina g1s que vai se ligar a quinase depenendente, que vai fosofirlar as ptn envolvidas na fase G1, oou seja: vamos ativar as proteínas que vão acumular enegria, envolvidas em produzir mais DNA polimerases, verificação de ambiente, ou seja: a partir do sinal, eu tenho a expressão, a paritr desse crescimento a CDK fosforila porteinas fazendo com que entremos em fase G1 ↳ Agora enquanto nos temos ciclina g1S e as CDK estão ativas e todos os processos de G1 viram funcionais *** quando a celula esta em G0 ela não tem ciclina, mas ela tem CDK, omeio extracelular percebeu a necessidade de dividir a célula, ai chega o sinal extracelular e a celula começa a produzir ciclina G1S, essas ciclinas vão se ligar as quinases dpendentes de ciclina já presentes, ativando elas e quando as CDK estão ativas elas fosforilam proteínas, como se fosse uma cascata de sinais, um sinal externo aumenta o numeor de ciclinas que se ligam a CDK e esse comlexo ativa todas as proteínas responsáveis por G1 ↳ quando estamos em G1 vamos começar os complexos pré replicativos, a minha CDK G1S ligada com a cilina G1S vai ativar todas as proteínas da fase G1 ↳ em algum momento eu vou ter que destrutir as ciclinas: é o nosso primeiro ponto de checagem, se eu tiver todo o material necessário o que vai acontecer é o seguinte: eu vou destruir a ciclina g1s, quando eu faço isso, quem começa a ficar ativas são as cíclinas S, a partir do momento que as CDK g1s estão ativas ↳ enquanto eu não degradar as ciclinas do tipo G1S, as cíclicas S não fazem o seu trabalho ↳ quando a celula degrada as ciclinas g1s, a cíclina S que já esta sendo produzida vai se ligar na CDK e esta vai fazer o seguinte: fosforlar proteínas envolvidas na replicação do DNA ↳ a ciclina s é formada a partir de g1 s e a ciclina m é gerada a partir de ciclina s ↳ ciclinas s produzidas em G1 mas funcionais em S ↳ terminamos de replicar o DNA e o DNA está livre, a partir disso eu produzo ciclina M ↳ a fase G2 – começo a produzir ciclina M, e a ciclina s quando interage com a cilina M desencadeia os processos de G2, é onde eu posso ter duas CDK ativas, CDK m e CDK s que vão fazer juntas o acumulo de energia e a preparação para M ↳ ai eu venho com o meu próximo ponto de checagem, antes de entrar em M: se o meu DNA está todo replicado e tudo certo eu destruo ciclina S, eu tenho fase M em andamento a partir de então ↳ o meu terceiro ponto de checagem é o momento que leva se a destruição da ciclina M ↳ i ciclo celular e as suas fases são dependentes de ciclina g1/s e degradação, produz cilina s, vem a M, destrói a S, destrói a M Lara C. Micheletto - TXX 01 Lara C. Micheletto - TXX 01 Genética - aula 2 ciclo celular mitose INTÉRFASE ↳ Crescimento celular ↳ Replicação do DNA ↳ Duplicação do centrossomo: ↳ ainda em interfase o centrossomo tem que ser duplicado porque é na fase M que precisamos desses 2 centrossomos ↳ Centrossomo: principal centro organizador de microtúbulos ↳ o centrossomo são dois centríolos (na imagem o centrossomo está duplicado) e uma matriz pericentriolar, com pericentrina e gama tubulina que serve para asccoiação e auxilio ancoramento dos microtúbulos FASE M: M- Cdk ↳ Induz a montagem do fuso mitótico ↳ Assegura que cada cromátide-irmã de um par esteja ligada ao polo oposto do fuso. ↳ Desencadeia a condensação dos cromossomos ↳ Promove a desintegração do envelope nuclear e rearranjos do citoesqueleto de actina e do aparelho de Golgi ↳ M-Cdk fosforila proteínas específicas envolvidas em cada processo, após a duplicação do centrossomo ↳ após a duplicação do centrossomo quem organiza toda a divisão são os microtubulos e todas as suas proteínas acessórias Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ Fuso mitótico é a base da divisão ↳ microtubulos astrais: situam os centrossomos dentro da célula, no final do seu trajeto se ancoram na membrana plasmática como forma de reconhecimento de sua distancia por meio de dineinas ↳ microtubulos interpolares: conectam dois centrossomos que ocorre pela cinesina 5 e pela cinesina 14 ↳ microtubulos do cinetócoro: auxiliados pelas cinesinas 4 e 10 que vão se ligar na região de condensação central, ou seja, no cinetócoro: estrutura do centrômero + proteínas aascoaiadas a esse centrômero ↳ quando nós vamos dividir precisamos de 2 centrossomso que reconhecem o que está para trás deles, reconhecem um ao outro e vão se ligar ao cromossomo ↳ organização é feita basicamente por microtubulos, cinesinas e dineinas cada um no seu lugar ↳ Proteínas motoras ↳ Cinesinas e dineínas ↳ Cinesina-5: extremidade (+) dos microtúbulos antiparalelos na zona média – força o afastamento dos polos ↳ Cinesina-14: extremidade (-) dos microtúbulos antiparalelos na zona média – traciona os polos ↳ Cinesinas-4 e 10: extremidade (+) – associam-se aos braços cromossômicos ↳ Dineínas: extremidade (-) – organizam os microtúbulos em vários locais celulares PRÓFASE ↳ a mitose é dividida em 6 principais fases: prófase, prometafase, metáfase, anafase, telófase e citocinese ↳ primeira subdivisão da fase M: prófase ↳ inicia-se o processo de compactação dos cromossomos, sinalização para que isso ocorra (dentro do núcleo) ↳ no citosol os centrossomos estão se deslocando para os polos da célula ↳ os centrossomos estão se localizando lateralmente (não temos os microtubulos do cinetócoro porque membrana nuclear está presente ↳ conteúdo genético fica todo preso no núcleo, em um formato redondo ↳ durante a prófase o complexo ciclina CDK ele vai fosforilar as condensinas que vão axuxiliar na compactação do dna e vao ativar as coesinas que vão manter as duas cromátides irmãs unidas, essa ligação Lara C. Micheletto - TXX 01 forma a cromatina e a condensação da cromatina forma o cromossomo, ou seja, nós temos um cromossomo presente na nossa célula PROMETÁFASE ↳ rompimento da membrana nuclear – cromossomos são acessados (ligados) ao fuso mitótico e inicia-se o deslocamento destes para a placa equatorial ↳ microtubulos do cinetócoro se ligam ao cinetocoro com o rompimento da membrana nuclear ↳ cromossomos compactados e soltos de forma aleatória ↳ começam os tracionamentos METÁFASE ↳ centrossomos nos lados opostos das células e as forças se equilibram os cromossomos vão estar em placa equatorial *** cinetócoro é um conjunto de proteínas onde o microtubulo se liga e essas ptn do cinetócoro vão fazer ligação com o centrômero do cromossomo ↳ cinesinas e dineinas equilibram as suas forças enquanto que os dois centrossomos estão equidistantes Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ quando eu não tenho o tracionamento dos dois lados a instabilidade leva à produção da proteína Mad 2, responsável pelo ponto de verificação de montagem de fuso ↳ ocorre na METÁFASE ↳ estudo de cariótipo: colchicina – impede que o microtubulos seja construído e se ligue aos cromossomos, para a divisão celular por falta de microtubulos mas os cromossomos estão todos compactados pois a membrana nuclearjá foi rompida DESBLOQUEIO DE METÁFASE ↳ quando não existe mad 2 ativa o processo todo é fluido, contínuo ↳ quando mad 2 não é recrutada a CDC 20 se liga á PCC e é ativada pela MCDK, a PCC torna ativa o CDC 20, separa a securina da separasse e a separasse rompe a coesina (mantem as duas cormatides unidas), objetivo de destruir a coesina para que haja o separamento das cromátides) ↳ se mad 2 está ativa as coesinas não são destruidas ↳ Ponto de verificação de montagem do fuso ↳ Proteína Mad2 é recrutada para cinetocoros não ligados ↳ entre metáfase e anáfase existe um controle de checagem: feito pela mad 2, que só é ativada quando ocorre instabilidade dos cromossomos ANÁFASE ↳ característica de quando a coesina é quebrada ↳ literalmente temos um “gancho” puxando esses cromossomos ANÁFASE A Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ primeira coisa que ocorre é o tracionamento pelos microtubulos do cinetócoro (os que estão ligados ao centrossomo quando a coesina se rompe) ANÁFASE B ↳ envolve também microtubulos interpolares e os astrais (para afastar o centrossomo o máximo possível) ↳ afastam-se os centrossomos, cromossomos continuam sendo tracionados, continuam se afastando os centrossomos ↳ o centrossomo chega ao polo da célula, esse é o sinal para que o núcleo seja novamente reconstituido TELÓFASE ↳ reaparecimento da membrana nuclear ↳ reaparecimento do núcleo ↳ uma célula 2 núcleos ↳ aqui a gente termina a divisão nuclear ↳ a divisão nuclear são as fase nos quais os meus cromossosmos estão envolvidos durante a produção de 2 núcleos a partir de um núcleo só RECAPTULANDO: ↳ a gente começa com um cromossomo com uma cromátide, subdividimos em 2 cromatides pq duplica od na e se formam os cromossomos ↳ para dividir esses cromossomos e formar 2 nucleos é a compactação do DNA em cromossomos ↳ nós pegamos o DNA que é uma estrutura bem longa e enrolamos em estruturas maiores e mais fáceis de movimentar, principalmente para evitar tensões desnecessárias, então dentro do núcleo porudzo a compactação desse dna em cromossomos ↳ fora celula os centrossomos vao se deslocando ↳ a compactação do dna é feita por coesinas e condensinas, estas vão manter o dna unido na cromátide e as coesinas vão manter as cromátides irmãs unidas, então a coesina mantem as duas moléculas de dna idênticas unidas. Quanod a gente parte para prometáfase rompe e membrana mnuclear, o fuso mitótico se liga, os microtubulos do cinetócoro se ligam ao cromossomo de forma preferencialmente bidirecional para levar a establididade, ou seja nos vamos ligar e tornar estes cromossomos estáveis e caso isso não aconteça a mad 2 é recrutada, ela percebe a falta de ligação de um cromossomo, pq esse cromossomo deve ter ficado instável e não recebeu as ligações Lara C. Micheletto - TXX 01 necessárias, caso a mad 2 não seja ligada nís temos ativação de uma rota para que a enzima quebre a coesina e as cormatides irmãs são traicionadas primeiramente pelos microtubulos do cinetócoro, posteriormente ocorre o deslocamento do centrossomo ppor meioo dos microtubulos astrais e dos microtubulos interpolares, até o momento que chega-se ao polo da célula, a membrana nuclear é recomposta e com isso nós já podemos separar a célula. A separação da célula é a chamada CITOCINESE, que é a divisão citoplasmática, ou seja, é agora que o citoplasma da célula é divido CITOCINESE ↳ já temos o anel contrátil de actina e miosina agora vamos fazer outras proteínas auxiliarem na divisão celular ↳ no meio da telófase enquanto o núcleo já está se recompondo já existe acumulo de actina e miosina na região central, envolvendo a membrana inteira da célula e começam a contrair, é como se eu tivesse um estrangulamento da célula, os filamentos de miosina contraem e deslizam sobre a actina e ai o que nós temos é o ESTRAGULAMENTO ↳ actina e miosina vão deslizando criando o sulco de clivagem, estrangulamento ↳ quando ocorre estrangulamento completo, as membranas se fusionam-se, se separam e temos 2 novas células ↳ força em vegetais: centrífuga e força em animais: centrípeta RAIZ DE CEBOLA Lara C. Micheletto - TXX 01 Lara C. Micheletto - TXX 01 Genética - aula 3 meiose e apoptose CICLO DE VIDA DE UM ORGANISMO ↳ ciclo de vida de um organismo diploide, contendo dois cromossomos produz células haploides que quando fusionadas formam organismos diploides ↳ alguns dos seres vivos do nosso planeta vivem em formato hapoloide, fusionam se em tempo muito curto de organismo diploide e sofrem meiose para sua reprodução ↳ meiose importante para produção de gametas ↳ detalhe importante: na produção do oocito a celula primordial a oogonia vai se proliferar e se dividir na primeira divisão em um corpúsculo polar, armazenando boa parte do citoplasma da célula original e dividindo-se mais uma vez liberando outro corpúsculo polar Lara C. Micheletto - TXX 01 VALOR DE “N” E DE “C” ↳ o valor de N é conhecido como ploidia que é o conjunto de cromossomos presentes em uma célula, ou seja, para nós organismos seres humanos todos os nossos cromossomos na maior parte da nossa vida, exceto a parte espermatozoide e ovulo são conjuntos duplos, todos os cromossomos estão em formato par nos organismos de desenvolvimento normal e harmonioso, significa que seres humanos são organismos DIPLOIDES ↳ quando a gente entra em mitose o que ocorre é o seguinte: cada cromossomo é uma molécula de DNA, então durante a fase S do ciclo celular a molécula de DNA é duplicada e portanto todos os meus cromossomos passam a ter duas cromátides irmãs ↳ a célula é diploide pq eu tenho 2 conjuntos cromossômicos, o que muda é o numero de cromátides que é a quantidade de DNA ↳ o valor de C é a quantidade de DNA (são as cromátides) ↳após a síntese de DNA temos 4 cromátides, agora na divisão mitótica cada um desses cromossomos é arrastado para um canto ↳ na meiose ocorre uma coisa importante: durante o processo de síntese a gente tem a mesma duplicação de conteúdo só que a primeira divisão meiótica vai ser uma divisão REDUCIONAL, que vai reduzir a ploidia pq nesse caso nós vamos separar os cromossomos homólogos, o que acontece então é o seguinte: nós temos um cromossomo para cada lado, na segunda divisão nós temos para cada lado uma cromátide que já é uma divisão EQUACIONAL DIVISÕES MEIÓTICAS ↳ Meiose I e meiose II COMPARATIVO Lara C. Micheletto - TXX 01 VARIBILIDADE 1 ↳ VARIABILIDADE 2 ↳ prófase I ↳ Fase mais longa da meiose ↳ Classicamente dividida em 5 fases Lara C. Micheletto - TXX 01 Genética Citogenética e alterações cromossômicas mutação gênica atinge especificamente um gene• que vai estar presente em uma forma diferente a citogenética não estuda mutações gênicas, mas• sim mutações cromossômicas mutação cromossômica tende a ser muito mais• severa, por que? porque em um cromossomo nós temos vários genes cromossomo 21 é um com menor quantidade de• genes, afeta em torno de 300 genes cromossomo 13 tem em torno de 500 genes• mutação cromossômica: uma estrutura com vários• genes que vão levar a todas as anomalias Cromossomo CROMOSSOMO: molécula de DNA que o seu• primeiro estágio de compactação encontra os nucleossomos, vão enrolar o DNA nucleossomos→ se unem a partir de histonas solenoide→ solenoide forma uma fita→ a molécula de DNA tem muitos genes• podem ser visualizados de forma melhor durante a divisão celular, que é quando se apresentam melhor condensados ao máximo, devido ao empacotamento do DNA, cada cromossomo apresenta uma constrição primária, também denominada centrômero. centrômero divide o cromossomo em braço curto• e braço longo a posição do centrômero define o tipo de• cromossomo: - Metacêntrico: centralmente no cromossomo - Acrocêntrico:próximo à extremidade - Submetacêntrico: posição intermediária - Metacêntrico: posição terminal 46 cromossomos - 23 pares, sendo 22 pares• autossômicos e 1 par sexual feminino: XX e masculino: XY• estabilidade do número e morfologia dos• cromossomos é fundamental para um desenvolvimento harmonioso de um organismo, resultando em um indivíduo física e psicologicamente normalmente mudança no número ou estrutura cromossômica• significa alteração na expressão gênica e indivíduo anormal Citogenética clínica estudo dos cromossomos, genética médica, se• responsabiliza por estudar e entender as anomalias cromossômicas Análise citogenética cultura celular - células capazes de crescimento• como detectar a análise citogenética em um • embrião? translucência nucal, exame morfológico da região da nuca, quando os indivíduos não possuem anomalias cromossômicas essa região é bem fina, se tem alteração cromossômica existe um acúmulo de líquido na região nucal e ela fica mais espessa amostra de vilosidade coriônica, realizado entre 12 • e 14 semana gestacional para detectar aneuploidias, mas pode ocorrer chance de aborto espontâneo em aumento de 1 a 2% de 14 a 16 semana é a amniocentese, mas também• existe risco de aborto espontâneo Identificação cromossômicas • Bandas G. - Essa técnica é mais utilizada por ser mais simples do que a de bandas Q e dispensar o uso de microscópio de fluorescência. Os cromossomos são submetidos à digestão pela tripsina, que desnatura as proteínas cromossômicas, sendo corados com Giemsa (daí o nome de bandas G). Os cromossomos mostram um padrão de bandas claras e escuras, no qual as faixas escuras correspondem às bandas Q brilhantes. Tal padrão é único para cada cromossomo humano e possibilita sua definição inequívoca. As bandas G escuras contêm DNA rico em bases AT (adenina e timina) e poucos genes ativos. As bandas G claras têm DNA rico em bases GC (guanina e citosina) e apresentam muitos genes ativos. A maioria dos pontos de quebra e dos rearranjos cromossômicos parece ocorrer nas bandas claras. Notação cromossômica Forma de descrever ou referir alterações• cromossômicas Número de cromossomos, constituição• cromossômica sexual e alteração (QUAL cromossomos, qual braço, qual região qual banda e qual sub-banda) Devem ser precedidas por vírgula• - 46, XX e 46, XY - 47, XY, +21 - 46,XX, 5p- ou 46,XY, del (5p) Lara C. Micheletto - TXX 01 - 46,XY, del (5) (p15,2) • Bandas Q. - As primeiras bandas foram observadas quando as lâminas, contendo o material com os cromossomos, foram tratadas com quinacrina mostarda, uma substância fluorescente. Os cromossomos submetidos a esse tratamento apresentam faixas ou bandas com diferentes intensidades de fluorescência (bandas brilhantes (AT) e opacas (GC)), sendo tal padrão característico e constante para cada par cromossômico. Tais faixas ou bandas foram designadas de bandas Q (de quinacrina). Essa técnica apresenta uma vantagem específica na identificação do cromossomo Y, que se cora intensamente com quinacrina, mesmo quando a célula está em interfase. • Bandas C. - Nessa técnica, a coloração também é feita com Giemsa, após tratamento com hidróxido de sódio. Com esse método, são coradas regiões específicas, é, aquelas em que o cromossomo apresenta DNA altamente repetitivo, como nas regiões dos centrômeros e em outras regiões nos braços longos dos cromossomos 1, 9 e 16, porção distal do cromossomo Y, correspondendo à heterocromatina constitutiva, motivo de sua denominação banda C. Citogenética Molecular Hibridização in situ por fluorescência (FISH, do • inglês fluorescence in situ hybridization) Presença ou ausência, o número de cópias e a • localização cromossômica de uma determinada sequência de DNA nos cromossomos de um indivíduo. Baseia-se na capacidade de uma fita simples de DNA, utilizada como sonda, enrolar-se com sua sequência complementar desconhecida, durante a metáfase. Pode ser usada para estudar cromossomos de • células interfásicas, tendo a vantagem adicional de fornecer resultados muito rapidamente Causas das alterações cromossômicas 1. Idade avançada da mãe 2. Predisposição genética para a não disjunção 3. Radiações, drogas e vírus Alterações cromossômicas Alterações numéricas• Alterações estruturais• Alterações numéricas Euploidias ( perda ou ganho de genomas• completos) - n (23) - 2n (46) - 3n (69) Aneuploidias ( perda ou ganho de cromossomos)• - Síndrome de Down - Síndrome de Turner Euploidia Poliploidia é letal na espécie humana• Raros casos relatados• Abortos espontâneos• Tecidos poliplóides (até 16n): células do• fígado,medula óssea e tumores - Haploidia (n) - Diploidia (2n) - Triploidia (3n) - Tetraploidia (4n) - Triploidia g Erro na divisão meiótica: ovogênese→ ou espermatogênese Espermatozóides 2n→ Fertilização de dois espermatozóides no óvulo→ Aneuploidia • Monossomia - 2n-1 cromossomos - Síndrome de Turner • Nulissomia - 2n-2 • Trissomia - 2n+1 - Síndrome de Down • Tetrassomia - 2n+2 Como surgem os aneuploides? A não disjunção de um ou mais cromossomos na• meiose I Não disjunção de um ou mais cromossomos na• meiose II Não disjunção de um ou mais cromossomos na• mitose do zigoto. Gênese das aneuploidia Não disjunção na meiose I: 100% de gametas• anormais Não disjunção na meiose II: 50% de gametas• anormais Não disjunção na mitose: mosaico simpático• Trissomias autossômicas • Síndrome de de Down- trissomia do 21 - Retardo mental - Baixa estatura - Fissura palpebral oblíqua - Nariz curto Lara C. Micheletto - TXX 01 - Orelha pequena - Mãos pequenas com uma única linha Palmar - A frequência aumenta com a idade da mãe - 50% da progênie é normal e 50% é trissomia • Síndrome de Patau - trissomia do 13 - Prevalência de 1/12.000 nascidos vivos - Retardo no crescimento pré- e pós-natal - Retardo psicomotor/mental profundo - Microcefalia - Fronte inclinada para trás - Anomalias oculares (microftalmia, coloboma de íris) - Pavilhões auriculares malformados - Defeitos no couro cabeludo - Lábio leporino ± fissura palatina - Comunicação interauricular - Polidactilia - Dedos em flexão e superpostos • Síndrome de Edward s - trissomia do 18 - Prevalência de 1/8000 nascidos - Punhos bem fechados (posição preferida) - Pernas cruzadas (posição preferida) - Cardiopatia (congênita) - Orifício ou fenda na íris (coloboma) - Problemas renais - Baixo peso ao nascer - Orelhas de implantação baixa - Retardo mental - Microcefalia - Micrognatia (mandíbula inferior reduzida) - Hérnia umbilical ou hérnia inguinal - Criptorquidia (testículos fora da bolsa escrotal - dentro do abdômen O que leva a uma taxa tão alta de trissomias em humanos? 1. A incidência de trissomias inicia com a idade avançada da mãe. Em mulheres acima de 40 anos de idade aproximadamente 20% dos oócitos apresentam anormalidades cromossômicas 2. Grande maioria dos erros acontece na meiose materna Erro na meiose I é 3x mais frequente do que na• meiose II Erro ligado ao tempo que a meiose fica parada.• Aneuploidias dos cromossomos sexuais Relativamente comuns e compatíveis com a vida• Afetados apresentam algumas anomalias e em• alguns casos são estéreis. A inativação do cromossomo X Dose dupla em organismos XX• Inativação tem por objetivo não produzir o dobro• de produto gênico - dose idêntica a indivíduos XY. • Síndrome de Turner - 45, X - 1-2% das concepções - 1/2.500 meninas nativivas - Estéreis - 99% morrem antes de nascer - CARACTERÍSTICAS: baixa estatura, pescoço curto e alado, tórax largo com mamilos muito afastados, disgenesia gonadal (ovários atrofiados e desprovidos de folículos) - Ocorre em outras espécies • Síndrome de Klinefelter - 47, XXY - 64% erro gametogênese materna - 36% erro gametogênese paterna - pênis e testículos pequenos - retardo mental freqüente - caracteres sexuais secundários pouco desenvolvidos - inférteis- altos - XXXY XXXXY - estatura baixa - olhos afastados - estrabismo - ponte nasal baixa - prognatismo maxilar - orelha grande e de implantação baixa - pênis e testículos pequenos • Síndrome Super femea - 47, XXX - Baixa massa muscular - Atraso no desenvolvimento do sistema motor e linguagem, bem como déficit cognitivo e problemas e aprendizagem - Dificuldades de conduta e emocionais - Desejo sexual intenso - Insuficiência renal - Anomalias no sistema reprodutor - Baixo índice de fertilidade - Mulheres com a Síndrome do triplo X apresentam uma maior altura comparada à média da sua mesma família. • Síndrome Super macho - 47, XYY - Maioria dos homens XYY são fenotipicamente normais - Crescimento ligeiramente acelerado na infância - Homens com estatura muito elevada Lara C. Micheletto - TXX 01 - Associada a comportamento anti-social. São relatados problemas comportamentais como distração, hiperatividade e crises de fúria na infância e início da adolescência. - O comportamento agressivo usualmente não é problema e eles aprendem a controlar a raiva à medida que crescem - Ocorrência 1/1.000 nascimentos do sexo masculino - Entre criminosos e doentes mentais, essa freqüência chega a 3% Alterações estruturais As alterações que ocorrem podem mudar a• conformação de um cromossomo Deleção e duplicação: Perda ou ganho de partes→ de cromossomos Espécie humana: Microdeleções em braços cromossômicos. Ex: 46 XX del(5)(p14), Síndrome de cri-do-chat Inversão: parte de um cromossomo se inverte→ Espécie humana: Não gera síndromes Translocações: segmento de um cromossomo→ se desprende e se une a outro Espécie humana: Mesmo caso da inversão, além da possibilidade de geração de gametas aberrantes. Deleções e duplicações São comuns e compatíveis com a vida (tamanho)• Podem surgir devido a exposicao a radiacao, a• drogas genotóxicas e presença de elementos transponíveis. Duplicação: - Variam de tamanho - Geração de um segmento adicional Deleção 1. Microdeleções - Visíveis em exames citológicos comuns - Afetados apresentam várias características e algumas vezes, síndromes. 2. Microdeleções - Detectáveis apenas em exames de biologia molecular - Afetados podem apresentar poucas características o que pode dificultar a identificação dessas deleções Monossomia 1p36 46, X_, del(1p36) Atraso no crescimento• Perda auditiva e de visão• Hipotonia• Convulsões• Capacidade de fala limitada• Inversões Relativamente comuns e podem não causar• fenótipos visíveis (balanceadas) Podem surgir devido a exposição a radiação, a• drogas genotóxicas e presença (e atividade) de elementos transponíveis Possibilidade de gametas aberrantes e aumento na• taxa de formação de câncer Translocações Relativamente comuns e podem não causar• fenótipos visíveis (balanceadas) Gênese não é bem descrita• Possibilidade de gametas aberrantes e aumento na• taxa de formação de câncer 1. Recíproca 2. Robertsoniana: Fusão das regiões centroméricas de dois cromossomos acrocêntricos. Lara C. Micheletto - TXX 01 Genética Genética do câncer O que é câncer? Câncer é dito como uma doença genética, afeta • os genes. Afeta os genes responsáveis em dividir ou em matar a célula. Nós temos as células normais dividindo e morrendo em sua taxa normal. Ao longo da vida dessas células ela estão dispostas a diversos agentes mutagênicos e alguns deles podem ser chamados de cancerígenos. Eles fazem a mutação nessas células, envolvidas com a divisão celular e na apoptose, fazendo com que essa célula adquira a habilidade de se dividir e multiplicar mais rapidamente. O conceito de mutação é que quanto mais uma • célula se divide mais chances ela tem de fazer uma mutação, porque a própria DNA polimerase é errônea em um número grande de passos e divisões. A neoplasia é o crescimento anormal de células, é • em algum momento da vida daquela célula um agente mutagênico fazer uma mutação permanente no DNA faz com que a célula se multiplique não reconhecendo as suas células laterais. Ou seja, ela começa a adquirir a capacidade de proliferação aumentada, quanto mais ela se prolifera, maior a chance de ocorrer uma segunda mutação. Fazendo com que essas célula perca mais uma via de divisão celular ou perdendo uma via de controle e indução de apoptose, podendo ganhar a habilidade de invadir um tecido adjacente. Está neoplasia adquire a habilidade se invasão. Por fim, neoplasia é o descontrole da divisão celular dando origem ao tumor, que pode originar câncer (tumor maligno). É uma doença genética influenciada pelo ambiente• a mutação→ Fatores ambientais e de estilo de vida Exposição ocupacional (radiologista)• Tabagismo (pulmões, bexiga, rins)• Dieta baixa em vegetais, alta em sal e nitrato • (estômago e esôfago) Dieta alta em gordura, baixa fibra, frituras e • fervidos (intestino, pâncreas, próstata, mama) Tabaco e álcool (boca, garganta)• Vírus de DNA• - Papilomavírus - Hepadnavírus - Herpervírus Vírus de RNA• - Retrovirus - Flavivirus Tumor → tumor benigno - vai ser pequeno, bem delimitado, crescimento lento e não invasivo, bordas bem definidas → tumor maligno - grande, mal delimitado, crescimento rápido, atravessa os tipos de tecido, metastático Metástase → metástase: capacidade que as células adquirem de sobreviver na corrente sanguínea e colonizar novos locais a partir da corrente sanguínea Classificação quanto ao surgimento: → sarcoma - tecido mesenquimal, osso, músculo, tecido conjuntivo ou SN → carcinoma - tecido epitelial, células de revestimento → hematopoiético e linfóide, medula óssea, sangue periférico, sistema linfático Herdabilidade do câncer São a associação de várias doenças, que • dependem de - Tecido de origem - Se o indivíduo já possui um gene alterado e esse gene alterado vem sido herdado ao longo da família (mendeliana) - Ou se ele surgiu aleatoriamente (tumor esporádico). Em geral, há quatro tipos de genes• 1) Oncogenes: induzem proliferação celular, que é induzida • naturalmente. para levar a um tumor devem ter genes com • ganho de função Na mutação, ele perde a função, não leva a • formação de um tumor. Oncogenes com ganho de função levam a • formação de um tumor, desenvolvem a função muito maior do que quando era normal, levando a um crescimento exagerado. No Ras ativo há a troca de GDP por GTP e faz com que a célula há um avanço no ciclo celular. Na mutação ele continua Lara C. Micheletto - TXX 01 ativo continuamente, não há nada para barrar o avanço do crescimento celular. Protoncogenes: são os genes que tem a função • NORMAL e eles passam a ser chamados de oncogenes ativados quando tem uma mutação que muda a função normal deles. 2) Genes supressores de tumor: tem como função NORMAL parar o crescimento da célula. Oncogenes e genes supressores de tumor encontram-se em equilíbrio. Se há um gene de supressor tumoral muito ativo, • essa célula não avança. Ele impede o avanço da divisão celular. Na mutação ele precisa perder a função para • induzir um crescimento da neoplasia. São divididos em dois:• 1. Controladores: controla, diretamente o ciclo celular 2. Manutenção: regulam indiretamente as divisões celulares 3) Genes apoptóticos: a função NORMAL é induzir a morte celular programada. Com ganho de função ele acelera a morte das • células, não induz a formação de tumores Com perda de função, células que deveriam • entrar em apoptose não morrem, com isso há um aumento da massa celular e formação de tumor 4) Genes antiapoptóticos: função NORMAL é evitar que as células entram em morte celular programada. Com ganho de função: eles impedem a morte • celular, leva a um crescimento anormal e formação de tumor Com perda de função acontece a indução da • apoptose celular, isso não leva a formação de um tumor Progressão tumoral → Câncer familiar (herdado) - Existe a possibilidade de acompanhar a progressão- Histórico familiar permite verificar e entender a doença e seus estágios → Câncer esporádico (mutações aleatórias) - Muito difícil o acompanhamento e predição das próximas fases - Mais difícil de diagnosticar Farmacogenética e farmacogenômica A partir da genética do indivíduo vai ser utilizado • um fármaco específico. Seria como "próprio" para o indivíduo Ambiente • Mutações induzidas - agentes físicos e químicos Radiações ionizantes: raios X, alfa, beta, gama→ Carcinógenos químicos:→ - Aflatoxina (infecção alimentar) - Tabagismo: exposição a muitas substancias químicas possivelmente Carcinógenas • Fosfoetanolamina - Ela pode ser efetiva, para um câncer X ou cancer Y, com tal mutação. Lara C. Micheletto - TXX 01 Genética Genética mendeliana Até agora vimos:• - Estrutura do DNA - Estrutura dos cromossomos - Genes como unidade fundamental da hereditariedade, e que se encontram nos cromossomos, os quais são constituídos de DNA. Gene Determinante hereditário de uma função biológica • específica, unidade de herança (DNA) localizada em posição fixa no cromossomo; segmento de DNA que codifica um polipeptídeo. A molécula de DNA com seus promotores, exons,• introns, região regulatória. Estudo da hereditariedade A estrutura do DNA é uma descoberta recente• Em 1865: conceito de gene proposto por Mendel• Mendel foi contrário às teorias aceitas na época • (herança genética se transmitia com uma foto) Ele postulada que as características eram herdadas• e determinadas por discretas unidades. Suas ideias não foram aceitas de imediato• 1900: redescoberta das leis de Mendel, através da • comprovação da sua teoria Motivos do sucesso obtido por Mendel A escolha das ervilhas como organismo foi um • fator importante - Facilidade de cultivo - Tempo de geração curto - Grande número de descendentes - Plantas de autofecundação - Pólen de uma planta pode ser introduzido no estigma de outra - Análise de diferentes características hereditárias • A semente é - Lisa ou rugosa - Amarela ou verde • Técnica experimental refinada - Delineamento experimental cuidadoso - Número grande de dados - Análises matemáticas para comprovar se os seus dados eram consistentes com sua hipótese. Em um dos seus primeiros experimentos, Mendel • polinizam plantas de flores violetas com pólen de flores brancas. Denominou estas plantas de geração parental (P). Mendel permitiu que a F1 se autopolinizar (ervilha é• uma planta de autofecundação), gerando a geração F2. Para sua surpresa, as plantas da geração F2 eram parte de flores violetas e parte de flores brancas. Ele, então, decidiu contar quantas plantas de cada fenótipo existiam na geração F2, e constatou 705 plantas com flores violetas e 224 plantas com flores brancas, o que representava uma taxa aproximada de 3 violetas para cada 1 branca (3:1). O que Mendel concluiu? Mendel não sabia o que controlava as • características, portanto, chamou-se de fatores. Os fatores que determinam cada característica não se misturam na F1, ao contrário, conservam-se independentes, voltando a aparecer nas gerações subsequentes. → Fator determinante: característica que se manifesta na F1 - Fenótipo: dominante vai sobressair → Fator recessivo: característica que não se manifesta na F1. Hoje em dia sabe-se que os fatores de Mendel • são os genes, que podem ocorrer como formas alternativas - os alelos. Como acontece a dominância e a recessividade? • Mendel deduziu que: I. Fatores únicos aos pares: características genéticas são controladas como fatores únicos, os quais existem aos pares (1 gene dois alelos)→ II. Segregação independente: durante a formação dos gametas os fatores únicos (alelos) secretam ao acaso, de forma que cada gameta receba um ou outro com a mesma probabilidade III. Dominância/recessividade: quando dois fatores únicos responsáveis por uma única característica (os alelos) estão presentes em um indivíduo, um pode ser dominante em relação ao outro, que é recessivo. Herança Monogênica Leis de Mendel análise de genealogias• → Nós temos 22 pares de cromossomos • autossômicos, todos os indivíduos normais Lara C. Micheletto - TXX 01 têm dois cromossomos de cada, e os genes ligados ao sexo X ou Y. Tipos de Herança Dependem de dois fatores• 1. Em que cromossomo se encontra o gene (autossômico ou sexual). - Caso seja ligada ao cromossomos X, vai afetar diferente homens e mulheres 2. Se a característica é dominante ou recessiva - Característica dominante: se manifesta mesmo quando o gene está em dose simples ,ou seja, heterozigoto. - Característica recessiva: se manifesta somente quando gene está em dose dupla, ou seja, homozigoto. Através da construção de um heredograma • podemos estudar uma herança ou caracte isica ou ŕ seja, a representação gráfica da genealogia Heredograma Forma de representação de dados sobre • características de uma família em relação a características físicas ou traços Utiliza-se uma série de símbolos internacionalmente• estabelecidos A montagem de uma genealogia é realizada a • partir de informações prestadas pelo caso-índice ou propósito Regras gerais Cada geração deve ser identificada por um • algarismo romano, sendo o menor, a geração mais remota Os indivíduos de uma mesma geração recebem • algarismos arábicos que crescem da esquerda para direita Indivíduos da mesma geração estão na mesma • linha horizontal Propósito: deve ser identificado com uma seta• • Existem 4 tipos básicos de herança 1. Herança autossômica dominante 2. Herança autossômica recessiva 3. Herança dominante ligada ao sexo 4. Herança recessiva ligada ao sexo Critérios para reconhecimento de uma herança 1. Herança autossômica dominante (AD) Normalmente não há salto de gerações aparece • em todas as gerações A transmissão e ocorrência da característica • ocorre independente do sexo Gene localizado no cromossomo autossômico• Somente uma cópia necessária para expressão da• característica Filhos afetados sempre tem um progenitor • também afetado Consequentemente indivíduos não afetados nunca• transmitem o caráter - Presença de sardas. Alelos S e s - Polidactilia - Braquidactilia - Acondroplasia: é o tipo de nanismo genético mais comum no qual 1 a cada 10.000 nascimentos mutação do gene FGFR3, que codifica o receptor para o fator de crescimento fibroblástico *** Nanismo acentuado: tronco normal e membros curtos - Pé torto - Cabeça grande e testa saliente - Lordose lombar - Em homozigose, o gene é letal • Hipercolesterolemia Familiar - Deficiência uma função do receptor LDL - Níveis aumentados de colesterol, especialmente o LDL - Doenças cardiovasculares • Doença de Huntington - É uma desordem neurológica hereditária rara que afeta até 8 pessoas a cada 100.000 - Sintomas: movimentos corporais anormais, falta de coordenação, várias habilidades mentais são afetadas, bem como alguns aspectos de personalidade - Uma das mais temidas: geralmente inicia em torno dos 40 anos 2. Herança autossômica recessiva (AR) Normalmente não há salto de gerações• A transmissão e ocorrência da característica • ocorre independente do sexo Expressa-se apenas em homozigoto recessivo • (duas cópias são necessárias para o fenótipo) Pais normais podem ter filhos afetados (afetados, • em geral, possuem genitores normais) É transmitida também de pai para filho• Frequentemente a ocorrência de consanguinidade• Albinismo• Fibrose cística• Consanguinidade Lara C. Micheletto - TXX 01 Casamento consanguíneo aumenta a probabilidade• de homozigose de genes autossômicos recessivos raros na prole. Isso é mais evidente quanto mais rara for a frequência deste genes na população. O cruzamento consanguíneo permite que, no descendente,um gene recessivo se encontra em dose dupla e possa se manifestar. 3. Herança recessiva ligada ao sexo = ligada ao X Poucos são ligadas ao Y: holândrica• Mulheres: relações de dominância /recessividade • são semelhantes às dos autossomos, pois elastêm dois cromossomos X Exemplo: alelos H• Mulheres XHXH homozigota dominante→ XH Xh heterozigota portadoras→ → Xh Xh homozigota recessiva→ Homens hemizigotos→ XH Y Xh Y Infectados podem ter filhos de pais normais (pulo • de geração) A incidência do carácter é mais alto em machos • que apresentam oalelo as fêmeas e só expressam se em homozigose recessiva O caráter é passado de um macho afetado • através de todas as suas filhas (portadoras) para metade dos seus netos O caráter nunca é transmitido diretamente de pai • para filho, mas o pai passa para todas as filhas O caráter é transmitido para o macho sempre • através de sua mãe portadora normal Distrofia muscular de Duchenne• - Manifestações iniciam entre os 3 e 5 anos - Hipertrofia dos músculos da panturrilha - Fraqueza progressiva e perda muscular - 11 anos: cadeira de roda - Morte +- com 18 anos • Hemofilia A - Caracteriza-se pela ausência de coagulação do sangue - Fator VIII: importante na cascata de coagulação - Sangramento prolongado e grave de feridas - Hemorragias nas articulações e músculos • Daltonismo - Distúrbio dos cones ,células da retina, responsável pela visão em cores - Não distingue cores como vermelho, o verde e o azul. • Síndrome da feminização testicular (ou sensibilidade testicular) - Indivíduo XY se desenvolve como mulher - Genitália externa feminina - Ausência de útero, os testículos podem estar presentes nos grandes lábios ou no abdômen - Causada pelo mau funcionamento dos receptores de andrógenos 4. Herança dominante ligada ao X Só afetados possuem filhos afetados (não pula • gerações) Não se distribui igualmente nos dois sexos• Machos afetados transmitem o caráter para todas • as suas filhas e para nenhum dos seus filhos Filmes afetadas heterozigotas têm • aproximadamente metade da prole afetada Fêmeas homozigotos transmitem no caráter para • toda a sua prole Não pode ser distinguida da autossômica • dominante pela prole das fêmeas homozigotos afetadas, apenas pela prole dos machos afetados (todas as filhas afetadas nenhum filho afetado) • Síndrome de Rett - Distúrbio neurológico do desenvolvimento - Estagnação do desenvolvimento - Deteriorização motora progressiva - Desvios no contato social e na comunicação - Perda gradual do uso prático das mãos e da linguagem • Raquitismo - Decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento . Está entre as doenças mais frequentes da Infância em muitos países em desenvolvimento. - Causa predominante: deficiência de vitamina D exposição (insuficiente ao uso solar ou baixa ingestão). Lara C. Micheletto - TXX 01
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