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Sistema Visual - Pequenos Animais

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@bia.navet 
Introdução 
Os olhos são órgãos protegidos por uma 
estrutura óssea, muscular e cutânea, os 
olhos possuem uma camada de receptores, 
um sistema de lente para focalização da luz 
e um sistema de nervos para condução dos 
impulsos dos receptores para o cérebro. 
 
O crânio dos diferentes animais possuem 
formatos diferentes. Existem animais com 
crânio mais achatados, tanto para cães 
quanto para gatos. 
 
A conformação ocular, o globo ocular 
acompanha a conformidade craniana. 
Quanto mais achatado é o crânio, menos 
espaço vai ter para o olho. 
 
Órbita 
 
 A órbita é o arcabouço ósseo que 
circunda o olho. 
 
Ela é formada pelos ossos: frontal, lacrimal, 
esfenóide, zigomático, palatino e maxilar. 
 
Anatomia do Olho 
O olho, órgão da visão, compõe-se de 
diversas partes, as quais possuem a 
capacidade de receber estímulos de luz do 
ambiente, registrá-los e convertê-los em um 
sinal elétrico, o qual é transportado para o 
encéfalo. Os neurônios receptores contêm 
moléculas fotossensíveis que são 
 
 
 
transformadas quimicamente por impulsos 
de luz e reagem com a atividade neural das 
células vizinhas. O sinal resultante é 
transportado por cadeias de neurônios até 
atingir os centros cognitivos do encéfalo, 
onde a imagem final é formada. 
 
A visão se baseia em um sistema complexo, 
o qual envolve todas as partes do olho, 
inclusive suas estruturas acessórias 
(anexas), bem como diversas áreas do 
encéfalo. 
Bulbo do Olho 
 
Há uma variação considerável entre 
espécies quanto à forma e ao tamanho do 
bulbo do olho e também entre indivíduos. 
O contorno do bulbo do olho não é 
arredondado de maneira uniforme: sua 
parte posterior exibe uma curvatura maior 
do que a parte anterior, onde a córnea se 
pronuncia para frente. 
A divisão dos dois segmentos é delimitada 
por um sulco visível, o sulco da esclera. 
 
 
 
1 
@bia.navet 
Nomenclatura e planos do bulbo do olho: 
 
 
 
 
 
O bulbo do olho é formado por três 
camadas ou túnicas. A mais externa é a 
fibrosa, e compreende a córnea e a esclera. 
A média é a túnica vascular e a mais interna 
é a túnica nervosa. 
 
1. Túnica Fibrosa do Bulbo 
 
A camada externa fibrosa compõe-se de 
tecido colágeno bastante denso, 
amplamente responsável pelo formato do 
olho. Ele é formado de duas partes: a 
esclera, esbranquiçada e opaca, que 
envolve aproximadamente três quartos 
posteriores do bulbo, e a córnea 
transparente, a qual cobre a parte anterior 
do bulbo. Os dois componentes se 
encontram na junção corneoescleral, 
também denominada limbo da córnea. 
 
Esclera 
 
A esclera é a porção posterior da túnica 
fibrosa, constituída por fibras de colagénio 
e fibras elásticas, sendo resistente, opaca e 
de coloração branca. Tem como função 
fazer a proteção do conteúdo intraocular, 
ser resistente e elástica. 
 
A zona de transição da esclera para a 
córnea é designada por limbo 
esclerocorneal, que se caracteriza por ser 
uma zona muito vascularizada. 
 
O seio venoso escleral, por onde drena o 
humor aquoso, localiza-se entre essas duas 
estruturas e é importante para a regulação 
da pressão ocular. Uma obstrução do fluxo 
aquoso leva ao aumento da pressão ocular, 
e animais afetados podem desenvolver 
glaucoma. 
 
Córnea 
 
A córnea localiza-se na porção anterior do 
olho e representa um terço da túnica 
fibrosa, fica em contato com a superfície. 
Esta estrutura é transparente e avascular, 
pelo que, a sua nutrição é feita pelo filme 
lacrimal na face anterior, pelo humor 
aquoso na face posterior, e pelos vasos 
sanguíneos presentes no limbo. 
 
Normalmente não é pigmentada  se 
estiver pigmentada pode ser um processo 
patológico. 
 
Avascular  vai ter vasos sanguíneos em 
patologias. 
 
Tem como funções a proteção e suporte 
das estruturas oculares interiores, e a 
refração e transmissão da luz devido à sua 
curvatura e transparência. 
 
A sua superfície apresenta uma grande 
sensibilidade devido à presença de 
terminações nervosas dos nervos ciliares, 
provenientes do ramo oftálmico do 
trigêmeo. 
 
 
 
2 
@bia.navet 
 
 
A córnea compõe-se de 4 CAMADAS: 
 
1. EPITÉLIO ANTERIOR  Robusto e 
espesso que vai sustentar bastante a 
córnea. 
 
2. ESTROMA  Possui fibras colágenas 
paralelas. 
 
3. MEMBRANA DE DESCEMET  Película 
fina. 
 
4. ENDOTÉLIO DA CÂMARA ANTERIOR 
 Parte onde possui sangue e manda um 
pouco de sangue para o estroma, mas 
pouca coisa chega ao epitélio. 
 
Observações! 
As fibras do estroma são paralelas 
para que a córnea possa ser 
transparente! 
 
Por isso em edema de córnea o líquido 
ao penetrar no estroma comprime as 
fibras elas não ficam mais paralelas e 
o olho perde a transparência. 
 
Descemetocele ➡ Exposição da 
membrana de descemet. 
Nesse caso, é necessário fazer o 
tratamento imediato, se não à 
membrana pode se romper e vazar o 
humor aquoso. 
 
2. Túnica Vascular ou Úvea 
 
A túnica vascular é a túnica intermédia do 
bulbo ocular, sendo também designada por 
úvea. Pode ser dividida em úvea anterior, 
constituída pela íris e corpo ciliar e úvea 
posterior, constituída pela coróide. 
 
A úvea é formada por tecido conjuntivo 
frouxo, células pigmentares, fibras elásticas, 
músculo liso, redes de fibras nervosas e 
uma intensa vascularização. Tem um papel 
fundamental na nutrição do bulbo ocular, 
através dos vasos sanguíneos da coróide 
que nutrem a retina, e através do humor 
aquoso produzido pelo corpo ciliar, que é 
responsável pela nutrição da córnea e lente. 
Para, além disto, também é responsável por 
regular a forma da lente e o tamanho da 
pupila, respectivamente através da 
musculatura lisa do corpo ciliar e da íris. 
 
Coróide 
 
A coróide localiza-se na parte posterior da 
túnica vascular, entre a esclera e a retina, é 
altamente vascularizada, sendo responsável 
pela nutrição da retina, e rica em células 
pigmentares que contêm melanina, 
conferindo ao fundo do olho um aspecto 
escurecido. A coróide é uma túnica 
vascular que leva sangue para o olho para 
nutrir todo globo ocular. 
 
Próximo da região do limbo, a coróide 
aumenta de espessura, formando o corpo 
ciliar, que se situa ao nível da lente, e se 
conecta com a periferia da íris. 
Corpo Ciliar 
 
Os processos ciliares apresentam uma 
intensa vascularização e são responsáveis 
pela produção de humor aquoso por 
secreção ativa e ultrafiltração do plasma. A 
produção e drenagem contínua do humor 
aquoso cria um equilíbrio na pressão 
intraocular (PIO), que é responsável por 
conferir rigidez ao olho. 
 
3 
@bia.navet 
 
Íris 
 
A íris é a área circular e colorida, que se 
prolonga centralmente, a partir do corpo 
ciliar, ficando suspensa entre a córnea e a 
lente, dividindo o espaço em câmara 
anterior e posterior, as quais se comunicam 
por meio da pupila. Com a sua margem livre 
delimita uma abertura central, formando a 
pupila que é uma fenda que pode abrir ou 
fechar para passar luz para o interior do 
olho e a passagem de humor aquoso da 
câmara posterior para a câmara anterior. 
 
PUPILA  A pupila funciona como um 
diafragma que controla a quantidade de luz 
que entra no olho, dilatando em períodos 
de luminosidade reduzida e contraindo, 
quando a intensidade luminosa é mais 
elevada. O seu tamanho é regulado pela 
ação dos músculos lisos esfíncter da pupila 
e dilatador da pupila. O primeiro situa-se 
perto da margem livre da íris, com uma 
disposição circular e é inervado pelas fibras 
parassimpáticas do nervo oculomotor, 
sendo responsável pela contração da 
pupila (miose). O segundo é controlado pelo 
sistema nervoso simpático e apresenta uma 
disposição radial em torno da pupila, 
estimulando a sua dilatação (midríase). 
 
A sua forma varia entre espécies, sendo que 
no gato apresenta-se com um formato 
circular quando dilatada e como fenda 
vertical quando contraída. 
 
 
 
Observações! 
 Local onde ocorrem as uveítes que é 
a inflamação da úvea que pode 
indicar problemas sistêmicos no 
indivíduo. 
 
 É possível avaliar a coróide e o 
corpociliar na clínica, mas não é tão 
simples quanto avaliar a íris que é só 
olhar com uma lanterna. 
 
 Se tiver uma alteração na íris 
podemos falar que temos uma 
alteração na úvea, pois ela faz parte. 
Muitas uveítes são identificadas 
através de um exame da íris, pois uma 
íris alterada pode mostrar uma uveíte. 
 
Curiosidade! 
 Por que o animal abre o olho só 
depois que nasce (8 a 15 dias)? 
Pois o olho de alguns animais, só 
acaba de se formar depois do 
nascimento, dentre as estruturas 
estão, o corpo ciliar, a íris que é uma 
das últimas estruturas a se 
desenvolver no cão e gato. Portanto, 
se forçar um animal para abrir o olho, 
isso pode deixar ele cego ou com 
alguma má formação. 
 
Cristalino 
 
Pode ser chamado de lente, é um disco 
biconvexo proteináceo transparente 
suspenso entre a câmara posterior e a 
câmara vítrea. É circundado por uma 
cápsula elástica que serve como local de 
fixação para ligamentos suspensores. Ele é 
4 
@bia.navet 
dependente do humor aquoso para sua 
nutrição. É a estrutura que vai dar foco na 
visão. É sustentado por alguns músculos e 
pelo corpo ciliar. 
 
 
 
 
Internamente, o olho encontra-se dividido 
em três compartimentos: câmara anterior, 
câmara posterior e a câmara vítrea. 
 
CÂMARA POSTERIOR  Ela começa atrás 
da íris, é menor e vai da face posterior da 
Íris à face anterior do cristalino (lente). 
 
CÂMARA ANTERIOR DO OLHO  Vai da 
face posterior da córnea até a face anterior 
da Íris. (de trás da córnea até a frente da 
Íris). Nela contém o humor aquoso. 
 
Ambas as câmaras anterior e posterior, 
estão preenchidas pelo humor aquoso. 
 
HUMOR AQUOSO  Este é um fluido de 
coloração transparente, produzido no 
epitélio do corpo ciliar, que passa da 
câmara posterior para a câmara anterior 
através da pupila, onde é drenado no 
ângulo iridocorneal, até ao ducto de 
Schlemm, para o plexo venoso escleral. 
Produção do humor aquoso: É o corpo 
ciliar que produz o humor aquoso na 
câmara posterior que vaza pela pupila para 
chegar à Câmara anterior. 
 
 
 
 
CÂMARA VÍTREA  Delimitada 
anteriormente pela lente e corpo ciliar, e 
circundada posteriormente pela retina. 
 
A câmara vítrea é preenchida pelo corpo ou 
humor vítreo, que é uma massa gelatinosa e 
transparente, que ocupa o segmento 
posterior do olho, e é constituído 
principalmente por água (99%) e 
glicosaminoglicanos, em especial o ácido 
hialurónico. Ele não é continuamente 
reposto, seu volume é constante. Fornece a 
pressão necessária para posicionar a retina 
adequadamente. 
 
 
5 
@bia.navet 
3. Túnica Nervosa (Retina) 
 
A túnica nervosa é a camada mais interna 
do bulbo ocular e designa-se por retina. 
Estende-se desde a margem da pupila até 
ao nervo óptico, inserido no disco ótico e é 
constituída por uma parte cega e uma parte 
óptica (revestindo o olho). É a estrutura 
mais complexa do olho, ela converte a 
energia luminosa em energia química para 
gerar o sinal elétrico que é conduzido até o 
cérebro. Possui células receptoras 
fotossensíveis. 
 
A retina começa onde o nervo óptico 
penetra na coroide, com um formato de um 
cálice côncavo, reveste a coróide e termina 
na borda pupilar. 
 
Na retina é onde estão os fotorreceptores, 
tecido nervoso do olho onde vai ser 
formado a visão. 
 
 
 
No fundo do olho temos um NERVO ÓPTICO. 
 
NERVO ÓPTICO  O nervo óptico é um 
nervo craniano formado a partir do disco 
óptico. 
Observação! 
 Quando fazemos o exame de fundo 
de olho vamos enxergar a chegada do 
nervo óptico no olho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas Anexas 
 
Pálpebras 
 
As pálpebras são pregas músculo fibrosas 
que podem cobrir a face anterior do bulbo 
do olho para bloquear luminosidade, 
proteger a córnea e ajudar a manter a 
córnea úmida. 
 
Há três pálpebras nos mamíferos 
domésticos: a pálpebra superior, a pálpebra 
inferior e a terceira pálpebra, prega 
semilunar da conjuntiva. 
 
 
Laranja: Pálpebra superior; Amarelo: Pálpebra 
inferior; Azul: Terceira pálpebra. 
 
As pálpebras tem função de proteção do 
olho, ao sentir-se ameaçado 
instantaneamente as pálpebras se fecham 
protegendo a superfície ocular. 
 
Também existem defeitos nas pálpebras, 
portanto, na anamnese é importante 
(pergunta crucial): 
 
Pergunta: O animal dorme de olho fechado? 
Alguns animais como, PUGS dormem de 
olho aberto, não conseguem fechar o olho, 
pois o olho é muito para fora e a pálpebra 
não consegue fechar (EXOFTALMIA). 
 
Podem apresentar uma úlcera no meio do 
olho, o que pode ocorrer por ressecamento, 
pois o animal pode dormir com olho 
parcialmente aberto. 
 
 
TERCEIRA PÁLPEBRA  A terceira pálpebra 
ou prega semilunar da conjuntiva é uma 
prega conjuntiva orientada 
dorsoventralmente que se prolonga do 
6 
@bia.navet 
ângulo medial do olho entre a carúncula 
lacrimal e o bulbo do olho. 
Ela é sustentada por um segmento de 
cartilagem em forma de “T”, o qual é 
composto por cartilagem elástica no 
equino, no suíno e no gato, e de cartilagem 
hialina no cão e em ruminantes. 
 
 
 
Ela tem a função de espalhar o filme 
lacrimal, algumas vezes durante o dia o 
animal movimenta a terceira pálpebra para 
espalhar o filme lacrimal. 
 
Ela fica em íntimo contato com a córnea e 
vai lubrificando, como se varresse a córnea, 
tirando sujidades e jogando para fora. 
Observações! 
 
 Não é visível, temos que forçar para 
poder ver. 
 
 Algumas doenças cursam com o 
aparecimento dela. 
 
Conjuntiva 
 
É móvel, semitransparente, com tendência a 
ser úmida e brilhante. Reveste a superfície 
interna das pálpebras e externa da terceira 
pálpebra. É chamado de saco conjuntival o 
espaço coberto pela conjuntiva. 
 
 
 
 
 
Sistema lacrimal 
 
O aparelho lacrimal tem como função 
produzir e remover as lágrimas. As 
glândulas lacrimais, responsáveis pela 
produção da maior parte da lágrima, estão 
localizadas na região da órbita entre o 
globo nasalmente e o ligamento orbital e o 
processo zigomático do osso frontal 
temporalmente. 
 
Os cães e gatos basicamente têm duas 
glândulas lacrimais que é a glândula 
lacrimal principal que fica para cima do 
olho e a glândula lacrimal da terceira 
pálpebra que fica no cantinho em direção 
ao nariz. 
 
As duas produzem a fração aquosa da 
lágrima ou filme lacrimal ou filme pré-
corneal (mesma coisa). 
Observação! 
 Se o animal tem cinomose, são 
nessas glândulas que o vírus vai 
causar destruição, por isso o animal 
fica com o olho seco. Por isso, não 
administrar sulfa para esses animais, 
pois vão ser tóxicas para as glândulas. 
 
Glândulas társicas ou glândula de 
meibômio  Pontinhos que ficam nas 
bordas palpebrais. São responsáveis por 
produzir conteúdo lipídico para formar o 
filme lacrimal. 
 
Células caliciformes  Ficam na conjuntiva 
da terceira pálpebra e da esclera, elas 
produzem muco. 
 
 
Tudo que é produzido no olho, sai pelo 
DUCTO NASOLACRIMAL que sai no nariz. 
Ele coleta essas secreções através dos 
pontos lacrimais. 
 
 
7 
@bia.navet 
 
A drenagem lacrimal ocorre quando o excesso 
de lágrima acumula-se no fundo do saco 
conjuntival inferior; pela gravidade é bombeado 
mecanicamente para o ponto lacrimal inferior e 
superior e para os canalículos lacrimais, pelo 
mecanismo de piscar. 
Observações! 
 Gato persa normalmente nasce sem 
o ponto lacrimal ou sem ducto 
lacrimal. Por isso, a lágrima escorre na 
face, por isso eles ficam com pelo 
manchado. 
 
 Lágrima ácida (não existe): a 
lágrima tem o ph alcalino. Na lágrima 
tem algumas substâncias como ferro e 
algumas bactérias que vão usar essas 
substâncias para seu metabolismo e 
ocorre uma reação, por isso muda de 
cor. 
Filme lacrimal (lágrima) 
 
O filme pré-colonial é formado por três 
camadas, uma camada aquosa, uma 
camada lipídica e uma mucosa. 
 
1. CAMADA LIPÍDICA  Mais externa que se 
origina das glândulas tarsais, cuja função 
ajuda a difundir a lágrima uniformemente. 
 
2. CAMADA AQUOSA  Camada média 
derivada da glândula lacrimal e glândula da 
membrananictante, ela umedece e nutre a 
córnea. 
 
3. CAMADA MUCINA (MUCO)  Mais interna 
produzida pelas células caliciformes na 
conjuntiva, estabiliza a camada aquosa, 
espalhando a lágrima pela córnea. 
 
 
A lágrima é formada nesta sequência por 
isso o lipídio fica mais externamente, para 
evaporar menos. 
 
Funções: A lágrima serve para manter a 
superfície da córnea opticamente uniforme. 
 
 Remover debris e corpos estranhos da 
córnea e saco conjuntival. 
 
 Fornecer meio de oxigênio, células 
inflamatórias e anticorpos para córnea. 
 
 Ação antimicrobiana (Lisozima) 
Observações! 
 Se o animal tem cinomose, a porção 
aquosa vai diminuir ou acabar, por 
isso só sobra lipídio e muco, por isso 
ele fica com aquele olho seco e 
grudento. 
 
 O oxigênio, células inflamatórias e 
os anticorpos para a córnea vêm 
através do filme pré-corneal (lágrima), 
pois a córnea é avascular, só vai 
passar a ter vasos se for patológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
@bia.navet 
 
O exame do olho deve ser sempre a 
extensão do exame clínico geral 
 
É preciso sempre avaliar os olhos, pois 
existem doenças dos próprios olhos ou 
doenças sistêmicas que afetam os olhos. 
Podem apresentar sinais uni ou bilaterais. 
 
Exemplo: Border Collie quando mudam a 
coloração do olho, normalmente possuem 
problema sistêmico. 
Observação! 
 Se a queixa é no olho, a última coisa 
que vamos examinar é o olho e vice e 
versa, pois assim não deixamos passar 
nada. Faz o exame clínico geral, 
depois examina o sistema que foi a 
queixa. 
PERGUNTAS QUE DEVEM SER DIRECIONADAS 
AO PROPRIETÁRIO NA BUSCA DE 
INFORMAÇÕES A RESPEITO DO(S) 
PROBLEMA(S) OCULAR(ES) APRESENTADO: 
 Há baixa na acuidade visual? Há 
piora noturna ou diurna? 
 
 Qual a duração dos sinais clínicos? 
 
 Houve melhora ou piora do quadro 
desde o aparecimento da doença? 
 
 Histórico de doenças oculares 
anteriores. A condição é uni ou 
bilateral? 
 
 Houve evolução rápida ou 
progressiva? 
 
 Presença ou não de secreção 
ocular. Tipo de secreção. Histórico de 
trauma ocular. Há histórico familiar da 
doença ocular? 
 
 Houve tentativa de tratamento 
tópico ou sistêmico? Quais fármacos 
foram utilizados? Houve melhora ou 
piora do quadro com o tratamento? 
 
 Houve sinais clínicos sistêmicos que 
aventem a possibilidade do curso de 
uma doença sistêmica? 
 
 
 Presença de distúrbios locomotores 
que aventem a possibilidade do curso 
de uma doença sistêmica nervosa? 
 
 Dados sobre alimentação, 
vacinação e vermifugação. 
 
A AVALIAÇÃO OCULAR DEVE SER SISTEMÁTICA 
 
 Avaliação de estruturas extraoculares 
(pálpebra, cílios, piscar, entre outros). 
Condições patológicas das estruturas 
extraoculares são extremamente 
frequentes, portanto prestar muita atenção 
ao examinar. 
 
 Avaliação de estruturas mais internas 
(fundo do olho). 
 
Existe uma sequência, que vai nos 
direcionar para podermos fazer um bom 
exame: 
 
Sequência do exame oftalmológico 
 
1. Reflexos pupilares; 
2. Avaliação da capacidade visual; 
3. Teste de Schirmer; 
4. Anestesia tópica e tonometria; 
5. Exame da órbita, pálpebras, pelos e cílios, 
conjuntiva, câmara anterior, pupila, Íris, 
cristalino; 
6. Exame vítreo e do fundo do olho; 
7. Colorações. 
 
Observação! 
 Tonometria e o exame de fundo de 
olho não são feito na rotina do clínico, 
apenas o oftalmologista especializado, 
pois são exames mais caros 
(equipamentos mais caros). 
 
1. Reflexos Pupilares 
 
Chamados reflexos subcorticais (sub córtex 
cerebral), quer dizer que não dependem 
somente do sistema nervoso central 
precisam de uma comunicação subcortical 
que no caso é a retina. 
9 
@bia.navet 
 
Necessitam do funcionamento da retina, 
pois ela vai processar a informação e 
transformar ela em sinal neurológico. 
 
 O reflexo pupilar avalia 2 pares de nervos 
cranianos. 
 Os pares II e III (Nervo óptico e 
oculomotor). 
 
NERVO ÓPTICO  Capta a resposta à luz. 
 
NERVO OCULOMOTOR  Estimula o esfíncter 
muscular da íris a contrair ou a relaxar. 
 
Esse exame não é indicador de capacidade 
visual. 
↪ Não é porque o animal tem reflexo pupilar 
normal que ele está enxergando! 
Importante! 
 Animais com cegueira central 
podem ter o reflexo presente. 
 
Exemplo: animal com tumor cerebral, 
com doença degenerativa cerebral, 
que teve um trauma, intoxicação por 
ivermectina. 
 
 Isso acontece porque a retina 
continua a funcionar. 
 
É preciso apenas uma lanterna para fazer o 
teste de reflexo pupilar: é necessário 
iluminar a pupila e observar o seu 
fechamento e abertura. 
 
 
 
O QUE AVALIAR? 
 
 O início e o término do reflexo. 
↪ Quando iluminamos, a pupila faz uma 
constrição e depois relaxa. 
 
 
 Tempo de duração do fechamento 
pupilar: 
 
IMEDIATO  A pupila já fecha assim que 
colocamos a luz (miose). 
 
LENTO OU NEM EXISTIR  Algumas 
doenças causam isso. 
 
FECHAMENTO COMPLETO OU 
INCOMPLETO. 
 
 
 Avaliar o REFLEXO CONSENSUAL. 
 
O Quiasma óptico (estrutura anatômica que 
se cruza no sistema nervoso central) é 
avaliado pelo reflexo consensual. 
 
Quando iluminamos um olho temos que 
observar a resposta no outro, joga a luz no 
olho direito e espero que o esquerdo tenha 
o reflexo consensual (fazer a mesma coisa 
que o outro olho fez). Se a luz está no lado 
direito e ele fez miose, o esquerdo também 
precisa fazer. 
 
 
No reflexo pupilar vamos observar se o 
animal tem midríase (aumento) ou miose 
(relaxamento) da pupila. 
 
 
 
ANISOCORIA  Diferença no tamanho das 
pupilas (uma pupila contraída e a outra 
dilatada). 
 
 
 
ATENCAO: O reflexo pupilar vai indicar um 
funcionamento de nervo óptico e 
oculomotor, mas não vai indicar 
10 
@bia.navet 
primariamente se o animal está enxergando 
ou não! 
 
2. Avaliação da capacidade visual 
 
São duas as estratégias para observar se o 
animal está enxergando: 
 
1. ANAMNESE  Perguntar ao proprietário 
se o animal está enxergando. Perguntar se o 
animal está batendo em alguma coisa, se 
consegue descer a escada, se enxerga bem 
no escuro e no claro, entre outros. 
 
2. PROVAS DE DEAMBULAÇÃO  com ou 
sem obstáculos. Colocar o animal no 
ambulatório para andar ver se vai desviar 
dos obstáculos. Em luz ou em penumbra, 
escuro. 
 
 
 
Exemplo: Cães com cataratas tem 
dificuldade em andar no escuro, pois ele 
responde muito a luz, mas no escuro o 
cristalino opaco vai impedir o animal de ter 
uma deambulação. 
 
Também podemos utilizar as provas de: 
 
3. REAÇÃO DE AMEAÇAS  Vai com a mão 
rápida em direção ao rosto do animal e vê 
se ele tem alguma reação. 
 
Nesse reflexo, a face palmar da mão do 
examinador é dirigida ao olho do paciente e 
observa-se a atitude do animal diante desse 
ato. É normal animais desviarem a cabeça 
da mão do examinador e piscarem. O olho 
contralateral deve ser coberto com a outra 
mão. Deve-se tomar cuidado para não tocar 
as pálpebras nem os cílios e, ainda, não 
exercer movimento brusco de modo a 
promover o deslocamento de ar sobre a 
superfície ocular, pois isso produzirá ação 
em resposta a um estímulo tátil, em vez de 
resposta a um estímulo visual. 
 
 
 
4. COTTON BALL (BOLA DE ALGODÃO PARA 
GATOS) . 
↪ Pode utilizar bola de papel, caneta, 
comida, e observar a reação do animal, ver 
se ele está enxergando. 
 
3. Teste de Schirmer 
 
Mensura a produção lacrimal do paciente 
em milímetros de umidade (fração aquosa 
do filme lacrimal) que é produzida pela 
glândula lacrimal. 
 
A tira é dobrada na marca e colocada no 
saco conjuntival (pálpebra inferior) por um 
minuto. Como é um papel filtro vai absorver 
água e não absorve as outras frações da 
lágrima (muco e gordura), posteriormente, 
observa-se o quanto a fita umedeceu. 
 
 
 
Durante o exame, a cabeça do paciente é 
contida se for necessário, mas, não se deve 
manipular o olho. 
 
RESULTADO  Acima de 15 mm por minuto 
em cães é normal. 
 Acima de 10 mm por minuto em gatos é 
normal. 
 
 
11 
@bia.navet 
Observação! 
Se der menos de 15 mm no cão e 
menos de10 mm nos gatos é anormal. 
 
 No cão pode significar problema de 
olho seco, usado para diagnóstico de 
cinomose. 
 
4. Tonometria 
 
Não é feito todas às vezes pelo clínico, pois 
o tonômetro é caro. 
 
Determina a pressão intraocular (PIO). 
 
Serve para mensurar eficácia de 
tratamento. 
 
TONÔMETRO DE APLANAÇÃO  A ponta 
do tonômetro encosta no olho do animal e 
mede a PIO dele. Para isso é necessário 
pingar algumas gotas de colírio anestésico 
(tetracaína 1%) no olho, para insensibilizar a 
córnea. 
 
 
 
RESULTADO  Cães oscilam entre 15 e 25 
mm Hg. 
Gatos  abaixo de 32 mm Hg. 
 Valores acima disso indicam PIO 
aumentado. 
 
Observações! 
 Animal que tem qualquer doença 
ocular que esteja fazendo elevação da 
pressão intraocular, ele tem o pior 
prognóstico. 
 
EXEMPLO: Animal com uma uveíte e a 
pressão intraocular aumenta o 
prognóstico é ruim. 
 
 O principal diagnóstico de uma PIO 
aumentada é GLAUCOMA. 
 
5. Exame da órbita 
 
Avaliar as pálpebras, cílios, pelos, 
conjuntiva, câmara anterior, pupila, Iris, 
cristalina... 
Observação! 
 O gato não tem cílios, se começa a 
formar cílios pode ser patológico. 
 
 Avaliar se os pelos estão no lugar certo, 
se estão crescendo para dentro do olho. 
 
 Observar conjuntiva que reveste todo o 
olho. 
 
 Avaliar a borda da pupila, o quanto está 
regular. 
 
 Observar se a Íris está na sua coloração 
normal, se possui vascularização. 
 
REFLEXOS CORNEANOS E PALPEBRAIS  
Encostar um cotonete nos olhos, o animal 
tem que piscar, mostrando um 
funcionamento normal do sistema nervoso. 
 
6. Exame de fundo de olho 
 
 
No centro temos o nervo óptico; Vasos mais 
tortuosos são veias e os mais retos as artérias 
retinianas; O que está colorido é a retina. 
 
Para fazer esse exame, é necessário utilizar 
um colírio midriático para causar midríase 
no paciente (tropicamida 1% - Mydriacyl), 
12 
@bia.navet 
pois é preciso ter um campo de visão 
aumentado, para a luz passar bem. 
 
Existem métodos diferentes para 
examinarmos o fundo do olho: 
 
1. OFTALMOSCÓPIO DIRETO  Difícil, pois 
ficamos muito próximo do animal, podendo 
ter um acidente. Difícil contenção em 
animais indóceis, portanto, se for preciso 
pode sedar (contenção química) o animal. 
 
 
 
2. OFTALMOSCÓPIO INDIRETO  Um 
ponto de luz na cabeça e uma lente perto 
do olho do animal e joga um feixe de luz 
entre eles. 
Nesse caso, tem uma distância maior. 
 
 
 
3. LÂMPADA DE FENDA  Microscópio 
ocular. Pode ser utilizada pra ver fundo de 
olho e também superfície, detalhes de 
córnea, pálpebra. 
 
 
7. Colorações 
1. FLUORESCEÍNA 
 
Ela cora lesões na córnea, ela floresce e 
quando colocamos uma luz escura ela 
brilha. 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO  A fluoresceína cora 
primeiramente a película lacrimal, estroma 
(quando houver lesão) e a conjuntiva 
bulbar. Quando o epitélio estiver lesado 
(úlcera de córnea) a fluoresceína irá se ligar 
ao estroma (segunda camada da córnea), 
confirmando assim a presença de ceratite e 
tendo a possibilidade de avaliar a 
profundidade da lesão (o estroma é 
hidrofílico e tem afinidade pelo corante de 
fluoresceína). 
 
Faz-se a aplicação da fluoresceína através 
de um tira de papel ou colírio de 
fluoresceína. 
 
ESTE TESTE TEM COMO OBJETIVO  Detectar 
úlceras; 
 Avaliar a integridade da córnea; 
 Determinar a qualidade da película 
lacrimal; 
 Avaliar a patência do ducto nasolacrimal. 
 
A FLUORESCEÍNA É UTILIZADA DA SEGUINTE 
FORMA: 
 
1  Instilar uma gota do corante ou coloque 
a tira de papel perto da córnea do olho a 
ser testado e pingar gotas de colírio 
anestésico; 
 
2  Aguarde quinze segundos; 
 
3  Observa-se em sala com pouca 
luminosidade, com a luz azul cobalto ou 
ultravioleta. 
13 
@bia.navet 
Onde o corante estiver presente é o local da 
lesão. 
 
4  Remova o excesso do corante com 
solução fisiológica; 
 
No mesmo exame da fluoresceína aplicamos 
o TESTE DE JONES, onde vamos observar o 
ducto nasolacrimal, observando-se a 
fluoresceína sair pelas narinas (normal sair 
dos dois lados), se sair apenas de um lado 
ou não sair de nenhum dos dois lados pode 
ser que o ducto esteja obstruído. 
 
 
 
Se for observada uma obstrução do ducto 
nasolacrimal, é necessário fazer canulação 
e lavagem do ducto. Esse procedimento 
requer anestesia do paciente. 
 
COMO FAZER? 
 
 Localiza o ducto nasolacrimal; 
 Encaixa o cateter no ducto com 
fluoresceína e faz a lavagem para observar 
se vai sair no nariz (como se fosse injetar 
alguma coisa no ducto), para tentar 
desobstruir. 
 
 
2. ROSA BENGALA 
 
O rosa bengala, cora células com pouca 
cobertura de filme lacrimal (células que não 
estão cobertas com lágrima, ainda vivas, 
mas que não estão recebendo quantidade 
adequada de lágrima). 
 
 
 
 É um diagnóstico qualitativo da KCS 
(ceratoconjuntivite seca). 
Observação! 
 Se o teste de schirmer der baixo 
podemos fazer o teste de rosa bengala 
para ver o quanto de filme lacrimal 
está afetado, o quanto da córnea está 
sem receber lágrima. 
 
3. LISSAMINA GREEN 
 
Corante vital verdadeiro. 
 
Não cora as células saudáveis sem filme 
lacrimal. 
 
 Cora células com membrana lesionada 
(células que estão começando a morrer) 
 
Este teste é pouco usado, pois deveria ser 
feito no início da patologia e normalmente 
quando o animal chega já está mais 
avançado o problema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
@bia.navet 
 
1. Pálpebras e Margens Palpebrais 
 
1  Entrópio ou ectrópio; 
2  Epífora; 
3  Distiquíase e triquíase cílio ectópico; 
4  Ptose palpebral; 
5  Arreflexia; 
6  Assimetria entre as fissuras palpebrais; 
7  Blefarite; 
8  Blefaroespasmos; 
9  Simbléfaro; 
10  Neoformações. 
 
Entrópio 
A borda palpebral vira para dentro do 
olho. 
 
 
Pálpebra inferior  os pelos estão virados 
para dentro do olho causando lesão na 
córnea. Córnea não está transparente, pois 
eu não enxergo a Iris, é difícil enxergar a 
pupila (perda da opacidade da córnea). A 
córnea possui vasos sanguíneos (estão 
produzindo pigmento). 
 
 Comum em raças braquicefálicas (PUG). 
Ectrópio 
Pálpebra caída, para fora (expõe à 
conjuntiva e parte da terceira 
pálpebra). 
 
PTOSE  é o nome técnico para pálpebra 
caída. 
 
 
 
 
Os cães vão ter alta incidência de 
inflamações, infecções como conjuntivite 
crônica, pois a conjuntiva vai ficar 
extremamente exposta. 
 
Comum na raça São Bernardo. 
Triquíase 
São pelos que deveriam nascer 
direcionados para fora, mas nascem 
voltados para dentro do olho. 
 
 
Os pelos nascem no local certo, mas se 
viram para dentro do olho. 
Distiquíase 
Os pelos nascem no local errado, 
emergem de dentro de uma glândula 
de meibômio. 
 
 
15 
@bia.navet 
Os pelos vão irritar a superfície da córnea 
causando uma úlcera. 
 
Maior desafio para o clínico  às vezes não 
é possível enxergar os pelos, pois podem ser 
poucos, é preciso anestesiar o animal e 
procurar com uma lupa. 
Blefarite 
Inflamação palpebral . 
 
 
Pálpebra tanto superior quanto inferior 
avermelhada e edemaciada com um pouco 
de secreção. 
 
 Sarna demodécica pode causar blefarite. 
Simbléfaro 
Aderência da pálpebra ou das 
membranas sobre a superfície da 
córnea. 
 
 
Normalmente o animal já nasce com esse 
problema ou teve uma infecção/inflamação 
grave no olho e isso foi uma sequela. 
 
Blefaroespasmo 
Dor ocular (animal fica com o olho 
apertado). Abre mas fecha rápido. 
 
 
É um dos primeiros sinais de dor ocular. 
Epífora 
Lacrimejamento excessivo (sinal de 
dor). 
 
 
 
 Também pode ocorrer por obstrução do 
ducto lacrimal. 
 
 
2. Terceira pálpebra 
 
1  Protusão, inversão ou eversão da 
cartilagem; 
2  Prolapso da glândula; 
3  Corpos estranhos; 
4  Neoplasias. 
 
 Não deixar de avaliar a terceira pálpebra. 
 
16 
@bia.navet 
 
 
Estrutura formada por tecido conjuntivo e 
sustentada por um tecido cartilaginoso 
(cartilagem em forma de "T"). 
 
CRUZ DE CARTILAGEM vai dar sustentação à 
terceira pálpebra. 
 
Inversão da Terceira Pálpebra 
A cartilagem enrola, dobra (por 
fratura, alteração), a terceira pálpebra 
vai dobrar como se fosse um papel . 
 
 
Quando formos analisar é duro. Tem 
característica de cartilagem de orelha, 
podemos palpar com a mão após colocar 
um colírio anestésico ou até mesmo com 
cotonete. 
Protusão 
A terceira pálpebra aparece, mas não 
deve ficar aparente. 
 
 
 
PRINCIPAIS CAUSAS  desidratação ou 
diarreia. 
Protusão da Glândula Lacrimal 
A glândula vai sair (lesão no 
ligamento). 
 
 
 
3. Alterações na conjuntiva 
 
 Tecido que envolve o olho. 
 
Temos as conjuntivas palpebrais e bulbares 
(parte de fora da esclera que está aderida 
ao olho). 
 
1  Eritema conjuntival; 
2  Quemose; 
3  Hemorragias; 
4  Secreção ocular anormal; 
5  Calázio; 
6  Hordéolo; 
7  Neoplasias. 
Quemose 
Edema conjuntival . 
 
 
É possível observar a conjuntiva vermelha e 
edema. 
 
Exemplo  Efeito colateral das substâncias 
canabinóides (cão que comeu maconha). 
17 
@bia.navet 
Quemose associada à Hemorragia 
 
 
 
Secreções Oculares 
 
 
 
Secreção na margem, borda das pálpebras 
 LIPÍDICA. 
 
Secreção que se acumula no canto do olho 
 MUCOSA. 
 
 Causadas por ceratoconjuntivite seca 
(não está produzindo a parte aquosa da 
lágrima). 
Calázio 
Dilatação e inflamação da glândula de 
meibômio. 
 
Ocorre dilatação, acaba entupindo e pode 
drenar para pele (processo inflamatório 
sem comprometimento bacteriano). 
 
 
 Se o indivíduo não responde a isso 
sozinho pode evoluir para hordéolo. 
 
Hordéolo 
Infecção da glândula de meibômio. 
(neste caso tem contaminação 
bacteriana). Corresponde ao terçol do 
humano (pontinho amarelo) . 
 
 
 
 
4. Alterações da Córnea 
 
 Grande parte dos problemas situa ou 
envolvem a córnea. 
 
Muitos dos problemas vão estar de forma 
primária na córnea, ou afetar a córnea de 
forma secundária. 
 
 
18 
@bia.navet 
 
 A córnea tem que ter transparência. 
 
 Não é vascularizada. As substâncias 
chegam via lágrima. 
 
 Possui superfície lisa e virada para cima. 
Edema 
Extravasamento de líquido que invade 
o estroma da córnea. 
 
O olho fica azulado ou branco com umas 
estrias, pode acometer a córnea inteira ou 
parte dela. 
 
 
 
 Pode ocorrer na Hepatite infecciosa 
canina. 
O QUE FAZER PARA DIMINUIR ESSE EDEMA? 
 Solução hipertônica (7,5 a 10% de NaCl). O 
sódio atrai água e força o líquido a sair. 
Em alguns animais vai voltando ao normal 
em minutos. 
Catarata 
Opacidade no cristalino (atrás da 
pupila). 
 
 
A córnea está transparente, pois 
conseguimos ver a pupila e a íris. 
 
BORDA DA PUPILA IRREGULAR  animais mais 
velhos é comum (+ de 10 anos). Aspecto de 
roído por traças. 
Vascularização 
Vaso que não deveriam estar ali 
(irritação). 
 
 
Vascularização; Tecido conjuntivo 
crescendo sobre a córnea para proteger 
ela, perda a completa transparência do 
olho. 
Exposição da Membrana de Descemet 
 
 
Edema, úlcera causado por distiquíase, 
perda parcial de transparência. 
 
ÚLCERA  exposição da membrana de 
descemet (fica transparente), pode se 
romper e vazar humor aquoso. 
Ceratite bolhosa 
Bolha na superfície da córnea 
causada por edema. 
 
Ocorre principalmente em animais que 
sofrem algum dano químico no olho. 
 
Ceratite  inflamação da córnea. 
 
19 
@bia.navet 
 
Córnea irregular, olho voltado para frente 
(ceratocone). 
Dermóide 
Pedaço de pele com pelos que nascem 
no local errado (nasce na conjuntiva). 
 
 
 
 
5. Alterações na Esclera 
 
A esclera é a túnica fibrosa, que sustenta e 
protege o olho. 
 
1  Eritema; 
2  Inflamação; 
3  Pigmentação; 
4  Neoplasias. 
Aumento da pressão ocular (Glaucoma) 
 
 
Vasos calibrosos e tortuosos. 
 
Quemose 
Edema conjuntival . 
 
 
Nesse caso, edema e hemorragia 
conjuntival e escleral. 
 
Tumor 
 
 Na conjuntiva é comum termos os 
hemangiossarcomas, que são tumores 
formados por vasos sanguíneos. 
 
 
Melanoma  começa a crescer na região 
conjuntiva da esclera e cobre parte da 
córnea. 
 
6. Alterações na Câmara anterior 
 
1 Profundidade; 
2  Hipópio; 
3  Hifema; 
4  Deposição de fibrina; 
5  Coágulos; 
6  Flare; 
7  Sinéquias. 
 
Hifema 
Presença de sangue na câmara 
anterior. 
20 
@bia.navet 
 
 
 O sangue fica depositado em nível, pois 
como possui gravidade quando o olho 
sangra a tendência ir para baixo. 
Hipópio 
Presença de pus na câmara anterior. 
 
 
 
 Não posso dizer que o animal tem uma 
infecção, pois o pus pode ser estéreo. O pus 
é debri celular resto de células 
inflamatórias, portanto, é necessário fazer 
uma lâmina e levar a microscopia para 
observar se está contaminado ou não. 
 
Sinéquia anterior 
Aderência da íris na córnea. 
 
 
 
 
 
 Geralmente ocorre como sequelas da 
uveíte. 
 
SINÉQUIA POSTERIOR  íris se adere ao 
cristalino. 
 
Deposição de fibrina na câmara 
anterior 
 
 
 Pode ocorrer por sequela de uveite. 
 
 
 Alteração não identificável (precisa 
aguardar para ver a resolução do processo 
ou fazer uma coleta do humor aquoso e 
realizar uma citologia). Pode ser fibrina que 
ficou mais densa, resto de inflamação, 
hipópio que está no início e ainda não 
sedimentou. 
 
 
 
 
 
 
21 
@bia.navet 
7. Alterações da Íris e espaço pupilar 
 
1  Heterocromia; 
2  Persistência de membrana pupilar; 
3  Midríase; 
4  Miose; 
5  Anisocoria; 
6  Sinéquia posterior; 
7  Atrofia; 
8  Eritema; 
9  Neovascularização. 
 
Heterocromia 
Diferença na coloração das íris. 
 
 
Observação! 
Os gatos brancos que possuem 
heterocromia, o gene que conferiu a 
cor diferente aos olhos pode suprimir 
a audição então é comum 
encontrarmos gatos brancos com 
heterocromia que são surdos. 
 
 
É possível ter o mesmo olho com 
heterocromia. 
 
Persistência da membrana pupilar 
Membrana que não se rompeu 
completamente após o nascimento do 
indivíduo. 
 
O animal nasce com olho fechado, pois o 
término de formação da Íris e da pupila 
ainda está acontecendo. 
Enquanto o animal está se formando não 
existe pupila, a íris é sólida. À medida que o 
animal vai se desenvolvendo ele vai 
perfurando a Íris e às vezes pode acontecer 
a persistência da membrana pupilar. O 
tecido remanescente da Íris cruza o olho 
como se fosse um pano rasgado, desfiado. 
A membrana pupilar que segurava a Íris 
não se rompeu completamente e ficam 
pedacinhos de íris cruzando a pupila 
 
 
 
 
Íris dupla 
 
 Ocorre raramente e uma é afuncional. 
 
 
Midríase 
Dilatação da pupila. 
 
22 
@bia.navet 
 
 
 Pode ser fisiológica, patológica ou 
induzida por algum fármaco. 
Anisocoria 
Diferentes tamanhos das pupilas. Em 
um olho dilatado e no outro contraído 
ou normal. 
 
 
 
Sinéquia posterior (íris bomber) 
A íris ou borda da pupila se adere ao 
cristalino. 
 
 
 
Neovascularização (Rubeose íris) 
Excesso de vascularização na íris. 
 
 
 Pode acontecer de forma secundária a 
uveíte. 
 
Atrofia de íris 
 
 Pode acontecer à medida que o animal 
vai envelhecendo. 
 
 
 
8. Alterações na lente (cristalino) 
 
1  Opacificações; 
2  Luxação; 
3  Subluxação. 
 
Cristalino normal 
 
 
 
 
23 
@bia.navet 
Opacidade do cristalino 
 
 À medida que o animal vai envelhecendo, 
ou quando o animal adoece a lente vai se 
tornando opaca até ficar completamente 
branca. 
 
 
Opacidade do cristalino onde é possível 
enxergar a Íris inteira, na pupila é possível 
enxergar branquitude - cristalino (catarata). 
 
Luxação do cristalino 
Lente atravessa a pupila e vai para a 
câmara anterior. 
 
 
 Geralmente traumático. 
 
 
 Luxação do cristalino com catarata. 
 
 
Subluxação 
Lente vai atravessar a pupila e fica 
presa. Metade do cristalino fica para 
fora e outra não. 
 
9. Alterações no vítreo 
 
1  Exsudato; 
2  Hemorragia; 
3  Aderências na retina. 
 
 
 10. Alterações na retina e nervo óptico 
 
Alteraçõesde coloração, vascularização, 
deslocamento, lesões escavativas em nervo 
óptico. 
 
 O Clínico de pequenos animais não faz a 
parte de fundo de olho do exame na rotina, 
é mais reservado ao profissional da 
oftalmologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
@bia.navet 
ABDUÇÃO  movimento do globo ocular 
para o lado temporal. 
ABLEFARIA  ausência (geralmente 
congênita) das pálpebras. 
ACOMODAÇÃO  aumento fisiológico do 
poder refrativo cristaliniano. 
ADUÇÃO  movimento do globo ocular para 
o lado nasal. 
AFACIA  ausência de cristalino. 
ACINESIA  ausência de movimento 
voluntário. 
ALBINISMO OCULAR  problema congênito, 
no qual há ausência de pigmento nos 
tecidos oculares. 
AMAUROSE  cegueira. 
AMBLIOPIA  diminuição da visão em um ou 
ambos os olhos, sem problemas anatômicos 
dos olhos ou vias ópticas. 
ÂNGULO DA CÂMARA ANTERIOR  junção da 
córnea com a íris (é o que se vê na 
gonioscopia). 
ANIRIDIA  Formação incompleta ou 
ausência da íris. 
ANISEICONIA  Desigualdade no tamanho 
das imagens retínicas dos dois olhos. 
ANISOCORIA  Diferença no tamanho 
pupilar dos dois olhos. 
ANISOMETROPIA  Diferença na refração 
entre os dois olhos. 
ANOFTALMIA  Ausência congênita do 
globo ocular. 
ASTENOPIA  Desconforto visual, após 
esforço visual. 
BLEFARITE  Inflamação da borda 
palpebral. 
BLEFAROPLASTIA  cirurgia palpebral. 
 
BLEFAROPTOSE  (ptose palpebral) queda 
das pálpebras. 
BLEFAROESPASMO  espasmo involuntário 
do músculo orbicular. 
BUFTALMIA  (macroftalmia) aumento 
anormal do tamanho do globo ocular. 
CANALICULITE  inflamação do canalículo 
lacrimal. 
CANTOTOMIA  cirurgia para aumentar a 
abertura das pálpebras (incisão do canto 
externo). 
CAPSULOTOMIA  incisão na cápsula do 
cristalino. 
CATARATA  opacificação do cristalino. 
CERATECTOMIA  remoção cirúrgica de 
fragmento da córnea. 
CERATITE  inflamação da córnea. 
CERATOCONE  adelgaçamento e protusão 
da porção central da córnea. 
CERATOPLASTIA  transplante de córnea. 
CERATOTOMIA  incisão na córnea. 
CALÁZIO  inflamação nas glândulas de 
meibômio (palpebrais), sem contaminação 
bacteriana. 
CORECTOPIA  deslocamento da pupila de 
sua posição central. 
CORIORRETINITE  inflamação da coróide e 
retina. 
COROIDITE  inflamação da coróide. 
CRIPTOFTALMIA  ausência de abertura da 
fenda palpebral. 
DACRIOADENITE  inflamação da glândula 
lacrimal. 
DACRIOCISTITE  inflamação do saco 
lacrimal. 
25 
@bia.navet 
DACRIOCISTORRINOSTOMIA  cirurgia para 
se criar nova via de drenagem lacrimal, 
entre o saco lacrimal e a cavidade nasal. 
DESCOLAMENTO DE RETINA  plano de 
clivagem, entre o epitélio neuro-sensorial e 
pigmentar da retina. 
DERMATOCÁLASE  excesso de pele nas 
pálpebras. 
DISTIQUÍASE  uma segunda fileira de cílios, 
parcial ou completa, que emergem na 
margem das pálpebras pelo ducto das 
glândulas de meibômio. 
ECTRÓPIO  eversão da margem palpebral. 
ENDOFTALMITE  inflamação dos tecidos 
intra-oculares. 
ENOFTALMIA  retração do globo ocular na 
órbita. 
ENTRÓPIO  inversão da margem palpebral 
em direção à córnea. 
ESODESVIO  desvio ocular nasal. 
ENUCLEAÇÃO  retirada cirúrgica do globo 
ocular. 
EPÍFORA  escoamento de lágrima na face, 
lacrimejamento excessivo. 
EPISCLERITE  inflamação na episclera. 
ESTAFILOMA  adelgaçamento da esclera 
com protusão do tecido subjacente. 
EVISCERAÇÃO OCULAR  retirada cirúrgica 
do conteúdo do globo ocular, deixando-se a 
esclera. 
EXENTERAÇÃO  retirada cirúrgica de toda 
a órbita e seu conteúdo. 
EXODESVIO  desvio ocular temporal. 
EXOTALMIA  (proptose) protusão anormal 
do globo ocular. 
FACECTOMIA  retirada cirúrgica do 
cristalino. 
FLARE  turbidez do humor aquoso. 
FLORIDA SPOTS  manchas esbranquiçadas 
na córnea (ceratopatia tropical). 
FORIA  desvio ocular latente. 
GONIOSCOPIA  exame do ângulo da 
câmara anterior. 
HETEROCROMIA DA ÍRIS  diferentes 
colorações da íris em um ou nos dois olhos. 
HIFEMA  presença de sangue na câmara 
anterior do olho. 
HIPÓPIO  presença de células 
inflamatórias, formando nível, na câmara 
anterior. 
HORDÉOLO  inflamação das glândulas de 
meibômio, com contaminação bacteriana. 
IRIDECTOMIA  retirada de porção de 
tecidos da íris. 
IRIDOCICLITE  inflamação da íris e do 
corpo ciliar. 
IRIDODIALISE  ruptura traumática da base 
da íris. 
IRIDODONESIS  movimentos da íris (tremor) 
por falta de apoio do cristalino. 
IRIDOTOMIA  pequeno orifício na íris. 
IRITE - inflamação da íris. 
LAGOFTALMO  olho não totalmente 
coberto com as pálpebras fechadas, 
fechamento incompleto das pálpebras. 
LEUCOCORIA  condição em que a pupila 
aparece branca (catarata, retinoblastoma, 
etc). 
LEUCOMA CORNEANO  opacidade densa 
da córnea. 
MICROFTLMIA  (nanoftalmia) globo ocular 
com tamanho reduzido. 
MIDRÍASE  aumento do tamanho da 
pupila. 
MIOSE  diminuição do tamanho da pupila 
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NISTAGMO  movimentos rítmicos e 
involuntários dos olhos. 
ORTOFORIA  ausência de desvios oculares 
latentes. 
ORTOTROPIA  ausência de desvios 
oculares manifestos. 
PANNUS  vasos sanguíneos e tecido 
fibroso sobre a córnea. 
PHTISIS BULBI  diminuição do tamanho e 
degeneração do globo ocular, após doença 
ou traumatismo, com diminuição da 
pressão ocular (conseqüente a perda de 
função dos processos ciliares). 
PINGUÉCULA  elevação subconjuntival 
perilimbica, composta por tecido elástico 
degenerado. 
POLIOSE  despigmentação dos cílios (ou 
pelos). 
POLICORIA  várias pupilas. 
PSEUDOFACIA  lente intraocular 
substituindo o cristalino. 
PTERÍGEO  degeneração elástica da 
conjuntiva bulbar que cresce e invade a 
córnea. 
PTOSE  queda da pálpebra superior. 
QUEMOSE  edema de conjuntiva. 
RETINITE  inflamação da retina. 
RETINOBLASTOMA  tumor maligno da 
retina. 
RETINOPATIA  doença não inflamatória da 
retina. 
RETINOPEXIA  correção do deslocamento 
de retina. 
RUBEOSIS IRIDIS  neovascularização da 
íris. 
SINÉQUIA  aderência da íris a outro tecido 
próximo. 
SIMBLÉFARO  aderência anormal entre a 
conjuntiva tarsal e a conjuntiva bulbar. 
TRIQUÍASE  posicionamento anormal de 
um ou mais cílios, em direção à córnea. 
TROPIA  desvio ocular manifesto 
(estrabismo). 
UVEÍTE  inflamação da úvea (íris, corpo 
ciliar e coróide). 
VERSÃO  movimento conjugado dos dois 
olhos. 
VITRECTOMIA  cirurgia para a retirada do 
vítreo, que deve ser substituído por material 
sintético. 
XEROFTALMIA  ressecamento da superfície 
do globo ocular (córnea e conjuntiva). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referencias 
 
Anotações feitas em aula: SOUZA, Philipi Coutinho de. AULA - SISTEMA VISUAL DOS PEQUENOS ANIMAIS: 
semiologia veterinária. Alfenas, 2021. 
 
CUNHA, Olicies da. MANUAL DE OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA. 2008. Curso de Medicina Veterinária, 
Universidade Federal do Paraná, Palotina, 2008. 
 
FEITOSA, Francisco Leydson F. SEMIOLOGIA VETERINÁRIA: a arte do diagnostico. 3. ed. São Paulo: Editora 
Roca Ltda, 2014. 
 
KÖNIG, Horst Erich; LIEBICH, Hans-Georg. ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS: texto e atlas colorido. 6. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
 
SILVA, Aline Ceschim Ernandes da. OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A, 2017. 200 p.

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