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LICITAÇÃO E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS v

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS VIAMÃO
LICITAÇÃO E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
ANE CAROLINE JARDIM PAIM
Viamão, julho de 2021.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………...……03
2 ASPECTO GERAL DE LICITAÇÃO E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS...…...03
3 PRINCÍPIOS DAS LICITAÇÕES PÚBLICAS……………………………………..….04
3.1 Economicidade e eficiência………………………………………..…………..…..05
3.2 Igualdade………………………………………………………………………….…...05
3.3 Impessoalidade………………………………………………………………….…....05
3.4 Julgamento objetivo…………………………………………………………….…...05
3.5 Legalidade…………………………………………………………………….…….…05
3.6 Moralidade……………………………………………………………………….…….06
3.7 Probidade administrativa………………………………………………....….……..06
3.8 Publicidade…………………………………………………………………….……...06
3.9 Vinculação ao instrumento convocatório...……………………………….…….07
4 DISPENSA E INEXIGIBILIDADE………………………………………..…………….07
4.1 Dispensa……………………………………………………………………………….07
4.2 Inexigibilidade…….…………………………………………………………………..08
5 MODALIDADES………………………………………………………………………….09
6 PREGÃO ELETRÔNICO E PRESENCIAL…………………………………………...11
7 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………..13
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende analisar a LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE
1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas
para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências
estabelecendo normas gerais sobre licitações e contratos administrativos no âmbito
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Será observado a dispensa, que ocorre quando o procedimento licitatório não
será obrigatório e inexigibilidade, quando houver impossibilidade jurídica de
competição entre diversos contratantes. Explorada as modalidades de licitação
existentes acerca da Lei nº 8.666/93 e pregão eletrônico e presencial, que se refere
a uma modalidade de licitação, instituído pela Lei nº 10.520, De 17 De Julho de
2002, referindo-se a aquisição de bens e serviços comuns (serviços cujos padrões
de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital).
(BRASIL, 2002).
2 ASPECTO GERAL - LICITAÇÃO E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
A Constituição Federal, artigo 22, inciso XXVII estabelece que a
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, Autarquias, Empresas Públicas,
Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas, deve realizar todas as
contratações de serviços efetuadas, obrigatoriamente mediante instauração de
processo licitatório, observando os casos de dispensa e inexigibilidade (BRASIL,
1988).
De acordo com a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, o procedimento licitatório
previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, que determinada normas
gerais sobre licitações e contratos administrativos, estabelecendo os critérios para a
escolha adequada de propostas de contratações, pertinentes a obras, serviços,
inclusive de publicidade, compras, alienações e locações.
Explícito no art. 70 da CF/88 e implícito no Art. 3o da Lei Nº 8.666/93, o
objetivo da economicidade e eficiência em licitações e a definição da proposta mais
vantajosa, redução de desperdícios. Levar em consideração melhor preço, melhor
técnica ou técnica e preço, economicidade, qualidade, rapidez, produtividade e
rendimento funcional e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável,
garantindo a observância do princípio constitucional da isonomia, garantindo que
“todos são iguais perante a lei”, ou seja, todos os os licitantes serão tratados de
forma igual (BRASIL, 1993).
Através do art.3º da Lei 8.666/93 é previsto que a seleção de propostas
devem ser processadas e julgadas em conformidade com os princípios básicos da
Legalidade, da Impessoalidade, da Moralidade, da Igualdade, da Publicidade, da
Probidade Administrativa, da Vinculação ao Instrumento Convocatório, do
Julgamento Objetivo (BRASIL, 1993).
A licitação possibilita competitividade entre os interessados que atendam às
exigências indicadas no edital ou carta-convite. Qualquer licitante tem direito ao
conhecimento dos atos praticados no processo licitatório, que possui uma fase
interna e uma fase externa. Na fase interna, são realizados levantamento de preços
estimados através de orçamentos do objeto licitado e os anexando nos autos do
processo. O pressuposto de igualdade entre os licitantes, garante sigilo das
propostas , no qual o conteúdo das propostas não é de domínio público e nem
acessível até o momento previsto para sua abertura, para que os concorrentes não
tenham nenhuma vantagem competitiva em relação aos outros concorrentes.
Devassar o sigilo da proposta é crime, conforme o art. 94 da Lei 8.666/1993, com
pena prevista de detenção de dois a três anos, e multa.
3 PRINCÍPIOS DAS LICITAÇÕES PÚBLICAS
Conforme Art. 3o, da Lei nº 8.666/93:
“[..] A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional
da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e
a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.” (BRASIL, 1993)
3.1 Igualdade
O princípio da igualdade assegura que a igualdade de direitos aos licitantes,
para que a administração não gerar discriminação entre os participantes. Através do
Art. 5º, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]”
(BRASIL, 1988)
3.2 Impessoalidade
Estabelece o dever da imparcialidade, impedindo privilégios na defesa do
interesse público e que a administração deve adotar critérios objetivos e
preestabelecidos para suas decisões e atitudes. Descrito através do artigo 2º,
parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99, “[...] objetividade no atendimento do
interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;”
(BRASIL, 1999).
3.3 Julgamento objetivo
O princípio do julgamento objetivo em administração refere-se a observação
das propostas, no qual o administrador, julgador, pregoeiro ou a Comissão de
Licitação deve observar os critérios do edital nos seus julgamentos, utilizar critérios
objetivos, preestabelecidos, fundamentado no edital, carta-convite e na lei, evitando
alvedrio da subjetividade. No Artigo 44, da Lei 8666/93, consta: “1o É vedada a
utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou
reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princípio da igualdade entre os
licitantes.” (BRASIL, 1993).
3.4 Legalidade
Conforme art. 5º, inc. II, da Constituição Federal que a Administração
Pública define que o princípio da legalidade encontra-se descrito: "Ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (BRASIL,
1988). De maneira simplificada, pode-se afirmar que a legalidade define que só está
obrigado a fazer e/ou deixar de fazer, o que estiver previsto em lei.
3.5 Moralidade
Se refere ao princípio que impõe o dever da moralidade, respeito, com
decoro, comportamento ético, honestidade, boa-fé e probidade administrativa.
Através do art. 2.º, parágrafo único, IV , da Lei 9.784/1999 impõe aos agentes
públicos, nos processos administrativos, exerça a “atuação segundo padrões éticos
de probidade, decoro e boa-fé”.
3.6 Probidade administrativa
O princípio da probidade administrativa demonstra respeito e obediência a
pautas sobre a moral. Os funcionários públicos devem servir a Administração com
honestidade, boa-fé na condução com os licitantes, durante a condução do
processo licitatório, pressupondo que haja ética mediante a todas condutas. A
Constituição Federalprevê a improbidade administrativa, Art. 37, § 4: “ [...] a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem
prejuízo da ação penal cabível.” (BRASIL, 1988).
3.7 Publicidade
O princípio da publicidade detalha que é dever a transparência na atuação
administrativa, divulgação oficial dos atos administrativos e no livre acesso dos
indivíduos a informações de seu interesse Fundamentado no art.5º, XXXIII, XXXIV,
LXXII, da Constituição Federal que explica que, “todos têm direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado”
3.8 Vinculação ao instrumento convocatório
O princípio da vinculação ao instrumento convocatório, é um ato normativo
fundamental de uma licitação, na qual a administração pública revela para a
comunidade qual a sua necessidade. Impõe à Administração pública e ao licitante a
observância das normas estabelecidas no Edital de forma objetiva e/ou Carta
convite e garante segurança jurídica e a isonomia entre os licitantes. Mencionado no
Art. 41º, caput, da Lei nº 8.666/93 "A Administração não pode descumprir as normas
e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada". (BRASIL, 1993)
4 DISPENSA E INEXIGIBILIDADE
4.1 Dispensa
A dispensa é uma desburocratização aplicada a algumas situações pontuais,
previstas na Lei 8.666/93, artigo 24, que exigem um atendimento rápido e eficaz,
mas que não justificam o processo licitatório, ou seja, não há compatibilidade e que
possa dispensá-la.
Exemplos: Nas compras com valores até R$ 8.000,00 (valor até 10% do limite
previsto na alínea "a", do inciso II) e em obras, valores de até R$ 15.000,00 (valor
até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior,), exceto uma
fração de compra anual, guerra, calamidade, não ter tido interessados em licitação
anterior. Na lei 8.666/93, Parágrafo único, Art. 26. consta:
“I - caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e
iminente risco à segurança pública que justifique a dispensa, quando for o
caso; (Redação dada pela Lei nº 13.500, de 2017); II - razão da escolha do
fornecedor ou executante; III - justificativa do preço e, IV - documento de
aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.”
(BRASIL, 1993)
. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto
em lei deverão ser necessariamente justificadas. O Art. 24 da lei 8666/93 determina
taxativamente, quais são as 26 situações em que a licitação pode ser dispensada.
4.2 Inexigibilidade
Em casos específicos a licitação pode deixar de ser aplicada. Conforme o Art.
25 da Lei 8.666/93 é definido que a inexigibilidade caracteriza-se pela
impossibilidade jurídica de competição entre diversos contratantes ou exclusividade
do objeto a ser contratado, devido à inviabilidade.
A lei traz uma relação de exemplos de inexigibilidade para entendimento da
Lei de licitação. Se houver outro caso que não tenha como realizar o processo
competitivo, também será considerado como inexigibilidade. Segue abaixo os casos
específicos explícitos na Lei:
“I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de
exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro
do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço,
pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas
entidades equivalentes; II - para a contratação de serviços técnicos
enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou
empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços
de publicidade e divulgação; III - para contratação de profissional de
qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”
(BRASIL, 1993)
De maneira simplificada definiu-se os exemplos de inexigibilidade, com base
na Lei 8666/93, art. 25:
1 - Exclusividade de Fornecedor: Quando somente existe 1 fornecedor capaz
de atender a necessidade e condições que a administração pública exige.
2 - Serviço Técnico Profissional Especializado + Natureza Singular + Notória
Especialização: Que se dá quando existe apenas um único fornecedor especializado
para atender determinado, só ele faz o que a administração pública precisa, da
forma que ela precisa.
3 - Artista Consagrado: quando há contração de um artista, de qualquer setor
artístico, consagrado pela opinião pública ou pela crítica especializada. Essa
contratação é direta e a licitação é inexigível.
5 MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Modalidade se refere ao procedimento e/ou caminho que a administração
pública irá percorrer. Identifica-se que cada uma das modalidades possui processos
distintos. As modalidades de licitação, apresentadas no Art. 22 da Lei 8.666/93 são: I
- concorrência, II - tomada de preços, III - convite, IV - concurso e V - leilão.
Na maior parte dos casos é o valor do objeto licitado que irá definir qual será
selecionada. Abaixo consta esquema com valores atualizados com base no Decreto
Nº 9.412, de 18 de junho de 2018.
MODALIDADE LIMITADOR OBRAS E SER. DE
ENGENHARIA
DEMAIS COMPRAS E
SERV.
Concorrência Acima R$ 3,3 MILHÕES R$ 1,43 MILHÕES
Tomada de Preços Até R$ 3,3 MILHÕES R$ 1,43 MILHÕES
Convite ou Carta-Convite Até R$ 330 MIL R$ 176 MIL
Tabela elaborada pelos autores.
Por exemplo, se ultrapassar o valor de R $3,3 MILHÕES em Obras e serviços
de engenharia, será utilizada obrigatoriamente a Concorrência.
5.1 Concorrência
O Art. 22 define que a Concorrência é a modalidade de licitação, que: “[...]
quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de
seu objeto.” (BRASIL, 1993). A concorrência deve ser presidida por uma Comissão
de Licitação, de mínimo 3 membros. Essa modalidade é mais complexa e abrange
as demais e a Concorrência pode ser para qualquer valor definido. São exigidos
requisitos no edital, no momento inicial do processo.
Apresenta as seguintes fases, em seu procedimento: Edital ou fase de abertura,
habilitação, classificação e julgamento das propostas, homologação e adjudicação.
5.2 Tomada de preços
Sendo uma é uma das modalidades atuais de licitação, prevista na Lei
8.666/93. Tendo como procedimento a realização do processo licitatório entre
fornecedores pré cadastrados, ou seja, necessita comprovar os requisitos para
participar.
Conforme lei nº 8.666/93, Art. 22 Tomada de preços é uma,
“ § [..] modalidade de licitação entre interessados devidamente
cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação.” (BRASIL, 1993)
Após o edital ser publicado, as empresas interessadas precisam realizar um
cadastro prévio, no máximo até 3 dias antes da licitação.
5.3 Convite
A Carta Convite tem um procedimento diferente, na qual o órgão divulga um
documento e convida diretamente algumas empresas do ramo para participar da
licitação, que estejam cadastrados ou não, para no mínimo 3 pessoas. Conforme lei
nº 8.666/93:
“Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em
número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em
local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos
demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem
seu interesse com antecedência de até 24 (vinte equatro) horas da
apresentação das propostas.” (BRASIL, 1993)
Existe a possibilidade de fornecedores também participarem da licitação, caso
apresentem interesse até 24h antes da sessão e apresentação das propostas.
5.4 Concurso
O concurso é uma modalidade destinada à escolha de trabalhos de cunho e
criação intelectual como por exemplo, trabalhos técnicos, científicos, artísticos e
projetos arquitetônicos. A modalidade é prevista no Art , 22 da Lei 8666/93, vamos
dar uma olhadinha no conceito:
“Art. 22 § 4º Concurso modalidade de licitação entre quaisquer interessados
para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.” (BRASIL, 1993)
Nessa modalidade há a instituição de prêmio ou remuneração aos
vencedores, conforme o edital, que possui caráter incentivo e não de pagamento aos
serviços prestados. A publicação do edital na imprensa oficial terá antecedência
mínima de quarenta e cinco dias.
5.5 Leilão
O leilão é uma modalidade de licitação em que qualquer interessado pode
participar Deve ser utilizada predominantemente para a venda de bens móveis
inservíveis para a Administração Pública, salientando-se que esses não são,
necessariamente, bens deteriorados, cabendo também para os casos de bens que não
têm mais utilidade para a Administração Pública. Conforme lei nº 8.666/93, art. 22
“§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração
ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação
de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou
superior ao valor da avaliação.” (BRASIL, 1993)
Podem ser por dação em pagamento ou por medida judicial.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11312735/artigo-22-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1027021/lei-de-licita%C3%A7%C3%B5es-lei-8666-93
6 PREGÃO ELETRÔNICO E PRESENCIAL
É uma modalidade de licitação instituída pela Lei nº 10.520, DE 17 DE
JULHO DE 2002 e regulamentado pelo decreto nº 3.555/2000 (Art. 1º Fica
aprovado, na forma dos anexos I e II a este Decreto, o Regulamento para a
modalidade de licitação denominada pregão, para a aquisição de bens e serviços
comuns, no âmbito da União).
São realizados através de editais públicos amplamente divulgados. Pregões
funcionam similarmente aos leilões. A diferença aqui é que os licitantes devem
baixar o preço, se quiserem garantir as vendas para a entidade pública. Mesmo
quando não há concorrentes, os licitantes ainda precisam atender às demandas do
pregoeiro que coordena o certame. Possui apenas duas etapas: habilitação e
licitação. Não se aplica à contratação de obras de engenharia, locações imobiliárias
e alienações.
Principais características: Possui menos burocracia; não tem limite de
valores; o tipo menor preço é obrigatório; possibilidade de recurso único; disputa por
lances, facilitando a escolha pela proposta mais vantajosa para a administração;
possibilidade de utilização do Pregão Eletrônico, que amplia a participação, gerando
economia e transparência aos processos licitatórios.
8 REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto-lei nº 9.412/18, de 18 de Junho de 2018. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9412.htm. Acesso
em: 17 de jul. de 2021.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 07 de
jul. de 2021.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9412.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
BRASIL. Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição
de bens e serviços comuns, e dá outras providências. 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm. Acesso em: 07 de jul. de
2021.
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Institui Regulamenta o art. 37, inciso
XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências.. Disponível em:
https://antigo.plataformamaisbrasil.gov.br/legislacao/leis/lei-n-8-666-de-21-de-junho-
de-1993. Acesso em: 06 de jul. de 2021.
BRASIL. Lei Nº 9.784 , de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal. Disponível
em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm. Acesso em: 10 de jul. de
2021.
LINDEMBERG, Antonio Henrique. Princípios constitucionais da administração
pública. 2014. Disponível em:
https://aprender-a-aprender-matematica.webnode.com/_files/200000360-a2a24a39b
6/Princ%C3%ADpios%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o%20p%C3%BAblica.
pdf. Acesso em: 11 de jul. de 2021.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm
https://antigo.plataformamaisbrasil.gov.br/legislacao/leis/lei-n-8-666-de-21-de-junho-de-1993
https://antigo.plataformamaisbrasil.gov.br/legislacao/leis/lei-n-8-666-de-21-de-junho-de-1993
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm
https://aprender-a-aprender-matematica.webnode.com/_files/200000360-a2a24a39b6/Princ%C3%ADpios%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o%20p%C3%BAblica.pdf
https://aprender-a-aprender-matematica.webnode.com/_files/200000360-a2a24a39b6/Princ%C3%ADpios%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o%20p%C3%BAblica.pdf
https://aprender-a-aprender-matematica.webnode.com/_files/200000360-a2a24a39b6/Princ%C3%ADpios%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o%20p%C3%BAblica.pdf

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