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TCC ERGONOMIA ROLL FOR 2020

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
 
 
 
 
EVERALDO RIOS DE LIRA 
 
 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ERGONOMIA 
DOENÇAS TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
SÃO PAULO 
2020 
EVERALDO RIOS DE LIRA 
 
PORTARIA Nº 3.214 DE 08/06/1978. 
LEI Nº 6.514 DE 22/12/1977. 
CLT – ARTIGOS 154 A 201. 
PORTARIAS Nº 201 E 202. 
NR´S - 1 A 35. 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
Apresentado ao Curso de Pós Graduação 
Lato Sensu à distância em MBA 
Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental, 
pela Faculdade Venda Nova do Imigrante. 
Orientador (a) Profª. Elizabete A. Ferreira. 
 Aprovada Em: _____/____/_____ 
 BANCA EXAMINADORA 
__________________________________ 
__________________________________ 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
SÃO PAULO 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
Dedico este trabalho, a todos que morreu em 
razão do desenvolvimento da humanidade no decorrer de 
suas atividades perigosas e mortais, como o acidente de 
Chernobyl e de Fukushima no Japão, onde morreram 
milhares de pessoas. Lembrando-se dos professores, 
familiares e do fundador da CLT, Presidente Getúlio 
Vargas. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS! 
Agradeço a Deus por ter dado a 
oportunidade de estarmos aqui finalizando o 
Curso de Pós Graduação Lato Sensu à Distância 
em MBA Segurança do Trabalho e Gestão 
Ambiental, pela Faculdade Venda Nova do 
Imigrante., eu e meus familiares e todos os 
demais professores de uma maneira em geral! 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPÍGREFE 
“Dá instrução ao sábio, e ele se fará 
mais sábio; ensina o justo, e ele crescerá em 
entendimento”. 
(Provérbios: 9-9). 
“O temor do Senhor é o princípio da 
sabedoria, e a ciência do santo, a prudência”. 
(Provérbios: 9-10). 
Autor: Salomão. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
RESUMO 
 O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC.) tem por objetivo apresentar um Projeto de 
Ergonomia, Saúde. Segurança do Trabalho e Meio Ambiente na Empresa Metalúrgica Roll For em 
Guarulhos, São Paulo - conforme a NR 17 além de ouras Norma Regulamentadoras e outras diretrizes 
abrangentes. Os estudos voltados para Prevenção de Riscos Ergonômicos de Acidentes e Doenças 
Ocupacionais, além da Prevenção do Meio Ambiente, mesmo assim houve muitos Acidentes Típicos 
de Trabalho, em virtude de um mau gerenciamento por parte de alguns profissionais não levando em 
conta os perigos eminentes e, cometendo muitas irregularidades como: 
(Imprudências, Imperícias e Negligências), onde vários trabalhadores sofreram danos em 
sua saúde, por si tratar de uma Empresa Grau de Risco 03 - CNAE: 28.33-9. Fabricação de Artefatos 
Estampados de Metal. As principais atividades realizadas foram: Içamento de Bobinas, Içamento de 
Chapas e Tubos através da ponte rolante, estampa de peças, dobrar e amassar peças metálicas, cortar 
tubos na serra, corte e solda, lixamento de meças, conferência de peças, fabricação de perfis, 
tratamentos de peças com produtos químicos, pintura dos perfis e peças em geral, empacotamento dos 
perfis e peças em geral, montagem de mesas e ouros produtos, armazenagem dos produtos, logística 
em geral, reparos e manutenção de maquinas e equipamentos, etc.) Haja Vista que todos os esforços 
para uma Gestão de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente e Ergonomia percebi que havia falta dos 
seguintes itens relacionados a Ergonomia e Segurança do Trabalho como: 
 Reuniões, Integrações, Treinamentos, Fiscalizações, Manutenções Periódicas, 
Preventivas de Máquinas e Equipamentos, Dialogo Diário de Segurança (DDS), Permissão de 
Trabalho (PT), Análise Preliminar de Risco (APR), Ordem de Serviços (OS), PGR e GRO. 
Percebemos que a empresa faz a reciclagem de seus resíduos para revendas dos mesmos 
contribuindo para o Meio Ambiente, trazendo benefícios para todos e economizando os recursos 
naturas, alem do retorno financeiro que gera certo lucro para o empreendedor. 
Palavras-chave: Ergonomia, Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
RESUME 
 The Course Completion Work (TCC) Aims to present an Ergonomics, Health 
Project. Workplace Safety and Environment at the Rollurg Metallurgical Company in 
Guarulhos, São Paulo - according to NR 17 in addition to other Regulatory Norms and other 
guidelines comprehensive. The studies focused on the Prevention of Ergonomic Risks of 
Accidents and Occupational Diseases, in addition to the Prevention of the Environment, there 
were still many Typical Accidents at Work, due to poor management by some professionals 
not taking into account the eminent dangers and, committing many irregularities such as: 
 (Recklessness, Malpractice and Negligence), where several workers suffered 
damage to their health, because it is a Company Degree of Risk 03 - CNAE: 28.33-9. 
Manufacture of Stamped Metal Artifacts. The main activities carried out were: Hoisting of 
Coils, Hoisting of Plates and Tubes through the overhead crane, stamping of parts, bending 
and kneading metal parts, cutting tubes in the saw, cutting and welding, sanding of pieces, 
checking of parts, manufacture of profiles , treatment of parts with chemical products, 
painting of profiles and parts in general, packaging of profiles and parts in general, assembly 
of tables and other products, storage of products, logistics in general, repairs and maintenance 
of machines and equipment, etc.) Bear in mind that all efforts for a Management of 
Workplace Safety and Environment and Ergonomics realized that there was a lack of the 
following items related to Workplace Ergonomics and Safety such as: 
 Meetings, Integrations, Training, Inspections, Periodic Maintenance, Preventive of 
Machines and Equipment, Daily Safety Dialogue (DDS), Work Permit (PT), Preliminary Risk 
Analysis (APR), Service Order (OS), PGR and GRO . 
 We realized that the company recycles its waste for resale, contributing to the 
environment, bringing benefits to everyone and saving natural resources, in addition to the 
financial return that generates a certain profit for the entrepreneur. 
Keywords: Ergonomics, Health, Workplace Safetyand Environment. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
SUMARIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
Lista de Anexo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
1 INTRODUÇÃO 
 A Gestão da Segurança, Saúde do Empregado e as causas da Ergonomia demanda 
participação de todos os colaboradores em todos os níveis que compõem a organização, cada 
um com seus papéis e responsabilidades definidas, em decorrência de representar um conjunto 
de recursos empregados para prevenir acidentes e doenças ocupacionais, tendo em vista os 
programas de ergonomia. 
 A Ergonomia não depende apenas dos empregados em níveis operacionais, mas 
principalmente dos dirigentes, gerentes, chefes e supervisores que possuem os meios para 
empreender as ações necessárias. Diante deste contexto, o estudo foi desenvolvido em uma 
indústria do Setor de Artefatos Metálicos situado em Cumbica na Cidade de Guarulhos, no 
Estado de São Paulo. A proposta visou alinhar o tema com a linha de pesquisa em Campo, 
Tecnologia, Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, nas dependências Internas da 
Organização (Roll For). A Instituição de Ensino Superior Faveni. Sustentada na literatura 
sobre o tema, esta pesquisa foi realizada com o propósito de responder à seguinte questão 
geral: Como devem ser as ações estratégicas de gestão da saúde e segurança do empregado no 
ambiente de trabalho em uma organização industrial? Foi utilizado como abordagem de 
pesquisa o método de Estudo de Caso Único, com propósitos descritivos e exploratórios, 
lidando com evidências quantitativas e qualitativas. Levando em conta as condições 
ambientais da organização no sentido de apresentar respostas à questão de pesquisa, o 
objetivo geral desta pesquisa foi identificar e analisar as ações estratégicas gerenciais 
praticadas, destinadas à gestão da saúde e segurança do empregado no ambiente de trabalho 
na organização industrial submetida ao estudo. Buscaram, ainda, como objetivos específicos, 
identificar os indicadores e a evolução dos resultados estatísticos referentes aos anos de 2918 
á 2020. O objeto do estudo foi direcionado à gestão da saúde e segurança do empregado no 
ambiente interno da organização, como também às estratégias e ações focadas na tecnologia 
de gestão da saúde e segurança do empregado e prevenção das doenças ocupacionais com 
ênfase em Ergonomia. Com relação ao limite temporal, o levantamento dos dados foi 
realizado nos mês de Junho/2018 a Fevereiro de 2020, focando apenas a Gestão da Saúde e 
Segurança do empregado no ambiente interno da organização com vistas na Ergonomia. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
1.1 JUSTIFICATIVAS: 
 A Ergonomia, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente aplicada na Indústria 
Metalúrgica, tem encontrado muitos desafios para seus Gestores e Funcionários, tendo em 
vista que estamos mudando as características da natureza, tornando cada vez mais urbana, isto 
tem trazido consequências graves ou irreversíveis pra o homem por doenças ocupacionais e 
psíquicas, afetando a qualidade de vida do trabalhador (QVT), por falta de um bom 
planejamento, haja vista que não podemos só fazer Projetos e sim colocar em prática e 
acompanhar seus efeitos para reverter em caso por alguma doença ocupacional, onde afeta o 
setor humanitário e econômico. 
A Ergonomia e Segurança do Trabalhador é uma temática de interesse dos 
trabalhadores, das empresas, do governo e de toda a sociedade, uma vez que, conforme 
destaca Zhou e Zhang (2011), acidentes com funcionários acarretam em grandes perdas 
econômicas e impactos sociais. Ainda, conforme enfatiza Vendrame e Graça (2009) e Caponi 
(2004), os acidentes de trabalho afetam a produtividade econômica, são responsáveis por um 
impacto substancial sobre o sistema de proteção social e influenciam no nível de satisfação do 
trabalhador e no bem estar geral da população. Segundo os autores, a ausência de segurança 
nos ambientes de trabalho no Brasil também onera substancialmente o país em função de 
gastos com benefícios acidentários e aposentadorias especiais, assistência à saúde do 
acidentado, indenizações, treinamentos, reinserção no mercado de trabalho e horas de trabalho 
perdidas. 
O setor da indústria metalúrgica representa um importante componente da 
economia mundial, empregando cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. 
1. No Brasil, em novembro de 2010, o ramo metalúrgico respondeu por 5,2% do 
total de ocupados e por 26,4% do emprego industrial 
2. A partir da Revolução Industrial, as tecnologias evoluíram e ocorreram 
modificações significativas nas relações de trabalho, objetivando o aumento da produtividade 
e o desenvolvimento do capitalismo. Ao longo do tempo, disfunções ocorrem no processo 
produtivo de trabalho, gerando aumento da carga física e mental dos trabalhadores. A 
ergonomia é uma ciência interdisciplinar. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
Ela compreende a fisiologia e a psicologia do trabalho, bem como a 
antropométrica e a socialização no trabalho. O objetivo prático da ergonomia é a adaptação do 
posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos horários e do meio ambiente às 
exigências do homem. 
 A realização de tais objetivos, em nível industrial, propicia uma facilidade e um 
rendimento do esforço humano. 
3. Outro aspecto da ergonomia evidenciado para a melhoria do trabalho humano é 
o estudo do ambiente no qual o trabalho é realizado, essa é a área da ergonomia do ambiente 
construído. As situações de risco e segurança nos espaços arquitetônicos e nas cidades têm 
possibilitado aos ergonomistas uma reflexão sobre o que pode ser melhorado e uma busca por 
soluções3. A ergonomia é uma disciplina que promove uma abordagem holística e centrada 
no ser humano para o design de sistemas de trabalho que considera relevantes os fatores 
físicos, cognitivos, sociais, organizacionais e ambientais. 
4. Um dos aspectos nos quais a ergonomia atua visando à melhoria do trabalho 
humano é a prevenção de riscos e custos humanos do trabalho. Para a ergonomia, o risco 
compreende uma percepção multidimensional, envolvendo fatores psicológicos, sociais e 
culturais. 
5. Segundo o Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora nº 17, de 2002, a 
análise ergonômica do trabalho (AET) é um processo construtivo e participativo para a 
resolução de um problema complexo que exige o conhecimento das tarefas, da atividade 
desenvolvida para realizá-las e das dificuldades enfrentadas para se atingir o desempenho e a 
produtividade exigidos. 
6. No Brasil, as empresas estão abarcando a ergonomia com grande ênfase para, 
além de facilitar a interação entre o homem e o trabalho, permitir que o ambiente de trabalho 
seja favorável à execução das tarefas e benéfico aos colaboradores. No país, as organizações 
enfrentam muitos problemas como: ritmo acelerado de trabalho para garantir a produção, 
trabalho fragmentado (em que cada um exerce uma única tarefa de forma repetitiva), 
ambientes quentes, ruidosos, mal ventilados e com mobiliário inadequado. Todos esses 
problemas geram distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocam sérios danosà saúde, 
como a lesão por esforço repetitivo (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
trabalho (DORT), que comprometem a produtividade, a saúde e a segurança. A intervenção 
ergonômica apresenta-se como um método no qual são investigadas as condições 
psicofisiológicas do trabalho de operários em postos de trabalho da indústria metalúrgica em 
Cumbica - Guarulhos, São Paulo. Com a multidisciplinaridade da ergonomia, e por meio de 
visitas técnicas e laudos periciais obtidos a partir de observações e entrevistas, realizadas 
nessa empresa, são demonstrados resultados preliminares para possíveis ajustes e 
modificações no ambiente operacional, visando proporcionar sempre a integridade e o bem-
estar do trabalhador em foco. Com esse entendimento, afirma-se a importância da aplicação 
da ergonomia nos postos de trabalho de operários em metalúrgicas, com o objetivo de 
empreender a análise dos problemas que atuam diretamente para a instabilidade física e 
cognitiva do trabalhador. 
7. No Brasil, vários estudos têm sido desenvolvidos acerca da ergonomia, mas 
poucos em relação à indústria metalúrgica. Neste trabalho, realizamos uma intervenção 
ergonomizadora em Metalúrgica de Artefatos Metálicos: apreciação ergonômica, para fins de 
perícias médicas após acompanhar a produção por cerca de 20 meses trabalhando e obsevando 
os moldes operantes dos colaboradores da Empresa Roll For, tendo em visita as técnicas para 
verificação das condições no ambiente de trabalho. A partir daí, sugerimos melhorias no local 
de trabalho, fazendo com que essas medidas possam contribuir para a prevenção de doenças 
relacionadas ao trabalho, visando reduzir absenteísmos, afastamentos e pendências jurídicas. 
8. Objetivou-se propor sugestões de melhorias aos operários, no que se refere à 
segurança de trabalho e à manutenção de posturas assumidas nas atividades realizadas, e 
sugestões que viabilizem novos equipamentos para execução dos trabalhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
1.1.1 OBJETIVOS: 
1.1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO: 
 Fazer um diagnóstico e levantamento quanto à Ergonomia, Saúde, Segurança do 
Trabalho e Meio Ambiente em uma Empresa Metalúrgica – Roll For Fabricante de Artefatos 
Metálicos, em Cumbica, Guarulhos/SP. 
 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
a) Conhecer a Bibliografia sobre assuntos relacionados à Ergonomia, Saúde, Segurança do 
Trabalho e Meio Ambientes; 
b) Elaborar algumas Ferramentas para diagnóstico quanto á Ergonomia, Saúde, 
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente; 
c) Aplicar as Ferramentas para Diagnóstico na Empresa Metalúrgica Roll For; 
d) Avaliar os resultados todos os dias e semanalmente com o auxílio de todos os 
colaboradores no Campo de Trabalho: (Gestores, Engenheiros, Encarregados, 
Eletricistas, Soldadores, Serralheiros, Motoristas, Ajudantes, Operadores de Máquinas 
e Equipamentos, Pintores, Conferentes, Mecânicos Técnicos em Segurança do 
Trabalho). 
 A Propor melhorias na execução da Produção de Artefatos Metálicos com ênfase 
em Ergonomia, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. 
1.3.1 EXECUÇÃO DOS TRABALHOS: 
 Os Trabalhos limitaram-se na etapa da execução da chegada de matérias como a 
matéria prima como bobinas, tubos e chapas, pois sem matérias não teríamos a produção. Os 
Acessos foram bem concedidos sem restrições no sentido de acompanhamento de todas as 
atividades, pois eu era funcionário que trabalhava em diversos setores praticamente na 
Empresa inteira no setor fabril, mas sempre com uma visão voltada para a Ergonomia, Saúde, 
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, onde trabalhei por 20 meses, onde não foram 
aplicadas Normas de QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde). 
A Empresa trabalhava com falta de alguns itens como: Check-list de Máquinas e 
Equipamentos entre outras atividades pertinentes à área. Primeiros Socorros, Implementação 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
da Cipa, Brigada de Combate a Incêndio, Ergonomia, Treinamentos, desenvolvimento de 
relatórios, Implementação de Programas Ambientais, E Sociais, fiscalização de alojamentos 
de funcionários e Controle de Produção, Trabalho em Altura, Trabalho em Espaço Confinado, 
Controle de Almoxarifado, etc. 
1.4 ESTRUTURAS DO TRABALHO: 
Serão apresentados Projetos de Ergonomia, Saúde, Segurança do Trabalho e meio 
Ambiente no Setor da Indústria Metalúrgica. com ênfase em Artefatos Metálicos feitas por 
Máquinas Puncionadeiras, Dobradeiras, Prensas, Serra de Cotar Metais e Tubos, Guilhotina 
de Cortar Chapas, Niveladora de Cortar Chapas Transversal, com os Planos de Trabalhos pra 
cada tarefa de produção, onde os riscos de acidentes de trabalho por ser sem limites si não 
houver uma Política Sólida de SST e QSMS, haja vista que foram cerca de vinte (20) meses 
de planejamentos para Prevenção de Perdas e Danos em vários sentidos envolvendo 
Trabalhadores e Meio Ambiente. As Ocorrências poderiam ser fatais tendo em vista o cenário 
onde ocorreram Acidentes Típicos de Trabalho, alguns colaboradores trabalhando sobre 
pressão de uma chefia e não um líder, onde o que mais importava era a produção deixando de 
lado o QSMS, não levando em conta a sua integridade física, psíquicas, etc. 
EMPRESA ROLL FOR ARTEFATOS MATÁLICOS: 
 A Roll For tem um parque industrial com equipamentos de primeira linha para a 
produção e o desenvolvimento de artefatos metálicos em aço galvanizado. No mercado desde 
1968, é uma empresa que investe continuamente em tecnologia e conta com excelentes 
profissionais para oferecer aos seus clientes um mix de produtos completo e inovador. 
Fone:(11) 2462 1500 - Fax:(11) 2412 7251 
R: Artur Carl Schmidt, 245 - CEP:07222-050 - Guarulhos – SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
EMPRESA ROLL FOR ARTEFATOS MATÁLICOS AMPLA VISÃO: 
 
Figura: 00 – Empresa Roll For 
Fonte: http://www.rollfor.com.br/sobre.html 
 Versatilidade em apresentar soluções com baixo investimento devido à bem equipada 
fermentaria preparada para desenvolver máquinas, ferramentas e dispositivos em curto 
prazo, com custos acessíveis. 
 Habilidade para projetar e produzir projetos especiais de serralheria com artefatos 
metálicos (Departamento de Projetos) 
NOSSA MISSÃO: 
 Ser uma empresa líder na fabricação de componentes e perfis metálicos atendendo 
com uma linha com encomenda e outra própria, para as necessidades do mercado. 
VISÃO: 
Ser a empresa que melhor entende as necessidades dos clientes oferecendo permanentemente 
soluções inovadoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
NORMA REGULAMENTADORA N.º 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS: 
1.1 Objetivo 
 1.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de 
aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à 
segurança e saúde no trabalho. 
 1.1.2 Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, consideram-se os 
termos e definições constantes no Anexo I. 
1.2 Campo de aplicação 
 1.2.1 As NR obrigam, nos termos da lei, empregadores e empregados, urbanos e 
rurais. 
 1.2.1.1 As NR são de observância obrigatória pelas organizações e pelos órgãos 
públicosda administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo, 
Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis 
do Trabalho - CLT. 
 1.2.1.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nas NR a outras relações 
jurídicas. 
 1.2.2 A observância das NR não desobriga as organizações do cumprimento de 
outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou 
regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, bem como daquelas oriundas de 
convenções e acordos coletivos de trabalho. 
1.3 Competências e estrutura 
 1.3.1 A Secretaria de Trabalho - STRAB, por meio da Subsecretaria de Inspeção do 
Trabalho - SIT, é o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho para: 
a) formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e supervisionar as 
atividades da área 
b) de segurança e saúde do trabalhador; 
c) promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - 
CANPAT; 
d) coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT; 
e) promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares 
sobre 
f) segurança e saúde no trabalho - SST em todo o território nacional; 
g) Participar da implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde no 
Trabalho - PNSST; 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
h) conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das 
decisões proferidas pelo órgão regional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho. 
 1.3.2 Compete à SIT e aos órgãos regionais subordinados a SIT em matéria de 
segurança e saúde no trabalho, nos limites de sua competência, executar: 
a) a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no 
trabalho; 
b) as atividades relacionadas com a CANPAT e o PAT. 
 1.3.3 Cabe à autoridade regional competente em matéria de trabalho impor as 
penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre 
segurança e saúde no trabalho. 
1.4 Direitos e deveres 
1.4.1 Cabe ao empregador: 
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e 
saúde no 
b) trabalho; 
c) informar aos trabalhadores: 
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho; 
II. as medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais 
riscos; 
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de 
diagnóstico aos quais 
os próprios trabalhadores forem submetidos; 
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. 
a) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência 
aos 
b) trabalhadores; 
c) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos 
preceitos 
d) legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho; 
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou 
doença 
f) relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas; 
g) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à 
segurança e saúde no 
h) trabalho. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
i) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a 
seguinte 
j) ordem de prioridade: 
I. eliminação dos fatores de risco; 
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de 
proteção coletiva; 
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas 
administrativas ou de organização do trabalho; e 
IV. adoção de medidas de proteção individual. 
1.4.2 Cabe ao trabalhador: 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no 
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; 
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR; 
c) colaborar com a organização na aplicação das NR; 
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador. 
 1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao 
cumprimento do disposto nas alíneas do subitem anterior. 
 1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar 
uma situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para 
a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu superior hierárquico. 
 1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente 
risco, não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade, enquanto não 
sejam tomadas as medidas corretivas. 
1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique 
em alteração de risco deve receber informações sobre: 
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de 
trabalho; 
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos; 
c) as medidas adotadas pela organização; 
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e 
e) os procedimentos a serem adotados em conformidade com os subitens 1.4.3 e 
1.4.3.1. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
1.4.4.1 As informações podem ser transmitidas: 
a) durante os treinamentos; 
b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico. 
1.5 Da prestação de informação digital e digitalização de documentos 
1.5.1 As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no 
trabalho em formato digital, conforme modelo aprovado pela STRAB, ouvida a 
SIT. 
1.5.1.1 Os modelos aprovados pela STRAB devem considerar os princípios de 
simplificação e desburocratização. 
1.5.2 Os documentos previstos nas NR podem ser emitidos e armazenados em 
meio digital com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves 
Pública Brasileira (ICP-Brasil), normatizada por lei específica. 
1.5.3 Os documentos físicos, assinados manualmente, inclusive os anteriores à 
vigência desta NR, podem ser arquivados em meio digital, pelo período 
correspondente exigido pela legislação própria, mediante processo de 
digitalização conforme disposto em Lei. 
1.5.3.1 O processo de digitalização deve ser realizado de forma a manter a 
integridade, a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento 
digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura 
de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). 
1.5.3.2 Os empregadores que optarem pela guarda de documentos prevista no 
caput devem manter os originais conforme previsão em lei. 
1.5.4 O empregador deve garantir a preservação de todos os documentos nato 
digitais ou digitalizados por meio de procedimentos e tecnologias que permitam 
verificar, a qualquer tempo, sua validade jurídica em todo território nacional, 
garantindo permanentemente sua autenticidade, integridade, disponibilidade, 
rastreabilidade, irretratabilidade, privacidade e interoperabilidade. 
1.5.5 O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito 
acesso a todos os documentos digitalizados ou natos digitais. 
Fonte:https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-01.pdf 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
\1.9 QUADRO II – DIMENSIONAMENTO DO SESMT: 
Grau 
de 
Risco 
Nº de empregados no 
estabelecimento 
50 
a 
100 
101 
a 
250 
251 
a 
500 
501 
a 
1.000 
1.001 
a 
2.000 
2.001 
a 
3.500 
3.501 
a 
5.000 
Acima de 5.000 
para cada grupo de 
4.000 ou fração 
acima de 2.000** 
1 
Técnicos 
Técnico Seg. Trabalho - - - 11 1 2 1 
Engenheiro Seg. Trabalho - - - - - 1* 1 1* 
Aux. Enfermagem Trabalho - - - - - 1 1 1 
Enfermeiro do Trabalho - - - - - - 1* - 
Médico do Trabalho - - - - 1* 1* 1 1* 
2 
Técnico Seg. Trabalho - - - 1 1 2 5 1 
Engenheiro Seg. Trabalho - - - - 1* 1 1 1* 
Aux. Enfermagem Trabalho - - - - 1 1 1 1 
Enfermeiro do Trabalho - - - - - - 1 - 
Médico do Trabalho - - - - 1* 1 1 1 
3 
Técnico Seg. Trabalho - 1 2 3 4 6 8 3 
Engenheiro Seg. Trabalho - - - 1* 1 1 2 1 
Aux. Enfermagem Trabalho - - - - 1 2 1 1 
Enfermeiro do Trabalho - - - - - - 1 - 
Médico do Trabalho - - - 1* 1 1 2 1 
4 
Técnico Seg. Trabalho 1 2 3 4 5 8 10 3 
Engenheiro Seg. Trabalho - 1* 1* 1 1 2 3 1 
Aux. Enfermagem Trabalho - - - 1 1 2 1 1 
Enfermeiro do Trabalho - - - - - - 1 - 
Médico do Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1 
(*) - Tempo parcial (mínimo de três horas) 
(**) - O dimensionamento total deverá ser feito 
levando-se em consideração o dimensionamento 
da faixa de 3.501 a 5.000 mais o 
dimensionamento do(s) grupo(s) de 4.000 ou 
fração de 2.000. 
OBS.: Hospitais, Ambulatórios, Maternidades, Casas de 
Saúde e Repouso, Clínicas e estabelecimentos similares 
com mais de 500 (quinhentos) empregados deverão 
contratar um Enfermeiro do Trabalho em tempo integral. 
Anexo: 00 – Quadro II Dimensionamento do SESMT 
Fonte:http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4.htm 
Ao fazer o dimensionamento de SESMT, encontramos o Grau de Risco Quatro 
(04), que nos aponta uma quantidade de funcionários entre 500 e 1000 colaboradores, pois 
nosso efetivo é 800 colaboradores, temos os números de quantidade dos seguintes 
profissionais: 
 Técnicos em Segurança do Trabalho... = 01 Profissional; 
 Engenheiro de Segurança do Trabalho = 00 Profissional; 
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho..= 00 Profissional; 
 Enfermeiro do Trabalho....................... = 00 Profissional; 
 Médico do Trabalho..............................= 00 Profissional. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
 Percebemos que a Obra por ser grande em sua extensão, era dividida em 04 
Lotes, onde para cada Lote havia 01 Engenheiro de Segurança do Trabalho, mais 04 Técnicos 
em Segurança do Trabalho, totalizando 04 Engenheiros de Segurança do Trabalho e 16 
Técnicos em Segurança do Trabalho, além dos Fiscais de Segurança do Trabalho. 
4.5.2. Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II, anexo, 
mesmo considerando-se o total de empregados nos estabelecimentos, a contratante deve 
estender aos empregados da contratada a assistência de seus Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sejam estes centralizados ou por 
estabelecimento. (104.016-2 / I1) 
4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento 
pode constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão 
própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. 
4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 
4.5.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do 
estabelecimento da contratante. 
4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa 
contratada no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum, não integra a 
base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa contratada. 
4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu 
funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes da 
empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou 
na forma e periodicidade prevista na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. 
4.6. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho das empresas que operem em regime sazonal deverão ser dimensionados, tomando-
se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e obedecido 
os Quadros I e II anexos. (104.017-0 / I1). 
1.9.1 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA. NORMA 
REGULAMENTADORA – NR-05: 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
A origem do acidente do trabalho remonta à história do próprio homem que, na 
luta pela sobrevivência, evoluiu desde as atividades de caça e pesca, ao cultivo da terra, 
à extração de minérios e à produção em grande escala nas indústrias. 
O mundo modificou-se em seus costumes, formas de vida e, com isso, houve 
também mudanças nas relações de trabalho, provocadas, em sua base pela Revolução 
Industrial. Com a chegada da máquina, surgiram de forma assustadora, os acidentes de 
trabalho, oriundos dessa nova realidade. 
A CIPA surgiu de uma recomendação da OIT (Organização Internacional do 
Trabalho) em 1921 e transformou-se em determinação legal no Brasil em 1944, já no governo 
de Getúlio Vargas, vinte e três anos depois. 
Hoje, a CIPA, tornou-se forte aliada dos trabalhadores e da empresa na prevenção 
dos acidentes do trabalho. Tenham certeza que nos próximos doze meses teremos muitos 
problemas a resolver, mas que, com perseverança e trabalho em equipe saberemos dar a 
melhor solução. 
As Empresas juntamente com a CPTM, constituíam CIPAS, em seus quadros de 
funcionários, com todas as exigências legais, mantendo a formação e constituição da mesma. 
1 - Constituição da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
 1 Constituição da CIPA, base legal na NR - 05. 
 Dimensionando a CIPA na empresa. 
 Roteiro de Implantação - Introdução. 
 Etapa Número 1 - Comunicado ao Sindicato da Categoria. 
 Etapa Número 2 - Reunião Ordinária ou Extraordinária para criação da C.E. 
 Etapa Número 3 - Preparação da Ficha de Inscrição e Edital de Inscrição. 
 Etapa Número 4 - Inscrição dos Candidatos. 
 Etapa Número 5 - Preparar e Divulgar o Edital de Convocação de Eleições. 
 Etapa Número 6 - Preparar Listagem Funcionários, Cédula, Definir Presidente e 
Secretário. 
 Etapa Número 7 - Eleição 
 Etapa Número 8 - Apuração dos Votos. 
 
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 Etapa Número 9 - Confecção da ata de eleição dos representantes dos 
empregados. 
 Etapa Número 10 - Designar Representantes do Empregador. 
 14 Etapa Número 11 - Realizar Treinamento para Membros da nova CIPA. 
 15 Etapa Número 12 - Reunião para Instalação e Posse da nova CIPA. 
 16 Etapa Número 13 - Indicação do Secretário e Substituto e Confecção do 
Calendário Anual de Reuniões Ordinárias. 
 17 Calendário Anual de Reuniões Ordinárias. 
 18 Cronograma do Processo Eleitoral. 
1.9.2 DEMENSIONAMENTO DA CIPA NA EMPRESA: 
QUADRO I 
*GRU
- 
POS 
N° de 
Empregad
os no 
Estabele 
cimento 
N° de 
Membros 
da CIPA 
0 a 
19 
20 
a 
29 
30 
a 
50 
51 
a 
80 
81 
a 
100 
101 
a 
120 
121 
a 
140 
141 
a 
300 
301 
a 
500 
501 a 
1000 
1001 
a 
2500 
2501 
a 
5000 
5001 a 
10.000 
Acima de 
10.000 
para cada 
grupo de 
2.500 
acrescentar 
C-13 
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 6 9 11 13 2 
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 7 8 10 2 
C-14 
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 9 11 11 2 
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 9 9 2 
Anexo: 11 – Dimensionamento da Cipa Conforme o CNAE. 
Fonte:http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr5_2.htm 
Ao Realizar o dimensionamento da CIPA, encontramos os Seguintes Resultados: 
 03 membros efetivos (titulares) representando os empregados; 
 03 membros suplentes representando os empregados; 
 03 membros efetivos (titulares) representando o empregador; 
 03 membros suplentes representando o empregador. 
Os seis “Cipeiros” querepresentarão os empregados (titulares e suplentes) serão 
eleitos através da realização de uma eleição. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
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A CIPA será composta de representantes do empregador e representante dos 
empregados em igual numera de membros titulares e membros suplentes. 
 O dimensionamento será feito com base no Quadro – I da NR – 05, ressalvadas 
as alterações disciplinares em atos normativos para setores econômicos específicos, cuja 
legislação específica deve prevalecer sobre a NR – 05 devendo portanto não haver conflito, 
como por exemplo o que ocorre com as NR – 18, NR – 22 e NR 29. 
 A CIPA não é mais dimensionada com base na graduação de risco da empresa, 
porém o grau de risco continua sendo usado para outras normas, como o dimensionamento do 
SESMET na NR – 04. 
 O dimensionamento da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é 
feito com base em: 
 Numero de empregados do estabelecimento dentro do prazo legal estabelecido 
para o processo eleitoral; 
Numero do CNAE – Código Nacional de Atividade Econômica; 
De posse dessas informações você deve consultar os Quadros – 2 e três da NR – 
05 para verificar em qual agrupamento sua empresa estão enquadradas. Depois consulte o 
Quadro I da NR – 05 (com o código de agrupamento) para verificar qual o dimensionamento 
correto e legal para sua empresa. Dessa forma você obterá a quantidade de membros titulares 
e membros suplentes para compor a CIPA da sua empresa. 
Exemplos: 
 Sua empresa produz móveis com predominância em madeira e possui 54 
funcionários. Consultando as tabelas II e III da NR – 05, você obterá o código CNAE e o 
agrupamento do CNAE referente à atividade de sua empresa (o código CNAE também é 
fornecido pela Receita Federal) que nesse caso é 3611-0 e o agrupamento C-6. De posse 
desses dados e verificando o Quadro I da NR – 05, você obterá que para essa empresa de 
exemplo a CIPA deverá ser composta de 02 membros titulares e 02 membros suplentes tanto 
do empregador quanto dos empregados. Temos então uma CIPA composta por 04 membros 
titulares e 04 membros suplentes. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
Importante: 
 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro – I da NR – 05, a empresa 
deverá designar um responsável pelo cumprimento dos objetivos da NR – 05, podendo ser 
adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva (Item 
5.6.4 da NR – 05). 
 O Quadro I da NR – 05 estabelecem a obrigatoriedade da CIPA para empresas 
que possuam 20 ou mais empregados. A empresa que possuir número inferior de empregados 
deve designar um responsável para cumprimento dos objetivos da NR – 05 conforme 
estabelece o item 5.6.4 da NR – 05). 
1.9.3 MAPA DE RISCO – NR 05 ANEXO III: 
Anexo: 12 – Mapa De Riscos Feito Pela Cipa 
Fonte: https://betaeducacao.com.br/a-importancia-do-mapa-de-riscos-nos-ambientes-de-trabalho/ 
1.9.4 O QUE É MAPA DE RISCO? 
 São uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de 
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores. Tais fatores se originam 
nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, 
suprimentos, e nos espaços de trabalho, onde ocorrem as transformações) e da forma de 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, turnos de 
trabalho, postura de trabalho, treinamento etc.) 
1.9.5 QUAL É A SUA ORIGEM? 
O mapeamento de risco surgiu na Itália no final da década de 60 e no início da 
década de 70, através do movimento sindical, com origem na Federazione dei Lavoratori 
Metalmeccanici (FLM) que, na época, desenvolveu um modelo próprio de atuação na 
investigação e controle das condições de trabalho pelos trabalhadores, o conhecido "Modelo 
Operário Italiano". Tal modelo tinha como premissas a formação de grupos homogêneos, a 
experiência ou subjetividade operária, a validação consensual e a não delegação, 
possibilitando assim a participação dos trabalhadores nas ações de planejamento e controle da 
saúde nos locais de trabalho, não delegando tais funções aos técnicos e valorizando a 
experiência e o conhecimento operário existente. 
“Para que o ambiente de” trabalho fique livre da nocividade que sempre o 
acompanha, é necessário que as descobertas científicas neste campo sejam socializadas, isto é, 
trazidas ao conhecimento dos trabalhadores de uma forma eficaz; é necessário que a classe 
operária se aproprie delas e se posicione como protagonista na luta contra as doenças, as 
incapacidades e as mortes no trabalho. 
Somente uma real posição de hegemonia da classe operária diante dos problemas 
da nocividade pode garantir as transformações que podem e devem determinar um ambiente 
de trabalho adequado para o homem. 
Somente a luta, com uma ação sindical conduzida com precisos objetivos 
reivindicatórios, com a conquista de um poder real dos trabalhadores e do sindicato, é 
possível impor as modificações, seja tecnológico, técnicas ou normativas, que possam anular 
ou reduzir ao mínimo os riscos a que o trabalhador está exposto no local de trabalho". 
(Oddone et al., 1986: 17) 
Essa metodologia teve um importante papel no processo da Reforma Sanitária 
Italiana (Lei 833 de 23/09/78 que instituiu o Serviço Sanitário Nacional) que criou condições 
para construção de um sistema participativo e com auto regulação na eliminação dos riscos, 
prevendo em seu artigo 20 os mapas de risco (Oddone et al., 1986). 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
1.9.6 COMO O MAPA DE RISCO CHEGOU AO BRASIL? 
O Mapa de Risco se disseminou por todo o mundo, chegando ao Brasil no início 
da década de 80. Existem duas versões quanto à sua introdução no Brasil. A primeira, atribui 
tal feito às áreas sindical e acadêmica, através de David Capistrano, Mário Gawryzewski, 
Hélio Baís Martins Filho e do Departamento Intersindical de Estudos em Saúde e Ambiente 
de Trabalho (Diesat). 
A outra versão atribui à Fundação Jorge Duplat Figueiredo de Segurança e 
Medicina do Trabalho (Fundacentro) a difusão do mapa de risco no país. Segundo o 
Engenheiro Mário Abrahão: 
"Técnicos da Fundacentro de Minas Gerais foram designados para estudar o 
método de trabalho e acompanhar os resultados. Após um longo acompanhamento e a 
constatação dos resultados positivos, eles começaram como agentes multiplicadores a ensinar 
esta técnica por todo o País. Em São Paulo, graças aos esforços conjuntos da Fundacentro São 
Paulo, Delegacia Regional do Trabalho de Osasco e Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, 
que em 1982 patrocinaram dois cursos com os técnicos de Minas Gerais, preparando 40 novos 
instrutores de diversos ramos de atividades, aproximadamente 200 empresas já estão 
aplicando esta técnica com resultados positivos" (Abrahão, 1993: 22) 
Em 1986 foi lançado no Brasil Ambiente de Trabalho: a luta dos trabalhadores 
pela saúde, por Ivar Oddone e outros sindicalistas, para técnicos com atuação sindical e 
acadêmica. 
Além do Diesat, que adota este instrumento desde 1983 e que nos últimos seis 
anos o tem utilizado nos cursos de formação de CIPAs (Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes) ou de monitores de Cipa, o Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador (INST) da 
Central Única dos Trabalhadores (CUT) é atualmente "um dos principais signatários do 
método" (Freitas, 1992a: 11). 
1.9.7 A CONSTRUÇÃO DE MAPASDE RISCOS É OBRIGATÓRIA? 
A realização de mapeamento de riscos tornou-se obrigatória para todas as 
empresas do país que tenham Cipa, através da portaria nº 5 de 17/08/92 do Departamento 
Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
 De acordo com o artigo 1º da referida portaria cabe às Cipa a construção dos 
mapas de riscos dos locais de trabalho. Através de seus membros, a Cipa deverá ouvir os 
trabalhadores de todos os setores da empresa e poderá contar com a colaboração do Serviço 
Especializado de Medicina e Segurança do Trabalho (SESMT) da empresa, caso exista. 
Os riscos deverão ser representados em planta baixa ou esboço do local de 
trabalho (croqui) e os tipos de riscos relacionados em tabelas próprias, anexas à referida 
portaria. 
Posteriormente os mapas deverão ser afixados em locais visíveis em todas as 
seções para o conhecimento dos trabalhadores, permanecendo no local até uma nova gestão 
da Cipa, quando então os mesmos deverão ser refeitos (Brasil, 1992). 
1.9.8 AS LIMITAÇÕES NA APLICABILIDADE DO MAPA DE RISCO: 
Além das limitações quando a teorização deste instrumento, apontadas por 
pesquisadores como Laurel & Noriega, existem também outras críticas relacionadas com a 
aplicação da citada portaria, oriundas tanto do meio empresarial como do meio sindical 
trabalhista. 
Limitações Quanto à Teorização: 
Nas primeiras, Laurell & Nuriega constatam a ausência de diferenciação entre 
teoria e prática (sem que haja a teorização das experiências de investigação) e que com a 
reestruturação tecnológica e reorganização do trabalho o conhecimento particular se torna 
inútil, sendo impossível reprojetar o conhecimento no futuro, no que tange a construção de 
novas propostas. Assim, segundo Laurell & Noriega (1989: 94-95): 
"..quando muda drasticamente a realidade fabril, o conhecimento particular — por 
rico que seja — se torna essencialmente inútil, pois o seu objetivo desaparece. Por outro lado, 
uma vez que não se tenha extraído dele o que as situações particulares têm de geral, torna-se 
impossível projetar o conhecimento no futuro, em se tratando da construção de novas 
propostas. Ou seja, o conhecimento particular baseado na experiência é, no melhor dos casos, 
um conhecimento fenomenológico do passado e do presente até que tenha passado e do 
presente até que tenha passado por um momento de teorização. A ausência de generalização e 
de teorização do conhecimento, finalmente, o torna dificilmente isolável de seus portadores 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
específicos. Torna-se uma experiência pessoal compartilhada por várias ou mesmo muitas 
pessoas, mas não passa a ser memória definitiva da classe, recuperável nos momentos em que 
as mudanças na correlação de forças permitam avançar as posições operárias". 
Além dessas questões, existem outras limitações apontadas por Lauar et al. (1991: 
48) que não devem ser ignoradas: 
"Uma limitação ainda não superada pelo modelo é a abordagem deficiente dos 
fatores do grupo 4 de risco: problemas ligados à fadiga e à saúde mental. Neste particular, ..., 
torna-se necessário o aprofundamento das pesquisas e a aperfeiçoamento da metodologia, pois 
o julgamento global e conciso dos trabalhadores sobre estas questões tem se mostrado 
insuficiente para detectar alterações precocemente e definir ações preventivas... 
Outra dificuldade a ser superada se refere à questão da `homogeneidade' do 
`Grupo Operário'. Observe-se que em uma dada condição de estabilidade social, 
organizacional e tecnológica, um grupo de trabalhadores pode ser considerado homogêneo em 
um determinado departamento da fábrica, apesar das diferenças observadas quanto ao tempo 
de trabalho, experiência prévia, exposição anterior, grau de responsabilidade, bem como 
quanto a fatores externos à própria fábrica (culturais, de educação etc.)... 
“Quando fala se em dificuldades, não deve ser desprezado o peso representado 
pela ameaça de desemprego, que atinge hoje cerca de 10% da força de trabalho italiana e que 
provoca um desvio da prioridade, colocada na luta pela saúde por parte das organizações dos 
trabalhadores". 
Kuchenbecker (1992) faz comentários sobre a necessidade de aperfeiçoamento do 
instrumento de investigação operária que possibilite uma prática de pesquisa com a 
participação conjunta de técnicos no grupo e avaliações de saúde e trabalho articuladas com 
os Programas de Saúde do Trabalhador. 
Limitações Quanto à Portaria: 
Esta portaria tem sido objeto de muita discussão nas empresas e nos sindicatos 
patronais, sendo alegadas dificuldades no seu cumprimento por parte dos técnicos e das 
direções das empresas, no que diz respeito a sua construção, ou seja, quanto à simbologia 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
empregada (uso de círculos de diferentes dimensões e cores) e à definição dos riscos 
ambientais (onde foram introduzidas duas novas categorias, além das três já existentes). 
Setores bastantes conservadores e corporativistas do meio técnico de Engenharia 
de Segurança e Medicina do Trabalho têm também se manifestados, através de revistas de 
circulação na área, em defesa de um suposto "saber técnico", em detrimento e em crítica do 
chamado "saber operário", "conhecimento subjetivo" e "avaliação qualitativa" das condições 
de trabalhos (Zocchio, 1993). 
Sustentados apenas nos seus próprios interesses profissionais e comerciais, estes 
setores evidentemente não conseguem articulares o seu discurso com alguma base técnico-
científica. No entanto, adquirem valor acadêmico ao trazer à tona a reflexão sobre o 
tradicional modelo da Saúde Ocupacional (que conhece seus limites justamente) na própria 
fragmentação de abordagem do trabalho ao estruturar-se em áreas distintas, com saberes e 
responsabilidades também distintos, conhecidos como Medicina do Trabalho (atividade 
médica voltada fundamentalmente para o trabalhador), Higiene do Trabalho (que atua sobre o 
ambiente de trabalho) e Segurança do Trabalho (a preocupação pela prevenção dos acidentes 
de trabalho) (Mendes, 1980). 
É justamente esta fragmentação que o Modelo Operário Italiano e a metodologia 
do Mapa de Risco condenam, ao abordar a saúde de um modo global, unitário, dinâmico, a 
partir da interação dos diversos fatores e agentes presentes no ambiente, com os agentes 
sociais envolvidos (capitalistas e trabalhadores). 
"Em primeiro lugar porque o trabalhador vive e percebe sua situação laboral como 
uma unidade...; em segundo lugar porque do ponto de vista causal, estes diferentes fatores 
constituem um sistema complexo que inclui interações múltiplas" (Mendes, 1988: 15). 
Foi este entendimento inclusive que levou a OMS (Organização Mundial da 
Saúde) a recentemente alterar o seu Programa de "Saúde Ocupacional" para "Saúde dos 
Trabalhadores", reconhecendo nos modelos tradicionais dos Serviços de Saúde Ocupacional 
"um sistema que tampouco foi bem-sucedido no controle de acidentes e doenças profissionais, 
a julgar pela permanência de significante magnitude" em muitas empresas e na maioria dos 
países (Freitas, 1992b: 6). 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
É exatamente por isso que os pressupostos do Modelo Operário Italiano e da 
Saúde do Trabalhador se encontram, estabelecendo princípios que são marcados pela análise 
da multicausalidade das doenças; pelo direito dos trabalhadores conhecerem os riscos a que 
estão expostos nos locais de trabalho; pelo direito dos trabalhadores de se recusarem a expor 
suas vidas e sua saúde aos riscosdo trabalho; pelo direito de acesso dos trabalhadores ao 
resultado dos seus exames médicos; pelo direito dos representantes dos trabalhadores 
acompanharem as fiscalizações das condições de trabalho; pela abolição do uso 
indiscriminado de EPI´s em prol das melhorias ambientais etc. 
Enfim, um modelo que valoriza sempre a participação dos trabalhadores nas 
questões relacionadas à sua saúde a partir do reconhecimento do seu saber e do seu papel no 
processo de trabalho. 
Exatamente o que não desejam aqueles que se utilizam da profissão para a simples 
defesa de interesses particulares ou para o exercício inconteste da sua incompetência 
cotidiana. Vítimas da sua própria ignorância, alguns bem-intencionados entre eles sequer 
compreendem o sistema complexo no qual estão enredados. 
Então tenta a todo o custo desqualificar o conhecimento e a intervenção daqueles 
que produzem os bens que pagam seus salários. 
O serviço de empresários muitas vezes medíocres e imediatistas, são também 
estes setores os defensores de teorias uni causais e reducionistas como aquela do Ato e da 
Condição Inseguros que durante tantos anos ajudou o país a cobrir-se com a manta da 
ignorância e a vendar os próprios olhos para não enxergar e reconhecer os próprios erros e 
defeitos. Enquanto isso, os orientais, com seus olhos pequenininhos..., desenvolviam técnicas 
e teorias de investigação de falhas e problemas que sempre passaram, para quem quiser saber, 
pela absorção do conhecimento dos trabalhadores... e pela análise múltipla dos fatores 
envolvidos. Aliás, receitas "modernas" daqueles que realmente se preocupam com qualidade e 
produtividade. 
Não bastasse a crítica à subjetividade do saber operário, as vozes do 
conservadorismo e do modelo falido da Saúde Ocupacional se perdem também na crítica ao 
teor qualitativo da metodologia em questão. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
Criticam os trabalhadores por ficar "achando" isso ou aquilo, quando creditam 
toda sua análise à sensibilidade dos aparelhos de medição e submetem todos os resultados aos 
números estabelecidos como "Limites de Tolerância (LT)", sem se darem conta ou omitindo 
que estes também são estabelecidos, segundo critérios políticos determinados pela força da 
indústria, particularmente nos Estados Unidos da América, de onde são importados os LT 
(desde 1977 sem atualização, é bom frisar) (Diesat, 1989; Arcuri & Cardoso, 1991). 
Ignoram também ou fingem ignorar as limitações da análise quantitativa da 
nocividade no trabalho como: 
i. "Estima-se que existam de cinco a sete milhões de substâncias químicas 
conhecidas, das quais 70 mil a 80 mil são de uso mais comum. Cerca 
de 500 substâncias novas são introduzidas ao ano no mercado 
(OIT,1989)". 
ii. "Só se tem registro de limites de exposição, a nível mundial, de cerca de 
2.100 produtos, vários aceitos só por alguns países (OIT, 1991)" (Acuri 
& Cardoso, 1991). 
iii. Há ainda pouca informação sobre os efeitos combinados dos agentes 
químicos e destas com fatores como calor, ruído, umidade, trabalho em 
turnos, fumo, consumo de álcool, estado nutricional etc. 
iv. Há ainda poucas metodologias válidas, para avaliações ambientais de 
agentes químicos isolados e principalmente combinados (misturas de 
diferentes substâncias). 
v. Poucas são as empresas e serviços públicos aparelhos e com pessoal 
tecnicamente habilitado para efetuar avaliações ambientais confiáveis. 
 As susceptibilidades individuais não podem ser ignoradas quando da comparação 
de LT com sinais e sintomas de sensibilização a algum agente nocivo. 
Coincidência ou não, o conceito da "determinação quantitativa da insalubridade 
nos locais de trabalho" é herança do período da Ditadura Militar no Brasil, quando foi 
publicada a Portaria 3214 de 08/06/78, em substituição à Portaria 491 de 16/09/65, que foi 
posteriormente modificada por pequenas alterações introduzidas pela Portaria 122 de 
22/02/67, ambas do então Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
Assim dispunha o art. 1º., parágrafo 3º da Portaria 491: 
"Enquanto os órgãos competentes em Segurança e Higiene do Trabalho do 
Ministério do Trabalho e Previdência Social não estiveram aparelhados, em material e pessoal 
técnico para a verificação dos limites de tolerância dos agentes nocivos nos ambientes de 
trabalho, admitir-se-á o critério qualitativo apenas". 
O mais curioso é que, efetivamente, o quadro descrito não sofreu grandes 
alterações de 1965 para 1978 e até o presente momento. É sabido que poucos são os órgãos 
públicos aparelhados e com pessoal técnico suficiente para a inspeção nos ambientes de 
trabalho. É sabido também que este quadro, proporcionalmente, não é muito diferente na 
iniciativa privada e ainda mais deficitário no setor público empregatício em todos os níveis e 
instâncias. 
Então, por que não utilizar-se da análise qualitativa dos riscos, reservando à 
avaliação quantitativa o seu verdadeiro papel de aferição da eficiência de medidas de proteção 
adotadas? 
Algum problema com o reconhecimento das limitações da nossa realidade, ou 
tudo não passa de simples retórica para a preservação de interesses econômicos e 
corporativistas? 
Afinal, alguns dos princípios da metodologia do Mapa de Risco são os da "não 
delegação" das questões de saúde dos trabalhadores aos técnicos e da "validação consensual" 
das referências à nocividade no trabalho, reafirmando o radicalismo da proposta em 
contraposição à hegemonia capenga do saber técnico-científico-autoritário na área. 
Ao que tudo indica, a razão de tal resistência das empresas e órgãos de classe, que 
estão exercendo forte pressão junto ao Ministério para que a portaria seja revogada, deve-se 
muito mais a motivos políticos do que técnicos, pois a exposição de mapas de riscos em locais 
visíveis cria para a empresa uma situação de constrangimento e uma imagem negativa junto 
aos seus trabalhadores, bem como às pessoas que venham visitá-la, nas situações de acesso 
aos locais de trabalho, afinal como diz o ditado "roupa suja se lava em casa...". 
Outra questão, relacionada com a primeira, consiste na facilidade que esse 
instrumento de análise cria para os órgãos de fiscalização, em particular a Delegacia Regional 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
do Trabalho (DRT) e a Vigilância Sanitária, nas atividades de inspeção dos locais de trabalho, 
o que torna as empresas mais vulneráveis às intimações, notificações e multas. 
Talvez a grande falha dessa portaria seja a de atribuir somente à Cipa a tarefa de 
sua execução, cabendo apenas aos trabalhadores o direito de opinarem sobre a sua construção, 
quando na realidade estes deveriam ser os reais construtores, conforme a idéia original. 
As Limitações Quanto aos Cursos de Treinamento para Construção de Mapa de 
Risco, que em Geral São Oferecidos no Brasil. 
Outra questão que cabe aqui tratar diz respeito ao treinamento, que de uma forma 
geral é oferecido nos cursos de construção de mapas de riscos para membros de Cipa e 
Profissionais dos Serviços especializados. Tais cursos, na sua maioria, somente repassam 
informações diretamente ligadas às técnicas de elaboração dos mapas, não discutindo junto 
aos alunos a origem e os propósitos dessa metodologia e a necessidade de seu repasse aos 
trabalhadores como forma de um maior envolvimento destes no controle das condições de 
trabalho. 
Como consequência, as dificuldades encontradas pelos cipeiros na hora de fazer o 
mapa são imensas, indo desde o planejamento da ação até a sua representação gráfica, sem 
falar nos encaminhamentos posteriores que se fazem necessários.A partir de cursos sobre o assunto, ministrados pelo Diesat a membros da Cipa do 
Banco do Estado de São Paulo (Banespa) e de diversas indústrias químicas e petroquímicas 
do ABC, algumas destas dificuldades foram sistematizadas. 
1.9.9 QUANTO À METODOLOGIA: 
 Há dúvidas sobre a maneira de se iniciar o mapeamento de riscos. 
 Sobre a necessidade de agendamento da visita com o responsável pelo local. 
 Sobre a necessidade de informação anterior aos trabalhadores do setor a ser 
avaliado e de que forma fazê-lo. 
 Sobre as pessoas da Cipa que devem participar e sobre a sua representatividade 
(patronal ou profissional). 
 
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 Sobre a paralisação ou não dos setores a serem investigados no momento da 
visita, em relação à necessidade de entrevistar os trabalhadores e/ou observar o 
trabalho. 
 Sobre a forma de "ouvir os trabalhadores", de que forma fazê-lo e sobre como 
considerar o ponto de vista das chefias, supervisores, engenheiros e outros. 
 Sobre a forma de abordagem dos riscos presentes ou exemplificados na Portaria nº 
5 de 18/08/92 e aqueles referidos pelos trabalhadores. 
 Sobre o momento da realização do mapeamento em relação as alternativas do 
cotidiano do setor em diferentes horários da jornada, nas atividades organizadas 
em turnos de revezamento, nos processos industriais semicontínuos ou 
descontínuos, nos serviços de atendimento público, nas atividades que sofrem 
alterações constantes (como obras civis) e outros. 
 Sobre como realizar a "validação consensual", para que o mapa represente de fato 
o sentimento global, frente a uma estrutura organizacional extremamente rígida, 
que inclusive não vê com "bons olhos" a reunião e a discussão de trabalhadores 
dentro da empresa. 
 Sobre como alcançar indicadores externos ou indiretos dos riscos no local de 
trabalho, como índices de absenteísmo, estatísticas de acidentes de trabalho, 
registros de doenças ou alterações significativas do estado de saúde, relatórios de 
ocorrência de anormalidades etc. 
2.0 SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO: 
Reside nesta tarefa uma das maiores dificuldades dos trabalhadores, que se 
acentua tanto quanto mais baixa for a escolaridade dos mesmos. Mas a limitação antes de tudo 
está na própria portaria ministerial que aleatoriamente ou arbitrariamente estabeleceu grupos 
de riscos (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos) sem conceituá-los, apenas 
exemplificando aspectos que estariam contemplados e deixando a porta aberta através de um 
genérico "outros", ao final de cada relação de grupo. 
Neste particular, os autores da proposta não seguiram sequer os pais da matéria 
(os italianos), que categorizaram os riscos em quatro grupos: 
“O 1º compreende os fatores presentes também no ambiente em que o homem 
vive fora do trabalho (nos locais de habitação)”... luz, temperatura, ventilação e umidade. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
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O 2º engloba os fatores característicos do ambiente de trabalho: poeiras, gases, 
vapores e fumaças. 
O 3º compreende os fatores que exigem trabalho físico, provocam fadiga física e 
mental. “Por fim, o 4º compreende as condições de trabalho que geram estresse e a 
organização de trabalho”. (São et al., 1993: 2) 
Não adotando uma conceituação de cada grupo, estabeleceu-se a discórdia e 
mesmo a dúvida: o que se entende por riscos ergonômicos, quando se exemplifica com 
"conflitos" e "trabalho de turno"? O trauma pós-assalto ocasionado pela violência do ato ou, a 
ocorrência rotineira de estupros no acesso a um local de trabalho isolado, seriam classificados 
como? Mecânicos? Biológicos? Ergonômicos? 
Os exemplos poderiam suceder-se extensamente e o motivo já foi apontado. Daí a 
dificuldade e o direito das pessoas também inferirem conclusões apressadas. Ainda mais 
quando elas não são "técnicas". 
2.1 SOBRE A NEGOCIAÇÃO DO MAPA E SEUS DESDOBRAMENTOS: 
Pouca informação se tem sobre como tem ocorrido na prática, no cotidiano, o 
encaminhamento e as discussões entre empregados e empregadores, sobre os achados do 
Mapa de Risco. Este fato pressupõe dois motivos: o tempo de exercício legal da Portaria ainda 
não comportou esta fase ou, o que seria muito pior, ela não vem ocorrendo e o mapeamento 
dos riscos vem se limitando ao desenho em planta baixa e afixação do mesmo em algum lugar 
da fábrica. 
Mais uma vez as dificuldades dos trabalhadores neste campo são imensas: as 
informações dos trabalhadores sobre os resultados e conclusões do mapeamento; a validação 
dos achados; a discussão da contraproposta patronal; a mobilização dos trabalhadores de 
determinado setor mais prejudicado etc. 
Como enfrentar a absoluta autoridade do empregador dentro da fábrica, 
possibilitada pela forma de contratação individual do trabalho e o arcabouço jurídico-legal de 
uma Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ultrapassa e de caráter antidemocrático? 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
Como possibilitar que as partes com interesses distintos dialoguem e negociem 
condições de trabalho se a organização do trabalho já é determinada unilateralmente pelo 
empregador, definidor da tecnologia a ser utilizada no processo produtivo, das matérias-
primas empregadas, do ritmo e da organização da produção, da distribuição dos resultados da 
produção? 
De fato, numa relação desigual de organização e poder dentro da empresa, as 
dificuldades dos trabalhadores brasileiros para implementarem a metodologia do Mapa de 
Risco, com resultados efetivos, são imensas. 
Conclui-se então pela assertiva de que uma metodologia para investigação e 
negociação das causas da nocividade do trabalho no Brasil só vai ter sucesso efetivo quando 
acompanhada das condições objetivas para o exercício real da democracia e da cidadania nos 
ambientes de trabalho, com livre possibilidade de organização dos trabalhos, com contratação 
coletiva de trabalho, com liberdade e autonomia sindical, conferindo a ambas as partes às 
condições propícias para o diálogo e o entendimento na organização do trabalho e da 
produção, fazendo com que o "risco" deixe de ser um fenômeno pré-determinado socialmente. 
NR 8 - NORMA REGULAMENTADORA - EDIFICAÇÕES: 
8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos 
que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas 
trabalhem. 
8.2. Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo 
com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, 
estabelecidas na Portaria 3.214/78. (Alterado pela Portaria SIT n.º 23/2001) 
8.2.1. (Revogado pela Portaria SIT n.º 23/2001) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
PISO IRREGULAR PARA CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E MATERIAIS: 
 
Figura: 20 – Piso Irregular Com Buracos E Saliências 
Fonte: Everaldo Rios 
Percebemos na figura acima que o piso do chão da Fabrica está irregular para a circulação dos 
trabalhadores e materiais que são transportados através de carrinhos colocando em riscos a 
integridade física dos trabalhadores, pois os esforços físicos aumentam por conta das rodas 
terem dificuldade de circular no piso, podendo afetar os músculos e tendões ou a coluna do 
colaborador alem do risco de queda ou tombamento do carrinho e danificar os materiais da 
produção. 
8.3. Circulação. 
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem 
depressões que prejudiquema circulação de pessoas ou a movimentação de 
materiais. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 
 8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que 
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. (Alterado pela Portaria 
SIT n.º 12/1983) 
8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a 
queda de pessoas ou objetos. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as 
cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina. (Alterado pela Portaria SIT n.º 
12/1983) 
8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as 
normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. (Alterado pela 
Portaria SIT n.º 12/1983) 
8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver 
perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo 
com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança e 
conforto. (Alterado pela Portaria SIT n.º 222/2011) 
PALETEIRA CARREGANDO CAIXAS PARA HIDRÔMETROS: 
 
 Figura: 20 – Paleteira Carregando Materiais Piso Irregular 
Fonte: Everaldo Rios 
Conforme as NR´s 08 e 11 o piso não podem possui buracos ou saliências, percebemos que na 
fabrica inteira há uns graves problemas com relação ao transporte de matérias e circulação de 
pessoas. Nesse caso fica evidenciado a falta de manutenção em alguns setores da Fabrica, 
sendo que a maior vitima disso é o trabalhador que terá que produzir bens para a empresa sem 
condições de trabalho sem conforte e segurança afetando a ergonomia dos postos de trabalhos 
da Empresa Roll For como nos mostra claramente as figuras acima já mencionadas 
anteriormente, 
 2.3.1 Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem de chapas, 
devem ser observados os seguintes critérios: 
a) o piso deve ser pavimentado, não ser escorregadio, não ter saliências, ser nivelado e com 
resistência suficiente para suportar as cargas usuais; 
b) a área de armazenagem de chapas deve ser protegida contra intempéries. 
3.1 Os pisos dos locais de trabalho onde houver movimentação de chapas de rochas 
ornamentais fracionadas devem ser projetados e construídos de acordo com parâmetros 
técnicos, com o objetivo de suportar as cargas usuais e oferecer segurança na movimentação. 
3.1.1 Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer 
condição, de forma a não provocar trepidação nos equipamentos de movimentação de chapas 
fracionadas. 
3.1.1.1 A inclinação longitudinal do piso deve ser de, no máximo, 5% (cinco por cento). 
 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit222_2011.htm
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
PISO COM A SINALIZAÇÃO AMARELA APAGADA E IRREGULAR: 
 
Figura: 20 – Piso Irregular Com Faixa Amarela Danificada 
Fonte: Everaldo Rios 
As não conformidades dentro do chão de fabrica devem ser relatadas em relatórios passados 
para os responsáveis legais da empresa em virtude de urgências, para que ocorra a 
manutenção predial dentro da fabrica, percebemos na figura acima que a faixa amarela de 
segurança esta danificada não delimitando a passagem de trabalhadores, máquinas e 
equipamentos, ficando a quitério dos responsáveis pela manutenção, cabendo o Profissional 
da Segurança do Trabalho propor um Projeto de Melhorias junto a Administração da 
Empresa. 
Dentre as diversas cores previstas pela NR-26, citamos as de maior incidência. 
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando: 
26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que 
devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando 
os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações 
empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra 
riscos. 
26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de 
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2) 
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção 
de acidentes. 
26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar 
distração, confusão e fadiga ao trabalhador. 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
 Partes baixas de escadas móveis; 
 Corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos; 
 Espelhos de degraus de escadas; 
 Bordos desguarnecidos de aberturas no solo e de plataformas que não possam ter 
corrimões; 
 Bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente; 
 Faixas no piso de entrada de elevadores e plataformas de carregamento; 
 Meios fio; 
 Corredores sem saída; 
 Vigas colocadas à baixa altura; 
 Cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras etc.; 
 Empilhadeiras, Tratores, Vagonetes, reboques, etc; 
 Fundos de letreiros e avisos de advertência; 
 Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto). 
SETOR DA SERRALHERIA ENTRADA E SAIDA DE MATERIAIS PISO IRREGULAR: 
 
Figura: 20 – Piso Irregular Nivelamento Comprometido 
Fonte: Everaldo Rios 
Imagine Trabalhar o tempo inteiro dentro de uma fabrica com piso irregular desnivelados com 
saliências, os danos causados aos trabalhadores principalmente na colona em geral, afetando a 
qualidade de vida do trabalhador, a figura acima é do Setor da Serralheria entrada e saída de 
matérias para montagem através de soldas e reparos, além de lixamento de peças. 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO RIOD DE LIRA 
SETOR DE TRABALHO SEM ORANIZAÇÃO RISCOS DE ACIDENTES: 
 
Figura: 20 – Piso Irregular Com Faixa Amarela Danificada 
Fonte: Everaldo Rios 
Percebemos que a limpeza e organização são se suma importância para todos tanto para 
empregados quanto para os patrões, figura nos revela que os funcionários deixam os setores 
de trabalhos desorganizados e sujos e se preocupam somente com a produção não levando em 
contas a saúde e segurança dos trabalhadores, para isso a Segurança do Trabalho juntamente 
com os Gestores devem efetuar orientações e fiscalizar as não conformidades no setor fabril 
da empresa, percebemos que não há DDS na empresa Roll For, sendo assim uma falha grave 
na prevenção de acidentes e doença ocupacionais. 
NR-10 CABINE PRIMÁRIA RECEBIMENTO DEENERGIA ELÉTRICA ROLL FOR: 
 
Figura: 20 – Cabine Primária alta Tensão 
Fonte: Everaldo Rios 
Essa aqui é a cabine primária da Empresa Roll Foll, recebe aproximadamente 13.800 Volts, 
local restrito a pessoas não autorizada a entrar nesse setor, riscos de morte eminentes. 
 
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC 
 EVERALDO

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