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Esteroidogênese

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Ginecologia 
 
Introdução 
➤ Produção dos hormônios femininos pelos 
ovários e suprarrenal; 
➤ A molécula-chave para a produção dos 
hormônios esteroides nos ovários e nas glândulas 
adrenais é, principalmente, o LDL, absorvido na 
circulação periférica. 
➤ Há duas vias principais para a esteroidogênese: 
delta 4 e delta 5. 
 
➤ Adrenais: via preferencial é a delta 4 que 
transformará o colesterol nos androgênios 
androstenediona e sulfato de 
deidroepiandrosterona (S-DHEA); 
➤ Ovários: o mecanismo de esteroidogênese 
envolve as células da teca e granulosa com 
produção de estrogênios e progesterona pela via 
delta 5. 
Teoria das duas células – duas 
gonadotrofinas 
➤ As células da teca, sob o estímulo do LH, 
produzem os substratos androgênicos, 
testosterona e androstenediona, que se difundem 
para a camada das células da granulosa, onde 
sofrem ação da aromatase sob estímulo do FSH, 
formando estradiol. 
 
Esteroidogênese ovariana – fase folicular 
➤ FSH: estimula o crescimento folicular e a 
aromatização – complexo enzimático aromatase, 
que transforma a androstenediona e testosterona 
em estradiol – nas células da granulosa no folículo 
pré-antral; 
 
Esteroidogênese Ovariana 
 
 
 
 
 
➤ LH: age sobre as células da teca estimulando a 
produção de androstenediona e testosterona a 
partir do colesterol, formando, portanto, substratos 
para a produção de estrogênios pelas células da 
granulosa. 
➤ Coadjuvantes: 
→ Inibina: aumenta o efeito da estimulação do LH 
sobre a síntese de androgênios na teca; 
→ Ativina: eleva a produção dos receptores FSH 
nas células na granulosa e reduz a secreção de 
androgênios pela granulosa. 
Esteroidogênese – Fase Lútea 
➤ Após a ovulação, há a formação do corpo 
lúteo, que passa a produzir estradiol, progesterona 
e Inibina A sob estímulo do LH. 
➤ LH: estimula a produção de receptores de 
membrana para o colesterol LDL no corpo lúteo, 
que funciona como substrato para a produção de 
estradiol e progesterona. Há também produção de 
desolase e 17-hidroxidesidrogenase, com 
consequente aumento na produção de estrogênio 
e progesterona. 
Produção Extragonadal de 
Estrogênio 
➤ Existem três tipos de estrogênio: 
→ Estradiol (E2), produzido pelos ovários; 
→ Estrona (E1), produzido predominantemente na 
periferia (tec.adiposo, fígado e músculo); 
→ Estriol (E3), produzido pela placenta; 
➤ Conversão periférica de precursores 
androgênicos, principalmente androstenediona para 
estrogênio. 
• Estresses físico e mental podem aumentar a 
contribuição adrenal de androgênios e 
subsequente conversão para estrogênios, 
podendo sustentar um nível sanguíneo de 
estrogênio no momento em que o seu declínio é 
necessário para ocorrer a ovulação. Isso 
acontece nas atletas, por exemplo, que podem 
ficar meses sem ovular e, portanto, sem 
menstruar. 
➤ Tecido adiposo: capaz de converter 
androstenediona em estrogênio (estrona). O 
percentual de conversão aumenta com o aumento 
da massa corpórea, o que explica a associação de 
obesidade com anovulação e elevada incidência de 
câncer de endométrio nessa população, devido ao 
hiperestímulo pelas altas doses de estrogênio. 
Produção de androgênios 
➤ Androgênios são produzidos exclusivamente 
pelos ovários e suprarrenais, em diferentes 
proporções. 
➤ A regulação dessa síntese é realizada por LH, 
ACTH e fatores intraglandulares pararácrinos; 
➤ 80% da testosterona sérica circulam ligados à 
globulina carreadora de hormônio sexual (SHBG); 
➤ O SHBG apresenta síntese hepática estimulada 
pelos estrogênios e pelo hormônio tireoidiano, 
inibina, androgênios e pela insulina. Logo, a ação 
 
 
androgênica poderá ser aumentada em função da 
produção de SHBG. 
➤ Atividade da 5-alfarredutase: transforma 
testosterona em diidrotestosterona (androgênio 
com atividade biológica mais potente), encontrada 
nas células da unidade pilossebácea. 
➤ Há, ainda, a conversão periférica de 
androgênios em estrogênio realizada pela 
aromatase presente no fígado, músculo e tecido 
adiposo. 
➤ Principais fontes androgênicas: testosterona, 
diidrotestosterona, androstenediona, 
deidroepiandrosterona (DHEA) e S-DHEAS. 
➤ Camada reticular da suprarrenal: sintetiza 
androgênios a partir da progesterona e da 17-
hidroxiprogesterona, sob ação da 21-hidroxilase. 
 • Androgênios em baixa concentração potencializam 
a atividade da aromatase e produção de estrogênio. 
Em concentrações elevadas, as células da granulosa 
favorecem a conversão de androgênios para 
androgênios mais potentes, que não podem ser 
convertidos em estrogênio e são capazes de inibir a 
formação dos receptores LH induzidos pelo FSH; 
 • Aromatização Periférica: excedente de 
androgênios produzidos pela célula da teca 
também podem ser convertido em 
estrogênio na periferia. Os órgãos e os 
tecidos que apresentam aromatase são: 
tecido adiposo, fígado e músculo esquelético.