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Estruturas e Funções das Células Vegetais

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A célula é a unidade funcional e estrutural da vida. As células 
animais e vegetais são eucarióticas, mas elas não 
apresentam todas as estruturas em comum. A célula vegetal 
apresenta estruturas pontificas (?) que são a parede celular, 
vacúolos e plastídios. 
 
Devido a parede celular, as células vegetais são divididas em 
duas regiões: a parede celular e o protoplasto – unidade 
contida pela membrana plasmática. 
Tipos celulares: 
1. Meristemática; 
2. Secretora; 
3. Condutora do xilema; 
4. Parenquimática; 
5. Estomática; 
6. Epidérmica; 
7. Condutora de floema; 
8. Colenquimática, 
9. Esclerenquimática. 
A parede celular é a camada externa rígida existente nas 
células vegetais e possuem as funções de regular o volume e 
dar forma às células; dar rigidez e suporte mecânico; defesa 
contra agentes patogênicos; local absorção, transporte e 
secreção de substâncias. 
 
A celulose é um polissacarídeo formado pela ligação 1->4 de 
moléculas de beta-glicose. As celobioses são unidades 
formadas por duas moléculas de beta-glicose. O 
encadeamento de várias moléculas de celulose forma as 
microfibrilas de celulose, que podem ter um formado 
amorfo ou cristalino. 
A parede celular primária é formada por um arranjo 
entrelaçado das microfibrilas, que possui polissacarídeos 
(celulose, hemicelulose e pectina) e proteínas (extensina e 
expansina). Já a parede secundaria possui um arranjo 
ordenado das microfibrilas formando 3 camadas distintas 
(S1, S2 e S3), além disso essa camada apresenta celulose, 
hemicelulose e lignina em sua composição. 
Parede primária: 
 Depositada antes e durante o crescimento das 
células vegetais; 
 Células que se dividem ativamente possuem apenas 
a parede primária bem como aquelas envolvidas 
em processos metabólicos; 
 Células com parede primária são vivas e capazes de 
se desdiferenciar, 
 Possuem campos de pontoação primários por onde 
passam os plasmodesmos – projeções do 
protoplasmo. 
Parede secundária: 
 Depositada após a célula ter cessado seu 
crescimento; 
 Importantes nas células especializadas em 
sustentação ou transporte de água; 
 Lignina abundante, ou seja, possui maior rigidez; 
 Células com parede secundária geralmente são 
mortas, 
 Formam pontoações. 
Na união das células que irão formar os tecidos, temos a 
lamella média, que é uma camada rica em peptina que ajuda 
a manter as paredes primárias de células adjacentes unidas. 
 
Os campos de pontoação primários são áreas delgadas da 
parede primária por onde as células se comunicam através 
dos plasmodesmos (membrana plasmática + desmotúbulos), 
que apresenta a função de transporte de material e 
transmissão de estímulos. 
Os plastídios são organelas dinâmicas delimitadas por uma 
membrana lipoprotéica dupla semipermeável e capazes de 
se dividir, crescer e diferenciar em várias formas. O sistema 
de membranas é chamado de tilacóides e são mais ou menos 
desenvolvidos de acordo com o tipo de plastídio. 
O plastídio é originado de uma organela chamada pró-
plastídio que estão nos tecidos meristemáticos. 
Quando os plastídios são expostos a luz, há a formação dos 
cloroplastos e quando são formados no escuro há a 
formação dos estioplastos, que se transformarão em 
cloroplastos quando forem expostos a luz. 
O grupo dos plastídios não pigmentados é formado pelo 
leucoplasto, que sintetiza e/ou armazenam substancias não 
pigmentadas e não possuem sistema de endomembranas 
elaboradas. O leucoplasto pode ser subdividido em: 
1. Amiloplastos: armazena amido; abundantes em 
tecidos de reserva de raízes e sementes; 
2. Elaioplastos: armazena óleos ou gorduras; 
3. Proteinoplastos: armazena proteína; encontrados 
nos elementos crivados do floema. 
Os plastídios pigmentados são divididos em: cromoplasto e 
cloroplasto. 
1. Cromoplasto: predominam os carotenoides; 
2. Cloroplasto: armazenam clorofila; fotossíntese; 
acúmulo temporário de amido. 
O cloroplasto possui um formato discoide e possui um 
sistema de endomembranas bastante desenvolvidos. O 
sistema de endomembranas estarão imersos no estroma 
(matriz) e as pilhas formadas pelo tilacóides são sacos 
achatados chamados de granum. 
As reações fotoquímicas ocorrem nos tilacóides. Essas 
reações captam a energia luminosa, transformando-a em 
energia química. E, no lúmen, dos tilacóides ocorre a 
oxigenação da água para liberação do O2. 
No estroma, temos proteínas e enzimas relacionadas a 
redução do carbono, como a (??????????) 
Todos os plastídios são interconversíveis, ou seja, um 
cromoplasto pode formar um cloroplasto. 
O vacúolo é uma organela citoplasmática, delimitada por 
uma membrana simples chamada de tonoplasto e 
preenchida por suco celular, além disso, os vacúolos podem 
chegar a ocupar 90% do interior da célula vegetal. 
O suco celular é formado 
por água, substâncias 
orgânicas e inorgânicas. 
As células jovens possuem 
vários pró-vacúolos, que se 
unem e formam o vacúolo 
adulto. 
As funções do vacúolos são 
de promover pressão de 
turgor devido ao acúmulo 
de solutos; manutenção do 
pH; armazenamento de 
íons, açúcares, pigmentos 
solúveis em água e vários outros metabólitos secundários; 
autofagia. 
As inclusões celulares são produtos resultados do 
metabolismo celular e possuem a função de produtos de 
reserva ou descarte; acúmulo de reservas; atração de 
polinizadores; proteção contra a herbivoria. Além disso, as 
inclusões celulares são importantes elementos auxiliares na 
identificação de drogas vegetais e plantas medicinais. 
Inclusões celulares orgânicas: 
1. Grãos de aleurona; 
2. Inulina; 
3. Taninos; 
4. Óleos fixos, gorduras e óleos voláteis; 
5. Amidos e féculas, 
6. Mucilagem. 
Inclusões celulares inorgânicas: 
1. Oxalato de cálcio, 
2. Carbonato de cálcio. 
São proteínas sólidas formadas no interior de vacúolos e 
estão presentem em inúmeras drogas da farmacopeia 
brasileira. 
A porção proteica de leguminosas vem da camada 
aleurônica, que está localizada abaixo da camada que 
recobre os grãos. 
A caracterização só pode ser realizada com material fresco. 
Segundo a farmacopeia, o teste de identificação de aleurona 
deve ser feito seguindo as etapas: 
1. Ninidrina 0,5% a 37°C por 24h; 
2. Fucsina descorada SR por 10 a 30 minutos; 
3. Bissulfito de sódio 2% por 1 a 2 minutos, 
4. Água corrente por 10 a 20min. 
A aleurona fica numa coloração vermelho púrpura. 
É um polissacarídeo resultante da polimerização de n 
moléculas de frutose + glicose terminal. Esse polissacarídeo 
é encontrado em raízes de Asteraceae como substância de 
reserva. 
Por não ser digerida pelas enzimas do intestino humano, é 
considerada como fibra alimentar insolúvel. 
Caracterização histoquímica: 
1. Alfa naftol/timol 10% 
2. Ácido sulfúrico 
3. Aquecimento 
Resulta em uma coloração violeta/avermelhada. 
A inulina confere resistência a fatores desfavoráveis, além de 
ser reserva e proteção das membranas celulares contra a 
seca e o frio. 
Na indústria de alimentos, a inulina pode servir como aditivo 
para aumentar a viscosidade dos produtos, pode ser 
utilizada como suplemento de dieta e para a fabricação de 
xaropes de frutose. E, nas análises clínicas, esse composto é 
utilizado em teste de função renal. 
Grupo heterogêneo de substâncias fenólicas amplamente 
distribuídas pelo corpo vegetal. Geralmente, essas 
substâncias são abundantes nas folhas, nos frutos verdes 
(não maduros) e nas cascas de semente. 
Ela é visível no material seco e apresenta uma coloração 
diferenciada, mas existe a caracterização histoquímica: 
1. Adicionar cloreto férrico a 10% (p/v) e uma 
pequena quantidade de carbonato de sódio; deixar 
em contato por 2 a 3 minutos. 
2. Lavar com água destilada. 
A reação positiva pode produzir uma coloração negro-
azulada, verde escuro ou verde azulada. 
 
São amplamente distribuídos nas células vegetais, 
ocorrendo em todas aspartes da planta, mas, nas sementes, 
estão localizados nas células do endosperma. Além disso, 
eles podem aparecer como corpos sólidos ou gotículas 
líquidas. 
Os óleos fixos são encontrados, principalmente, nos frutos e 
sementes. Já os óleos essenciais se encontram em estruturas 
vegetativas, por exemplo, folhas. 
Óleos fixos e gorduras: 
São produtos de reserva e possuem um valor alimentar, 
cosmético e no preparo de sabão. 
A caracterização histoquímica ocorre utilizando o SUDAM III 
ou IV, resultando em uma coloração laranja avermelhada. 
Além da identificação histoquímica, podemos realizar a 
rancificação, que ocorre em presença de calor, umidade e 
O2. 
Óleos essenciais/voláteis: 
São uma mistura de substâncias de natureza terpênica, que 
apresentam diversas atividades biológicas. 
Sua caracterização histoquímica ocorre com a utilização de 
SUDAM III e IV. 
São produtos resultante da polimerização da b-glicose e, 
depois da celulosa, são o carboidrato mais abundante no 
mundo vegetal. 
Sua síntese ocorre nos cloroplastos e a ressíntese nos 
Amiloplastos, e apresentam duas formas de composição que 
pode ser amilose – linear e solúvel em água fria – ou 
amilopectina – ramificada solúvel em água quente. 
São encontrados em todos os tecidos parenquimáticos, 
principalmente nos órgãos de reserva. 
Seus usos na farmácia de manipulação podem ser para 
preparação de comprimidos e como diluentes de pós 
oficiais. Já na indústria química, ele é condensado com 
formol para preparação de amilofórmio. 
A caracterização por histoquímica ocorre por tratamento 
com lugol e há a formação de uma coloração azul 
escura/preto-azulada. 
Podem ser quatro tipos: 
1. Ráfides: forma de agulha e comum em 
monocotiledôneas; 
2. Drusas: redondos em forma de roseta ou estrela e 
são comuns em eudicotiledôneas; 
3. Cristais prismáticos e cristais estilóides: pouco 
frequentes, 
4. Areais cristalinas: especialmente em solanaceae e 
Rubiaceae. 
A caracterização histoquímica ocorre utilizando ácido 
acético a 6%, onde ele é insolúvel e com ácido clorídrico a 
7%, onde ele é solúvel sem produzir efervescência. 
São menos frequentes e ocorrem as células especiais 
chamadas de litocistos que se encontram especialmente nas 
famílias moraceae, urticaceae e acantaceae. 
A caracterização histoquímica ocorre utilizando ácido 
acético a 6% e ácido clorídrico a 7%, onde em ambos se 
dissolvem lentamente com produção de efervescência. 
Os tecidos são conjuntos de células com a mesma origem 
embrionária e organização e que estão destinadas a 
desempenhar uma ou mais funções em comum. 
Os tecidos vegetais podem ser divididos em tecidos 
meristemáticos e tecidos adultos. 
 
 
Os tecidos meristemáticos são formados por células 
meristemáticas permanentemente jovens, tendo como 
função originar todos os demais tecidos e sendo 
responsáveis pelo crescimento vegetal. As células 
meristemáticas são pequenas e isodiamétricas, possuem um 
núcleo central e grande e não possuem vacúolo. 
Os tecidos meristemáticos podem ser divididos de acordo 
com sua posição ou origem. 
De acordo com a posição do corpo da planta: 
São localizados nas extremidades do 
eixo axial do embrião. 
Eles são ditos como primários pois 
estão presentes desde o inicio da 
formação do corpo da planta. 
 
São paralelos ao eixo de maior 
comprimento dos vegetais e são 
formados a partir de tecidos primários 
já diferenciados, ou seja, são 
formados posteriormente aos tecidos 
primários. 
 
Os meristemas primários apicais são regiões que vão originar 
os diferentes tecidos primários: 
 
Os tecidos apresentam continuidade estando organizados 
em unidade maiores chamadas sistemas e, no caso dos 
vegetais, temos três sistemas: sistema fundamental, sistema 
vascular e sistema dérmico. 
Geralmente são células que apresentam apenas parede 
celular primária e por isso possuem um metabolismo 
presente e ativo. Pela presença do protoplasto, as células 
são ditas vivas. 
O parênquima pode estar envolvido no metabolismo 
primário, armazenamento e regeneração. 
De acordo com a sua função, são classificados em: 
1. Parênquima fundamental: células isodiamétricas e 
presente em todos os órgãos; 
2. Parênquima clorofiliano ou assimilar: células com 
cloroplastos e estão predominantemente nas 
folhas 
a) Paliçádico: células longas e finas; 
compacto; é uma adaptação para que 
as plantas consigam absorver a 
luminosidade. 
b) Lacunoso ou esponjoso: forma 
irregular. 
c) Regular: células com tamanho e 
formato regular. 
3. Parênquima de reserva: variado. 
a) Aquífero; 
b) Aerênquima, 
c) Amilífero. 
É um tecido de sustentação de órgãos em crescimento 
primário e de hábito herbáceo, por isso apresenta uma 
parede primária espessa. Suas células são plásticas e o 
protoplasto é ativo. 
Está localizado abaixo da epiderme e, raramente, são 
encontradas em sementes ou órgãos subterrâneos. 
 
Possui uma origem oriunda do meristema fundamental ou 
do pró-câmbio. Suas paredes (primária e secundária) são 
lignificadas e, frequentemente, o protoplasto está ausente 
ou inativo na maturidade. 
Esse tecido está localizado em toda a planta e sua função é 
de sustentação. 
Tipos de esclerênquima: 
1. Fibras: células longas, que apresentam terminação 
fechada em bisel. 
2. Esclereídes: forma variável, geralmente, mais 
curtas que as fibras e não terminam em bisel. 
a) Osteoesclereídes: tipo colunar e 
dilatada na base e no ápice. Recobrem 
sementes e também se encontram no 
mesofilo de xerófitas; 
b) Macroesclereídes ou células de 
Malpighi: colunares, ramificados ou 
não, formando uma camada paliçada; 
c) Branquiesclereídes ou células pétreas: 
formato mais ou menos isodiamétrico, 
paredes não muito espessadas. 
Ocorrem na medula e córtex dos 
caules e partes macias de frutos. 
Basicamente divido em dois tipos: xilema e floema. 
O xilema é formado tipicamente por células chamadas de 
elementos traqueais, enquanto o floema é formado pelas 
células chamadas de elementos crivados. 
Quanto o xilema e o floema terão células condutoras, células 
parenquimáticas e as fibras, sendo que as fibras do xilema 
são as fibras de lenho e as fibras do floema são as fibras 
liberianas. 
Tecido responsável pela condução de seiva bruta (água e sais 
minerais) e pela sustentação. 
Suas células não apresentam protoplasto na maturidade, 
apresentam parede celulósica secundária e há dois tipos de 
células: 
1. Traqueídeos: células fechadas; típicas de 
gimnospermas e angiospermas primitivas; formam 
fileiras longitudinais justapostas e vão se comunicar 
por perfurações nas paredes. 
2. Elementos de vaso: células abertas; encontradas 
em angiospermas; os elementos se comunicam 
pelas perfurações do sentido longitudinal. 
As ornamentações das paredes laterais podem ser 
classificadas em: 
1. Anelar; 
2. Espiralado ou helicoidal; 
3. Escalariforme; 
4. Reticulado, 
5. Pontoado. 
Apresenta a função de translocação da seiva elaborada, 
que são as substâncias orgânicas. 
Suas células são vivas, não possuem núcleo, apresentam 
apenas parede primária e são divididas em dois tipos: 
1. Células crivadas: longas; paredes terminais 
oblíquas; área crivada em todas as paredes; 
ocorrem predominantemente nas 
gimnospermas. 
2. Elementos de tubos crivados: curtas; placas 
crivadas nas paredes terminais e áreas crivadas 
nas paredes laterais; exclusivamente das 
angiospermas. 
Consiste da epiderme e da periderme. A epiderme reveste o 
corpo das plantas em estrutura primária e quando há o 
desenvolvimento do corpo secundário essa epiderme é 
substituída pela periderme. 
É um tecido complexo que constitui a cobertura do corpo da 
planta em crescimento primário. Suas funções são: 
1. Proteção contra choques mecânicos e invasão de 
patógenos; 
2. Revestimento; 
3. Trocas gasosas; 
4. Restrição de perda d’água; 
5. Absorçãode sais e água; 
6. Proteção contra a ação da radiação solar; 
7. Reprodução, 
8. Polinização. 
As células da epiderme apresentam parede celular primária 
e possuem o protoplasto presente, logo, são ditas células 
vivas. Normalmente, apresentam-se como uma camada 
externa de células perfeitamente justapostas com um 
formato isodiamétrico. 
Também podemos ter epiderme 
múltipla, que é quando há várias 
camadas de células epidérmicas. 
Nesses casos, geralmente a 
camada mais externa vai assumir 
as características da epiderme 
simples, mas as outras camadas 
abaixo serão diferentes. 
A cutícula é um composto de 
diferentes lipídeos, que confere a impermeabilidade as 
células. A cutícula pode apresentar uma série de 
ornamentações, como estrias. 
Podemos encontrar outras substâncias que auxiliam na 
impermeabilidade e na reflexão da luz solar, que são as 
ceras. 
São aberturas na epiderme formadas por duas células-
guarda que permitem a abertura e fechamento do poro – 
ostíolo. A função esse poro é realizar a troca gasosa. 
Tipicamente, as células-guarda apresentam um formato 
giniforme (?) e delimitam o ostíolo, porém há exceções. 
Essas células são as únicas que sempre terão cloroplastos. 
As células que estão adjacentes as células-guarda são 
chamadas de células anexas. 
Os estômatos podem ser classificados de diversas maneiras: 
1. Anomocítico: as células anexas não diferem das 
demais células comuns. 
2. Paracítico: as células anexas estão em paralelo com 
as fendas estomáticas das células-guarda. 
3. Diacítico: as células anexas estão em transversal 
com as fendas estomáticas das células-guarda. 
4. Anisocítico: apresentam três células anexas uma 
delas menor que as outras. 
5. Tetracítico: possuem quatro células anexas 
formando um par paralelo e um par transversal as 
células-guarda. 
Os estômatos podem ser organizados de forma aleatória, 
que costuma estar presente na maioria das folhas de 
eudicotiledôneas e de forma em faixas paralelas, que estão 
presentes nas folhas paralelinérveas de monocotiledôneas, 
folhas aciculares das coníferas, caules e pecíolos. Além disso, 
os estômatos podem estar abaixo das células epidérmicas, 
no mesmo nível, elevadas ou em depressões. 
1. As células silicosas terão uma pequena quantidade 
de sílica em seu interior. 
2. As células epidérmicas mucilaginosas são células 
grandes que terão como características a presença 
de mucilagem em seu interior. 
3. Os litocistos são células grandes que terão cristais 
de carbonato de cálcio. 
4. As células buliformes possuem um grande vacúolo 
e uma parede celular fina. 
 
São expansões de células epidérmicas e estão presentes em 
qualquer órgão vegetal. 
As classificações podem ser em: 
1. Acúleos: são projeções de origem epidérmica. Ex: 
“espinho” da rosa. 
2. Emergências 
3. Tricomas tectores ou não glandulares: podem ser 
unicelulares ou multicelulares. 
4. Tricomas glandulares: estão envolvidos na secreção 
de substâncias. 
A raiz primária vem da radícula do embrião. É importante 
perceber que cada raiz individual tem zonação em sua 
diferenciação. 
Quase sempre temos uma coifa, acima temos uma região 
meristemática, que dará origem aos três meristemas. Isso 
coincidirá com a região de alongamento e, mais distalmente, 
teremos a zona de maturação, que é onde encontramos 
tecidos vasculares. 
 
A epiderme da raiz/rizoderme apresente uma zona penifila 
(?), onde há uma epiderme cheia de projeções – pelos 
absorventes, mas, no resto da raiz, temos uma epiderme que 
pode ser uniestratificada ou pluriestratificada. Mais 
internamente teremos a região cortical parenquimática e 
depois temos o cilindro vascular.

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