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Anamnese respiratória - Fisioterapia Respiratória

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A parte da identificação é importante para favorecer a relação entre o
fisioterapeuta e o paciente para realizar futuramente a etapa de exame físico e
confiança no tratamento. 
 A identificação é constituída por: 
- Nome completo
- Idade
- Sexo 
- Etnia
- Nacionalidade
- Naturalidade
- Estado civil
- Ocupação
- Endereço
 Na avaliação da fisioterapia respiratória é importante instigar o
paciente a relembrar de episódios ligados a sua saúde,
principalmente sobre o que pode estar se relacionando com a
doença. Certas doenças podem deixar marcas no paciente mesmo
depois da cura, por exemplo, infecções pulmonares graves e
extensas na infância ou juventude podem, no futuro, reduzir as
reservas respiratórias em razão da proliferação de tecido cicatricial.
Anamnese e propedêuticaAnamnese e propedêuticaAnamnese e propedêutica
respiratóriarespiratóriarespiratória
 Geralmente, investigam-se os fatores emocionais dependentes ou independentes
da doença do paciente, tais como a depressão, o medo, a ansiedade, as frustrações
e outros aspectos, como a maneira de reagir e lidar com a doença, e o estado de
debilidade.
Q U E I X A P R I N C I P A L
 É a manifestação imediata de doenças que fazem com que o paciente
procure um serviço de saúde. 
 Nem sempre a queixa é o principal distúrbio que este paciente
apresenta, ela é o que o paciente mais se preocupa. 
I D E N T I F I C A Ç Ã O
C O N D I Ç Õ E S S O C I O A M B I E N T A I S
 A verficação da habitação e condições sanitárias são indicativos importantes pois
ajudam a diagnosticar certas doenças; 
A N T E C E N D E N T E S F A M I L I A R E S E P E S S O A I S
A S P E C T O S P S I C O L Ó G I C O S
 Descrição dos detalhes de interesse sobre a queixa principal envolve a
necessidade de ter clareza, coerência e cronologia por isso sugere-se
que o fisioterapeuta faça perguntas ao paciente (sem induzir o conteúdo
das respostas) para coletar dados. 
H I S T Ó R I A D A D O E N Ç A A T U A L
A N A M N E S E
 A coloração da pele também é um indicativo da saúde do paciente, nos
de pele clara sua coloração levemente rosada já é um indicativo positivo,
mas é preciso reconhecer que é uma tarefa mais árdua em indivíduos com
tons de pele mais escuros. 
- Palidez: pode ser segmentar ou generalizada devido a diminuição de
hemácias circulantes nas mirocirculações cutânea e subcutânea. Pode
ocorrer pela vasoconstrição ou pela redução real das hemácias, ou seja,
das hemoglobinas.
- Cianose: significa cor azulada da pele e manifesta-se quando a
hemoglobina reduzida alcança valores superiores a 5 g/100 ml no
sangue
- Icterícia: denomina-se icterícia a cor amarelada
da pele, mucosas visíveis e escleróticas, resultante do acúmulo de
bilirrubina sérica. As principais causas de icterícia são a hepatite
infecciosa, as lesões obstrutivas das vias biliares extra-hepáticas (litíase
biliar, câncer da cabeça do pâncreas) e algumas doenças que acompa-
nham a hemólise (icterícias hemolíticas).
 Recolher informações do passado do paciente que tem ou não relação com a
doença atual como cirurgias, traumatismos, gestações. 
H I S T Ó R I A P R E G R E S S A
 Quanto ao uso de medicamentos, é prudente indagar sobre tipo, dose, resposta
terapêutica e, principalmente, sobre reações indesejáveis. 
U S O D E M E D I C A M E N T O S
 O tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas são fatores condicionantes para o
aparecimento de muitas doenças.
H Á B I T O S E V Í C I O S
E X A M E F Í S I C O
N Í V E L D E C O N S C I Ê N C I A
 A avaliação fisioterapêutica quanto a
disfunções respiratórias não ocorrem
apenas em clínicas, podem ser
encontrados pacientes, sedados e
acamados. 
C O L O R A Ç Ã O D A P E L E
Icterícia
Cianose
Palidez
Frequência respiratória 
Temperatura corporal 
 É o numero de incursões torácicas e/ou abdominais observadas em um minuto. O
fisioterapeuta precisa verificar se o paciente possui: 
- Taquipneia: frequência respiratória aumentada, 
- Hipopneia ou bradipneia: frequência respiratória diminuída e superficial
 A sensação subjetiva de falta de ar (dispneia) é causada por um aumento do
trabalho respiratório. 
 A temperatura corporal normal varia conforme o local da medição e a hora do dia.
Na boca, está entre 36 e 37,8°C; no reto é 0,6°C maior. A tempera-tura axilar varia
entre 36,6 e 37,2°C.
Frequência cardíaca
 Pressão arterial
- Avaliar o ritmo: palpando o pulso e contando o número de pulsações sentidas por
minuto 
S I N A I S V I T A I S
A U S C U L T A P U L M O N A R
 Para sua realização, exige-se o máximo de silêncio, posição cômoda tanto para o
paciente como para o examinador. A avaliação precisa ser com a respiração
superficial e profunda lembrando de verificar os dois órgãos em todos os lados. 
 Sobre os ruídos naturais: 
- Sobre a laringe e a traqueia tem-se um ruído de grande intensidade formado por
vibrações de alta frequência, com predominância da fase expiratória, denominado
ruído laringotraqueal. 
- Na superfície do tórax, tem-se um ruído mais suave, onde predomina a fase
inspiratória; está relacionado à passagem de ar pelas porções periféricas do tecido
pulmonar, conhecido por murmúrio vesicular
 Sobre os ruídos anormais - sons adventícios:
- Cornagem: representa, funcionalmente, o estreitamento das vias aéreas superiores,
de grande intensidade sonora, podendo ser audível à distância. 
- Roncos: sua representação funcional é o aumento da resistência das vias aéreas,
especialmente brônquios de grosso calibre, por acúmulo de secreções. Sua intensidade
pode ser acentuada por mudanças de decúbito, tosse e aspiração endobrônquica. 
- Sibilos: são ruídos contínuos, bastante agudos, podendo ser localizados ou
generalizados. São de maior intensidade na fase expiratória, por causa da dificuldade
que o ar encontra para sair das vias aéreas estreitadas. Revela aumento da resistência
à passagem do fluxo de ar
- Estertores crepitantes (estertores alveolares): são ruídos finos, homogêneos, de
mesmo timbre e intensidade, sendo auscultados apenas na fase inspiratória. Esses sons
são produzidos pelo deslocamento das paredes dos alvéolos, pela entrada de ar no
seu interior. Indicam sofrimento alveolar, como, por exemplo, na pneumonia, embolia
pulmonar e na fase inicial do edema agudo de pulmão. 
° Dor
P A D R Ã O R E S P I R A T Ó R I O 
 No normal (condição fisiológica) a inspiração é mais curta que a expiração, dois
movimentos de mesma amplitude e uma leve pausa. Quando há alteração da
característica encontra-se a condição patológica, ou seja, ritmo respiratório anormal. 
- Respiração de Cheyne-Stokes: normalmente ocorre devido a insuficiência cardíaca,
traumatismos cranioencefálicos, hipertensão intracraniana... Esse ritmo é uma fase de
apneia seguida de incursões inspiratórias mais profundas até atingir o máximo e
depois decrescendo até uma nova pausa. 
Essas inspirações profundas é porque ocorre a apneia e por isso há estímulos intensos
para liberar o gás carbônico acumulado.
- Estertores subcrepitantes: são ruídos
mais grossos, que se assemelham ao
rompimento de bolhas. São encontrados
no fim da inspiração e no começo da
expiração. Originam-se do choque entre o 
fluxo de ar e as secreções líquidas na luz bronquiolar. Podem ser modificados pela
tosse. Classificam-se em finos, médios e grossos, de acordo com o diâmetro do
brônquio onde são gerados.
 O padrão respiratório é determinado pelo
segmento do tronco predominado durante os
movimentos respiratórios. Isso pode ser variado
de acordo com o sexo, patologias e vários outros
fatores. 
- Respiração torácica ou costal: comum nas
mulheres e indivíduos longilíneos, uma respiração
arfante. 
- Respiração abdominal ou diafragmática:
observada em homens, brevilíneos e crianças 
- Respiração mista - toracoabdominal: ocorre
quando as costelas e o diafragma participam
igualmente da respiração. Comum em homens
adultos. 
- Respiração de Biot: A respiração tem duas fases: a primeira de apneia e a segundacom movimentos inspiratórios e expiratórios desordenados quanto ao ritmo e à
amplitude.
inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas, alternadas com expirações
rápidas e de pequena amplitude; 
apneia em inspiração; 
expirações ruidosas gradativamente mais profundas, alternadas, com inspirações
rápidas e de pequena amplitude; 
e apneia em expiração.
- Respiração de Kussmaul: Possui quatro fases: 
E X P A N S I B I L I D A D E T O R Á C I C A
 Nessa avaliação há a possibilidade de realizar a cirtometria depois de posicionada a
fita, solicita-se ao paciente que inspire e expire profundamente, para que se possa, em
ambas as fases, obter medidas circunferenciais.
 É preciso que o paciente expire lentamente até o volume residual então o
examinador com as mãos espalmadas nas bases pulmonares e os polegares tocando a
linha média posterior. Então, o instruir que o paciente inspire lentamente. Ambos os
lados devem se mover igualmente.
T I P O S D E T Ó R A X
Normolíneo: harmonia 
Brevilíneo: membros curtos, tórax alargado,
estatura baixa
Longilíneo: tórax afilado e achatado,
membros longos e musculatura delgada. 
 Tipo normal de tórax:
Mesmo sem nenhuma disfunção a forma do
tórax irá variar conforme o biotipo, a
classificação mais comum do tipo normal é: 
 Tórax chato, plano ou expiratório:
 Tipos anormais das heteromorfias torácica:
É um tórax longo e estreito. A parede anterior torna-se plana, perde a sua
convexidade normal, de modo que há uma grande redução do diâmetro
anteroposterior, sobretudo na parte superior da caixa torácica. As costelas inclinam-se
demasiadamente, tomando uma direção descendente. Os espaços intercostais são
largos, as clavículas são bastante oblíquas e proeminentes, as fossas supra e
infraclaviculares, profundas.
 Tórax chato Tórax globoso Tórax raquítico Tórax peito de pombo
 Tórax enfisematoso, globoso, inspiratório ou ectásico:
Tórax raquítico
Tórax de pombo, em forma de quilha (pectus carinatum)
Arredondamento exagerado, tórax largo, curto e que lembra um barril. Esse tórax é
encontrado na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Isso aparece porque na união de cada costela com sua cartilagem forma-se uma
saliência óssea; as saliências todas, superpondo-se, formam de cada lado do esterno
uma fileira de saliências, imitando, assim, as camândulas grossas de um rosário: o
rosário raquítico. Aparece também o sulco de Harrison e uma depressão horizontal
que cinge a parte inferior do peito
As costelas se alinham determinando a proeminência do esterno. 
 Tórax infundibuliforme
Tórax piriforme
Tórax cônico ou em forma de sino 
Tórax em forma de batel, tórax navicular ou tórax escafoide
Tórax cifótico, escoliótico, cifoescoliótico e lordótico
Caracteriza-se por uma depressão do esterno, sobretudo da sua parte inferior, e da
região epigástrica vizinha. Este tipo de tórax, que é habitualmente congênito, pode
também ser adquirido. 
 A parte superior desse tórax, até a quarta cos-tela aproximadamente, é muito
arqueada anterior
Neste tipo, a base do tórax é muito mais larga que a parte superior. As clavículas se
inclinam para baixo e para fora. 
Caracteriza-se por uma depressão mediana da parte superior do tórax, chegando esta
depressão aproximadamente à quinta costela. 
Estes tipos de tórax são produzidos por deformações da coluna vertebral e do
esqueleto torácico, como a escoliose, cifose, cifoescoliose e lordose. 
Tórax infundibuliforme Tórax piriforme Tórax cônico Tórax cifoescoliótico
T I P O S D E
N O R M A L T O N E L C I F Ó T I C O
E S C A V A D O C A R I N A D O ESCOLIÓTICO
CIFOESCOLIÓTICO
Exame fisico do torax- e
Linha médio- esternal linha axilar anterior linha ângulo - escapular
linhas esternais Linha axilar média linha escapular
linha paraesternal linha axilar posterior linha paravertebral
Linha média clavicular linha vertebral

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