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Nicolas Martins 2025.1 - IEC/Semiologia SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA ECTOSCOPIA DO TÓRAXaaaaaaaaaaaa - LINHAS ANATÔMICAS As linhas anatômicas do tórax são de extrema importância, são elas: 1. A linha mediana, que tem como referência a incisura jugular ou a fúrcula esternal, 2. As linhas hemiclaviculares, tem como referência o “meio’ da clavícula, e na região axilar se encontra 3. A linha axilar média, anterior e posterior e no dorso as linhas escapulares e interescapulares As principais para guiar o exame físico do tórax: linhas axilares anterior, média e posterior e linha escapular, que são as verticais. As horizontais consistem basicamente nos espaços intercostais. A linha axilar anterior se origina da prega anterior da axila, enquanto a linha axilar posterior se origina da prega homônima. Equidistante dessas duas linhas, na face lateral, temos a linha axilar média. A linha escapular tem origem no ângulo inferior da escápula. Já as linhas horizontais são traçadas de acordo com os espaços intercostais. Pode-se utilizar a técnica de se encontrar o ângulo esternal (de Louis) e dele seguir lateralmente a fim de encontrar o segundo espaço intercostal. INSPEÇÃO AAAAAAAAAAAAAAAAAA\\\ INSPEÇÃO ESTÁTICA\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ A inspeção estática consiste, basicamente, na observação do aspecto do tórax. Isso inclui, por exemplo, a detecção de possíveis desvios da coluna, dentre os quais devem ser mencionados a escoliose (a qual consiste em uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, determinada pela rotação das vértebras), a hipercifose (a qual é caracterizada pelo abaulamento das costas provocado pelo aumento exagerado da curvatura posterior dessa parte da coluna) e a lordose (que, quando patológica, pode provocar o sintoma típico de lombalgia, especialmente após a realização de atividades que envolvam o movimento de extensão da coluna lombar, como ficar sentado ou em pé). Além disso, é também no exame estático, que devemos observar a estrutura do esterno, das costelas e das vértebras, já que alterações nessas estruturas podem ser indicativas de certas alterações estruturais. Adicionalmente, é importante detectar a eventual presença de cicatrizes (como por exemplo, cicatrizes de drenos, de toracotomias, escrófulas), abaulamentos (sejam eles pulsáteis, sugerindo a presença de aneurismas, ou não pulsáteis, como nos tumores), a presença de erupções cutâneas, bem como outros comemorativos (presença de gânglios hipertrofiados, ginecomastia, circulação colateral do tipo cava superior ou braquiocefálico etc). Na inspeção estática a primeira coisa a se observar é a forma do Tórax: A. Tórax normal de um paciente eutrófico B. Tórax em tonel, com um diâmetro ântero posterior aumentado, ou seja, Tórax em tonel é um termo usado para descrever um tórax alargado, em que geralmente se observa caixa torácica de grande dimensão, arredondamento pronunciado do tronco, grande capacidade pulmonar e potencialmente maior força na parte superior do tronco. Pode indicar um paciente com DPOC, tabagismo dando um padrão enfisematoso ao tórax. C. Tórax piriforme , como se houvesse uma retração do esterno com as costelas mais horizontalizadas podendo advir de doenças congênitas como defeito dos septos interatrial ou raquitismo D. Tórax cariniforme, é um tórax mas projetado para frente - uma projeção do externo - com um achatamento mais lateral da costela tendo uma causa congênita Outra avaliação importante é a de circulação colateral, como em casos de síndrome da veia cava superior, e lesões elementares também podem estar presentes no tórax. INSPEÇÃO DINÂMICAAAAAAAAAAAA É na inspeção dinâmica que deve- se observar a frequência respiratória, os ritmos respiratórios, a simetria- já que o padrão normal respiratório deve ser simétrico- e os tipos repiratórios, que são divididos em abdominal (o qual é predominante no sexo masculino e em crianças), torácico (o qual predomina no sexo feminino) e toracoabdominal. Nesse caso, para que haja o reconhecimento do tipo respiratório, deve- se observar a movimentação do tórax e do abdômen de maneira atenta, com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos. Recomenda- se verificar a frequência respiratória do paciente em repouso, de preferência em decúbito dorsal, da forma mais discreta possível para que não haja alteração em sua frequência respiratória devido à percepção, pelo próprio paciente, de que está sendo observado (por exemplo, alguns pacientes, ao perceberem o examinador olhando fixamente para eles podem se sentir constrangidos ou nervosos, o que é capaz de causar uma elevação momentânea da frequência respiratória). Em geral, o método usado é contar os movimentos respiratórios enquanto se estima a contagem da frequência do pulso. A frequência precisa ser contada durante pelo menos trinta segundos. Na inspeção dinâmica a primeira coisa que se tem que ter em mente é o padrão respiratório: ⇒ Homem = Padrão abdominal ⇒ Mulher = Padrão Torácico A inversão do padrão do padrão respiratório pode ser um indicativo de um quadro de insuficiência respiratória. - Frequência respiratória ⇒ 12 - 20 irp → Eupneico ⇒ > 20 irpm → Taquipneico ⇒ < 12 irpm → Bradipneia ⇛Taquipneia A taquipneia consiste no aumento do número de incursões respiratórias em relação à unidade de tempo. Em condições fisiológicas de repouso em adultos, a frequência respiratória habitualmente, encontra- se em torno de 12 a 20 incursões respiratórias por minuto (irpm). Dessa maneira, uma frequência superior a isso se enquadra na denominação de taquipneia. Além disso, vale mencionar que com frequência a detecção de taquipneia vem associada a certa redução da amplitude das incursões respiratórias (ou seja, de volume corrente). São diversas as condições que podem cursar com taquipnéia, sendo ela, portanto, um achado inespecífico do exame físico. Nesse sentido, dentre as possíveis condições que podem cursar com taquipneia, temos, por exemplo, algumas síndromes restritivas pulmonares- dentre os quais devem ser mencionados os derrames pleurais, as doenças intersticiais e o edema pulmonar- bem como febre, ansiedade, dentre outros. ⇛ Hiperpneia A hiperpneia consiste em um termo usado, em geral, para designar a elevação da ventilação alveolar secundária não apenas ao aumento da frequência respiratória, mas também decorrente do aumento da amplitude dos movimentos respiratórios. Dentre as situações que podem cursar com hiperpneia, temos diversas, incluindo a vigência de acidose metabólica, de febre, crises de ansiedade, dentre outros. ⇛ Bradipneia A bradipneia designa a redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. Pode surgir em uma infinidade de situações, sendo, portanto, assim como o seu “oposto”- a taquipneia- um achado não específico do exame físico. Apesar de serem muitas as possíveis situações que cursam com bradipneia, dentre elas, deve- se mencionar a presença de lesões neurológicas, a depressão dos centros respiratórios por drogas (como os opioides e os benzodiazepínicos), bem como a bradipneia que precede a parada respiratória em casos de fadiga dos músculos respiratórios. OBS.: Taquipnéia e Dispnéia são coisas diferentes. A taquipnéia é o aumento da frequência respiratória e a dispneia é a dificuldade de respirar, podendo estar dispnéico sem que esteja com taquipnéia. - Movimentos Respiratórios Toda vez que um paciente realiza a inspiração ocorre um aumento do diametro anteroposterior do tórax. O paciente taquipneico tem a tendência a eliminar maior quantidade de CO2 enquanto a bradipneia leva a uma maior retenção de CO2 - Ritmo respiratório Ritmo de Cheyne-Stokes É quando ocorrem períodos de hiperpneia alternando com períodos de apneia. O paciente quando tem períodos de apneia retém mais CO2, levando a um estímulo ao bulbo, estimula a hiperventilação e causa a maior eliminação de CO2 Causas: Tumores de SNC, Insuficiência cardíaca, Intoxicação ( Morfina ) Kussmaul Inspiração mais profunda e ruidosa,seguida de pausas respiratórias pausas e breves, Causas: Cetoacidose metabólica Biot Ritmo respiratório totalmente imprevisível tendo períodos de apneia, hiperpneia, hipopneia e etc Causas: Tumores de SNC, Meningite e Hipertensão intracraniana Cantani O ritmo de Cantani é caracterizado pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular e secundário à presença de acidose metabólica. Tal ritmo pode ser evidenciado, por exemplo, em casos de cetoacidose diabética e de insuficiência renal. No entanto, vale lembrar que, à medida que ocorre o agravamento da acidose metabólica, pode haver o surgimento do ritmo de Kussmaul, traduzido pela alternância sequencial de apneias inspiratórias e expiratórias. Causas: cetoacidose diabética e de insuficiência renal PALPAÇÃOzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz - Expansibilidade A expansibilidade serve para a avaliação de simetria da caixa torácica. Por exemplo, um acometimento do hemitórax direito por um tumor iria retrair o parenquima pulmonar levando a uma expansibilidade reduzida em relação ao hemitórax esquerdo O examinador deve se colocar atrás do paciente. Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando as mãos em direção às bases. Pousar as mãos espalmadas sobre as regiões a serem examinadas, de tal modo que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto. Os demais dedos encostam levemente no tórax, levemente fletidos. Nas bases, aderir bem os dedos e o examinador deve se postar assentado, de preferência. Solicitar ao paciente para respirar mais fundo e ir observando a movimentação de suas mãos, particularmente o distanciamento dos polegares da linha médio-espinhal. A expansibilidade pode ser normal ou diminuída (unilateral ou bilateralmente). - Frêmito tóraco-vocal O frêmito toracovocal é a sensação tátil da voz. O som é produzido pelas cordas vocais na laringe sendo transmitido para os seios paranasais e para a árvore traqueobrônquica onde se dissipa tendo reverberação levando a uma sensação tátil desse som O examinador deve se colocar atrás do paciente. Iniciar o exame pelo alto e ir deslocando a mão em direção às bases, em cada uma das faces torácicas. Pousar a mão espalmada, ora de um lado, ora do outro, com os dedos levemente estendidos, sobre as regiões do tórax a serem examinadas ao mesmo tempo em que o paciente vai falando em voz alta ―trinta e trêsǁ. Compara-se um lado com o outro e observa-se o aumento, a diminuição e o desaparecimento do FTV, (unilateral ou bilateralmente). O FTV é simpático as patologias pulmonares e antipático as patologias extrapulmonares, ou seja, uma patologia do parênquima pulmonar eleva o FTV e patologias extrapulmonares, como nas pleuras, levam a diminuição do FTV PERCUSSÃOssssssssssssssssssssss A percussão do Tórax assim como a verificação do FTV deve seguir o padrão em corda grega - Fisiológico Som claro atimpânico pulmonar - Patológico Submaciço, maciço ou Hipertimpânico Na percussão das faces laterais o paciente deve colocar a mão na cabeça. Já a percussão da parede posterior deve ser feita com o paciente na posição sentada. Utiliza-se a percussão dígito-digital, indo de cima para baixo em cada face. Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora do outro, e ir comparando os sons obtidos. Manter a força do golpe constante. Identificar os 3 sons pulmonares à percussão e as áreas em que ocorrem. Comparar o exame com pessoas magras, musculosas e obesas. 1. Som claro pulmonar: som da percussão do pulmão normal. Entre a macicez e o timpanismo. 2. Som timpânico: som característico de estruturas mais “ocas”, ou seja, com grande quantidade de ar no parênquima pulmonar ou na cavidade torácica, é encontrado em casos de enfisema pulmonar e de pneumotórax. 3. Som submaciço: ocorre quando há líquido interposto entre o parênquima pulmonar e a parede torácica, como em derrames pleurais (uma espécie de líquido na camada que reveste o pulmão). 4. Som maciço: obtido quando se percute regiões mais “densas”, ou seja, quando há uma diminuição da quantidade de ar no pulmão ou em suas proximidades. Isto está presente em tumores periféricos e em pneumonias (consolidação) AUSCULTAssssssssssssssssssssssss De início, o examinador coloca-se atrás do paciente, que não deve forçar a cabeça nem dobrar excessivamente o tronco. O paciente deve estar com o tórax despido e respirar pausada e profundamente, com a boca entreaberta, sem fazer ruído. Somente depois de uma longa prática, ouvindo-se as variações do murmúrio respiratório normal, é que se pode, com segurança, identificar os ruídos anormais. A ausculta se inicia pela face posterior do tórax, passando, a seguir, para as faces laterais e anterior. Deve-se ter em mente que os limites dos pulmões estão aproximadamente a quatro dedos transversos abaixo da ponta da omoplata. Auscultam-se as regiões de maneira simétrica. É aconselhável solicitar ao paciente que faça algumas respirações profundas e tussa várias vezes. Com isso, visa-se separar os ruídos permanentes dos eventuais, de menor valor diagnóstico. Ao realizar a ausculta pulmonar estamos procurando o murmúrio vesicular, que é a turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as estruturas da árvore traqueobrônquica. Ausculta-se o murmúrio vesicular em quase todo o tórax, com exceção apenas das regiões esternal superior, interescapulovertebral direita e no nível da 3° e 4° vértebras dorsais. Nestas áreas, ouve-se o som broncovesicular. Esse murmúrio varia: ⇒Abolido: Derrame Pleural, Pneumotórax, Atelectasia ⇒Reduzido: DPOC ⇒Univesivalmente audível: Cumpre ressaltar que o murmúrio vesicular não tem intensidade homogênea em todo o tórax - é mais forte na parte ântero superior, nas axilas e nas regiões infra escapulares Som traqueal: audível na região de projeção da traquéia, no pescoço e região esternal. Origina-se da passagem de ar da fenda gótica e na própria traquéia. Há componente inspiratório – composto por ruído soproso, um pouco rude – e expiratório – ruído forte e prolongado que ocorre após curto intervalo silencioso. Som brônquico: som traqueal audível na zona de projeção dos brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno. Assemelha-se ao som traqueal, diferenciando-se dele apenas por ter componente expiratório menos intenso. Som broncovesicular: somam-se características do som brônquico com murmúrio vesicular. Desse modo, intensidade e duração da inspiração e expiração são de igual magnitude, ambas um pouco mais fortes que murmúrio vesicular, mas sem alcançar a intensidade do som brônquico. Em condições normais, é auscultado na região esternal superior, interescapulovertebral superior e no nível da terceira e quarta vértebras dorsais. Em outras regiões, indica condensação pulmonar, atelectasia por compressão ou presença de caverna, ou seja, mesmas condições que originam som brônquico. Para que surja esse som é necessário que na área lesionada haja alvéolos mais ou menos normais capazes de originar o som vesicular. RUÍDOS ADVENTÍCIOSAAAAAAAAAA 1. Sibilos 2. Estertertores crepitantes 3. Roncos 4. Sopro tubario 5. Estridor 6. Atrito Pleural Descontínuos São representados pelos estertores. Estertores são ruídos audíveis na inspiração ou expiração, superpondo-se aos sons respiratórios normais. Podem ser crepitantes (finos) ou subcrepitantes (grossos). Os estertores finos ou crepitantes ocorrem no final da inspiração e têm frequência alta, isto é, são agudos. Curta duração. Não se modificam com a tosse. Podem ser comparados ao ruído produzido pelo atrito dos fios de cabelo. Auscultados principalmente nas zonas pulmonares influenciadas pela força da gravidade quando originados por congestão pulmonar. Estertores finos são produzidos pela abertura sequencial das vias respiratórios anteriormente fechadas, devido à pressão exercida pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar – isso explica a presença de estertores finos na pneumonia e congestão pulmonar da IVE – ou por alteração no tecido de suporte das paredes brônquicas– doenças intersticiais pulmonares. Os estertores grossos, bolhosos ou subcrepitantes têm frequência menor e maior duração que os finos. Podem desaparecer com tosse e são audíveis em todo o tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. Surgem por causa da abertura e fechamento de vias respiratórias contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas. Comuns na bronquite crônica e bronquiectasias. ⇒ Finos - Agudos, curta duração - Mais perceptível no final da expiração - “Roçar de cabelo” - Produzido pela abertura sequencial de alvéolos previamente colabados - Não se modificam com a tosse - Causados pela presença de consolidação ou doenças intersticiais como fibrose pulmonar ou pneumonia por hipersensibilidade ⇒ Grossos ou Subcrepitantes - Grave, longa duração - Presentes durante todo ciclo respiratório - “ Soprar um canudo no copo de água” - Som típico de edema agudo de pulmão - Se modificam com tosse - Causados pelo edema agudo de pulmão e bronquiectasias Contínuos São roncos, sibilos e estridor. Os roncos são constituídos por sons graves, portanto de baixa frequência e os sibilos por sons agudos, portanto, alta frequência. Originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento desses ductos, seja por espasmo, edema da parede ou secreção aderida a ela, como ocorre na asma brônquica, bronquites, bronquiectasias e obstruções localizadas. Embora apareçam na inspiração e expiração, predominam nessa. Surgem e desaparecem em curto período. Os sibilos também se originam de vibrações das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, aparecendo na inspiração e na expiração. Em geral são múltiplos e disseminados por todo o tórax, quando provocados por doenças que comprometem a árvore brônquica, como acontece na asma e bronquite. Quando bem localizados, indicam semi obstrução por neoplasia ou CE. ⇒ Sibilos - Relacionado ao broncoespasmo, ou seja, quando ocorre estreitamento das vias aéreas - Agudos, disseminados - Sibilo localizado pode indicar tumoração ou corpo estranho no segmento específico - Normalmente disseminado - Predominam na expiração - “Assobio ou chiado” - Asma ou DPOC ⇒ Roncos - Graves, em todo o ciclo respiratório - Modificam-se com a tosse - “Roncar ou Ressonar” - Secreção em vias aéreas O estridor é um som produzido pela semiobstrução da laringe ou traqueia, o que pode ser provocado por difteria, laringite agudas, CA de laringe e estenose de traqueia. Quando a respiração é calma e pouco profunda, sua intensidade é pequena. Entretanto, na hiperpneia, o aumento do fluxo de ar intensifica esse som Sopros: em certas regiões torácicas (C7 no dorso, traqueia e região interescapular), percebe-se sopro brando, mais longo na expiração que inspiração. Nesses casos é normal. Porém, quando o pulmão perde sua textura normal, como nas pneumonias bacterianas, grandes cavernas e pneumotórax hipertensivo ocorrem, respectivamente sopro tubário, cavitário e anfórico. Atrito pleural: em condições normais, os folhetos parietal e visceral deslizam um sobre o outro, durante movimentos respiratórios, sem causar qualquer ruído. Na pleurite, estão recobertas de exsudato e produzem ruído irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, com frequência comparado ao ranger de couro atritado.
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