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Definição Realização da conversão de luz para criar uma imagem. A excitação dos fotorreceptores pela luz dá origem a impulsos nervosos. Trajeto da luz Há um raio de luz e essa luz passará primeiro para estruturas transparentes, então passa pela córnea, humor aquoso, entra na abertura da pupila e atinge o cristalino. A córnea juntamente com o cristalino, refrata essa luz (desvia) que se foca sobre a retina, onde terá o primeiro processamento dessa informação e como é um estimulo elétrico (potencial de ação), essa informação segue até sair da região do olho, passa para o disco óptico, nervo óptico e por fim, atingem o quiasma óptico. As fibras que cruzam o quiasma óptico são as fibras da retina nasal. As fibras retina temporal não cruzam, permanecem do mesmo lado. Logo depois, fazem sinapse no núcleo geniculado lateral do tálamo Lobo occipital Córtex visual. Controle da quantidade de luz Quando os fótons de luz atingem a retina, onde contém fotorreceptores, levará a ação da pupila: Muita luz – miose – constrição Pouca luz – midríase – dilatação Adaptação ao escuro Midríase – estimula SN simpático e músculos radiais contraem, aumentando a entrada de luz. Resposta de luta ou fuga também respondem a midríase para aumentar o campo visual, mesmo com a presença de luz. Neurotransmissores responsáveis – norepinefrina e noradrenalina Adaptação ao claro Miose – estimula SN parassimpático e contrai músculos pupilares, diminuindo a entrada de luz. Neurotransmissores responsáveis – Ach. O processo de fototransdução é a conversão de um estímulo luminoso em um estímulo elétrico Na retina onde a luz irá incidir, tem algumas camadas e estas estão dispostas de fora para dentro. A organização da retina são em camadas sobrepostas – Epitélio fotorreceptores células bipolares células ganglionares, cujos axônios constituem o nervo óptico A camada mais externa tem dois tipos de fotorreceptores: cones e bastonetes. Cones: são responsáveis pela visão colorida e são ativados quando tem alta luminosidade. Bastonetes: estão relacionados a visão monocromática, ou seja, quando a luminosidade é muito baixa Enquanto nas partes periféricas da retina predominam os bastonetes, o número de cones aumenta progressivamente à medida que se aproxima da mácula, até que, ao nível da fóvea, existem exclusivamente cones. Fotorreceptores ficam encaixados no epitélio, o qual absorve qualquer excesso de luz. A região da fóvea central é a melhor região para os feixes de luz incidirem e é por isso que essa região possui maior acuidade visual. - Por ser composta quase interamente por cones, estes auxiliam na detecção de detalhes na imagem visual, isto é, os cones da fóvea têm corpos celulares especialmente longo e delgados, distinguindo-se dos cones muito maiores localizados mais perifericamente na retina. - Além disso, na região da fóvea, as camadas são deslocadas para um lado, em vez de repousarem diretamente sobre o topo dos cones, o que permite que a luz passe sem impedimento até os cones. - As águias tem duas fóveas centrais e por isso, elas conseguem visualizar tão bem Disco óptico forma toda a parte vascular do olho, formando o nervo óptico. Nesta região de saída não possui fotorreceptores, por isso chamada de ponto cego. Sua importância clínica é muito grande, pois ai penetram os vasos que nutrem a retina. A luz tá vindo de fora para bater na retina e incide por todas as partes, mas o trabalho do cristalino é contrair para chegar na retina. Além das células citadas acima, há mais duas células: Células horizontais: faz uma pré seleção dos estímulos que passarão para os fotorreceptores Células amácrinas: fazem uma espécie de seleção entre célula ganglionar e célula bipolar. Estas células são utilizadas para processar o estímulo e não chegar estímulo desnecessário A estrutura básica de cones e bastonetes é idêntica, terminal sináptico igual para os dois e segmentos internos igual para os dois, contendo corpos celulares e possui mitocôndrias e outras organelas. O que difere cones e bastonetes são segmentos externos. Os bastonetes são cilíndricos e longilíneo, já o cone se projeta mas é muito mais curto e a sua projeção é afinada. No segmento externo a membrana vai se dobrando e nessa membrana, como proteína transmembrânica, há fotopigmentos que irão absorver a luz Na fóvea só há cones e na região de fóvea e retina central, tem uma especificidade, a comunicação é de 1:1:1 ou seja, 1 cone: 1 célula bipolar: 1 célula ganglionar, auxiliando a visão com nitidez Na periferia nasal ou temporal, a relação não é 1:1:1. Há vários bastonetes que ligam-se a várias células bipolares fazendo sinapse com uma célula ganglionar. Como funcionam? Iluminação diurna (fotópicas): cones Iluminação noturna (escotópica): bastonete Iluminação intermediária (mesópicas): bastonetes e cones. Nos bastonetes, existe a proteína transmembrânica chamada opsina e contém uma molécula de rodopsina, localizada no segmento externo, a qual é a combinação da escotopsina e retinal. O retinal é derivado da vitamina A. - Somente o retinal pode se ligar à escotopsina, para sintetizar a rodopsina. A opsina se for bastonete é escotopsina e se for cone é fotopsina. Cegueira noturna causada por uma deficiência de vitamina A, a qual está presente na proteína transmembrânica e uma vez que, sem vitamina A, as quantidades de retinal e de rodopsina que podem ser formadas ficam intensamente diminuídas. A vitamina pode ser obtida pela dieta em frutas alaranjadas e alguns legumes verde escuro – brócolis, por exemplo Teoria tricromática de Young – Helmholtz Determinados cones são mais sensíveis ao comprimento de onda do azul, outros mais sensíveis ao vermelho e outros mais sensíveis ao verde Mecanismo de transdução Se estiver no ambiente escuro, há a opsina transmembrânica e a molécula retinal, estando em sua forma CIS – repouso, modos inativos. A luz é absorvida pela molécula retinal, uma vez que acontece isso, há uma mudança conformacional, passa da sua forma CIS para sua forma TRANS. Se está escuro e não tem fótons de luz, não é possível enxergar nada. Neste escuro, GMPc está alto, o canal de sódio e cálcio está aberto. Também tem canal de potássio, sempre aberto mas não é uma carga significante. Quando entram íons positivos, despolariza, mas se está escuro não tem estímulo e os cones e bastonetes liberam o glutamato que inibe as células bipolares. Ambiente claro Molécula retinal absorve a luz e há mudança conformacional, tirando a molécula retinal do sítio e ativa todo uma cascata e a molécula começa a se decompor. Ativa uma proteína G, chamada transducina (trandução do sinal) que ativa uma enzima chamada fosfodiesterase especifica para GMP, que diminui a quantidade GMPc, pois este é degradado pela fosfodiesterase, deixando canais de sódio e cálcio fechados e o potássio mantém aberto, hiperpolarizando a célula. Glutamato em quantidade baixa, não inibe as células bipolares, permitindo o processo de imagem. Células amácrinas e horizontais ajudam a selecionar estímulos que estão indo para as células ganglionares. Apenas células ganglionares disparam potenciais de ação e formam os nervos ópticos (II); Estímulo das células ganglionares é importante para o reconhecimento de: Contraste (distinção dos objetos ou pessoas) Localização, movimentação e profundidade Cor, forma e textura Campo visual Campo receptivo, lá nos fotorreceptores, está associado ao campo visual. Há um campo visual só do olho esquerdo ou só do olho direito ou dos dois Em um campo receptivo, há centro e periferia. Informações que serão geradas da fototransdução, serão enviadas para células bipolares e depois irão para as células ganglionares. O campo receptivo é fotorreceptor. A projeção são para as células bipolares. Todas as informações que foram processadas serão seguidas para as células bipolares Campo receptivo centro On – luz incide no centro (tá claro) – glutamato baixo Se a luz incide no centro, e responde, é centro On Campo receptivo centro Off – tá escuro – glutamato alto inibindo. Não tem luz incidindo no centro Chega a luz no olho esquerdo, retina nasal cruza no quiasma óptico e a retina temporal incide no hemicampo visual direito. Então enxerga todo o hemicampo visual esquerdo + uma parte do hemicampo visual direito Lesão no esquerdo, ainda dá pra enxergar uma parte do hemicampo visual esquerdo pelo olho direito Caso clínico – Agnosia Relato do paciente ao ver a foto da vela “Objeto longo” Relato do paciente ao ver a foto do cofre “semelhante a um telefone” Os médicos diagnosticaram agnosia visual 1: O que é agnosia visual? 2: Em quais áreas do cérebro você esperaria encontrar uma lesão? Acometido córtex visual – área 17
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