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Fisiologia Sináptica - Sistema Nervoso Periférico Neurotransmissão no sistema nervoso periférico ● As sinapses são regiões de contato entre um neurônio e uma célula excitada, pode correr entre dois neurônios, ou entre um neurônio e uma célula muscular esquelética, por exemplo. ● Ramon y Cajal: identificou neurônios individualizados e sinapses ● Mecanismos da passagem do sinal elétrico (potencial de ação) de um neurônio para outra célula excitável ● Diferentes tipos de sinapses ○ Sinapses elétricas e químicas ■ Sinapses químicas: a ■ Transmissão unidirecional ■ Retardo sináptico ■ Melhores modulações ■ O potencial de ação pré-sináptico evoca a liberação de neurotransmissores ■ Os neurotransmissores liberados se ligam aos seus receptores, e provocam uma despolarização da membrana pós-sináptica ■ Com essa despolarização o potencial pós-sináptico evoca o potencial de ação pós-sináptico ■ O potencial de ação é transferido/mediado pela liberação de neurotransmissores ■ Sinapses elétricas: b ■ Mais rápidas ■ Bom para a sincronia do sinal ■ O potencial de ação passa da região pré-sináptica para a pós-sináptica através de estruturas que permitem uma região de baixa resistência elétrica para as células, as junções abertas ○ Diferentes estruturas pós sinápticas: neurônios, músculos e glândulas ○ Sinapses do sistema nervoso periférico: junção neuromuscular e do sistema neurovegetativo (simpático e parassimpático) ■ Junção neuromuscular ■ Nos gânglios do SNA simpático e parassimpático ■ Entre os neurônios ganglionares e as células dos órgãos efetores do SNA ■ A maioria das sinapses ocorre entre um neurônio e uma célula não neuronal, porque perifericamente temos sinapses efetoras. Tanto no sistema nervoso somático e no sistema nervoso autônomo ■ Nervo vago - coração: ■ Região que libera acetilcolina ■ Identificado o primeiro neurotransmissor, acetilcolina. Primeiramente chamado de Vagus A ■ Acetilcolina: primeiro neurotransmissor descoberto. Produzido no SNC e SNP. Está relacionado diretamente com a regulação da memória, do aprendizado e do sono. Atua no organismo como mecanismo mensageiro entre os neurônios ■ Realizado por Otto Loewi ● Teoria quântica vesicular da liberação de neurotransmissores ○ Potenciais sinápticos em miniatura ○ Potenciais sinápticos evocados ■ Uma grande despolarização, de cerca de 10 mV em cerca de 20ms ■ Potencial sináptico evocado pelo sistema nervoso ■ Pequenas despolarizações, ampliadas mostram o efeito de meio milivolt em 10ms de duração ■ Descobertos pelo grupo do professor Bernard Katz ■ Ampliação da linha de base do registro, viram esses potenciais em miniatura ■ Teoria de que a liberação de neurotransmissores era quântica, em pequenas quantidades. Quando o nervo é estimulado, ocorre uma sincronização dessas unidades para produzir um evento maior supra limiar ■ Na época não se conheciam vesículas sinápticas, depois de descobertas foi proposta a teoria quântica vesicular, em que a unidade de liberação é uma vesícula ○ Spontaneous subthreshold activity at motor nerve endings: P Fatt and B. Katz ○ Some features of the submicroscopic morphology of synapses in frogs and earthworms: Eduardo D. P. de Robertis and H. Stanley Bennet ● Potencial sináptico não é potencial de ação ○ Potencial sináptico é gerado pela abertura dos canais que são ativados pelos neurotransmissores ■ É o estímulo elétrico que ativa os canais acionados por voltagem a desencadearem um potencial de ação ○ O potencial de ação é ativado pelos canais dependentes de voltagem ● Mecanismos de exocitose e reciclagem vesicular ○ Proteínas do complexo SNARE e sensores ao Ca++ ■ Proteína sinaptotagmina, sensível ao Ca ■ Promove a fusão vesicular ○ Processo de fusão vesicular ○ Processo de reciclagem vesicular ■ As vesículas liberadas sofrem endocitose, permitindo a reutilização das vesículas com o preenchimento de neurotransmissores e novas liberações ○ Algumas vesículas estão ancoradas na membrana celular do terminal nervoso, devido à ligação das proteínas das vesículas com proteínas da membrana plasmática ○ Essas proteínas são conhecidas como processo sner(?) ● Registros de atividade sináptica: ○ Além de estudar a estrutura das sinapses, podemos medir a sua atividade ○ Através de registros elétricos, maneira clássica de estudo ■ Registros de potenciais sinápticos ■ Eventos gerados na membrana pós-sináptica ■ São bem rápidos, cerca de 5ms, amplitude de cerca de 0,7 miliV ■ Neurotransmissores liberados se ligam à receptores pós-sinápticos, que leva à abertura dos canais iônicos, permitindo um fluxo principalmente de sódio, além de menores fluxos de potássio ■ Causa despolarização da membrana pós sináptica. Essa despolarização é o evento observado na figura ■ The neuromuscular junction ○ Microscopia funcional - outra maneira de estudar a atividade sináptica ■ Vesículas sinápticas: contém neurotransmissores e uma substância fluorescente ■ No painel E: as vesículas sinápticas vão perdendo o seu brilho, analisamos a liberação das vesículas ao longo do tempo Resumo: ● Neurotransmissão é a passagem do sinal elétrico de um neurônio para uma outra célula excitável ● Existem diferentes estruturas pós-sinápticas: neurônios, músculos e glândulas ● A Neurotransmissão ocorre em sinapses elétricas ou químicas ● No sistema nervoso periférico as sinapses estão na junção neuromuscular e em gânglios e células efetoras do sistema neurovegetativo ● Os potenciais sinápticos em miniatura são respostas elétricas pós-sinápticas causadas pela liberação de uma vesícula contendo neurotransmissor ● Os potenciais sinápticos evocados são causados por liberação síncrona de vesículas ● As vesículas sinápticas são liberadas por exocitose e são recicladas por endocitose ● Na região pré-sináptica, as proteínas do complexo SNARE ligam as vesículas à membrana citoplasmática ● Na região pré-sináptica, as proteínas sensíveis ao Ca++ promovem a exocitose celular Questões importantes: ● Quando e como termina o efeito pós-sináptico de um neurotransmissor? ● A toxina botulínica (usada no Botox) e a toxina tetânica bloqueiam as proteínas SNAREs, mas causam efeitos musculares opostos. Explique
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