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Prof Msc. Kazumi Noguchi 1 FISIOLOGIA HUMANA Excitabilidade celular Sinapses Nervosas Belém – PA CÉLULA MEMBRANA PLASMÁTICA TIPOS DE TRANSPORTE qProcessos Passivos: vDifusão simples; vDifusão facilitada; vOsmose. qProcessos Ativos: vBomba de sódio e potássio; vCo-transporte; vContra-transporte. q Endocitoses e exocitoses. Células EXCITÁVEIS São aquelas capazes de alterar seu potencial de membrana em reação a um estímulo. a) Neurônios Þ transmitem impulsos dentro do sistema nervoso; b) Músculos Þ contraem em resposta a um estímulo nervoso EXCITABILIDADE CELULAR Unidade estrutural e funcional do SN = recebe e transmite informação sob a forma de impulsos elétricos; Possuem tamanhos e formatos diferentes, dependendo da função que desempenham. Componentes: Ø Corpo celular Ø Dendritos Ø Axônio NEURÔNIO ANATOMIA FISIOLÓGICA DA FIBRA NERVOSA TIPOS DE NEURÔNIO 1. Bipolar, interneurônio ou associativo = conectam vários neurônios dentro do cérebro e da medula espinhal. 2. Unipolar, neurônio sensorial ou aferente = transportam sinais das extremidades do corpo (periferias) para o sistema nervoso central; 3. Multipolar, motoneurônios, neurônios motores ou eferente = transportam sinais do SNC para as extremidades do corpo; 4. Células Piramidais = localizam-se no córtex cerebral e no hipocampo. } Neurônio sensitivo: os neurônios sensitivos captam informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC; } Neurônio de associação: fazem a ligação entre neurônios; } Neurônio motor: os neurônios motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo. TIPOS DE NEURÔNIO ESTRUTURA BÁSICA DO NEURÔNIO CORPO CELULAR Núcleo DENDRITOS AXÔNIO Bainha de mielina Célula de Schwann Axônio Bainha de mielina Nódulo de Ranvier Anatomia Fisiológica da Fibra Nervosa 1. Axoplasma: LIC, em forma de gel. O LEC chama-se interticial; 2. Dendritos: prolongamentos que recebem estímulos, aumentam superfície receptora. 3. Corpo celular ou pericárdio: centro trófico ou metabólico, contem o núcleo; 4. Axônio: parte central da fibra nervosa. Longa estrutura tubular, limitada por uma membrana, adaptada para a transmissão de impulsos nervosos. Anatomia Fisiológica da Fibra Nervosa 5. BAINHA DE MIELINA OU DE SCHWANN: • Se estende por todo o axônio. Cobre desde a medula espinhal até as terminações nervosas finais. • É descontínua em pontos periódicos (Nódulos de Ranvier) • Excelente isolante elétrico para o axônio em toda a sua extensão, exceto nos nódulos. Contato com líquido interticial Essencial para a condução de impulsos nervosos Anatomia Fisiológica da Fibra Nervosa OBS: CÉLULAS DE SCHWANN: Forma a bainha em várias etapas: 1ª - Fixando a membrana no axônio; 2ª - Enrolando sua membrana em torno do axônio; Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso Formação da Mielina Silverthorn, 2003 Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso Formação da Mielina Si lv er th or n, 2 00 3 ALD – adrenolipodistrofia: dissolução da bainha de mielina Sintomas: -Movimentos descoordenados -paralisia Anatomia Fisiológica da Fibra Nervosa 6. NÓDULO DE RANVIER § É a junção entre duas células de Schwann consecutivas, um pequeno espaço preenchido por delgada camada de LIC. § Por ele pequenas quantidades de íons podem fluir até atingirem a superfície do axônio § Essencial na transmissão de impulsos nervosos por fibras nervosas mielínicas. Anatomia Fisiológica da Fibra Nervosa IMPULSO NERVOSO 1. Impulso Nervoso ou Potenciais de ação: causados pela despolarização da membrana além de um limiar; 2. Condição para transferir informação de um ponto para outro no SN: potencial de ação, uma vez gerado, deve ser conduzido ao longo do axônio; 3. A propagação de um impulso é realizada apenas em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido. DIREÇÃO DO IMPULSO NERVOSO CONDUÇÃO SALTATÓRIA Processo pelo qual os impulsos são transmitidos ao longo de uma fibra. Importância: 1. Aumenta a velocidade com que a fibra conduz o impulso; 2. Impede a despolarização de grandes extensões da fibra: Resultado: impede a passagem de grandes quantidades de íons (Na e K) a cada impulso nervoso. Conserva energia que a Bomba de Na e K gastaria para retomar ao repouso Bainha de Mielina: redução no gasto de energia para transmitir o impulso CONDUÇÃO SALTATÓRIA Potencial de Ação Condução saltatória Mielina Axônio Velocidade de Condução nas Fibras Nervosas Obs: Maior rapidez na condução do impulsoMaior calibre Maior Espessura da bainha de mielina Ø Número de Impulsos : determinado pelo período refratário da fibra que depende, em grande parte, com calibre da fibra. § PERÍODO REFRATÁRIO: intervalo de tempo desde o início da despolarização até o fim da repolarização. POTENCIAL DE REPOUSO } Gradiente Eletroquímico. POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE AÇÃO Ø CONCEITO: É uma súbita variação no potencial de membrana seguida por um retorno ao potencial de repouso da membrana. Ø CARACTERÍSTICAS: § Conduzido ao longo do axônio de um neurônio para outro; § Depende da abertura e fechamento de canais iônicos. § Canais dependentes de voltagem = responsáveis pelos potenciais de ação. § Duração em céls. Nervosas = 1 ms § Permite que todo o comprimento destas longas células se contraia quase simultaneamente. § São fenômenos tudo-ou-nada; 32 Si lv er th or n, 2 00 3 Potenciais Graduados Refletem a Força do Estímulo que os Originam (a) (b) Si lv er th or n, 2 00 3 Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso POTENCIAL DE AÇÃO 34 POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE AÇÃO LEI DO TUDO OU NADA Ø Um estímulo ou produz um potencial de ação completo ou não o deflagra. Ø Tamanho do potencial de ação não aumenta com estímulos de maiores intensidades. “Quando se aplica um estímulo superior ao estímulo do limiar, o tamanho e a forma do potencial de ação não se alteram.” 35 POTENCIAL DE AÇÃO Como o potencial de membrana alcança o Potencial Limiar? § Conceito: potencial mínimo atingido para que seja iniciado o potencial de ação o Variação de 15 a 30 mV 37 Ø Etapas: 1. Estado de repouso: corresponde ao potencial de repouso da membrana que antecede o potencial de ação Þ membrana esta polarizada; 2. Despolarização: a membrana fica subitamente permeável aos íons sódio, permitindo o fluxo de grande quantidade de sódio (+) para o axônio. O estado normal de repouso (-90mV) desaparece; POTENCIAL DE AÇÃO 38 Ø Etapas: 3. Repolarização: Processo em que ocorre a saída do íon sódio e potássio com reequilíbrio de ambos pela bomba de sódio e potássio. § Canais de sódio começam a fechar-se; § Canais de potássio abrem-se mais do que o fazem normalmente; § Rápida difusão de íons potássio para o exterior da fibra; § Potencial negativo de repouso é restabelecido. POTENCIAL DE AÇÃO 39 v Hiperpolarização “A membrana não repolariza imediatamente porque se torna excessivamente permeável ao K+” Dura alguns milissegundos § A célula não reage aos neurotransmissores = excesso de negatividade em seu interior ; § Impede a ocorrência de um novo potencial de ação. § Nesta fase a célula parte de -75mv e chega até -90 mV. § Esse estado desaparece gradualmente. POTENCIAL DE AÇÃO 40 Ø Processo em que a célula polariza ainda mais o seu interior a partir do seu potencial de repouso. Ø Nesse processo estão envolvidos o íon potássio e o íon cloreto. 41 HIPERPOLARIZAÇÃO DESPOLARIZAÇÃO E REPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO } Canais de K+ aberta (efluxo) } Canais de Cl – (influxo) Ø ESTADO REFRATÁRIO: período no qual a fibra nervosa não pode conduzir um segundo impulso. vPERÍODO REFRATÁRIO: Intervalo de tempo em que a fibra permanece nesse estado. POTENCIAL DE AÇÃO Fibras mais calibrosas = cerca de 1/2.500 seg Fibras mais delgadas = até 1/250 seg 44 GRÁFICO POTENCIAL DE AÇÃO 46 Componentes e FuncionamentoBásico do Sistema Nervoso O Potencial de Ação Silverthorn, 2003 PRA QUE SERVE O POTENCIAL DE AÇÃO ? ØEstimular a contração muscular; ØEstimular a liberação de neurotransmissores; ØEstimular a secreção de outras substâncias por células neurais e neuroendócrinas. 48 SINAPSES NERVOSAS PROCESSAMENTO IMPULSO NERVOSO } Os neurônios processam as informações através de sinais elétricos e químicos. } Elétricos: Potencial de ação (dentro do neurônio) } Químicos: sinapse (entre neurônios) SINAPSE } Conexão funcional entre um neurônio e uma segunda célula (FOX, 2007); } São junções estruturalmente especializadas, em que uma célula pode influenciar uma outra célula, diretamente por meio do envio de sinal químico ou elétrico. 52 SINAPSES q São pontos de união entre as células nervosas e entre estas e as células efetoras (Músculo ou Glândula). http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002 SINAPSE SINAPSE 1. Interneuronais: neurônio – neurônio 2. Neuromusculares: neurônio – músculo 3. Neuroglândulares: neurônio – célula glandular. q Axossomática qAxodendrídica; qAxoaxônica qDendrodentrítica. SINAPSE TIPOS DE SINAPSES 1. ELÉTRICA § SNC: neurônios imaturos e células da glia; § Permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. § Ocorrem em sítios especializados = junções gap ou junções comunicantes. § Raras no SNC e comuns nos sistemas musculares cardíaco e liso: contração ocorre por um todo e em todos os sentidos. § Não processa informação, só transmite, é mais rápida. Sinapse ELÉTRICA – Junções comunicantes TIPOS DE SINAPSES 2. QUÍMICA Ø Grande maioria das sinapses do SN que utilizam neurotransmissores para carregar informações de uma célula para outra. Ø Unidirecional. Ø A síntese de neurotransmissores pode ocorrer ou no corpo celular do neurônio ou no terminal axônio. 2. QUÍMICA (Maior parte) § Nos terminais axônios dos Neurônios pré-sinápticos as moléculas de neurotransmissores estão contidas em muitas vesículas sinápticas. § Fenda Sináptica: espaço entre 2 células, impossibilitando o impulso de “saltar” para chegar a outra célula; § Neurotransmissores: compostos químicos necessários para conduzir a mensagem neural através das sinapses. Ligam- se a receptores específicos na membrana do neurônio pós- sináptico. TIPOS DE SINAPSES Neurotransmissores presentes em vesículas na terminação do axônio. Chegada do impulso na terminação resulta na liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica Neurotransmissores atingem o outro neurônio desencadeando impulso nervoso 2. QUÍMICA – COMO OCORRE? COMUNICAÇÃO NEURONAL Excitação e Condução § Comunicação Neuronal → estímulos elétricos, químicos e mecânicos. § De forma geral → informação é conduzida eletricamente e transmitida quimicamente. Liberação de Neurotransmissor “O potencial de ação é resultado do fluxo de íons através da membrana” Sinal Químico (transmissor) Redistribuição temporária de cargas elétricas (Potencial de Ação) Alteração Elétrica da cél. alvo Sinapses e Transmissão de impulsos Nervosos Regiões de comunicação entre os neurônios, ou mesmo entre neurônios e células musculares e neurônios e células epiteliais glandulares. Pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores físico-químicos: neurotransmissores. Sentido da propagação: Dendritos – corpo celular – axônio. “OLA” IMPULSO NERVOSO / POTENCIAL DE AÇÃO q É uma resposta emitida pelos neurônios, assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação, por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. q Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade. q Tal perturbação é conduzida ao longo do axônio e apresenta uma ação saltatória e unidirecional, ou seja, sai do corpo do neurônio e desloca-se ao longo do axônio até o terminal axonal. q A amplitude do potencial de ação é a mesma, não havendo queda de potencial ao longo do axônio, como indicado por medidas de potencial elétricos em pontos distintos do axônio durante o potencial de ação. IMPULSO NERVOSO / POTENCIAL DE AÇÃO SINAPSES - Processo } Região onde um terminal axônio se encontra com a célula alvo; cada sinapse possui três partes: } 1. O terminal axônico da célula pré-sináptica; possui: zona ativa na membrana pré-sináptica, vesículas sinápticas (sinalizadores químicos), proteínas de zonas ativas e canais de cálcio voltagem dependente. } 2.Fenda sináptica (espaço entre as células); 20 a 40 nm. } 3.Membrana da célula pós-sináptica. Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso O Processo de Funcionamento das Sinapses Químicas Silverthorn, 2003 Botões terminais • Vesículas sinápticas (neurotransmissores) • Membrana pré-sináptica • Receptores • Membrana pós- sináptica ESTRUTURAS DE UMA SINAPSE Axônio Fenda Sináptica Células Receptoras Neurônio Pré sináptico: transmite o impulso Neurônio Pós sináptico: recebe o impulso Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso A Sinapse Química Si lv er th or n, 2 00 3 Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso Silverthorn, 2003 Localização das Sinapses em um Neurônio Pós-Sináptico CÉL. PRÉ-SINÁPTICA CÉL. PÓS-SINÁPTICA FENDA SINÁPTICA AX ÔN IO DENDRITOS MIOFIBRILA MITOCÔNDRIAS Neurotransmissores Fenda Sináptica Vesículas Sinápticas Potencial de Ação Axônio Proteínas receptoras 1. Remoção dos neurotransmissores (enzimas) 2. Agentes que impedem esta remoção SINAPSE QUÍMICA à Neurotransmissores: Acetilcolina, adrenalina Dopamina, serotonina Substância Química Receptor Local receptor Ach Acetilcolina Colinérgico Musculo esqueletico Nicotínico M.E, Neurônios autônomos, SNC Muscarínico M.L e M.C, Gls, SNC AMINAS Noradrenalina Adrenérgico (a e b) M.L e M.C, Gls, SNC Dopamina Dopamina (D) SNC Serotonina (5-HT) Serotonérgico (5-HT) SNC HIstamina Histamina (H) SNC AMINOÁCIDOS Glutamato Glutaminérgico SNC APAM SNC NMDA SNC *GABA GABA SNC Glicina Glicina SNC PURINAS Adenosinas Purina P SNC GASES Óxido nítrico nenhum nenhum Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso Síntese e Reciclagem da Acetilcolina Si lv er th or n, 2 00 3 A maior variedade de neurotransmissores é encontrada no SNC: Ach, Aminas (NA , DA, hist), aa (Glutamato, GABA, Glicina), Purinas (adenosinas), Gases (ON) SNP: Ach, NA, adrenalina Neurônios que secretam Ach e receptores que se ligam á Ach Ü COLINÉRGICOS Neurônios que secretam NA Ü ADRENÉRGICOS RECEP. COLINÉRGICOS : Nicotínicos Muscarínico M. Esquelético, SNA, SNC SNC e SNAparas. Acolpa-se a ptn G. 2º mensageiro Múltiplos tipos de receptores ampliam os efeitos dos neurotransmissores A atividade dos neurotransmissores é finalizada na fenda sináptica: - Simples difusão (lateral); - Degradação Enzimatica da fenda sináptica; - Recaptação - devolução para a célula pré-sináptica ou para células gliais. Vesícula Sináptica Receptor Droga Transportador 1 2 43 1. Neurotransmissores são reabsorvidos nas sinapses normais 2. As moléculas da droga impedem a reabsorção e provocam a super estimulação da membrana pós-sináptica 3. O número de receptores diminui 4. A sinapse é menos sensível após a retirada da droga DEPENDÊNCIA DE DROGAS E A SINAPSE Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso R es po st a R áp id a e Le nt a da s C él ul as P ós -S in áp tic as Si lv er th or n, 2 00 3 Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso Inativação dos Neurotransmissores Silverthorn, 2003 A. Dopamina Inibitório derivado da tirosina. Controla níveis de estimulação e controle motor. Diminuição dos Níveis: Mal de ParkinsonNeurotransmissores São mediadores químicos responsáveis pela transmissão do impulso nervoso através das sinapses. Funções específicas de alguns neurotransmissores: Diminuição dos níveis de dopamina Uma Mente Brilhante Aumento dos níveis de dopamina B. Serotonina: influi sobre quase todas as funções cerebrais, inibindo-a de forma direta ou estimulando o sistema GABA. Efeitos no humor, ansiedade e agressão (bem- estar); C. GABA (ácido gama-aminobutirico): principal neurotransmissor inibitório do SNC. D. Acetilcolina: atenção, aprendizagem e memória; E. Noradrenalina: excitação física e mental, bom humor, mediadora de batimentos cardíacos, pressão sanguínea. Neurotransmissores (b) (a) Componentes e Funcionamento Básico do Sistema Nervoso Inibição Pré- e Pós-Sináptica Silverthorn, 2003 DEPENDÊNCIA DE DROGAS E A SINAPSE 1) Sentimo-nos bem quando os neurónios segregam um neurotransmissor chamado dopamina para as fendas sinápticas. 2) A comunicação entre os neurónios é feita quando o sinal elétrico é convertido em químico (neurotransmissores), que por sua vez é libertado para a sinápse e recebido pelo neurónio seguinte. 3) A dopamina, quando libertada para a sinápse, passa para o próximo neurónio, ligando-se aos seus receptores – o que provoca uma sensação de prazer. 4) O excesso de dopamina é reabsorvido pelo neurónio emissor. 5) Outras células nervosas provocam a libertação de GABA – neurotransmissor inibidor, que impede a sobreestimulação do nervo receptor (ou do neurónio receptor). 6) As drogas aumentam a quantidade de dopamina nas sinapses, provocando por isso a forte sensação de prazer. 7) A dependência ocorre quando o uso repetido das drogas perturba o equilíbrio normal dos circúitos cerebrais. DEPENDÊNCIA DE DROGAS E A SINAPSE Inibem e/ou favorecem a atividade de alguns neuro- receptores. Entorpecimento dos neurônios, das regiões sinápticas, e na química da transmissão dos impulsos nervosos. Passagem de informações que normalmente seriam filtradas ou "descartadas" pelo sistema nervosos. Lampejos de idéias, pensamentos antes não muito comuns, ou até mesmo acesso de riso ou choro. DEPENDÊNCIA DE DROGAS E A SINAPSE Maconha = favorece maior liberação de serotonina (vontade de comer especialmente doces) Cocaína = inibe a produção de serotonina. Interação com neurotransmissores tornam imprecisas as mensagens entre os neurônios. Ausência de fome: emagrecimento com utilização à médio e longo prazo; Arritmia cardíaca Depressão: sucede um curto período de euforia após sua utilização. “Todas as células danificadas pela ação das drogas no organismo estão perdidas para sempre.”
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