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texto Religião e Religiosidade

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A religião é feita por múltiplas crenças e também rituais, que na compreensão humana é o caminho para o Divino. Logo a religiosidade é a demonstração, ou seja, o procedimento que está conectado com a crença de cada instituição religiosa. 
Desde que se tem ideia de humanidade, a religião está ligada na busca de uma explicação da existência do homem, por meio de mitos do início do mundo. Assim agregando indivíduos à sociedade, se transformando em uma ferramenta de domínio social, instituindo uma ética coletiva à qual cada pessoa tem que se submeter, buscando sempre a internalização da moral, socialmente bem esplanada pelas entidades religiosas, o conhecimento do divino é que ditas as regras de uma comunidade, colocando todos em uma igualdade, comungando dos mesmos ideais de vida social, moral e ética. 
Colocando como exemplo o Irã um pais islã. O Islã é professado por 99,9 % da população, este ramo se divide em dois 93,6% são ramo xiismo e os outros 6,3% são Sunitas. Os restantes são seguidores de credos não islâmicos. Um símbolo bem conhecido do Islamismo é a lua crescente e a estrela, que se trata, na verdade, de uma representação utilizada por diversos estados muçulmanos ao longo da história. Uma festividade importante para o Islã é Peregrinação a Meca, que foi pelo profeta Abraão em um local apontado por Deus. Também serve de referência como direção onde os fiéis devem orar.
Nos tempos de hoje, os casos de intolerância religiosa vêm adquirindo aspectos de terrorismo. Acredito sempre que o diálogo busca solução e resolve muitos conflitos, pontuo como significante o diálogo inter-religioso promovido pela embaixada, no intuito de discutir o estado de liberdade religiosa no país. O estado de SC já esteve nas páginas dos jornais por atos de intolerância religiosa, um deles foi a alguns anos atrás no sul da ilha de Florianópolis uma ação de preconceito religioso foi flagrado, uma mulher destruiu a imagem de Iemanjá a marretadas, esta ação causou comoção da população, movimentos sociais e sindicais. Este não foi o único, mas sempre se busca por diálogo e informação para que não se torne comum a intolerância religiosa no estado. 
Atualmente convivemos com muitas religiões e com elas vários pontos de vista da religiosidade. Dois ramos fortes que vejo na comunidade são os católicos e os evangélicos. Doutrinas semelhantes, as duas tem como principal instrumento a Bíblia, mas seus pontos de vista e suas normas se divergem, seja, em crenças em imagens, já que os católicos festejam santos da igreja e tem profunda devoção a Maria mãe de Jesus, entretanto, os evangélicos condenam estas crenças, buscam manter seus fiéis nas tradições antigas da igreja ligadas ao antigo testamento, seja, nas vestimentas, nos lugares demarcados dentro das igrejas para mulheres e homens e não aceitam imagens como motivo de festa ou devoção. 
A intolerância está presente na comunidade, muitas vezes em práticas visíveis, como não participar de casamentos ou velórios quando esses acontecem dentro dos templos. Negar ajuda a pessoas com a desculpa que não participam da mesma igreja e o dever de ajudar é da outra crença. Atitudes como diálogo de liberdade religiosa entres pastores e padres e comunidade deveriam acontecer nas comunidades, buscando a tolerância, conhecimento e a ética dos fiéis.