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das
A
Gabarito
utoatividades
POVO, CULTURA E RELIGIÃO
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
Prof. Guilherme Cantieri Bordonal
Prof. Wilson Sanches
Prof. Thiago Rodrigo Da Silva
Prof. Edison Lucas Fabricio
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
POVO, CULTURA E RELIGIÃO
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
UNIDADE 1
SEÇÃO 1
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM DA SEÇÃO
Questão Única: Leia atentamente o texto abaixo:
Em diversas partes do planeta existem nações reivindicando a formação 
de um território (Estado próprio), pois elas habitam países onde a nação 
predominante é outra. Esses grupos, compostos por indivíduos que 
apresentam características históricas, religiosas, culturais, valores sociais, 
entre outros elementos em comum, solicitam a criação de um país que será 
definido e delimitado por e a partir de relações de poder, sendo estabelecida 
uma unidade administrativa autônoma e reconhecida pela comunidade 
internacional. Entre as principais nações nessa situação estão:
Curdos: 
Com mais de 26 milhões de pessoas, os curdos são a maior nação sem 
território do mundo. Esses indivíduos habitam a Armênia, Azerbaijão, Irã, 
Iraque, Síria e Turquia. Essa nação, vítima de perseguições e massacres, 
reivindica a criação do Curdistão, entre o norte do Iraque, oeste da Turquia 
e noroeste do Irã.
Palestinos: 
Essa grande nação é composta por mais de sete milhões de pessoas que 
estão situadas no Oriente Médio. Os palestinos lutam pela formação de um 
território autônomo e a reincorporação de áreas ocupadas pelos israelenses. 
A Organização para Libertação da Palestina (OLP) é o principal grupo na 
busca pela criação de um Estado próprio.
Tibetanos: 
Os tibetanos ocupam o centro-leste do continente asiático, um território 
dominado pelo governo chinês, que oprime de forma violenta o movimento 
de autonomia dessa nação. Os mais de seis milhões de tibetanos, de tradição 
budista, não aceitam a ocupação da China e solicitam a criação de um país.
Caxemires:
A região da Caxemira é dominada pela Índia, Paquistão e China, além de 
abrigar duas nações: muçulmanos (quatro milhões) e hindus (um milhão). A 
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maioria dos habitantes (muçulmanos) deseja que o território seja anexado ao 
Paquistão, porém há grande oposição por parte dos hinduístas.
Fonte: Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/geografia/nacoes-sem-territorio.htm>.
Com base no texto acima e na discussão que fizemos durante esta 
seção, construa um texto discursivo argumentativo, com no mínimo 
dois argumentos sobre os elementos que permitem que estes “povos 
desterrados” ainda possam continuar a serem chamados de povo (o 
texto deve ter no mínimo 10 linhas e no máximo 15 linhas).
R.: Espera-se que o aluno perceba que não é apenas a questão territorial que 
determina a existência do povo, mas há outros elementos, como a religião 
e a história partilhada que dão a estes povos um sentimento de identidade 
comum, e que apesar da luta comum pela terra não é a posse da terra que 
determina a existência de um povo. 
Questão Única: A criação do Estado foi fundamental, segundo Elias 
(1997), para a formação do povo alemão. E no caso do Brasil, nós nos 
constituímos enquanto povo a partir da formação do Estado, ou foram 
outros os elementos importantes para a formação do povo brasileiro? 
Construa um texto argumentativo sobre a formação do povo brasileiro. 
O texto deverá ter no máximo 15 linhas e no mínimo 10 linhas. Utilize o 
texto abaixo (uma entrevista de Darcy Ribeiro) como material de apoio:
Meu livro mostra por que caminhos e como nós viemos, criando aquilo que eu 
chamo de Nova Roma. Roma com boa justificação... Roma por quê? A grande 
presença no futuro da romanidade, dos neolatinos é a nossa presença. Isso 
é o Brasil, uma Roma melhor porque mestiça, lavada em sangue negro, em 
sangue índio, sofrida e tropical. Com as vantagens imensas de um mundo 
enorme que não tem inverno e onde tudo é verde e lindo, e a vida é muito 
mais bela... E é uma gente que acompanha esse ambiente com uma alegria 
de viver que não se vê em outra parte. Esse país tropical, mestiço, orgulhoso 
de sua mestiçagem... Isso é que me levou muito tempo. Entender como isso 
se fez... Havia muita bibliografia sobre aspectos particulares, mas não uma 
visão de conjunto. Deixa eu contar pra vocês como é que isso se fez? 
Fonte: Disponível em: <http://www.aloescola.com.br/estudosbrasileiros/povobrasileiro/index.htm>
R.: Espera-se que o aluno perceba que na formação do povo brasileiro está 
a miscigenação possibilitada pela chegada dos portugueses, apenas a partir 
da constituição de uma gente verdadeiramente brasileira é que temos o povo 
brasileiro.
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SEÇÃO 2
Questão Única: Até que ponto podemos perceber a ligação da 
produção artística nacional – filmes, peças de teatro, projetos musicais, 
espetáculos de dança etc. – com os incentivos dados pelo Estado? Faça 
uma pesquisa em sua região e verifique os incentivos dados localmente 
para as artes.
R.: Espera-se que o aluno possa construir um texto em que utilize argumentos 
locais para estabelecer uma relação entre a produção artística que é 
incentivada pelo poder público para atuar como um instrumento de construção 
da identidade.
SEÇÃO 3
Questão Única: Leia atentamente o texto abaixo:
O Estado laico e a Democracia:
A Constituição Brasileira de 1824 estabelecia em seu artigo 5º: “A Religião 
Católica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as 
outras Religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em 
casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do Templo”.
A atual Constituição não repete tal disposição, nem institui qualquer outra 
religião como sendo a oficial do Estado. Ademais estabeleceu em seu artigo 
19, I o seguinte: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, 
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter, com eles ou seus representantes, 
relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração 
de interesse público.”
Com base nesta disposição, o Estado brasileiro foi caracterizado como laico, 
palavra que, conforme o dicionário Aurélio, é sinônimo de leigo e antônimo 
de clérigo (sacerdote católico), pessoa que faz parte da própria estrutura da 
Igreja. Neste conceito, Estado leigo se difere de Estado religioso, no qual 
a religião faz parte da própria constituição do Estado. São exemplos de 
Estados religiosos o Vaticano, os Estados islâmicos e as vizinhas Argentina 
e Bolívia, em cujas constituições dispõem, respectivamente: “Art. 2. El 
Gobierno Federal sostiene el culto Católico Apostólico Romano” – “Art. 3. 
Religion Oficial – El Estado reconoce y sostiene la religion Católica Apostólica 
y Romana. Garantiza el ejercício público de todo otro culto. Las relaciones 
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con la Iglesia Católica se regirán mediante concordados y acuerdos entre el 
Estado Boliviano y la Santa Sede.”
Atualmente, o termo Estado laico vem sendo utilizado no Brasil como 
fundamento para a insurgência contra a instituição de feriados nacionais 
para comemorações de datas religiosas, a instituição de monumentos com 
conotação religiosa em logradouros públicos e contrao uso de símbolos 
religiosos em repartições públicas. Até mesmo a expressão “sob a proteção 
de Deus”, constante no preâmbulo da Constituição da República vem sendo 
alvo de questionamentos.
É importante ressaltar que o conceito de Estado laico não deve se confundir 
com Estado ateu, tendo em vista que o ateísmo e seus assemelhados também 
se incluem no direito à liberdade religiosa. É o direito de não ter uma religião 
conforme disse Pontes de Miranda: “liberdade de crença compreende a 
liberdade de ter uma crença e a de não ter uma crença” (Comentários à 
Constituição de 1967).
Assim sendo, confundir Estado laico com Estado ateu é privilegiar esta crença 
(ou não crença) em detrimento das demais, o que afronta a Carta Magna. 
(PEREIRA, 2001).
Fonte: Disponível em: <http://www.conamp.org.br/Lists/artigos/DispForm.aspx?ID=176)>.
Utilizando o fragmento acima e seus conhecimentos sobre o assunto elabore 
um texto dissertativo-argumentativo sobre o Estado Laico no Brasil. O texto 
deverá ter entre 10 e 15 linhas.
R.: Espera-se que o aluno estabeleça a relação entre os poderes do Estado 
não favorecer nenhuma crença da atualidade, não obstante o Estado brasileiro 
já tenha sido religioso, no entanto não favorecer nenhuma crença é agir em 
conformidade com o ideal de liberdade para todas as crenças. O Estado não 
pode ser movido pelos interesses de uma determinada religião, mas deve 
oferecer condições a todas desde que isto não vá contra a Constituição 
Brasileira.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 1
1 No limiar do século XX, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, 
o historiador francês Ernest Lavisse fornecia as instruções para o 
ensino da História aos jovens de seu tempo, das quais se reproduz 
o trecho seguinte: 
Ao ensino histórico incumbe o dever glorioso de fazer amar 
e de fazer compreender a pátria, todos os nossos heróis do 
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passado, mesmo envoltos em lendas. Se o estudante não leva 
consigo a viva lembrança de nossas glórias nacionais, se não 
sabe que nossos ancestrais combateram por mil campos de 
batalha por nobres causas, se não aprendeu o que custou o 
sangue e o esforço para constituir a unidade da pátria e retirar, 
em seguida do caos de nossas instituições envelhecidas, 
as leis sagradas que nos fizeram livres, se não se torna um 
cidadão compenetrado de seus deveres e um soldado que 
ama sua bandeira, o professor perdeu seu tempo.
Com o auxílio das ideias defendidas pelo historiador Lavisse e os 
estudos realizados na disciplina de Povo, Cultura e Religião julgue os 
itens que se seguem e assinale a alternativa que apresenta a relação 
correta entre a pesquisa historiográfica e a cultura.
a) ( ) A História é escrita pelos pesquisadores e deve ser ensinada pelos 
mestres com o compromisso de quem pesquisa e ensina as grandes 
questões de seu tempo, sendo assim, não podemos estabelecer nenhuma 
relação significativa entre o estudo da história e sua influência na cultura.
b) (x) A visão excessivamente patriótica do autor expõe concepções que, 
no alvorecer do século XX, entendiam que o historiador tinha como 
função glorificar a nação, o Estado e as instituições, o que demonstra 
a separação entre história e cultura.
c) ( ) O "ensino histórico", no contexto do Brasil contemporâneo, deve ser, 
sobretudo, um instrumento de combate para fazer que as armas intelectuais 
estejam a favor da unidade da pátria e do amor de cada cidadão pela sua 
bandeira promovendo a guerra cultural necessária para justificar o estudo 
da história.
d) ( ) O estudo da história está diretamente relacionado com as questões 
culturais, pois, como vimos, dependendo da epistemologia da corrente 
historiográfica pode-se produzir ou alterar determinados tipos de cultura.
e) ( ) A revolução metodológica no ensino da História tornou-a, no fim do 
século XX, completamente racional e neutra, sem qualquer possibilidade 
de interferência da ideologia na teoria cultural contemporânea, logo, história 
e cultura são territórios de pesquisa e atuação distintos.
2 Leia o texto abaixo e responda à questão proposta pelo exercício:
Eu era garotão ainda quando a Força Expedicionária 
Brasileira chegou à Itália. Passaram na minha cidade, porque 
foram de Salerno para Siena. Fazia parte do batalhão um 
cidadão italiano, que veio para cá pequenino e depois se 
naturalizou. O pai deste soldado tinha deixado uma filha 
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pequena na Itália com um irmão que não conseguia ter filho 
nenhum. Então o rapaz sabia que tinha uma irmã em Paola, 
que ele não conhecia e que era criada por um tio. Pediu 
consentimento para os oficiais e chegou em Paola, chegou 
lá para conhecer a irmã. Não sabia nem falar italiano, só 
falava português. Ninguém entendia nada. Aí procuraram o 
meu pai, que falava bem o português e meu pai serviu de 
intérprete para ele poder conhecer a irmã (Depoimento de 
Vicenzo Figlino) (GOMES, 1999).
Uma das formas que o historiador utiliza para estudar uma época é 
recolher depoimentos de pessoas que viveram experiências no passado. 
O depoimento acima pode estar identificado por um tipo de memória 
ligado a um contexto histórico. Observamos por esse depoimento o 
contato direto entre dois povos: brasileiro e o italiano. Sobre a relação 
do estudo da História com o estudo das relações de formação dos povos 
assinale a alternativa CORRETA:
a) (x) A História pode utilizar-se dos aspectos sociais para produzir 
pesquisas que estudem a formação e relação de diferentes povos.
b) ( ) A História é sempre oficial, sendo assim, torna-se impossível 
relacionarmos num estudo povo e história.
c) ( ) A História nunca é oficial, o que impossibilita o estudo da formação 
dos povos pela história.
d) ( ) A História é fruto do social e de acordo com o que vimos no trecho 
citado, é somente uma construção discursiva da cidadania italiana.
e) ( ) A História apresenta-se como uma excelente ferramenta de estudo para 
a formação e integração de diferentes povos.
3 Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
Em 1992, por ocasião dos 500 anos de viagem de Colombo, 
houve intenso e extenso debate nas Américas e na Europa 
sobre o vocabulário adequado para descrever a chegada dos 
europeus ao continente. Uma crítica devastadora foi então 
feita ao uso da palavra descobrimento, por representar um 
insuportável etnocentrismo europeu. [...] Sete anos depois, 
o Brasil entra na febre dos 500 anos. No entanto, nas 
celebrações oficiais e oficiosas, nas reportagens da mídia, 
nas exposições, nos seminários acadêmicos, a terminologia 
empregada para descrever a chegada dos portugueses 
às nossas praias é uma só. Com uma ou outra exceção, 
em geral vinda de algum chato inconveniente, celebra-se 
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o descobrimento do Brasil. [...] O genocídio que a palavra 
encobre seria fenômeno exclusivamente espanhol, fruto 
da truculência dos conquistadores. Em nosso caso, as 
relações com os nativos teriam sido amigáveis. Nada melhor 
para exprimir esta visão do que a consagração da carta de 
Caminha, como certidão de nascimento do país. [...] O mesmo 
empreendimento colonizador que dizimou em três séculos 3 
milhões de nativos foi também responsável pela importação, 
nos mesmos três séculos, de 3 milhões de escravos africanos, 
cuja sorte não foi melhor. Se as palavras não são para 
encobrir as coisas, só há uma expressão para descrever 
o que se passou desde 1500: conquista com genocídio de 
índios, seguida de colonização com escravidão africana. 
Daí viemos, em cima disso foram construídos os alicerces 
de nossa sociedade. Descobrir o Brasil de hoje é tirar o véu 
que o descobrimento lança sobre este lado inescapável de 
nossa herança (CARVALHO, p.1, 1999).
A partir do texto acima, analise as afirmações seguintes sobre a discussão 
queenvolve a temática relativa aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
I- A chegada dos portugueses no Brasil foi um importante evento histórico 
que proporcionou um encontro de duas culturas diferentes.
II- É possível afirmar que o descobrimento em si não merecia nenhuma 
comemoração festiva, pois o episódio foi, na verdade, um evento cultural 
sem relação com a História.
III- O "encobrimento" da história brasileira consistiria fundamentalmente em 
apresentar o descobrimento e a colonização como um processo político sem 
relações com a História.
Quais estão CORRETA(S)?
a) ( ) Apenas I.
b) ( ) Apenas I e II.
c) (x) Apenas I e III.
d) ( ) Apenas II e III.
e) ( ) I, II e III.
4 O Sermão da Montanha é visto aqui como o texto que melhor exprime 
o cerne da mensagem do Novo Testamento e como uma síntese 
perfeita da tradição cristã. Pode-se ler toda a Bíblia, do Gênesis 
ao Apocalipse, mas dificilmente se encontrará algo que supere a 
sabedoria do Sermão. O texto concentra o maior número de doutrinas 
e conselhos espirituais perenes e universais de toda a Escritura. Boa 
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parte de tudo aquilo que o leitor da Bíblia dela se recorda, deriva 
do Sermão. Ninguém menos que Santo Agostinho (2002) chamou-o 
“regra perfeita” da vida virtuosa. Fonte de instruções espirituais e 
morais, o Sermão da Montanha é encarado como a quintessência 
mesma do Cristianismo.
Com base no texto e em seus conhecimentos assinale a alternativa que 
melhor define a Filosofia Perene.
a) (x) A Filosofia Perene não está relacionada ou delimitada a nenhuma 
temporalidade ou historicidade, mas ela transcende, está além das 
limitações temporais. 
b) ( ) Na Filosofia Perene não existe a possibilidade de diferentes culturas 
expressarem as mesmas verdades independentemente das formas e 
estilos que usarão para fazer isso.
c) ( ) A Filosofia Perene está relacionada ou delimitada a uma temporalidade 
ou historicidade, ela não transcende, nem vai além das limitações 
temporais. 
d) ( ) A possibilidade de diferentes culturas expressarem as mesmas 
verdades, independentemente das formas e estilos que usarão, é 
negada pelos estudiosos da Filosofia Perene.
e) ( ) A Filosofia Perene não consegue perceber os elementos universais, 
sobretudo no caso religioso, uma vez que as mensagens religiosas não 
têm caráter universal.
5 Ao se pensar povo, cultura e religião há alguns conceitos que são 
básicos, leia atentamente as duas colunas abaixo:
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Conceito Definição
I. Povo
II. Cultura
III. Religião
IV. Tradição
V. Modernidade
a. Um processo de formação 
individual, no qual o sujeito é 
preparado e educado para acumular 
determinadas informações que 
ampliam a sua visão de mundo, 
o termo pode adquirir um sentido 
coletivo, no qual essas marcas de 
individualização são colocadas de 
lado.
b . C o m u n i d a d e h u m a n a 
caracterizada pela vontade dos 
indivíduos que a compõe de viver 
sob a mesma ordenação jurídica.
c. Conjunto de crenças compartilhado 
entre um determinado grupo social 
que mantém relações com alguma 
ordem metafísica.
d. “Aquilo que está separado do 
transcendente, dos princípios 
imutáveis que, na real idade, 
governam todas as coisas e que 
são dados a conhecer ao homem 
através da revelação no seu sentido 
mais universal”.
e. Designa esses mesmos princípios 
imutáveis, a sophia perennis ou 
sabedoria primordial, os quais estão 
fundados no transcendente.
Segundo o campo de estudos que abordamos nesta unidade, assinale a 
alternativa que faz a correspondência CORRETA entre as duas colunas.
a) ( ) I – a; II – b; III – c; IV – d; V – e.
b) (x) I – b; II – a; III – c; IV – e; V – d.
c) ( ) I – c; II – b; III – d; IV – e; V – a.
d) ( ) I – d; II – e; III – a; IV – b; V – c.
e) ( ) I – e; II – a; III – b; IV – c; V – d.
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UNIDADE 2
SEÇÃO 1
1 Um dos preconceitos ocidentais na análise acadêmica 
(socioantropológica) das religiões universais é considerar o 
monoteísmo como uma evolução do politeísmo. Em relação a esta 
problemática, analise as sentenças abaixo relacionadas e assinale 
com um “X” a alternativa CORRETA. 
( ) Considerar o politeísmo e o monoteísmo como iguais é um mero relativismo 
cultural sem fundamento, pois os povos politeístas, na maior parcela do 
tempo histórico, foram dominados por povos monoteístas.
(x) Considerar o politeísmo e o monoteísmo como iguais é ter uma 
compreensão ampla da história universal, não reduzindo a história 
da humanidade á história europeia, haja vista que a maior parcela das 
religiões orientais e africanas apresenta características politeístas. 
( ) Considerar o politeísmo e monoteísmo como iguais é assumir uma postura 
marxista cultural, haja vista que para o marxismo a religião é “ o ópio do 
povo”, uma mera legitimação da exploração das classes dominantes sobre 
as dominadas. Independente se a expressão religiosa é monoteísta ou 
politeísta sua função é a mesma: legitimar a exploração. 
( ) Considerar a religião politeísta como inferior, e a religião monoteísta como 
mais desenvolvida, é ter uma ampla visão da história universal. Isto porque 
observamos, ao longo da história, uma dominação do homem branco 
europeu sobre os demais povos. 
2 Segundo Max Weber, judaísmo e islamismo podem ser consideradas 
religiões monoteístas de maneira rigorosa, excluindo desta 
classificação o cristianismo. Por que a religião que teve Jesus como 
fundador não foi considerada monoteísta por este sociólogo das 
religiões? 
(x) Para Max Weber, o cristianismo não é restritamente monoteísta pela 
encarnação de Jesus, o que formou a teologia da trindade (Pai, Filho 
e Espírito Santo). 
( ) Para Max Weber, o cristianismo não é monoteísta devido a interseção 
dos santos, presente no catolicismo romano. 
( ) Para Max Weber, o cristianismo não é monoteísta devido à teologia mariana 
desenvolvida pela Igreja Católica Ortodoxa Bizantina, em especial pelos 
Concílios de Niceia. 
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( ) Para Max Weber, o cristianismo não é uma religião revelada, mas sim se 
classifica nos ritos animistas, como uma forma de magia, devido a rituais, 
como expresso na consubstanciação luterana. 
SEÇÃO 2
1 A importância do pensamento religioso extrapola os limites conscritos 
dos seguidores de determinadas crenças. Em relação à cultura 
ocidental, um pensador a extrapolar os limites cronológicos de seu 
tempo foi Santo Agostinho. Em relação ao seu pensamento, responda 
as duas questões abaixo relacionadas a seguir: 
Sobre a importância de Santo Agostinho para a formulação do pensamento 
ocidental, assinale com um X a alternativa CORRETA. 
( ) Santo Agostinho foi o formulador principal da teologia da libertação, sendo 
seu livro principal de título Igreja Carisma e Poder. 
(x) Santo Agostinho foi o formulador principal da teologia patrística, 
sendo suas obras principais Da Trindade, As Confissões e A Cidade 
de Deus. 
( ) Santo Agostinho foi um teólogo do século XVII, autor de obras importantes 
para o cristianismo reformado, em especial o magistral livro As institutas 
da religião cristã. 
( ) Santo Agostinho foi um dos principais teólogos do pensamento ocidental, 
em especial pela sua influência árabe.
2 Sobre a importância de Agostinho para a compreensão ocidental dos 
fenômenos da Natureza, assinale com um “x” a alternativa CORRETA. 
( ) Santo Agostinho afirmava que a Terra não era o centro do universo. 
(x) Santo Agostinho afirmava que não existiam antípodas.
( ) Santo Agostinho afirmava que a Terra era fruto do evolucionismo. 
( ) Santo Agostinho afirmava que os antípodas eram verdadeiros. 
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SEÇÃO 3
1 Os conceitos possuem uma grande importância para uma 
compreensão científica do mundo que nos rodeia. As ciências da 
religião, a história das religiões, a antropologia e a sociologia religiosa 
buscam aprimorar seus arsenais conceituais para melhor explicar o 
fenômeno religioso. Assim compreendendo, analise as sentenças a 
seguir, e assinale com um “X” a alternativa CORRETA:
 O que podemos compreender por ecumenismo? 
(x) Uma tentativa de congregação e união entre as diferentes 
denominações da religião cristã. 
( ) Uma tentativa de congregação de diferentes crenças humanas e de 
diferentes povos. 
( ) Uma expressão máxima das disputas religiosas entre as distintas religiões 
monoteístas. 
( ) Uma forma de mediação das disputas entre os diferentes pontos de vista 
entre as religiões de matriz africana e indígena com a Igreja Católica. 
2 Qual é a diferença entre ecumenismo e o diálogo inter-religioso? 
(x) Ecumenismo é restrito ao cristianismo, e o diálogo inter-religioso 
envolve outras crenças, como umbandistas, judeus e muçulmanos. 
( ) Ecumenismo se refere às perspectivas da igreja católica, e o diálogo 
inter-religioso ocorre entre os membros das religiões protestantes, com 
destaque para as seitas batistas de origem norte-americana.
( ) O diálogo inter-religioso é uma forma de expressão política da união entre 
as igrejas, e o ecumenismo se refere as questões tipicamente teológicas. 
( ) Não existe diferença entre ecumenismo e diálogo inter-religioso, se 
comprovando-se, tal diferenciação, em mera formalidade semântica ou 
ortográfica.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 2
1 A análise comparativa entre as religiões monoteístas e politeístas, 
afirma ser a principal diferença a crença em um único ou em 
vários deuses. Todavia, temos questões decorrentes desta crença 
fundamental, como a noção temporal. Assim compreendendo, 
pergunta-se: qual a diferença na concepção de tempo das religiões 
politeístas e das religiões monoteístas? 
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R.: As religiões politeístas possuem a tendência de compreender o tempo 
de forma circular, sendo uma das expressões da circularidade de tempo a 
reencarnação dos espíritos. Por sua vez, as religiões monoteístas tendem a 
acreditar em uma visão linear de tempo, sendo a ideia de fim dos tempos ou 
eternidade, uma das ambições dos seguidores das mesmas, que afirmam 
existir um local (o paraíso) no qual o tempo não mais existiria. Em suma, na 
religião monoteísta, temos a ideia de fim dos tempos, algo não presente nas 
religiões politeístas. 
2 Quais foram as reações religiosas às teorias darwinistas e 
evolucionistas presentes no do século XIX nos campos cristãos 
católico e protestante? 
R.: As principais reações do ponto de vista intelectual cristão às proposições 
da modernidade, como o evolucionismo, foram distintas entre católicos e 
protestantes. Do ponto de vista católico, tivemos os dois grandes concílios 
ecumênicos, o Vaticano I e o Vaticano II, além do desenvolvimento da teologia 
neotomista, com intelectuais como Jacques Maritan e Etienne Gilson. Por sua 
vez, entre os protestantes, tivemos o desenvolvimento da Teologia Liberal, 
que vinculava bíblia e modernidade, e o movimento fundamentalista, que 
buscava rechaçar a modernidade, em especial a teoria da evolução. 
3 A relação entre o poder político e das diversas expressões das 
sensibilidades religiosas variaram conforme os tempos. Na Idade 
Moderna, as monarquias nacionais possuíram um tipo específico de 
relação entre a religião e a política, marcadas pela Pax de Westfália. 
O que afirmava tal acordo? 
R.: Expressão que afirmava ser a religião do rei a religião dos súditos. Prática 
comum nos estados nacionais europeus durante a Idade Moderna, na qual só 
possuía direitos políticos aqueles que professassem a mesma religião do rei. 
Assim, caso não fosse seguidor da religião dos reis, os indivíduos deveriam 
ser expulsos do território nacional daquele determinado país, cujo exemplo 
máximo foi a questão da expulsão dos judeus na Espanha e em Portugal, 
ocorrida em 1492 e 1497. 
4 Na contemporaneidade, temos diversas formas de relação entre o 
estado e as entidades políticas. Desde países teocráticos, como no 
Oriente Médio, como países laicos, como ocorre em grande parte dos 
países ocidentais. O que podemos compreender por Estado laico? 
R.: Os estados laicos afirmam não possuir nenhum tipo de religião oficial, 
concomitantemente permitindo as mais distintas formas de expressão religiosa 
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ou de ateísmo dos cidadãos que cumprem a lei daquela unidade nacional. 
Os Estados Laicos tendem a possibilitar uma maior liberdade de escolha 
individual em matéria religiosa.
5 Dentre os termos utilizados para a compreensão da religiosidade 
brasileira, um dos mais populares é o sincretismo religioso. Por isso, 
pergunta-se: o que é sincretismo? 
R.: Sincretismo é um movimento sociocultural de grande influência na esfera 
religiosa na qual temos uma simbiose entre diferentes culturas. Pois, crenças 
de uma determinada religião, se “misturam” com a fé de outra religião. Alguns 
exemplos históricos são as miscigenações, as misturas entre as crenças 
cristãs e o mitraísmo no Império Romano além da simbiose entre os santos 
católicos e os orixás africanos no Brasil da época colonial. 
UNIDADE 3 
SEÇÃO 1
Questão Única: Ao longo de sua história o judaísmo desenvolveu uma 
série de celebrações. As chamadas festas judaicas são expressões da 
cultura e da religiosidade do povo. Elabore um pequeno texto sobre a 
festa “Pessach” (Páscoa).
R.: Esta festa ocorre no mês Nisã (março ou abril) e é uma das mais 
importantes festas para os judeus. Ela tem uma relação especial com a 
memória do povo judeu, pois ocorreu para preservar a memória da saída do 
Egito, onde eram escravizados. A festa lembra a morte dos primogênitos no 
Egito e como o anjo “passava” (Pessach= passagem) nas casas dos hebreus. 
Pois nas casas havia a marca de sangue nos umbrais. Mais tarde os cristãos 
iriam se apropriar desta celebração, ressignificando-a com o simbolismo de 
Cristo sendo o cordeiro que liberta e livra da morte. A festa da Páscoa também 
marcada pelo consumo de pães ázimos, isto é, sem fermento, como símbolo 
da pressa dos hebreus em sair do Egito.
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Questão Única: Após os diversos conflitos que ocorreram durante 
governo romano de ocupação na Palestina, inicia-se a chamada diáspora 
judaica. Os judeus se espalham por diversas partes do mundo e criam 
expressões muito peculiares do judaísmo, sendo o judaísmo sefardita 
e asquenazita os exemplos mais interessantes. Escreva um breve 
texto descrevendo seu contexto de surgimento do judaísmo e suas 
características.
R.: O judaísmo sefardita desenvolveu-se na Espanha a partir do século 
VIII. Foi um tempo de ouro para este judaísmo espanhol, que convivia 
pacificamente com muçulmanos e cristãos. Esse período permanece na 
história judaica como de intensa atividade intelectual. Houve o encontro da 
literatura, filosofia e poesia greco-romana, árabe, judaica e cristã. Os judeus 
letrados da época aspiram à síntese entre culturas religiosa e secular, entre 
filosofia, ciência e religião.
Já o judaísmo asquenazita surgiu na região da Alemanha, mais especificamente 
na Polônia e da Lituânia no século XVII. É a região em que o judaísmo atingiu 
seu maior nível cultural. Foi nas comu nidades asquenazitas que o judaísmo 
rabínico atingiu seu ápice, que o comentário do Talmude conhece sua maior 
expressão. Mas também é no interior do judaísmo asquenazita que surgem 
os movimentos místicos. No século XIX, o judaísmo asquenazita representava 
90 por cento dos praticantes do judaísmo.
SEÇÃO 2
Questão Única: Durante certo tempo o cristianismo foi confundidoapenas como mais uma seita judaica. Entre os próprios seguidores de 
Jesus não havia clareza da relação com o judaísmo. Escreva um pequeno 
texto sobre as disputas ocorridas no interior da igreja sobre a herança 
judaica e como o cristianismo se emancipou do judaísmo.
R. O núcleo da igreja cristã de Jerusalém, liderada por Pedro, João e 
Tiago (irmão de Jesus), entendia que os primeiros cristãos deveriam 
continuar observando as regras da Torá. As igrejas desenvolvidas na Ásia, 
especialmente na cidade de Antioquia, sob a liderança de Paulo, acreditavam 
que não havia necessidade dos novos cristãos seguirem os preceitos da Torá, 
especialmente a circuncisão, o sábado e a abstenção de alimentos. Paulo 
teve um papel fundamental na mudança de mentalidade no cristianismo, 
fazendo que ele se emancipasse do judaísmo e alargasse suas fronteiras 
para além de Jerusalém.
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SEÇÃO 3
Questão Única: O Islã é a segunda maior religião monoteísta do mundo e a 
religião que mais cresce atualmente, com adeptos em todos os continentes. 
Mas o início da religião muçulmana foi bastante complexo, com muitas 
resistências. Elabore um pequeno texto falando do contexto histórico em 
que surgiu o Islamismo e do papel do profeta Maomé neste processo.
R.: O Islã surgiu na Arábia, no século VII. Toda a região era permeada de 
religiões monoteístas, cultuavam-se vários deuses e havia ainda a influência 
do judaísmo e cristianismo. Foi Maomé que iniciou a profusão de uma nova 
forma de religião. Segundo a tradição, Maomé passou a ter revelações do 
anjo Gabriel que mais tarde seriam codificadas no Alcorão. No início as 
autoridades de Meca resistiram a Maomé e seus seguidores. A mudança 
de Maomé e seu grupo para Medina, em 622, é comumente aceito como o 
início do Islamismo.
Questão Única: Na atualidade não é raro ouvirmos nos noticiários 
manchetes sobre conflitos entre xiitas e sunitas. Deduzimos que são grupos 
antagônicos. A partir de seus estudos nesta unidade sobre o Islamismo, 
disserte sobre o surgimento das diferenças entre xiitas e sunitas.
Questão Única: Um dos problemas mais pontuais da história do 
cristianismo é lidar com o chamado Jesus histórico. Durante certo 
tempo, Jesus chegou a ser considerado um mito. Descreva quais os 
problemas que os historiadores enfrentam para debater a questão da 
historicidade de Jesus.
R.: As referências históricas da vida de Jesus são por vezes criticadas, e por 
vezes corroboradas pelos historiadores especialistas na história hebraica do 
primeiro século. Os principais relatos sobre a vida de Cristo são os evangelhos 
canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João) além de alguns evangelhos 
apócrifos (como, por exemplo, o relato escrito por Tomé). Outro importante 
relato sobre a vida de Jesus foi escrito por Flávio Josefo, denominado 
História dos Hebreus, no qual aponta a existência de outros personagens se 
afirmando como o messias prometido pelos profetas da Tanach durante as 
páscoas judaicas do primeiro século. Para os pesquisadores que não creem na 
existência de um Jesus Histórico, como a teologia liberal alemã, os relatos dos 
evangelhos são recheados de mitos, algo comum na literatura da antiguidade 
oriental. Para os defensores da existência de um Jesus encarnado, portanto 
histórico, como os teólogos fundamentalistas americanos, os relatos contidos 
nos evangelhos canônicos são fidedignos.
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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 3
1 A Reforma Protestante foi o movimento mais radical no interior do 
cristianismo. Embora já houvesse cismas anteriores, a Reforma foi 
o mais amplo movimento de fragmentação da unidade cristã. Leia as 
sentenças abaixo e associe os itens.
I. Martinho Lutero.
II. João Calvino.
III. Henrique VII.
( ) Foi o criador da Igreja Anglicana. Após o rompimento com Roma, Henrique 
VII confiscou os bens da Igreja Católica na Inglaterra e criou uma nova 
igreja, muito atrelada ao Estado inglês.
( ) Foi o principal reformador do século XVI, sua ação de críticas às indulgencias 
provocaram sua excomunhão do clero católico. Consequentemente rompeu 
com Roma e foi acolhido pelos príncipes alemães, dando origem à primeira 
igreja reformada, exemplo para as outras que surgiriam.
( ) Foi um dos maiores teólogos do século XVI, teve que fugir da perseguição 
religiosa na França e se abrigar em Genebra, na Suíça, onde fundou 
uma das maiores expressões da Reforma, que influenciou países como 
a Holanda, Escócia e o futuro Estados Unidos.
Agora assinale a alternativa CORRETA.
( ) I - II - III.
( ) II - III - I.
(x) III - I - II.
( ) I - III - II.
R.: Logo após a morte de Maomé iniciaram-se as discussões sobre a sucessão 
do profeta. De um lado havia o grupo dos sunitas, seguidores da Sunna, 
espécie de escrito biográfico do profeta. Estes entendiam que a sucessão 
não era realizada por laços sanguíneos, mas pela seriedade da observância 
da doutrina islâmica. Houve três califas sunitas após a morte de Maomé: Abu-
Barkr, Omar e Otmã. Por outro lado havia os xiitas, partidários de Ali (“shiat 
Ali” = partido de Ali = xiita), que reclamavam que o título de califa deveria ser 
apenas de Ali, primo e genro de Maomé. Ali conseguiu ser o quarto sucessor 
de Maomé, depois de três sunitas, que os xiitas não reconheciam. Este conflito 
ainda perdura até os dias de hoje.
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2 O Islã é uma das religiões que mais cresce no mundo atualmente, 
embora seja a mais jovem das religiões monoteístas. Confundida 
muitas vezes com extremismo e fundamentalismo, o Islã é muitas 
vezes mal interpretado e simplificado. Todavia, o Islã é uma religião 
complexa, com muitos princípios éticos e morais. Leia com atenção 
as sentenças abaixo e assinale verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) A tradição e doutrina islâmica está codificada em três principais escritos, 
que são a base do modo de viver do muçulmano: o Alcorão, o Hadith ou 
Sunna e a Shariah.
( ) O Islã ensina que seus fiéis devem agir com veracidade e generosidade. 
Sendo imprescindível a observância de cinco elementos: realização de 
cinco orações diárias; orar voltado para Meca; peregrinar à Meca pelo 
menos uma vez na vida; praticar a caridade na forma de esmolas; e jejuar 
durante o mês de Ramadã.
( ) O Islã, por sua relação com a cultura árabe, não conseguiu se expandir 
por outras regiões do mundo. Diferentemente da religião judaica, aberta 
e universalista, o Islã ficou restrito aos limites do Oriente Médio.
( ) O Islamismo, ao contrário do judaísmo e do cristianismo, não acredita na 
doutrina da ressurreição dos mortos e no dia do juízo final. Para o Islã, 
não há vida após a morte. Tudo se resolve nesta existência, sem existir 
realidades futuras, paraíso ou inferno.
Assinale a alternativa CORRETA.
( ) V – F – V – F.
( ) V – F – F – F.
( ) V – V – V – F.
(x) V – V – F – F.
3 O judaísmo é uma das mais antigas religiões monoteístas do mundo. 
Todavia, o cânon da Bíblia hebraica levou muitos anos para ser 
completado. Não havia consenso sobre quais livros deveriam fazer 
parte das Sagradas Escrituras e quais deveriam ser excluídos. Leia 
as sentenças abaixo sobre os livros que formam a base doutrinária 
do judaísmo e assinale a alternativa CORRETA.
I. A bíblia hebraica é conhecida como Tanack e agrupa três grupos de livros, 
a Torá (Pentateuco), o Nebiim (Profetas) e o Ketuvim (escritos de sabedoria). 
Este conjunto de textos levou 10 séculos para constituir-se.
II. A versão definitiva da Bíblia hebraica ficou conhecida como Septuaginta 
ou versão grega dos setenta, número fictício de anciãos que traduziram a 
Tanack para a língua grega no século II a.C.
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III. A parte mais extensa da literatura religiosa judaicaé constituída pelo 
Mishnah, a Tossefta, os dois Talmudes e a Misdrash. O conjunto destes 
escritos dizem respeito às leis orais, regras morais, preceitos para a vida 
cotidiana e para os rituais.
IV. Os talmudes são discussões e ensinamentos sobre as leis orais do 
judaísmo. Existem dois talmudes reconhecidos pelos judeus. Ambos foram 
elaborados nas chamadas eras de ouro, um no século X, pelo judaísmo 
sefardita espanhol e outro no século XVIII pelo judaísmo asquenazita na 
Polônia.
Assinale a alternativa CORRETA.
( ) Somente a afirmativa IV está correta.
( ) As afirmativas II e III estão corretas.
(x) As afirmativas I, II e III estão corretas.
( ) Somente a afirmativa I está correta.
4 A partir do século II d. C. foi introduzido o episcopado monárquico 
na igreja cristã. Aos poucos os bispos ganharam grande poder e 
autoridade. Depois da conversão de Constantino, no século IV, a 
igreja se tornou uma das instituições mais poderosas, inclusive 
politicamente. A partir do século XIII, esta força política se materializou 
num instrumento perverso, conhecido como Inquisição. Leia as 
sentenças abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
( ) A inquisição foi criada para combater as chamadas heresias, ou seja, ideias 
e doutrinas que iam contra a ortodoxia católica. Ela foi criada durante a 
Reforma e confiada aos franciscanos, responsáveis por identificar e punir 
os hereges.
(x) A Inquisição foi um instrumento de punição dos hereges. Quando 
chegava a uma cidade todos eram convocados para se apresentar. 
Aqueles que não se apresentassem eram suspeitos. Depois de preso 
tinha seus bens penhorados, mas mesmo se condenado e queimado 
tinha os bens devolvidos para a família, pois o objetivo não era o 
confisco de bens, mas a purificação da comunidade em que estava 
o herege.
( ) A inquisição era um espetáculo horrendo. Muitas vezes a confissão de 
heresia era extorquida mediante torturas. Após a confissão, o condenado 
tinha que cumprir a pena, embora a alma estivesse absolvida, o corpo 
deveria pagar. Os castigos eram executados pelo poder temporal. 
Geralmente os hereges morriam em fogueiras, em espetáculos públicos.
5 Os concílios foram o instrumento utilizado pela cristandade para 
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fundamentar sua ortodoxia. Houve muitos concílios na história 
do cristianismo. As sentenças abaixo dizem respeito aos diversos 
concílios realizados nestes dois milênios de cristianismo, leia com 
atenção com atenção e assinale a alternativa CORRETA.
I. Historicamente, o concílio de Jerusalém é considerado o primeiro. Nele 
foram discutidas diversas questões, mas a questão primordial era se os 
cristãos convertidos deveriam observar os preceitos da Torá. Os cristãos 
judeus de Jerusalém entendiam que sim, já os cristãos de Antioquia, sob a 
liderança de Paulo entendiam que o sacrifício de Jesus tinha libertado os 
cristãos da obrigação da Lei.
II. Ao longo dos primeiros concílios, ocorridos nas cidades de Niceia (325), 
Constantinopla (381), Éfeso (431) e Calcedônia (451) é que se formula o credo 
cristão, a doutrina da Trindade e o problema das naturezas divina e humana de Cristo.
III. Um dos concílios mais importantes da Igreja Católica foi o Concílio Vaticano 
II, ocorrido entre 1962 e 1965. Este concílio colocou como prioridade o diálogo 
ecumênico, principalmente entre católicos e ortodoxos, judeus e muçulmanos.
( ) Somente a afirmativa I está correta.
( ) As afirmativas II e III estão corretas.
(x) Todas as afirmativas estão corretas.
( ) Somente a afirmativa II está correta.
UNIDADE 4 
SEÇÃO 1
1 Sabemos que, das comunidades primitivas às contemporâneas, as 
práticas religiosas são fenômenos estruturantes das civilizações 
que integram o universo cultural e simbólico das comunidades. De 
acordo com o que estudamos e com seus conhecimentos históricos, 
responda: É possível relacionar a crença religiosa e a vida cotidiana, 
concretizada por meio de símbolos?
R.: Sobre a indagação de ser possível relacionar a crença religiosa com a 
vida cotidiana, podemos responder de modo afirmativo, pois os símbolos 
possuem grande importância para a organização da sociedade. Como apontou 
o sociólogo Pierre Bourdieu, podemos falar em um Poder Simbólico, a pautar 
as relações sociais. Os símbolos são expressões gráficas ou icônicas que 
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permitem a comunicação entre os indivíduos e sociedades. A vida cotidiana é 
marcada por expressões simbólicas que refletem relações que envolvem as 
coletividades com a natureza, como as festas de colheita e plantio, sendo as 
boas safras relacionadas às bênçãos divinas. Também podemos observar as 
diversas formas da religiosidade expressas através de simbologias e ações 
cotidianas, como na alimentação e no vestuário, que se demonstram nas 
mais variadas culturas, como exemplificado nas restrições alimentares na 
quaresma católica ou nas burcas das vestes maometanas. Assim, podemos 
compreender que os símbolos são uma forma de concretização dos ideais 
religiosos na vivência individual da fé.
2 Após ler o fragmento selecionado, assinale a alternativa a seguir que 
apresenta informações CORRETAS sobre o hinduísmo: 
A filosofia hindu ortodoxa surgiu da antiga religião ária dos Veda. 
Originalmente, o panteão védico – com sua hoste de deuses – 
representava o Universo onde se projetavam as experiências e 
ideias do homem sobre si mesmo. As características humanas 
do nascimento, crescimento e morte, e o processo de geração, 
eram projetados sobre o acontecer cósmico. As luzes do céu, os 
aspectos variados das nuvens e das tempestades, das florestas, 
das cadeias de montanhas e do curso dos rios, as propriedades 
do solo e os mistérios do mundo subterrâneo eram entendidos 
e tratados com referência às vidas e relação dos deuses, os 
quais por sua vez refletiam o mundo humano. Estes deuses 
eram super-homens dotados de poderes cósmicos, e podiam 
ser convidados a participar de uma festa por meio de oblações. 
Eram invocados, adulados, apaziguados e agradados (ZIMMER, 
2005, p. 244).
a) ( ) A maneira mais correta de estudarmos as religiões orientais é transportar 
os conceitos e os valores ocidentais para interpretarmos essas civilizações 
de maneira correta e precisa.
b) (x) O historiador deve estar atento ao analisar civilizações orientais e 
antigas para não promover distorções teóricas e conceituais sobre 
os povos estudados.
c) ( ) O estudo das civilizações orientais é muito simples, visto que o 
hinduísmo, por exemplo, sempre manteve um contato muito próximo com 
as tradições intelectuais europeias e isso facilita nossa comunicação.
d) ( ) O hinduísmo é uma religião que nasceu como uma ramificação do 
budismo praticado entre monges eremitas do Nepal.
e) ( ) O hinduísmo é tão antigo que podemos considerá-lo como a mãe de 
todas as religiões.
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geralmente nos conventos oferecidos à Comunidade por 
ricos zeladores leigos” (COOMARASWAMY, 1961, p. 26).
a) ( ) Historicamente o budismo não apresenta grande importância, visto que 
a maior parte de seu ensinamento pertence à transmissão oral, e sabemos, 
que a prática historiográfica deve se manter fiel aos documentos escritos.
b) (x) O budismo é considerado uma ramificação das antigas tradições 
da religião hindu.
c) ( ) Buda é um simples personagem literário que povoou o imaginário das 
grandes tradições religiosas na Índia por volta do século II antes de Cristo, 
portanto, deve ser objeto da literatura e não da prática historiográfica.
d) ( ) A grande dificuldade encontrada para estudarmos os textos do budismo 
é a língua na qual foram escritos, esse fato justifica a total falta de interesse 
da academia ocidental em estudar essa religião.
e) ( ) O budismo tornou-se muito popular devido à clareza de sua mensagem 
e dafacilidade em se chegar ao estado de iluminação de Buda.
2 Leia o trecho a seguir e responda à questão proposta: 
Desde a época em que Buda era vivo se tinham formulado 
muitas questões de disciplina, e as decisões do mestre 
foram os fundamentos da regra (vinaya) da vida do monge-
mendicante no que concerne à habitação, às roupas, à 
alimentação, à conduta, à manutenção, à admissão e à 
expulsão. Tomada em seu conjunto, a comunidade contava 
com relativamente poucos mestres graduados (asekho) e um 
bem maior de discípulos noviços (sekko) (COOMARASWAMY, 
1961, p. 26-27).
Baseando-se no trecho selecionado e nos conteúdos estudados nessa 
seção, elabore um breve relato dos principais eventos históricos da vida 
de Buda, segundo a tradição budista:
SEÇÃO 2
1 Leia o texto e as alternativas abaixo e assinale aquela que apresenta 
informações corretas sobre a prática do budismo:
Entretanto o número dos discípulos tinha crescido 
consideravelmente: eram diversos grupos de monges-
mendicantes (Bhikhu) ou de exilados (Prabbajita) que daí 
por diante em lugar de errarem continuamente, residiam 
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SEÇÃO 3
1 Leia o texto a seguir e assinale a alternativa CORRETA sobre o 
taoísmo:
Lao-Tsé é tido como o “pai” do taoísmo, assim como Hermes 
é o “pai” do hermetismo. O que se aceita usualmente como 
“taoísmo” não vem a ser exatamente, ou unicamente, o 
conteúdo do Tao-Te-King. Entende-se por este termo um 
animismo chamânico e uma magia tradicional, pré-histórico, 
que não abandona nunca nenhum povo, constituindo-se 
no potencial de crença religiosa básica que se torna mais 
evidente em épocas de dissolução da civilização. Quando 
a civilização se recristaliza numa nova fase, o animismo 
volta a segundo plano, bem ou mal compreendido pela nova 
forma religiosa, o novo arquétipo espiritual dominante (LIMA, 
2009, p. 9).
a) ( ) É uma religião de fácil entendimento, pois apresenta um pequeno livro 
escrito que trata das relações comerciais dos chineses.
b) ( ) Podemos afirmar que a expansão comercial da China nas últimas 
décadas se deve ao uso restrito e atento que eles fizeram dos 
ensinamentos contidos na filosofia de Lao-Tsé.
c) (x) O taoísmo é uma religião praticada na China que teve como grande 
transmissor Lao-Tsé.
d) ( ) O taoísmo foi incentivado pelo governo comunista, visto que, no período 
da revolução cultural, Lao-Tsé foi o ministro da cultura no governo chinês.
e) ( ) Uma das grandes dificuldades que encontramos para estudar o taoísmo 
é o fato de se tratar de uma religião que não é mais praticada.
2 De acordo com os conteúdos apresentados nessa seção, observamos 
que o taoísmo se apresenta como uma das principais tradições religiosas 
da China. Produza um pequeno texto sobre as principais características 
do taoísmo e as estruturas apresentadas no Tao-Te-King.
R.: Essa prática religiosa apresenta como fundamento a vida em harmonia 
com o Tao. Essa palavra “Tao” significa o caminho, a via ou o princípio de tudo 
R.: Buda foi um importante fundador de uma doutrina tradicional oriental. 
Nasceu numa família real, mas ao atingir a maturidade, abandonou tudo em 
busca de sua missão espiritual.
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SEÇÃO 4
1 Sabemos que o xintoísmo é uma importante prática religiosa e 
filosófica da tradição japonesa. Dentre as alternativas a seguir, qual 
delas apresenta informações precisas sobre a prática do xintoísmo:
a) ( ) O xintoísmo é uma religião muito praticada por ateus no Ocidente, visto 
que, para praticá-la não se faz necessário acreditar em nada metafísico, 
bastando acreditar nos componentes físicos e químicos dos seres como 
afirma a tradição milenar japonesa.
b) ( ) O xintoísmo exerceu forte influência sobre as tradições monoteístas – 
judaísmo, cristianismo e islamismo – fornecendo-lhes um conceito preciso 
de organização e exploração dos recursos naturais de maneira eficaz.
c) (x) O xintoísmo é uma religião que nasceu no Japão e apresenta uma 
ligação muito forte na observação de elementos da natureza e na 
adoração dos Kami.
d) ( ) Depois dos ataques de Hiroshima e Nagasaki, a religião xintoísta perdeu 
sua eficácia, visto que muitos japoneses ficaram desiludidos com sua 
religião e para não perder essa prática o governo japonês transformou-a 
em uma obrigatoriedade estatal.
e) ( ) Podemos entender o xintoísmo como uma ramificação do hinduísmo, 
pois, as duas religiões seguem os mesmos livros sagrados.
2 Sabemos que as tradições religiosas se apresentam como um propício 
campo de pesquisa para o historiador. Sendo assim, podemos afirmar 
que o xintoísmo é:
a) ( ) Uma religião que liga o homem aos aspectos materiais da vida, isso 
nos faz entender porque os japoneses se deram tão bem nos processos 
capitalistas da Revolução Industrial.
b) ( ) Uma religião que promove a desigualdade social no oriente, pois tem 
como fundamento da divisão da sociedade em ricos, pobres e miseráveis, 
baseando-se na observação dos elementos naturais.
c) ( ) Uma filosofia de vida aberta a todas as interpretações, isto é, facilita 
seu estudo, pois como não possui uma doutrina fixa, podemos interpretá-
la de qualquer forma.
o que existe. Cabe, portanto, ao praticante do taoísmo entrar em contato com 
essa força e tomar posse de sua natureza própria. Não conseguimos localizar 
historicamente o nascimento do taoísmo, visto que, segundo sua própria 
tradição, o taoísmo está fundamentado em conhecimentos imemoriáveis que 
foram transmitidos oralmente por muitas tradições. 
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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 4
1 O estudo das religiões está diretamente relacionado com a 
compreensão de Povo e de Cultura. Considerando as abordagens 
que estudamos sobre a temática “religiões orientais”, assinale a 
alternativa CORRETA:
a) (x) O taoísmo, o xintoísmo, o hinduísmo e o budismo são religiões 
originárias do Oriente que marcam profundamente a cosmovisão e 
as estruturas civilizacionais desses povos.
b) ( ) O judaísmo, o cristianismo e o islamismo são religiões chamadas de 
politeístas por cultuarem um único Deus. As três têm origem na Índia e 
possuem uma forte ligação com o culto dos elementos naturais. 
c) ( ) O ateísmo é uma postura filosófica que consiste na adoração de 
deuses hindus. Surgiu na Antiguidade greco-romana e ganhou força no 
século XVIII na Índia, com a difusão das teorias hindus, budistas, taoístas 
e xintoístas que pregavam o culto aos elementos físicos e químicos da 
natureza. 
d) ( ) Podemos encontrar, no Brasil, atualmente, seguidores do hinduísmo 
e do budismo em todas as classes sociais. Desde o período colonial, 
os brasileiros mantêm contato com essas religiões, que passaram por 
períodos de maior aceitação e outros de rejeição social. 
e) ( ) O Torá, a Bíblia e o Alcorão são, respectivamente, os livros sagrados 
dos seguidores do hinduísmo, do budismo e do taoísmo. 
2 De acordo com os conhecimentos obtidos na unidade de religiões 
orientais, qual é o significado que podemos atribuir para a palavra 
“Buda”?
a) ( ) O crucificado – aquele que morreu em nome dos nossos pecados.
b) ( ) O estigmatizado – aquele que recebeu dos deuses uma marca de sua 
santidade.
c) ( ) O furtado – aquele que era portador de uma riqueza.
d) (x) O iluminado – aquele que atingiu o estado de plenitude espiritual.
e) ( ) O desprezado – aquele que não foi escutado por ninguém.
d) (x) Uma religião ligada à natureza e ao culto de Kami.
e) ( ) Uma religião muito praticada no sul do Brasil, pois foi trazida pelos 
imigrantes japoneses do século XIX e XX e praticada rapidamente por 
italianos, espanhóis e alemães.
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3 Leia o fragmento abaixo e assinale a alternativa CORRETA: “Este é o 
únicomodo de estudar as doutrinas que pode ser aproveitável; para 
compreendê-las, é preciso, por assim dizer, estudá-las “de dentro”, 
enquanto os orientalistas sempre se limitaram a considerá-las “de 
fora” (GUÉNON, 2009, p. 40).
a) ( ) O trecho acima aponta para a necessidade de nos afastar dos aspectos 
metafísicos das religiões para compreendermos melhor suas práticas.
b) ( ) O trecho mostra a preocupação de René Guénon ao afirmar que o 
único conhecimento válido sobre as religiões é o produzido de dentro da 
academia.
c) ( ) O trecho mostra a preocupação de René Guénon ao afirmar que o único 
conhecimento válido sobre as religiões é o produzido de fora da academia.
d) (x) Podemos perceber a preocupação de Guénon em nos mostrar que 
toda religião deve ser estudada pelos aspectos internos que ela nos 
oferece.
e) ( ) O trecho selecionado nos apresenta a falta de contato adequado dos 
orientais para compreender o pensamento moderno europeu.
4 Leia o trecho do fragmento abaixo e assinale a resposta CORRETA 
sobre o budismo: 
Um monge jardineiro se aproximou do mestre expressando 
seu desejo de ser iluminado pelo zen e o mestre lhe 
respondeu: “Volte quando não houver nada em volta e então 
lhe responderei”. No dia seguinte advertiu que não havia 
nada por perto e voltou a implorar ao mestre para revelar-lhe 
o segredo. O mestre respondeu então: “Aproxime-se mais” 
e, quando o obediente monge fez isso, o mestre sussurrou 
ao ouvido: “O zen é algo que não pode expressar-se com 
palavras (SUZUKI, 2009, p. 22).
a) ( ) Podemos afirmar que o budismo é uma religião que é impossível de 
ser praticada, pois não podemos entender no que eles acreditam.
b) (x) Podemos admitir que muitos conhecimentos do budismo não 
podem ser transmitidos oralmente, pois devem ser aprendidos de 
modo intuitivo pelo praticante.
c) ( ) Buda foi o único mestre do budismo, pois depois dele nenhum guru foi 
capaz de atingir a iluminação e entender a mensagem zen.
d) ( ) O zen é composto por uma linha doutrinal escrita muito simples de ser 
compreendida.
e) ( ) As transmissões dos conteúdos escritos por Buda foram perdidas, o que 
tornou impossível de sabermos o que é o zen, como descreveu a citação.
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5 Leia o trecho a seguir que assinale a alternativa que nos fornece 
informações CORRETAS sobre a prática do hinduísmo na Índia: 
Na Índia antiga cada ramo do saber estava associado à 
uma arte altamente especializada e a um modo de vida, 
consoante com este. O saber não devia apenas ser colhido 
nos livros, palestras, conversas e debates, mas dominado por 
meio da aprendizagem ao lado de um mestre competente. 
Era necessário que o discípulo, dócil à autoridade do guru, 
se entregasse a ele de todo coração, sendo pré-requisitos 
básicos a obediência (susrusa) e a fé absoluta (sraddha) 
(ZIMMER, 2003, p. 50).
a) (x) Para realizarmos a prática correta dos aspectos esotéricos 
e exotéricos do hinduísmo é preciso que façamos uma leitura 
cautelosa dos escritos sagrados e obtenhamos os ensinamentos 
diretos de um guru espiritual ao qual devemos respeito e obediência.
b) ( ) O hinduísmo deve ser praticado de modo individual, lendo as escrituras 
sagradas e encontrando sua própria interpretação delas.
c) ( ) O hinduísmo deve ser praticado com a ajuda de um guru espiritual que 
faça uma desconstrução dos ensinamentos das escrituras tradicionais.
d) ( ) A grande dificuldade em praticarmos o hinduísmo é conseguirmos 
dinheiro para pagarmos os altos custos cobrados pelos sábios hindus, 
que fizeram de sua religião uma forma de obterem riqueza.
e) ( ) O hinduísmo é a religião mais praticada no mundo devido à facilidade 
que encontramos na transmissão de seus princípios realizados por mestres 
sempre dispostos a ensinar qualquer pessoa que apareça.

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