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BULBO ENCEFÁLICO

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ENCÉFALO 
I - Cérebro 
a. Diencéfalo 
b. Telencéfalo 
II - Tronco encefálico: Face anterior 
a. Mesencéfalo: superior 
b. Ponte: média 
c. Bulbo: inferior 
III – Cerebelo 
 
 
 
NERVOS CRANIANOS 
O 1 e o II par de nervos cranianos não 
possuem seus núcleos localizados no 
tronco encefálico. São eles: 
I – Olfatório 
II – Óptico 
OBS: Os outros 10 pares de nervos 
cranianos têm sua origem (núcleos) 
no tronco encefálico 
BULBO 
CONCEITO 
Porção mais caudal (inferior) do 
tronco encefálico 
FORMA 
Cone truncado com o ápice voltado 
inferiormente 
LIMITES 
I – Superior: 
Sulco bulbo pontino, que separa o 
bulbo da ponte 
II - Inferior: 
Forame Magno (ósseo) ou 1 raiz 
cervical (não ósseo) 
III - Posterior: 
Cerebelo e quarto ventrículo (espaço 
entre o cerebelo e a parte aberta do 
bulbo, preenchido por líquido) 
IV - Anterior: 
Porção basilar do osso occipital 
ÁREA ANTERIOR DO BULBO 
Os sulcos laterais anteriores delimitam 
a área anterior do bulbo. 
A fissura mediana anterior, que se 
encerra no forame cego, divide o 
bulbo em duas metades. Já entre a 
fissura mediana anterior e o sulco 
lateral anterior, tem-se o funículo 
anterior dos dois lados, que recebe o 
nome de pirâmide, uma vez que é 
através dele que passa o trato 
cortico-espinhal/piramidal, que está 
associado à via motora 
Entre o sulco lateral posterior e o 
sulco lateral anterior, tem-se o 
funículo lateral e entre o sulco lateral 
posterior e o sulco mediano posterior, 
tem-se o funículo posterior 
Emergindo do sulco lateral anterior, 
temos o nervo hipoglosso (XII nervo 
craniano). Logo, ele tem a origem 
aparente nessa estrutura 
Emergindo do sulco lateral posterior, 
temos o nervo glossofaríngeo (IX 
nervo), nervo vago (X nervo) e o 
nervo espinal acessório (XI nervo) 
 
OBS: Decussação das pirâmides: 90% 
das fibras do trato cortico-espinhal 
trocam de lado na porção final do 
bulbo, onde ocorre o apagamento da 
fissura mediana anterior. Esse 
cruzamento das fibras é chamado de 
decusassão das pirâmides. Tal 
fenômeno tem importante impacto 
clínico: 
O estímulo emitido pelo hemisfério 
direito movimenta o hemicorpo à 
esquerda, e o estímulo emitido pelo 
hemisfério esquerdo comanda o 
hemicorpo à direita. Logo, caso a 
lesão tenha sido realizada acima da 
decussação das pirâmides, a 
manifestação motora será 
contralateral 
NERVO HIPOGLOSSO - XII 
I - Origem aparente: SLA 
II - Saída do crânio: Canal do 
hipoglosso 
III - Ação: Motor lingual 
IV - Clínica: Desvio da língua para o 
lado da lesão, pelo padrão do vetor 
de força (frente e meio), e atrofia da 
hemilíngua lesionada (redução dos 
músculos pela falta de inervação) 
 
 
NERVO ESPINAL ACESSÓRIO - XI 
I - Origem aparente: SLP 
II - Saída do crânio: forame jugular 
III - Função: Inervação e movimento 
dos músculos esternocleidomastóideo 
e trapézio 
IV - Clínica: falta de contração dos 
músculos referidos (tônus musculares) 
 
NERVO VAGO - X 
I – Origem aparente: SLP 
II – Saída do crânio: forame jugular 
III - Função: Motor da faringe, no qual 
atua na elevação do palato para o 
primeiro movimento de deglutição, e 
reflexo faríngeo, no qual comanda o 
estímulo eferente (periferia – centro) 
do vômito 
 - Componente parassimpático em 
que inerva os órgãos torácicos e 
abdominais 
IV - Lesão: Disfonia (alteração da voz 
- anasalada), já que o nervo vago está 
associado à laringe (inervação das 
cordas vocais) 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO - IX 
I – Origem aparente: SLP 
II – Saída do crânio: forame jugular 
 
III - Função: Gustação do 1/3 posterior 
da língua (os 2/3 anteriores é feito 
por parte do nervo facial). 
 - Está associado à motricidade da 
faringe (primeiro movimento de 
deglutição pela contração da faringe) 
e do palato e faz o estímulo aferente 
(periferia – centro) do reflexo 
faríngeo (vômito) 
IV - Lesão do IX e X: dificuldade de 
deglutição (disfagia) e fraqueza do 
palato, no lado do nervo lesado, e 
úvula desvia para o lado “bom” 
 
 
 
ÁREA POSTERIOR 
I – Porção aberta: 
 Formação do IV ventrículo, com 
limite superior das estrias medulares 
II – Porção fechada: 
 Entre os sulcos laterais posteriores, 
que compreende o sulco mediano 
posterior. O funículo posterior é, 
então, dividido pelo sulco intermédio 
posterior em fascículo grácil e em 
fascículo cuneiforme, por onde 
passam estímulos sensitivos 
No final de cada fascículo, temos seus 
respectivos tubérculos 
 
ÁREA LATERAL 
Entre o sulco lateral anterior e o sulco 
lateral posterior 
A massa de substância cinzenta nessa 
área é chamada de Oliva. Entre a Oliva 
e o sulco lateral posterior, tem-se a 
área Retro olivar, onde passam fibras 
do trato espino-cerebelar, que 
conecta o cerebelo à medula espinhal. 
Na porção fechada do bulbo, tem-se 
o canal central do bulbo, que conecta 
com o canal centra medular 
 
CASOS CLÍNICOS 
I - PRIMEIRO CASO 
o Paciente sexo masculino, 72 
anos, natural de BH 
o História pregressa: HAS 
(hipertensão arterial sistémica) 
e DM2 (diabete mellitus tipo 2) 
o Queixa súbita de alteração na 
fala e fraqueza do lado direito 
do corpo 
o Exame Neurológico: desvio da 
língua para esquerda e 
hemiparesia direita (braço e 
perna fracos) 
o Diagnóstico topográfico: Lesão 
no bulbo à esquerda, pegando 
o núcleo do hipoglosso à 
esquerda e as fibras do trato 
cortico-espinhal à esquerda 
acima da decussação das 
pirâmides 
II – SEGUNDO CASO 
o Paciente de 80 anos, sexo 
feminino 
o História pregressa de sobre 
peso e dislipidemia 
o Queixa de alteração na fala, 
dificuldade para engolir e 
fraqueza da perna esquerda 
o Exame Neurológico: desvio da 
úvula para a esquerda e 
hemiparesia esquerda 
o Diagnóstico topográfico: Palato 
à direita paralisado e lesão à 
direita no bulbo, englobando o 
núcleo do IX e do X e 
pegando as fibras do trato 
cortico-espinhal à direita, acima 
da degussação das pirâmides. 
Por isso, ela teria a hemiparesia 
à esquerda (contra- lateral a 
lesão.) 
OBS: Toda vez que a lesão é acima 
da degussação das pirâmides, têm-se 
a lesão do nervo craniano do mesmo 
lado e a manifestação motora contra- 
lateral

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