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Direito Processual Civil TJSP

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1 
 
Direito Processual Civil 
Juiz e Auxiliares: Arts. 144 a 155 Impedimento e suspeição auxiliares da Justiça (chefe de 
secretaria e oficial de justiça) 
 
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO 
(Arts.144 e 145) 
 
IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO 
hipóteses objetivas hipóteses subjetivas 
presunção absoluta de imparcialidade presunção relativa de imparcialidade 
Nulidade absoluta (não há preclusão pela 
não alegação) 
Nulidade relativa (depende de alegação) 
“deve” ser alegada na primeira 
oportunidade que tiver de falar nos autos ou 
no prazo de 15 dias, se superveniente 
Deve ser alegada na primeira oportunidade 
que tiver de falar nos autos ou no prazo de 
15 dias, se superveniente 
Cabe ação rescisória Sofre preclusão 
 
Hipóteses de Impedimento 
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: 
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro 
do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; 
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão; 
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do 
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, 
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; 
* necessidade de o defensor público, advogado ou membro do MP já integrar o processo antes 
de o juiz assumir. 
** inclui advogados que integra os quadros do escritório mesmo que não atue diretamente no 
processo. 
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; 
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no 
processo; 
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes; 
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou 
decorrente de contrato de prestação de serviços; 
2 
 
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, 
companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, 
inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório; 
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado. 
Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta 
ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o 
outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seu substituto 
legal. 
Hipóteses de suspensão 
Art. 145. Há suspeição do juiz: 
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; 
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de 
iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que 
subministrar meios para atender às despesas do litígio; 
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro 
ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive; 
* não fala em linha colateral. 
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes. 
* o juiz pode se declarar suspeito por “motivo de foro íntimo”. 
** não pode ser alegada por quem a provocar ou se praticar ato que signifique aceitaqção. 
Procedimento 
1) Alegação (15 dias) 
a. Reconhecimento 
b. Autuado em apartado 
i. Razões (15 dias) 
ii. TJ/TRF 
 
2) Distribuição 
a. Relator 
b. Analisar o efeito 
 
3) Julgamento 
a. Rejeição 
b. Acolhimento 
i. Substituto 
ii. Fixa o momento 
iii. Decreto de nulidade 
iv. Responsabilização do magistrado pelas custas 
Aplicação dos arts. 144 e 145 
Hipóteses de impedimento e suspensão 
3 
 
 aplica-se: 
o Magistrado 
o MP 
o auxiliares de justiça 
o Sujeitos imparciais do processo 
 Não se aplica 
o Testemunha 
 
ESCRIVÃO, CHEFE DE SECRETÁRIA E OFICIAL 
Auxiliares de Justiça 
 Quem são? 
 Chefe de secretaria (escrivão) e oficial de justiça * 
 Perito 
 Depositário e administrador 
 Intérprete e tradutor 
 Conciliadores e mediadores judiciais 
Ofício de Justiça 
 
 + = 
 
 Estrutura mínima para o funcionamento. 
 Sinônimos 
o Cartório 
o Secretária 
o Unidade judiciária 
Atribuições do escrivão/ Chefe de secretária 
Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria: 
 
I - redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que 
pertençam ao seu ofício; 
 
II - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os 
demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; 
 
III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo; 
 
IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do 
cartório, exceto: 
 
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz; 
Oficial de Justiça Ofício de Justiça Chefe de 
secretária 
4 
 
 
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública; 
 
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor; 
 
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência; 
 
V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de 
despacho, observadas as disposições referentes ao segredo de justiça; 
 
VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios. 
 
 Ato meramente ordinatórios 
o atos para andamento do processo; 
o não possuem caráter decisório 
o autorizado por lei ou pelo juiz 
 
 
 Ordem de publicação e efetivação (art. 153, CPC) 
o Cronológica 
o Preferência 
 Atos declarados urgentes. Ex. tutela provisória de urgência. 
 Preferencias legais. Ex. idoso, PCD. 
Atribuições do oficial de justiça 
Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça: 
I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do 
seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado 
o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora; 
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; 
III - entregar o mandado em cartório após seu cumprimento; 
IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem; 
V - efetuar avaliações, quando for o caso; 
VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das 
partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber. 
Parágrafo único. Certificada a proposta de autocomposição prevista no inciso VI, o juiz 
ordenará a intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sem 
prejuízo do andamento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa 
 Se houver proposta 
o Intimação do autor 
 Manifestar 5 dias uteis 
 aceite: homologa o acordo 
 não aceite 
 não se manifeste 
seguimento 
5 
 
Responsabilidade do Chefe de Secretária e do Oficial de Justiça 
 Responsabilização civil do Chefe de Secretária e do Oficial de Justiça 
o Recusa cumprir atribuições no prazo legal ou fixado pelo juiz. 
o Prática de ato nulo com dolo ou culpa. 
Atos Processuais 
Art. 188 a 275 
 
 
FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS 
 
Generalidades 
 
 Conceito de ato processual: comportamento humano capaz de produzir efeitos no 
processo (contestação, despacho, certificação de juntada); 
o Sujeitos do processo 
o Ato 
 Bilateral (termo de conciliação) 
 Unilateral (contestação) 
o Procedimento formal 
 Lei 
 ≠ formalismo 
 
 
 
 
 
Princípios dos atos processuais 
 
 Princípio da instrumentalidade das formas (não dependem de forma pré-determinada). 
 Princípio da publicidade (regra) 
o Segredo de justiça (art. 189, CPC) 
 Interesse público e social 
 “Ações de família” 
 Intimidade 
 Cláusula de confidencialidade em juízo arbitralo Em caso de segredo de justiça 
 Acessam os autos apenas as partes e os respectivos procuradores 
 O 3º interessado terá acesso apenas ao dispositivo da sentença e, se 
for o caso, do inventário e da partilha. 
 
Negócio Jurídico Processual (art. 190, CPC) 
 Negócio jurídico= contrato 
 Autonomia das partes 
6 
 
 Alteração 
o Procedimento 
o Posições processuais 
 Ônus, direitos, deveres, faculdades 
 Partes capazes 
 Autocomposição 
 Regra: o juiz não participa 
o Controle de legalidade 
 Nulidade 
 Cláusula de adesão objetiva afastar a aplicação 
 Parte vulnerável 
 
 Negócio Jurídico processual 
o Típicos 
 Previsão no CPC. 
o Atípicos 
 
PRÁTICA ELETRÔNICA DOS ATOS PROCESSUAIS 
Art. 193 a 199 
 
Generalidades 
 Podem ser totais ou parciais; 
 Não pode haver prejuízo ao acesso aos autos pelas partes; 
 Regulamentação dos sistemas eletrônicos pelo CNJ e, supletivamente, pelos tribunais. 
 Garantias 
o Disponibilidade 
o Independência da plataforma 
o Acessibilidade 
o Interoperabilidade dos sistemas 
 
Requisitos Do Sistema Processual Eletrônico 
 Autenticidade: identificação 
 Integridade: não podem ser alterados posteriormente 
 Temporalidade: organização 
 Não repúdio: impedir que seja alegado o desconhecimento 
 Conservação: preservado ao longo do tempo 
 Confidencialidade: só para autos em segredo de justiça 
 
 ATOS DAS PARTES 
 
Noções Gerais 
 Exemplo: contestação, depoimento, desistência da ação, renúncia do direito 
 Unilaterias ou bilaterais 
 Efeito imediato 
 Irretratável 
o Preclusão 
 Consumativa 
 
 Cotas marginais ou interlineares 
o Cota marginal: parte escreve nas margens 
o Cota interlinear: escreve nas entrelinhas 
7 
 
o Vedado 
 Sanção 
 1/2 salário-mínimo 
 Riscar 
 
Renúncia X Desistência 
 Art. 220, parágrafo único, NCPC 
Parágrafo único: A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial. 
 
Desistência da ação 
 Disposição do processo 
 Extinção sem resolução do mérito 
 
Renúncia 
 Disposição do direito 
 Extinção com resolução do mérito 
 
 
 
 
 
Pronunciamento do Juiz 
Atos do Juiz 
 Atos materiais 
o Ex. poder de polícia em audiência 
 
 Atos processuais 
o Pronunciamentos 
 1ª Instância 
 Despacho 
o Sem caráter decisório 
 Decisão interlocutória 
o Decisões que não se enquadrar como sentença 
 Sentença 
o Fim fase de conhecimento 
o Encerra a execução 
o Procedimento especial 
 
 Instâncias recusais 
 Despachos 
8 
 
 Decisões monocráticas 
 Acórdão 
 
Despacho X Ato ordinatório 
 
Despacho 
 Ato sem caráter decisório, de mero impulsionamento 
 Poderá ser delegada a prática ao servidor 
 
Ato ordinatório 
 Prática de atos sem caráter decisório pelo servidor 
 Previsto em lei ou delegado pelo magistrado ao servidor 
 
Atos do escrivão ou chefe de secretária 
 
Regras 
 Cabe ao escrivão/ chefe de secretaria 
o Atuação do processo; 
o Numeração de rubrica das folhas do processo; 
o Termos de juntada (com data e assinatura). 
 
 
 
 É lícita a utilização de: 
o Taquigrafia: feita a mão 
o Estenotipia: feita pela máquina 
 Métodos de abreviação 
 
 Atos praticados pelo chefe de secretaria/ escrivão 
o Termo: documento praticado no exercício das funções para formalizar atos do 
processo. 
 Ex. certidão 
o Vista: atos de cientificação 
o Conclusão: encaminhamento ao juiz 
 
Tempo e Lugar dos Atos Processuais 
 
Tempo dos atos processuais 
 
Regra geral 
 Das 6h às 20h, em dias úteis. 
o Não inclui em dias úteis 
 Domingo 
 Sábado 
 Dias sem expediente forense 
Caráter decisório 
(Incidental ou finais) 
 
9 
 
 Nos feriados 
 
 Particularidades 
o Prorrogação 
 Prejuízo à diligência 
 Evitar grave dano 
 
o Citações, intimações e penhoras 
 Podem serem feitas a qualquer tempo 
 Inviolabilidade do domicílio 
 Independe de autorização judicial 
 
o Atos eletrônicos 
 Podem ser feitos a qualquer momento 
 Observância das leis de organização judiciária. 
 
Atos processuais nas férias forenses 
 
 Período: 20/12 a 20/01 
o Férias forense 
 Férias para advogado 
 
 Regra: suspensão do prazo 
 Exceção: 
o Citações, intimações e penhoras 
o Tutela de urgência 
o Jurisdição voluntária 
o Necessários à conservação de direitos e que possam gerar prejuízo. 
o Ação de alimentos 
o Nomeação ou remoção de tutor ou curador 
o Assim declarados em lei. 
 
 ≠ recesso judiciário e ≠ férias coletivas 
o Recesso judiciário: atendimento no fórum por plantão 
o Férias coletiva: proibida 
 
Lugar dos atos processuais 
 
Regra 
 Sede do juízo 
 
Particularidades 
 Deferência 
o Art. 454, CC 
 Interesse de justiça 
 Natureza do ato 
 Obstáculo 
 
Prazos processuais 
 
 
10 
 
Conceitos gerais 
 
 Prazo é o lapso de tempo do termo inicial ao termo final. 
 Ato praticado dentro do prazo é um ato tempestivo. 
 Ato praticado fora do prazo é um ato intempestivo. 
 Ato praticado antes de começar o prazo é um ato processual prematuro. 
o É válido, ou seja, tempestivo 
 Termo inicial marca o começo do prazo 
o Quando há intimação aos autos do processo. 
 Termo final marca o final do prazo 
 Prazo subsidiário: 5d 
 Prazo para obrigar comparecimento: 48h 
 
 
 
 
Suspensão Do Prazo 
 
 Sábados, domingos, feriados e em dias sem expediente forense. 
 Entre os dias 20/dez a 20/jan (férias forenses). 
 Obstáculo criado pela parte; 
 Pela suspensão do processo (art. 313, do CPC); 
 Instituição de programa de autocomposição pelo Poder Judiciário. 
o Semanas de conciliação. 
 
Prorrogação do prazo 
 Por até 2 meses, quando se tratar de unidade judiciária de difícil acesso. 
 Situação de calamidade, podendo ultrapassar os 2 meses a depender da situação 
concreta. 
 
Contagem do prazo processual 
 
 Termo inicial 
o Começo do prazo 
o Data da publicação (aos autos). 
 Excluir o dia do começo. 
 Incluir o dia do final. 
 
Regra de ouro: Identificar o começo do prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
FORMA COMEÇO DO PRAZO 
Pelos correios Juntada do AR 
Por oficial de Justiça Juntada do mandado 
Por ato do escrivão ou do chefe de 
secretaria 
Na data atestada 
Por edital No dia útil seguinte ao fim da dilação 
 
Via eletrônica 
Dia útil seguinte à consulta 
ou 
Ao término dos 10 dias 
Por Diário de Justiça Publicação da intimação nos autos 
Por retirada dos autos de cartório Dia da carga 
Por carta precatória Dia da juntada da comunicação ou da carta 
 
 
Prazos Do Juiz 
 
Art. 226. O juiz proferirá: 
I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias; 
II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; 
III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias. 
 
 Prazos impróprios 
 
Prazos Do Servidor 
 
Art. 228. Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 1 (um) dia e 
executar os atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data em que: (...). 
 
Prazo Em Caso De Litisconsórcio 
 
 Art. 229, CPC 
 Litisconsórcio: ocorre quando há uma pluralidade de partes na mesma lide. Ou seja, 
quando duas ou mais pessoas, na parte ativa ou passiva, dividem o mesmo lado, ou 
lados opostos, no processo. 
 
Requisitos 
 
 Advogados diferentes 
 Escritórios de advocacia distintos 
 Autos físicos 
 
Verificação Dos Prazos E Penalidades 
 
 Para os servidores públicos: excesso injustificado de prazo gera processo 
administrativo; 
 Para as advogados, MP ou Defensor: não devolver no prazo de 3 dias a contar da 
intimação para devolver: 
o Perde o direito de vista fora do cartório; e 
o Multa de 1/2 SM; 
Prazo em dobro 
12 
 
o Se advogado, comunicação à OAB. 
 Para o magistrado: 
o Representação perante a Corregedoria; e 
o Representação perante o CNJ. 
 
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 
Art. 188 a 275 
 
 
 Citação 
o Ato de integração 
o Réu ou terceiro 
o Sabe-se da existência 
 Intimação 
o Comunicação dos atos 
o Todos os sujeitos do processoo Sabe-se dos atos 
 Notificação 
o Manifestação formal sobre assunto juridicamente relevante. 
o Qualquer pessoa 
o Notificação da autoridade coatora no mandado de segurança. 
 
Citação 
 
 
 
 
Intimação Do Réu Em Improcedência Liminar 
 
Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da 
citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do 
julgamento. 
 
 
 
Ação rescisória 
13 
 
 
 
Efeitos Da Citação Válida 
(mesmo que ordenada por juízo incompetente) 
 Induz a litispendência; 
 Torna a litigiosa a coisa; 
 Constitui em mora o devedor. 
 
* prescrição/decadência: a interrupção é operada desde o despacho de ordena a citação (mas 
retroage à dada da propositura da ação) 
 
 
 
 
** a prevenção ocorre em razão do registro/distribuição da ação (art. 59, do CPC). 
 
Regras de citação 
 
 Demandado será citado onde se encontrar 
 Militar: citado na unidade onde servir 
 Não se fará citação: 
o Em culto religioso; 
o De cônjuge, companheiro ou parente até 2º grau no dia do falecimento e nos 7 
dias seguintes; 
o De noivos, nos primeiros 3 dias do casamento; e 
o De doente, enquanto grave o estado. 
 Exceto: necessário para evitar perecimento do direito 
 
 
Formas de citação 
 Correio; 
 Oficial de justiça; 
 Comparecimento espontâneo; 
 Edital; 
 Meio eletrônico (adotado como regra quando implementado). 
o Obrigatório o cadastro em meio eletrônico: 
 Empresas privadas, com exceção de ME e EPP; e 
 Fazenda Pública. 
 DP e MP. 
 
Regras Específicas 
 
 Citando ausente: citação administrador, preposto ou gerente. 
14 
 
 Locador ausente: responsável por receber os aluguéis. 
 Citação da Fazenda Pública: órgão da advocacia pública competente. 
 
Ordem da citação 
 Regra: correios (salvo exigência do meio eletrônico) 
 Não se utiliza a citação pelos correios para: 
o Ações de estado 
 Ex. divórcio, interdição 
o Citando for incapaz; 
o Pessoa de direito púbico; 
 Carga, remessa ou meio eletrônico 
o Residir em local não atendido pelos Correios; 
o Quando o autor requerer outro modo de forma justificada. 
 
] 
 
Correios: utilizados como regra. 
 
Citação por oficial de Justiça 
 Modalidade de citação pessoal, como regra; 
 Exceção: citação por hora certa (citação ficta) 
o Suspeita de ocultação; 
o 2 tentativas de citação pessoal 
o Na segunda oportunidade, informará a quem anteder que a citação será feita 
no dia útil seguinte em hora marcada. 
o Dever de enviar AR dentro de 10 dias informando a citação por hora certa. 
 
Citação Por Edital 
 Última alternativa; 
 Utilizada quando: 
o Desconhecido ou incerto o citando; 
o Ignorado, incerto ou inacessível o lugar onde se encontra; 
o Demais casos expressos em lei. 
 Prazo de 20 a 60 dias 
o Dias corridos 
 Período de publicidade. 
 Afixado 
 Internet (tribunal, CNJ) 
 Imprensa 
Intimação 
 
 Ciência de atos e termos do processo; 
 Intimação pelo advogado da parte contrária 
 Sempre que possível a intimação deve ocorrer por meio eletrônico em relação a: 
o Empresas privadas (exceto ME e EPP); 
o União, Estados, Distrito Federal, municípios e entidades da administração 
indireta; 
o MP, DP e Advocacia Pública. 
 
15 
 
 
 
 
Cartas 
 
 
 
TUTELA PROVISÓRIA 
Arts. 294 a 311 
 
Tutela judicial 
 Definitiva: pautada em cognição exauriente, a partir de procedimento desenvolvido à 
luz do devido processo legal, mediante o exercício do contraditório e ampla defesa. 
 
 Tutela provisória 
o Cognição sumária 
o Precariedade (juízo de probabilidade) 
o Impossibilidade de fazer coisa julgada 
o Por quê? 
 Urgência 
 Evidência 
 
 
Lei 
16 
 
Espécies 
 
 
 
 
Regras Gerais 
*aplicáveis a todas as tutelas provisórias. 
 
 Podem ser revogadas ou alteradas a qualquer tempo. 
 Conservam eficácia durante a suspensão do processo 
o Como regra 
 Poder geral de cautela para efetivação 
o Conforme regras do cumprimento provisório 
 
Momento de concessão 
 
 Antecedente 
o Tutelas provisórias de urgência 
o Tem um “processinho” antes do processo principal 
o Se o pagamento foi feito no “processinho” não precisa pagar novamente na 
ação principal. 
 
 Incidental 
o Todas as espécies de tutela 
o Precisa do pagamento quando for propor a ação principal 
 
17 
 
Formas de concessão 
 
 Liminarmente: inauditera altera pars, in limine ou sem oitiva da parte contrária; ou: 
o Regra: contraditório cede espaço para o principio do acesso à justiça. 
 
 Mediante notificação da parte contrária. 
 
*não pode ser concedida de oficio (princípio da demanda). 
 
Fungibilidade 
 Antecipada e cautelar 
 
Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter 
antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva 
assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 
Parágrafo único. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza antecipada, 
o juiz observará o disposto no art. 303. 
 
Caracterização Da Tutela De Urgência 
 
 Tutela antecipada ou cautelar: 
o Perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo; e 
 Urgência 
o Plausibilidade do direito 
 
 
 Art. 301, §1º, CPC: 
o § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, 
exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra 
parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte 
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 
 Juiz poderá conforme o caso, exigir caução (real ou fidejussória) para 
ressarcir os danos que a outra parte possa vir sofrer. 
 Dispensada em caso de parte hipossuficiente 
 
 Art. 301, §3º, do CPC: 
o §3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando 
houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 
 
(*) Não se concede tutela provisória caso seja verificada o perigo da irreversibilidade. 
 STJ: ponderação. 
 
Cautelares nominadas? 
 
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, 
sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer 
outra medida idônea para asseguração do direito. 
 Somente tutela de natureza cautelar 
 Arresto: busca resguardar uma quantia (bens indeterminados). 
 Sequestro: busca resguardar uma coisa (bens determinados). 
 Arrolamento de bens: busca resguardar a partilha de bens (ex. meação) 
18 
 
 Registro de protesto: busca r busca resguardar a transferência indevida de 
bem sujeito a registro. 
 
Responsabilidade Por Dano Em Decorrência Da Efetivação Da Tutela De Urgência 
 
Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo 
prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: 
I - a sentença lhe for desfavorável; 
II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários 
para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; 
III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; 
IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, 
sempre que possível. 
 
Procedimentos 
 
 
Procedimento: Tutela Antecipada Incidental 
 
 Não tem um procedimento específico 
 É o requerimento direto aos autos do processo 
 
Procedimento: Tutela Antecipada Antecedente 
 “urgência contemporânea à propositura da ação”; 
o Já existe a urgência 
 Ação inicial sumarizada, com indicação: 
o 1. requerimento da tutela antecipada; 
o 2. indicação do pedido de tutela final; 
o 3. exposição da lide, do direito que se busca realizar; e 
o 4. exposição do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo 
 Concedida: 
o aditar no prazo de 15 dias (ou em prazo que o juiz fixar), sob pena de extinçãosem resolução do mérito; 
 para formar o processo principal (“2º processo”) 
 
Ação Inicial Sumarizada 
 15 d- Petição Inicial 
19 
 
o citação/intimação para audiência de conciliação/mediação com continuidade 
pelo procedimento comum; 
o não há nova incidência de custas. 
 Pois já pagou na ação sumarizada. 
 Não concedida: 
o determina a emenda no prazo de 5 dias, sob pena de extinção sem resolução 
do mérito. 
 
 
 
 Estabilização: 
 
o Da decisão concessória, cabe agravo de instrumento (art. 1.015, do CPC); 
o Não havendo recurso, torna-se estável a tutela antecipada antecedente, com 
extinção do procedimento; 
 ação revisional 
 autos apartados 
 distribuída por dependência 
o Possibilidade de ajuizamento de demanda com intuito de rever, reformar ou 
invalidar a tutela antecipada estabilizada; 
o Prazo de 2 anos para revisá-la, sob pena de extinguir o direito de fazê-lo. 
 Impossibilidade de modificar aquela tutela provisória 
 Não é coisa julgada. 
 
Procedimento: Tutela Cautelar Antecedente 
 
 
 
 Ação inicial sumarizada, com indicação: 
o 1. indicação do conflito e do fundamento; 
o 2. exposição do direito que se pretende assegurar; e 
20 
 
o 3. exposição do perigo de dano ou do risco ao resultado útil ao processo 
 
 Concessão liminar ou mediante justificação 
 
 No caso de justificação: 
o citação do réu: 5 dias para contestar e indicar provas; 
o não contestação: presunção de veracidade dos fatos alegados e decisão no 
prazo de 5 dias; 
 Decisão 
 Sequência pelo rito comum: audiência de conciliação, contestação... 
 Da decisão: 
o 30 dias para efetivação; e, após 
o 30 dias para ajuizamento do pedido principal 
 independe de novas custas; 
 intimação para audiência de conciliação e mediação (seguimento pelo 
rito comum). 
 
Caberá agravo de instrumento, mas aqui não se fala em estabilização. 
 
 Cessação da eficácia da tutela cautelar concedida: 
 
Art. 309. Cessa a eficácia da tutela concedida em caráter antecedente, se: 
I - O autor não deduzir o pedido principal no prazo legal; (30d) 
II - Não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias; 
III - o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o processo 
sem resolução de mérito. 
Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte 
renovar o pedido, salvo sob novo fundamento. 
 
Tutela De Evidência 
 
 
 
 não há urgência; 
 concedida em razão da alta probabilidade 
 
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de 
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: 
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da 
parte; 
21 
 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese 
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; (liminar) 
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato 
de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob 
cominação de multa; (liminar) 
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do 
direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. 
 
Formação, Suspensão e Extinção do Processo 
 
Formação do processo 
 se dá com o protocolo da petição inicial; 
 cuidado... 
o prevenção: registro/distribuição (art. 59, do NCPC); 
o induzimento da litispendência, litigiosidade da coisa e constituição em mora 
do devedor: citação válida (mesmo que ordenada por juízo incompetente) (art. 
240, caput, do NCPC); 
o interrupção da prescrição: despacho citatório, mas retroage à data da 
propositura da petição inicial (necessidade de o autor adotar as providências 
cabíveis) (art. 240, §1º). 
 
Suspensão do processo 
 suspensão da marcha processual por decisão do juiz 
 hipóteses: 
o pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de 
seu representante legal ou de seu procurador; 
 morte do autor (se transmissível o direito): espólio, sucessor ou 
herdeiros serão intimados para manifestar interesse na sucessão 
processual; 
 morte do réu: intimação do autor para promover a citação do espólio, 
sucessor ou herdeiros (2 a 6 meses); 
 morte do representante legal: suspensão do processo e fixação de 
prazo razoável; 
 morte do procurador: suspensão do processo por 15 dias 
o pela convenção das partes; 
 até 6 meses 
o pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
o pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; 
 IRDR. 
o quando a sentença de mérito: 
 depender do julgamento de outra causa ou da declaração de 
existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto 
principal de outro processo pendente; 
 tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato 
ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo; 
 nesses dois casos acima, a paralisação será até 1 ano. 
o por motivo de força maior; 
o quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da 
navegação de competência do Tribunal Marítimo; 
o pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo 
processo constituir a única patrona da causa; 
22 
 
 30 dias 
o quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da 
causa e tornar-se pai; 
 8 dias 
o Nos demais casos que este Código regula. 
 Férias forense 20/12 a 20/01. 
 
Extinção do processo 
 se dá por sentença; 
 pode ser com/sem resolução do mérito 
o 487- Com resolução do mérito 
o 485- Sem resolução do mérito 
(*) se for decisão sem resolução do mérito, antes deve intimar a parte para correção do vício. = 
Princípio da primazia do mérito. 
 
Procedimento Comum 
 
 Procedimentos 
o Comum 
o Especiais 
 CPC 
 Fora do CPC 
 Lei do mando de segurança 
 Lei ação civil pública 
o Procedimentos específicos em ações próprias. 
 
(*) Quando não tiver falando sobre algum procedimento nas leis fora do CPC, elas são 
subsidiárias ao CPC. 
 
 
 
23 
 
 
 
Roteiro 
 Fase Postulatória 
A. Peticionamento 
B. Admissibilidade 
i. Indeferimento da petição inicial (art. 330, CPC) 
ii. Improcedência liminar; ou (art. 332, CPC) 
iii. Seguimento - citação 
C. Conciliação/ mediação 
D. Contestação/ Reconvenção 
 
 Fase organizatória 
A. Providências preliminares 
B. Julgamento Antecipado (total ou parcial) 
C. Decisão saneadora 
 
 Fase Instrutoria 
 
 Fase Julgadora 
 
 Fase de Cumprimento de Sentença. 
 
Fase Postulatória 
 Petição inicial: 
o Instrumento da demanda; 
o Requisitos (art. 319/320); 
o Emenda/complementação: 
 
24 
 
 
 
Obs.: causa de pedir: fatos + fundamentos jurídicos. 
 
 Pedido 
o Objeto da demanda 
o Classificação 
 Certo: expresso na petição inicial (pedido + correção+ sucumbência) 
 Determinado: delimitado quanto a quantidade e qualidade. 
 Exceções: pedidos genéricos 
o Ações universais 
o Ações nas quais não se possa determinar as 
consequências do ato/fato. 
o Ações que dependem de atitude do réu. 
 Sucessivo: aqueles que guardam entre si vínculo de precedência lógica 
(ação de alimento). 
 Subsidiário: conheça do posterior, quando não acolher anterior. 
(nulidade de contrato e de cláusula). 
 Alternativo: possibilidade de o devedor cumprir de mais de um modo. 
(desfazimento da compra e venda ou abatimento do preço). 
 Cumulativo: soma pedido (dano material e dano moral). 
 
 Cumulação de pedidos: 
o Independe de conexão entre os pedidos; 
o Requisitos 
 Os pedidos sejam compatíveis entre si; 
 Seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; 
 Seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. 
o Cumulação legal: prestações periódicas, consectários legais e honorários e 
custas. 
 
 
 
 
25 
 
 Alteração do pedido e da causa de pedir Admissibilidade: indeferimento da petição inicial: 
 
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: 
I - for inepta; (§1°, art. 330) 
 faltar pedido ou causa de pedir 
 pedido indeterminado 
 da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão. 
 Pedidos incompatíveis 
 
II - a parte for manifestamente ilegítima; 
III - o autor carecer de interesse processual; 
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321. 
 Art. 321: observar os requisitos da petição inicial. 
 
Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado: 
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu 
número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da 
sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de 
intimações; 
II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço. 
§ 1º Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará 
que se supra a omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de 
determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição. 
§ 2º Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas 
válidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio 
eletrônico ao endereço constante dos autos. 
 
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os 
requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e 
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, 
determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a 
complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou 
completado. 
 
o sentença sem resolução do mérito; 
 faz coisa julgada formal, apenas 
o atacável por apelação (15 dias); 
o possibilidade de juízo de retratação (5 dias) 
o cabe repropositura 
26 
 
 
 Admissibilidade: improcedência liminar 
 
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação 
do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em 
julgamento de recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de 
assunção de competência; IRDR ou IAC 
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde 
logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. 
 
o sentença com resolução do mérito; 
 faz coisa julgada formal e material 
o atacável por apelação (15 dias) 
o possibilidade de juízo de retratação (5 dias). 
 
 Audiência de conciliação e mediação: 
o prazos: 
 designada com antecedência mínima de 30 dias; 
 citação com antecedência mínima de 20 dias 
 
 
 
o não será realizada: 
 ambas as partes manifestarem desinteresse na composição 
consensual 
 não for admissível a autocomposição 
o não comparecimento? 
 Ato atentatório a dignidade da justiça 
 Multa de até 2% do valor da causa 
 União/ Estado 
 
 Contestação 
 
o Possibilidade de o réu deduzir novas alegações após a apresentação da defesa: 
(exceção)- art. 342, CPC. 
 Direito/ fato superveniente; 
 Matéria cognoscível de ofício; 
 Permissivo legal 
27 
 
 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: (preliminares de mérito) 
I - inexistência ou nulidade da citação; 
II - incompetência absoluta e relativa; 
III - incorreção do valor da causa; 
IV - inépcia da petição inicial; 
V - perempção; 
VI - litispendência; 
VII - coisa julgada; 
VIII - conexão; 
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
X - convenção de arbitragem; 
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; 
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
 
 Perempção 
o art. 486, CPC 
o pode propor por até 3x a mesma ação, quando ela for extinta sem resolução 
do mérito. 
 
 Litispendência 
o Quando ajuíza uma 2° ação contra mesma parte, discutindo o mesmo objeto. 
 
 
 
 Coisa julgada 
o Quando ajuíza a 2° ação (mesma ação que a 1°), sendo que a 1° ação já foi 
discutida e tem trânsito em julgado. 
o Tem julgamento de mérito. 
 
 Contestação: 
o Prazo: 15 dias 
o Contagem: 
 1° regra: houve a audiência de conciliação 
 Haverá intimação em audiência 
 2° regra: não houve a audiência de conciliação por dupla negativa 
 A partir da petição da parte ré. 
 3° regra: não houve audiência de conciliação por se tratar de direito 
não auto componível 
 Citação. 
 
28 
 
 Reconvenção (apresentada junto com a contestação) 
o Prazo? 15 dias 
o Regras: 
 Autônoma 
 Se autor desistir da ação, a reconvenção segue normalmente. 
 
 Réu + terceiro contra autor (litisconsórcio) 
 Réu contra autor + terceiro- (litisconsórcio) 
 Reconvir sem contestar 
 Conexão ou correlação com os fundamentos da defesa. 
Obs. Réu: reconvinte e Autor: reconvindo. 
 
 Revelia: não contestação 
 Efeito material: presunção de veracidade das alegações feitas pelo 
demandante. 
 Prazos: em decorrência da revelia, os prazos do réu serão informados com a 
publicação da decisão (art. 376, CPC); 
 Preclusão: o réu não poderá mais alegar direitos ou fatos. 
 Possibilidade do julgamento antecipado. 
 não produz efeitos: (presunção de veracidade) 
 quando houver pluralidade de réu e um deles contestar a ação (a 
contestação de um aproveita a todos); 
 quando a demanda envolver direitos indisponíveis; 
 quando a petição inicial estiver desacompanhada de documento que a 
lei considere indispensável para provar os fatos alegados; e 
 quando as alegações de fato formuladas pelos autores forem 
inverossímeis ou estiverem em contradição com as provas produzidas 
nos autos. 
Fase Organizatória 
Roteiro... 
 Fase organizatória 
 Providencias preliminares 
 Julgamento antecipado (total ou parcial) 
 Decisão Saneadora 
 
Fase organizatória 
 Providências preliminares 
o Alegação de defesa indireta de mérito 
 Impeditivos, extintivos, ou modificativos. 
o Alegação de questões preliminares na contestação 
 Réplica do autor no prazo de 15 dias nas duas hipóteses acima 
 
o Providencias ligadas ao saneamento e à instrução do feito. 
 
 Julgamento antecipado: total ou parcial 
 Pedido incontroverso 
 Não houver necessidade de prova 
 Revelia e ausência de requerimento de prova. 
29 
 
 
 
 Decisão saneadora 
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de 
saneamento e de organização do processo: 
I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; 
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os 
meios de prova admitidos; 
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; 
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; 
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. 
 
 Pedir esclarecimento: 5 dias 
 Homologação consensual das questões de fato e de direito 
 Intimar as partes para especificar provas: não superior a 15 dias 
 Arrolar testemunhas 
 Até 10, sendo, no máximo 3 por fato. 
 Requeiram outras provas 
 Possibilidade de marcar uma audiência para realização desse saneamento. 
 Processo complexo 
 
Fases instrutória, Julgadora e de Cumprimento de Sentença: 
Visão geral 
 
Fase Instrutória (art. 358 a 484, CPC): Provas- resolver as questões de fato. 
Fase Julgadora: Sentença, remessa necessária, coisa julgada material e formal, liquidação de 
sentença, recurso- resolver as questões de direito. 
Fase de Cumprimento de Sentença: teoria geral, espécies 
 Declaratória de paternidade: não temos fase de cumprimento de sentença 
 Indenizatória: tem fase de cumprimento de sentença. 
 
Audiência de Instrução e Julgamento 
Generalidades Principal ato instrutório 
 Designada em decisão saneadora 
 Pública, como regra 
o Exceção 
 Art. 189, CPC. 
 Dia útil 
o 6h às 20h 
 
Adiamento- Art. 362, CPC 
 convenção das partes; 
30 
 
 impossibilidade de comparecimento por motivo justificado; ou 
 atraso injustificado do início superior a 30 dias (partes/ juiz). 
 
Generalidades 
 visão geral 
 
 
Audiência de Instrução e Julgamento 
 
 Instrução- ordem dos atos (art. 361) 
o Preferencial 
 
 
 Debates- “sustentação oral” 
 Regra: 20 minutos na seguinte ordem: Autor, Réu, MP (se houver) 
 Prorrogação: + 10 minutos (a critério do juiz) 
 Litisconsortes ou terceiro interveniente: 30 minutos para ambos, que 
será dividido de forma igual (15 para cada), salvo convenção em 
sentido diverso. 
 Questões complexas: memoriais escritos no prazo de 15 dias (prazo 
sucessivos) 
 Decisão 
 Documentação 
 
Teoria Geral da Prova 
Noções Gerais 
 Prova: instrumento para a formação do convencimento do juiz sobre os fatos 
 Efeito da ampla defesa 
 
Princípios 
 Princípio da atipicidade dos meios de prova (art. 369, CPC) 
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente 
legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que 
se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. 
 
 
31 
 
 Princípio do convencimento motivado (art. 371, CPC) 
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a 
tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. 
o Liberdade do juiz para escolher a prova que lhe convence. 
o Persuasão racional 
 
 
 Princípio da comunhão de provas (art. 372, CPC) 
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-
lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório. 
 
Poderes Instrutórios do Juiz (art. 370 e 375, CPC) 
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas 
necessárias ao julgamento do mérito. 
Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou 
meramente protelatórias. 
Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do 
que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a 
estas, o exame pericial. 
 Fixar as provas; 
o Indeferir provas inúteis ou desnecessárias 
o Determinar a produção 
 Aplicação das máximas da experiência comum e regras da experiência técnica. 
 
Prova emprestada 
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-
lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório. 
 Contraditório 
 Admissão 
o Faculdade do juiz 
 Valoração 
o Livre apreciação 
 
Ônus da prova- (art. 373, CPC) 
 Quem deve produzir a prova 
o Não conseguir fazê-lo 
 Arcar com o ônus da prova. 
 
1) Regra estática – PADRÃO (Regra de Julgamento) 
 Autor: provar o fato constitutivo do seu direito 
 Réu: provar fatos impeditivos, modificativos e extintivos. 
 
(*) Aplicada na sentença. 
 
2) Regra dinâmica (Regra de Instrução) 
 Magistrado 
o Impossibilidade de quem deveria provar 
o Dificuldade de acesso a prova por quem deveria provar 
o Facilidade de acesso à prova pela outra parte 
 Convenção das partes (negócio jurídico processual) 
o Regra 
32 
 
 Não se admite a convenção 
 Difícil/ impossível o acesso 
 Direito indisponível. 
 Lei específica 
o Ex. CDC- Código de Defesa do Consumidor. 
(*) Aplicada na decisão saneadora. 
 
Fatos que não dependem de provas 
 
 São provados: fatos relevantes, controvertidos e determinados. 
 
Art. 374. Não dependem de prova os fatos: 
I - notórios; 
 Ex. provar que domingo é domingo. 
II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; 
III - admitidos no processo como incontroversos; 
 Parte alega e a outra não se contrapõe (fatos não contestados) 
IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 
 Ex. mandado do oficial 
 
“Provar” o Direito 
 Compete à parte provar a vigência 
o Direito municipal 
o Direito estadual 
o Direito estrangeiro 
o Direito consuetudinário 
 Se o juiz determinar 
 
Colaboração com a instrução 
 Dever de todos colaborar com a verdade; 
 Preservado direito de não produzir provas contra si mesmo, devendo a parte: 
o Comparecer em juízo, respondendo, exceto se produzir provas contra só 
o Colaborar com o juiz 
o Praticar ato que for determinado. 
 Incumbe ao terceiro: 
o Informar sobre fatos e circunstâncias 
o Exibir documento ou coisa que foi requerida 
 
Prova antecipada 
 Direito autônomo de produção de provas 
 Assecuratória 
 Se apresentar 
o Incidente 
o Procedimento especial de jurisdição voluntária 
Hipóteses legais 
Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que: 
I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de 
certos fatos na pendência da ação; 
 Ex. testemunha que pode falecer 
II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio 
adequado de solução de conflito; 
33 
 
III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.(...) 
 
§ 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato 
ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição 
circunstanciada, a sua intenção. 
 
Competência 
 Foro do local em que deva ser produzida a prova; ou foro do domicílio do réu. 
 
Prevenção 
 Não gera a prevenção 
Ex. não é porque produzi a prova antecipada na 2ª Vara que quando entrar com o processo o 
juiz da 2ª vara terá que julgar. 
 
Procedimento 
 Requerimento/ petição 
 Citação dos interessados 
 Podem ser requeridas outras provas 
o Desde que relacionadas com mesmo fato 
 Juiz não se pronuncia sobre a incorrência ou ocorrência do fato ou das circunstâncias. 
 Não há defesa 
 Autos ficam a disposição por 1 mês. 
 
Ata notarial 
Noções gerais 
 Certificar fato presenciado ou do qual tomou conhecimento 
 Não emite opinião 
 Dotado de fé pública 
o Presunção relativa de veracidade 
 
Hipótese 
Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou 
documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. 
Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos 
poderão constar da ata notarial. 
 
Depoimento Pessoal e Interrogatório 
 Conceitos 
o Depoimento pessoal 
 Oitiva da parte na audiência de instrução, se requerida pela parte 
adversa. 
 Confissão- prova 
 
o Interrogatório 
 Oitiva da parte determinada pelo magistrado para esclarecer fatos. 
 Qualquer momento no processo. 
34 
 
 
 
Regras gerais 
 quem não depôs não pode assistir o depoimento da parte contrária; 
 possibilidade de utilização de recursos tecnológicos; 
 responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de 
escritos. 
o Breve notas (art. 387, CPC) 
 
 
 
Confissão 
Noções gerais 
 
 Ligada ao depoimento pessoal; 
 Voluntária 
 Fato contrário ao interesse do confidente 
 Elementos da confissão 
 Subjetivo - declarante 
 Intencional – a pretensão, vontade de manifestar 
 Objetivo- esse fato tem que ser contrário 
 Não se admite confissão relativa a direito indisponível 
 Ineficaz se feita por incapaz. 
 
Confissão X Reconhecimento jurídico do pedido 
 
Confissão Reconhecimento jurídico do pedido 
Fato benéfico à parte contrária (fato) Pretensão da parte contrária (direito) 
Elemento de prova Extinção do processo com julgamento do 
mérito 
35 
 
Confissão espontânea ou provocada 
 
 
 
Confissão E Litisconsórcio 
 
Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente,não prejudicando, todavia, os 
litisconsortes. 
Parágrafo único. Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis 
alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o 
regime de casamento for o de separação absoluta de bens. 
 
Irrevogabilidade e indivisibilidade da confissão 
 
 Irrevogabilidade 
o Buscar a anulação 
 Erro de fato 
 Coação 
 
o Confissão extrajudicial 
 Validade (exceto se a lei exigir prova literal- ex. transmissão 
imobiliária). 
 Indivisibilidade 
o A prova de confissão é utilizada em um todo- ex. confessar tudo e falar para 
apagar o que não beneficia o confidente. 
o Fatos novos- divisível. 
 
Prova documental 
 
 Conceito: é tudo aquilo capaz de documentar um fato. Representação física de fato. 
 Força probante dos documentos 
o Documentos Particulares 
o Documentos Públicos 
 Veracidade 
o Verdade que ele disse aquilo, mas não significa que o que foi dito é verdade. 
 
Documentos públicos 
 presunção relativa de autenticidade e de veracidade; 
o Dotado de “fé-pública” 
o Pode ser afastado por prova em sentido contrário. 
o Prova 
 Formação 
36 
 
 Conteúdo 
o “Múnus” público 
o Lei poderá exigir documento público 
 Certidão de casamento 
 tem eficácia probatória de documento particular: 
o efetuado por oficial público incompetente; e 
o efetuado sem a observância das formalidades. 
 
Documentos com declaração de ciência 
 
 Documento privado 
o Ciência 
 Documento público 
o Fato 
o Ciência 
 
Documentos privados 
 realizado entre partes, sem a intervenção de serviço ou alguém com fé-pública; 
 se assinado, presume-se verdadeiro em relação ao signatário; (presunção relativa) 
 Escrito ou não escrito 
o Escrito: contrato reduzido a termo. 
o Não escrito: fotografia 
 Data 
Art. 409. A data do documento particular, quando a seu respeito surgir dúvida ou impugnação 
entre os litigantes, provar-se-á por todos os meios de direito. 
 
Parágrafo único. Em relação a terceiros, considerar-se-á datado o documento particular: 
I - no dia em que foi registrado; 
II - desde a morte de algum dos signatários; 
III - a partir da impossibilidade física que sobreveio a qualquer dos signatários; 
IV - da sua apresentação em repartição pública ou em juízo; 
V - do ato ou do fato que estabeleça, de modo certo, a anterioridade da formação do 
documento. 
 Autor 
Art. 410. Considera-se autor do documento particular: 
I - aquele que o fez e o assinou; 
II - aquele por conta de quem ele foi feito, estando assinado; 
III - aquele que, mandando compô-lo, não o firmou porque, conforme a experiência comum, 
não se costuma assinar, como livros empresariais e assentos domésticos 
 Autenticidade 
Art. 411. Considera-se autêntico o documento quando: 
I - o tabelião reconhecer a firma do signatário; 
II - a autoria estiver identificada por qualquer outro meio legal de certificação, inclusive 
eletrônico, nos termos da lei; 
III - não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento. 
 
Art. 412. O documento particular de cuja autenticidade não se dúvida prova que o seu autor fez 
a declaração que lhe é atribuída. 
Parágrafo único. O documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo 
vedado à parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar 
os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram. 
37 
 
Art. 413. O telegrama, o radiograma ou qualquer outro meio de transmissão tem a mesma 
força probatória do documento particular se o original constante da estação expedidora tiver 
sido assinado pelo remetente. 
Parágrafo único. A firma do remetente poderá ser reconhecida pelo tabelião, declarando-se 
essa circunstância no original depositado na estação expedidora. 
 
Art. 414. O telegrama ou o radiograma presume-se conforme com o original, provando as 
datas de sua expedição e de seu recebimento pelo destinatário. 
 
Art. 415. As cartas e os registros domésticos provam contra quem os escreveu quando: 
I - enunciam o recebimento de um crédito; 
II- contêm anotação que visa a suprir a falta de título em favor de quem é apontado como 
credor; 
III - expressam conhecimento de fatos para os quais não se exija determinada prova. 
 
Art. 416. A nota escrita pelo credor em qualquer parte de documento representativo de 
obrigação, ainda que não assinada, faz prova em benefício do devedor. 
Parágrafo único. Aplica-se essa regra tanto para o documento que o credor conservar em seu 
poder quanto para aquele que se achar em poder do devedor ou de terceiro. 
 
Art. 417. Os livros empresariais provam contra seu autor, sendo lícito ao empresário, todavia, 
demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que os lançamentos não correspondem 
à verdade dos fatos. 
 
Art. 418. Os livros empresariais que preencham os requisitos exigidos por lei provam a favor de 
seu autor no litígio entre empresários. 
 
Art. 419. A escrituração contábil é indivisível, e, se dos fatos que resultam dos lançamentos, uns 
são favoráveis ao interesse de seu autor e outros lhe são contrários, ambos serão considerados 
em conjunto, como unidade. 
 
Art. 420. O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibição integral dos livros 
empresariais e dos documentos do arquivo: 
I - na liquidação de sociedade; 
II - na sucessão por morte de sócio; 
III - quando e como determinar a lei. 
 
Art. 421. O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição parcial dos livros e dos documentos, 
extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio, bem como reproduções autenticadas. 
 
Art. 422. Qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica, a fonográfica 
ou de outra espécie, tem aptidão para fazer prova dos fatos ou das coisas representadas, se a 
sua conformidade com o documento original não for impugnada por aquele contra quem foi 
produzida. 
§ 1º As fotografias digitais e as extraídas da rede mundial de computadores fazem prova das 
imagens que reproduzem, devendo, se impugnadas, ser apresentada a respectiva autenticação 
eletrônica ou, não sendo possível, realizada perícia. 
§ 2º Se se tratar de fotografia publicada em jornal ou revista, será exigido um exemplar 
original do periódico, caso impugnada a veracidade pela outra parte. 
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo à forma impressa de mensagem eletrônica. 
 
 
38 
 
 
Art. 423. As reproduções dos documentos particulares, fotográficas ou obtidas por outros 
processos de repetição, valem como certidões sempre que o escrivão ou o chefe de secretaria 
certificar sua conformidade com o original. 
 
Art. 424. A cópia de documento particular tem o mesmo valor probante que o original, cabendo 
ao escrivão, intimadas as partes, proceder à conferência e certificar a conformidade entre a 
cópia e o original. 
 
Incidente de arguição de falsidade 
 Questão incidental ou principal (escolhe qual a forma a ser aplicada) 
 
 Momento da arguição 
o Contestação 
o Réplica 
o Prazo de 15 dias 
 
 Oitiva da parte contrária (15 dias) 
 Não se faz exame pericial caso a parte contrária concorde em retirar o documento 
 
 
 
 
Incidente De Arguição De Falsidade 
 Procedimento 
 
 
 
1º) Requerimento 
2º) Oitiva da parte contrária (15 dias) 
3º) Perícia (não precisa da perícia, se a parte concordar em retirar a prova falsa do processo) 
 
 
39 
 
4º) Decisão 
o Interlocutória – questão incidental 
o Sentença- questão principal 
 
Produção da prova documental 
 
Art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial (autor) ou a contestação (parte contrária) 
com os documentos destinados a provar suas alegações. 
Parágrafo único. Quando o documento consistir em reprodução cinematográfica ou 
fonográfica, a parte deverá trazê-lo nos termos do caput, mas sua exposição será realizada em 
audiência, intimando-se previamente as partes. 
 
 
Simm!! 
 
 Juntada de documentos de forma superveniente (excepcional) 
o Fatos novos;o Fatos antigos, cuja ciência e possibilidade de juntada ocorreu após a inicial ou 
a contestação. 
o Documentos necessários para contrapor provas da outra parte, desde que seja 
igualmente nova, após a inicial e contratação. 
 Contrapor provas 
 Autor: réplica 
 Réu: contestação/ tréplica. 
 
Produção da prova documental 
Art. 436. A parte, intimada a falar sobre documento constante dos autos, poderá: 
I - impugnar a admissibilidade da prova documental; 
II - impugnar sua autenticidade; 
III - suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do incidente de arguição de falsidade; 
IV - manifestar-se sobre seu conteúdo. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, a impugnação deverá basear-se em 
argumentação específica, não se admitindo alegação genérica de falsidade 
 
Produção da prova documental 
 requisições às autoridades públicas: 
o certidões; e 
o procedimentos administrativos; 
 determinará a extração das cópias (prazo: 1 mês). 
o Podem ser fornecidos eletronicamente 
 
Documentos Eletrônicos 
Art. 439. A utilização de documentos eletrônicos no processo convencional dependerá de sua 
conversão à forma impressa e da verificação de sua autenticidade, na forma da lei. 
Art. 440. O juiz apreciará o valor probante do documento eletrônico não convertido, 
assegurado às partes o acesso ao seu teor. 
Art. 441. Serão admitidos documentos eletrônicos produzidos e conservados com a 
observância da legislação específica. 
 
40 
 
Prova testemunhal 
Regras Gerais 
 versão de terceiros sobre os fatos importantes para resolução do mérito da causa; 
 será admissível sempre, desde que não haja disposição em sentido contrário (art. 442, 
CPC); 
 indeferimento (art. 443, CPC): 
o já provados (documento ou confissão) 
o somente podem ser provados por documento ou exame pericial. 
 
Utilização da prova testemunhal 
 mesmo quando a lei exigir prova escrita, admite-se prova testemunhal, caso haja 
“começo de prova por escrito”. 
o Cheque prescrito 
o Contrato de aluguel não assinado 
 
 admite a prova testemunhal quando o credor não pode ou não podia, moral ou 
materialmente, obter a prova escrita da obrigação, em casos como o de parentesco, 
de depósito necessário ou de hospedagem em hotel ou em razão das práticas 
comerciais do local onde contraída a obrigação. 
o Dívida contraída que envolve familiar 
 
Art. 446. É lícito à parte provar com testemunhas: 
I - nos contratos simulados, a divergência entre a vontade real e a vontade declarada; 
II - nos contratos em geral, os vícios de consentimento. 
 
Quem pode testemunhar? 
 regra: todos 
 exceções: incapazes, impedidos e os suspeitos 
 
o São incapazes para testemunhar 
 interdito por enfermidade ou por deficiência mental. 
 está doente ou possui retardamento mental, ao tempo em que 
ocorreram os fatos, de modo que não tinha condições de discernir os 
fatos, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a 
transmitir as percepções. 
 Menor de 16 anos 
 cego e surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes 
faltam. 
 
o São impedidos de testemunhar 
 cônjuge/companheiro, ascendente ou descendente em qualquer grau 
e o colateral até 3º grau da parte; 
 não se aplica o impedimento 
o interesse público 
o estado da pessoa (quando não puder ser obtida de 
outro modo) 
 parte na causa; 
 quem intervém em nome da parte como tutor, representante da 
pessoa jurídica, juiz, advogado ou que tenham assistido a parte. 
 
o São suspeitos de testemunhar 
41 
 
 inimigo ou amigo íntimo; e 
 interesse no litígio. 
 
§ 4º Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas 
ou suspeitas. 
§ 5º Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de compromisso, 
e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer. 
 informante 
 
Sou obrigado a testemunhar? 
 Regra: sim 
 Exceções: 
o Fatos que possam acarretar grave dano a si próprio, ao seu cônjuge/ 
companheiro ou 3º grau. 
o Sigilosos 
 Em razão do estado; ou 
 Em razão da profissão. 
 
(*) devem ser ouvidas na sede do juízo (regra) 
 Exceções: 
o Enfermidade ou; 
o Motivo relevante 
 
Produção da prova testemunhal 
 Qualificação; 
 Substituição de testemunha: 
o Falecimento; 
o Enfermidade; 
o Não encontrada (por mudar de residência ou local de trabalho). 
 
 Juiz 
Art. 452. Quando for arrolado como testemunha, o juiz da causa: 
I - declarar-se-á impedido (em relação ao processo), se tiver conhecimento de fatos que 
possam influir na decisão, caso em que será vedado à parte que o incluiu no rol desistir de seu 
depoimento; 
II - se nada souber, mandará excluir o seu nome. 
 
 as testemunhas são ouvidas em audiência de instrução e julgamento, exceto: 
o depoimento antecipado; ou 
o carta precatória. 
 há possibilidade de utilização de recursos tecnológicos; 
 existem autoridades que são ouvidas na residência ou no local que exercem função. 
o Hipóteses de deferência 
 Art. 454, CPC. 
 o advogado irá intimar a testemunha arrolada, dispensando-se a intimação do juízo; 
 deve fazê-lo por carta com AR; 
 devendo juntar ao autos o AR cumprido três dias antes da audiência. 
 
42 
 
 
 
 possibilidade de comprometer-se levar a testemunha sem intimação 
 intimação judicial: 
o se for frustrada a intimação pelo advogado; 
o for necessária a oitiva pela via judicial a requerimento da parte e aceita por 
decisão do juiz; 
o se pretender a oitiva de servidor público ou militar, teremos a requisição para 
a chefia; 
o se pretender a oitiva de membro do Ministério Público e da Defensoria; 
o se pretender a oitiva de autoridade com prerrogativa de definir dia, hora e 
local do ato. 
 Art. 454, CPC 
 são ouvidas separada e sucessivamente; 
o autor réu 
 Possibilidade de reversão pelo juiz com concordância das partes 
 qualificação; 
 prestar compromisso 
o sanção penal 
 declaração falsa 
 calar 
 ocultar a verdade 
 se incapaz, suspeita ou impedida, será dispensada ou ouvida como informante; 
o informante: não presta compromisso 
 pode escusar-se: grave dano ou sigilo em face do estado/profissão. 
 cross examination: 
o questionamentos formulados pelo advogado diretamente à testemunha; 
o 1º quem arrola; após advogado da parte contrária 
o O juiz pode formular perguntas antes ou após. 
o O juiz exerce poder de polícia e não admitirá questionamentos indutivos e que 
não tenham relação com as questões objeto da prova. 
o As perguntas que o juiz indeferir serão transcritas no termo, se a parte o 
requerer. 
 possibilidade de testemunhas referidas; 
o aquela testemunha que fala de outra testemunha = referida 
 admite-se a acareação; 
 testemunha pode requerer pagamento de despesas; 
o depositar o valor em cartório em 3 dias 
 depoimento é considerado serviço público; 
 há suspensão do contrato de trabalho caso falta em razão de ter sido convocado como 
testemunha. 
 
Prova Pericial 
Prova pericial 
 Duas modalidades 
o Perícia 
o Prova técnica simplificada 
43 
 
 Consiste em exame, vistoria ou avaliação 
o Exame: sobre pessoas, coisas móveis ou animais 
o Vistoria: sobre imóveis 
o Avaliação: uma estimativa de valores ($) 
 
 hipótese de indeferimento: 
o não depende de conhecimento especial técnico; ou 
o for desnecessária em face de outras provas já produzidas no processo; e 
o for impraticável a produção da prova técnica. 
 
 Prova técnica simplificada 
o para provar questão técnica de menor complexidade; 
o consiste na inquirição do especialista em audiência. 
 
Procedimento da perícia 
 
1º) Nomeação do perito e fixação da data de entrega do laudo pelo juiz. 
2º) Intimação das partes que, em 15 dias, podem: 
 arguir o impedimento ou suspeição do perito; (art. 144 e 145, CPC) 
 indicar assistente técnico (auxiliar técnico da parte); 
 apresentar quesitos 
3º) Intimação do perito que, em 5 dias, deve: 
 propor honorários; 
 apresentar currículo (e provarespecialização); e 
 especificar contatos profissionais. 
4º) Partes serão intimadas da proposta de honorário para se manifestarem no prazo comum 
de 5 dias. 
5º) Juiz arbitra o valor dos honorários. 
6º) Compete à parte que requerer a perícia adiantar os honorários do perito ou, no caso de 
requerimento conjunto ou determinação de ofício, o adiantamento será rateado. 
7º) O Juiz pode autorizar o levantamento de até 50% do valor arbitrado. 
 
Perito X Assistente 
 
 
 
Substituição do Perito 
 houver falta de conhecimento técnico ou científico; ou 
 deixar de cumprir o encargo no prazo assinado (injustificadamente), nesse caso: 
44 
 
o comunica-se a corporação profissional, para eventual apuração de 
responsabilidade disciplinar; e 
o aplicação de multa, pelo juiz tendo em vista o valor da causa e o prejuízo 
causado. 
 
Escolha consensual do Perito 
 regra: juiz nomeia; 
 possibilidade: escolha em comum acordo pelas partes, desde que: 
o sejam partes plenamente capaz; e 
o possa viabilizar a autocomposição. 
 
Deve constar da perícia 
* (em linguagem simples e com coerência lógica) 
 exposição da pessoa/coisa objeto da perícia; 
 análise técnica/científica; 
 método de trabalho; 
 resposta conclusiva dos quesitos. 
 
Realização de nova perícia 
 
 
Regras finais 
 admite-se nomeação de mais de um perito em caso de perícia complexa (mais de uma 
área de conhecimento); 
 protocolo do laudo: 20 dias antes da audiência; 
 partes são intimadas do laudo para manifestação no prazo comum de 15 dias; 
 perito será intimado para esclarecer pontos no prazo de 15 dias; 
 
Inspeção Judicial 
Inspeção Judicial 
 pode ser determinada em qualquer fase do processo; 
 volta-se para o exame de pessoas ou coisas para esclarecer ponto controvertido do 
processo; 
 o ato pode ser acompanhado por peritos; 
 a inspeção judicial pode ocorrer no juízo ou no local da coisa ou da pessoa se 
necessário à elucidação, se difícil apresentação ou se for determinada a reconstituição 
dos fatos; 
 após a inspeção é lavrado auto circunstanciado. 
 
 
 
45 
 
Sentença 
Noções conceituais 
 Pronunciamento do juiz que encerra a fase de conhecimento. 
o Com ou sem resolução do mérito. 
 Pronunciamento do juiz que extingue a execução. (≠ cumprimento de sentença) 
 Aquilo que é dito como sentença nos procedimentos especiais. 
 
Sentença terminativa e resolutória 
 
 
 Sentença terminativa 
o Coisa julgada? 
 Coisa julgada formal 
 Sentença resolutória 
o Coisa julgada? 
 Coisa julgada formal e material. 
 
 
Sentença terminativa 
 
1. indeferimento da petição inicial. (art. 330, CPC) 
 Inépcia; 
o Faltou pedido ou causa de pedir; 
o Pedido indeterminado; 
o Dos fatos não decorrer a conclusão; 
o Pedidos incompatíveis. 
 Ilegitimidade de partes; 
 Falta de interesse; 
 Atualização do endereço do réu; 
 Se não atender determinação de emenda/ complementação da inicial. (15 dias) 
 
2. negligência das parteS 
 Ficou parado por mais de 1 ano 
 Por responsabilidade de ambas as partes. 
 As custas serão pagas proporcionalmente 
 Advertência: 5 dias 
 
 
3. Abandono da causa (pelo autor) 
 Não promover o andamento do processo por mais de 30 dias 
 Responsabilidade do autor 
 As custas serão pagas pelo autor. 
 Advertência: 5 dias 
 
4. Ausência de pressupostos processuais como requisitos de existência e validade do processo. 
 Ex. juiz é incompetente, coisa julgada, capacidade processual ou postulatória. 
 
46 
 
5. Ausência de legitimidade ou de interesse processual 
 Ao longo do procedimento 
 
6. Desistência da ação (PROVA) 
 
 
7. Intransmissibilidade da ação; 
 
8. Demais casos prescritos na legislação processual. 
 
9. reconhecer a existência de convenção de arbitragem. 
 
Sentença terminativa 
 De sentença terminativa, cabe recurso? 
o Sim, recurso de apelação (15d) 
o Juízo de retratação (5d) 
 
 Repropositura? 
o Sim, porque não resolve o mérito. 
o Requisitos 
 Correção do vicio 
 Pagar às custas do processo anterior 
 Não se tratar de perempção 
 Perempção: abandono da ação por 3x. 
 
Sentença resolutória 
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
I - Acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
II - Decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 
III - homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
b) a transação; 
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não 
serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se. 
 
Observações: 
47 
 
 
 
Sentença de res. Do mérito x terminativa 
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito (art. 487) sempre que a decisão for 
favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485 
(sentença sem resolução do mérito). 
 
 
 
Elementos da sentença (Art. 489, CPC) 
 
 Relatório 
o Qualificação das partes 
o Resumo da petição inicial e contestação 
o Registro do trâmite 
 
 Fundamentos 
o Questões de fato 
o Questões de direito. 
 
 Dispositivo 
o Resolução dos pedidos 
 “Ante exposto....” 
 
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, 
sentença ou acórdão, que: 
48 
 
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua 
relação com a causa ou a questão decidida; 
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua 
incidência no caso; 
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a 
conclusão adotada pelo julgador; 
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos 
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, 
sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do 
entendimento. 
 
 
 
Princípio da adstrição/ congruência 
 Juiz não pode decidir diferentemente daquilo que foi pedido. 
 Juiz decide a lide dentro dos limites objetivados pelas partes (petição inicial e 
contestação) 
o Infra/citra petita: juiz não aprecia um dos pedidos. 
 Juiz esquece. 
o Extra petita: juiz aprecia pedido fora do que foi demandado 
 Juiz inventa 
o Ultra petita: juiz aprecia pedido para além do que foi pedido. 
 Juiz exagera 
 
Regras finais 
Art. 493. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo 
do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício 
ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão. 
Parágrafo único. Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as partes sobre ele antes de 
decidir. 
 
Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: 
I - para corrigir lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de 
cálculo; 
II - por meio de embargos de declaração. 
 
 
Ilíquida 
49 
 
Hipoteca Judiciária 
Art. 495. A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e 
a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em 
prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária. 
 
§ 1º A decisão produz a hipoteca judiciária: 
I - embora a condenação seja genérica; 
II - ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou esteja 
pendente arresto sobre bem do devedor; 
III - mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo. 
 
§ 2º A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante apresentação de cópia da sentença 
perante o cartório de registro imobiliário,independentemente de ordem judicial, de 
declaração expressa do juiz ou de demonstração de urgência. 
 
§ 3º No prazo de até 15 (quinze) dias da data de realização da hipoteca, a parte informá-la-á ao 
juízo da causa, que determinará a intimação da outra parte para que tome ciência do ato. 
 
§ 4º A hipoteca judiciária, uma vez constituída, implicará, para o credor hipotecário, o direito 
de preferência, quanto ao pagamento, em relação a outros credores, observada a prioridade 
no registro. 
 
§ 5º Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de quantia, a 
parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver sofrido 
em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e 
executado nos próprios autos. 
 Responsabilidade objetiva 
 
Julgamento das Ações Relativas a prestações de fazer, não-fazer e de entregar coisa 
 
Hipoteca Judiciária 
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se 
procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que 
assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. 
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração 
ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência 
de dano ou da existência de culpa ou dolo. 
 
Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela 
específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. 
Parágrafo único. Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e pela quantidade, 
o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha, ou, se a escolha couber ao 
réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. 
 
Art. 499. A obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se 
impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. 
 
Art. 500. A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa fixada 
periodicamente para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação. 
 Astreintes 
 
50 
 
Art. 501. Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a sentença que 
julgar procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá todos os efeitos da 
declaração não emitida. 
 ex. reconhecimento de paternidade 
 
Remessa Necessária 
Conceito 
 Condição de eficácia da sentença que impede a formação da coisa julgada. 
 Que sentenças? 
o Proferida contra a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. 
o Julgar procedente embargos à execução fiscal. 
 
 
Exceções ao cabimento 
 
 1°) Valor 
o União + autarquias e fundações 
 Não superior a 1000 salários-mínimos. 
o Estado, DF ou Município de capital 
 Não superior a 500 salários-mínimos 
o Município (exceto capital) 
 Não superior a 100 salários-mínimos 
 
 2°) Precedentes 
o Súmula do STF ou STJ. 
o Recurso repetitivo do STF ou STJ. 
o Incidente de resolução de demanda repetitivas (IRDR) ou incidente de 
assunção de competência (IAC) 
o Entendimento administrativo 
 
O 2° requisito é independente do valor. 
 
Nesses casos de exceções, não se submete a remessa necessária. 
 
Coisa julgada 
Noções Gerais 
 Formal: 
o Envolve preclusão temporal que não permite mais a discussão daquele 
processo. 
 Ficha do processo 
o Art. 485/487, CPC 
 
 Material: 
o Qualidade da sentença que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito 
não sujeita mais a recurso. (502, CPC) 
 Conteúdo é analisado. 
o Art. 487, CPC 
51 
 
 
(*) A sentença de mérito tem força de lei. 
 
 Toda a sentença poderá fazer coisa julgada? 
o Dispositivo- Fará coisa julgada 
o Motivos 
o Verdade dos fatos 
o Questões prejudiciais – Pode fazer coisa julgada 
 
Questão prejudicial 
 Ex. Ação de alimentos 
o Preliminar: declaração da paternidade 
 Para fazer coisa julgada: 
o 1) Constar do dispositivo 
o 2) Necessário para o julgamento do mérito 
o 3) Efetivo contraditório 
o 4) Competência 
 
Dispositivos finais 
Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, 
salvo: 
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de 
fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na 
sentença; 
II - nos demais casos prescritos em lei. 
 
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando 
terceiros. 
 
Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito 
se operou a preclusão. 
 
Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-seão deduzidas e repelidas 
todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à 
rejeição do pedido. 
 
Liquidação de sentença 
 
Conceitos e espécies 
 
 Forma de saber o quanto é devido. 
 Pode ser feito 
o No cumprimento de sentença (por cálculos aritméticos) 
o Por incidente 
 Arbitramento: 
 Apuração do valor pelo arbitramento do juiz ou perito. 
o Convenção das partes 
o Natureza do objeto da condenação 
 Por procedimento comum (por artigos) 
 Provar fatos novos 
 
Não fazem coisa julgada 
52 
 
Cumprimento de sentença (art. 515, CPC) 
 
Obs: ≠ execução (art. 784, CPC) 
 
Conceito e intimação 
 Conceito: é a fase de realização material (leva a sentença para o mundo dos fatos). 
 Regra: inicia-se mediante requerimento 
 Intimação: art. 515, §§2° 2° e 4°, CPC. 
 
Título Executivo Judicial 
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos 
previstos neste Título: 
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de 
pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; 
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; 
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; 
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos 
herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; 
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido 
aprovados por decisão judicial; 
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; 
VII - a sentença arbitral; (*) 
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; 
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo 
Superior Tribunal de Justiça; 
X - vetado. 
 
Protesto 
 Técnica para induzir o devedor ao pagamento/ prestação. 
 Pressupostos: trânsito em julgado + intimação para pagamento em 15 dias. 
 Requerimento de certidão: prazo de 3 dias – averbá-la 
 Executado averbar o ajuizamento da ação rescisória 
 Satisfação integral: cancelamento no prazo de 3 dias (ofício do juiz) 
 
Obrigação de pagar quantia certa 
$ 
Sentença com o trânsito em julgado- cumprimento definitivo, sentença com recurso (sem 
efeito suspensivo) - cumprimento provisório. 
 
Cumprimento provisório 
 Premissas 
o Sentença condenatória para pagar quantia certa 
o Recurso desprovido de efeito suspensivo 
 Responsabilidade objetiva 
 Perde efeito caso haja decisão posterior que modifique ou anule a sentença. 
 Levantamento do dinheiro? 
o Regra: Caução. 
o Exceções: não será necessária a caução 
 Crédito alimentar 
 Situação de necessidade 
 Pender AI contra RE/REsp não recebido. 
53 
 
 Sentença de acordo com súmula ou acórdão STF/STJ em recurso 
repetitivo. 
 
Cumprimento espontâneo pelo devedor 
 
 Cumprir antes de ser intimado 
 Pagar + memória de cálculo 
 Credor 
o Ouvido no prazo de 5 dias 
o Concordar- satisfação 
o Impugnar- levantar o incontroverso e o juiz julgar a impugnação 
 
 
Suponha que o réu pagou 70, porém, autor entende ser 80. Há uma diferença de 10, se o juiz 
entender que o autor

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