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Aluna: Larissa Clemente Quintalino - 20200074271 John Maynard Keynes, economista britânico, nasceu em Cambridge na Inglaterra no ano de 1883, seu pai John Neville Keynes era professor de Ciências Morais em Cambridge e publicou um livro muito importante chamado “O Escopo e o Método da Economia Política”, sua mãe Florence Ada Keynes foi uma das primeiras mulheres a se formar na universidade de Cambridge e chegou a ser presidente da cidade. Seguindo os passos de seus pais, John Maynard Keynes entra aos 19 anos na universidade de Cambridge e incialmente se interessou pela filosofia e pela matemática, aos 23 anos ele já possuía um alto cargo burocrático no departamento das Índias onde escreveu sua tese de doutorado sobre probabilidade. Em 1914, com a Primeira Guerra Mundial, Keynes assume a posição de um dos conselheiros do Governo Britânico no campo econômico da guerra e em 1918 ao fim da guerra ele participou do Tratado de Versalhes, no entanto, suas propostas não foram aceitas. Após um tempo ele publica um texto chamado “As Consequências Econômicas da Paz”, criticando o tratado. No século XIX o cenário econômico era divido em duas teorias econômicas: A Teoria Liberal e a Teoria Marxista. A segunda teoria tinha como maestro o ideológico Karl Marx que defendia a ideia de que o Estado deveria ser forte e predominante, assim, controlando os meios de produções e toda a economia de um país. Contrapondo essas ideias, a teoria liberal, possuía como fundador o economista e filósofo Adam Smith que defendia o funcionamento do livre mercado, nesse sentido, o Estado deveria garantir apenas o direito à propriedade privada. Em 1929 com a grande crise econômica que ficou conhecida como “A Grande Depressão”, em 1930 Keynes publica “O Tratado sobe a Moeda”, propondo o aumento dos investimentos públicos e o protecionismo como uma forma da Inglaterra se proteger dos efeitos da crise. Contrariando os autores anteriores ele vai dizer que se abandonar o mercado a probabilidade de ocorrerem crises se torna maior. É nesse cenário de pós Segunda Guerra Mundial que o economista publica seu livro chamado “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, que foi a base para as ideias da nova teoria econômica desenvolvida pelo autor que será chamada de keynesianismo. A teoria keynesiana se baseia em uma doutrina político-econômica que defende o Estado como um agente ativo contra a recessão e a alta taxa de desemprego. Nesse sentido o economista formula seu modelo que explica como o aumento de gastos do governo gera uma diminuição nos riscos da recessão, para que isso ocorra é necessário compreender como uma economia é medida a partir do PIB, que quando em equilíbrio, a oferta agregada (identificada como Y) corresponde à procura agregada (identificada como PA) ou despesa agregada, assim tem-se a fórmula: Y = C + I + G + (X - Q). Onde C é o consumo da população, I é a procura de créditos para investimentos, G são os gastos do Governo, X são as exportações e Q são as importações. Concluísse com essa fórmula que uma crise se inicia quando a oferta de produtos e serviços na economia estão maiores que a demanda, ou seja, quando Y é maior que PA. Quando esse cenário ocorre, as empresas vendem menos, como consequência seus estoques acabam acumulando, assim, segundo o modelo do autor, nesse momento o Governo deveria elevar suas despesas, se tornando um agente ativo na economia, no momento em que as demais estão em redução. Partindo desse principio ele explica o efeito multiplicador, dizendo que com as despesas adicionais do Governo, haveria a criação de novos empregos e outras empresas, com investimento em volta destes projetos governamentais. Isso geraria, novamente um aumento da Procura Agregada. A Teoria de Keynes revolucionou o modo de pensar no âmbito da economia, dando inicio ao que estudamos hoje, a chamada Macroeconomia.
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