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Sentenças
dos Padres do Deserto
Tradução & notas
Bruno Gripp
ECCLESIAE
FICHA CATALOC; RÁFJCA
Sentenças dos Padres do Deserto; tradução
& notas de Bruno Gripp - Campinas, SP:
Ecclesiae, 2021.
ISBN: 978-65-87135-28-1
1. Cristianismo. 2. Vida espiritual.
I. Título. II. Autor.
CDD - 230 / 235
ÍNDICES PARA CATÁLOGO SISTE
MÁTICO
1. Cristianismo - 230
2. Vida espiritual - 235
SUMÁRIO
GLOSSÁRIO ··· ··· ········ ················ .. ··· ········ ············ ··········· ········· ·········· ························· ·· ·· 6
PR EFÁ CIO .. ........... ... ..... .. .... ....... ............ .. ... ......... ...... ... ... ............ ..... .. ... .... ................... 11
PR ÓLOGO DO l lVRO DOS 1\ NCIÃOS, C HAMADO " PARAÍSO" ... .......... .. .............. 33
LI VRO 1: Exortação dos santos padres para o avanço na perfeição .................................. 37
LIVRO ll : Por que é necessário buscar o recolhimento com todo o empenho .................... 45
LIVRO UI: Sobre a contrição .......... ...... .. ......................................................................... 53
LIVRO IV: Sobre o autocontrole não só na alimentação,
também nos demais movimentos da alma ...................................................... 65
LIVRO V: Narrativas diversas para guardar-se nos combates
levantados contra nós pela fornicação ...................................... ....................... 83
LIVRO Vl: Sobre a ausência de posses e a necessidade de se guardar contra a ganância ... 107
LIVRO Vll: Narrativas diversas que nos preparam para a paciência e a coragem ........... 115
LIVRO VIII: Sobre nada fazer para exibição ...................................... ................... .... ...... 135
LIVRO IX: Sobre guardar-se de julgar outrem ................................................................. 143
LIVRO X: Sobre o discernimento ........................ ....................... .. ....... .... .... ....... ... .. ...... . 151
LIVRO XI: Sobre a necessidade de estar sempre de vigília .............................................. 187
LIVRO XII: Sobre a oração incessante e vigilante ............................ ............................... 209
UVR O XIII: Por que é necessário ser hospitaleiro e misericordioso com alegria ............ 215
LIVRO XIV: Sobre a obediência ..................................................................................... 223
LIVRO XV: Sobre a humildade .... ......... ............. ... ............................................. ......... .... 233
LIVRO XV!: Sobre a paciência ....................................................................................... 267
LIVRO XVII: Sobre a caridade ....................................................................................... 275
LIVRO XVlll: Sobre (anciãos) dioráticos ............................................ ............... ............. 283
LIVRO XIX: Sobre anciãos que fizeram milagres .. ..... .......... .............. ...... ................. .... . 315
LIVRO XX: Sobre a vida virtuosa de diferentes padres ................ .. ................. ............ ... 321
LIVRO XXI: Apotegmas dos que envelheceram na ascese,
que mostram, em resumo, o auge de sua virtude .... .. ................. .. ............... 335
ln
{:rotai de passagens checadas: 40. Termos checados: opyq (231.)1 õv,ü;ei.v (14xli õpyilm; (lx))
(1)nr, 2] [lo.h,.5]
(?)TVI 24 Ufti. 2]
,(1)1\r, 31. [Mac 17]
(?)1' 9 , 65 [N 3 72]
(?)\'I[, 3 [&90! 3]
~ 40 [N 201]
(?)X, 103 [Syn 13]
XIV1 22
(?)X1v·:1 24 [Isa XX\ll ~ 2b]
(1)'.XXL 2 [ba 1.0]
21. UoC 5 (205 B)] Disse novamente: "Certa vez_, partindo pelo
caminho de Escetes com a corda, 3 vi o comerciante conversando e
me movendo à ira; deixei minha bagagem de lado e fugi''.
V
24. \1sÍ 2 (220 C) 1 Um irmão perguntou ao abbá Isidoro, o presbí-
tero de Escetes: "Por que os demônios fogem e te temem com tama-
nha intensidade?". Disse-lhe o ancião: "Desde que me tornei monge,
exercito-me, sem permitir que a ira avance à minha garganta".
.L
31. [Mac 17 (269 B)] Disse o mesmo abbá Macário: "Se fores
movido à ira por desejo de algo, estás cheio de sua própria paixão.
Pois nem para salvar a outro deverias perder a ti mesmo".
65. [N 3 7 2] Um irmão, movido à ira contra alguém, ficou em
oração pedindo para ser magnânimo com o irmão e atravessar sem
prejuízo a tentação. E imediatamente viu uma fumaça saindo da sua
boca e, quando isso aconteceu, cessou a ira.
3. lAmm 3 (120 B)] Disse o abbá
Amônas: "Passei quatorze anos
em Escetes pedindo a Deus dia
e noite para que me concedesse v
en-
- - .. ----- .
. ,,
cera ira .
LIVRO Vll
40. [N 201] Um irmão que vivia em recolhimento no cenóbio
era constantemente n1ovido para a ira. Disse então para si mesmo:
"Vou embora, para viver isoladame11te e, por não ter ninguém co-
migo e ficar em silêncio, essa minha paixão há de cessar". Então, ao
sair, passou a viver sozinho e1n uma gruta. Certo dia, ao encher sua
garrafa de água, colocou-a no chão e imediatamente ela se virou.
Pegou-a e encheu-a pela segunda vez e novamente o mesmo acon-
teceu. Em seguida, ao enchê-la pela terceira vez, virou-se a garrafa
mais uma vez. Irado, o irmão agarrou a garrafa e a quebrou. Vol-
tando a si, reconheceu que tinha sido um joguete do Demônio e d is-
se: "Eis que me afastei na solidão e fui derrotado. Portanto, retorno
para o cenóbio. Pois por todo lado há necessidade de combate, de
perseverança e do socorro de Deus". Levantou-se e retornou para
seu cenóbio.
y.1..----
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103. lSy11 13 (425 B-c).1 Disse também: "E bom não irar-se, mas,
se acontecer, não te permitas sequer a medida do dia para a paixão.
Pois disse para não deixar o sol se pôr. 10 Espera até que teu tempo se
cumpra por inteiro, mas não sabes que se disse: Basta ao dia o seu
mal (Mt 6, 34)? Para que odeias o homem sofredor? Não há outro
que te faz sofrer senão o Diabo. Odeia a doença e não o doente".
--
22. Um irmão foi maltratado por alguém. Partiu para um an-
cião nas Celas e disse-lhe: "Padre, estou aflito". E disse-lhe o ancião:
"Por quê?". Disse-lhe: "Um irmão maltratou-me, e o Demônio me
oprime até que eu me vingue dele". E disse-lhe o ancião: "Ouve-me,
filho, e Deus há de salvar-te desta paixão". Com a aquiescência do
irmão, disse-lhe o ancião: "Vai à tua cela e fica em recolhimento, pe-
dindo a Deus intensamente pelo irmão que te injuriou". Partiu e fez
segundo lhe disse o ancião, e dentro de uma semana Deus retirou-lhe
a ira pela violência que sofrera por causa da obediência ao ancião.
2 4. IN 292-N 29
() h j O s ancião
s diziam que D e
us não busca do
s
noviços nada
além d o desco
nforto da obedi
ência.
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2. tlsa 10 (1 84 A)] Foi novamente pergun tado: "0 que é a male-
Oicência?". E respondeu: "N ão conhecer Deus ou a glória de Deus;
e é a inveja ao próximo".