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~~ITll~(i]ITllim 
~ ~ 1m ~ 
A
s sentenças, ou apotegmas, sa.-o breves ditos 
ou narrativas dos Padres do Deserto que 
. _ . serviam para edificação na fé. O frescor e 
o tom familiar das sentenças devem-se ao fato de 
que os anciãos das comunidades semi-anacoretas 
do Egito falavam·a seus discípulos ou a visitantes 
que buscavam auxílio. 
;I-Iá dois principais corpora gregos dos apoteg-
mas dos Padres do· Deserto: as coleções alfabética 
e sistemática. Esta · tradução, inédita em língua 
portuguesa, foi feita a partir da última, editada 
primeiramente no começo do século sexto e onde 
os ditos estão agrupados por temas da vida espiri-
tual A sabedoria patrística, nesta obra de literatura · 
ascética, não se aprofunda na teologia ou na exegese 
bíblica, mas se traduz em conselhos práticos para 
a caminhada na fé. 
~ • :.~:I~ 
www.cccll·~ia1:.com . br 
Sentenças 
dos Padres do Deserto 
Tradução & notas 
Bruno Gripp 
ECCLESIAE 
FICHA CATALOGRÁFICA 
Sentenças dos Padres do Deserto; tradução 
& notas de Bruno Gripp - Campinas, SP: 
Ecclesiae, 2021. 
ISBN·: 978-65-87135-28-1 
1. Cristianismo. 2. Vida espiritual. 
1. Título. 11. Autor. 
CDD - 230 / 235 
, , 
INDICES PAR;\ CATALOGO SISTEMÁTICO 
1. Cristianismo - 230 
2. Vida espiritual - 235 
' ; 
......---
SUMÁRIO 
GJ ,üSSARJ() ................................................ .... ...................................................... .. ..... . 6 
pREFACI() ............................. ... ..................................................................................... 1] 
PRÓLOCO DO LIVRO DOS J\NClÃOS, CHAMADO "PARAÍSO" .... ...... ................... 33 
LIVRO 1: Exortação dos santos padres para o avanço na perfeição .................................. 37 
1 IVRO II: Por que é necessário buscar o recolhimento com todo o empenho .......... .... ...... 45 
LIVR() Ili : Sobre a contrição ............................................................... ..... ... ............. ....... 53 
LIVRO IV: Sobre o autocontrole não só na alimentação, 
também nos demais movimentos da alma ...................................................... 65 
LIVRO V: Narrativas diversas para guardar-se nos combates 
levantados contra nós pela fornicação .................. ... ........... ..... .................... .... 83 
LIVRO VI: Sobre a ausência de posses e a necessidade de se guardar contra a ganância ... 107 
LIVRO VII: Narrativas diversas que nos preparam para a paciência e a coragem ........... 115 
LIVRO VIII: Sobre nada fazer para exibição ................................................................... 135 
LNRO IX: Sobre guardar-se de julgar outrem ................................................................. 143 
LIVRO X: Sobre o discernimento .................................... ............................................... 151 
LIVRO XI: Sobre a necessidade de estar sempre de vigília .............................................. 187 
LIVRO XII: Sobre a oração incessante e vigilante ........................................................... 209 
LNRO XIII: Por que é necessário ser hospitaleiro e misericordioso com alegria ............ 215 
LIVRO XIV: Sobre a obediência ..................................................................................... 223 
LIVRO XV: Sobre a humildade ....................................................................................... 233 
LIVRO XVI: Sobre a paciência ....................................................................................... 267 
LIVRO XVII: Sobre a caridade ....................................................................................... 275 
LIVRO XVIII S b ( ·- ) d' , · ........ 283 : o re anc1aos 1orat1cos .................................... ······ ..................... · 
LIVRO XIX S b ·- fi ·1 ................ 315 : o re anc1aos que zeram m1 agres .......................................... . 
1 IVRO XX S b 'd · d d'f t d es ................... 32l - : o re a v1 a virtuosa e 1 eren es pa r ............................. .. 
LIVRO XXI: Apotegmas dos que envelheceram na ascese, 
que mostram, em resumo, o auge de sua virtude .............. ...... ...... .... .......... 335 
Acédia 
~ 
(Total de passagens checadas: 12. Termos checados: àKTtôia (7x), àK116tãv (5x)) 
VII, l [Ant. l] 
(?)VII, 34 [Ars. 11/N 195] 
(?)VII, 35 [N 196] 
VII, 44 [N 374] 
~ 87 [Poe. 149] 
X, 102 
XII, 21 
LlVl~O V\ l 
NARRATIVAS DIVERSAS 
QVE NOS PREPARAM PARA 
A PACIÊNCIA E A CORAGEM 
1. { Á.\nt 1 ( 7 6 A-B)] O santo abbá Antão, estando assentado cer-
ta vez no deserto, caiu em acédia 1 e em uma grande escuridão de 
pensamentos. E dizia a Deus: "Senhor, quero ser salvo e os pen-
samentos não me deixam. O que hei de fazer no meu sofrimento? 
Como serei salvo?". Saindo um pouco de sua cela, Antão viu al-
guém assentado e trabalhando, depois se levantando do trabalho 
e rezando, então novamente se assentando e trabalhando a corda, 
em seguida novamente levantando-se para a prece. Era um anjo do 
Senhor, enviado para a correção e a segurança de Antão. E ouviu o 
anjo dizendo: "Faz assim e serás salvo". Ao ouvir isso, ele teve uma 
grande alegria e coragem e, ao fazer isso, foi salvo. 
ao ~J\.,•- --
34, !N J 95-Ars 11 (89 C)J Um irmão disse a um ancião: "O que 
farei, Porque os pensamentos me oprimem, dizendo: 'Não podes 
•ejuar, nem trabalhar e nem sequer visitar os doentes, e isso é carí-
~de"' . O ancião, conhecendo as semeaduras dos demônios, disse-
-lhe: "Come, bebe, deita. Só não te afastes da cela, sabendo que a 
paciência da cela leva o monge à sua condição". Quando se passa-
ram rrês dias, caiu em condição de acédia e, ao descobrir pequenas 
folhas de palmeira, rasgou-as e começou a entremeá-las; passando 
125 
r 
SE~TE~ÇAS DOS P..\DRI:.~ DO DESF RTO 
fome, disse: '~Eis ali outras folhas pequenas, vou tecê-las e como''. 
E depois de gastar as folhas, disse novamente: "Leio um pouco e 
assim como',. E quando leu, disse: "Faço meus pequenos salmos e 
como sem preocupação". E assim avançava pouco a pouco, com a 
cooperação de Deus, até que retornou à sua condição. E, adquirin-
do coragem, venceu os pensamentos. 
35. [:\" 196] Um ancião foi perguntado: "Por que tenho acédia 
assentado na cela?''. E respondeu: "Porque ainda não viste o ter-
mo nem da punição esperada, nem do repouso esperado. Pois, se 
visses isso com precisão, se a tua cela estivesse cheia de vermes até 
que estivesses mergulhado neles até o pescoço, persistirias e não 
terias acédia". 
44. [N 3741 Diziam os anciãos que o monge deve lutar contra 
0 
demônio da acédia e do esmorecimento até a morte, sobretudo no 
momento das sínaxes. E se isso for realizado com Deus, deve ter 
atenção ao pensamento da auto-suficiência e da falta de trabalho e 
dizer: Se o senhor não construir uma casa, em vão se esforçam os 
que a constroem (Sl 126, 1), O homem não é nada além de terra e 
cinza (Eclo 17, 32) e lembre-se que o Senhor humilha os soberbos e 
dá graça aos humildes (Tg 4, 6). 
87. [Poe 149 (360 A )] O mesmo foi perguntado sobre a acédia e 
a negligência. E disse o ancião: "A acédia guerreia contra toda boa 
obra e joga os homens à negligência; portanto, se alguém perceber 
seu prejuízo e permanecer na boa obra, terá repouso". 
O n r n ,- ..- , - - - • - - · 
102. tSyn S 10) Disse também: "Há um sofrimento benéfico e há / um sofrimento destrutivo. Util é o sofrimento de lamentar sobre os pecados próprios e sobre a ignorância do próximo, de não desviar do objetivo para atingir a perfeita bondade. Essas são as formas do sofrimento de acordo com Deus. Há também no sofrimento con-tatos co1n o Inimigo. De fato, também ele impõe um sofrimento cheio de irracionalidade, o que também é chamado de 'acédia' por muitos. Portanto, é preciso afugentar esse espírito sobretudo com prece e com o saltério". 
semp1c: yu\,.., .t"~--.L..., '-' .... ---- - ~- -'-'~0..__, .&.A.A-U'..l,..&..&.'-J • 
21. Um irmão no deserto ficava recolhido em sua cela e era vio-
lentamenteoprimido pela acédia para sair da cela. E dizia para si: 
"Alma, 11ão esmorece ao te assentares na cela, basta-te, mesmo se 
nada fizeres, somente isto: não escandalizar ou oprimir ninguém, 
ou ser oprimido por algo. Conhece de quantos males o Senhor sal-
vou-te por meio do recolhimento e da prece incessante a Ele: não 
,.,,,, ,.,,,, 
.,,. • ,.._, A. / falas em vao, nao ouves o que que e 1nconven1ente, nao ves o que e 
prejudicial. Contra ti há um único combate, contra a acédia. Deus 
é poderoso e capaz de extirpá-la se eu adquirir a humildade. Pois 
conhece minha fraqueza dentre tudo; por isso, também permite que 
minha alma seja tentada". Considerando tudo isso, obteve um gran-
de consolo por meio da oração incessante. Esse irmão obteve este en-
sinamento através dos santos padres que envelheceram no deserto.

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