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Universidade Federal Fluminense
Curso: Psicologia
Matéria: Teoria Sociológica
Professor: Tulio Cunha Rossi
Aluna: Letícia Bruczenitski Silva
RESENHA
GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 2002. 
RESENHA
	Erving Goffman foi um antropólogo canadense do século XX que, influenciado por Geog Simmel, dedicou-se ao estudo da interação entre os indivíduos, mas em seu menor grau, a interação de uma pessoa com a outra. esses estudos irão fundar uma nova escola de pensamento: o Interacionismo simbólico. 
	Goffman compreende que a sociedade não é algo externo aos indivíduos, não são eles que se adaptam a ela, mas eles a constroem a partir de suas relações continuas e rotineiras e vai avaliar como cada um dos seres humanos irá contribuir com a formação das estruturas sociais que prevalecem. 
	O pensador irá desenvolver o que chamara de “metáfora teatral”, isto é, ao se relacionar, cada ser humano se utilizará de recursos para mostrar aos outros uma ou mais características que deseja evidenciar. Entretanto, nem sempre esses recursos se mostrarão eficazes, pois Goffman vai notar que, através da fala, um individuo pode conseguir persuadir outro, mas através dos gestos e expressões, quase sempre é possível identificar a real intenção individual. 
	Essas “atuações” são realizadas com mais ou menos intensidade e empenho, dependendo da situação. Além disso, existe também a realidade dos bastidores, onde o ator não está em cena, mas se preparando para ela ou descansando. 
	Em uma situação em que um empregado desleixado precisa provar ao chefe que está desempenhando bem sua função, ele irá se esforçar mais em encenar que quando está diante dos seus colegas, que não superiores a ele. O mesmo ocorre na sociedade, dependendo do papel que o outro indivíduo desempenha, faz-se mais ou menos esforço para impressioná-lo. Esse esforço pode ser falso ou verdadeiro, engajado ou desengajado. No exemplo, é falso porque não corresponde a realidade e será engajado ou não se a “pose” do empregado convencer seu chefe. 
	Nesse sentido, Goffman vai analisar que os demais indivíduos, ao mesmo tempo que fazem parte da plateia, também desempenham funções na atuação. Normalmente, um ator espera uma certa resposta do outro quando estabelece um diálogo, e assim também é na realidade, além de atuar, espera-se que os outros indivíduos correspondam e participem de tal atuação.
	Goffman conclui, então, que além dos recursos expressivos desenvolvidos por cada um dos indivíduos, é costume angariarem outros recursos externos, como referencias disponíveis no ambiente que vão caracterizar e moldar sua atuação dependendo do impacto e da impressão que deseja causar.

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