Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ossificação • Envolve a formação óssea. • Necessária em alguns momentos específicos, como a formação do esqueleto do embrião, crescimento do osso até a idade adulta e reparo de fraturas. • Ocorre por meio de 2 processos: ➢ Ossificação intramembranosa: ocorre a partir de uma membrana conjuntiva, que ocupa o lugar onde o osso se formará, se transformando em osso. ➢ Ossificação endocondral: envolve um modelo cartilaginoso, que serve como precursor do osso. • Ocorre dentro de um tecido mesenquimatoso, que é ricamente vascularizado. Esse tecido mesenquimatoso é o primórdio do tecido conjuntivo. • A membrana conjuntiva é substituída por tecido ósseo aos poucos. • Forma os ossos frontais do crânio, face, mandíbula e clavícula. • Crescimento dos ossos curtos e espessamento dos longos. • O primeiro indício é o agrupamento de células mesenquimais, que já são destinadas a se tornar células do tecido ósseo, formando o centro de ossificação. • As células mesenquimais irão dar origem as células osteoprogenitoras e aos poucos, os osteoblastos. Os osteoblastos começam a sintetizar o osteóide, que os envolve, dando origem aos osteócitos. • A mineralização da matriz, da origem as espículas, que aumentam de tamanho até formar as trabéculas, que são espículas que se formaram e se juntaram. • Entre as trabéculas, há espaços que possuem vasos sanguíneos e também células mesenquimais, chamada de medula óssea. • Ao redor do osso que está se formando, há uma membrana conjuntiva, que dará origem ao periósteo. • Ocorre em duas etapas: 1) Forma-se um molde de cartilagem hialina em miniatura. 2) O molde de cartilagem serve de esqueleto estrutural e é substituído por osso. • Da origem a formação da maioria dos ossos longos e curtos. • Inicialmente, há um molde de cartilagem. Para que a ossificação aconteça de fato, é necessário ocorrer a ossificação intramembranosa do pericôndrio, que recobre a parte média desse molde, chamado de colar ósseo. • No centro do molde, onde o colar ósseo se formou, a cartilagem começa a passar por um processo de degeneração e calcificação. Com isso, abre-se espaços na cartilagem e elas começam a ser ocupadas por vasos sanguíneos e células osteoprogenitoras. • As células osteoprogenitoras se organizam ao redor dos restos de cartilagem calcificada, dando origem aos osteoblastos, com o osteóide, que formará os osteócitos e assim, a matriz mineralizada. • Há a formação dos centros de ossificação, primário e secundário. O primário cresce longitudinalmente e ocupa toda a diáfase do osso. O secundário cresce radialmente nas epífises. No caso dos ossos longos, para que ocorra a formação do canal medular, é necessário a reabsorção óssea, com ação dos osteoclastos. • A cartilagem permanece em alguns lugares, que serviram de molde para o osso, mas foi quase completamente substituído pelo tecido ósseo. Um desses locais é a cartilagem articular, que permanece por toda a vida e não contribui para a formação do osso. A cartilagem de conjugação ou disco epifisário, atua no crescimento longitudinal do osso e seu desaparecimento por ossificação determina a parada do crescimento. • A primeira região do disco epifisário é a zona de repouso, que há matriz de cartilagem e células condrócitos. Abaixo, há a zona de proliferação, com fileiras de condrócitos. Há a zona de cartilagem hipertrófica, com condrócitos aumentados de tamanho e que em determinado momento, morre por apoptose, restando apenas uma lacuna vazia. Há a zona de cartilagem calcificada e a zona de ossificação. • Quando o osso chega em seu crescimento máximo, o disco epifisário desaparece, a diáfase torna-se continua com a epífise e a linha epifisária permanece apenas onde havia disco epifisário. • O hormônio de crescimento (GH) estimula o crescimento da cartilagem epifisária e do osso. Alto GH indica gigantismo e baixo GH indica nanismo hipofisário. • Outro aspecto é que está relacionado a homeostase de cálcio no sangue, envolvendo a calcitonina (tireoide) e o paratormônio (paratireoide), que regulam o nível de cálcio no sangue. Seu aumento faz com que a tireoide seja estimulada e libere a calcitonina e o cálcio seja depositado no osso. Quando há baixa quantidade, a paratireoide é estimulada e libera o paratormônio, que estimula os osteoclastos que reabsorvem cálcio, sendo liberados no sangue. • Acontece quando o osso está se formando ou quando ocorre alguma fratura. • Quem entra em ação são os osteoclastos e osteoblastos, que sintetizam a matriz e preenchem os espaços. • A fratura óssea causa destruição da matriz óssea, com morte de células, rompimento do periósteo e endósteo e deslocamento dos fragmentos quebrados do osso. • Há hemorragia local e formação de um coágulo. • Para que ocorra a reparação da região tecido ósseo, precisa ser retirado o coágulo e os restos celulares da matriz, através dos macrófagos. • A proliferação do periósteo e do endósteo – tecido rico em células osteoprogenitoras. • Há a formação de um calo fibrocartilaginoso, que posteriormente será substituído por tecido ósseo, formando um calo ósseo, através da ossificação intramembranosa e endocondral. • O calo ósseo é aos poucos removido pela ação dos osteoclastos. • A remodelação e a pressão exercidas sobre o osso, irão restaurar seu formato original. • Indivíduos saudáveis levam de 6 a 12 semanas.
Compartilhar