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Resumo Histologia - Histogênese - Ossificação (Membranosa e Endocondral)

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Ossificação 
Histogênese 
 Uma combinação de formação e remoção de tecido ósseo persiste durante o 
crescimento do osso – no adulto é muito mais lento; 
 A partir do mesênquima: 
o Originou-se uma membrana conjuntiva -> onde vai acontecer a 
ossificação intramembranosa. 
o Originou-se uma cartilagem hialina que forma, inicialmente, o nosso 
primeiro esqueleto (vida intrauterina) -> serve de molde para que haja a 
ossificação endocondral -> destruição do TCar e substituição por TO. 
 O TO é formado por dois processos – mas em ambos o primeiro TO é o primário, 
que é substituído. 
 Crescimento do osso em comprimento – utiliza o disco epifisário (endocondral). 
 Crescimento do osso em largura – utiliza o periósteo (intramembranosa). 
Ossificação Intramembranosa 
› Não há a transformação do tecido conjuntivo em tecido ósseo, há a substituição! 
› Ocorre no interior de membranas de tecido conjuntivo; contribui também para o 
crescimento dos ossos curtos e para o aumento em espessura dos ossos longos; 
› Proteínas morfogênicas ósseas induzem a diferenciação das células 
mesenquimais em osteogênicas. 
o A partir desse estímulo em algum ponto da membrana conjuntiva (o 
centro de ossificação primária) -> as células se diferenciam em 
osteogênicas -> subsequentemente se diferenciam em osteoblastos. 
› Centro de ossificação primária: local onde a ossificação começa; 
› Processo inicia pela diferenciação de céls. mesenquimais que se transformam em 
grupos de osteoblastos -> sintetizam osteoide que logo se mineraliza, 
englobando alguns osteoblastos que logo se transformam em osteócitos. 
o Os osteoblastos sintetizam MEC, formando uma malha de 
espículas/trabéculas. 
o Depois de um tempo já é possível observar nas espículas os osteócitos. 
› Os vários centros de ossificação crescem radialmente – substituindo a membrana 
conjuntiva preexistente. 
› Na periferia: há uma grande quantidade de osteoblastos -> faz com que o tecido 
cresça. 
› No centro: apresenta osteócitos. 
produção de osteioide -> calcificação -> osteócitos -> forma uma rede de trabéculos 
com tecido conjuntivo vascularizado que se transforma na medula óssea. 
› As fontanelas ou “moleiras” representam centros de ossificação dos ossos do 
crânio de um recém-nascido que não se ossificaram antes do nascimento. 
o Ocorre a ossificação intramembranosa. 
o Importância: permite o crescimento cerebral. 
 
 
Ossificação Endocondral 
› Não há a transformação do tecido conjuntivo em tecido ósseo, há a substituição 
da cartilagem hialina por tecido ósseo! 
 
Etapas: 
1. Formação de um molde de cartilagem hialina – vida intrauterina. 
2. Crescimento do molde. 
 Cartilagem seriada/em proliferação. 
 Primeiro os condrócitos se proliferam, depois eles crescem (hipertrofiam). 
3. Reabsorção da cartilagem. 
 Condrócitos crescem muito, mas não há nutrientes o suficiente para mantê-
los -> há a morte e reabsorção do tecido. 
4. Substituição por tecido ósseo. 
 Mantém cartilagem nas superfícies articulares e no disco epifisário. 
 
› Células mesenquimais se diferenciam em condrogênicas -> vão se diferenciar em 
condroblastos -> ficam aprisionados e viram condrócitos. 
o Formação do molde de cartilagem. 
› O molde assume o formato do osso. 
› A cartilagem cresce principalmente porque há uma hipertrofia dos condrócitos -
> redução da matriz em volta do condrócito. 
o A matriz começa a ficar calcificada. 
› Ao mesmo tempo, aumenta a vascularização do pericôndrio -> acaba 
transformando as células condrogênicas em células osteogênicas. 
o O pericôndrio é substituído pelo periósteo. 
o Processo de ossificação intramembranosa (o pericôndrio é um tecido 
conjuntivo que é substituiído pelo periósteo). 
› Começa a surgir um “colar ósseo” no centro -> onde são encontradas células 
osteoprogenitoras já se diferenciando em osteoblastos. 
o Um dos principais motivos da dificuldade de levar os nutrientes para os 
condrócitos pré-existentes. 
› Quando o condrócito morre, sobra um espaço vazio -> forma de lacunas. 
o Terreno fértil para a osteogênese. 
› Os vasos sanguíneos começam a penetrar as lacunas, quando isso acontece, essa 
região do osso é chamada de “botão osteogênico”. 
o Por esses vasos chegam diversas células: osteogênicas, hematopoiéticas 
e mais vasos (angiogênese). 
› Céls. osteogênicas – vão se diferenciar em osteoblastos → começam a sintetizar 
a matriz característica do TO. 
› Céls. hematopoiéticas – vão formar a medula óssea. 
› Vasos sanguíneos – importantes para a nutrição abundante do TO (muito 
necessária). 
› Num momento há cartilagem calcificada e osso calcificado → logo toda a 
cartilagem é substituída por tecido ósseo. 
› Osso esponjoso contém o canal medular → medula óssea. 
Centro de Ossificação Secundária 
 Não há formação de colar ósseo. 
 Vasos do pericôndrio levam células osteogênicas. 
 Presente nos discos epifisários -> para futura ossificação. 
>> lesões que afetam a zona de crescimento são extremamente graves -> pode gerar 
uma parada de crescimento ósseo (um osso de um membro maior que o seu 
contralateral). 
Correlação Clínica – Fratura Óssea 
› O osso é muito vascularizado – se tem uma fratura vai formar um hematoma 
dentro do osso (há um extravasamento também). 
› A formação do novo tecido ósseo é formada de dentro para fora -> primeiro é 
formado o calo interno. 
› Quando há pouca vascularização, o periósteo é transformado em pericôndrio. 
o Ao invés de ter céls. osteogênicas, começam a surgir céls. condrogênicas. 
› Pela baixa tensão de oxigênio -> é formado um tecido cartilaginoso. 
› Mas logo a vascularização melhora – novamente há céls. osteogênicas. 
› O tecido ósseo é formado -> surge o calo externo. 
Reparo Ósseo 
• Formação do coágulo. 
• Coágulo invadido por capilares e fibroblastos. 
• Ao memo tempo, a região da cavidade medular também é invadida por células 
osteoprogenitoras vindas do endósteo e por céls. multipotentes vindas da MO. 
• Forma-se o calo inteno em 1 semana. 
• Céls. osteoprogenitoras do endósteo e do periósteo se multiplicam. 
 As próximas aos capilares se diferenciam em osteoblastos e formam o colar 
ósseo – cimentando-o ao TO morto em volta da lesão. 
• Porém a quantidade de vascularização é insuficiente (baixa tensão de O2) para 
as céls. osteoprogenitoras que acabam se tornando céls. condrogênicas -> 
condroblastos -> formação da cartilagem hialina. 
• Persiste o colar externo ósseo – calo externo.

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