Sistema Muscular

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Sistema Muscular
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
SISTEMA MUSCULAR
Para concurso, o mais importante é saber a relação entre os tipos de músculo (esquelético, 
liso, cardíaco), onde se encontra cada um deles e suas correlações com o sistema nervoso 
quanto à voluntariedade. Além disso, as partes dos músculos também são muito importantes 
em relação à correlação das suas camadas, as fibras menores que se agrupam até formar 
o músculo completo, suas estruturas relacionadas (fáscia, tendão), interação com o sistema 
esquelético e a classificação dos músculos.
Os músculos que mais caem em prova, como o diafragma, serão mais detalhados. Também 
serão vistas as formas de contração.
MÚSCULO
Os músculos são os tecidos responsáveis pelos movimentos. Eles podem agir de forma 
voluntária, como os músculos esqueléticos (músculos dos membros superiores, inferiores), 
ou de forma involuntária, por meio da atuação dos músculos lisos (músculos dos vasos san-
guíneos fazendo vasodilatação e vasoconstrição, movimentos peristálticos da digestão).
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São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e, pela sua contra-
ção, são capazes de transmitir-lhes movimento. Essa explicação inicial está falando especifi-
camente dos músculos esqueléticos, que atuam para fazer o movimento do corpo.
Exemplo: músculo quadríceps (coxa) cruza a articulação do joelho e se insere na tubero-
sidade da tíbia. Se ocorre uma fratura de fêmur, o fato desse músculo estar inserido no joelho 
faz com que tenha um acavalgamento das partes fraturadas. Por isso, na fratura de fêmur, é 
preciso utilizar uma tala específica para que ocorra a retirada das estruturas que estão acaval-
gadas pela força muscular do quadríceps.
O músculo possui células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia 
latente é controlada pelo sistema nervoso. Para que ocorra o movimento, o cérebro precisa ter 
enviado a informação para o músculo por meio do neurônio, que estará liberando acetilcolina. 
A acetilcolina, por sua vez, estimulará a contração na placa motora.
Assim, há inter-relação do sistema nervoso, tanto somático (em relação aos músculos 
voluntários) quanto o visceral autônomo, que vai atuar por meio dos sistemas simpático e 
parassimpático de maneira involuntária. Dessa forma, os músculos funcionam com base no 
funcionamento nervoso também.
Exemplo: a medula conduz a informação nervosa do córtex cerebral, por meio do sistema 
nervoso periférico, para as extremidades. Quando ocorre lesão medular, seja paraplegia ou 
tetraplegia, ou outra lesão da medula, deixa de passar essa informação, pois isso não conse-
gue fazer contração muscular abaixo da lesão.
Por fim, os músculos são capazes de transformar energia química (do ATP) em energia 
mecânica (energia cinética, energia do movimento).
FUNÇÕES DOS MÚSCULOS
1. Produção dos movimentos corporais
Por meio da contração muscular, conseguimos, por exemplo, caminhar, pegar objetos, 
fazer os movimentos.
2. Estabilização das posições corporais
Estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a 
de ficar em pé ou sentar. Numa contração isométrica, a pessoa mantém a postura funcional, 
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consegue ficar em pé, manter a estrutura do corpo. Isso ocorre fazendo a correlação da estru-
tura óssea interna (esqueleto) e também com o revestimento desse esqueleto, que é a estru-
tura muscular, de forma a ser possível manter a postura corporal.
3. Regulação do volume dos órgãos
A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir 
a saída do conteúdo de um órgão oco. Por meio da contração, por exemplo, da bexiga, haverá 
o funcionamento vesical, a micção. Essas correlações de ações musculares vão determinar 
até quanto aquele órgão vai suportar de volume. Além disso, a forma com que esse músculo 
se organiza permite acumulação de líquidos (estômago, bexiga etc.).
Quando o esfíncter está contraindo, segura a urina. Quando o esfíncter relaxa e o detru-
sor, que é o músculo da bexiga, contrai, ocorre o ato da micção.
4. Movimento de substâncias dentro do corpo
As contrações dos músculos lisos das paredes dos vasos sanguíneos regulam a intensi-
dade do fluxo do sangue. Os músculos lisos também podem mover alimentos (movimentos 
peristálticos), urina (pelo ureter, entre o rim e a bexiga e entre a bexiga e a uretra) e gametas 
do sistema reprodutivo (ovário liberando óvulo, que vai caminhar, por meio dos movimentos 
das trompas, para encontrar o espermatozoide, que também está caminhando, para ocorrer a 
fecundação nas trompas de falópio.)
Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o cora-
ção. A bomba muscular do músculo gastrocnêmio na “batata da perna” tem ação muito impor-
tante no retorno venoso. Quando contrai, ajuda o sangue a vir contra a resistência da gravi-
dade para retornar ao coração por meio das veias. As artérias têm contração importante para 
levar o sangue às periferias; porém, nas veias, para o sangue voltar ao coração, há as válvu-
las que impedem refluxo e bombas musculares. Ou seja, a contração do músculo próximo à 
veia facilita o retorno venoso.
Quanto ao sistema linfático, ele drena o excesso de líquido do interstício (entre espaço 
intracelular e extracelular) e devolve ao sistema venoso. Os músculos, por suas contrações, 
também auxiliam o sistema linfático.
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5. Produção de calor e manutenção da temperatura corporal
Em relação a manter a temperatura corporal, nosso sistema funciona de forma integrada, 
tanto pelo sistema controlador da temperatura pelo sistema nervoso central quanto pelo auxílio 
do sistema muscular por meio das contrações (tremores). Quando está com muito frio, o corpo 
precisa produzir calor, que será feito pela contração muscular (tremor) que minimizará efeitos 
da hipotermia. Além disso, a pele também auxilia como isolante térmico pela piloereção.
Quando o tecido muscular se contrai, ele produz calor, e grande parte desse calor liberado 
pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
Além das funções comentadas, sabe-se que o músculo cardíaco tem função muito impor-
tante de manter o funcionamento, como uma bomba, a circulação funcionante. Então, ao ter a 
contração muscular do músculo cardíaco, consegue ejetar o sangue e manter o ciclo cardíaco 
funcionante.
É possível observar, portanto, que o músculo tem subdivisões. Os músculos esqueléticos 
estão mais relacionados com movimento; músculos lisos relacionados com órgãos internos 
(vasos sanguíneos, estômago, intestino); e o músculo cardíaco participando da manutenção 
da vida pelo ciclo cardíaco, levando oxigênio e glicose para as células usarem e para manter 
o metabolismo funcionante.
GRUPOS MUSCULARES
São nove:
1. Cabeça.
2. Pescoço.
3. Tórax.
4. Abdome.
5. Região posterior do tronco.
6. Membros superiores.
7. Membros inferiores.
8. Órgãos dos sentidos.
9. Períneo.
As provas de concurso, com poucas exceções, não cobram detalhamento de localização 
de músculo. Alguns músculos mais especiais podem ser cobrados.15m
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O músculo deltoide, por exemplo, é utilizado pra injeções intramusculares em volumes peque-
nos (quando comparadocom injeção nos glúteos, que recebem maior quantidade de líquido).
O músculo do diagrafma é o principal músculo da respiração e separa o tórax do abdome. 
Os músculos intercostais, que estão entre as costelas, também participam da respiração. Na 
expiração, utilizam-se os músculos intercostais internos e, na expiração, os intercostais exter-
nos. Na inspiração, há contração do diafragma e na expiração, há relaxamento do diagrafma.
Quando a pessoa entra em insuficiência respiratória, começa a utilizar outros músculos, 
como o músculo peitoral e o esternocleidomastoideo. Eles são chamados de músculos aces-
sórios, e são usados quando se precisa fazer esforço maior para abrir o tórax além do normal, 
além do que não se consegue perceber.
A fossa poplítea é a entrada na parte posterior do joelho. 
�Obs.:� Caiu questão sobre interrelação entre músculos posteriores da coxa com os posterio-
res da perna.
O músculo gastrocnêmico, como já mencionado, ajuda na bomba de contração muscu-
lar, ajudando retorno venoso.
No membro superior, está presente o músculo bíceps braquial. Na parte posterior na coxa, 
está presente o bíceps femoral, que é a junção do semimembranoso com o semitendinoso.
O músculo vasto lateral da coxa também é importante. Quando a criança nasce, ela não 
tem desenvolvido ainda o músculo glúteo, de forma que não é permitido fazer injeção intra-
muscular no glúteo da criança, assim como no deltoide. A literatura recomenda fazer injeções 
intramusculares em crianças menores de 2 anos somente no músculo vasto lateral da coxa.
O músculo esternocleidomastoideo, que é o músculo do pescoço, auxilia não só os 
movimentos, mas a musculatura acessória da respiração.
Os músculos abdominais (reto abdominal, por exemplo) serão vistos nas classificações, 
o oblíquo externo com as fibras oblíquas, que usa o nome por conta da disposição das fibras.
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CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS
Quanto à Situação
a) Superficiais: estão logo abaixo da pele. Estão localizados na cabeça (crânio e face), 
no pescoço e na mão.
b) Profundos: estão localizados abaixo da fáscia superficial. Na maioria das vezes, inse-
rem-se em ossos.
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Quanto à Forma
a) Longos: são encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os 
mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Ex.: bíceps braquial.
b) Largos: caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das gran-
des cavidades (tórax e abdome). Ex.: diafragma.
c) Curtos: encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude. Ex.: 
músculos da mão.
Quanto à Disposição da Fibra
a) Reto: paralelo à linha média (linha que divide o corpo em direita e esquerda). Ex.: reto 
abdominal.
b) Transverso: perpendicular à linha média. Ex.: transverso abdominal.
c) Oblíquo: diagonal à linha média. Ex.: oblíquo externo.
Quanto à Função
É a classificação que mais aparece em prova.
a) Agonistas: são os músculos responsáveis pelo movimento, fazem o movimento de forma 
principal. Eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado, são os flexores dos 
dedos. Ex.: pegar um objeto sobre a mesa, o músculo que faz a flexão dos dedos é agonista 
nesse movimento.
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b) Antagonistas: fazem o movimento contrário. Para que consiga fazer o movimento, os 
antagonistas precisam estar relaxados.
Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antago-
nista relaxa, produzindo um movimento suave.
Ex.: pegar um objeto, porém os antagonistas são os extensores dos dedos.
c) Sinergistas: são aqueles que participam estabilizando as articulações para que não 
ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. O sinergista também pode atuar 
junto, podendo contrair um pouco, mas não de forma decisiva. Intensifica o movimento, aju-
dando o agonista de forma sinérgica, mas sem ser decisivo. Ex.: pegar um objeto, os sinergis-
tas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro.
d) Fixadores: estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficien-
temente. Estabilizam a parte proximal do membro quando se move a parte distal. Ex.: pegar o 
objeto, o fixador ajuda a que o ombro fique fixo para que o movimento ocorra de forma correta.
RESUMO
������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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SISTEMA MUSCULAR II
DIRETO DO CONCURSO
1. (IDECAN/CBM-DF/2017) O músculo constantemente ativo na iniciação e manutenção de 
um movimento recebe a classificação funcional de:
a. Fixador.
b. Agonista.
c. Sinergista.
d. Antagonista.
COMENTÁRIO
a) Estabiliza o membro.
b) O músculo ativo, responsável pelo movimento, de forma que o começa e o mantém, é o 
agonista.
c) Estabiliza a articulação e ajuda o movimento.
d) Tem efeito contrário. Relaxa para que o agonista faça sua ação.
2. (FUNCAB/2015) Sobre o sistema musculoesquelético pode-se afirmar que:
I – o músculo que se contrai para produzir o movimento desejado é chamado sinergista.
II – agonista é considerado o músculo que trabalha junto com o outro para produzir o mo-
vimento desejado.
III – o coração é um tipo de músculo cardíaco.
IV – o reto femoral é um tipo de músculo estriado esquelético.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a. III e IV, apenas.
b. IV, apenas.
c. I, II, III e IV.
d. I e III, apenas.
e. I, III e IV, apenas.
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COMENTÁRIO
I – O músculo que contrai para produzir o movimento desejado é o agonista.
II – O músculo que trabalha junto é o auxiliar, favorecendo o movimento, auxiliando de 
forma sinérgica.
III – O músculo cardíaco só está no coração.
IV – O reto femoral está na coxa, e é um músculo estriado esquelético, responsável por um 
movimento voluntário.
TIPOS DE MÚSCULOS
ATENÇÃO
É a parte mais cobrada em prova.
O músculo estriado esquelético possui esse nome, pois possui estriações ao longo de 
suas fibras, com movimento voluntário. O músculo liso não tem estriações, é mais alongado, 
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possui fibras diferenciadas, as células e a forma de contração são diferentes do primeiro. Além 
disso, possui movimento involuntário. O estriado cardíaco também possui estriações porém 
é involuntário.
a) Músculos Estriados Esqueléticos
Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários, controlados pelo 
sistema nervoso somático. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque 
faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
A miosina e a actina, que são as estruturas internas das células musculares, trabalharão 
da seguinte forma: a miosina estará parada e, quando entrar energia para contração, a actinase deslocará sobre a miosina, gerando movimento muscular.
b) Músculos Lisos
Localizados nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdomi-
nal (estômago, intestino etc.). Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.
c) Músculo Estriado Cardíaco
Representa a arquitetura cardíaca (forma miocárdio). É um músculo estriado, porém 
involuntário – AUTORRITMICIDADE. As células cardíacas possuem características impor-
tantes de se autoexcitar, podendo gerar potencial de ação e o batimento cardíaco. O coração 
possui automicidade, a capacidade de se autoestimular.
O coração é formado pelo endocárdio (camada fina mais interna), miocárdio (camada 
grossa de músculo, responsável pela contração cardíaca e ejeção do sangue) e pericárdio.
Quando a pessoa tem morte encefálica e o coração continua batendo, pode ser doa-
dora de órgãos. Para o coração bater, não precisa que o sistema nervoso central mande o 
comando, pois o coração tem a capacidade de se autoestimular, já que possui sistema elétrico 
atrelado às fibras musculares.
A parte elétrica funciona com o potencial de ação, será iniciado no nó sinusal, vai para o nó 
atrioventricular, passando passa as fibras de Purkinje, de forma que a atividade elétrica vai ser 
desencadeada. Na sequência, haverá a contração das células musculares de forma mecânica 
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e, dessa forma, haverá a atuação cardíaca (ejetar sangue para que o ciclo cardíaco perpetue 
e mantenha a vida – pela chegada do sangue nas nossas células, vai gerar a queima da gli-
cose com o uso do oxigênio para produzir ATP, que é nossa energia usada pelas células para 
manter homeostase do corpo).
O sistema nervoso central não estimula, portanto, o início do batimento cardíaco, mas 
pode aumentar ou diminuir as vezes que o coração bate (ou seja, a frequência). Isso depende 
de uma série de informações em relação a, por exemplo, o sistema nervoso autônomo simpá-
tico e parassimpático. Quando ocorre à ação do sistema nervoso simpático, com a liberação 
de adrenalina, o coração acelera, bate mais vezes, frequência cardíaca aumentada. No caso 
do relaxamento, o sistema nervoso parassimpático atua, a frequência cardíaca diminui.
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DIRETO DO CONCURSO
3. (COSEAC) Encontram-se músculos lisos em:
a. tendão.
b. víscera.
c. osso longo.
d. esqueleto.
e. nervo.
COMENTÁRIO
a) Tendão é uma estrutura que pega o músculo e fixa-o no osso.
b) Possuem músculo liso.
c) Osso longo não é músculo, faz parte do sistema esquelético.
d) Da mesma forma, faz parte do sistema esquelético.
e) Faz parte do sistema nervoso.
4. (COSEAC) Encontra-se músculo de contração involuntária em:
a. esqueleto.
b. pele.
c. cartilagem.
d. coração.
e. osso.
COMENTÁRIO
a) O músculo esquelético é voluntário.
b) Pele não é músculo.
c) Cartilagem também não é músculo, e sim uma parte da articulação que ajuda a não ter 
atrito no movimento.
d) É involuntário, formado por miocárdio.
e) Osso não é músculo; e, ligado a osso, teria músculo de contração voluntária.
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5. (CESPE/STM/2011) As células musculares agrupam-se em feixes para formar as massas 
macroscópicas que recebem o nome de músculos. Acerca do tecido muscular, julgue os 
itens subsequentes.
Estriações transversais são exemplos de características dos músculos voluntários.
COMENTÁRIO
O músculo esquelético possui estriações transversais. Mesmo que o músculo cardíaco 
também tenha e seja involuntário, a questão fala que são exemplos, e não todos.
6. (CESPE/MPU/2013) As células musculares agrupam-se em feixes para formar as massas 
macroscópicas que recebem o nome de músculos. Acerca do tecido muscular, julgue os 
itens subsequentes.
O tecido muscular liso é caracterizado por ausência de estriações e involuntariedade na 
movimentação; um exemplo é o músculo cardíaco.
COMENTÁRIO
O músculo liso não possui estriações e está ligado ao movimento involuntário. Porém, o 
músculo cardíaco não é um tipo de músculo liso. Ele possui estriações e tem músculo 
próprio, que é o cardíaco.
7. (IF-CE/2017) Os tecidos musculares esquelético, liso e cardíaco são formados por células 
que podem contrair e causar movimento. São os tecidos mais abundantes, que utilizam 
a maior parte da energia produzida pelo corpo. Com base nas características dos tecidos 
musculares, assinale V (verdadeira) ou F (falso) para cada uma das afirmações.
( ) O músculo esquelético conecta os ossos entre si e é responsável pelos movimentos 
corporais que constituem o comportamento.
( ) O músculo esquelético também é chamado de estriado devido ao arranjo regular dos 
filamentos de actina e de miosina.
( ) O músculo liso fornece força contrátil para a maioria dos órgãos internos, os quais estão 
sob o controle do sistema nervoso somático.
( ) O músculo liso é encontrado nos órgãos internos e não está sob controle voluntário.
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( ) O músculo cardíaco forma a estrutura do coração.
A sequência correta é
a. V – V – F – F – V.
b. V – F – V – V – F.
c. V – V – F – V – V.
d. F – V – V – V – F.
e. F – F – V – F – V.
COMENTÁRIO
( ) Músculo esquelético conecta ossos e é responsável por movimentos.
( ) Músculo esquelético é estriado e possui os arranjos de actina e miosina.
( ) Músculo liso está relacionado com a maioria dos órgãos internos, sob controle do sistema 
nervoso autônomo/visceral. O somático é o voluntário, que está relacionado com placa 
motora, gerando movimento por controle voluntário das ações.
( ) Músculo liso é encontrado em órgãos internos (não todos, pois o coração, por exemplo, 
não possui) e é involuntário.
( ) Músculo cardíaco forma estrutura do coração.
DIVISÃO FISIOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é divido de duas formas: pela parte anatômica e pela parte da funcio-
nalidade (fisiológica).
A divisão anatômica do sistema nervoso vai dividi-lo em central e periférico. No central, 
estará presente o córtex cerebral, cerebelo e medula. No periférico, estarão presentes os 
nervos periféricos, as raízes nervosas que saem da medula e os nervos cranianos.
Quando se fala de funcionalidade, está se relacionado com o que aquele sistema nervoso 
está atuando em cada um desses segmentos. Nessa divisão, haverá o somático e o visceral. 
O sistema nervoso somático é voluntário, forma placa motora entre nervo e a placa muscu-
lar, onde liberará acetilcolina para gerar a contração muscular de forma voluntária mediante o 
controle do córtex cerebral.
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Sistema Nervoso Somático
• AFERENTE (SENSITIVO)...................... Exteroceptores
Por exemplo, na pele, que tem a sensação de pressão, dor etc. e leva a informação ao 
córtex cerebral.
• EFERENTE (MOTOR)........................Músculo Esquelético
A partir da informação no córtex cerebral, responde pela via eferente de forma motora, 
retirando o braço que está muito quente, por exemplo.
Sistema Nervoso Visceral
• AFERENTE (SENSITIVO)....................... Viscereceptores
Relacionado com sensibilidade das vísceras.
• EFERENTE (MOTOR) Músculos liso, cardíaco e glândulas -> S. N. A.
Relacionada com contração dos músculos liso, cardíaco e glândulas. Por meio desse sistema 
eferente, tem-se a subdivisão do sistema nervoso autônomo em simpáticoe parassimpático.
Se for ação do simpático, poderá ocorrer, por exemplo, a contração de alguns músculos. 
No caso da ação do parassimpático, poderá ter o relaxamento de alguns músculos.
Divisão Funcional do SNP
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No esquema, é possível observar que a parte motora do sistema somático atuará nos 
músculos esqueléticos de resposta voluntária.
O sistema nervoso visceral tem sua parte autônoma em relação à musculatura. O sistema 
nervoso periférico estará inervando músculo liso, cardíaco e sistema endócrino, e é respon-
sável pela resposta involuntária. Esse autônomo é dividido em simpático e parassimpático. O 
simpático estimulará ações que mobilizam energia, como em situações de estresse. O paras-
simpático, por sua vez, ações de relaxamento.
Sistema Nervoso Autônomo
A imagem abaixo ilustra a atuação da contração muscular, a depender da estimulação de 
qual parte do sistema autônomo está sendo influenciada.
Por exemplo, quando o sistema parassimpático atua, pode ocorrer contração dos mús-
culos da pupila (miose), pode estimular a salivação (quando a pessoa está relaxada, quer 
comer. Ao contrário de uma situação de estresse, na qual a pessoa vai querer fugir da situação 
estressante), reduz os batimentos cardíacos, contrai os brônquios (por isso, quando pessoa 
tem resposta alérgica, é preciso dar a ela adrenalina, para relaxar os brônquios), estimula a 
atividade do estômago e do pâncreas (digestão, pessoa relaxada), estimula a vesícula biliar 
(também relacionada com função digestiva), contrai a bexiga e promove a ereção.
O sistema simpático, por sua vez, estimula a dilatação a pupila (em luta ou fuga, pre-
cisa-se enxergar melhor), inibe a salivação (não precisa digerir naquele momento), relaxa 
os brônquios, acelera os batimentos cardíacos (para que tenha sangue mais rapidamente, 
reação de fuga), inibe atividade de estômago e pâncreas (não se quer comer quando o sim-
pático está atuando), estimula liberação de glicose pelo fígado (para melhorar o funciona-
mento do sistema muscular), estimula a produção de adrenalina e noradrenalina, relaxa a 
bexiga (reter ato miccional), promove a ejaculação (ou seja, nem sempre são antagônicos; 
nesse caso atuam em conjunto).
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Quando se fala de sistema nervoso somático em relação à músculo esquelético, tem-se a 
placa motora. Essa placa é a inter-relação entre o axônio do neurônio e as fibras musculares 
esqueléticas. O axônio libera acetilcolina, que é um neurotransmissor que fará a liberação dos 
retículos sarcoplasmáticos de cálcio, gerando o movimento da actina sobre a miosina. Assim, 
o sistema nervoso controla os movimentos voluntários por meio da liberação da acetilcolina, 
que virá pelo neurônio até seu axônio (final do neurônio) para que ocorra a contração muscu-
lar. Por isso, em uma lesão medular, haverá dificuldade no movimento (falta da acetilcolina).
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DIRETO DO CONCURSO
8. (CESPE/TJDFT/2015) Com relação a anatomia e fisiologia humanas, julgue o item que se 
segue.
O sistema nervoso autônomo ou involuntário controla a musculatura estriada esquelética, 
os músculos cardíacos e os nervos cranianos.
COMENTÁRIO
O sistema nervoso autônomo ou involuntário não está relacionado com musculatura estriada 
esquelética. A musculatura estriada é inervada pelo sistema nervoso somático.
9. (CESPE/MPU/2010) As células musculares agrupam-se em feixes para formar as massas 
macroscópicas que recebem o nome de músculos. Acerca do tecido muscular, julgue os 
itens subsequentes.
A contração do tecido muscular liso, geralmente situado na parede de vísceras ocas ou 
tubulares, resulta em diminuição do lúmen e deslocamento do conteúdo no seu interior.
COMENTÁRIO
A contração do músculo liso (estômago, intestino), que está na parede das vísceras ocas 
ou tubulares, resulta em diminuição do lúmen (aperta para deslocar comida no estômago, 
intestino) e deslocamento do conteúdo no seu interior (movimento peristáltico).
GABARITO
1. b
2. a
3. b
4. d
5. C
6. E
7. c
8. E
9. C
�������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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Sistema Muscular III
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
SISTEMA MUSCULAR III
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS MÚSCULOS ESTRIADOS
Entre as estruturas do músculo estriado esquelético, o ventre muscular é a parte carnosa 
propriamente dita, o tendão é uma estrutura fibrosa que fixa o músculo ao sistema esquelé-
tico, a aponeurose ajuda na fixação desses músculos (é estrutura mais fibrosa que também 
vai estar, por exemplo, na região abdominal, ajudando na interligação desses músculos e no 
revestimento), bolsas sinoviais e fáscia muscular, que reveste propriamente o músculo, 
dando forma a ele.
a) Ventre Muscular 
É a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Cons-
titui o corpo do músculo (porção carnosa).
b) Tendão: 
É um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação 
do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto mor-
fológico de fitas ou de cilindros.
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c) Aponeurose: 
É uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos muscu-
lares.
d) Bolsas Sinoviais
São encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas 
forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular.
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e) Fáscia muscular
É o tecido de revestimento do músculo, aumenta a resistência do músculo.
Assim, o tecido muscular é revestido pela fáscia (dá forma ao músculo, inclusive). Quando 
o músculo, internamente, sofre uma lesão sem ruptura da fáscia, a tendência é que ocorra um 
edema (inchaço) na estrutura. A fáscia vai limitar o edema da estrutura. Ou seja, esse edema 
estará se formando dentro da estrutura muscular. Porém, dentro dos músculos, existem vasos 
sanguíneos e nervos passando e interagindo com o ele.
Quando o músculo está ficando inchado internamente, começa a comprimir os vasos san-
guíneos que o nutrem e os nervos que o inervam. Isso gera um amento de pressão intensa 
dentro do músculo, gerando a síndrome de compartimento. Isso ocorre porque a fáscia está 
limitando o edema, fazendo contrapressão. Há risco de necrose, de morte tecidual daquela 
região pela pressão interna aumentada.
Essa situação acontece quando há limitação do edema. Por exemplo, fez cirurgia, enfaixou 
o membro e o edema não conseguiu ser estabelecido pela limitação de um gesso ou de uma 
atadura mais apertada, ou até de um trauma interno. Tudo isso precisa ser resolvido por uma 
cirurgia de emergência chamada fasciotomia, sendo "tomia" = abrir. Ou seja, abre-se a estru-
tura da fáscia, permitindo que o edema aconteçapara fora, descomprimindo os vasos sanguí-
neos e os nervos.
DIRETO DO CONCURSO
10. (COSEAC) A estrutura muscular que tem como função fixar o músculo ao osso é:
a. fáscia.
b. tendão.
c. fibra muscular.
d. perimísio.
e. endomísio.
COMENTÁRIO
Quem fixa o músculo ao osso é o tendão. A fáscia reveste externamente o músculo; a fibra 
muscular é a parte que contrai para gerar o movimento; perimísio e endomísio, além do 
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epimísio, são três estruturas de revestimento do músculo. O endomísio reveste internamente 
a fibra muscular individualizada, o grupamento de fibras vai ser revestido pelo perimísio, e o 
epimísio reveste o músculo antes da fáscia.
REVESTIMENTO DOS MÚSCULOS
O endomísio é um fino revestimento que separa as fibras musculares; por outro lado, o 
perimísio reveste um conjunto de fibras (fascículos). Ainda temos o epimísio, que circunda 
todo o músculo.
Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo que revestem os músculos:
• Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo.
• Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, sepa-
rando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu.
• Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada 
fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.
Na imagem, é possível observar o músculo fixado no osso pelo tendão. Por fora, está o 
revestimento do epimísio. O perimísio está no intermediário revestindo o fascículo, e o endo-
mísio revestindo a fibra individualmente.
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DIRETO DO CONCURSO
11. (MARINHA/2015) Segundo Hamill e Knutzen (2012), o músculo esquelético tem proprie-
dades básicas que determinam seu desempenho. Como se chama a capacidade do mús-
culo de gerar tensão e encurtar ao receber estimulação suficiente?
a. Irritabilidade.
b. Extensibilidade.
c. Elasticidade.
d. Excitabilidade.
e. Contratilidade.
COMENTÁRIO
O enunciado lembra a estimulação do axônio, liberando acetilcolina. O músculo, com isso, 
desempenha sua ação de encurtar, que é a contração muscular.
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CONTRAÇÃO MUSCULAR
Tipos de Contração
Existem diferentes tipos de contração. A tônica é a contração suficiente para manter a 
postura. A fásica, por outro lado, é aquela que gera o movimento e aquela que não gera o 
movimento. A fásica que não gera o movimento é a isométrica.
Exemplo: segurar uma caneca é possível por uma contração que não gera movimento, 
porém suficiente para não a deixar cair.
A contração Isotônica é aquela que gera o movimento. No exemplo da caneca, seria o 
ato de pegá-la da mesa e colocá-la novamente. Dentro da contração isotônica, se a contração 
encurta o músculo, ela é uma contração fásica isotônica do tipo concêtrica (por exemplo, 
fazendo a flexão). Quando é feito movimento que alonga o músculo, é contração fásica iso-
tônica do tipo excêntrica.
• Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um 
tendão.
• Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a 
contração.
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• Contração Isométrica: serve para estabilizar as articulações enquanto outras são movi-
das. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sus-
tentação de objetos em posição fixa.
Passo a Passo da Contração Muscular
O músculo esquelético precisa de estímulo do sistema mervoso, especialmente o sis-
tema nervoso somático. Portanto, a placa motora recebe estímulo motor a partir da liberação, 
pelo neurônio motor, da acetilcolina (neurotransmissor) em vesículas. A acetilcolina, que está 
dentro das vesículas e será liberada na placa motora, abre os canais de cálcio. O cálcio esti-
mula o potencial de ação, que é a diferença elétrica dentro e fora da célula para gerar a con-
tração muscular. As fibras de actina irão deslizar sobre as fibras de miosina, que fica parada.
Então, quando libera o cálcio do retículo sarcoplasmático dentro da fibra muscular e esse 
cálcio estimula a atividade da actina sobre a miosina, acontece esse deslizamento e a contra-
ção muscular. Quando o cálcio sai completamente do retículo sarcoplasmático (acabou a ação 
dele no retículo), cessa a contração.
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Obs.: A contração do músculo liso é diferente da do músculo esquelético.
Cada fibra muscular possui um filamento de actina (fino) e outro de miosina (grosso). A 
fibra de actina desliza sobre a fibra de miosina para proporcionar a contração. A contração é 
esse deslizamento entre as fibras de actina sobre a miosina, estimulados pelo nervo motor 
que liberou a acetilcolina. Além disso, a contração depende do potencial de ação que é gerado 
pela movimentação do cálcio.
Na imagem, é mostrada a actina deslizando sobre a miosina, sem gerar o movimento da 
miosina.
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Uso de Energia para Contração
A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante 
a respiração celular. Quando a glicose é degradada diante da resposta anaeróbica com uso 
do O2, libera energia (ATP).
O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre 
durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, cau-
sando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de 
rigidez cadavérica (rigor mortis).
Portanto, é preciso ter a homeostase, o funcionamento do corpo em relação à necessidade 
de ter glicose e oxigênio. A glicose vem do sistema digestivo, o oxigênio, do respiratório, e eles 
são levados pelo sistema circulatório para as células. As células, por sua vez, geram a quebra 
da glicose mediante uso do oxigênio para produzir, de forma aeróbica, maior quantidade de 
energia, que fará o corpo funcionar.
DIRETO DO CONCURSO
12. (IADES) No que se refere aos músculos esqueléticos que apresentam o fenômeno da con-
tratilidade, proporcionando o encurtamento de suas fibras e o consequente movimento, é 
correto afirmar que eles realizam contração.
a) isométrica.
b) concêntrica.
c) excêntrica.
d) isotônica.
e) mista.
COMENTÁRIO
Ao falar de encurtamento do músculo esquelético, isso está relacionado com contração 
isotônica do tipo concêntrica. A alternativa que traz "isotônica" como resposta não poderia 
ser, pois pede o encurtamento do músculo.
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13. (CESPE/2015) A histologia é a área da biologia responsável pelo estudo dos tecidos: con-
juntos de células que apresentam interdependência estrutural e funcional, e que desem-
penham funções específicas no organismo. Os órgãos são formados pelo agrupamento de 
tecidos, ao passo que o conjunto de órgãos formam os sistemas.
Nos sarcômeros musculares, os filamentos de actina e miosina são organizados de modo 
repetitivo e ordenado, o que pode ser observadotanto no músculo estriado quanto no liso.
COMENTÁRIO
O enunciado trata da relação de células que se agrupam e formam os tecidos; os tecidos se 
unem para formar o órgão; e os órgãos se unem para formar os sistemas.
A relação do deslizamento de actina sobre a miosina é exclusiva do músculo estriado.
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO
O músculo liso não possui sarcômeros. O mecanismo de contração da fibra muscular lisa 
se dá por meio de deslizamentos dos miofilamentos. Sem túbulos T e com o retículo sarco-
plasmático (RS) extremamente reduzido, essas fibras têm as numerosas vesículas de pinoci-
tose desempenhando um papel importante na entrada e na saída do íon cálcio.
O músculo liso recebe terminações nervosas do sistema nervoso autônomo (simpático 
e parassimpático) e não possui placas motoras. Frequentemente, os axônios terminam for-
mando dilatações no tecido conjuntivo localizado entre as fibras musculares lisas. O músculo 
liso é responsável por movimentos peristálticos.
DIRETO DO CONCURSO
14. (CESPE/TRT-10/2013) Os tecidos do organismo humano são formados por camadas ou 
por grupo de células de tipos semelhantes e com funções específicas. Julgue os próximos 
itens, referentes aos principais tipos de tecidos humanos.
Constitui função básica do tecido muscular a contração, que gera movimento do corpo e 
locomoção.
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COMENTÁRIO
A função básica do tecido muscular é justamente o movimento, a contração. A contração 
gera o movimento e faz a pessoa andar, locomover-se.
15. (CESPE/STM/2011) Acerca dos procedimentos relacionados a primeiros socorros, julgue 
os itens subsequentes.
O processo respiratório manifesta-se fisicamente por meio dos movimentos ritmados de 
inspiração e expiração. Na inspiração, há relaxamento dos músculos que participam do pro-
cesso respiratório e, na expiração, observa-se contração espontânea desses músculos. Qui-
micamente, há, durante esse processo, troca de gazes entre os meios externo e interno do 
corpo, chamada hematose, que é a transformação do sangue venoso em sangue arterial.
COMENTÁRIO
A questão cobra uma inter-relação entre sistema respiratório e sistema muscular. Para que ocorra 
a respiração, é preciso que aconteçam a inspiração (entrada do ar) e a expiração (saída do ar). Isso 
ocorre com a participação de músculos (além de ter controle pelo sistema nervoso, que vai passar 
pela medula, pelo nervo frênico, que estimula a contração do diafragma e dos intercostais). Com 
a contração do diafragma, as costelas abaixam e, com o aumento dos intercostais, aumenta-se 
a caixa torácica para o ar entrar. Ou seja, o diafragma contrai na inspiração. Quando ele relaxa, 
eleva e expulsa o ar (expiração). O restante do enunciado está correto.
16. (CESPE/MPU/2010) As células musculares agrupam-se em feixes para formar as massas 
macroscópicas que recebem o nome de músculos. Acerca do tecido muscular, julgue os 
itens subsequentes.
A fibra muscular, a fim de poupar energia, pode contrair-se parcialmente.
COMENTÁRIO
A fibra muscular precisa contrair totalmente. O que pode ocorrer é a necessidade de mais 
ou menos fibras contraídas.
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Uma fibra não pode contrair parcialmente. A fibra muscular é sempre contraída em sua 
totalidade, o que muda é que, quando precisamos de mais força na contração, utilizamos 
mais fibras.
17. (CESPE/MPU/2013) A respeito da assistência de enfermagem em situação de trauma, 
julgue o próximo item.
Dado que o traumatismo raquimedular compromete a inervação do corpo abaixo do nível 
de sua localização, no caso de lesão cervical alta, o comprometimento motor poderá levar 
à parada respiratória em decorrência de paralisia dos músculos responsáveis por essa 
função.
COMENTÁRIO
É preciso que o sistema nervoso interfira no sistema muscular para que este execute sua 
função pela placa motora. O diafragma vai receber inervação do nervo frênico, que sai da 
região cervical. Uma pessoa que fica tetraplégica, por exemplo, precisa receber a ventilação 
mecânica, pois não vai ter o diafragma contraindo para ocorrer a inspiração.
Um paciente, num acidente automobilístico, que tem uma lesão medular alta, se não 
for socorrido a tempo a ponto de gerar a assistência ventilatória, entrará em parada 
respiratória, levando a uma parada cardíaca (falta de oxigênio, coração não consegue bater 
adequadamente) e morte.
18. (CESPE/SESA-ES/2013/ADAPTADA) Acerca das funções dos sistemas do corpo huma-
no, julgue o item.
Produção de calor, postura corporal e participação e produção de movimentos corporais 
são funções de sistema muscular.
COMENTÁRIO
O movimento muscular gera calor, a postura corporal é mantida pelo sistema muscular com 
inter-relação com o sistema esquelético e produz o movimento.
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19. (CESPE/STJ/2018) Com relação a anatomia e fisiologia muscular, julgue o item seguinte.
Ao se contrair, o diafragma, um dos músculos mais importantes para a respiração, se ele-
va, o que permite a entrada de ar na cavidade torácica; esse processo é conhecido como 
inspiração.
COMENTÁRIO
Na inspiração, o diafragma não se eleva. Ele se eleva na expiração. Na inspiração, portanto, 
ele se abaixa, de forma a liberar espaço para expansibilidade pulmonar. Quando se eleva, 
comprime o pulmão para o ar sair.
A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, ocorre pela contração da musculatura do 
diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma se abaixa e as costelas se elevam, o 
que aumenta o volume da caixa torácica, forçando o ar a entrar nos pulmões.
20. (CESPE/STJ/2018) Com relação a anatomia e fisiologia muscular, julgue os itens seguintes.
O músculo bíceps femoral localiza-se na parte posterior da coxa e sua ação permite os 
movimentos de flexão da perna com a articulação do joelho, trazendo o calcanhar para 
trás em direção à parte posterior da coxa.
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COMENTÁRIO
É importante lembrar que bíceps não está presente só no braço. Ele também está presente 
como bíceps femoral, na parte posterior da coxa.
21. (CESPE/STJ/2018) Com relação a anatomia e fisiologia muscular, julgue os itens seguintes.
O músculo glúteo mínimo tem inserção no trocanter maior do fêmur e origem no íleo, sen-
do um dos músculos da região glútea utilizados para injeções intramusculares.
COMENTÁRIO
Quando se fala de glúteo mínimo e glúteo médio, está se falando da injeção intramuscular 
ventroglútea, que é onde existe região lateral do quadril. Quando fala em glúteo máximo, está 
se falando da região dorso glútea, que é onde se faz a injeção; de dividir o glúteo em quatro, 
quadrante superior externo, está se falando de glúteo máximo. Quando se fala de glúteo 
mínimo, refere-se à injeção ventroglútea, que é a número um de local prioritário para injeção 
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intramuscular por diminuição do tecido adiposo, menor capacidade de gerar lesão em vasos e 
nervos, sendo o melhor local. Porém, por falta de prática e experiência, não é muito utilizado 
na prática clínica.
Contudo, é exatamente nesse local que é feita a injeção ventroglútea, onde estão os 
músculos glúteo médio e mínimo. O glúteo mínimo tem inserção no trocanter maior do 
fêmur, que é uma saliência, uma eminência ósseaexteriorizada (inclusive, se a pessoa 
ficar deitada de lado por um tempo muito grande, com dificuldade de movimentos ou muito 
emagrecidas, é comum de abrir lesão por pressão). Ele tem origem no íleo, e é usado para 
injeção intramuscular.
Na imagem, está presente o glúteo máximo, local onde é feita a injeção intramuscular 
dorsoglútea. Os glúteos mínimo e médio são os locais de injeção intramuscular ventroglútea 
(a que faz formato de triângulo e administra injeção no meio do triângulo, entre a crista ilíaca).
22. (CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA/2016) Com relação à anatomia humana, julgue o item
O diafragma é uma estrutura musculotendínea que separa a pelve do abdome.
COMENTÁRIO
O diafragma separa o abdome do tórax.
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23. (CESPE/STJ/2018) Com relação à histologia dos tecidos, julgue o item subsequente.
As fibras musculares cardíacas organizam-se em um complexo arranjo, formando uma 
rede de células contíguas, o que permite a contração rítmica e vigorosa do coração.
COMENTÁRIO
A questão aborda o sistema do músculo cardíaco, no qual ocorre a contração do músculo 
cardíaco mediante estímulo interno de potencial de ação, automicidade do coração de 
se estimular, de forma que as células cardíacas geram atividade elétrica e mecânica 
subsequente. Com isso, ocorre o movimento cardíaco de batimento e ejeção de sangue 
por meio dos ventrículos direito e esquerdo. O ventrículo esquerdo libera o sangue para a 
circulação sistêmica pela artéria aorta. O ventrículo direito libera sangue por meio da artéria 
pulmonar, o sangue pobre em oxigênio para receber oxigênio na circulação pulmonar.
GABARITO
10. b
11. e
12. b
13. E
14. C
15. E
16. E
17. C
18. C
19. E
20. C
21. C
22. E
23. C
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