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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
1 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 
 Olá, CONCURSEIRO(A) DE PLANTÃO!! 
 
Sou Érica Oliveira, Professora, Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela 
Universidade Federal do Ceará e Especialista em Concursos e Residências na 
área da Saúde. 
Gostaria de desejar bons estudos com a leitura do material de LEGISLAÇÃO 
APLICADA AO SUS e afirmar com toda certeza que você terá acesso a um 
material diferenciado, de qualidade e direcionado para o objetivo da sua 
APROVAÇÃO! 
Todos sabemos que o caminho para o sucesso é árduo, porém, todo o 
esforço e dedicação valem muito a pena. 
Conte comigo para auxiliá-lo na trilha do caminho de seu SUCESSO!!! 
Minha missão é DIRECIONAR você para conquistar a sua APROVAÇÃO!! 
E lembre-se: Agora, o seu sonho não é mais seu, ele é NOSSO!! 
Estamos juntos nessa caminhada rumo à aprovação! 
VAMOS COM FOCO TOTAL!! 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
2 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 
PACTO PELA SAÚDE 
“O conhecimento é a única coisa que ninguém pode tirar de você!!” 
 
PORTARIA Nº 399 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006 
 
O Pacto pela Saúde, a partir da Portaria número 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006, surge como uma 
ferramenta de responsabilização pública de cada esfera governamental na consolidação do SUS. 
Surge no cenário brasileiro em um momento histórico da saúde pública no país. Após inúmeras tentativas 
de transposição dos entraves regionais e operacionais no setor saúde, por meio da luta pela 
descentralização, regionalização e hierarquização das ações e serviços, o Brasil aponta hoje como palco do 
apogeu desse processo em busca da equidade social na saúde. 
PACTO PELA VIDA 
O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de 
processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos 
governos federal, estaduais e municipais. Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser 
executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e 
financeiros para o alcance desses resultados. 
 
PRIORIDADES PACTUADAS 
São seis as prioridades pactuadas: 
1. Saúde do Idoso; 
2. Controle do câncer do colo do útero e da mama; 
3. Redução da mortalidade infantil e materna; 
Pacto pela 
Saúde
Pacto pela Vida: 
conjunto de compromissos sanitários
considerados prioritários, pactuados de
forma tripartite.
Pacto de Gestão: 
Valoriza a relação solidária 
entre os gestores, 
definindo diretrizes e 
responsabilidades 
expressos em termos de 
compromisso de gestão.
Pacto em defesa do SUS:
expressa os compromissos
entre gestores com a
consolidação do processo
de reforma sanitária e
articula ações que visam
qualificar e assegurar o
SUS como política pública.
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
3 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
4. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, 
hanseníase, tuberculose, malária e influenza; 
5. Promoção da Saúde; 
6. Fortalecimento da Atenção Básica. 
 
ATENÇÃO: Portaria GM/MS nº 325, de 21 de fevereiro de 2008 (acréscimo de prioridades) 
*Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, 
hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite, AIDS; 
7. Saúde do trabalhador; 
8. Saúde mental; 
9. Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência; 
10. Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; 
11. Saúde do homem 
 
SAÚDE DO IDOSO 
Será considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais. O trabalho nesta área deve seguir as seguintes 
diretrizes: 
 Promoção do envelhecimento ativo e saudável; 
 Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa; 
 Estímulo às ações intersetoriais, visando a integralidade da atenção; 
 A implantação de serviços de atenção domiciliar; 
 O acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitado o critério de risco; 
 Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; 
 Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; 
 Fortalecimento da participação social; 
 Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, 
gestores e usuários do SUS; 
 Promoção da cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; 
 Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. 
 
CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO 
OBJETIVOS: 
• Cobertura de 80% para o exame preventivo do câncer do colo do útero, conforme protocolo. 
• Incentivo para a realização da cirurgia de alta frequência, para a retirada de lesões ou parte do colo uterino 
comprometido com menor dano possível, que pode ser realizada em ambulatório. 
 
CONTROLE DO CÂNCER DA MAMA 
METAS: 
• Ampliar para 60% a cobertura de mamografia, conforme protocolo. 
• Realizar a punção em 100% dos casos necessários, conforme protocolo. 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL 
OBJETIVOS: 
• Reduzir a mortalidade neonatal em 5%. 
• Reduzir em 50% os óbitos por doença diarreica e 20% por pneumonia. 
• Apoiar a elaboração de propostas de intervenção para a qualificação da atenção às doenças prevalentes. 
• Criação de comitês de vigilância do óbito em 80% dos municípios com população acima de 80.000 
habitantes 
 
REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA 
METAS: 
• Reduzir em 5% a razão da mortalidade materna. 
• Garantir insumos e medicamentos para tratamento das síndromes hipertensivas no parto. 
• Qualificar os pontos de distribuição de sangue para que atendam às necessidades das maternidades e 
outros locais de parto. 
 
FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTA ÀS DOENÇAS: EMERGENTES E ENDEMIAS 
Ênfase na Dengue, Hanseníase, Tuberculose, Malária e Influenza. 
 
Objetivos e metas para o controle da DENGUE: 
• Plano de Contingência para atenção aos pacientes, elaborado e implantado nos municípios prioritários; 
• Reduzir para menos de 1% a infestação por Aedes aegypti em 30% dos municípios prioritários. 
Meta para a eliminação da HANSENÍASE: 
• Atingir o patamar de eliminação como problema de saúde pública, ou seja, menos de 1 caso por 10.000 
habitantes em todos os municípios prioritários. 
Metas para o controle da TUBERCULOSE: 
• Atingir pelo menos 85% de cura de casos novos de tuberculose bacilífera diagnosticados a cada ano. 
Meta para o controle da MALÁRIA: 
• Reduzir em 15% a incidência parasitária anual, na região da Amazônia Legal 
Objetivo para o controle da INFLUENZA: 
• Implantar Plano de Contingência, unidades sentinelas e o sistema de informação - SIVEP-GRIPE 
 
PROMOÇÃO DA SAÚDE 
Ênfase na Atividade Física Regular e Alimentação Saudável. 
Objetivos: 
• Elaborar e implementar uma Política de Promoção da Saúde, de responsabilidade dos três gestores; 
• Enfatizar a mudança de comportamento da população brasileira deforma a internalizar a responsabilidade 
individual da prática de atividade física regular, alimentação adequada e saudável e combate ao tabagismo; 
• Articular e promover os diversos programas de promoção de atividade física já existentes e apoiar a criação 
de outros; 
• Promover medidas concretas pelo hábito da alimentação saudável; 
• Elaborar e pactuar a Política Nacional de Promoção da Saúde que contemple as especificidades próprias 
dos estados e municípios devendo iniciar sua implementação em 2006. 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 
FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA 
Objetivos: 
• Assumir a estratégia de Saúde da Família como estratégia prioritária para o fortalecimento da atenção 
básica, devendo seu desenvolvimento considerar as diferenças regionais; 
• Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação 
permanente e de oferta de cursos de especialização multiprofissional; 
• Consolidar e qualificar a estratégia de Saúde da Família nos pequenos e médios municípios; 
• Ampliar e qualificar a estratégia de Saúde da Família nos grandes centros urbanos; 
• Garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde; 
• Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS; 
• Aprimorar a inclusão dos profissionais da Atenção Básica, por meio de vínculos de trabalho; 
• Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica, com vistas à qualificação da gestão 
descentralizada; 
• Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica, respeitando as 
especificidades loco - regionais. 
 
PACTO EM DEFESA DO SUS 
O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido 
de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, 
os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal. 
A concretização desse Pacto passa por um movimento de repolitização da saúde, com uma clara estratégia 
de mobilização social envolvendo o conjunto da sociedade brasileira, extrapolando os limites do setor e 
vinculada ao processo de instituição da saúde como direito de cidadania, tendo o financiamento público da 
saúde como um dos pontos centrais. 
 
Diretrizes 
• Expressar os compromissos firmados entre os gestores, na defesa dos princípios do SUS, estabelecida na 
Constituição Federal; 
• Desenvolver e articular ações, no seu âmbito de competência e em conjunto com os demais gestores, que 
visem qualificar e assegurar o SUS como política pública. 
• Criar uma nova política da saúde, aproximando-a dos desafios atuais do SUS; 
• Garantir o financiamento de acordo com as necessidades do Sistema. 
• Desenvolver um novo conceito de cidadania, tendo a questão da saúde como um direito adquirido por lei; 
• Estabelecer um diálogo com a sociedade, além dos limites institucionais do SUS; 
• Seguir a Regulamentação da EC nº 29 pelo Congresso Nacional, que define os percentuais mínimos de 
aplicação em ações e serviços públicos de saúde; 
• Aprovação do orçamento do SUS, composto pelas três esferas de gestão, explicitando o compromisso de 
cada uma delas em ações e serviços de saúde de acordo com a Constituição Federal. 
• Elaborar e publicar a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS; 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
ATENÇÃO! RESOLUÇÃO Nº 553, DE 09 DE AGOSTO DE 2017 - Aprova a atualização da Carta dos Direitos e 
Deveres da Pessoa Usuária da Saúde, que dispõe sobre as diretrizes dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária 
da Saúde. 
Primeira diretriz: toda pessoa tem direito, em tempo hábil, ao acesso a bens e serviços ordenados e 
organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde. 
Segunda diretriz: toda pessoa tem direito ao atendimento integral, aos procedimentos adequados e em 
tempo hábil a resolver o seu problema de saúde, de forma ética e humanizada. 
Terceira diretriz: toda pessoa tem direito ao atendimento inclusivo, humanizado e acolhedor, realizado por 
profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível. 
Quarta diretriz: toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na relação com os serviços 
de saúde. 
Quinta diretriz: toda pessoa tem responsabilidade e direitos para que seu tratamento e recuperação sejam 
adequados e sem interrupção. 
Sexta diretriz: toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos diversos mecanismos 
de participação. 
Sétima diretriz: toda pessoa tem direito a participar dos Conselhos e Conferências de Saúde e de exigir que 
os gestores cumpram os princípios anteriores. 
Oitava diretriz: Os direitos e deveres dispostos nesta Resolução constituem a Carta dos Direitos Usuária da 
Saúde. 
 
RESOLUÇÃO Nº 553, DE 09 DE AGOSTO DE 2017 
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua 61ª Reunião Extraordinária, realizada no dia 9 de agosto 
de 2017, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei nº 
8.142, de 28 de dezembro de 1990 e pelo Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, cumprindo as disposições 
da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, da legislação brasileira correlata; e 
Considerando a necessidade de atualização da Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, publicada por meio 
da Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009, a partir da legislação e avanços do Sistema Único de Saúde 
(SUS); 
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, 
a proteção e a recuperação da saúde a organização e funcionamento dos serviços correspondentes; 
Considerando a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a participação da comunidade 
na gestão do SUS; 
Considerando a Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999, que acrescenta dispositivos à Lei nº 8.080, de 19 
de setembro de 1990, que institui o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; 
Considerando a Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com 
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência); 
Considerando a Lei nº 12.527 (Lei de Acesso à Informação), de 18 de novembro de 2011; 
Considerando a Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, que dispõe sobre a participação, a proteção e a defesa 
dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública; 
Considerando o Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional de 
Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais; 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
7 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
Considerando a Portaria nº 992, de 13 de maio de 2009, que institui a Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra; 
Considerando a Portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011, que institui a Política Nacional de Saúde 
Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais; 
Considerando a Portaria nº 2.866, de 02 de dezembro de 2011, que institui a Política Nacional de Saúde 
Integral das Populações do Campo e da Floresta; 
Considerando as Diretrizes estabelecidas na Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do 
SUS, de 2003; 
Considerando a Política Nacional de Gestão Estratégicae Participativa no SUS, Portaria nº 3.027, de 26 de 
novembro de 2007; 
Considerando a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do SUS (PNEPS-SUS), Portaria nº 
2.761, de 19 de novembro de 2013; 
Considerando a Política Nacional de Educação Permanente para o Controle Social no SUS, Resolução CNS nº 
363, de 11 de agosto de 2006; 
Considerando a Portaria nº 971/GM/MS, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas 
Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC); 
Considerando as diretrizes estabelecidas nas Conferências de Saúde, nas esferas Municipal, Estadual e 
Nacional, e no Conselho Nacional de Saúde, em defesa do SUS e dos seus princípios; 
Considerando as proposições do Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Saúde, que elaborou propostas 
e sistematizou as contribuições da Consulta à Sociedade, realizada de maio a junho de 2017, para atualização 
da Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde; e 
Considerando que compete ao Conselho Nacional de Saúde o fortalecimento da participação e do controle 
social no SUS (artigo 10, IX da Resolução nº 407, de 12 de setembro de 2008). 
Resolve: Aprovar a atualização da Carta dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde, que dispõe sobre 
as diretrizes dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde anexa a esta Resolução. 
RONALD FERREIRA DOS SANTOS 
Presidente do Conselho Nacional de Saúde Homologo a Resolução CNS nº 553, de 9 de agosto de 2017, com 
base no Decreto de Delegação de Competência de 12 de novembro de 1991. 
RICARDO BARROS 
Ministro de Estado da Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 553, DE 9 DE AGOSTO DE 2017 
 
Primeira 
diretriz: 
toda pessoa tem direito, em tempo hábil, ao acesso a bens e serviços ordenados e 
organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação 
da saúde. 
Segunda 
diretriz: 
toda pessoa tem direito ao atendimento integral, aos procedimentos adequados e em 
tempo hábil a resolver o seu problema de saúde, de forma ética e humanizada. 
Terceira 
diretriz: 
toda pessoa tem direito ao atendimento inclusivo, humanizado e acolhedor, realizado por 
profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível. 
Quarta 
diretriz: 
toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na relação com os 
serviços de saúde. 
Quinta 
diretriz: 
toda pessoa tem responsabilidade e direitos para que seu tratamento e recuperação 
sejam adequados e sem interrupção. 
Sexta 
diretriz: 
toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos diversos 
mecanismos de participação. 
Sétima 
diretriz: 
toda pessoa tem direito a participar dos Conselhos e Conferências de Saúde e de exigir 
que os gestores cumpram os princípios anteriores. 
Oitava 
diretriz: 
Os direitos e deveres dispostos nesta Resolução constituem a Carta dos Direitos Usuária 
da Saúde. 
 
 
Primeira diretriz: toda pessoa tem direito, em tempo hábil, ao acesso a bens e serviços ordenados e 
organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde. 
I - Cada pessoa possui direito de ser acolhida no momento em que chegar ao serviço e conforme sua 
necessidade de saúde e especificidade, independentemente de senhas ou procedimentos burocráticos, 
respeitando as prioridades garantidas em Lei. 
II - A promoção e a proteção da saúde devem estar relacionadas com as condições sociais, culturais e 
econômicas das pessoas, incluídos aspectos como: 
a) segurança alimentar e nutricional; 
b) saneamento básico e ambiental; 
c) tratamento às doenças negligenciadas conforme cada região do País; 
d) iniciativas de combate às endemias e doenças transmissíveis; 
e) combate a todas as formas de violência e discriminação; 
f) educação baseada nos princípios dos Direitos Humanos; 
g) trabalho digno; e 
h) acesso à moradia, transporte, lazer, segurança pública e previdência social. 
§1º O acesso se dará preferencialmente nos serviços de Atenção Básica. 
§2º Nas situações de urgência e emergência, qualquer serviço de saúde deve receber e cuidar da pessoa 
bem como encaminhá-la para outro serviço no caso de necessidade. 
§3º Em caso de risco de vida ou lesão grave, deverá ser assegurada a remoção do usuário, em tempo hábil 
e em condições seguras para um serviço de saúde com capacidade para resolver seu tipo de problema. 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
§4º O encaminhamento às especialidades e aos hospitais, pela Atenção Básica, será estabelecido em função 
da necessidade de saúde e indicação clínica, levando-se em conta a gravidade do problema a ser analisado 
pelas centrais de regulação, com transparência. 
§5º Quando houver alguma dificuldade temporária para atender as pessoas é da responsabilidade da direção 
e da equipe do serviço, acolher, dar informações claras e encaminhá-las sem discriminação e privilégios. 
 
Segunda diretriz: toda pessoa tem direito ao atendimento integral, aos procedimentos adequados e em 
tempo hábil a resolver o seu problema de saúde, de forma ética e humanizada. 
Parágrafo único. É direito da pessoa ter atendimento adequado, inclusivo e acessível, com qualidade, no 
tempo certo e com garantia de continuidade do tratamento, e para isso deve ser assegurado: 
I - atendimento ágil, com estratégias para evitar o agravamento, com tecnologia apropriada, por equipe 
multiprofissional capacitada e com condições adequadas de atendimento; 
II - disponibilidade contínua e acesso a bens e serviços de imunização conforme calendário e especificidades 
regionais; 
II - espaços de diálogo entre usuários e profissionais da saúde, gestores e defensoria pública sobre diferentes 
formas de tratamentos possíveis. 
III - informações sobre o seu estado de saúde, de forma objetiva, respeitosa, compreensível, e em linguagem 
adequada a atender a necessidade da usuária e do usuário, quanto a: 
a) possíveis diagnósticos; 
b) diagnósticos confirmados; 
c) resultados dos exames realizados; 
d) tipos de exames solicitados, as justificativas e riscos; 
e) objetivos, riscos e benefícios de procedimentos diagnósticos, cirúrgicos, preventivos ou de tratamento; 
f) duração prevista do tratamento proposto; 
g) quanto a procedimentos diagnósticos e tratamentos invasivos ou cirúrgicos; 
h) a necessidade ou não de anestesia e seu tipo e duração; 
i) partes do corpo afetadas pelos procedimentos, instrumental a ser utilizado, efeitos colaterais, riscos ou 
consequências indesejáveis; 
j) duração prevista dos procedimentos e tempo de recuperação; 
k) evolução provável do problema de saúde; 
l) informações sobre o custo das intervenções das quais a pessoa se beneficiou; 
m) outras informações que forem necessárias; 
I - que toda pessoa tem o direito de decidir se seus familiares e acompanhantes deverão ser informados 
sobre seu estado de saúde; 
II - o registro atualizado e legível no prontuário, das seguintes informações: 
a) motivo do atendimento ou internação; 
b) dados de observação e da evolução clínica; 
c) prescrição terapêutica; 
d) avaliações dos profissionais da equipe; 
e) procedimentos e cuidados de enfermagem; 
f) quando for o caso, procedimentos cirúrgicos e anestésicos, odontológicos, resultados de exames 
complementares laboratoriais e radiológicos; 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICAOLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
g) a quantidade de sangue recebida e dados que garantam a qualidade do sangue, como origem, sorologias 
efetuadas e prazo de validade; 
h) identificação do responsável pelas anotações; 
i) data e local e identificação do profissional que realizou o atendimento; 
j) outras informações que se fizerem necessárias; 
I - o acesso à anestesia em todas as situações em que for indicada, bem como a medicações e procedimentos 
que possam aliviar a dor e o sofrimento; 
II - o recebimento das receitas e prescrições terapêuticas, deverão conter: 
a) o nome genérico das substâncias prescritas; 
b) clara indicação da dose e do modo de usar; 
c) escrita impressa, datilografada ou digitada, ou em caligrafia legível; 
d) textos sem códigos ou abreviaturas; 
e) o nome legível do profissional e seu número de registro no conselho profissional; e 
f) a assinatura do profissional e a data; 
I - o recebimento dos medicamentos, quando prescritos, que compõem a farmácia básica e, nos casos de 
necessidade de medicamentos de alto custo, deve ser garantido o acesso conforme protocolos e normas do 
Ministério da Saúde; 
II - a garantia do acesso à continuidade da atenção no domicílio, quando pertinente, com estímulo e 
orientação ao autocuidado que fortaleça sua autonomia e a garantia de acompanhamento em qualquer 
serviço que for necessário, extensivo à rede de apoio; 
III - o encaminhamento para outros serviços de saúde deve ser por meio de um documento que contenha: 
a) caligrafia legível ou datilografada ou digitada ou por meio eletrônico; 
b) resumo da história clínica, possíveis diagnósticos, tratamento realizado, evolução e o motivo do 
encaminhamento; 
c) linguagem clara evitando códigos ou abreviaturas; 
d) nome legível do profissional e seu número de registro no conselho profissional, assinado e datado; e 
e) identificação da unidade de saúde que recebeu a pessoa, assim como da Unidade a que está sendo 
encaminhada. 
 
Terceira diretriz: toda pessoa tem direito ao atendimento inclusivo, humanizado e acolhedor, realizado por 
profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível. 
§1º Nos serviços de saúde haverá igual visibilidade aos direitos e deveres das pessoas usuárias e das pessoas 
que trabalham no serviço de saúde. 
§2º A Rede de Serviços do SUS utilizará as tecnologias disponíveis para facilitar o agendamento de 
procedimentos nos serviços de saúde em todos os níveis de complexidade. 
§3º Os serviços de saúde serão organizados segundo a demanda da população, e não limitados por produção 
ou quantidades de atendimento pré-determinados. 
§4º A utilização de tecnologias e procedimentos nos serviços deverá proporcionar celeridade na realização 
de exames e diagnósticos e na disponibilização dos resultados. 
§5º Haverá regulamentação do tempo de espera em filas de procedimentos. 
§6º A lista de espera de média e alta complexidade deve considerar a agilidade e transparência. 
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§7º As medidas para garantir o atendimento incluem o cumprimento da carga horária de trabalho dos 
profissionais de saúde. 
§8º Nas situações em que ocorrer a interrupção temporária da oferta de procedimentos como consultas e 
exames, os serviços devem providenciar a remarcação destes procedimentos e comunicar aos usuários. 
§9º As redes de serviço do SUS deverão se organizar e pactuar no território a oferta de plantão de 
atendimento 24 horas, inclusive nos finais de semana. 
§10 Cada serviço deverá adotar medidas de manutenção permanente dos equipamentos, bens e serviços 
para prevenir interrupções no atendimento. 
§11 É direito da pessoa, na rede de serviços de saúde, ter atendimento humanizado, acolhedor, livre de 
qualquer discriminação, restrição ou negação em virtude de idade, raça, cor, etnia, religião, orientação 
sexual, identidade de gênero, condições econômicas ou sociais, estado de saúde, de anomalia, patologia ou 
deficiência, garantindo-lhe: 
I - identificação pelo nome e sobrenome civil, devendo existir em todo documento do usuário e usuária um 
campo para se registrar o nome social, independente do registro civil, sendo assegurado o uso do nome de 
preferência, não podendo ser identificado por número, nome ou código da doença ou outras formas 
desrespeitosas ou preconceituosas; 
II - a identificação dos profissionais, por crachás visíveis, legíveis e por outras formas de identificação de fácil 
percepção; 
III - nas consultas, nos procedimentos diagnósticos, preventivos, cirúrgicos, terapêuticos e internações, o 
seguinte: 
a) integridade física; 
b) a privacidade e ao conforto; 
c) a individualidade; 
d) aos seus valores éticos, culturais, religiosos e espirituais; 
e) a confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal; 
f) a segurança do procedimento; 
g) o bem-estar psíquico e emocional; 
h) a confirmação do usuário sobre a compreensão das questões relacionadas com o seu atendimento e 
possíveis encaminhamentos. 
I - o atendimento agendado nos serviços de saúde, preferencialmente com hora marcada; 
II - o direito a acompanhante, pessoa de sua livre escolha, nas consultas e exames; 
III - o direito a acompanhante, nos casos de internação, nas situações previstas em lei, assim como naqueles 
em que a autonomia da pessoa estiver comprometida, com oferta de orientação específica e adequada para 
os acompanhantes; 
IV - o direito a visita diária não inferior a duas horas, preferencialmente, abertas em todas as unidades de 
internação, ressalvadas as situações técnicas não indicadas; 
V - a continuidade das atividades escolares, bem como o estímulo à recreação, em casos de internação de 
criança ou adolescente; 
VI - a informação a respeito de diferentes possibilidades terapêuticas de acordo com sua condição clínica, 
baseado em evidências e a relação custo-benefício da escolha de tratamentos, com direito à recusa, atestado 
pelo usuário ou acompanhante; 
VII - a escolha do local de morte; 
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VIII - o direito à escolha de tratamento, quando houver, inclusive as práticas integrativas e complementares 
de saúde, e à consideração da recusa de tratamento proposto; 
IX - o recebimento de visita, quando internado, de outros profissionais de saúde que não pertençam àquela 
unidade hospitalar sendo facultado a esse profissional o acesso ao prontuário; 
X - a opção de marcação de atendimento pessoalmente, por telefone e outros meios tecnológicos disponíveis 
e acessíveis; 
XI - o recebimento de visita de religiosos de qualquer credo, sem que isso acarrete mudança da rotina de 
tratamento e do estabelecimento e ameaça à segurança ou perturbações a si ou aos outros; 
XII - a não-limitação de acesso aos serviços de saúde por barreiras físicas, tecnológicas e de comunicação; 
XIII - a espera por atendimento em lugares protegidos, limpos e ventilados, tendo a sua disposição água 
potável e sanitários, e devendo os serviços de saúde se organizarem de tal forma que seja evitada a demora 
nas filas; 
XIV - soluções para que não haja acomodação de usuários em condições e locais inadequados. 
 
Quarta diretriz: toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na relação com os serviços 
de saúde. 
Parágrafo único: os direitos do caput serão garantidos por meio de: 
I - escolha do tipo de plano de saúde que melhor lhe convier, de acordo com as exigências mínimas 
constantesda legislação e a informação pela operadora sobre a cobertura, custos e condições do plano que 
está adquirindo; 
II - sigilo e a confidencialidade de todas as informações pessoais, mesmo após a morte, salvo nos casos de 
risco à saúde pública; 
III - acesso da pessoa ao conteúdo do seu prontuário ou de pessoa por ele autorizada e a garantia de envio 
e fornecimento de cópia, em caso de encaminhamento a outro serviço ou mudança de domicílio; 
IV - obtenção de laudo, relatório e atestado sempre que justificado por sua situação de saúde; 
V - consentimento livre, voluntário e esclarecido, a quaisquer procedimentos diagnósticos, preventivos ou 
terapêuticos, salvo nos casos que acarretem risco à saúde pública, considerando que o consentimento 
anteriormente dado poderá ser revogado a qualquer instante, por decisão livre e esclarecida, sem que sejam 
imputadas à pessoa sanções morais, financeiras ou legais; 
VI - pleno conhecimento de todo e qualquer exame de saúde admissional, periódico, de retorno ao trabalho, 
de mudança de função, ou demissional realizado e seus resultados; 
VII - a indicação de sua livre escolha, a quem confiará a tomada de decisões para a eventualidade de tornar-
se incapaz de exercer sua autonomia; 
VIII - o recebimento ou a recusa à assistência religiosa, espiritual, psicológica e social; 
IX - a liberdade, em qualquer fase do tratamento, de procurar segunda opinião ou parecer de outro 
profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou sobre procedimentos recomendados; 
X - a não-participação em pesquisa que envolva ou não tratamento experimental sem que tenha garantias 
claras da sua liberdade de escolha e, no caso de recusa em participar ou continuar na pesquisa, não poderá 
sofrer constrangimentos, punições ou sanções pelos serviços de saúde, sendo necessário, para isso: 
a) que o dirigente do serviço cuide dos aspectos éticos da pesquisa e estabeleça mecanismos para garantir 
a decisão livre e esclarecida da pessoa; 
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b) que o pesquisador garanta, acompanhe e mantenha a integridade da saúde dos participantes de sua 
pesquisa, assegurando-lhes os benefícios dos resultados encontrados; e 
c) que a pessoa assine o termo de consentimento livre e esclarecido; 
XI - o direito de se expressar e ser ouvido nas suas queixas, denúncias, necessidades, sugestões e outras 
manifestações por meio das ouvidorias, urnas e qualquer outro mecanismo existente, sendo sempre 
respeitado na privacidade, no sigilo e na confidencialidade; e 
XII - a participação nos processos de indicação e eleição de seus representantes nas Conferências, nos 
Conselhos de Saúde e nos Conselhos Gestores da Rede SUS. 
 
Quinta diretriz: toda pessoa tem responsabilidade e direitos para que seu tratamento e recuperação sejam 
adequados e sem interrupção. 
Parágrafo único. Para que seja cumprido o disposto no caput deste artigo, as pessoas deverão: 
I - prestar informações apropriadas nos atendimentos, nas consultas e nas internações sobre: 
a) queixas; 
b) enfermidades e hospitalizações anteriores; 
c) história de uso de medicamentos, drogas, reações alérgicas, exames anteriores; 
d) demais informações sobre seu estado de saúde. 
II - expressar se compreendeu as informações e orientações recebidas e, caso ainda tenha dúvidas, solicitar 
esclarecimento sobre elas; 
III - seguir o plano de tratamento proposto pelo profissional ou pela equipe de saúde responsável pelo seu 
cuidado, que deve ser compreendido e aceito pela pessoa que também é responsável pelo seu tratamento; 
IV - informar ao profissional de saúde ou à equipe responsável sobre qualquer fato que ocorra em relação a 
sua condição de saúde; 
V - assumir a responsabilidade formal pela recusa a procedimentos, exames ou tratamentos recomendados 
e pelo descumprimento das orientações do profissional ou da equipe de saúde; 
VI - contribuir para o bem-estar de todas e todos nos serviços de saúde, evitar ruídos, uso de fumo e 
derivados do tabaco e bebidas alcoólicas, colaborar com a segurança e a limpeza do ambiente; 
VII - adotar comportamento respeitoso e cordial com as demais pessoas que usam ou que trabalham no 
estabelecimento de saúde; 
VIII - realizar exames solicitados, buscar os resultados e apresentá-los aos profissionais dos serviços de 
saúde; 
IX - ter em mão seus documentos e, quando solicitados, os resultados de exames que estejam em seu poder; 
X - cumprir as normas dos serviços de saúde que devem resguardar todos os princípios desta Resolução; 
XI - adotar medidas preventivas para situações de sua vida cotidiana que coloquem em risco a sua saúde e 
da comunidade; 
XII - comunicar aos serviços de saúde, às ouvidorias ou à vigilância sanitária irregularidades relacionadas ao 
uso e à oferta de produtos e serviços que afetem a saúde em ambientes públicos e privados; 
XIII - desenvolver hábitos, práticas e atividades que melhorem a sua saúde e qualidade de vida; 
XIV - comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência de caso de doença transmissível, quando a situação 
requerer o isolamento ou quarentena da pessoa ou quando a doença constar da relação do Ministério da 
Saúde; e 
XV - não dificultar a aplicação de medidas sanitárias, bem como as ações de fiscalização sanitária. 
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Sexta diretriz: toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos diversos mecanismos 
de participação. 
§1º A educação permanente em saúde e a educação permanente para o controle social devem estar 
incluídas em todas as instâncias do SUS, e envolver a comunidade. 
§2º As unidades básicas de saúde devem constituir conselhos locais de saúde com participação da 
comunidade. 
§3º As ouvidorias, Ministério Público, audiências públicas e outras formas institucionais de exercício da 
democracia garantidas em lei, são espaços de participação cidadã. 
§4º As instâncias de controle social e o poder público devem promover a comunicação dos aspectos positivos 
do SUS. 
§5º Devem ser estabelecidos espaços para as pessoas usuárias manifestarem suas posições favoráveis ao 
SUS e promovidas estratégias para defender o SUS como patrimônio do povo brasileiro. 
§6º O direito previsto no caput deste artigo, inclui a informação, com linguagem e meios de comunicação 
adequados sobre: 
I - o direito à saúde, o funcionamento dos serviços de saúde e o SUS; 
II - os mecanismos de participação da sociedade na formulação, acompanhamento e fiscalização das políticas 
e da gestão do SUS; 
III - as ações de vigilância à saúde coletiva compreendendo a vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental; 
e 
IV - a interferência das relações e das condições sociais, econômicas, culturais, e ambientais na situação da 
saúde das pessoas e da coletividade. 
§7º Os órgãos de saúde deverão informar as pessoas sobre a rede SUS mediante os diversos meios de 
comunicação, bem como nos serviços de saúde que compõem essa rede de participação popular, em relação 
a: 
I - endereços; 
II - telefones; 
III - horários de funcionamento; e 
IV - ações e procedimentos disponíveis. 
§8º Em cada serviço de saúde deverá constar, em local visível e acessível à população: 
I - nome do responsável pelo serviço; 
II - nomes dos profissionais; 
III - horário de trabalho de cada membro da equipe, inclusive do responsável pelo serviço e; 
IV - ações e procedimentos disponíveis. 
§9º As informações prestadas à população devem ser claras, para propiciar a compreensão por toda equalquer pessoa. 
§10. Os Conselhos de Saúde deverão informar à população sobre: 
I - formas de participação; 
II - composição do Conselho de Saúde; 
III - regimento interno dos Conselhos; 
IV - Conferências de Saúde; 
V - data, local e pauta das reuniões; e 
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VI - deliberações e ações desencadeadas. 
§11. O direito previsto no caput desse artigo inclui a participação de Conselhos e Conferências de Saúde, o 
direito de representar e ser representado em todos os mecanismos de participação e de controle social do 
SUS. 
 
Sétima diretriz: toda pessoa tem direito a participar dos Conselhos e Conferências de Saúde e de exigir que 
os gestores cumpram os princípios anteriores. 
§1º As Conferências Municipais de Saúde são espaços de ampla e aberta participação da comunidade, 
complementadas por Conferências Livres, distritais e locais, além das de plenárias de segmentos. 
§2º Respeitada a organização da democracia brasileira, toda pessoa tem direito a acompanhar dos espaços 
de controle social, como forma de participação cidadã, observando o Regimento Interno de cada instância. 
§3º Os gestores do SUS, das três esferas de governo, para observância dessas diretrizes, comprometem-se 
a: 
I - promover o respeito e o cumprimento desses direitos e deveres, com a adoção de medidas progressivas, 
para sua efetivação; 
II - adotar as providências necessárias para subsidiar a divulgação desta Resolução, inserindo em suas ações 
as diretrizes relativas aos direitos e deveres das pessoas; 
III - incentivar e implementar formas de participação dos trabalhadores e usuários nas instâncias e 
participação de controle social do SUS; 
IV - promover atualizações necessárias nos regimentos e estatutos dos serviços de saúde, adequando-os a 
esta Resolução; 
V - adotar estratégias para o cumprimento efetivo da legislação e das normatizações do SUS; 
VI - promover melhorias contínuas, na rede SUS, como a informatização para implantar o Cartão SUS e o 
Prontuário Eletrônico com os objetivos de: 
a) otimizar o financiamento; 
b) qualificar o atendimento aos serviços de saúde; 
c) melhorar as condições de trabalho; 
d) reduzir filas; e 
e) ampliar e facilitar o acesso nos diferentes serviços de saúde. 
 
Oitava diretriz: Os direitos e deveres dispostos nesta Resolução constituem a Carta dos Direitos Usuária da 
Saúde. 
Parágrafo único. A Carta dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde será disponibilizada nos serviços 
do SUS e conselhos de saúde por meios acessíveis e na internet, em http://www.conselho.saude.gov.br. 
 
 
PACTO DE GESTÃO 
O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as 
competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o 
fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS. Esse Pacto parte de uma constatação 
indiscutível: o Brasil é um país continental e com muitas diferenças e iniqüidades regionais. Mais do que 
definir diretrizes nacionais é necessário avançar na regionalização e descentralização do SUS, a partir de uma 
http://www.conselho.saude.gov.br/
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unidade de princípios e uma diversidade operativa que respeite as singularidades regionais. Esse Pacto 
radicaliza a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados e para os municípios, 
promovendo um choque de descentralização, acompanhado da desburocratização dos processos 
normativos. Reforça a territorialização da saúde como base para organização dos sistemas, estruturando as 
regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional. Reitera a importância da participação e do 
controle social com o compromisso de apoio à sua qualificação. Explicita as diretrizes para o sistema de 
financiamento público tripartite: busca critérios de alocação eqüitativa dos recursos; reforça os mecanismos 
de transferência fundo a fundo entre gestores; integra em grandes blocos o financiamento federal e 
estabelece relações contratuais entre os entes federativos. 
 
As prioridades do Pacto de Gestão são: 
A. DEFINIR DE FORMA INEQUÍVOCA A RESPONSABILIDADE SANITÁRIA DE CADA INSTÂNCIA GESTORA DO 
SUS: federal, estadual e municipal, superando o atual processo de habilitação. 
 
B. ESTABELECER AS DIRETRIZES PARA A GESTÃO DO SUS, com ênfase na Descentralização; Regionalização; 
Financiamento; Programação Pactuada e Integrada; Regulação; Participação e Controle Social; 
Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde 
 
Diretrizes para a gestão do sistema nos aspectos: 
• Descentralização 
• Regionalização 
• Financiamento 
• Planejamento 
• Programação Pactuada e Integrada – PPI 
• Regulação 
• Participação e Controle Social 
• Gestão do Trabalho e 
• Educação na Saúde 
 
DESCENTRALIZAÇÃO 
 Cabe ao MS a formulação de políticas, participação no co-financiamento, cooperação técnica, avaliação, 
regulação, controle e fiscalização, além da mediação de conflitos; 
 Descentralização dos processos administrativos para as CIB 
 As CIB são instâncias de pactuação, deliberação e definição a partir de diretrizes e normas pactuadas na 
CIT; 
 As deliberações das CIB e CIT devem ser por consenso. 
 
 
 
 
 
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REGIONALIZAÇÃO 
Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização: 
 Plano Diretor de Regionalização – PDR; 
 Plano Diretor de Investimento – PDI; 
 Programação Pactuada e Integrada da Atenção à Saúde – PPI 
 
FINANCIAMENTO 
• Responsabilidade das três esferas de gestão. 
• Repasse fundo a fundo, foi definido como modalidade de transferência de recursos. 
• Os recursos Federais comporão o Bloco Financeiro da Atenção Básica dividido em dois componentes: 
 Piso da Atenção Básica – PAB. 
 Piso da Atenção Básica Variável – PAB variável. 
 
PLANEJAMENTO 
O processo de planejamento no âmbito do SUS deve ser desenvolvido de forma articulada, integrada e 
solidária entre as três esferas de gestão. Pressupõe que cada esfera de gestão realize o seu planejamento, 
contemplando as necessidades e realidades de saúde loco regionais. 
No cumprimento da responsabilidade de coordenar o processo de planejamento levar-se-á em conta as 
diversidades existentes nas três esferas de governo, de modo a contribuir para a resolubilidade e qualidade 
das ações e serviços prestados à população 
 
REGULAÇÃO 
A regulação dos prestadores de serviços deve ser preferencialmente do município, observado o Termo de 
Compromisso de Gestão do Pacto e considerando: 
• A descentralização, municipalização e comando único; 
• A busca da qualidade; 
• A complexidade da rede de serviços locais; 
• A efetiva capacidade de regulação; 
• A rede estadual da assistência; 
• A satisfação do usuário do SUS. 
 
PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL 
• Apoiar os conselhos, as conferências de saúde e os movimentos sociais que atuam no campo da saúde; 
• Apoiar o processo de formação dos conselheiros; 
• Estimular a participação e avaliação dos cidadãos nos serviços de saúde; 
• Apoiar os processos de educação popular na saúde; 
• Apoiar o processo de mobilização social 
 
GESTÃO DO TRABALHO 
• A política de recursos humanos deve buscar a valorização do trabalho e do trabalhador da saúde, bem 
comoa humanização das relações de trabalho; 
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• O Ministério da Saúde deve formular diretrizes de cooperação técnica para a gestão do trabalho no SUS. 
• As esferas possuem autonomia para suprir suas necessidades e expansão dos trabalhadores da saúde; 
 
EDUCAÇÃO NA SAÚDE 
• Avançar na implementação da Política Nacional de Educação Permanente; 
• Considerar a educação permanente parte essencial de uma política de formação e desenvolvimento dos 
trabalhadores; 
• Assumir o compromisso de discutir e avaliar os processos da implementação da Política Nacional de 
Educação Permanente; 
• Centrar o planejamento, programação e acompanhamento das atividades educativas no atendimento das 
necessidades sociais em saúde. 
 
ATENÇÃO! Anualmente, no mês de março, devem ser revistas as metas, os objetivos e os indicadores do 
Termo de Compromisso de Gestão. 
 
BLOCOS DE FINANCIAMENTO DO SUS 
 
Os blocos de financiamento para o custeio são: 
 Atenção básica/primária: 
Constituído por dois componentes: Piso de Atenção Básica – PAB Fixo e Piso da Atenção Básica Variável - 
PAB Variável. 
 
 Atenção de média e alta complexidade: 
Constituído por dois componentes: Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade 
Ambulatorial e Hospitalar – MAC e Componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC. 
 
 Vigilância em Saúde: 
Constituído por dois componentes: Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental em Saúde e 
Componente da Vigilância Sanitária em Saúde. 
 
 Assistência Farmacêutica: 
Constituído por quatro componentes: Componente Básico da Assistência Farmacêutica; Componente 
Estratégico da Assistência Farmacêutica; Componente Medicamentos de Dispensação em caráter 
excepcional e Componente de Organização da Assistência Farmacêutica. 
 
 Gestão do SUS. 
Destina-se ao custeio de ações específicas relacionadas com a organização dos serviços de saúde, acesso da 
população e aplicação dos recursos financeiros do SUS. O financiamento deverá apoiar iniciativas de 
fortalecimento da gestão, sendo composto pelos seguintes sub-blocos: 
• Regulação, controle, avaliação e auditoria; 
• Planejamento e Orçamento; 
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• Programação; 
• Regionalização; 
• Participação e Controle Social; 
• Gestão do Trabalho; 
• Educação em Saúde; 
• Incentivo à Implementação de políticas específicas; 
• Estruturação de serviços e organização da assistência farmacêutica. 
 
ATENÇÃO: No dia 28 de dezembro foi publicada a Portaria nº 3.992, de 28/12/2017 alterando a Portaria de 
Consolidação nº 6/GM/MS de 28/09/2017, que contemplava o conteúdo da portaria nº 204/2007 acerca do 
financiamento e da transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde. 
 
 Novas regras sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços 
públicos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). 
A normativa estabeleceu que a transferência dos recursos financeiros federais destinados ao custeio de 
ações e serviços de saúde na modalidade fundo a fundo, até então repassados em cinco blocos, passará a 
ser realizada em apenas uma conta financeira. 
Além disso, os recursos para investimentos serão transferidos para uma só conta corrente específica para os 
investimentos. Ou seja, a partir de 10 de janeiro de 2018 os municípios receberão os recursos federais em 
somente duas contas financeiras. 
 
#Éricametreina JÁ ATUALIZOU DE NOVO! 
ATUALIZAÇÃO! PORTARIA Nº 828, DE 17 DE ABRIL DE 2020 
Altera a Portaria de Consolidação nº 6/2017/GM/MS, para dispor sobre os Grupos de Identificação 
Transferências federais de recursos da saúde. 
Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, destinados a despesas com ações e serviços públicos de saúde, a 
serem repassados na modalidade fundo a fundo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios serão 
organizados e transferidos na forma dos seguintes blocos de financiamento: 
I - Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde; e 
II - Bloco de Estruturação da Rede de Serviços Públicos de Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012 
 
Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem 
aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de 
saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de 
fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos 
das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências. 
 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei Complementar: 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1o Esta Lei Complementar institui, nos termos do § 3o do art. 198 da Constituição Federal: 
I - o valor mínimo e normas de cálculo do montante mínimo a ser aplicado, anualmente, pela União 
em ações e serviços públicos de saúde; 
II - percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos a serem aplicados anualmente pelos 
Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios em ações e serviços públicos de saúde; 
III - critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados aos seus respectivos Municípios, visando à progressiva 
redução das disparidades regionais; 
IV - normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, 
distrital e municipal. 
CAPÍTULO II 
DAS AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE 
Art. 2o Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos estabelecidos nesta Lei 
Complementar, considerar-se-ão como despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas voltadas 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, aos princípios 
estatuídos no art. 7o da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, e às seguintes diretrizes: 
I - sejam destinadas às ações e serviços públicos de saúde de acesso universal, igualitário e gratuito; 
II - estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados nos Planos de Saúde de cada ente da 
Federação; e 
III - sejam de responsabilidade específica do setor da saúde, não se aplicando a despesas relacionadas 
a outras políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, ainda que incidentes sobre 
as condições de saúde da população. 
Parágrafo único. Além de atender aos critérios estabelecidos no caput, as despesas com ações e 
serviços públicos de saúde realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios 
deverão ser financiadas com recursos movimentados por meio dos respectivos fundos de saúde. 
Art. 3o Observadas as disposições do art. 200 da Constituição Federal, do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19 
de setembro de 1990, e do art. 2o desta Lei Complementar, para efeito da apuração da aplicação dos recursos 
mínimos aqui estabelecidos, serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as 
referentes a: 
I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológicae a sanitária; 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%20141-2012?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art200
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art6
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II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência 
terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais; 
III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS); 
IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do 
SUS; 
V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: 
imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; 
VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo 
Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais 
determinações previstas nesta Lei Complementar; 
VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes 
de quilombos; 
VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; 
IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, 
ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde; 
X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, 
incluindo os encargos sociais; 
XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à 
execução das ações e serviços públicos de saúde; e 
XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de 
saúde. 
Art. 4o Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos 
percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de: 
I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; 
II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área; 
III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; 
IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, 
ressalvando-se o disposto no inciso II do art. 3o; 
V - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes 
de taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade; 
VI - limpeza urbana e remoção de resíduos; 
VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes 
da Federação ou por entidades não governamentais; 
VIII - ações de assistência social; 
IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de 
saúde; e 
X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de 
cálculo definida nesta Lei Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde. 
 
 
 
 
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CAPÍTULO III 
DA APLICAÇÃO DE RECURSOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE 
Seção I 
Dos Recursos Mínimos 
Art. 5o A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante 
correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, apurado nos termos desta Lei 
Complementar, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação nominal do Produto 
Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual. 
§ 1o (VETADO). 
§ 2o Em caso de variação negativa do PIB, o valor de que trata o caput não poderá ser reduzido, em 
termos nominais, de um exercício financeiro para o outro. 
§ 3o (VETADO). 
§ 4o (VETADO). 
§ 5o (VETADO). 
Art. 6o Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, 
no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de 
que tratam o art. 157, a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, 
deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios. 
Parágrafo único. (VETADO). 
Art. 7o Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, 
no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos 
de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição 
Federal. 
Parágrafo único. (VETADO). 
Art. 8o O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 
12% (doze por cento) do produto da arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em 
base estadual e em base municipal. 
Art. 9o Está compreendida na base de cálculo dos percentuais dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios qualquer compensação financeira proveniente de impostos e transferências constitucionais 
previstos no § 2º do art. 198 da Constituição Federal, já instituída ou que vier a ser criada, bem como a dívida 
ativa, a multa e os juros de mora decorrentes dos impostos cobrados diretamente ou por meio de processo 
administrativo ou judicial. 
Art. 10. Para efeito do cálculo do montante de recursos previsto no § 3o do art. 5o e nos arts. 6o e 7o, 
devem ser considerados os recursos decorrentes da dívida ativa, da multa e dos juros de mora provenientes 
dos impostos e da sua respectiva dívida ativa. 
Art. 11. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão observar o disposto nas respectivas 
Constituições ou Leis Orgânicas sempre que os percentuais nelas estabelecidos forem superiores aos fixados 
nesta Lei Complementar para aplicação em ações e serviços públicos de saúde. 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art155
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art157
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art159ia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art159ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art156
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art158
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art159ib
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art159%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art159%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A72
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Seção II 
Do Repasse e Aplicação dos Recursos Mínimos 
Art. 12. Os recursos da União serão repassados ao Fundo Nacional de Saúde e às demais unidades 
orçamentárias que compõem o órgão Ministério da Saúde, para ser aplicados em ações e serviços públicos 
de saúde. 
Art. 13. (VETADO). 
§ 1o (VETADO). 
§ 2o Os recursos da União previstos nesta Lei Complementar serão transferidos aos demaisentes da 
Federação e movimentados, até a sua destinação final, em contas específicas mantidas em instituição 
financeira oficial federal, observados os critérios e procedimentos definidos em ato próprio do Chefe do 
Poder Executivo da União. 
§ 3o (VETADO). 
§ 4o A movimentação dos recursos repassados aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios deve realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, 
transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco Central do Brasil, 
em que fique identificada a sua destinação e, no caso de pagamento, o credor. 
Art. 14. O Fundo de Saúde, instituído por lei e mantido em funcionamento pela administração direta 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, constituir-se-á em unidade orçamentária e 
gestora dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, ressalvados os recursos repassados 
diretamente às unidades vinculadas ao Ministério da Saúde. 
Art. 15. (VETADO). 
Art. 16. O repasse dos recursos previstos nos arts. 6o a 8o será feito diretamente ao Fundo de Saúde 
do respectivo ente da Federação e, no caso da União, também às demais unidades orçamentárias do 
Ministério da Saúde. 
§ 1o (VETADO). 
§ 2o (VETADO). 
§ 3o As instituições financeiras referidas no § 3o do art. 164 da Constituição Federal são obrigadas a 
evidenciar, nos demonstrativos financeiros das contas correntes do ente da Federação, divulgados inclusive 
em meio eletrônico, os valores globais das transferências e as parcelas correspondentes destinadas ao Fundo 
de Saúde, quando adotada a sistemática prevista no § 2o deste artigo, observadas as normas editadas pelo 
Banco Central do Brasil. 
§ 4o (VETADO). 
Seção III 
Da Movimentação dos Recursos da União 
Art. 17. O rateio dos recursos da União vinculados a ações e serviços públicos de saúde e repassados 
na forma do caput dos arts. 18 e 22 aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios observará as 
necessidades de saúde da população, as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica, espacial 
e de capacidade de oferta de ações e de serviços de saúde e, ainda, o disposto no art. 35 da Lei no 8.080, de 
19 de setembro de 1990, de forma a atender os objetivos do inciso II do § 3o do art. 198 da Constituição 
Federal. 
§ 1o O Ministério da Saúde definirá e publicará, anualmente, utilizando metodologia pactuada na 
comissão intergestores tripartite e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, os montantes a serem 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art164%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art35
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art35
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A73ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A73ii
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transferidos a cada Estado, ao Distrito Federal e a cada Município para custeio das ações e serviços públicos 
de saúde. 
§ 2o Os recursos destinados a investimentos terão sua programação realizada anualmente e, em sua 
alocação, serão considerados prioritariamente critérios que visem a reduzir as desigualdades na oferta de 
ações e serviços públicos de saúde e garantir a integralidade da atenção à saúde. 
§ 3o O Poder Executivo, na forma estabelecida no inciso I do caput do art. 9o da Lei no 8.080, de 19 de 
setembro de 1990, manterá os Conselhos de Saúde e os Tribunais de Contas de cada ente da Federação 
informados sobre o montante de recursos previsto para transferência da União para Estados, Distrito Federal 
e Municípios com base no Plano Nacional de Saúde, no termo de compromisso de gestão firmado entre a 
União, Estados e Municípios. 
Art. 18. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, destinados a despesas com as ações e serviços 
públicos de saúde, de custeio e capital, a serem executados pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios serão transferidos diretamente aos respectivos fundos de saúde, de forma regular e automática, 
dispensada a celebração de convênio ou outros instrumentos jurídicos. 
Parágrafo único. Em situações específicas, os recursos federais poderão ser transferidos aos Fundos 
de Saúde por meio de transferência voluntária realizada entre a União e os demais entes da Federação, 
adotados quaisquer dos meios formais previstos no inciso VI do art. 71 da Constituição Federal, observadas 
as normas de financiamento. 
 
Seção IV 
Da Movimentação dos Recursos dos Estados 
Art. 19. O rateio dos recursos dos Estados transferidos aos Municípios para ações e serviços públicos 
de saúde será realizado segundo o critério de necessidades de saúde da população e levará em consideração 
as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica e espacial e a capacidade de oferta de ações e 
de serviços de saúde, observada a necessidade de reduzir as desigualdades regionais, nos termos do inciso 
II do § 3º do art. 198 da Constituição Federal. 
§ 1o Os Planos Estaduais de Saúde deverão explicitar a metodologia de alocação dos recursos estaduais 
e a previsão anual de recursos aos Municípios, pactuadas pelos gestores estaduais e municipais, em comissão 
intergestores bipartite, e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde. 
§ 2o O Poder Executivo, na forma estabelecida no inciso II do caput do art. 9º da Lei nº 8.080, de 19 
de setembro de 1990, manterá o respectivo Conselho de Saúde e Tribunal de Contas informados sobre o 
montante de recursos previsto para transferência do Estado para os Municípios com base no Plano Estadual 
de Saúde. 
Art. 20. As transferências dos Estados para os Municípios destinadas a financiar ações e serviços 
públicos de saúde serão realizadas diretamente aos Fundos Municipais de Saúde, de forma regular e 
automática, em conformidade com os critérios de transferência aprovados pelo respectivo Conselho de 
Saúde. 
Parágrafo único. Em situações específicas, os recursos estaduais poderão ser repassados aos Fundos 
de Saúde por meio de transferência voluntária realizada entre o Estado e seus Municípios, adotados 
quaisquer dos meios formais previstos no inciso VI do art. 71 da Constituição Federal, observadas as normas 
de financiamento. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art9i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art9i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art9i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art71vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A73ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A73ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art9ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art9ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art71vi
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Art. 21. Os Estados e os Municípios que estabelecerem consórcios ou outras formas legais de 
cooperativismo, para a execução conjunta de ações e serviços de saúde e cumprimento da diretriz 
constitucional de regionalização e hierarquização da rede de serviços, poderão remanejar entre si parcelas 
dos recursos dos Fundos de Saúde derivadas tanto de receitas próprias como de transferências obrigatórias, 
que serão administradas segundo modalidade gerencial pactuada pelos entes envolvidos. 
Parágrafo único. A modalidade gerencial referida no caput deverá estar em consonância comos 
preceitos do Direito Administrativo Público, com os princípios inscritos na Lei nº 8.080, de 19 de setembro 
de 1990, na Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e na Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, e com as 
normas do SUS pactuadas na comissão intergestores tripartite e aprovadas pelo Conselho Nacional de 
Saúde. 
Seção V 
Disposições Gerais 
Art. 22. É vedada a exigência de restrição à entrega dos recursos referidos no inciso II do § 3º do art. 
198 da Constituição Federal na modalidade regular e automática prevista nesta Lei Complementar, os quais 
são considerados transferência obrigatória destinada ao custeio de ações e serviços públicos de saúde no 
âmbito do SUS, sobre a qual não se aplicam as vedações do inciso X do art. 167 da Constituição Federal e 
do art. 25 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000. 
Parágrafo único. A vedação prevista no caput não impede a União e os Estados de condicionarem a 
entrega dos recursos: 
I - à instituição e ao funcionamento do Fundo e do Conselho de Saúde no âmbito do ente da Federação; 
e 
II - à elaboração do Plano de Saúde. 
Art. 23. Para a fixação inicial dos valores correspondentes aos recursos mínimos estabelecidos nesta 
Lei Complementar, será considerada a receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando for o 
caso, por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais. 
Parágrafo único. As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas que 
resultem no não atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios serão apuradas e corrigidas a cada 
quadrimestre do exercício financeiro. 
Art. 24. Para efeito de cálculo dos recursos mínimos a que se refere esta Lei Complementar, serão 
consideradas: 
I - as despesas liquidadas e pagas no exercício; e 
II - as despesas empenhadas e não liquidadas, inscritas em Restos a Pagar até o limite das 
disponibilidades de caixa ao final do exercício, consolidadas no Fundo de Saúde. 
§ 1o A disponibilidade de caixa vinculada aos Restos a Pagar, considerados para fins do mínimo na 
forma do inciso II do caput e posteriormente cancelados ou prescritos, deverá ser, necessariamente, 
aplicada em ações e serviços públicos de saúde. 
§ 2o Na hipótese prevista no § 1o, a disponibilidade deverá ser efetivamente aplicada em ações e 
serviços públicos de saúde até o término do exercício seguinte ao do cancelamento ou da prescrição dos 
respectivos Restos a Pagar, mediante dotação específica para essa finalidade, sem prejuízo do percentual 
mínimo a ser aplicado no exercício correspondente. 
§ 3o Nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, serão consideradas para fins de apuração dos 
percentuais mínimos fixados nesta Lei Complementar as despesas incorridas no período referentes à 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A73ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art198%C2%A73ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art167x
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm#art25
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amortização e aos respectivos encargos financeiros decorrentes de operações de crédito contratadas a partir 
de 1o de janeiro de 2000, visando ao financiamento de ações e serviços públicos de saúde. 
§ 4o Não serão consideradas para fins de apuração dos mínimos constitucionais definidos nesta Lei 
Complementar as ações e serviços públicos de saúde referidos no art. 3o: 
I - na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, referentes a despesas custeadas com 
receitas provenientes de operações de crédito contratadas para essa finalidade ou quaisquer outros recursos 
não considerados na base de cálculo da receita, nos casos previstos nos arts. 6o e 7o; 
II - (VETADO). 
Art. 25. Eventual diferença que implique o não atendimento, em determinado exercício, dos recursos 
mínimos previstos nesta Lei Complementar deverá, observado o disposto no inciso II do parágrafo único do 
art. 160 da Constituição Federal, ser acrescida ao montante mínimo do exercício subsequente ao da 
apuração da diferença, sem prejuízo do montante mínimo do exercício de referência e das sanções cabíveis. 
Parágrafo único. Compete ao Tribunal de Contas, no âmbito de suas atribuições, verificar a aplicação 
dos recursos mínimos em ações e serviços públicos de saúde de cada ente da Federação sob sua jurisdição, 
sem prejuízo do disposto no art. 39 e observadas as normas estatuídas nesta Lei Complementar. 
Art. 26. Para fins de efetivação do disposto no inciso II do parágrafo único do art. 160 da Constituição 
Federal, o condicionamento da entrega de recursos poderá ser feito mediante exigência da comprovação de 
aplicação adicional do percentual mínimo que deixou de ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde 
no exercício imediatamente anterior, apurado e divulgado segundo as normas estatuídas nesta Lei 
Complementar, depois de expirado o prazo para publicação dos demonstrativos do encerramento do 
exercício previstos no art. 52 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. 
§ 1o No caso de descumprimento dos percentuais mínimos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos 
Municípios, verificado a partir da fiscalização dos Tribunais de Contas ou das informações declaradas e 
homologadas na forma do sistema eletrônico instituído nesta Lei Complementar, a União e os Estados 
poderão restringir, a título de medida preliminar, o repasse dos recursos referidos nos incisos II e III do § 2º 
do art. 198 da Constituição Federal ao emprego em ações e serviços públicos de saúde, até o montante 
correspondente à parcela do mínimo que deixou de ser aplicada em exercícios anteriores, mediante depósito 
direto na conta corrente vinculada ao Fundo de Saúde, sem prejuízo do condicionamento da entrega dos 
recursos à comprovação prevista no inciso II do parágrafo único do art. 160 da Constituição Federal. 
§ 2o Os Poderes Executivos da União e de cada Estado editarão, no prazo de 90 (noventa) dias a partir 
da vigência desta Lei Complementar, atos próprios estabelecendo os procedimentos de suspensão e 
restabelecimento das transferências constitucionais de que trata o § 1o, a serem adotados caso os recursos 
repassados diretamente à conta do Fundo de Saúde não sejam efetivamente aplicados no prazo fixado por 
cada ente, o qual não poderá exceder a 12 (doze) meses contados a partir da data em que ocorrer o referido 
repasse. 
§ 3o Os efeitos das medidas restritivas previstas neste artigo serão suspensos imediatamente após a 
comprovação por parte do ente da Federação beneficiário da aplicação adicional do montante referente ao 
percentual que deixou de ser aplicado, observadas as normas estatuídas nesta Lei Complementar, sem 
prejuízo do percentual mínimo a ser aplicado no exercício corrente. 
§ 4o A medida prevista no caput será restabelecida se houver interrupção do cumprimento do 
disposto neste artigo ou se for constatado erro ou fraude, sem prejuízo das sanções cabíveis ao agente que 
agir, induzir ou concorrer, direta ou indiretamente, para a prática do ato fraudulento. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art160pii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art160pii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art160pii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art160pii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm#art52

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