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O produto de secreção dessas glândulas é lançado no tubo digestório para participar da digestão enzimática. Apresenta 3 glândulas: 1. Glândulas salivares – Saliva 2. Fígado – Bile 3. Pâncreas Exócrino – Suco Pancreático GLANDULAS SALIVARES Estão distribuídas na cavidade oral Há 3 tipos de glândulas salivares principais: Parótidas: predominam ácinos serosos; secretam amilase salivar Submandibulares: predominam ácinos mucosos; secreta muco que lubrifica o bolo alimentar Sublinguais: predominam ácinos mistos São glândulas exócrinas do tipo acinares (a predominância do tipo de ácino varia de acordo com o tipo de glândula, podendo ser ácinos mucosos, serosos e mistos) O produto de secreção das 3 glândulas é a saliva *A saliva tem como função digestiva degerir carboidrato; amilase salivar; lubrificar o bolo alimentar. Quando a saliva sai dos ácinos, ela passa por um sistema de ductos que conduzem a saliva para toda cavidade oral, sendo 3 principais: 1. Ducto intercalar – quando sai do ácino 2. Ductos estriados – passam após o ducto intercalar 3. Ductos secretores/salivares – ductos maiores que se abrem na cavidade oral, lançando a saliva na boca. Estroma das glândulas Cápsula de TC denso com fibras colágenas Dessas cápsulas são emitidos septos/trabéculas que subdividem o parênquima em lóbulos – no interior de cada lóbulo: ácinos e ductos que constituem o parênquima Controle da secreção da saliva: controle nervoso. Quem controla a secreção desses ácinos é o sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático) FÍGADO - FUNÇÃO Secreta a Bile (não é uma enzima) A bile tem como função a emulsificação (diminuição do tamanho das moléculas) de lipídios (gordura) A enzima que atua nos lipídios é chamada de Lipase (produzida pelo pâncreas). Para a lipase poder digerir esses lipídios, já que é uma enzima hidrolítica, precisa haver uma conjugação de água e lipídios. Então a bile diminui o tamanho, fraciona e emulsifica essas moléculas facilitando a ação da enzima lipase. A principal função do fígado não é secretar a bile, mas sim uma função metabólica. As células do fígado (hepatócitos) são células de intensa atividade metabólica O fígado não deixa de ser uma glândula no sentido de e=secretar algo e através do ducto biliar, conduzir essa secreção para fora. O fígado é chamado de órgão de circulação dupla, que recebe 2 vasos aferentes: chega uma artéria e chega uma veia. Constituido por A. Hepatica (leva sangue para nutrir o fígado) e V. Porta Hepatica Assim, tudo que pe absorvido pelo intestino chega no fígado porque os vasos, veias mesentéricas ao vascularizar o ID recebe o produto absorivido na digestão. Por isso, o fígado é classificado como órgão central de metabolismo. Os capilares do fígado são sinusoides hepáticos (para facilitar as trocas devido a grande atividade metabólica) O fígado tem uma das maiores capacidades de regenerção do organismo Histologia do fígado Estroma Externamente é envolvido por uma cápsula delgada de TC denso com fibras colágenas, chamada de Cápsula de Glisson Desta cápsula partem septos incompletos (com exceção dos suínos) Esses septos subdividem o parênquima do fígado em vários lóbulos – microscopicamente Lobos hepáticos – macroscopicamente Lóbulos Hepáticos 1. No meio dos lóbulos há uma veia chamada Veia Centro Lobular 2. A partir da Veia Centro Lobular observa-se uma série de cordões de hepatócitos. Esses hepatócitos possuem 1 ou 2 núcleos esféricos centrais. 3. Entre os cordões de hepatócitos há presença de sangue, no interior dos sinusoides hepáticos 4. Dando limites ao lóbulo encontram-se septos de TC incompletos 5. Por entre os lóbulos existe um espessamento de TC dos septos, chamado Espaço Porta – observa-se nesse espaço uma artéria, veia, ducto biliar e vaso linfático Artéria interlobular (ramo da A. Hepática). Veia interlobular (ramo da V. Porta). Ducto biliar Um vaso linfático *Artéria e Veia interlobulares se ramificam e lançam o sangue nos sinusoides hepáticos. Sangue arterial é lançado no capilar junto com sangue venoso da V. Porta, ou seja, se misturam. Esse sangue agora vai correr no sentido centrípeto (periferia para o centro), então ele vem do espaço porta pela A e V interlobular, vai para os sinusoide hepáticos (faz troca metabólica com os hepatócitos), logo após vai para a veia centro lobular que leva para V. Sub- lobular, vai para V. Hepática e deságua na V. Cava Caudal. Hepatócitos Célula cúbica com 1 ou 2 núcleos esféricos centrais Apresenta microvilosidades em 2 fases, 2 extremos para aumentar a superfície de absorção para metabolizar Os cordões de hepatócitos se posicionam entre os capilares sinusoides Possui muitas mitocôndrias, glicose armazenada no seu citoplasma sob forma de glicogênio, muitas organelas As células estão em constante renovação devido ao seu trabalho dependisios que desgasta a célula Na membrana citoplasmática de 2 hepatócitos vizinhos observa-se uma invaginação chamada Canaliculo biliar (onde a bile é lançada, chega no ductulo biliar para o ducto biliar) *Em equinos, que não possuem vesícula biliar, a Bile vai direto para o ID. Já em animais que possuem, a bile é armazenada na vesícula biliar e quando necessário é lançada no ID para emulsificar gordura.