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1 
 
 
Sumário 
 
Fatos da Língua Portuguesa ............................................................................... 2 
 
Formação e Estrutura das palavras ..................................................................... 8 
Conjugação / Tempos Verbais .......................................................................... 13 
Pronomes .................................................................................................... 82 
Advérbio ...................................................................................................... 93 
Numeral .................................................................................................... 151 
Preposição ................................................................................................. 153 
Conjunção .................................................................................................. 188 
Classe de Palavras ....................................................................................... 275 
Colocação Pronominal .................................................................................. 280 
Sinônimos e Antônimos ................................................................................ 336 
Denotação e Conotação ................................................................................ 419 
Significação de Vocábulo e Expressões ........................................................... 479 
Orações Subordinadas Adverbiais ................................................................... 506 
Função sintática dos pronomes pessoais átonos ................................................ 508 
Pontuação .................................................................................................. 518 
Regência Nominal e Verbal ............................................................................ 609 
Crase ........................................................................................................ 664 
Concordância (Verbal e Nominal) ................................................................... 720 
Coerência / Coesão ...................................................................................... 812 
Variações da linguagem / Figuras de Linguagem ............................................... 846 
Partícula "se" / Vocábulo "como" .................................................................... 873 
Interpretação de Textos................................................................................ 877 
Reescrita de Frases / Substituição de palavras ................................................ 1368 
Análise dos textos/Normas das Língua Portuguesa/Regência Verbal ..................... 1422 
 
2 
 
Português 
Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a) 
 
01) Concurso: Ag Tel Pol/PC SP/2018 Banca: VUNESP 
O exorcismo 
Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O 
pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido 
na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede 
e quebrou-lhe o crânio. 
Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara 
mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro 
bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou 
alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé. 
– Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse. E disse que dali para a 
frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar. 
(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado) 
*Proferiu palavras ofensivas à divindade. 
 
Na pronúncia, as palavras “mau” e “porque”, destacadas nos dois últimos 
parágrafos do texto, muitas vezes não se distinguem de “mal” e “por que”, o que 
acaba por refletir- se em emprego inadequado delas, na escrita. Assinale a 
alternativa em que essas palavras estão corretamente empregadas no contexto. 
a) A polícia descobriu os meios por que atuam as quadrilhas que assaltam à luz do 
dia, mau disfarçando o que fazem. 
b) Uma informação mal interpretada causa grandes problemas, porque gera 
resposta e ações inadequadas. 
c) O que o funcionário, até então, mau sabia é o motivo porque seu nome foi posto 
na lista dos não promovidos. 
d) Ainda não se descobriu porque o projeto foi devolvido ao setor de planejamento; 
suspeita-se que tenha sido mau feito. 
e) As peças foram devolvidas por que acusaram mal funcionamento e provocaram 
acidentes. 
 
3 
 
02) Concurso: Ass Adm/UFTM/2018 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é 
abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto. 
A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será 
desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que 
se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. 
Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de 
partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o 
destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis. 
A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... 
Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso 
haver refletido sobre o assunto. 
(Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado) 
* de chofre: repentinamente 
 
 
Quando chega _____ introdução do texto, o leitor espera que ali esteja anunciado o 
assunto. É preciso preparar-se para a marcha inicial, pois não se dá início _____ 
viagem sem se saber o destino. Cabe _____ essa parte do texto convidar o leitor 
para a leitura. 
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
a) à ... há ... a 
b) na ... a ... à 
c) a ... à ... há 
d) na ... à ... à 
e) à ... à ... a 
 
 
 
 
 
4 
 
03) Concurso: Alun Of/PM SP/2017 Banca: VUNESP 
Leia a tira. 
 
CJ. Politicopatas. Folha de S.Paulo, 31.08.2017. Adaptado) 
 
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas nas falas das personagens 
devem ser preenchidas, respectivamente, com: 
a) suspensão … têm … Porque 
b) suspenção … tem … Por que 
c) suspensão … tem … Por quê 
d) suspenssão … tem … Porquê 
e) suspenção … têm … Por quê 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
04) Concurso: Ag Ad/Pref Registro/2018 Banca: VUNESP 
Leia o texto a seguir: 
Todo condomínio com 50 unidades ou mais precisa fazer_____ separação do lixo 
reciclável. Pelo menos, é o que diz uma lei em vigor______ 11 anos no estado de 
São Paulo. 
A consciência ambiental é, então, o que mais tem motivado os edifícios residenciais 
a aderir _____ prática. 
É preciso informar moradores e funcionários sobre o que será enviado_____ 
reciclagem para que a separação seja efetiva. 
(Carolina Muniz. Disponível em: https://tudomaisumpouco. 
blogfolha.uol.com.br/2018/07/07/o-que-fazer-se-seu-condominionao- tem-coleta-seletiva/. 
Acesso em: 07.07.2018. Adaptado) 
 
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do 
texto, conforme a norma-padrão da língua portuguesa. 
a) a … há … à … à 
b) à … a … à … a 
c) a … à … a … à 
d) à … há … a … a 
e) a … a … à … à 
 
 
05) Concurso: Aux Adm/SAAE Barretos/2018 Banca: VUNESP 
Quanto ao uso de porque, porquê e por que, assinale a alternativa que apresenta 
frase corretamente escrita. 
a) Porquê esquizofrênicos e bipolares relatam seus sonhos de maneiras diferentes? 
b) Os pesquisadores foram questionados por que utilizaram um método 
computacional. 
c) Há sempre um porque por trás de problemas que afetam a mente. 
d) Os resultados são tão bons por que o estudo foi realizadocom atenção. 
e) As entrevistas porquê passaram os pacientes foram feitas no Nordeste. 
 
6 
 
06) Concurso: Aux Leg/CM Guaratinguetá/2016 Banca: VUNESP 
Leia a tira, para responder à questão. 
 
(Ciça, Pagando o pato) 
 
Assinale a alternativa em que a palavra destacada está empregada com o sentido 
que tem na frase – É, não gosta mesmo… 
a) Este carro é o mesmo que os assaltantes usaram na fuga, no roubo ao banco. 
b) Tome cuidado para não cair no mesmo erro de lançar boatos no trabalho. 
c) Constataram que foi mesmo o namorado que emprestou o dinheiro à moça. 
d) Mesmo que se esforce, não conseguirá todo o dinheiro para pagar a dívida ao 
credor. 
e) É muito egoísta: pensa só e sempre em si mesmo e em seus interesses... 
 
 
 
 
 
 
7 
 
07) Concurso: Almo/CM Itatiba/2015 Banca: VUNESP 
Leia o texto a seguir para responder à questão. 
Chicungunha 
Como se a dengue fosse pouco, bate à porta o vírus chicungunha, transmitido pelo 
mesmo mosquito. 
No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 337 casos no dia 11 de outubro, 
número que saltou para 824 em duas semanas, distribuídos principalmente entre 
Oiapoque, no Amapá, Feira de Santana e Riachão do Jacuípe, na Bahia. 
A disseminação rápida é atribuída à ausência de imunidade na população e à 
distribuição dos mosquitos-vetores capazes de transmitir o vírus: Aedes aegypti e 
Aedes albopictus, os mesmos da dengue. 
O nome chicungunha veio da língua Kimakonde, com o significado de “homem que 
anda arqueado”, referência às dores articulares da enfermidade. 
Como a história da dengue e da febre amarela, a do chicungunha é indissociável do 
comportamento humano. O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África 
há 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos mosquitos a adaptar-se 
___________ ambientes ___________ os homens armazenavam água. 
A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou ___________ Ásia e 
___________ Américas. 
O chicungunha já é uma ameaça para nós, como demonstra a velocidade de 
disseminação na Bahia e no Amapá. 
(Folha de S.Paulo, 15 nov. 2014. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que é correto completar a frase com a forma verbal há, 
assim como em – O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África há 5000 
anos forçaram espécies ancestrais… 
a) O vírus chicungunha só foi reconhecido _______ partir dos anos 1950. 
b) Depois de um período médio de incubação de três _______ sete dias, surgem: 
febre alta, cefaleia e dores musculares. 
c) Pelo menos 30% da população será infectada, _______ menos que se adotem 
medidas intensivas de combate ao mosquito. 
d) Ao contrário da dengue, porém, _______ infecção pelo chicungunha causa 
doença em 72 a 95% das pessoas picadas pelo mosquito infectado. 
e) O tráfico de escravos africanos se encarregou, _______ alguns séculos, de 
espalhar pelo mundo o mosquito e os vírus que o infectavam. 
 
8 
 
Formação e Estrutura das palavras 
 
08) Concurso: Tec Adm/PM SP/2016 Banca: VUNESP 
Leia a tirinha para responder à questão. 
 
(André Dahmer, Malvados. Disponível em: www.folha.uol.com.br) 
 
Dois vocábulos formados a partir do mesmo processo de derivação pelo qual foi 
formado o termo perigosíssimo são: 
a) palestra e tecnologia. 
b) advento e tecnologia. 
c) perigoso e recentemente. 
d) palestra e recentemente. 
e) perigoso e lugar. 
 
 
 
http://www.folha.uol.com.br/
 
9 
 
09) Concurso: Ag Tel Pol/PC SP/2018 Banca: VUNESP 
O exorcismo 
Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O 
pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido 
na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede 
e quebrou-lhe o crânio. 
Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara 
mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro 
bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou 
alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé. 
– Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse. E disse que dali para a 
frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar. 
(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado) 
*Proferiu palavras ofensivas à divindade. 
 
A criação da palavra “fumaçarada” associa fumaçada e fumarada, formadas a partir 
de fumaça. É correto afirmar que a palavra criada produz efeito estilístico 
compatível com a ideia de 
a) comparativo, grande quantidade. 
b) diminutivo, pequena intensidade. 
c) diminutivo, pouca qualidade. 
d) aumentativo, grande quantidade. 
e) aumentativo, média intensidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
10) Concurso: Of Prom/MPE SP/I/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
 
Japão irá auxiliar Minas Gerais com a experiência no enfrentamento de tragédias 
 
Acostumados a lidar com tragédias naturais, os japoneses costumam se reerguer 
em tempo recorde depois de catástrofes. Minas irá buscar experiência e tecnologias 
para superar a tragédia em Mariana 
A partir de janeiro, Minas Gerais irá se espelhar na experiência de enfrentamento 
de catástrofes e tragédias do Japão, para tentar superar Mariana e recuperar os 
danos ambientais e sociais. Bombeiros mineiros deverão receber treinamento por 
meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), a exemplo da troca 
de experiências que já acontece no Estado com a polícia comunitária, espelhada no 
modelo japonês Koban. 
O terremoto seguido de um tsunami que devastou a costa nordeste do Japão em 
2011 deixando milhares de mortos e desaparecidos, e prejuízos que quase 
chegaram a US$ 200 bilhões, foi uma das muitas tragédias naturais que o país 
enfrentou nos últimos anos. Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o 
Japão já voltava à rotina. É esse tipo de experiência que o Brasil vai buscar para 
lidar com a tragédia ocorrida em Mariana. 
(Juliana Baeta, http://www.otempo.com.br, 10.12.2015. Adaptado) 
 
No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... – (1o 
parágrafo), a expressão em destaque é formada por substantivo + adjetivo, nessa 
ordem. Essa relação também se verifica na expressão destacada em: 
a) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável. 
b) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos. 
c) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado. 
d) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos. 
e) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião? 
 
 
 
11 
 
11) Concurso: Ag Esc/Pref GRU/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
 
Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying*, 
mostra pesquisa do IBGE 
 
Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido 
bullying, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam. 
Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já 
ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A 
prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados 
disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%). Sofreram bullying com 
frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da 
aparência do corpo ou do rosto. 
* bullying: situação que envolve agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de 
maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. 
(http://educacao.uol.com.br, 26.08.2016. Adaptado) 
 
Considere as seguintes construções do 2º parágrafo: 
• Meninas são menos provocadoras do que meninos… 
• A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na 
rede pública… 
 
Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecem 
relação de 
a) comparação. 
b) negação. 
c) correção.d) dúvida. 
e) aprovação. 
 
 
 
12 
 
12) Concurso: Tec Adm/PM SP/2015 Banca: VUNESP 
Leia o capítulo de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, para 
responder à questão. 
O cimo da montanha 
Quem escapa a um perigo ama a vida com outra intensidade. Entrei a amar Virgília 
com muito mais ardor, depois que estive a pique de a perder, e a mesma coisa lhe 
aconteceu a ela. Assim, a presidência não fez mais do que avivar a afeição 
primitiva; foi a droga com que tornamos mais saboroso o nosso amor, e mais 
prezado também. Nos primeiros dias, depois daquele incidente, folgávamos de 
imaginar a dor da separação, se houvesse separação, a tristeza de um e de outro, à 
proporção que o mar, como uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, 
semelhantes às crianças, que se achegam ao regaço das mães, para fugir a uma 
simples careta, fugíamos do suposto perigo, apertando-nos com abraços. 
— Minha boa Virgília! 
— Meu amor! 
— Tu és minha, não? 
— Tua, tua... 
E assim reatamos o fio da aventura, como a sultana Scheherazade* o dos seus 
contos. Esse foi, cuido eu, o ponto máximo do nosso amor, o cimo da montanha, 
donde por algum tempo divisamos os vales de leste e de oeste, e por cima de nós o 
céu tranquilo e azul. Repousado esse tempo, começamos a descer a encosta, com 
as mãos presas ou soltas, mas a descer, a descer... 
* personagem principal das Mil e uma noites, em que é a narradora que conta ao sultão as histórias 
que vão adiando a sentença de morte dela. 
(1998, p. 128-129) 
 
Entrei a amar Virgília com muito mais ardor, depois que estive a pique de a perder, 
e a mesma coisa lhe aconteceu a ela. 
Um termo que expressa ideia de equivalência nessa passagem é: 
a) muito. 
b) mais. 
c) depois. 
d) perder. 
e) mesma. 
 
13 
 
Conjugação/Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais 
 
13) Concurso: Esc/CM Sertãozinho/2019 Banca: VUNESP 
Vacina na marra 
Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los de vacinas. 
Ainda assim, devo dizer que fiquei chocado com o artigo de uma promotora do 
Ministério Público, no qual ela defende não só multa para genitores que deixem de 
imunizar seus rebentos, mas também a busca e apreensão das crianças para 
vaciná-las. 
Imagino até que a adoção de medidas extremas como propõe a promotora possa 
fazer sentido em determinados contextos, como o de uma epidemia fatal que 
avança rapidamente e pais que, induzidos por vilões internacionais, se recusam a 
imunizar seus filhos. 
Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas na cobertura vacinal 
registradas por aqui se devam mais a uma combinação de desleixo paterno com 
inadequações da rede do que a uma maciça militância antivacinal. Há até quem 
afirme que a queda é menor do que a anunciada pelo Ministério da Saúde, que, por 
problemas técnicos, não estaria recebendo informações atualizadas de alguns 
municípios. 
Seja como for, tenho a convicção de que, se a fórmula mais draconiana propugnada 
por ela fosse adotada, acabaríamos produzindo mais mal do que bem. 
O ponto central é que o sistema de saúde precisa ser visto pelo cidadão como um 
aliado e não como um adversário. Se a percepção que as pessoas têm do posto de 
saúde for a de que ele é uma entidade que pode colocar a polícia atrás de famílias 
para subtrair-lhes os filhos, elas terão bons motivos para nunca mais pôr os pés 
numa unidade. 
A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido de ações que possam 
minar a confiança que o público lhe deposita não é estranha ao mundo do direito. 
Não é por outra razão que a legislação penal e códigos de ética proíbem o 
profissional de saúde de divulgar segredos de pacientes e até de denunciar crimes 
que tenham cometido. 
(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br 
/colunas/ helioschwartsman/2018/08/ vacina-na-marra.shtml. Acesso em 11.11.2018. Adaptado) 
 
 
 
14 
 
A forma verbal destacada na frase “Não me parece, entretanto, que tenhamos 
chegado a uma situação dessas.” – expressa a ideia de possibilidade de que algo 
possa se realizar, assim como ocorre em: 
a) ... acabaríamos produzindo mais mal do que bem. 
b) A ideia de que o sistema de saúde precisa ser protegido... 
c) Há motivos para acreditar que as sucessivas quedas... 
d) Imagino até que a adoção de medidas extremas... 
e) Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos... 
 
14) Concurso: Ag/Pref Itapevi/Manutenção/2019 Banca: VUNESP 
Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo presente. 
a) Chegava uma visita inesperada... 
b) Logo mais estariam pedindo o sofá... 
c) Beatriz não estranhou o pedido... 
d) ... o máximo que Fabrício testemunha na vida adulta... 
e) ... no dia seguinte a vizinha voltou com o abajur... 
 
15) Concurso: Sold/PM SP/2ª Classe/2018 Banca: VUNESP 
 
(www.sbotrj.com.br) 
 
http://www.sbotrj.com.br/
 
15 
 
O modo verbal em “não digite” expressa um conselho, assim como ocorre com a 
expressão destacada em: 
a) Como não haverá expediente bancário na sexta-feira, o boleto poderá ser pago 
na segunda-feira. 
b) O morador não autorizou a entrada do técnico para a medição do consumo de 
gás no imóvel. 
c) Atenção: não se esqueçam de usar o cinto de segurança também no banco de 
trás do automóvel. 
d) Pesquisadores canadenses descobriram que o macarrão não induz o ganho de 
peso. 
e) Os candidatos que não apresentarem um documento com foto não poderão 
realizar a prova. 
 
16) Concurso: APP/PC SP/2018 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
O aspecto mais perverso da brutal recessão de 2014-16 – e da lenta recuperação 
que a sucedeu até agora – é o custo desproporcional imposto aos mais pobres. 
Como primeiro impacto, o fechamento de vagas no mercado de trabalho e a queda 
da renda reverteram uma trajetória de avanços sociais que já completava uma 
década. Durante o longo ciclo de retração, a taxa de desemprego subiu de 6,5% 
para 13,7%, ou, dito de outro modo, 5,9 milhões de pessoas perderam seus postos 
de trabalho. 
A retomada do crescimento econômico, iniciada no ano passado, tem se mostrado 
tímida e, embora a desocupação tenha caído um pouco, a qualidade das vagas 
geradas deixa a desejar. 
Não surpreende, pois, que os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostrem um quadro deteriorado. 
A partir deles, a consultoria LCA calculou que em 2017 a pobreza extrema se 
elevou em 11%. Conforme os números publicados pelo jornal Valor Econômico, 
14,8 milhões de brasileiros são miseráveis – considerando uma linha de R$ 136 
mensais. O Nordeste abriga 55% desse contingente. 
Embora não se possa afirmar com certeza, uma vez que o IBGE alterou a 
metodologia da Pnad e ainda não divulgou as novas séries históricas, é plausível 
que também a exorbitante desigualdade social brasileira tenha aumentado com a 
recessão. 
(Miséria brasileira, editorial. Folha de S.Paulo. 14.04.2018. Adaptado) 
 
16 
 
Exprime ideia de possibilidade a expressão verbal destacada na passagem: 
a) Conforme os números publicados pelo jornal Valor Econômico, 14,8 milhões de 
brasileiros são miseráveis... 
b) ... dito de outro modo, 5,9 milhões de pessoas perderam seus postos de 
trabalho. 
c) ... é plausível que também a exorbitante desigualdade social brasileira tenha 
aumentado com a recessão. 
d) ... a qualidade das vagas geradas deixa a desejar. 
e) ... reverteram uma trajetória de avanços sociais que já completava uma década. 
 
17) Concurso: Ag Tel Pol/PC SP/2018 Banca: VUNESP 
Frei Caneca e a Virgem Maria 
No dia 13 de janeiro de 1825, um condenado caminhava com passos firmes na 
direção da forca, no centro do Recife. Era o frei Joaquim do Amor Divino Caneca, o 
lendário Frei Caneca, lutador incansável pela independência do Brasil. Ele tinha 
participado da revolta da Confederação do Equador, sufocada pelo governo de 
Pernambuco.Vestia o hábito da Irmandade da Madre de Deus. Sob o olhar curioso 
da multidão, foi submetido ao degradante ritual da desautoração*, perdendo os 
direitos eclesiásticos, para que pudesse enfrentar o suplício da forca. 
Impassível e altivo, deixou que os monges despissem suas vestes sagradas. 
Permaneceu firme quando recebeu na tonsura** o golpe simbólico da excomunhão. 
O carrasco já se preparava para o gesto fatal, quando recuou, com o rosto pálido, 
dizendo que a Virgem Maria estava junto ao condenado. Veio então o ajudante do 
carrasco, que também se recusou a executar Frei Caneca, diante da visão da 
Virgem Maria. Aí foram buscar dois escravos. E esses, mesmo duramente 
açoitados, negaram-se a participar da execução. O juiz mandou trazer dois presos 
da cadeia pública e lhes ofereceu a liberdade em troca da execução de Frei Caneca. 
E eles igualmente se negaram, alegando a visão da Virgem Maria. 
Mas era preciso matar Frei Caneca de qualquer jeito, como exemplo para 
desencorajar futuros conspiradores. O juiz então ordenou que ele fosse fuzilado. 
Percebendo que os soldados tremiam com as armas na mão, Frei Caneca procurou 
exortá-los: 
– Vamos, meus amigos. Não me façam sofrer muito. Virgem Maria há de 
compreender os vossos temores. Tenham fé, ela já os perdoou. 
E os tiros provocaram um arrepio na multidão silenciosa. 
(Eloy Terra. 500 anos: Crônicas pitorescas da história do Brasil. Adaptado) 
 
17 
 
*Desautoração: privação da dignidade do cargo, como medida punitiva. 
**Tonsura: corte redondo dos cabelos no topo da cabeça dos clérigos. 
 
 
Observe a relação temporal entre as situações expressas pelos verbos destacados 
nos seguintes trechos: (I) No dia 13 de janeiro de 1825, um condenado caminhava 
com passos firmes na direção da forca, no centro do Recife. (II) Ele tinha 
participado da revolta da Confederação do Equador. (III) Vestia o hábito da 
Irmandade da Madre de Deus. 
É correto concluir que 
a) a situação expressa no trecho II é anterior à expressa no trecho I. 
b) a situação expressa no trecho I é posterior à expressa no trecho III. 
c) a situação expressa no trecho II é simultânea à expressa no trecho III. 
d) as situações expressas nos trechos II e III são anteriores à expressa no trecho I. 
e) as situações expressas nos trechos I e II são concomitantes. 
 
18) Concurso: Ag Pol/PC SP/2018 Banca: VUNESP 
Leia a tira. 
 
 
18 
 
Considerando a correlação entre as formas verbais, conforme a norma-padrão, as 
lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com: 
a) visse ... reporta 
b) ver ... reporte 
c) veria ... reporte 
d) vir ... reporte 
e) verá ... reporta 
 
19) Concurso: PP/PC SP/2018 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
O Clube dos Suicidas 
A senhora – o que foi que tomou mesmo? Comprimidos. Não sabe que 
comprimidos? Gardenal. Tomou Gardenal. Muitos? Cuidado, não pise no fio do 
microfone. Dez comprimidos. E o que foi que sentiu? Uma tontura gostosa! Vejam 
só, uma tontura gostosa! Não é notável? Uma tontura gostosa. E foi por causa de 
quem? Olha o fio. Do marido. O marido bebia. Batia também? Batia. Voltava 
bêbado e batia. Quebrava toda a louça. Agora prometeu se regenerar. E ela não vai 
mais tomar Gardenal. Palmas. Olha o fio. Fica ali, à esquerda. Ali, junto com as 
outras. Depois recebe o brinde. Aproveito este breve intervalo para anunciar que a 
moça loira da semana passada – lembram, aquela que tomou ri-do-rato? Morreu. 
Morreu ontem. A família veio aqui me avisar. Foi uma dura lição, infelizmente ela 
não poderá aproveitar. Outros o farão. E a senhora? Ah, não foi a senhora, foi a 
menina. Que idade tem ela? Dez. Tomou querosene? Por que a senhora bateu nela? 
A senhora não bate mais, ouviu? E tu não toma mais querosene, menina. A 
propósito, que tal o gosto? Ruim. Não tomou com guaraná? Ontem esteve aqui 
uma que tomou com guaraná. Diz que melhorou o gosto. Não sei, nunca provei. De 
qualquer modo, bem-vinda ao nosso Clube. Fica ali, junto com as outras. Cuidado 
com o fio. Olha um homem! Homem é raro aqui. O que foi que houve? A mulher lhe 
deixou? Miserável. Ah, não foi a mulher. Perdeu o emprego. Também não é isto. 
Fala mais alto! Está desenganado. É câncer? Não sabe o que é. Quem foi que 
desenganou? Os doutores às vezes se enganam. Fica ali à esquerda e aguarde o 
brinde. E esta moça? Foi Flit? Tu pensas que é barata, minha filha? Vai ali para a 
esquerda. Olha o fio, olha o fio. E esta senhora, tão velhinha – já me disseram que 
a senhora quis se enforcar. É verdade? Com o fio do ferro elétrico, quem diria! E 
dá? Mostra para nós como é que foi. Pode usar o fio do microfone. 
(Moacyr Scliar, Os melhores contos, 1996) 
 
19 
 
Nos trechos “Cuidado, não pise no fio do microfone.”, “Fica ali, à esquerda.” e 
“Mostra para nós como é que foi.”, o apresentador emprega o verbo no imperativo, 
respectivamente, com as seguintes finalidades: 
a) advertência, solicitação e ordem. 
b) solicitação, pedido e pedido. 
c) pedido, orientação e ordem. 
d) advertência, orientação e pedido. 
e) ordem, solicitação e orientação. 
 
20) Concurso: Ass Adm I/UNESP/Campus Itapeva/2017 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
Fogo e Madeira 
Não foi pouco para um único dia de fiscalização. Dois caminhões, um trator, uma 
camionete e uma pá carregadeira foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à 
extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso. 
Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto 
qualificar como êxito o que ocorreu – pelo menos de uma perspectiva mais 
alongada no tempo. 
A facilidade com que se encontraram sinais flagrantes de desmatamento nada mais 
revela do que o extremo de sem-cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia. 
Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nessa 
atividade predatória parece ser uma das poucas punições efetivamente ressentidas 
pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama 
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo 
crime. 
Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento prossegue. 
Operações dessa monta se fazem de raro em raro, e os madeireiros não chegam a 
abalar-se da área protegida. 
Além da óbvia extensão da floresta, outros fatores tornam complexa a fiscalização. 
Madeireiros possuem, por exemplo, licença para a exploração sustentável do 
recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas. 
Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o 
engajamento da população em outras atividades atraentes do ponto de vista 
 
20 
 
econômico. A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que 
madeireiros ilegais encontram algum apoio entre os habitantes da região. Ainda 
que fulgurante, a ação de poucos fiscais será incapaz de interromper o 
desmatamento. 
(Folha de S.Paulo, 24.12.2016. Adaptado) 
* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
 
No trecho do penúltimo parágrafo do texto “Iniciativas mais extensas e difíceis, 
mas de maior alcance, envolveriam o engajamento da população...”, a forma 
verbal em destaque expressa sentido de 
a) improbabilidade. 
b) certeza. 
c) ação concluída. 
d) dúvida. 
e) possibilidade. 
 
21) Concurso: Tec/CRBio 01/Auxiliar Administrativo/2017 Banca: VUNESP 
Leia o texto de Adriana Gomes para responder à questão. 
Tentação do imediato 
É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente 
uma das características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a 
tendência de simplificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem 
vantagens imediatas e menores riscos, sem considerar as consequências futuras. 
Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as 
frustrações geradas, basicamente,por três motivos: demora, contrariedade e 
conflito. Seus efeitos podem ser agressão, regressão e fuga. 
Um experimento famoso feito na Universidade Stanford (EUA), no final dos anos 
1960, testou a capacidade de crianças resistirem à atração da recompensa 
instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a 
autodisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida. 
A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões, desde a vida pessoal 
à rotina das empresas, chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e 
o agora! 
 
21 
 
Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consistência – o longo prazo – parece 
uma história fantasiosa. Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em 
educação de qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons 
resultados futuros. Profissionais bem qualificados e competentes em suas áreas de 
atuação, ou seja, aqueles que se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e 
os praticaram, costumam encontrar melhores opções na vida profissional. 
É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para colher 
seus frutos. 
Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo tendem a ser 
frustrantes. 
(Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado) 
 
 
Considere a frase elaborada a partir das ideias do texto. 
Se a pessoa _________ nessa equação e investir tempo e dinheiro, poderá colher 
bons frutos. 
 
A lacuna dessa frase deve ser preenchida, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa, com: 
a) ter crença 
b) pôr foco 
c) querer apostar 
d) poder crer 
e) vir sentido 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
22) Concurso: Sold/PM SP/2ª Classe/2017 Banca: VUNESP 
Leia os textos para responder à questão. 
“Efeito Google” muda uso da memória humana 
Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era 
criança? E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? 
Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda – mas 
você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito 
Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais 
comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos 
dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-los na cabeça. 
Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de informações. 
Segundo Adrian F. Ward, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso 
rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere 
útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. “É 
como quando consultamos o telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, 
não precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp. 
É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de 
segurança digital Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da União 
Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma 
resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta. Além 
disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo após 
utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia digital”. 
Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa esquecer-se 
de algo; na ‘amnésia digital’, a pessoa não chega nem a aprender e, portanto, não 
consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.” 
(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado) 
 
3 maneiras de melhorar sua memória comprovadas pela ciência 
Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos, baseadas na 
ciência, para recuperar o controle sobre sua memória. 
Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter passado por 
este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as 
costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é extremamente 
embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica é associar o nome a 
algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Giovana e ela estava 
próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da Janela. 
 
23 
 
Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de 
apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém apenas 
decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro para 
que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de compreensão. Então, ao 
pensar em falas e apresentações, tente entender o conceito todo ao redor do que 
você está falando. Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode até 
impedir que você entenda o que está expondo. 
Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações 
não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de nossa memória. 
Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma 
lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos. 
(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015. http://revistagalileu.globo.com. Adaptado) 
 
Considere as seguintes frases: 
• Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. 
• Segundo, não memorize apenas por repetição. 
• Terceiro, rabisque! 
 
Um verbo flexionado no mesmo modo que o dos verbos empregados nessas frases 
está em destaque em: 
a) ... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano 
não considere útil gravar esses dados... 
b) Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-número de informações. 
c) ... após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele... 
d) Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era 
criança? 
e) É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de 
segurança digital Kaspersky... 
 
 
 
 
 
 
24 
 
23) Concurso: Aux AA/CM Mogi Cruzes/2017 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
O substituto da vida 
Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a 
ela, escrevia o que tinha de escrever, relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a 
máquina, entregava a matéria e ia à vida. 
Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria 
de esporte, ir à esquina comer um pastel ou dar uma fugida ao cinema. 
Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria 
um livro, escutava um disco ou dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a 
máquina no dia seguinte. 
Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de 
mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às 
que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou 
conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela. 
Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o 
telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de 
cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, 
o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isso que nem 
lhe chego perto – temo que ele me substitua também. 
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que a forma verbal em destaque expressa a probabilidade 
de um fato ou um evento ocorrer. 
a) Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever… 
b) … fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida. 
c) Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto… 
d) … vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu… 
e) Com o smartphone seria pior ainda. 
 
 
 
 
25 
 
24) Concurso: Esc /TJ SP/2017 Banca: VUNESP 
Há quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos executivos no setor de tecnologia já 
tinham feito – ele transferiu sua equipe para um chamado escritório aberto, sem 
paredes e divisórias. 
Os funcionários, atéentão, trabalhavam de casa, mas ele queria que todos 
estivessem juntos, para se conectarem e colaborarem mais facilmente. Mas em 
pouco tempo ficou claro que Nagele tinha cometido um grande erro. Todos estavam 
distraídos, a produtividade caiu, e os nove empregados estavam insatisfeitos, sem 
falar do próprio chefe. 
Em abril de 2015, quase três anos após a mudança para o escritório aberto, Nagele 
transferiu a empresa para um espaço de 900 m² onde hoje todos têm seu próprio 
espaço, com portas e tudo. 
Inúmeras empresas adotaram o conceito de escritório aberto – cerca de 70% dos 
escritórios nos Estados Unidos são assim – e até onde se sabe poucos retornaram 
ao modelo de espaços tradicionais com salas e portas. 
Pesquisas, contudo, mostram que podemos perder até 15% da produtividade, 
desenvolver problemas graves de concentração e até ter o dobro de chances de 
ficar doentes em espaços de trabalho abertos – fatores que estão contribuindo para 
uma reação contra esse tipo de organização. 
Desde que se mudou para o formato tradicional, Nagele já ouviu colegas do setor 
de tecnologia dizerem sentir falta do estilo de trabalho do escritório fechado. “Muita 
gente concorda – simplesmente não aguentam o escritório aberto. Nunca se 
consegue terminar as coisas e é preciso levar mais trabalho para casa”, diz ele. 
É improvável que o conceito de escritório aberto caia em desuso, mas algumas 
firmas estão seguindo o exemplo de Nagele e voltando aos espaços privados. 
Há uma boa razão que explica por que todos adoram um espaço com quatro 
paredes e uma porta: foco. A verdade é que não conseguimos cumprir várias 
tarefas ao mesmo tempo, e pequenas distrações podem desviar nosso foco por até 
20 minutos. 
Retemos mais informações quando nos sentamos em um local fixo, afirma Sally 
Augustin, psicóloga ambiental e de design de interiores. 
(Bryan Borzykowski, “Por que escritórios abertos podem s 
ser ruins para funcionários.” Disponível em:<www1.folha.uol.com.br>. 
Acesso em: 04.04.2017. Adaptado) 
 
 
26 
 
Iniciando-se a frase – Retemos mais informações quando nos sentamos em um 
local fixo... – com o termo Talvez, indicando condição, a sequência que apresenta 
correlação dos verbos destacados de acordo com a norma- padrão será: 
a) reteremos ... sentávamos 
b) retivéssemos ... sentássemos 
c) reteríamos ... sentarmos 
d) retínhamos ... sentássemos 
e) retivemos ... sentaríamos 
 
25) Concurso: Aux Lg/CM Itanhaém/2017 Banca: VUNESP 
Assinale a alternativa em que os verbos conjugados e a colocação dos pronomes 
em destaque apresentam-se de acordo com a norma-padrão. 
a) Se eu vir uma mulher vindo em minha direção, não me desviarei dela. 
b) Me esforcei para que a mulher me visse e se desviava de mim. 
c) Talvez eu tinha evitado o choque se tinha desviado-me da mulher. 
d) Desviem-se das pessoas quando verem que elas vêm em sua direção. 
e) Se nos vermos diante de uma pessoa distraída, evitaremos colidir com ela. 
 
26) Concurso: At SG/CM Marília/2017 Banca: VUNESP 
Leia o texto de Lygia Fagundes Telles para responder à questão a seguir. 
A disciplina do amor Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um jovem 
tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. 
Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia 
correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho 
saltitante de volta à casa. 
A vila inteira já conhecia o cachorro, e as pessoas que passavam faziam-lhe 
festinhas e ele correspondia, chegava a correr todo animado atrás dos mais 
íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em 
que seu dono apontava lá longe. 
Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o 
cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar 
 
27 
 
ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse 
indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa 
e levava sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, 
disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de 
espera. 
O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não 
morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia 
chegando aquela hora, ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. 
Com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo 
do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares 
voltaram-se para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro 
já velhíssimo continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas 
quem esse cachorro está esperando?… Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o 
focinho voltado para “aquela” direção. 
(http://www.beatrix.pro.br/index.php/a-disciplina-do-amor-lygia-fagundes-telles/ Adaptado) 
 
A forma verbal destacada indica ação realizada habitualmente pelo sujeito em: 
a) ... e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia... 
b) Mas eu avisei que o tempo era de guerra... 
c) Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? 
d) ... e levava sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte. 
e) Os familiares voltaram-se para outros familiares. 
 
27) Concurso: At SG/CM Marília/2017 Banca: VUNESP 
A forma verbal destacada foi empregada, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa, em: 
a) Para justificar a pobreza, os governantes põem a culpa na economia mundial. 
b) As pessoas honestas tem se revoltado contra a situação do país. 
c) Se os eleitores quererem um país melhor, não votarão nos corruptos. 
d) Se haver participação dos cidadãos, construiremos uma sociedade mais justa 
para o Brasil. 
e) Se as pessoas fazerem constantes denúncias, poderemos coibir ilegalidades de 
toda espécie. 
 
28 
 
28) Concurso: Aux Adm/SAAE Barretos/2018 Banca: VUNESP 
Leia a tira para responder à questão. 
 
(Laerte. Folha de S. Paulo, 28.07.2018. Adaptado) 
 
Respectivamente, no primeiro, no segundo, no terceiro e no quarto quadrinho, os 
tempos verbais conferem ideia de 
a) presente, presente, passado e futuro. 
b) futuro, passado, futuro e passado. 
c) presente, passado, presente e passado. 
d) passado, passado, futuro e futuro. 
e) passado, presente, futuro e passado. 
 
 
 
 
29 
 
29) Concurso: Tele/CM Olímpia/2018 Banca: VUNESP 
O que nos distancia e nos faz ignorar que somos uma só espécie? Como aceitamos 
abismos sociais tão cruéis? 
A razão desses questionamentos foi um jovem adolescente na mesa ao lado da 
minha na padaria onde tomei o café da manhã antes de ir ao trabalho. Ainda que 
bem arrumado e cabelo penteado, percebia-se que era um rapaz economicamente 
vulnerável, humilde. 
Ele tinha na mesa uma xícara de café, como eu, e um pão provavelmente recheado 
de presunto e queijo. Mas o que me chamou a atenção para aquela quase criança 
foi que, enquanto alguns na padaria conversavam em suas mesas, todos os demais 
aproveitavam para mexer no celular, menos ele. O rapaz comia o pão e tomava o 
café, olhando para a mesa à sua frente e para o vazio da parede adiante. 
Ele estava inibido, pois parecia não sentir pertencer àquele lugar. Por que afinal ele 
não apanhava seu celular e começava a dedilhar nele, mandando mensagens, 
postando fotos? Concluí que ele não tinha um celular. Sua situação de pobreza não 
devia permitir esse prazer. E isso o incomodava. 
Diferentemente do que se pode esperar de adultos, conscientes de seu lugar no 
mundo e seguros o suficiente para sentarem-se sozinhos à mesa de qualquer lugar 
e desfrutar o momento independentemente de um aparelho tecnológico nas mãos, 
os adolescentes não possuem ainda segurança e autoestima consolidadas. Mais do 
que os outros, eles buscam aceitação, mesmo que tentando ser diferentes.Para aquele rapaz, o fato de não ter a que se ater, além da comida, num mundo 
onde as redes tecnológicas estão presentes nos quatro cantos, o chateava. E 
acabou por também me constranger: que mundo difícil esse que cria consumidores 
e não cidadãos. 
Guardei meu celular no bolso e, sem mais, tomei meu café, olhando para a mesa à 
minha frente e para o vazio da parede adiante. 
(João Marcos Buch. O café que nos une. 12.09.2017. Adaptado) 
 
A forma verbal destacada está corretamente empregada na frase da alternativa: 
a) As pessoas não requiseram outra coisa senão tomadas para carregar o celular. 
b) Assim que souberem da solidão de muitos jovens, profissionais deverão agir. 
c) É imperativo propôr à sociedade uma forma de estarem menos nas redes 
sociais. 
d) Quando a sociedade dar o primeiro passo, talvez algo mude. 
e) Se o responsável não mantesse a casa, os menores de idade teriam que 
trabalhar. 
 
 
30 
 
30) Concurso: Aux Leg/CM Guaratinguetá/2016 Banca: VUNESP 
Assinale a alternativa que dá sequência ao enunciado, expressando, com correção, 
a ideia de possibilidade. 
É provável que aprender habilidades novas… 
a) requeria paciência consigo mesmo e pôde levar ao aprendizado. 
b) requeira paciência consigo mesmo e possa levar ao aprendizado. 
c) requeresse paciência consigo mesmo e pôde levar ao aprendizado. 
d) requereu paciência consigo mesmo e podia levar ao aprendizado. 
e) requereu paciência consigo mesmo e pode levar ao aprendizado. 
 
31) Concurso: Ass/AMLURB SP/Gestão de Políticas Públicas/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
Cartas de Amor 
Eu era aluno do Júlio de Castilhos e estudava à tarde (as manhãs, naquela época, 
estavam reservadas às turmas femininas). Um dia cheguei para a aula, coloquei 
meus livros na carteira e ali estava, bem no fundo, um papel cuidadosamente 
dobrado. Era uma carta; dirigida não a mim, mas “ao colega da tarde”. E era uma 
carta de amor. De amor, não; de paixão. Paixão incontida, transbordante, a carta 
de uma alma sequiosa de afeto, ________________ o jovem escritor não teve a 
menor dificuldade de enviar a resposta. 
Iniciou-se, assim, uma correspondência que se prolongou pelo ano letivo, não se 
interrompendo nem com as provas, nem com as férias de julho. À medida que o 
ano ia chegando a seu fim, os arroubos epistolares iam crescendo. Cheguei à 
conclusão de que precisava conhecer minha correspondente, aquela bela da manhã 
que me encantava com suas frases. 
Mas… Seria realmente bela? A julgar pela letra, sim; eu até a imaginava como uma 
moça esguia, morena, de belos olhos verdes. Contudo, nem mesmo os grandes 
especialistas em grafologia estão imunes ao erro, e um engano poderia ser trágico. 
Além disto, eu já tinha uma namorada que não escrevia, mas era igualmente 
apaixonada. 
Optei, portanto, pelo mistério, pelo “nunca vi, sempre te amei”. A minha história de 
amor continuou somente na fantasia. Que é o melhor lugar para as grandes 
histórias de amor. 
(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. Adaptado) 
 
31 
 
Vocabulário: 
Arroubos: impulsos 
Epistolares: relativos à carta 
Grafologia: estudo das formas das letras 
 
Nas passagens “Eu era aluno do Júlio de Castilhos e estudava à tarde…” e “… e um 
engano poderia ser trágico.”, as formas verbais em destaque expressam, 
respectivamente, 
a) hipótese e ação concluída. 
b) ação atual e hipótese. 
c) ação contínua no passado e ação atual. 
d) ação contínua no passado e hipótese. 
e) ação concluída no passado e ação atual. 
 
32) Concurso: AgSP/Pref Pres Prudente/2016 Banca: VUNESP 
Também já fui brasileiro 
 
Eu também já fui brasileiro 
moreno como vocês. 
Ponteei viola, guiei forde 
e aprendi na mesa dos bares 
que o nacionalismo é uma virtude. 
Mas há uma hora em que os bares se fecham 
e todas as virtudes se negam. 
Eu também já fui poeta. 
Bastava olhar para mulher, 
pensava logo nas estrelas 
e outros substantivos celestes. 
Mas eram tantas, o céu tamanho, 
minha poesia perturbou-se. 
Eu também já tive meu ritmo. 
Fazia isso, dizia aquilo. 
E meus amigos me queriam, 
meus inimigos me odiavam. 
Eu irônico deslizava 
satisfeito de ter meu ritmo. 
Mas acabei confundindo tudo. 
Hoje não deslizo mais não, 
não sou irônico mais não, 
não tenho ritmo mais não. (Carlos Drummond de Andrade.) 
 
32 
 
No verso – minha poesia perturbou-se –, o verbo destacado pode ser substituído, 
sem alteração de sentido, por 
a) desorientou-se. 
b) manifestou-se. 
c) inspirou-se. 
d) indagou-se. 
e) estabilizou-se. 
 
33) Concurso: Moto/Pref Barretos/2018 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
Sociedade escrava das aparências 
 
A mistura de indelicadeza e discriminação social foi tema de uma reportagem feita 
pela jornalista Helenice Laguardia. Durante dois dias, ela visitou 27 lojas de 
shoppings sofisticados de Belo Horizonte: no primeiro, vestida com uma calça de 
moletom, uma camisa masculina e chinelos; no segundo dia, “fantasiada” de 
madame, com vestido de tecido fino e usando joias. 
No primeiro dia, Helenice ia ao banheiro várias vezes para chorar e se acalmar. Foi 
ignorada, humilhada e muito observada por seguranças. Alguns vendedores riram 
dela, outros fizeram perguntas agressivas ou até mesmo ofensivas, e muitos 
simplesmente fingiram que ela não estava ali. Em nenhuma das 27 lojas ela 
encontrou uma demonstração de gentileza. 
No segundo dia, porém, com roupas de madame e sem ser reconhecida pelos 
vendedores, Helenice recebeu tratamento excelente, não teve que esperar para ser 
atendida, viu produtos que na véspera estavam “em falta”, ouviu elogios, tomou 
café e saiu dos shoppings morrendo de raiva, sentindo-se pior do que no dia 
anterior. Ela não sabia que as pessoas eram capazes dessa crueldade. Por mais que 
tivesse consciência de tudo o que acontece no mundo, ela não enxergava essa 
maldade. Viu que as pessoas valem pelo que vestem, que é tudo um grande teatro, 
uma grande ilusão. Ela não culpa os vendedores, o que Helenice questiona são os 
valores de uma sociedade escrava das aparências, em que as pessoas tratam bem 
apenas quem interessa a elas. 
(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado) 
 
 
 
33 
 
Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada está no tempo presente. 
a) Durante dois dias, ela visitou 27 lojas… 
b) Helenice ia ao banheiro várias vezes… 
c) Por mais que tivesse consciência de tudo… 
d) … ela não enxergava essa maldade. 
e) Ela não culpa os vendedores… 
 
34) Concurso: Alun Of/PM SP/2018 Banca: VUNESP 
À beira do abismo? 
Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente 
para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom 
remédio. O tom é de autoajuda. O próprio autor usa a expressão “dados como 
terapia”. Mas isso em nada diminui o valor da obra, cujo propósito é mostrar que o 
planeta é um lugar bem melhor do que a maioria das pessoas pensa. 
O médico sueco Hans Rosling, que teve como coautores seu filho Ola e sua nora 
Ana, basicamente usa montanhas de dados para nos convencer de que quase todas 
as nossas intuições sobre o estado econômico, sanitário e social dos humanos na 
Terra estão erradas, e o ritmo em que as melhoras têm ocorrido é surpreendente. 
Rosling, que morreu no ano passado, antes da conclusão da obra, apela aos 
truques dos bons conferencistas, atividade na qual se consagrou. Ele começa 
submetendo seus leitores a testes de múltipla escolha com questões sobre 
distribuição de renda, gênero, educação, violência, saúde etc. 
A maioria dos indivíduos testados se sai extremamente mal, e é aí que ele 
aproveita para dar as boas novas, isto é, informações como a de que a proporção 
de pessoas vivendo em pobreza extrema caiu à metade nos últimos 20 anos ou de 
que mais de 80%das crianças do mundo têm acesso a vacinas. Na sequência, 
Rosling esmiúça dez vieses (ele chama de instintos) que conspiram para que as 
pessoas não assimilem esse tipo de informação, que, vale ressaltar, tem sido 
destacada também por autores como Steven Pinker, Michael Shermer, Deirdre 
McCloskey. 
Rosling não está afirmando que chegamos a um mundo ideal e não há mais nada a 
fazer. Ao contrário, diz que ainda há muito sofrimento desnecessário e que 
podemos melhorar. Mas um dos requisitos para tomar as decisões certas é ter uma 
noção realista da situação em que nos encontramos, e, nisso, boa parte da 
humanidade fracassa. 
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 02.09.2018. Adaptado) 
 
34 
 
Se você é uma daquelas pessoas que acredita que o mundo caminha rapidamente 
para o abismo, o livro Factfulness, de Hans Rosling e família, pode ser um bom 
remédio. 
Em uma reescrita dessa frase em conformidade com a norma- padrão da língua, as 
formas verbais destacadas (é/pode) devem ser substituídas, respectivamente, por: 
a) seja; pôde. 
b) for; pudesse. 
c) era; possa. 
d) seria; pudera. 
e) fosse; poderia. 
 
35) Concurso: Sec Esc/Pref Alumínio/2016 Banca: VUNESP 
 
(Jim Davis. Garfield. www.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/ 
cartunsdiarios/#08/05/2016) 
 
Caso a frase do primeiro quadrinho apresente uma hipótese referente ao futuro, 
sua redação será: 
a) Se as aranhas não existiram, quem se importa? 
b) Se as aranhas não existiam, quem se importasse? 
c) Se as aranhas não existem, quem se importou? 
d) Se as aranhas não existam, quem se importava? 
e) Se as aranhas não existirem, quem se importará? 
 
 
35 
 
36) Concurso: Mon Bib/Pref Alumínio/2016 Banca: VUNESP 
Leia o poema para responder à questão. 
Se eu fosse um padre 
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, 
não falaria em Deus nem no Pecado 
– muito menos no Anjo Rebelado 
e os encantos das suas seduções, 
 
não citaria santos e profetas: 
nada das suas celestiais promessas 
ou das suas terríveis maldições... 
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas, 
 
Rezaria seus versos, os mais belos, 
desses que desde a infância me embalaram 
e quem me dera que alguns fossem meus! 
 
Porque a poesia purifica a alma 
... e um belo poema – ainda que de Deus se aparte – 
um belo poema sempre leva a Deus! 
 
(Mário Quintana. http://www.jornaldepoesia.jor.br) 
 
O verso da segunda estrofe – Se eu fosse um padre eu citaria os poetas – seria 
corretamente reescrito, de acordo com as regras de concordância e mantendo a 
correlação dos tempos verbais dos termos destacados, em: 
a) Se nós fôramos padre, nós citamos os poetas. 
b) Se nós formos padres, nós citaremos os poetas. 
c) Se nós formos padres, nós citaríamos os poetas. 
d) Se nós fôssemos padre, nós citemos os poetas. 
e) Se nós fôssemos padres, nós citamos os poetas. 
 
 
 
 
 
36 
 
37) Concurso: Ass Adm/UFABC/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto, para responder à questão. 
O que é a paixão senão um sentimento imenso que nos tira a razão? Quando 
estamos apaixonados, não queremos nada, além daquilo ou daquele que nos 
hipnotizou. 
Ficamos cegos e nada mais faz sentido. Tudo em nossa volta se transforma em um 
nevoeiro, cinza e espesso, permitindo ver apenas o que tanto queremos. 
Todos nos apaixonamos, seja por alguém ou por algo, e de repente nossos 
corações perdem a harmonia das batidas. De repente somos fisgados por algo que 
nos conquistou. 
Não somente os jovens, adultos ou velhos se apaixonam. As crianças também. E, 
assim, um dia caí na armadilha de um cupido mal-intencionado. 
Eu era criança, não lembro minha idade, mas lembro que aqui no hospital 
amanhecera. Dava para sentir o calor da luz do sol e o silêncio que pairava no 
ambiente do quarto onde, sozinho, eu ficava. 
Em instantes, alguém, que estava ali para cuidar de mim, entra no quarto. Havia 
uma vitrola e, para permitir um momento agradável, essa que veio ser minha 
cuidadora pôs um disco para tocar. Não tenho certeza, mas era um vinil com 
canções românticas de uma dessas novelas. 
Não sei como foi, mas lembro até hoje o nome dessa que, naquele dia, me ofertou 
grande afeto. Seu nome era Silvana, e lembro que ela tinha cabelos compridos e 
loiros. 
Enquanto a música tocava, eu sentia que algo não estava certo com ela. Parecia 
que, apesar de estar diante de mim, estava com seu coração em outro mundo. 
Mesmo assim, eu me sentia bem e feliz. Depois do banho e do café da manhã, ela 
sai do quarto para outras tarefas. Embalado pelas músicas da vitrola, fico 
vislumbrando a paisagem da janela. Bem ao longe, em cima do prédio da 
Faculdade de Medicina, em frente ao Instituto onde fico, uma bandeira do Brasil 
dança ao ritmo do vento que a embala. 
Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias, nas quais o maior 
sentimento que se expressa é a solidão. 
A música parou de tocar, e assim voltei meu olhar para o quarto em que somente 
eu estava presente. Não demorou muito para que Silvana voltasse e colocasse 
outro disco. Poucas horas depois, irei dormir feliz, pois o carinho e o afeto que 
Silvana me permitiu deixarão um doce conforto. Como o filho de que a mãe cuida, 
fecho meus olhos, tranquilo e feliz. 
 
37 
 
Mas, infelizmente, nada dura para sempre. Veio outra pessoa cuidar de mim no dia 
seguinte, e no lugar do afeto que Silvana trazia, não veio o desprezo, mas alguém 
em quem eu mal poderia encontrar conforto. Aos soluços, pedi de volta a Silvana 
que tinha cuidado de mim no dia anterior. A resposta das minhas súplicas foi que 
ela não viria mais. 
(Paulo Henrique, Minha primeira paixão. Disponível em: www.folha.uol.com.br. Acesso em 
16.02.2016. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que todos os verbos do enunciado estão conjugados no 
mesmo tempo verbal. 
a) Quando estamos apaixonados, não queremos nada, além daquilo ou daquele 
que nos hipnotizou. 
b) Eu era criança, não lembro minha idade, mas lembro que aqui no hospital 
amanhecera. 
c) Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias, nas quais o maior 
sentimento que se expressa é a solidão. 
d) Não sei como foi, mas lembro até hoje o nome dessa que, naquele dia, me 
ofertou grande afeto. 
e) Poucas horas depois, irei dormir feliz, pois o carinho e o afeto que Silvana me 
permitiu deixarão um doce conforto. 
 
38) Concurso: Bomb/Pref Barretos/2018 Banca: VUNESP 
Calçada de verão 
 
Quando o tempo está seco, os sapatos ficam tão contentes que se põem a cantar. 
(Mario Quintana. Sapato florido. São Paulo, Globo, 2005) 
 
Considere os vocábulos destacados no texto. Ao substituir- se a forma verbal está 
por estava, para preservar a correspondência entre as ações, as demais formas 
verbais deverão ser substituídas, respectivamente, por: 
a) ficavam; punham. 
b) ficaram; poram. 
c) ficavam; ponham. 
d) ficarão; porão. 
e) ficaram; poriam. 
 
38 
 
39) Concurso: Of Leg/CM Poá (SP)/2016 Banca: VUNESP 
Assinale a alternativa em que as passagens – quando o Vasco joga, eu fico nervoso 
/ Se perde, eu fico chateado – estão reescritas com os verbos em correta 
correlação temporal. 
a) quando o Vasco jogar, eu ficarei nervoso / Se perdia, eu ficaria chateado. 
b) quando o Vasco jogou, eu fiquei nervoso / Se perderia, eu ficava chateado. 
c) quando o Vasco jogava, eu ficava nervoso / Se perdesse, eu ficaria chateado. 
d) quando o Vasco jogasse, eu ficarei nervoso / Se perdeu, eu fico chateado. 
e) quando o Vasco jogará, eu ficarei nervoso / Se perderá, eu fiquei chateado. 
 
 
40) Concurso: Ag/IPSMI/Administrativo/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto a seguir para responder à questão. 
A velhice, de acordo com o pensamento de alguns, é uma fase de recolhimento, 
anulação e privações. Pode ser uma longa espera para o inevitável, um tempo de 
sossego e meditação forçada. Felizmente, nem todos pensam assim. Desde a 
antiguidade, sábios e espirituosospensam até o contrário. 
Se observarmos a vida dos idosos atualmente, podemos facilmente perceber que o 
que pensam os sábios está mais próximo da realidade dos fatos de hoje. Com o 
aumento da qualidade e da expectativa de vida das populações e com as mudanças 
de mentalidade em relação ao modo de viver, a velhice agora pode ser sinônimo de 
vida ativa, saudável e feliz, em toda a sua plenitude. O idoso pode então ser visto 
como alguém que, depois de uma parcela do tempo de vida empregada ao trabalho 
e à dedicação à família, desfruta uma etapa de lazer, interação social, 
aprendizagem despreocupada, busca de conhecimento interior e felicidade 
desprendida. 
É claro e evidente que todos esses benefícios só poderão ser conquistados se a 
velhice for acompanhada, necessariamente, de boa saúde e lucidez. E o segredo de 
uma velhice saudável, todos nós sabemos, é baseado em uma regra simples, de 
três recomendações: alimentação equilibrada, prática de atividades físicas 
compatíveis e períodos de repouso restauradores. 
Prolongar essa etapa importante da vida tem uma receita mais simples ainda: 
atividade e felicidade. E, para manter a lucidez, devemos ocupar a mente com 
atividades nobres. 
 
39 
 
A vida moderna e o apoio institucional e social ao idoso transformaram a velhice em 
um período possível de vida ativa, em que podemos manter o nosso corpo 
fortalecido e saudável e continuar desfrutando os melhores prazeres da vida. Esses 
benefícios juntos nos permitem manter afastada a trágica ideia da morte próxima. 
(Maria Terezinha Santellano. Disponível em: 
http://www.portalterceiraidade.org.br. Adaptado) 
 
 
No trecho do quinto parágrafo – A vida moderna e o apoio institucional e social ao 
idoso transformaram a velhice... –, o termo destacado expressa uma ação 
a) presente habitual. 
b) futura hipotética. 
c) futura pontual. 
d) passada durativa. 
e) passada pontual. 
 
41) Concurso: Educ Soc/Pref SJRP/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
Na época escolar, minhas “viagens espaciais” ao mundo da lua pintavam a Terra e 
seus objetos com as cores mais inusitadas. Por pouco tempo... até virarem luas de 
papel amassadas nas mãos da professora. Na escola diziam que devia pintar a 
Terra e seus objetos com as cores verdadeiras da verdade. Isto é, o tronco das 
árvores de marrom e a copa de verde. 
Viver “no mundo da lua” e olhar para a Terra de outras distâncias, de outros 
ângulos, não era bem-visto pelos adultos, em geral, e pelos adultos da escola, em 
particular. 
O mundo do Era uma vez..., do conto contado, lido, ouvido ou imaginado 
significava para mim a nave espacial que me permitia inúmeras viagens na 
travessia terra-lua-terra. 
Então encontrava, no texto literário, a misteriosa conspiração das palavras. Sabia 
que elas, de alguma maneira, comunicavam-se entre si. Era como se tivessem 
muitos braços e entre abraços formassem uma rede invisível. Um tecido. 
(Glória Kirinus, Criança e poesia na pedagogia Freinet. Adaptado) 
 
 
40 
 
Nas passagens “minhas ‘viagens espaciais’ ao mundo da lua pintavam a Terra e 
seus objetos” e “Era como se tivessem muitos braços”, as formas verbais em 
destaque indicam, respectivamente, 
a) ação contínua no passado e ação em processo no presente. 
b) ação concluída no passado e ação contínua no passado. 
c) hipótese e ação concluída no passado. 
d) ação em processo no presente e hipótese. 
e) ação contínua no passado e hipótese. 
 
42) Concurso: Ag/Pref Poá/Administrativo/2015 Banca: VUNESP 
O verbo destacado na frase – Há que comemorar, há que manter os bolos… – é 
conjugado como o verbo “ter”. Assinale a alternativa em que manter está 
conjugado corretamente. 
a) Os bolos, velas e brindes se manteram em todas as festas. 
b) Em suas festas tudo se mantinha como no tempo da mãe e da avó. 
c) A mãe ficaria desapontada se a filha não mantesse tudo como era antes. 
d) Se elas manterem tudo como era antes, a festa será um sucesso. 
e) A filha manteu a tradição e fez festas tão boas como as da mãe. 
 
43) Concurso: Ag/Pref Alumínio/2016 Banca: VUNESP 
A internet, os smartphones e os jogos interativos _____ para a qualidade de vida 
da população, porém ______ risco de dependência se algumas dessas ferramentas 
______ utilizadas de forma incontrolada. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto 
acima. 
a) contribui … traz … é 
b) contribuem … traz … é 
c) contribuem … trazem … são 
d) contribui … trazem … são 
e) contribuem … traz … são 
 
41 
 
44) Concurso: Cuid/Pref Barretos/2018 Banca: VUNESP 
 
O uso prolongado de X em idosos não é recomendado. 
 
Se a terapia prolongada com X for necessária, os pacientes devem ser 
regularmente monitorados, pois são mais sensíveis a reações desagradáveis de 
componentes da fórmula. 
Como X pode interferir na função plaquetária, ele deve ser usado com cuidado em 
pacientes com problema de coagulação como, por exemplo, hemofilia e 
predisposição a sangramento. 
Com relação ao uso de X em crianças, foram relatadas algumas reações severas, 
incluindo casos muito raros compatíveis com Síndrome de Reye. 
O produto tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar 
máquinas. 
Diabéticos: os comprimidos de X não contêm açúcar, podendo ser utilizados por 
pacientes diabéticos. 
“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER 
PERIGOSO PARA A SAÚDE.” 
 
Assinale a alternativa em que o verbo conter, empregado na passagem – ... os 
comprimidos de X não contêm açúcar, podendo ser utilizados por pacientes 
diabéticos. – está corretamente conjugado. 
a) Mesmo que contesse açúcar, poderia ser administrado a esses pacientes. 
b) Talvez esses comprimidos contivessem açúcar, o que não recomendaria sua 
utilização. 
c) Recomenda-se que este paciente nunca tome comprimidos que conterem açúcar. 
d) Esse comprimido já conteu açúcar, mas agora este foi suprimido. 
e) Droga que contêm adoçante não favorece os diabéticos. 
 
 
 
 
 
42 
 
45) Concurso: Ass SA I/UNESP/2015 Banca: VUNESP 
Leia o texto, para responder à questão. 
Ao receber o título de Doutor Honoris Causa em Comunicação e Cultura na 
Universidade de Turim, no último dia 11 de junho, o escritor e filósofo Umberto Eco 
referiu-se aos usuários das mídias sociais como “uma legião de imbecis, que antes 
falavam apenas no bar, depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a 
coletividade”. O consagrado autor de “O Nome da Rosa” foi além: “Normalmente, 
eles, os imbecis, eram imediatamente calados, mas agora têm o mesmo direito à 
palavra que um Prêmio Nobel”. Não satisfeito, acrescentou: “O drama da internet é 
que ela promoveu o idiota a portador da verdade”. 
É triste constatar que há uma boa dose de verdade na fala do escritor italiano, mas 
dar voz também aos imbecis talvez seja o preço da liberdade. Quem frequenta as 
redes sociais de forma ampla, em rol de “amizades” que vá além do, digamos, 
círculo de convivência presencial, sabe do que se trata. Não se pode negar a mídia 
social como palco revelador das faces verdadeiras: personalidades, crenças e 
crendices, ódios e amores antes recolhidos são catapultados do teclado para o 
mundo, satisfazendo aquele desejo de boa parcela da humanidade de se exibir. 
Contudo, essa liberdade de expressão, absoluta nas redes, não exime ninguém de 
crimes como calúnia, difamação, insulto, escárnio por motivo religioso, 
favorecimento da prostituição, ato ou escrito obsceno, incitação ao crime, apologia 
do crime, falsa identidade, pedofilia, preconceito, discriminação ou revelação de 
segredo profissional, todos descritos no Código Penal. 
Para brilhar sem sustos no Facebook, no Instagram ou no Youtube, o internauta 
deve medir as consequências de suas postagens. “A internet não é um mundo sem 
lei. O Código Penal, que é relativamente antigo em comparação com a tecnologia, é 
aplicávelà internet”, afirma o advogado Rony Vainzof, especialista em crimes 
digitais. “Pessoas chegam a se matar por causa do alcance de crimes contra a 
honra em rede social, porque não se permite o arrependimento. A lesão é muito 
grande não só para as vítimas, mas também para o agressor, porque, além da 
punição judicial, há a punição social por determinada conduta, que às vezes é até 
maior”, explica. É ilustrativo o caso da executiva americana Justine Sacco. Antes de 
embarcar a trabalho para a África do Sul, ela tuitou: “Indo para a África. Espero 
que não pegue Aids. Brincadeira, sou branca”. Ao pousar no seu destino, ela não 
apenas estava demitida da empresa em que trabalhava, como havia tido uma foto 
sua postada e compartilhada 1 164 vezes. Funcionários dos hotéis locais 
ameaçaram fazer greve caso Justine fosse aceita como hóspede. 
(Paulo Henrique Arantes e Joaquim Carvalho, As redes sociais e os 
inadvertidos criminosos virtuais. Revista da CAASP, agosto 2015, p. 14 a 18. Adaptado) 
 
 
43 
 
Assinale a alternativa na qual o verbo (II) expressa ação ocorrida em tempo 
anterior ao da ação do verbo (I). 
a) Funcionários dos hotéis locais (I) ameaçaram fazer greve caso Justine (II) 
fosse aceita como hóspede. 
b) (I) Ao pousar no seu destino, ela […] (II) havia tido uma foto sua postada e 
compartilhada 1 164 vezes. 
c) (I) Espero que não (II) pegue Aids. 
d) (I) Ao receber o título de Doutor Honoris Causa […], o escritor e filósofo 
Umberto Eco (II) referiu-se aos usuários das mídias sociais… 
e) Quem (I) frequenta as redes sociais de forma ampla […] (II) sabe do que se 
trata. 
 
46) Concurso: Ass SA II/UNESP/2016 Banca: VUNESP 
 
(Jim Davis. Garfield. www.folha.uol.com.br, 10.03.2016) 
A forma verbal ignore, na fala do primeiro quadrinho, exprime um conselho, assim 
como a destacada em: 
a) A operadora de telefonia anunciou que limitará o consumo de dados em planos 
de internet banda larga. 
b) Prezado aluno, faça sua matrícula em janeiro para garantir 10% de desconto na 
mensalidade de seu curso de idiomas. 
c) Em cerimônia solene, a ministra disse que, se as nações investissem mais em 
música, o mundo seria melhor. 
 
44 
 
d) Para garantir a mobilidade durante os jogos, a cidade investe em faixas 
prioritárias para o transporte público. 
e) A partida tão esperada pelos torcedores acontece neste domingo, quando a 
cidade receberá cerca de 15 mil visitantes. 
 
47) Concurso: Ag SR/ODAC/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
Por que achamos que ser magro é bonito? 
Dieta da sopa, da lua, do pepino, da batata doce, para secar a barriga. Em um 
passeio rápido pela internet, não é nada difícil pinçar alguns exemplos de uma 
obsessão pela magreza. Mas por que queremos tanto emagrecer? Por que achamos 
que “magreza = beleza”? 
A preocupação com o ponteiro da balança está longe de ser apenas uma 
preocupação com a saúde. Essa neura com o peso não vem dos tempos mais 
remotos. Basta espiar as obras de arte dos séculos passados e ver que a figura 
feminina idealizada ali concentrava mais gordura do que as modelos de hoje. O 
quadril largo, as coxas generosas, o rosto mais cheinho eram traços valorizados nas 
musas. Ainda que o padrão em si tenha mudado, a lógica permanece. “Os padrões 
de beleza que aparecem ao longo da história são, como regra, acessíveis a poucos”, 
aponta a psicóloga Joana de Vilhena Novaes. 
Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome 
era um destino comum para as pessoas, a gordura era um privilégio. Agora, já que 
temos mais comida à disposição, mais jeitos de conservá-la, comer é fácil. 
Portanto, não é de estranhar que as modelos extremamente magras sejam 
colocadas em um pedestal. É mais difícil ser muito magra com tantas calorias à 
disposição. O corpo magro e jovem também exige cada vez mais procedimentos 
estéticos e cirurgias para atingir a dita “perfeição” — exige dinheiro, mais um 
obstáculo. 
Só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9º ano do Ensino Fundamental já 
se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. Em 
âmbito global, a probabilidade de que uma moça com idade entre 15 e 24 anos 
morra em decorrência de anorexia é 12 vezes maior que por qualquer outra causa. 
E não é à toa que as vítimas mais comuns sejam as mulheres. A nutricionista Paola 
Altheia explica a tendência: “Enquanto a moeda de valor masculina na sociedade é 
dinheiro, poder e influência, a das mulheres é a aparência”. 
(Ana Luísa Fernandes, Priscila Bellini. http://super.abril.com.br. 08.07.2015. Adaptado) 
 
45 
 
Ao reescrever-se o trecho do terceiro parágrafo – Quando fazer as três refeições 
básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as 
pessoas, a gordura era um privilégio. – com o verbo ser flexionado no tempo 
futuro, a forma verbal era, em suas três ocorrências, deve ser substituída, 
respectivamente, por: 
a) ser… ser… seria 
b) será… será… seja 
c) for… for… será 
d) fosse… fosse… será 
e) seja… seja… seria 
 
48) Concurso: Ag Esc/Pref GRU/2016 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
Preconceito na escola 
Não há um único dia em que vários preconceitos, dos mais diversos tipos, não se 
expressem em ambiente escolar. Aliás, é no mínimo estranho que tenhamos tantas 
preocupações e campanhas contra o chamado bullying na escola e pouco ou quase 
nada contra o preconceito. Afinal, a maior parte dos comportamentos de assédio 
moral* nasce de preconceitos! 
Recentemente tivemos notícia de dois episódios de preconceito na escola: o da mãe 
que recebeu um bilhete da professora pedindo para aparar ou prender os cabelos 
dos filhos (ambos negros) – fato ocorrido em nosso país – e o da garota negra 
lanchando sozinha ao lado de uma mesa com vários colegas brancos juntos – este, 
ocorrido na África do Sul. 
Muita gente se indignou, mas muita gente também não viu nada de mais em 
ambos os casos. Choveram justificativas e até acusações para explicar as situações, 
o que sinaliza como é difícil reconhecer nossos preconceitos e, acima de tudo, 
conter suas manifestações e colaborar para que a convivência social seja mais 
digna. 
Por que enviamos nossos filhos para a escola? Hoje, não dá mais para aceitar como 
uma boa razão apenas o ensino das disciplinas do conhecimento. Essa razão é 
pobre em demasia para motivar o aluno a aprender. Para que nossos filhos 
garantam um futuro de sucesso? O estudo escolar não oferece mais essa garantia. 
 
46 
 
Deveríamos ter como forte razão para enviar nossos filhos à escola o preparo para 
a cidadania, ou seja, o ensino dos valores sociais que vão colaborar para a 
formação de um cidadão de bem. Ensinar a reconhecer os principais preconceitos 
de nossa sociedade, suas várias formas de manifestação e como combatê-los é 
função das mais importantes da escola. 
* assédio moral: exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e 
prolongadas, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. 
(Rosely Sayão. www.folha.uol.com.br, 28.06.2016. Adaptado) 
 
A forma verbal Deveríamos, no início do último parágrafo, expressa uma 
a) dúvida. 
b) ordem. 
c) sugestão. 
d) constatação. 
e) hesitação. 
 
49) Concurso: Ag EVP/SAP SP/2015 Banca: VUNESP 
Leia o texto para responder à questão. 
No Cieja (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Campo Limpo, não se 
registram advertências aos estudantes nem há período de recuperação. Alunos com 
dificuldades nos colégios da região enxergam ali a possibilidade de um recomeço. 
“Outros colégios desistem de alguns alunos tidos como problemáticos e os 
encaminham para um centro de ensino de jovens e adultos”, explica a 
coordenadora da escola, Cristina Sá. 
Todos os 14 Ciejas de São Paulo reservam um dia para os professores fazerem 
planejamento. Êda, a diretora do Cieja Campo Limpo, usa as sextas-feiras

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