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Modo de partida, comando e controle de Motores Diagrama de comando e Materiais utilizados Diagrama Comando, Principal, Multifilar, Unifilar, Simbologia, Normas. Acionamento partida direta, Estrela triângulo, Acionamento subsequente de motores, Inversão de sentido de rotação, Chave compensadora Acionamento de motor do tipo Dahlander, 4 º SEMESTRE/2019 1 Eng. Jefferson Celso de Agostinho Conceitos Objetivo da aula: Destacar as principais funções do controle de um motor : partida, parada, direção de rotação, regulação da velocidade, limitação da corrente de partida, proteção mecânica, proteção elétrica, com acionamentos convencionais 2 Partida: Fenômeno físico, o qual o motor estando inerte, sem giro no eixo, sobrepõe o conjugado resistivo, mantendo em regime constante, a rotação nominal. Parada: Em determinadas aplicações há necessidade de uma rápida desaceleração do motor e da carga. Ao ser desligado o motor da linha de alimentação . Sentido de rotação: A maior parte dos motores (exceto alguns, por exemplo: motores monofásicos, como o de pólo sombreado e o de repulsão) podem ser empregados nos dois sentidos de rotação dependendo apenas de um controle adequado. Limitação da corrente de partida: procura-se arrancar um motor a plena tensão a fim de se aproveitar ao máximo o conjugado de partida. Quando o arranque a plena tensão de um motor elétrico provoca uma queda de tensão superior à máxima admissível por norma, deve-se recorrer a um artifício de partida com tensão reduzida, tendo porém o cuidado de verificar se o torque é suficiente para acionar a carga. Referência: CURSO DE ELETROTÉCNICA APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS Profº Neemias S. Souza Conceitos Sentido de rotação: A maior parte dos motores de Corrente Alternada (exceto alguns, por exemplo: motores monofásicos, como o de polo sombreado e o de repulsão) podem ser empregados nos dois sentidos de rotação dependendo apenas de um controle adequado. 3 Nos motores a repulsão as garras do estator com ímãs são reunidas para dar partida no motor e se espalhar para pará- lo. R ef er ên ci a: C U R SO D E EL ET R O TÉ C N IC A A P O ST IL A D E A C IO N A M EN TO S EL ÉT R IC O S P ro fº N e em ia s S. S o u za Motor de polo sombreado Conceitos 4 Proteção Mecânica: Os motores devem ser protegidos tanto para a proteção do pessoal de serviço como contra influências prejudiciais externas para o próprio motor, devendo satisfazer aos requisitos de segurança, prevenção de acidentes e incêndios. A carcaça do motor serve para fixá-lo no local de trabalho e protegê-lo conforme o ambiente onde será instalado. É construída de maneira a englobar as diversas modalidades de proteção mecânica para satisfazer às exigências das normas, referentes às instalações e máquinas para as quais serão destinados os motores. São normalizados através NBR 9884 (máquinas elétricas girantes - graus de proteção proporcionado pelos invólucros). Ex.: IP62 Conceito Basicamente, entretanto, as proteções mecânicas classificam-se em três categorias: à prova de pingos e respingos, totalmente fechados e à prova de explosão. 5 Motor à prova de explosão – São motores construídos para serviço em ambientes saturados de gases e poeira, suscetíveis ao perigo de inflamação rápida, não podendo provocar a mesma, quer por meio de faísca ou pelo alto aquecimento. Motor totalmente fechado – Este tipo de motor é de tal forma encerrado que não há troca do meio refrigerante entre o exterior 5 e o interior do invólucro, não sendo necessariamente estanque. Dependendo das características requeridas, tais motores podem dispor ou não de ventilador para refrigeração. Motor à prova de pingos e respingos – todas as partes rotativas, ou sob tensão, são protegidas contra água gotejante de todas as direções, não permitindo a entrada direta ou indireta de gotas ou partículas de líquidos ou objetos sólidos que se derramem ou incidam sobre o motor. Referência: CURSO DE ELETROTÉCNICA APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS Profº Neemias S. Souza As proteções elétricas 6 As principais proteções elétricas necessárias são contra: curto-circuito, sobrecargas, baixa tensão, falta de fase, reversão de fase, defeitos internos, etc. Os dispositivos de proteção fazem operar os mecanismos de desligamento no caso de existir uma predeterminada condição. Quando o motor é energizado, ele funciona como um transformador com o secundário em curto-circuito, portanto exige da rede elétrica uma corrente muito maior que a nominal, podendo atingir cerca de 8 vezes o valor da mesma. As altas correntes de partida causam inconvenientes, pois, exige dimensionamento de cabos com diâmetros bem maiores do que o necessário. Para evitar estas altas correntes na partida, existem métodos de acionamentos de motores elétricos que proporcionam uma redução no valor da corrente de partida dessas máquinas, tais como: Partida estrela-triângulo; Partida série-paralela; Partida por autotransformador; Partida por drive ( 2 º bimestre) Referência: CURSO DE ELETROTÉCNICA APOSTILA DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS Profº Neemias S. Souza Alguns elementos para acionamento dos motores que compõem os painéis de acionamento: Contator Magnético, Rele Térmico , Botoeira, Contato Auxiliar, Temporizador ou relê de tempo. CONTATOR MAGNÉTICO FIM DE CURSO BOTOEIRA RELÊ TÉRMICO 7 CONTATO AUXILIAR RELÊ DE TEMPO 30s Quadro, canaletas, abraçadeiras de nylon, canaletas , fusíveis 8 Quadro de comando Abraçadeira de nylon Canaletas Fu sí ve is T ip o D ia ze d Base de fusíveis NH Botão de emergência Os elementos necessários à partida, proteção e manobra de motores 9 Seccionamento: Na execução de manutenções preventivas ou reparativa, após o desligamento do motor, secciona- se para segurança do eletricista. Proteção contra curto-circuito: Elemento de ação rápida, evitando danos as instalações Proteção contra sobrecarga: Elemento que utiliza o efeito térmico em dois materiais diferentes para corrente elétricas acima do valor pré determinado. Dispositivo de manobra: Elemento que realiza o acionamento e fechamento do circuito elétrico e suporta o transitório de partida do motor. Elementos simples do acionamento 10 Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente elétrica na posição de repouso, como pode ser observado na figura. Desta forma, a carga não estará acionada. Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na posição de repouso, como pode ser observado na figura. Desta forma, a carga estará acionada. Simbologia nas diversas normas 11 Existem as normas nacionais e internacionais dos símbolos de maior uso, comparado a simbologia brasileira (ABNT) com a internacional (IEC), com a alemã (DIN) , e com a norte -americana (ANSI) visando facilitar a modificação de diagramas esquemáticos, segundo as normas estrangeiras, para as normas brasileiras, e apresentar ao profissional a simbologia correta em uso no território nacional. . Fonte: Apostila do Senai – Espirito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Simbologia 12 A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos, representar componentes e a relação entre estes. A simbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e outros onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados graficamente. Fonte: Apostila do Senai – Espirito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Associação de contatos normalmente abertos (NA) - Lógica 13 a1 a2 Contatos do tipo “E ” ou em série a1 a2 Contatos do tipo “OU” ou paralelo 13 14 23 24 13 14 23 24 NA NA NA Associação dos contatos normalmente fechados (NF) -Lógica 14 Comando do tipo “ Não – E ” Contatos do tipo “ Não – OU ” NF 11 12 21 22 11 12 21 22 NF Diagrama Unifilar 15 Unifilar: Representação simplificada, geralmente unipolar das ligações, sem o circuito de comando, onde só os componentes principais são considerados. Em princípio todo projeto para uma instalação elétrica deveria começar por um diagrama unifilar. Fonte: Apostila do Senai – Espirito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Diagramas Multifilar 16 Diagrama Multifilar É a representação da ligação de todos os seus componentes e condutores. Em contraposição ao unifilar, todos os componentes são representados, sendo que a posição ocupada não precisa obedecer a posição física real em que se encontram. Como ambos os circuitos, (principal e auxiliar) são representados simultaneamente no diagrama, não se tem uma visão exata da “função” da instalação, dificultando, acima de tudo a localização de uma eventual falha, numa instalação de grande porte. Fonte: Apostila do Senai – Espirito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Diagrama Funcional (elementar) 17 Diagrama Funcional (Elementar) A medida que os diagramas multifilares foram perdendo a utilidade, foram sendo substituídos pelos funcionais. Este tipo de diagrama representa com clareza os processo e o modo de atuação dos contatos, facilitando a compreensão da instalação e o acompanhamento dos diversos circuitos na localização de eventuais defeitos. Apostila do Senai – Espirito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Layout de montagem 18 Layout de Montagem O Layout de montagem constituem um documento importante para orientar a montagem, localização e reparação de falhas em todos os equipamentos que constituem uma instalação elétrica. O layout que envolva máquinas, equipamentos elétricos, instalações, etc., deve refletir a distribuição real dos dispositivos, barramentos, condutores, etc., e seus elementos separados, como indicar os caminhos empregados para a interconexão dos contatos destes elementos. Fonte: Apostila do Senai – Espirito Santo CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Identificação de Bornes em diagramas de Interligação 19 Se duas ou mais partes de uma instalação estão interligadas entre si por condutores, estes são ligados em ambos os lados a blocos terminais (régua de bornes). Tanto os terminais quanto os conjuntos de bornes são identificados por letras e números. Para os condutores, foi escolhido o critério da identificação do seu destino em cada borne de conexão. Observe o exemplo abaixo que representa uma interligação de 3 réguas de bornes com suas respectivas numerações. Botoeira ou Botão de comando 20 Relês de manobras 21 Relê de encaixe Acoplador à relê Relê de Estado Sólido Relê de Tempo 22 Contator magnético 23 Partida Direta CIRCUITO PRINCIPAL CIRCUITO DE COMANDO 24 Disjuntor motor 25 São dispositivo que realizam a partida de motores com proteção contra o curto circuito, sobrecarga. Possuem “knob” para o ajuste da corrente do motor e a proteção do motor. Chave Reversora CIRCUITO PRINCIPAL CIRCUITO COMANDO 26 Componentes: 1 Disjuntor tripolar (DJ1); 1 disjuntor bipolar (E1); 1 relé térmico (E1); 2 contatores (C1 e C2); 1 botoeira NF (B0); 2 botoeiras NA (B1 e B2); 1 Motor trifásico (M1); 1 Painel Vários fixadores Chave Estrela Triangulo CIRCUITO PRINCIPAL CIRCUITO DE COMANDO 27 Um motor elétrico através de chaves estrela-triângulo se este possuir seis terminais acessíveis e dispor de dupla tensão nominal, tal como 220/380 V ; 380/660 V ; 440 /760 V. k1 k2 k3e1 K4 Vantagens e desvantagens da chaves Y- ∆ 28 Vantagens Baixo custo relacionado com a chave compensadora; Pequeno espaço de ocupação dos componentes elétricos; Sem limite máximos de uso, ou seja alto número de partidas por hora. Desvantagens O motor tem atingir 90 % da rotação nominal, para mudança, senão o pico da corrente elétrica é semelhante a partida direta; O motor tem que ter no mínimo seis fios de ligação; O valor de tensão de rede deve coincidir com a tensão do motor em ∆ do motor; Deve acionar o motor com carga baixa ( baixo conjugado resistivo) ou a vazio. Pontos relevantes no chave Y - ∆, a corrente elétrica nos contatores magnéticos: K1 e k2 são In x 0,577 K3 é In x 0,333 No relê térmico é In x 0,577 A corrente de pico de partida: Ip = In x 0,3333 x ( 𝐼𝑝 𝑖𝑛 ) Chave Estrela- triângulo (220 v). 29 O procedimento para o acionamento do motor é feito, inicialmente, ligando-o na configuração estrela (que suporta até 380v) até que este alcance uma velocidade próxima da velocidade de regime, ultrapassando a inércia da partida, quando então esta conexão é desfeita e executada a ligação em triângulo. A troca da ligação durante a partida é acompanhada por uma segunda elevação de corrente, fazendo com que as vantagens de sua redução desapareçam se a comutação for antecipada em relação ao ponto ideal. Durante a partida em estrela, o conjugado e a corrente de partida ficam reduzidos a 1/3 de seus valores nominais. Neste caso, um motor só pode partir através de chave estrela-triângulo quando o seu conjugado, na ligação em estrela, for superior ao conjugado da carga do eixo. Devido ao baixo conjugado de partida a que fica submetido o motor, as chaves estrela-triângulo são mais adequadamente empregadas em motores cuja partida se dá em vazio. Exercício de Fixação Y - ∆ 30 •Dados do motor elétrico, trifásico, CA, gaiola de esquilo, assíncrono. •Motor: 7,5CV •Corrente nominal: IN = 20,2A •Fator de serviço: 1,15 •Corrente de pico/corrente nominal: Ip/IN = 6,3 •Tp = 5s • O contator a ser utilizado será da Classe AC3 Resolução: O primeiro passo é realizar o dimensionamento dos contatores K1 e K2 que serão idênticos, pois a corrente por eles conduzida será de mesma intensidade, lembrando que estes dois trabalharão juntos no segundo estágio do sistema de partida estrela triângulo, quando o sistema assumir o fechamento triângulo. 31 Para começarmos o dimensionamento destes contatores iremos determinar a corrente do fechamento em triângulo, ou melhor, a “Corrente de Fase” que representa a corrente que circula em cada uma das bobinas do motor elétrico trifásico. A corrente no K1 e K2 são iguais. No exercício é IA ‘ = 20,2 / √3 = 20,2 /1,73 = 11,67 AMPERES Neste momento iremos determinar a corrente de emprego dos contatores K1 e K2 para que possamos escolher o melhor componente para a nossa aplicação (partida estrela triângulo), sendo que a corrente de emprego deverá ser 15% superior a corrente nominal sendo assim teremos a seguinte fórmula: IA x 1,15 = 11,67 x 1,15 = 13,47 Amperes. Observando os catálogos dos fabricantes de contatores podemos observar da empresa WEG, como poderia se verificar qualquer marca que existem na figura abaixo, dois contatores magnéticos que a capacidade de corrente máxima é superior a calculada no valor de 13,47 amperes e CWC 016, suporta 16 amperes e o CWC 25 suporta 25 amperes. 32 Pelo critério de potência nominal de emprego em AC-3, item B, para 220/380 V CA (kW/cv) no valor 5,5/7,5 ; dessa forma desclassificando o contator CWM16 Pelo critério apontado para proteção contra curto- circuito dos contatos principais Fusíveis (gL/gG) 33 Dimensionamento do relê térmico 34 IA x 1,15 = 11,67 x 1,15 = 13,47 Amperes. O cálculo do K3 35 Então o cálculo da corrente de K3 fica assim: Ie ≥ (0,33 * In) * 1,15 Onde: Ie – Corrente nominal de emprego do K3 0,33 – 33% da corrente nominal 1,15 – Acréscimo de 15% Sendo a IK3 ⇒ Ie ⇒ (0,33 * 20,2) * 1.15 Ie ⇒ (6,66) * 1,15 Ie ≥ 7,6A O contator escolhido é o CWM9 Fusíveis do tipo NH 36 1º caso: Dimensionamento do fusível com base na corrente de partida do motor. Ip = IN * Ip / IN Ip = 20,2* 6,3 = Ip = 127,26A Traçandoos dados de Ip = 127,26A e Tp = 5s chegamos a mais próximo à curva de If = 35A. Acionamento subsequente de motores 37 Acionamento de uma sequência de motores com por exemplo uma esteira comprida, quando acionado um motor este aciona um temporizador e na sequência outros mo- tores M2, M3, M4 e assim sucessivamente. M1 M2 M3 M4 Chave Compensadora Autotransformador k1 k2 k3 38 Uso do autotransformador para diminuir a corrente de partida. 39 Tap’s do trafo Fator de redução (k) Corrente no contator K2 Corrente no contator k3 85 % 0,85 0,72 x In 0,13 In 80 % 0,80 0,64 x In 0,16 In 65 % 0,65 0,42 x In 0,23 In 50 % 0,50 0,25 x In 0,25 In Corrente nominais nos contatores magnéticos K1 : Corrente nominal do motor K2 : Corrente nominal do motor x 𝑘2 K3 : Corrente nominal do motor x (k-𝑘2) Ip = In x 𝑘2 x ( 𝐼𝑝 𝐼𝑛 ) Motores Dahlander 40 Um motor capaz de disponibilizar em uma mesma carcaça Um motor capaz de disponibilizar em uma mesma carcaça a possibilidade de utilizar duas velocidades distintas, sendo que a velocidade mais alta será sempre o dobro da velocidade menor. Isto se dá em função de, no fechamento do motor alteramos a quantidade de polos magnéticos gerados internamente no estator. Fonte: Os dez principais sistemas de partidas de motores que você precisa conhecer. Eng. Everton Moraes https://page.saladaeletrica.com.br/ https://page.saladaeletrica.com.br/ Motores Dahlander 41 Aplicação: Os motores Dahlander têm sido usado em máquinas e equipamentos diversos, onde à necessidade de mais de uma velocidade, e é aplicado em pontes rolantes, esteiras, máquinas-ferramenta com tornos, retificas entre outros. O motor Dahlander por sua facilidade de controle vêm sempre mantendo seu espaço na indústria, mesmo com toda tecnologia desenvolvida no controle de velocidade de motores AC (Inversores). Fonte: http://eletercidade.blogspot.co m/2014/01/o-que-sao-motores- dahlander.html#ixzz5wzR9dX1t http://eletercidade.blogspot.com/2014/01/o-que-sao-motores-dahlander.html#ixzz5wzR9dX1t Diagrama de comando 42 Motores Dahlander 43 O motor Dahlander é um motor trifásico que permite seu acionamento em duas velocidades diferentes, nesta partida as duas velocidades e reversão serão selecionadas por botões. A Partida do motor Dahlander com reversão, destina-se a máquinas que partem em vazio ou com carga e permitindo a inversão do sentido de rotação. O Relé de sobrecarga deve ser ajustado para a corrente de serviço (nominal do motor). Fonte: http://comandoseletricosii.blogspot.com/2015/04/aula-20-partida-de- motor-dahlander-com.html http://comandoseletricosii.blogspot.com/2015/04/aula-20-partida-de-motor-dahlander-com.html Motores Dahlander 44 Energização no sentido anti horário (K1, K3 e K5). Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação. Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K3 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K3 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2). Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S3, as bobinas de K3 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K3 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação. https://1.bp.blogspot.com/-KuqCeRQpG3Q/VziCqve4KNI/AAAAAAAAKr0/yGtX_CfUkXcLlR3RSNMrmiG4jS9WFXz_QCLcB/s1600/ieam1uf3ud3_im68.png https://1.bp.blogspot.com/-KuqCeRQpG3Q/VziCqve4KNI/AAAAAAAAKr0/yGtX_CfUkXcLlR3RSNMrmiG4jS9WFXz_QCLcB/s1600/ieam1uf3ud3_im68.png 45 Dimensionar o fusível, o relé térmico e o(s) contator(es) para os seguintes dados de motores de IV pólos utilizando os componentes da WEG : Motor de 3CV, alimentação trifásica 220V e partida direta e regime AC -4, tempo de partida 5s. Motor de 5 CV, alimentação trifásica 220V e partida estrela-triângulo e regime AC -3, tempo de partida 6s. Motor de 10CV, alimentação trifásica 220V e partida com compensadora 65% e regime AC -3, tempo de partida 4s. Motor de 1,5CV alimentação trifásica 380V e partida direta e regime AC -3, tempo de partida 8s. Motor de 7,5CV alimentação trifásica 380V e partida estrela-triângulo e regime AC -4, tempo de partida 5s. Motor de 15CV, alimentação trifásica 380V e partida compensadora 85% e regime AC -4, tempo de partida 6s. Motor de 50CV, alimentação trifásica 220V e partida compensadora 80% e regime AC -3, tempo de partida 7s. Motor de 75CV, alimentação trifásica 380V partida compensadora 65% e regime AC -4, tempo de partida 8s. Dimensionar utilizando a tabela Siemens, o(s) valor(es) do(s) contator(es) dos itens de a até h do exercício anterior. (considere a corrente do regime AC-4 como 50% de AC-3) Exercícios de fixação dos conceitos.
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