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O sistema digestório é responsável pela quebra dos alimentos em partes menores, de forma que possa ser utilizado para gerar energia. FUNÇÃO Captura de alimentos Redução mecânica (mastigação) Insalivação do bolo alimentar Deglutição (passagem da faringe para o esôfago) Digestão protéica Absorção do alimento Absorção de água (intestino grosso) Eliminação de resíduos não absorvidos GLÂNDULAS SALIVAS FUNÇÕES: Limpeza Lubrificação digestiva Excretora Fluxo contínuo, com velocidade variável (varia conforme o estímulo, alimento e quantidade). Controlada pela inervação simpática e parassimpática. GLÂNDULA PARÓTIDA É a maior glândula no eqüino e suíno. De cor amarelada, como todas outras glândulas salivares, esta se localiza abaixo do pavilhão auricular. O ducto dessa glândula (ducto pareotídeo) se abre na bochecha (papila parotídea). GLÂNDULA MANDIBULAR É a maior em ruminantes e carnívoros. Localizada no ângulo da mandíbula. Seu ducto (ducto mandibular) se abre na carúcula sublingual. GLÂNDULA SUBLINGUAL Localizada embaixo da língua. Ductos sublinguais abrem-se na presa sublingual ou ao lado do frênulo lingual. GLÂNDULA ZIGOMÁTICA Exclusivo de carnívoros. Localizada na região dos processos zigomáticos, abaixo da crista facial, na região dos músculos masseter e o temporal. Também pode ser chamada de “glândula orbitária” ou “glândula bucal dorsal”. Sistema Digestório Medicina Veterinária- Raphaela Domitillo Podem ser divididas em duas categorias, as maiores (glândulas parótidas, mandibular, sublinguais e zigomáticas) e as menores (labiais, bucais, linguais e palatinas). A saliva tem a função de umedecer o bolo alimentar, higienizar a cavidade bucal e digestão (ptialina ou amilase salivar). As secreções das glândulas são em sua maioria serosas, contendo varias enzimas que iniciam o processo digestivo, ou mucosa contendo mais glicoproteínas. O aparelho digestório compreende os órgãos relacionados com a recepção ou preensão, a degradação ou a redução mecânica, digestão química e a absorção de nutrientes e líquidos, bem como a eliminação de resíduos não absorvidos. É constituído pelo aparelho alimentar, que se entende da boca ao ânus, e certas glândulas (salivares, pâncreas, vesícula biliar e o fígado), as quais drenam por ductos que se abrem no aparelho digestivo. As partes aparelho digestivo, na seqüência exata são a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. BOCA FUNÇÃO: Preensão Mastigação Salivação dos alimentos OBS: Na maioria das espécies (exceto: eqüino), funciona como uma via aérea, quando o fluxo através do nariz encontra-se diminuído. A boca esta limitada lateralmente pelas bochechas, dorsalmente pelo palato duro; ventralmente pelo corpo da mandíbula e pelos músculos milo-hióides e caudalmente pelo palato duro. A cavidade bucal tem inicio entre os lábios e continua na faringe. E dividida pelos dentes e bordas maxilares em uma parte externa, vestíbulo, limitado pelos lábios e bochechas e uma interna, a cavidade bucal propriamente dita. Os lábios são duas pregas músculo- membranosas que circulam o orifício da boca. As bochechas formam os lados da boca e são continuas rostralmente com os lábios. Tendem a ser mais amplas nos herbívoros. ESTRUTURA: de fora para dentro encontra-se a pele (1), camada muscular e glandular (2) e membrana mucosa (3). A pele é delgada e sensível, (2) o principal suporte é o músculo bucinador, que tem a importante função de devolver a cavidade central qualquer alimento que tenha escapado para o vestíbulo. O palato duro geralmente é plano e coberto por uma espessa mucosa moldadas em uma serie de cristais mais ou menos transversais, que podem dirigir o alimento para trás. Sua base óssea é formada pelos ossos incisivos, maxilar e palatino. Uma rafe central divide a superfície em duas partes iguais. LINGUA: Órgão muscular; possui uma parte fixa (raiz e corpo) e outra livre- ápice. Pode ainda servir para a perda de calor (carnívoros) Osso hióide responsável pela fixação da raiz. Movimentos vigorosos para: Apreensão Limpeza Manipulação de alimentos Mastigação Gustação Deglutição Sucção Papilas linguais: mecânicas e gustativas. Medicina Veterinária- Raphaela Domitillo A língua ocupa a maior parte da cavidade oral e também se estende na orofaringe. Algumas, como as delicadas papilas filiformes que se espalham amplamente sobre a língua humana, conferem proteção adicional, as ásperas papilas cônicas que tornam a língua felina uma lima tão eficaz, são umas versões maiores das mesmas. A parte principal da língua é constituída de músculo, geralmente dividido em grupos intrínsecos e extrínsecos. Os feixes musculares intercalam-se com quantidades consideráveis de gordura, em um arranjo que confere consistência e sabor únicos à língua cozida. Essa gordura é muito resistente à mobilização por inanição. GLÂNDULAS SALIVARES Sua secreção, a saliva, mantém o interior da boca úmido e, quando misturada com o alimento, facilita a mastigação. Quando o alimento por fim transforma-se em um bolo para a deglutição, a saliva lubrifica sua passagem. As glândulas salivares recebem inervação simpática e parassimpática, o ultimo sendo mais importante. A estimulação é seguida por fluxo abundante acompanhado por vasolidilatação. A estimulação simpática produz vaso constrição, que retarda a velocidade de produção e altera a composição da saliva. Além de suas funções limpadora, lubrificante e digestiva, a saliva que serve como uma via para a excreção de determinadas substâncias, algumas das quais podem acumular-se como um deposito (tártaro) sobre os dentes. PALATO MOLE É uma cortina musculomembranosa que separa a cavidade da boca daquela da faringe, exceto durante a deglutição. O palato é limitado por uma mucosa respiratória em sua superfície dorsal e por uma mucosa oral ventralmente. Medicina Veterinária- Raphaela Domitillo FARINGE O ar e o alimento passam através da cavidade faríngea. O ar, durante a respiração, passa de um sentido rostrodorsal para caudoventral e vice- versa, enquanto durante a entrada dos alimentos, o bolo alimentar terá um trajeto rostroventral para caudodorsal através da cavidade faríngea. Portanto as passagens de ar e de alimentos cruzam-se na cavidade faríngea, e é tarefa da faringe direcionar adequadamente o ar e os alimentos para evitar engasgamento. As considerações funcionais sugerem que a nasofaringe poderia bem ser considerada como uma parte da cavidade nasal. O alimento aí não penetra e a mesma não participa do processo de deglutição, mas serve para transportar passivamente com ar. Além das principais conexões, a nasofaringe comunica-se com as cavidades das orelhas médias através das tubas auditivas. A estreiteza da orofaringe limita o tamanho dos bocados que podem ser deglutidos. Suas paredes laterais são sustentadas por uma fáscia e constituem o local das tonsilas palatinas. Estas possuem uma estrutura muito diferente a nas diversas espécies, em algumas são difusa, enquanto em outras formam uma compacta massa que pode se projetar da luz ou em sua direção, como nos bovinos e caninos, respectivamente. ESÔFAGO É um tubo musculomembranoso que se estende da faringeao estômago. A estrutura do esôfago segue um padrão que é comum ao restante do canal alimentar. A camada externa é um tecido conjuntivo frouxo no pescoço, mas esse tecido é subdividido em grande parte por serosa no tórax e no abdômen. A camada mucosa é de tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado; a submucosa é frouxa e situa-se nas pregas longitudinais, que obliteram a luz, exceto durante a deglutação. A muscular depende da espécie, é composta inteiramente de músculo estriado ou liso ou uma mescla dos dois tecidos. A camada adventícia ou serosa é constituída por tecido conjuntivo e mesotélio. Na submucosa e muscular são encontrados plexo nervosos (submucoso e miontérico). ESTÔMAGO Medicina Veterinária- Raphaela Domitillo Medicina Veterinária- Raphaela Domitillo
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