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Aspectos Legais Sobre o Uso de Cadaveres no Ensino Acadêmico

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Aspectos Legais Sobre o Uso de cadáveres no Ensino Acadêmico
 Para o estudo de medicina e cursos relacionados, universidades usam cadáveres de pessoas para melhor aprendizagem da anatomia humana, esse é um procedimento sério e delicado, o qual será realizado através de leis e da ética para garantir o melhor uso do cadáver e o devido respeito ao mesmo, pois este formará um profissional que levará não só os ensinamentos anatômicos, porém, de igual modo, os ensinos éticos.
 Para a legislação há algumas maneiras de adquirir um corpo para estudos anatômicos, como doações e o uso de cadáveres não reclamados. Na Índia esse ato é incentivado pelo governo, já nos Estados Unidos, Japão e Alemanha, são simplesmente exibidas informações do processo de doação para a população. (Melo, Pinheiro, 2010)
 No Brasil são utilizados os dois métodos, o uso de corpos não declarados é assegurado pela lei Nº 8.501, de 30 de novembro de 1992: “Dispõe sobre a utilização de cadáveres não reclamados, para fins de estudos ou pesquisas científicas e dá outras providências.” (Brasil, 1992). O corpo não reclamado é aquele que possui identificação, porém, por questões de falta de interesse de seus parentes, ou por falta de condição financeira para realizar o sepultamento, o corpo torna-se indigente.(Borges et al, 2003) Para disponibilizar os cadáveres mortos violentamente, é preciso uma ressalva expressa sobre as hipóteses de crime contra o indivíduo. Após o cumprimento dessa regra, é iniciado o preparo do corpo, onde serão retiradas as vísceras ou seu conteúdo. (Caroline Teixeira, 2019)
 Segundo Melo e Pinheiro o processo de aquisição de corpos provenientes de doações está de acordo com a lei assegurada pelo artigo 14 do Código Civil e no provimento 28/2008 (20/09/2008), esse Os tumores tendem a se desenvolverem em ambientes ácidos, e é justamente isso que o lactato proporciona, um ambiente ácido. pode ocorrer de duas maneiras, quando o próprio doador, ainda em vida toma a decisão de após a morte ser doado para universidades, por livre e espontânea vontade. Similarmente, há quando a família decide doar o corpo de seu parente já falecido. Ambas as maneiras são necessárias o seguimento das etapas previstas na lei, como emitir uma declaração com firma reconhecida em cartório, para garantir que o ato é por vontade própria e, no caso do próprio doador, ele terá que levar duas testemunhas que de igual modo irão emitir uma declaração com firma reconhecida em cartório.
 Após a utilização do corpo para as pesquisas, estudos e os devidos fins, será iniciada a destinação dos restos cadavéricos presente no parágrafo 2° do artigo 7° do provimento 28/2008. Os corpos doados serão restituídos aos doadores para realização do enterro, já os de origem de corpos não reclamados terão outro destino, ficando pela responsabilidade de uma empresa específica que fará o devido processo ao defunto. (Melo e Pinheiro, 2010)
REFERÊNCIAS
Presidência da República, Casa Civil,Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8501.htm#:~:text=LEI%20N%C2%B0%208.501%2C%20DE,cient%C3%ADfica%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.> acesso em 14/04/2020.
BORGES, Christiano et al. Não reclamados: vidas esquecidas no IML. Psicologia em Revista, v. 10, n. 14, p. 145-148, 2003.
MELO, Elizabeth Neves de; PINHEIRO, José Thadeu. Procedimentos legais e protocolos para utilização de cadáveres no ensino de anatomia em Pernambuco. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 34, n. 2, p. 315-323, 2010.
TEIXEIRA, Caroline Mariléia. Análise da Lei nº 8.501/92 que autoriza a entrega de corpos não reclamados para Universidades em Santa Catarina. Direito-Tubarão, 2019.

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