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1 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Função de bactérias que vivem na superfície de pele: Hidrólise de lipídeos produção de ácidos graxos Manutenção e integridade de barreira cutânea Impedir o crescimento e colonização de outras bactérias Flora residente permanente: mista, com uma diversidade enorme de bactérias. Entre elas, podemos apontar: Cocos Gram +: micrococos e S. epidermitis; Difteróides: Corynebacterium e Brevibacterium Bastonetes anaeróbios: Propiniobacterium Bastonetes Gram + aeróbicos, bactérias Gram -, fungos. Flora residente transitória: S. aureus e S. pyogenes Um problema da barreira cutânea proveniente de distúrbio de integridade, causa diminuição da flora permanente e aumento da colonização de bactérias da flora transitória bactérias patogênicas que podem levar à infecções cutâneas. Fatores envolvidos na Piodermite (infecções bacterianas cutâneas) Flora residente dificulta colonização de outras bactérias Barreira mecânica da epiderme ajuda a proteger a pele – a desidratação ou machucado facilitam a entrada de bactérias. Umidade – quanto maior, mais fácil a colonização (no verão, por exemplo) pH ácido dificulta, pH alcalino facilita Patogenicidade e virulência do agente Competência imunológica do indivíduo dermatite atópica – mudança de citocinas inflamatórias e imunodepressão relativa. Conceito Infecções bacterianas primárias da pele, produzidas por estafilococos e/ou estreptococos. No geral, são bactérias do próprio paciente que crescem exacerbadamente (flora transitória começa a crescer mais do que a permanente). Pode ser transmitido de pessoa para pessoa. Características Gerais Formação de bolhas ou vesículas Pústulas 2 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Lesões úlcero-crostosas Sintomas gerais geralmente ausentes. Mais presentes na face e MMSS Impetigo Contagioso (Impetigo não bolhoso => mais comum) Crianças, entre 2-5 anos S. pyogenes (pp pré-escolares, menores de 2 anos) S. aureus (qualquer idade) A maioria das lesões se inicia estreptocócica, e depois se torna estafilocócica desregulação da barreira e flora. A bactéria não penetra e pele intacta, sendo necessária uma porta de entrada. As lesões são iguais, independente do agente. Portadores de dematite atópica possuem maior frequência de impetigo, e são colonizados por S. aureus (distúrbio de barreira e imunidade). Característica da Lesão Mácula eritematosa > vesicopústulas que rompem, e deixam crosta amarelada, melicérica (aspecto de mel). A secreção pode variar entre mais amarelada ou hemática. Eritema mínimo ao redor As lesões poupam palmas e plantas, e manifestam-se principalmente na região peri-oral e mento. Podem ter lesões satélites Aspecto arredondado (como se fosse queimadura de cigarro) Manifestações Clínicas Dor discreta e prurido ocasional, sem disseminação à distância. Pode haver linfadenopatia regional localizada dolorosa. Em geral, dor de garganta, febre e sintomas constitucionais ausentes. Pp em áreas expostas, nariz e boca. Leucocitose em 50% dos casos Diagnóstico Clínico Cultura SE suspeita de MARSA, ausência de melhora com o tratamento e presença de glomerulonefrite. Dosagem de antiDNAase B (impetigo estreptocócico) Antriestreptolisina O é o melhor para faringites. 3 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Tratamento Remoção e limpeza das crostas com água, ou solução antisséptica 2-3x ao dia. Antibióticos tópicos, se poucas lesões. Bid (pomada), 7-10 dias (muciprocina ou ácido fusídico) Antibiótico sistêmico se doença disseminada (face e tórax, por exemplo) ou imunossuprimidos – Clavulin, Cefalexina, Oxaciclina (7-10 dias). Suplementação de Zinco na gestação reduz a frequência e duração de impetigo em crianças, pp PIG (por aumento da função imune e melhora da barreira epidérmica). Sequela Glomerulonefrite aguda (pós estrepto) – em 2-5% deposição de imunocomplexos: uso de antibióticos orais não previne, mas limita a disseminação dos patógenos com menos IC. Não ocorre febre reumática Sepse se apresentar estado de imunossupressão ou não iniciar tratamento adequado. Impetigo Bolhoso Pp, RN e Lactentes Pode ser observado em adultos Pp se imunodeficiência celular Pp Staphylococcus aureus coagulase + Característica da Lesão Vesículas com progressão rápida para bolhas flácidas Pouca inflamação – sem eritema Lesões Pp e face, e extremidades – mas podem estar em qualquer lugar do corpo Lesões crostosas (melicéricas) + bolhas Ao se romperem, as bolhas deixam ulcerações cutâneas muito dolorosas, com colarete de descolamento na periferia, onde as bolhas se inseriam. Lesões cutâneas arredondadas, lembrando queimadura de cigarro. As lesões são mais graves que o impetigo contagioso – acomete crianças mais novas e com menor imunidade, e o S. aureus é mais patogênico. Manifestações Clínicas Associada à febre, mal-estar, fraqueza e diarreia Linfadenopatia regional ausente Raramente pneumonia, artrite séptica, osteomielite e meningite por bacteremia. Tratamento Antibioticoterapia e suporte hidroeletrolítico pela perda de proteção da barreira cutânea. As bolhas não devem ser rompidas (servem como curativos biológicos para a pele não ficar desnuda) – caso sejam, devem ser feitos curativos. 4 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG SSSS – Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica: forma disseminada de impetigo bolhoso, que surge em pacientes não tratados ou imunossuprimidos S. aureus produz toxinas esfoliativas que agem na pele, separando epiderme da derme, com bolhas mais extensas e com desnudação da pele, formando exsudações muito dolorosas. Pele com aspecto em carne viva. Paciente necessita de suporte para conter a infecção e evitar infecções secundárias, e distúrbios hidroeletrolíticos. Conceito Impetigo mais profundo como se fosse mais contagioso, que no lugar de exulcerar e comprometer só a epiderme, quando as vesículas se rompem ele também acomete a derme. Etiologia estreptocócica (Pp estrepto do grupo A) ou mista pela contaminação secundária por estafilococos. Pp crianças ou idosos (pior imunidade) pode acometer adultos imunocompetentes com dano tecidual. Característica da Lesão Vesículas ou pústula + eritema úlcera e crostas quando a vesícula se rompe Ao retirar a crosta, temos úlcera de borda infiltrada, com eritema ao redor e fundo purulento Cicatrização lenta (cicatriz). Por ultrapassar limites da epiderme, não consegue se reepitelizar por completo. Na primeira imagem, mácula eritematosa com úlcera central e profunda crosta purulenta e melicérica aderente. Em caso de dúvidas do diagnóstico, deve ser realizada biópsia. Raramente provoca sintomas sistêmicos e bacteremia Diagnóstico Clínico Cultura se necessário (se o paciente não tiver respondendo bem ao tratamento). 5 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Tratamento Antibioticoterapia Complicações (falta de tratamento ou se imunossuprimido) Gangrena Linfangite Glomerulonefrite (disseminação de IC) Febre reumática Conceito Infecção superficial aguda da pele (acometimento da derme com acometimento linfático). Pp idosos, Pp mulheres Estrepto beta hemolítico grupo A Cadeias não nefritogênicas e não hematogênicas Em crianças pequenas <2 anos, não existe erisipela facial causada pelo Haemophilus Influenzae e algumas crianças podem ter a infecção pelo S. beta hemolíciticos do grupo B (mais raro). Penetração pela pele por solução de continuidade – geralmente em pacientes com lesões cutâneas comointetrigo, dermatofitose, ulceras Características da lesão Área eritematosa levemente endurada, bem demarcada, com borda palpável e nítida (caneta demarcando na imagem) Acompanhada de febre, mal-estar, náuseas (disseminação sistêmica) Presença de linfangite é comum e favorece novos episódios (edema local que pode ser irreversível – sequela linfática) Pode recorrer na mesma área Pode ter púrpura na parte inferior da perna, e acometimento de bolha, geralmente secundária à infecção por estafilococos. A forma mais comum de erisipela é nos MMII (portas de entrada através de machucados, micoses e úlceras), mas pode haver erisipela na face, pp associado a infecções de seios de face e meningite (quadros mais graves). Elefantíase Nostra Verrucosa excesso de erisipela de repetição: linfedema e linfangite de repetição podem levar a esses quadro, que predispõe cada vez mais os quadros de repetição pela drenagem linfática prejudicada com estase sanguínea. 6 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Tratamento Penicilina Benzatina Cefalexina Eritromicina Oxacilina ou ciprofloxacina dependendo do quadro do paciente Repouso com elevação do membro acometido, compressas, tratamento das feridas (nunca furar a bolha); Se redicivas: profilaxia com penicilina benzatina intramuscular 3/3 semanas A resolução completa do quadro demora, a febre pode passar em até 72 horas, mas o edema pode ser mais persistente. Outras Complicações Celulite Fasciite necrotizante – Gangrena de Fournier – fasciite da bolsa escrotal, pênis e períneo (graves) Sepse e choque Conceito Processo infeccioso da derme e subcutâneo Estrepto beta hemolítico grupo A (mas também S. aureus, S. pyogenes, S. pneumoniae, H. influenzae). Adultos: MMII (porta de entrada: trauma, infecção cutânea ativa) Crianças: Pp em face (disseminação bacteriana em outros locais, por H. influenzae (sinusite, amigdalite, otite) Características da Lesão e Manifestações Clínicas Acomete camadas mais profundas que erisipela Área eritematosa levemente endurada, sem limites bem definidos Associado a febre e sinais sistêmicos Presença de bolhas e púrpuras. Diferença para Erisipela: celulite é mais extensa e profunda, além de não ter limites bem definidos. Fasciite Necrosante: quadros graves e extensos com necrose cutânea. Além dos achados cutâneos típicos, terá necrose cutânea, purpura e dor desproporcional, com sintomas sistêmicos tipo rebaixamento do sensório, toxemia e febre mais alta. Para tratar, fazer debridamento da necrose e suporte hemodinâmico. 7 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Conceito Coleção de pus circunscrita na derme ou subcutâneo causada por infecções bacterianas profundas, geralmente por estreptococos ou stafilococos. Características da Lesão Decorrem de traumas locais, queimaduras e corpos estranhos (inclusive cateteres) Formada por nódulos tensos, dolorosos, podem ou não ter sinais flogísticos (celulite com eritema), com tendência à flutuação e drenagem de pus para a superfície. A pele subjacente pode ou não ter uma celulite, com sintomas sistêmicos sendo raros – mas pode haver linfoadenopatia regional. O abcesso é mais circunscrito e palpável que visível, enquanto a celulite possui muito mais sinais flogísticos por atingir camadas mais profundas à epiderme. Pode drenar de forma espontânea ou com a intervenção do médico – lesão circunscrita, e sozinho não consegue chegar em todas as camadas. Tratamento Calor local (estimula vasodilatação de drenagem da secreção) até a flutuação. Analgésico Aspiração com agulha Drenagem após incisão com bisturi Antibioticoterapia É uma resolução tranquila. Conceito Infecções estafilocócicas (S. aureus) do folículo piloso. Podem ser superficial (foliculite superficial aguda, foliculite ostial ou Impetigo de Bockhart) ou profundas (furúnculo). Outras: foliculite decalvante, foliculite dissecante, foliculite queloideana. Foliculite Aguda Superficial 8 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Inflamações no folículo piloso por infecção, irritação ou oclusão (roupas apertadas, ato de se barbear – acúmulo de pelo que causam irritações inflamatórias). Pp S. aureus quando infecciosa Característica da Lesão Presença de células inflamatórias na parede e óstio folicular, formando uma pústula. Não interfere no crescimento de pelos Pústula com orifício de pelo central, únicas ou múltiplas. Região de barba, tórax, nádegas são as mais comuns, mas podem estar presentes em qualquer região pilosa do corpo. São frequentes em nádegas Pp quem fica sentado por muito tempo, pela oclusão mecânica dos fios, principalmente se associado ao uso de roupas apertadas (mais comum em mulheres). Assim como toda inflamação cutânea, tem chance de deixar mácula hipercrômica após o fim da inflamação Fatores de Risco Imunossupressão Dermatoses pré-existentes: atrapalha barreira cutânea. Antibiótico terapia prolongada – muda flora bacteriana permanente. Roupas oclusivas – fricção mecânica no pelo e acúmulo de células inflamatórias, causando sua irritação. Clima quente e úmido – favorece proliferação de bactérias. DM estado de imunodepressão relativo Obesidade Diagnóstico Clínico Cultura e antibiograma em casos refratários Quadros crônicos: investigar colonização nasal por S. aureus Tratamento Higiene e uso de antissépticos (para diminuir flora patogênica) Antibioticoterapia tópica ou oral – casos mais disseminados (cefalosporina como primeira escolha) Descolonização com mupirocina bid (ao redor do nariz, boca, região axilar e períneo) por 5 dias, se houver recorrência para pacientes e familiares. 9 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Sicose inflamação do pelo mais profunda e que acomete área da barba inflamação folicular e perifolicular. Hordéolo ou Tersol foliculite superficial da área das pálpebras com acometimento dos cílios e glândulas. Quando se torna crônica, chamamos de Calazio. Compressa e calor local muitas fezes são suficientes para drenagem. Furúnculo Infecções foliculares profundas e extensas para além do folículo (acomete folículo como um todo e a glândula sebácea adjacente). Formado por S aureus em pacientes colonizados, com dermatite atopica ou outras condições inflamatórias com desregulação da flora. Os indivíduos geralmente tem Staphilococos na pele, o qual se torna patogênico por motivos de imunossupressão, ou tem contato com indivíduos que possuem mais estafilo ou lesões suspeitas. HF é fator de risco para furúnculo. 25% dos portadores de furúnculo evoluem para furunculose recorrente (continuam tendo os fatores de risco). Características da Lesão e Manifestação Clínica Abcessos dolorosos com pelo central, dolorosos à palpação. Podem ter sinais flogisticos locais e pústula central Antraz = conjunto de furúnculos na mesma localização Furúnculo: nódulo > flutuação > ponto purulento junto ao pelo por onde são eliminados pus e material necrótico. Pp face, pescoço, axila, glúteos e abdome, além de outras áreas pilosas (não ocorre em palmas e plantas) Sintomas constitucionais são raros (são restritos à pele, mas muito dolorosos). Diagnóstico Clínico Bacteriológico e antibiograma Tratamento Calor local facilita a drenagem espontânea Antibiótico tópico se lesões menores – mupirocina (usado também para descolonização) Antibiótico sistêmico em casos febris, toxêmicos ou de repetição. Em caso de HF positiva descolonização da família com mupirocina Drenagem cirúrgica se flutuante, pois muitas vezes o antibiótico pode não chegar nele. 10Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Pseudofoliculite Irritação frequente na área da barba dos homens após ato de se barbear, ou na área de virilha das mulheres após depilação inflamação do pelo, sem bactéria. Herança genética com tendência dos pelos serem encurvados, não conseguindo nascer de forma correta na pele, causando irritação. Mais comum em negros ou pessoas com pelos mais grossos. Características Clínicas e da Lesão Manifesta-se na forma de pápulas e pústulas nessas regiões Tratamento Medidas comportamentais Homens evitar retirada da barba no sentido contrário dos pelos, limpeza com antisséptico antes de barbear, usar sabonetes esfoliantes. Único tratamento que resolve é a depilação a laser. Foliculite Decalvante Foliculite supurativa (infecciosa) com destruição do folículo piloso Mais comum em homens S. aureus como superantígeno estímulo ao sistema imune Diferença da foliculite simples: algumas pessoas geneticamente predispostas recebem estímulo anormal (superantígeno) da S. aureus ao sistema imune, levando à resposta inflamatória exarcebada que, à longo prazo, leva à destruição dos folículos pilosos com alopecia cicatricial Característica da Lesão Placas e pústulas com área de alopecia cicatricial irreversível Eritema difuso Em pacientes mais avançados, há placa de alopecia (cicatriz) e pústulas na periferia Cabelo adquire forma de tentar nascer e forma tufos, com mais de 5 fios em cada folículo (cabelo em boneca) 11 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG Diagnóstico: Clínico Tratamento: Antibióticoterapia Foliculite Dissecante ou Abscedante Foliculite abscedans et suffodiens Tétrade de obstrução folicular: foliculite abscedante + hidradenite supurativa + cisto pilonidal + mesma fisiopatologia da acne conglobata É um defeito da diferenciação de queratinócitos foliculares que produzem muita queratina, que passa a se acumular e obstruir o folículo piloso. Após isso, ele se rompe, libera queratina, o pelo e os restos do queratinócito na superfície da pele, levando à sua inflamação. A infecção bacteriana é secundária a esse processo inflamatório que já estava ocorrendo pela queratinização anormal. Mais comum em homens negros com predisposição genética. Características da Lesão e Manifestações Clínicas Nódulos supurativos no couro cabeludo (como se fossem acne do couro) Começa como foliculite comum com pústulas, que se unem formando nódulos e abcessos. Ao serem apertados, drenam secreção com pus e sangue (lesão ativa – nódulos abscedantes) após um tempo, o paciente fica apenas com as placas de alopecia Diagnóstico Clínico Muitas vezes são visualizadas apenas as placas de alopecia cicatriciais, sendo necessário o anatomopatológico para ajudar nos outros critérios que podem corresponder à foliculite dissecante. Tratamento Isotretinoina Pode ser usado corticoide para ajudar a diminuir a inflamação. Foliculite Queloideana da Nuca Homens negros, predominantemente, Foliculite irritativa mecânica – ocorre principalmente em homens com pelo encurvado que não consegue sair da pele como deveria. Algumas pessoas que possuem fatores de risco para irritação mecânica local também possuem esse quadro, que pode apresentar piora (quem usa colares muito apertados na região na nuca, 12 Dermatologia – Letícia Souza 70B FCMMG capacete de moto que fricciosa a nuca, militares que estão sempre cortando o cabelo) à longo prazo, esses traumas geram irritação que causa a foliculite irritativa mecânica. Características da Lesão e Manifestações Clínicas Pápulas e pústulas foliculares cicatrizes queloideanas Manifesta-se sempre na região occipital baixa devido aos traumas. Paciente perde irreversivelmente os pelos da região. Tratamento Evitar fatores desencadeantes Se o paciente tem tendência a ter pelo encurvado, o tratamento é a depilação à laser. Corticoides tópicos ou intralesionais para diminuir a inflamação. Antibióticos tópicos ou orais para prevenir infecções secundárias. O tratamento do queloide é mais difícil do que o da foliculite, sendo necessário corticoide intralesional para diminuir o tamanho, ou até mesmo cirurgia. Conceito A paroníquia é a infecção aguda das dobras ungueais e tecidos periungueais, causada por S. aureus. Inicia-se com perda da integridade da cutícula ou por remoção com alicate (quando arranca a pele) ou por agentes químicos (porta de entrada) Manifestações Clínicas e da Lesão Eritema e edema periungueais bem dolorosos, com drenagem de material purulento. Em geral, apenas um dedo é acometido. Se o paciente apresenta paroníquia de repetição, ele fica com quadro cicatricial e hipertrofia dos tecidos periungueais pela fibrose. Diagnóstico: predominantemente clínico Tratamento: antibiótico e corticoide, podendo ser necessária drenagem local caso não seja espontânea.
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