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Teoria Geral da Investigação e Perícia / Aula 1 - Aspectos Gerais e Introdutórios

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Teoria Geral da Investigação
e Perícia
Aula 1 - Aspectos Gerais e Introdutórios
INTRODUÇÃO
Para estudarmos a sistemática da investigação e suas ramificações com aplicabilidades será importante aprofundar
algumas noções sobre conflito e a finalidade contemporânea com que os juristas compreendem a investigação na pós-
modernidade.
OBJETIVOS
Examinar o conceito e o alcance da investigação forense;
Compreender o significado do conflito como fenômeno social e o direito como mecanismo de seu controle;
Esclarecer que a investigação não deixa de ser um mecanismo de busca para a solução de conflitos, por meio da
descoberta da verdade.
CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DO CONFLITO
O homem, por ser um animal gregário, somente pode viver em sociedade. Organizando-se em grupo, o homem busca a
obtenção de fins comuns:
Ao se reunir em sociedade, busca alcançar o que alguns nomeiam de “felicidade”. (glossário)
Nesse contexto surge o Estado. Os homens renunciam parcela de sua liberdade com o fim de criar esse ente fictício
chamado Estado, com seus três elementos: povo, território e governo. Este conceito foi extraído da obra o ilustre
filósofo e teórico político Jean-Jacques Rousseau. (glossário)
Saiba Mais
, Tourinho Filho, lecionando sobre o tema, afirma: “visando à continuidade da vida em sociedade, à defesa das liberdades
individuais, em suma, ao bem-estar geral, os homens organizaram-se em Estado. Desde então eles se submeteram às ordens dos
governantes, não mais fazendo o que bem queriam e entendiam, mas o que lhes era permitido ou não proibido”.
É certo que a criação do Estado e a reunião do homem em sociedade não têm o condão de eliminar as intempéries
externas por completo, mas podem reduzi-las para níveis controláveis. Contudo, a própria evolução da sociedade,
acompanhada da evolução científica e do domínio do homem sobre a natureza, fizeram nascer novos fatores de risco à
sobrevivência do ser humano, enquanto raça humana. Foi o que o sociólogo Ulrich Beck chamou de “sociedade de
risco”. (glossário)
CONFLITO DE INTERESSES
No entanto, não foram apenas os riscos externos que atemorizaram os homens no viver em sociedade. A própria
convivência gera conflitos internos que ameaçam sua própria existência. Aqui sobressai a relevância ao que os
processualistas chamam de conflito de interesses.
Frequentemente, surge no âmbito social conflitos entre seus integrantes. O sentido comum do vocábulo interesse nos
remete à ideia de desejo, anseio, aspiração, cobiça, ambição, ou seja, a coisa que o homem quer. Não raro duas
pessoas desejam o mesmo bem, ou seja, possuem interesse pelo mesmo objeto, inclusive acreditando terem direito a
tal bem.
Atenção
, Entretanto, os bens são limitados à porção do mundo exterior e que possam satisfazer a necessidade do homem, enquanto esta
mesma necessidade é ilimitada, fazendo surgir um conflito de interesses, pois um depende do outro, há uma ligação entre esses
dois termos, daí a decorrência do conflito. E sendo os bens limitados e a vontade humana ilimitada, a sociedade precisou
disciplinar tal conflito que surgiam em torno dos bens.
Surge o conflito de interesses quando a situação favorável à satisfação de uma necessidade excluir a situação
favorável à satisfação de uma necessidade distinta. Isso é vislumbrado quando uma pessoa possuir mais de um
interesse que se sobrepõe ao interesse do outro.
Quando uma das partes envolvidas nesse conflito resiste à pretensão da outra, diz-se que existe o conflito de
interesses ou litígio.
Pois bem, o conflito está intimamente ligado à ideia de interesse, uma vez que deste decorre. Cada ser humano possui
a sua necessidade e procura a sua satisfação. Ocorre que muitas vezes a busca por essa satisfação se dá por meio de
um bem, confrontando ao interesse de outrem, pois os bens são limitados. Segundo orientação de Schnitman (1999):
MODOS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS
Fonte da Imagem: Supoj Pongpancharoen / Shutterstock
Para a solução de conflitos, os homens desenvolveram, ao longo da história, inúmeras formas de resolução de
conflitos, inicialmente relegadas ao próprio particular, conhecida como justiça privada.
A primeira delas e, talvez, a mais usual, era o uso da força, conhecida tecnicamente como autodefesa ou autotutela.
Dito de outra forma, quando a decisão do conflito depende da força dos competidores, o mais forte sempre terá a
razão ao seu lado.
A autodefesa sempre apresentou graves inconvenientes, pois a solução do conflito estaria ligada diretamente à
superioridade de forças de uma das partes.
Considerando os inconvenientes da justiça privada e da autotutela, nasceu a necessidade de que a solução dos
conflitos na sociedade fosse realizado de forma pacífica e justa, e que o ato de decidir ficasse a cargo de uma terceira
pessoa, não interessada diretamente no litígio, pois assim poderia solucioná-lo com equidade e justiça. Mas não
poderia ser qualquer terceira pessoa. Haveria a necessidade de termos um terceiro forte o suficiente para que pudesse
ter sua decisão aceita espontaneamente ou imposta coercitivamente, principalmente aos integrantes do conflito.
Dessa necessidade, surgiu o monopólio da administração da justiça (glossário) pelo Estado. A tutela pelo Estado.
Nesta feita, ele avoca para si a tarefa de compor os conflitos da sociedade, afastando a possibilidade da vingança
privada, que somente passa a ser possível de forma excepcional.
Atenção
, O Estado detém, portanto, o monopólio da administração da justiça , cabendo a ele, na pessoa do Juiz, dizer o direito no caso
concreto de maneira definitiva. Para tanto, se utiliza do processo, visto como instrumento que dispõe o Juiz e as partes para
reconstruírem os fatos objeto do conflito, possibilitando que o Juiz possa aplicar a lei ao caso concreto, ou seja, solucionar os
conflitos.
Nesta linha, a investigação criminal e a consequente instrução processual passam a ser instrumentos para a busca da
verdade, possibilitando ao julgador (juiz) decidir o conflito.
Aqui utilizaremos a investigação criminal como norte já que foi desta espécie de investigação que se ramificou as
demais investigações que estudaremos nesta disciplina.
A VERDADE COMO FORMA DE SOLUÇÃO DO CONFLITO
A verdade nem sempre foi a forma encontrada pela sociedade para a composição do conflito. Outras fórmulas foram
utilizadas ao longo da história da sociedade.
Por exemplo, na Alta Idade Média (século V a X) a composição do conflito se dava por meio da denominada justiça
privada, pelo mecanismo da autodefesa; pelo duelo; ordálios ou juízos de Deus.
Já na Baixa Idade Média (séculos XI a XIV) o conflito ocorria pela sujeição e submissão do suserano ao vassalo, com
fortes influências da Igreja, período denominado de Feudalismo. Na Idade Moderna, o Estado absolutista (séculos XV a
XVIII) substitui pela ideia dos contratualistas a dominação por uma pessoa na figura de um ente fictício, qual seja o
Estado, como acumulando todos os poderes de legislar, executar e julgar, até os dias de hoje com a idade
Contemporânea (século XIX até hoje), na qual esses poderes são divididos em três.
A ideia de verdade surge no Estado absolutista como mecanismo de substituição de forças. Substitui-se a força
privada e do mito pela força do Estado, e futuramente pelas ideias de fé, que até hoje norteiam alguns paradigmas
jurídicos, como o denominado senso comum teórico, que é objeto de desconstrução das ciências sociais aplicadas,
como é o caso do Direito e sua interdisciplinariedade.
A verdade que se quer comprovar, por muito tempo se afirmou ser uma verdade real, capaz de reconstruir com
absoluta perfeição os fatos exatamente como aconteceram. Por isso, se afirmava que adotávamos o princípio da
verdade real no processo penal.
Contudo, esse conceito, ao longo do tempo, foi sendo alterado, pois se percebeu que a busca por essa verdade tida
como real acabava por cegar o caminho da investigação, que se preocupava apenas em alcançá-la a qualquer custo.
Naquela época os fins justificavam os meios, e tanto é verdade essa afirmação quea tortura era aceita, pois era um
instrumento eficaz para se conseguir a confissão.
A prova obtida por meio da confissão era a que possuía maior valor, com efeito, satisfatória para dar por reconstruído
os fatos exatamente com aconteceram. Acreditava ser possível reconstruir, em especial com a confissão, os fatos
exatamente como aconteceram em uma “verdade” absoluta, por isso tida como real.
Esse período em que se buscava a verdade real não mais vigora em tempos atuais, sendo necessário reconhecer que a
verdade que se alcança é uma versão verossímil dos fatos.
Atenção
, Nesse diapasão, por hora, precisamos assimilar que é impossível reconstruir os fatos exatamente como aconteceram na
realidade se o meio para fazer isso é o processo, logo devemos nos contentar e aceitar que a verdade que se comprova em juízo é
uma verdade caracterizada pelo princípio da verossimilhança, que é a construção de uma versão fundamentada, que seja
razoável, conforme os elementos de informação colhidos., , Contudo, a comprovação dos fatos com a apresentação de uma
versão verossímil necessitará, muitas vezes, de uma investigação. Essa necessidade tanto se aplica aos aspectos criminais como
civis. A investigação, que na sua essência é uma pesquisa sobre os acontecimentos da vida humana (no aspecto do processo
Penal ou Civil de relevância jurídica), tem incidência em qualquer fato da vida humana que desperte interesse a outra pessoa.
Por isso, podemos fazer a ilação de que a solução de um conflito de interesse, muitas vezes será decidido por quem
melhor investigar e conseguir construir uma versão verossímil dos fatos como por exemplo:
  Comprovar a culpa no processo penal e com isso conseguir uma condenação.
  Construção de uma versão verossímil e com isso comprovar uma união estável para posterior solicitação de
divisão de bens.
  Comprovar uma fraude de um funcionário para justificar a demissão com justa causa.
  Comprovar a infidelidade de um dos cônjuges para lhe imputar a culpa da separação e ulterior indenização
por danos morais se for o caso.
Essa atividade de investigar dependerá, para ter sucesso, da competência de quem realiza a tarefa. Logo, saber quais
competências profissionais o investigador deve possuir é muito importante.
ABORDAGENS SOCIOLÓGICAS DO CONFLITO
Além da abordagem sistêmica, podemos destacar abordagens sociológicas do conflito.
A teoria do conflito social se origina com o pensamento de Karl Marx, um conhecido filósofo e teórico político. Marx
estudou a maneira como os conflitos dirigem os comportamentos humanos e de um grupo, indo do nível individual ao
governamental. Existem vários tipos de teoria de conflito social. Cada um deles parte de um ângulo ou de uma
abordagem específicos para discutir o conflito, a luta pelo poder e a alocação de recursos.
Teoria materialista do conflito
A abordagem materialista do conflito social vê a história como impulsionada pelo tipo de
trabalho desempenhado em uma sociedade e por como esse trabalho sustenta as
necessidades básicas do trabalhador. Karl Marx teorizou que qualquer coisa de valor em
uma sociedade é produto do trabalho humano. Ele postulou que o processo de trabalho e de
construção da sociedade leva à consciência humana, e não o contrário.
Na teoria do conflito social baseada no materialismo de Marx, existem duas classes: a
classe dominante e a classe dominada. A classe dominante detém a propriedade e o
controle dos meios de produção, incluindo os trabalhadores, as fábricas e as máquinas. De
acordo com Marx, a classe dominante vai continuar a oprimir a classe trabalhadora para
estabelecer firmemente a divisão entre as duas.
Teoria crítica
A teoria crítica é um tipo de teoria do conflito que procura explicar o conflito por meio das
humanidades e das ciências sociais, incluindo áreas como a literatura, a política e outras
tendências sociais. A teoria crítica enfatiza a mudança social, em vez de simplesmente se
concentrar em observações e descobertas sobre uma determinada classe social,
movimento ou geração.
Teoria feminista
A teoria feminista é um tipo de teoria do conflito que vai mais longe do que os movimentos
feministas que procuram entender e explicar as tendências da sociedade. Teóricos
feministas examinam as desigualdades de gênero e buscam atribuir determinados males
sociais e problemas a essas desigualdades. Dentro da área da teoria feminista, artes,
linguagem, cinema, filosofia, geografia, política, estudos do sexo e da economia são usados 
para fornecer um olhar sobre os problemas entre as classes sociais e as desigualdades de
gênero em vários campos.
Pós-moderna
A teoria pós-moderna rejeita o pensamento modernista e o uso de contextos históricos para
analisar as lutas entre as classes. Os pós-modernistas não acreditam em verdades objetivas
sobre as classes sociais, movimentos e gerações, porque a narrativa histórica dos
movimentos e períodos anteriores foi essencialmente escrita pelas classes dominantes.
Voltando à teoria original de Marx, é fácil ver por que os pós-modernistas seriam céticos
com relação aos construtos sociais de hoje, já que eles foram formados a partir das
narrativas feitas pela classe dominante - aqueles com poder e dinheiro. Os pós-modernistas
afirmam que muito da história foi deixado de fora da narrativa central da política global.
Existem muitos outros tipos de teoria do conflito social, como: 
1. Teoria sobre gênero; 
2. Teoria pós-colonial; 
3. Teoria pós-estruturalista; 
4. Teoria dos sistemas mundiais.
Cada uma apresenta uma abordagem diferente para a ideia fundamental de conflito-luta entre duas classes para
alcançar riqueza, poder ou um bem desejado.
Esse aspecto de lutas traz reflexos em alguns teóricos ao abordar a educação, como por exemplo, a visão de Max
Weber que demonstra, atualmente, não mencionando a luta de classes, mas denominando como racionalização do
conhecimento pela educação, uma forma de burocratizar o acesso de controle do Estado.
Em outras palavras, será pela educação que o Estado realizará o controle da sociedade.
Saiba Mais
, As reflexões de Weber sobre a educação pode ser compreendida no âmbito de sua Sociologia Política e de sua Sociologia da
Religião e que influenciaram decididamente no modo de vida das pessoas. A Educação é, segundo Weber, o instrumento que
propicia ao homem a preparação necessária para o exercício de atividades funcionais adequadas às exigências das mudanças
ocasionadas pela racionalização que o homem irá se deparar socialmente.
O fundamento da racionalidade, da submissão à lei, e da preparação de indivíduos para gerenciar as atividades
burocráticas do estado foi lentamente se difundindo. Na constituição do Estado e do capitalismo moderno esses
elementos são indissociáveis.
Por isso Weber enfatiza dois aspectos: 
• A constituição pautada no Direito Racional (um dos sustentáculos do processo de racionalização da vida). 
• A constituição da Administração Racional (embasada no modelo burocrático).
Saiba Mais
, A Educação, para Weber, na medida em que a sociedade se racionaliza historicamente, não é mais a preparação para que o
indivíduo compreenda seu papel no conjunto harmônico do contexto social. E nem é vista como meio de libertação. Torna-se o
meio determinante de estratificação social, uma maneira distinta em que se busca obter privilégios sociais., , A Educação
sistemática, na análise de Weber, tornou-se um conjunto de conteúdos e regras direcionadas para a qualificação de pessoas que
demonstrassem reais possibilidades de gerenciar o Estado, as empresas e a política, de maneira racional.
Um dos pressupostos básicos na formação do Estado moderno é a constituição de uma administração burocrática
racional. Esse processo só ocorreu na sua totalidade no Ocidente, com a substituição gradual de trabalhadores sem
qualificação, por trabalhadores qualificados, e com orientação política fundamentada em normas racionais.
Esses aspectos influenciarão a formação do sistema jurídico de controle social, quando a educação não é focada para
o evitamentodo conflito, mas para a preparação de pessoas para manipular o sistema e manter aqueles que não se
adequam a esta sistemática fora da comunidade, pela ideia autoritária do encarceramento em massa.
QUESTÃO 1
Para compreendermos a noção de conflito nos dias atuais podemos realizar um pequeno exercício sobre o tema e sua
contextualização histórica e suas políticas do modelo de investigação criminal. Nesse sentido, qual período histórico
mais adequando para a charge a seguir?
Resposta Correta
Glossário
FELICIDADE
Para um aprofundamento filosófico sobre o tema ler: FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011.
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
Do Contrato Social. Disponível em: //www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv00014a.pdf
(//www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv00014a.pdf)
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
O conceito de sociedade de risco foi originariamente desenvolvido pelo sociólogo alemão Ulrich Beck, em 1986, quando publicou
seu livro Risikogesellschaft: Auf dem Weg in eine andere Moderne, traduzido para o português como Sociedade de Risco: rumo a
uma outra modernidade. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2011. Beck, ao realizar uma análise entre o capitalismo e a evolução
tecnológica, conclui que vivemos em um momento de ruptura da sociedade moderna, que passa a assumir novos contornos de
uma sociedade de risco. O advento dessa nova modernidade opera, nos dizeres de Beck, mudanças radicais na política, na
economia e no comportamento, na medida em que a produção social de riquezas se faz acompanhar, cada vez mais, de uma
produção social de riscos da instabilidade dos mercados às catástrofes ambientais e ao terrorismo, por exemplo.
MONOPÓLIO DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Art. 5º, inciso XXXV, da CRFB. A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
https://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv00014a.pdf

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