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pressão arterial

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Hipertensão: causas, sintomas, 
diagnóstico e como baixar a pressão 
 
O que é? 
A hipertensão arterial é o aumento anormal – e por longo período – da 
pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Não à toa, a 
doença também é chamada de pressão alta. 
Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado a partir do 
coração exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os 
vasos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa passagem. E é essa 
disputa que determina a pressão arterial. 
A pressão varia ao longo do dia. Numa pessoa deitada, ela fica mais baixa. 
Quando nos movimentamos, os valores sobem, porque o cérebro avisa que o 
corpo precisa de mais energia. 
A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg). O indivíduo é 
considerado hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a 14 por 9 
na maior parte do tempo. A partir desse limite, o risco de ocorrerem doenças 
cardiovasculares, renais e por aí vai é significativamente maior. 
Aliás, entidades americanas já até baixaram o sarrafo para 13 por 8. 
Para fazer a medição, é utilizado um aparelho chamado esfigmomanômetro, 
posicionado em volta do braço, e um estetoscópio para ouvir os sons do peito. 
O primeiro número é registrado no momento em que o coração libera o 
sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o recomendável é que não 
passe de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima. O ideal 
é que fique em torno de 8 mmHg. É o famoso 12 por 8. 
Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado. Como 
a circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias coronárias, ele não 
recebe sangue e oxigenação suficientes – um quadro que leva ao sofrimento 
do músculo cardíaco, podendo ocasionar o infarto. 
http://saude.abril.com.br/tudo-sobre/hipertensao
http://saude.abril.com.br/medicina/os-novos-limites-para-pressao-alta-e-os-tratamentos-contra-ela/
http://saude.abril.com.br/tv-saude/saude-em-90-segundos/o-que-e-o-infarto/
O acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame, é outra 
consequência frequente da hipertensão. Com as constantes agressões da 
pressão, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a 
entupimentos. Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um 
vaso ficar completamente obstruído ou então se romper. 
Além do derrame, a pressão alta provoca uma série de pequenas obstruções e 
hemorragias no cérebro. Ao longo do tempo, esses episódios destroem os 
neurônios – o quadro é denominado demência vascular e leva à perda de 
memória. 
Os rins também deixam de filtrar o sangue a contento quando a hipertensão 
se instala por muito tempo, e essa falha pode provocar insuficiência renal. 
A pressão alta interfere ainda nos vasos que irrigam a retina, tecido no fundo 
do olho crucial para captação das imagens. É por isso que alguns hipertensos 
relatam sofrer de visão embaçada. 
Sinais e sintomas 
A hipertensão é uma doença silenciosa. Se os sintomas abaixo surgirem, 
provavelmente ela já estará em fase mais avançada. O ideal, portanto, é 
detectá-la com exames. 
• Dor de cabeça 
• Falta de ar 
• Visão borrada 
• Zumbido no ouvido 
• Tontura 
• Dores no peito 
 
Fatores de risco 
– Histórico familiar: filhos de pais hipertensos têm um risco 30% maior de ter 
pressão alta 
– Idade: a partir dos 60 anos de idade, as artérias perdem a flexibilidade 
– Etnia: a doença é mais prevalente na população negra e asiática 
– Obesidade 
http://saude.abril.com.br/tudo-sobre/acidente-vascular-cerebral
http://saude.abril.com.br/bem-estar/cuide-bem-de-seus-rins/
http://saude.abril.com.br/medicina/zumbido-em-jovens-indica-futura-perda-auditiva/
http://saude.abril.com.br/tudo-sobre/obesidade
– Poluição 
– Estresse 
– Sono irregular 
– Menopausa: a queda dos hormônios femininos danifica as artérias 
– Excesso de bebida alcoólica 
– Tabagismo 
– Alto consumo de sal 
– Sedentarismo 
– Diabetes 
– Doenças renais 
– Apneia do sono 
– Hipertireoidismo 
A prevenção 
 
Um estilo de vida saudável influencia muito aqui. Dar um basta no 
sedentarismo, especialmente se valendo de atividades aeróbicas, como correr 
e nadar, induz a liberação óxido nítrico, substância vasodilatadora. Com as 
artérias relaxadas, a tendência é a pressão se manter mais baixa. 
Verdade que, durante os treinos, é esperado que a pressão até suba um pouco 
– daí porque pacientes com hipertensão devem ter certos cuidados com os 
exercícios e buscar supervisão de um expert. Mas logo depois os números se 
estabilizam. 
A alimentação é tão importante na prevenção da pressão alta que há uma 
dieta específica para esse fim. É a DASH, sigla em inglês para “dieta para 
combater a hipertensão”. 
http://saude.abril.com.br/fitness/o-exercicio-fisico-ideal-para-quem-tem-pressao-alta/
http://saude.abril.com.br/fitness/o-exercicio-fisico-ideal-para-quem-tem-pressao-alta/
http://saude.abril.com.br/alimentacao/a-dieta-que-ajuda-a-baixar-a-pressao-arterial/
http://saude.abril.com.br/alimentacao/a-dieta-que-ajuda-a-baixar-a-pressao-arterial/
Ela foi criada em 1997 e se baseia em generosas doses de vegetais, frutas, 
legumes e grãos integrais no cardápio como forma de combater a elevação da 
pressão. São alimentos carregados de nutrientes como potássio, cálcio e 
magnésio – minerais que regulam a contração dos vasos sanguíneos e do 
coração. 
O consumo de sódio, por outro lado, deve ser moderado. Ele é o principal 
componente do sal de cozinha, e exagerar na dose é um perigo. A 
recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é ingerir no máximo 
5 gramas de sal por dia. Isso equivale a uma colher de chá. 
Só não se esqueça de considerar os alimentos que têm sódio em sua 
composição, como o pãozinho, os temperos prontos, embutidos e produtos 
processados. Hoje, estima-se que o brasileiro consuma mais ou menos o 
dobro de sódio do que deveria. Essa é uma das razões pelas quais 30% da 
população possui hipertensão. 
Não fumar, não extrapolar na ingestão de bebidas alcoólicas e driblar a 
insônia são atitudes bem-vindas. É importante também arrumar uma brecha 
na agenda para incluir momentos de prazer capazes de aliviar o estresse do 
dia a dia, outro sabotador das artérias. 
O diagnóstico 
Como a hipertensão não costuma dar sinais, é fundamental medir a pressão 
pelo menos uma vez por ano. Nas consultas de rotina, seja com o clínico geral 
ou algum especialista, sempre informe se algum parente sofre desse mal, 
sobretudo se for for o pai ou a mãe. 
Para confirmar se uma pessoa possui pressão alta, a medição tem que ser 
feita em três dias diferentes. Antes de cada uma, o paciente deve seguir 
orientações como evitar tomar café ou bebidas estimulantes, descansar bem e 
relaxar. Na hora do exame, não se deve conversar nem ficar se mexendo. 
Esses cuidados são importantes para que o resultado seja o mais confiável 
possível. Se ainda assim restar alguma dúvida, o especialista solicita um 
exame que vigia a pressão ao longo de 24 horas – é o holter. 
O rigor na medição ajuda ainda a identificar uma condição antes de chamada 
de pré-hipertensão – e agora rebatizada de pressão elevada. Entra nessa 
http://www.who.int/es
http://saude.abril.com.br/alimentacao/alimentos-embutidos-elevam-o-risco-de-cancer-de-mama/
classificação quem estiver com a pressão acima dos 12 por 8 e abaixo dos 14 
por 9, quando já se define a hipertensão propriamente. 
Essa faixa intermediária, além de já causar eventuais estragos, revela que o 
indivíduo tem o dobro de risco de se tornar hipertenso. Quanto mais cedo 
essa ameaça é detectada, maior a chance de evitar que a doença se instale de 
vez. 
Em mulheres grávidas, a atenção é ainda maior. Isso para impedir o 
aparecimento da pré-eclâmpsia. Trata-se de uma complicação da gestação 
marcada pelo aumento da pressão arterial na gravidez. 
Essa condição aumenta a possibilidade de parto prematuro e, se não for 
controlada, evolui para eclâmpsia – quadro em que a mulher tem convulsões, 
com risco para a sua vida ea do bebê. 
O tratamento 
 
Uma pequena parcela de hipertensos (pequena, porém considerável) 
consegue dominar a doença apenas com ajustes no cardápio, exercícios 
físicos e controle do estresse. Para tomar a decisão de não entrar 
imediatamente com medicamentos, o médico se baseia em bons resultados 
gerais de exames como glicemia e colesterol e se os rins estão funcionando 
direito. 
A ausência de outros problemas cardiovasculares também é considerada. 
Pesa ainda o fato de a pessoa ser ou não fumante. 
As avaliações são periódicas. Em geral, depois de seis meses ele vai medir a 
pressão novamente. Se os valores caíram, é possível continuar nesse 
caminho, mas lembrando que a doença não foi eliminada e que, portanto, é 
preciso manter os cuidados. 
Se mesmo depois das mudanças no estilo de vida a pressão continua subindo 
ou estabiliza apenas em um patamar elevadíssimo, o especialista prescreve 
remédio para controlar a situação. Ele indica, entre as diferentes categorias 
de antihipertensivos, aquela que vai trazer os melhores resultados em cada 
caso. 
http://saude.abril.com.br/medicina/pre-eclampsia-dobra-o-risco-de-doencas-cardiacas-por-ate-10-anos/
Alguns são diuréticos, ou seja, eliminam o excesso de sódio pelo xixi. Outros 
atuam como vasodilatadores. Há ainda os que impedem a entrada de cálcio 
nas artérias, diminuindo a resistência para a passagem do sangue. E um dos 
medicamentos mais usados impede a produção de angiotensina, molécula 
que faz os vasos se contraírem e aumenta a pressão. 
A partir do estágio da doença classificado como moderado, a conduta é adotar 
dois ou mais antihipertensivos para atuar em diversas frentes. 
Há também casos de hipertensão resistente – quando a pressão não fica 
abaixo de 14 por 9 mesmo com o uso de três classes de remédio. Aí, o 
cardiologista pode lançar mão de inovações a exemplo de um aparelho que 
emite ondas de alta frequência na região dos rins. Como nos hipertensos o 
cérebro manda uma mensagem errada a esses órgãos para liberarem 
substâncias vasoconstritoras, o objetivo do método é cortar essa 
comunicação. 
Para isso, um cateter é introduzido na virilha e guiado até as artérias renais. 
Nesse ponto, é disparada uma radiação capaz de queimar alguns nervos, 
fechando assim a conexão com o sistema nervoso. Sem o estímulo enviado 
aos rins, os vasos podem se dilatar e a pressão tende a melhorar. 
A conduta, entretanto, depende de cada caso. Mas o certo é que um estilo de 
vida balanceado sempre vai ajudar, não importa a gravidade. 
 
 
http://saude.abril.com.br/medicina/hipertensao-resistente-o-que-fazer-quando-a-pressao-nao-baixa/

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