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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE LETRAS DISCIPLINA: TEORIA LITERÁRIA PROFESSOR: MAURÍCIO CHAMARELLI ALUNA: MARIA EMILIA XAVIER PESSANHA PROVA DE TEORIA LITERÁRIA Questão 1) Para explicar a importância da epopeia e da tradição oral para a civilização grega, primeiro é necessário conceituar o que seria esse gênero literário. A epopeia é um poema narrativo heroico que contém temas históricos, mitológicos e lendários. Na Grécia arcaica, os poemas eram contados de forma oral de geração para geração, a tradição oral era muito importante para os gregos, pois dessa forma era possível que a sociedade pudesse transmitir sua história, cultura, suas crenças e rituais, sem um sistema de escrita, e assim a preservando para a posteridade. As pequenas histórias eram perpetuadas como uma memória tradicional dos feitos heroicos, é na tradição oral que se fundamenta a identidade cultural mais profunda de um povo. Um exemplo de epopeia, é a Odisseia escrita por Homero, seus poemas tiveram grande importância na educação grega, o que seria Paideia, o sistema de educação e formação ética da Grécia Antiga, que obtinha como foco a formação do cidadão perfeito e completo, com habilidade de liderar e ser liderado e contribuir positivamente na sociedade. Tendo como base, os modelos heroicos dos poemas homéricos, que transmitiam valores morais no interior das comunidades e se retratavam uma sociedade ideal, permeada de valores ideias e seriam transmitidos e reinterpretados de geração para geração. Assim, como diz Jaeger (2001, p. 65): [...]Na epopéia manifesta-se a peculiaridade da educação helênica como em nenhum outro poema. Nenhum outro povo criou por si mesmo formas de espírito comparáveis àquelas da literatura grega posterior. Dela nos vêm a tragédia, a comédia, o tratado filosófico, o diálogo, o tratado científico sistemático, a história crítica, a biografia, a oratória jurídica e a panegírica, a descrição de viagens e as memórias, as coleções de cartas, as confissões e os ensaios. Em contrapartida, deparamos em outros povos, em igual estágio de desenvolvimento, com uma organização das classes sociais – nobres e povo -, um ideal aristocrático do Homem e uma arte popular que traduz a concepção dominante da vida em contos heroicos análogos àqueles dos Gregos primitivos. O que mostra que esses poemas eram importantes para expressar o modo de vida da civilização grega, os costumes, o uso da terra e formação social. E assim, os homens gregos em sua infância cresciam ouvindo os contos heroicos, o que perpetuava culminavam o desejo de ser um herói como visto nas obras homéricas, o que o incentiva a treinar para lutar na defesa da sua cidade e na conquista de outras cidades. Como é dito no livro sobre a formação do homem grego de Jaeger (2001, p. 68): “[...] Os mitos e as lendas heroicas constituem um tesouro inesgotável de exemplos e modelos da nação, que neles bebe o seu pensamento, ideais e normas para vida” Os poemas homéricos também colocavam em evidência a relação entre e o homem e as divindades, já que todos os fenômenos naturais e outros eventos que aconteciam sem intervenção humana era explicado através da mitologia grega. Por exemplo, para explicar o fenômeno do Eco contava-se o mito da ninfa chamada Eco que adorava a própria voz, mas fora punida por Hera, esposa de Zeus, por tentar salvar suas amigas que se divertiam-se com Zeus. E como punição, ela só podia falar o que os outros dissessem. Assim dizia Jaeger (2001, p.79): [...] No mundo em que vive, nada de grande acontece sem a cooperação de uma força divina, e a mesma coisa acontece na epopéia. [...] Se percorremos com discernimentos casos de intervenção divina na épica homérica, veremos um desenvolvimento espiritual que vai desde as intervenções mais exteriores e esporádicas, que poderão pertencer aos usos mais antigos do estilo épico, até a condução contínua de certos homens por uma divindade. Na Odisseia também é possível observar, os rituais e a hospitalidade grega. É bem evidente quando há a ausência de Odisseu na ilha de Ítaca, deixando Penélope sozinha, aparece vários pretendentes de linhagem nobre para assumir o lugar do soberano e a eles são oferecidos comida, água, tratamento especial até Penélope escolher um pretendente para substituir Odisseu, já que: A hospitalidade é particularmente impactante na Odisséia, pois, em maior ou menor extensão, a presença ou a falta desta afetará Ulisses por toda a narrativa a começar pelo fato de que sua casa, tendo sido oferecida, segundo a tradição, como hospedagem a seus pares na ausência de seu soberano, foi ocupada pelos pretendentes de Penélope, sua esposa, e paulatinamente depauperada de seus bens. Os pretendentes, por pertencerem a linhagens de famílias nobres de certo poderio, aristoi, tiram vantagem do código de hospitalidade a fim de disputar o poder do palácio. (FREITAS, 2014, p. 7) O estilo narrativo homérico tem a tendência em querer deixar tudo documentado, nenhum detalhe, evento, personagem, qualquer elemento da história que esteja aparecendo pela primeira vez na narrativa será explicado do início até o fim, sem deixar nada passar despercebido. Há uma grande evidência nisso no Canto XI, onde Odisseu foi ao reino dos mortos para consultar o Tirésias de como ele poderia voltar para a ilha de Ítaca. Comparado com o filme que a cena é breve, ele apenas vai ao encontro de Tirésias, e se encontra com a sua mãe, Antífo e alguns espectros. Já no livro, essa parte é mais extensa e bem detalhada. Aqui um trecho: Depois dela, vi Alcmena, esposa de Anfitrião, a qual, possuída pelo grande Zeus, gerou em seus braços o intrépido Héracles de coração leonino, e vi Mégara, filha do denodado Creonte, que foi desposada pelo filho de Anfitrião, de gênio sempre obstinado. Vi também a mãe de Édipo, a formosa Epicasta, que monstruoso crime cometeu ao casar, sem o saber, com o seu próprio filho; este desposou-a, após matar o pai num recontro, e de repente os deuses revelaram a verdade ao mundo. Ele, porém, reinou sobre os cadmeus na amável Tebas, embora torturado pelos funestos desígnios dos deuses, ao passo que ela desceu à mansão de Hades, de portas fortemente guardadas; vencida pelo sofrimento, suspendeu um braço do alto do elevado forro e deixou a ele uma herança de incontáveis tormentos, tudo quanto infligem as Eríneas vingadoras as mães (p. 132) Mostra-se bastante evidente, o estilo narrativo homérico, quando é falado sobre Epicasta, contando resumidamente a história de Édipo Rei, em vez de apenas dizer que a viu, contou sua trágica história e suas ações no reino de Hades enquanto morta. E Odisseu enquanto estava no reino dos mortos, foi narrado todos os personagens que ele já viu em sua trajetória e uma breve descrição sobre a origem de cada um. Ironicamente, também é dito na prosa “Não poderei contar a história, nem mesmo dizer o nome de quantas esposas e filhas de heróis entrevistei, antes que termina a noite imortal.” (p. 133) Porém, depois volta-se a narrar sobre os personagens que ele viu e o que eles faziam, por exemplo: [...] Ah! Vi também Sísifo suportando cruéis tormentos; fazia por guindar com ambos os braços um rochedo imenso; forcejando com as mãos e os pés, empurrava-o até o cimo dum outeiro, mas na iminência de transpor o topo, uma força o desviava e o impudente rochedo rolava de novo até a planície. Ele, porém, o impelia outra vez, entesado com o corpo escorrendo em suor. Ele, porém, o impelia outra vez, entesado com o corpo escorrendo em suor e uma nuvem de pó subindo da cabeça. (p. 139) É nítido que a narração é feita nos mínimos detalhes, e isso se repete para todos os personagens que aparecem pela primeira vez. Ou quando um novo detalhe é inserido na história, como a cicatriz de Ulisses que quando mostrada na história, é contada de que maneira ele havia a conseguido, evidenciando que Homero nãodeixava nada passar despercebido nos cantos. Questão 2) O início da Tragédia Édipo Rei, começa com Tebas sendo afligida por um mau agouro, uma peste que dizimava os habitantes, onde as mulheres, as terras encontravam-se inférteis, assim Tebanos suplicantes para o Rei Édipo, que o colocam como o melhor dos homens, por ter derrotado a Esfinge, um monstro que cantavam enigmas e devoravam todos que não o decifrassem. E quando a derrotou, salvando Tebas daquele mal, ele foi colocado como rei da cidade. Os versos que evidenciam a colocação do rei de Tebas, como um Homem que o aproximam a uma divindade: Não te igualamos certamente à divindade, nem eu nem os teus filhos que cercamos hoje teu lar, mas te julgamos o melhor dos homens tanto nas fases de existência boa e plácida como nos tempos de incomum dificuldade em que somente os deuses podem socorrer-nos. Outrora libertaste a terra do rei Cadmo do bárbaro tributo que nos era imposto pela cruel cantora, sem qualquer ajuda e sem ensinamento algum de nossa parte; auxiliado por um deus, como dizemos e cremos todos, devolveste-nos a vida. E agora, Édipo, senhor onipotente, viemos todos implorar-te, suplicar-te: busca, descobre, indica-nos a salvação, seja por meio de mensagens de algum deus, seja mediante a ajuda de um simples mortal, pois vejo que os conselhos de homens mais vividos são muitas vezes oportunos e eficazes (41-59) Édipo era arrogante, colocando-se como o melhor dos homens por ter decifrado sozinho o enigma da Esfinge. [...] E não seria de esperar que um forasteiro viesse interpretar os versos tenebrosos; o dom profético te credenciaria, mas não o possuías, como todos viram, nem por inspiração das aves, nem dos deuses. Pois eu cheguei, sem nada conhecer, eu, Édipo, e impus silêncio à Esfinge; veio a solução de minha mente e não das aves agoureiras [...] (472-479) Sendo que o enigma que Édipo decifrou seria: “Tetrapous, Dipous e Tripous”. Que atualmente é conhecido por “Que animal anda com quatro pernas de manhã, duas ao meio-dia e três à tarde?”. A resposta era o homem que na infância (manhã) usa as mãos e os pés para engatinhar, na vida adulta (meio-dia) usava os pés para caminhar e na velhice (tarde) necessita dos pés e uma bengala para andar sendo as três pernas. Em grego, a resposta seria Oedipous que significa “pés inchados”, sendo a resposta do enigma o próprio Édipo, que teve os seus pés furados quando criança pelo seu pai na tentativa de mata-lo. Porém, Édipo é conhecido como o decifrador que que não enxerga, ele nunca percebeu que o enigma em si se tratava sobre ele. “Tretrapous, Dipous e Tripous” Também pode ser interpretado como avó, pai e filho, que é a sucessão familiar. Porém, Édipo ao se deitar com a própria mãe, confundindo as gerações, ocupava todos os estados da linhagem familiar, ele era pai e irmão de seus filhos, ao mesmo tempo que ele era um, também era muitos. É evidente ao ocorrer da trama, quando estão tentando descobrir quem matou Laio, pois contavam que muitos o mataram, porém apenas um matou, o que seria Édipo. Há vários versos que evidenciam, a questão de ser um ou muitos que mataram Laio. Versos que evidenciam a questão de Édipo ser ao mesmo tempo ser um, também são muitos: Falou que alguns bandidos encontraram Laio e o trucidaram, não com a força de um só homem pois numerosas mãos se uniram para o crime. (149-151, grifo nosso) [...] O criminoso ignoto, seja ele um só ou acumpliciado, peço agora aos deuses que viva na desgraça e miseravelmente! (289-291, grifo nosso) E quanto tempo já passou desde que Laio… [...] …morreu, ferido pela mão de um assassino? (655-657, grifo nosso) Ouvi de ti há pouco que, segundo ele, os assassinos foram vários assaltantes. Se ele vier e reiterar a afirmação, o criminoso não sou eu; somente um homem não equivale a vários. Mas, se ele falar de um homem só, de apenas um, então, senhora, a imputação se aplicará a mim, sem dúvida (1005-1011, grifo nosso) Também é importante evidenciar que Édipo por ser pai e irmão de seus filhos ia para trás e para frente tanto na linhagem quanto na história, ele girava em círculos em torno do seu próprio enigma, reforçando-o como Decifrador que não enxerga, durante a tragédia ele se depara com duas indagações, “Quem é o assassino de Laio?” e “Qual é a minha origem?”, e as respostas sempre estiverem à sua frente, o próprio significado de seu nome pode ser interpretado como “aquele que sabe do pé”, seu nome é a pergunta e a resposta do enigma. Tirésias até disse a resposta que Édipo tanto procurava: Já me retiro mas direi antes de ir, sem nada recear, o que me trouxe aqui, pois teu poder não basta para destruir-me. Agora ouve: o homem que vens procurando entre ameaças e discursos incessantes sobre o crime contra o rei Laio, esse homem, Édipo, está aqui em Tebas e se faz passar por estrangeiro, mas todos verão bem cedo que ele nasceu aqui e essa revelação não há de lhe proporcionar prazer algum; ele, que agora vê demais, ficará cego; ele, que agora é rico, pedirá esmolas e arrastará seus passos em terras de exílio, tateando o chão à sua frente com um bordão. Dentro de pouco tempo saberão que ele ao mesmo tempo é irmão e pai dos muitos filhos com quem vive, filho e consorte da mulher de quem nasceu; e que ele fecundou a esposa do próprio pai depois de havê-lo assassinado! Vai e reflete sobre isso em teu palácio e se me convenceres de que agora minto então terás direito de dizer bem alto que não há sapiência em minhas profecias! (536-558) Porém, ele continua a Tragédia rodando em círculos, reafirmando o seu título de Decifrador que não enxerga, desacreditando nas palavras do Tirésias e achando que era uma trama para tomar o seu reinado. [...] O duplo sentido de Oidípous encontra-se no interior do próprio nome, na oposição entre as duas primeiras sílabas e a terceira Oîda: eu sei, uma das palavras dominantes na boca de Édipo triunfante, de Édipo tirano. Poús: o pé – marca imposta desde o nascimento àquele cujo destino é terminar como começou, um excluído, semelhante a um animal selvagem que seu pé faz fugir, que seu pé isola dos homens, na esperança vã de escapar dos oráculos, perseguido pela maldição de pé terrível por ter transgredido as leis sagradas de pé elevado, e incapaz de agora em diante de tirar o pé dos males em que se precipitou, elevando-se ao alto do poder” Toda a tragédia de Édipo está, portanto como que contida no jogo ao qual o enigma de seu nome se presta. (p. 83; 84, grifo do autor) Durante todo o processo investigativo de Édipo para saber quem matou o rei Laio, já que é necessário exilar aquele que cometeu tal crime para poder libertar Tebas da maldição. Sendo que aquele que estava causando todos os males a Tebas, seria o próprio Édipo, já que estava sendo punido pelos deuses por sua arrogância em relação ao divino e sua tentativa de fugir do seu destino, dito pelo Oráculo. Que é demonstrado nos seguintes trechos: Quando Jocasta conta sobre o destino de Laio era ser morto pelo próprio filho: [...] Naquele tempo Apolo não realizou as predições: o filho único de Laio não se tornou o matador do próprio pai; não se concretizaram as apreensões do rei que tanto receava terminar seus dias golpeado pelo ser que lhe devia a vida. Falharam os oráculos; o próprio deus evidencia seus desígnios quando quer, sem recorrer a intérpretes, somente ele. (862-870) Ele falou exatamente como eu disse e agora não irá mudar o seu relato. Toda a cidade pôde ouvi-lo, além de mim. Se, entretanto, ele afastar-se das palavras já divulgadas, inda assim não provará que o crime perpetrado contra Laio há tempo correspondeu à predição oracular, pois Febo declarou que ele terminaria seus dias morto pelas mãos de um filho meu. Mas Laio não morreu golpeado por meu filho; meu pobre filho faleceu muito antes dele. Também, de hoje em diante não maisolharei à esquerda ou à direita em busca de presságios (1012-1024) A reação do Coro quando desacreditam no oráculo de Apolo: [...] Não mais irei ao centro sacrossanto do mundo reverenciar Apolo, nem ao muito falado templo de Abas, nem ao de Olímpia, se essas predições, não forem confirmadas pelos fatos, de tal forma que se possa citá-las como um exemplo para os homens todos. Deus todo-poderoso, se mereces teu santo nome, soberano Zeus, demonstra que em tua glória imortal não és indiferente a tudo isso! Desprezam os oráculos ditados a Laio, como se nada valessem; Apolo agora não é adorado com o esplendor antigo em parte alguma; a reverência aos deuses já se extingue. (1065-1080) Quando o mensageiro dá a notícias que o rei de Coríntio morreu naturalmente: Corre, mulher! Vai sem demora anunciar o fato ao teu senhor! Oráculos dos deuses! A que ficastes reduzidos neste instante! Rei Édipo exilou-se apenas por temor de destruir um dia a vida desse homem agora morto pelos fados, não por ele! (1123-1128) Quando Édipo descobre que o seu pai de Coríntio morreu de causas naturais: Por quê, mulher, devemos dar tanta atenção ao fogo divinal da profetisa pítica ou, mais ainda, aos pios das etéreas aves? Segundo antigas predições eu deveria matar meu próprio pai; agora ele repousa debaixo da pesada terra e quanto a mim não pus as mãos ultimamente em qualquer arma. (1142-1148) Depois de vários desacatos as divindades, o ápice da tragédia acontece. Édipo descobre que o as predições eram reais, ele havia deitado com a mãe e matado o próprio pai. Jocasta, ao também descobrir comete suicídio e logo depois Édipo cega-se como Tirésias havia previsto. Comprovando o contraste inicial dele ser o melhor dos Homens e no final ser exilado de Tebas. O trecho que evidencia a disparidade: Vede bem, habitantes de Tebas, meus concidadãos! Este é Édipo, decifrador dos enigmas famosos; ele foi um senhor poderoso e por certo o invejastes em seus dias passados de prosperidade invulgar. Em que abismos de imensa desdita ele agora caiu! Sendo assim, até o dia fatal de cerrarmos os olhos não devemos dizer que um mortal foi feliz de verdade antes dele cruzar as fronteiras da vida inconstante sem jamais ter provado o sabor de qualquer sofrimento! (1801-1810) REFERÊNCIAS AUERBACH, Erich. MIMESIS: São Paulo: Editora Perspectiva, 1971. FREITAS, Mônica Silva. A hospitalidade em Homero. Revista Ítaca, Rio de Janeiro, n. 27, p.33- 42, 2017. HOMERO. Odisseia. Trad. Jaime Bruna: 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2013. JAEGER, Werner Wilhelm. Paideia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira: 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SÓFOCLES. Édipo Rei. Trad. Mário da Gama Kury: Rio de Janeiro: Zahar, 2012. VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. 2ª ed., Editora Perspectiva, jan. 2014.
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