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Resumo de Parvovirose canina

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PARVOVÍRUS CANINO
 Os Parvovírus são os vírus mais pequenos que se conhecem e infectam muitas
espécies animais. Os viriões não possuem invólucro, têm um formato esférico,
apresentam uma cápside com simetria icosaédrica e o seu diâmetro varia
entre 18 e 26nm. São inteiramente constituídos por proteínas e DNA. O genoma
deste vírus é constituído por uma molécula linear de DNA de cadeia simples.
Diarreia (acompanhada de sangue)
 Emesis (vômito)
Hiperemia e Hemorragia da membrana serosa do intestino delgado
Atrofia das vilosidades
Necrose e fusão de criptas. 
 O CPV-2(uma variação do parvovírus) infecta todas as células do organismo,
apesar da replicação viral e da doença só ser evidente em tecidos com altas
taxas mitóticas, , como o sistema linfóide, a medula óssea e o epitélio das
criptas do trato intestinal, resultando em depleção linfóide, leucopenia e
necrose das criptas intestinais. Após a exposição ao agente viral, o CPV-2
replica-se nas células linfóides da orofaringe, nos linfonodos mesentéricos e no
timo.
 Os cães que apresentam sinais/lesões sugestivos de enterite por parvovírus
podem ter: 
 O animal entra em contato com o vírus através das fezes de outros
animais infectados, via oronasal
 Seu primeiro sítio de replicação se dá nas tonsilas (tecidos linfóides) 
Após isso se disseminam pelo sangue, e continuam a se replicar em
células com alta taxa de divisão, como por exemplo a medula óssea,
causando uma intensa leucopenia, e em células das criptas intestinais,
assim causando diarreia. 
Ao chegarem nos enterócitos (células epiteliais da camada superficial
do intestino delgado e intestino grosso), aumentam de grande forma
sua taxa de divisão, causando a lise das células, através da atrofia das
criptas (são as células que irão recompor as células das vilosidades,
agindo como reparo) assim como não haverá reposição de enterócitos
maduros para a formação de vilos
Com isso ocorre a atrofia das vilosidades e consequentemente uma
diarreia por má digestão e absorção. 
A diarreia hemorrágica ocorre pela exposição da lâmina própria da
mucosa, o que leva a sangramento de capilares, acarretando possíveis
infecções bacterianas secundárias, por ali ser um local de grande
atividade de bactérias, levando a um quadro de leucopenia e anemia.
Patogenia
Sinais Clínicos
Mucosa Pálida (supeita de que o animal está com anemia ou hemorragia)
Emesis (vômito)
Diarreia 
Prostração/Apatia (o animal parece cansado, abatido)
Diarreia com sangue ou aquosa, podendo ser esverdeada, amarelada
ou laranja-amarronzada. (principal característica da parvovirose)
Convulsões , sinais neurológicos (não é tão comum)
Os sinais clínicos apresentados pela maioria dos cachorros com
parvovirose são: 
Diagnóstico diferencial
Rotavírus canino
coronavírus canino
Adenovírus canino
Cinomose
Astrovírus canino
A gastroenterite e outros sintomas da parvovirose canina podem ser
confundidos com outras doenças.
 As principais doenças que causam gastroenterite em animais são:
Por que podemos confundir essas doenças na hora de
dar o diagnóstico presuntivo?
Vamos falar de cada uma delas e suas características
Rotavírus Canino
 
Gastroenterite (a diarréia é bem aquosa)
Anorexia e inapetência
Emesis
Febre alta 
 O Rotavírus (vírus RNA da família Reoviridae, do gênero Rotavírus) é um dos
principais agentes virais causadores das doenças de gastroenterite e diarreia
grave em cães, acometendo principalmente filhotes.
 Esse vírus tem tropismo por células apicais e o efeito de lisar essas células,
também interferem na secreção da lactase, causando a presença de leite não
digerido nas fezes dos filhotes.
 Sintomas do rotavirus parecidos com a parvovirose:
 Sintomas do rotavírus que o diferem do parvovírus:
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/doencas-diarreicas-agudas
Coronavírus canino
Coronavirus entérico canino: esse vírus ataca o intestino do cão,
causando vômitos e diarreia. É mais comum entre filhotes. 
Coronavírus respiratório canino: esse vírus ataca o sistema respiratório,
levando a um quadro de gripe.
Há duas espécies principais de coronavírus que atacam os cães. São elas:
 No caso entérico, após contrair o vírus via oronasal, o vírus atinge o
intestino delgado e se replica principalmente nas vilosidades, podendo se
disseminar pros linfonodos. Entretanto, não afetam a continuidade da lâmina
própria, por isso é raro os casos de diarréia hemorrágica em cães com essa
doença, sendo essa uma grande diferença da parvovirose canina, além
tamnbém de não apresentar sinais neurológicos.
 Cães de todas as idades e raças são susceptíveis à infecção pelo
Coronavírus canino, no entanto os filhotes são mais sensíveis e
frequentemente desenvolvem sinais clínicos de enterite, além de
apresentarem índices maiores de mortalidade.
Adenovírus canino
febre
linfadenomegalia cervical
inapetência
conjutivite 
 O adenovírus canino tipo 2 (CAV-2) causa tipicamente quadro de infecção das
vias aéreas superiores, a doença é considerada rara, por isso seus sintomas
podem passar despercebidos em certas situações.
 A hepatite infecciosa canina é uma doença observada com maior frequência
em filhotes, embora animais adultos também possam ser acometidos. A forma
hiperaguda da doença é caracterizada por colapso circulatório, coma e morte,
que ocorrem em pouco tempo após o início dos sintomas. 
Na forma aguda da doença, os sintomas podem ser: 
Tosse seca ou com secreção
Pneumonia
Secreção nasal
Dificuldade respiratória
Secreções oculares
Febre aguda
Vômitos
Diarreia (com possíveis estrias de sangue)
Anorexia (falta de apetite)
Dor abdominal
 A cinomose é uma doença grave que afeta principalmente cães filhotes e idosos
que estejam com a imunidade baixa, mas pode acometer qualquer cachorro em
qualquer idade. É uma doença sistêmica e pode apresentar sinais neurológicos,
sendo também, amplamente disseminada em vária regiões divididas em fases.
 Naprimeira fase da doença, os sintomas da cinomose em cães está restrita à
respiração, a qual apresenta esses sintomas:
 Quando não tratada corretamente, pode ser elevada a uma próxima fase,
restrita à parte gastrintestinal, apresentandoo tais sintomas:
Vômito com ou sem sangue
Diarreia
 Tosse
Taquipneia 
Icterícia.
 Os sintomas neurológicos, como ataxia, convulsões, andar em círculos, cegueira,
vocalização e “head pressing” quando o cão pressiona a cabeça contra a parede)
podem ser observados a qualquer momento após a infecção. 
 Um quadro clínico agudo caracterizado por febre, sintomas respiratórios e
gastrointestinais, acompanhado ou não de lesões oculares, particularmente em
animais filhotes e não vacinados ou durante o esquema de imunização inicial, deve
levantar a suspeita de hepatite infecciosa canina (adenovirus).
Cinomose
Vocalização involuntária (como se estivesse sentindo dor);
Alteração comportamental
Convulsões
Contrações musculares involuntárias
Andar em círculos
Movimentos de pedalagem
Paralisia.
Pústulas abdominais
Hiperqueratose (espessamento) nos coxins e focinho
Conjuntivite
Lesões na retina
Na terceira fase da doença, o cão passa a ter o sistema neurológico afetado, sendo
que a maioria costumam não resistir a esses sintomas:
Na última fase, o cão apresenta problemas na pele. Nesse caso, é importante
observar atentamente qualquer mudança na aparência do animal. Os principais
sintomas são:
 A cinomose é uma doença que afeta muitas áreas do corpo, e pode ser confundida
com o parvovírus por apresentar, além da gastroenterite, sinais neurológicos, como
as convulsões.
Astrovírus canino
 O astrovírus também causam diarreia, dor abdominal e vômito. É muito
parecido com os outros vírus já falado aqui, porém ele não é muito comum, por
isso quase nunca é o primeiro diagnóstico a se dar na rotina de consultas com
animais de quadros de gastroenterite
Diagnóstico Laboratorial
 As análises laboratoriais não substituem em hipótese alguma um bom exame
clínico, sendo assim, quanto maior o número de informações disponíveis ao clínico,
maior a chance de fechar um diagnósticocorreto.
 O diagnóstico laboratorial do parvovírus se dá pela detecção do vírus (ou
anticorpos que combatem o vírus) nas fezes do animal (pois é onde tem a maior
concentração de vírus, levando em conta que eles se replicam no trato intestinal)
 O exame mais usado para confirmar o diagnóstico de parvovirose é o PCR (Reação
em cadeia da polimerase), isolamento viral, testes sorológicos e testes rápidos.
Isolamento Viral
O isolamento em cultivo celular (ICC) é aplicável a maioria dos vírus de interesse
veterinário e possui boa sensibilidade. O material suspeito é inoculado em células
animais cultivadas in vitro e a replicação do vírus é evidenciada pela produção de
efeito citopático (ECP) ou pela detecção de proteínas ou ácidos nucléicos virais nas
células inoculadas. 
ECP
As alterações morfológicas
que ocorrem quando células
em cultura são infectadas
por vírus são, até certo
ponto, características para
cada grupo de vírus e
recebem o nome de efeito
citopático (ECP).
 A replicação da maioria dos vírus animais em cultivo celular produz ECP
característico do seu gênero ou espécie. Esses vírus são denominados
citopáticos,. Por isso, com frequência, é possível identificar o agente viral
pelo tipo de ECP produzido, aliado com o histórico clínico-patológico.
 No caso do parvovírus canino, o isolamento é feito em células de rim felino
Crandell Rees (CrFK), pois elas possuem os receptores para esse vírus em
específico.
PCR(Reação em cadeia polimerase)
Manutenção do pH (com um tampão)
Pressão osmótica controlada (regulação do sal)
DNA molde (nossa amostra)
DNA polimerase (TAQ)
Nucleotídeos
Primers
Íon bivalente (magnésio)
 O PCR nada mais é do que uma amplificação de uma parte específica
(fragmento) do material genético, o qual vamos replicar até termos
bilhões de cópias a partir de um apaelho de termociclador.
 A reação em cadeia polimerase é realizado dentro de um tubo de
ensaio que precisa apresentar condições favoráveis para acontecer,
como:
Dentro do tubo deve ter:
Vamos colocar os fragmentos de DNA que conseguimos com o PCR todos
juntos no polo negativo de um Aparato de Eletroforese (máquina usada pra
fazer a eletroforese)
 A finalidade do PCR é confirmar se há presença de algum genoma viral no DNA
usado como molde, o que se torna fácil já que com apenas um único fragmento
de DNA é possível reproduzir milhões de cópias da parte que queremos analisar.
 No caso do parvovírus canino (especificamente a variante CPV-2) apresenta
um resíduo de aminoácido na posição 426.
Mas como a gente conclui o resultado?
Através da eletroforese, que vai permitir a migração e a separação das
partículas de DNA sob a influência de um campo elétrico aplicado a uma matriz
impermeável (um gel).
Vamos por partes:
Lembrando que o DNA tem carga negativa, eles tendem a migrar pro polo
positivo depois que se gera corrente elétrica 
Eles vão estar em um gel, que vai permitir que eles migrem em velocidades
diferentes por causa de seus respectivos pesos molecular.
Os fragmentos de peso molecular menor chegam primeiro no polo positivo.
Na placa usada pra fazer a eletroforese tem um Ladder, que nada mais é
que um marcador de peso molecular, o qual irá servir de referência pra
saber se há a presença do vírus que procuramos.
Essa placa é colocada em uma luz fluorescente, a qual possibilita a
identificação dos fragmentos, pois eles irão brilhar por causa dela.
Esse é o aparato de
eletroforese, observe o polo
positivo (azul) e negativo
(vermelho). O gel (matriz
permeável) é onde está
localizada a placa, onde está
azul claro no meio. É ali onde se
coloca as amostras e o ladder
Esse é o
resultado da
eletroforese
a ser
estudado já
na luz
fluorescente
Teste de ensaio imunoenzimático
ELISA
As cavidades das placas estão recobertas com o antígeno viral. 
O soro suspeito é adicionado e incubado por um determinado tempo (1-2 h)
 Depois é feita uma lavagem para a remoção dos anticorpos não-ligados.
 Adiciona-se um anticorpo antiespécie do primeiro anticorpo, conjugado com a
enzima peroxidase.
 Incuba-se e procede-se uma nova lavagem. 
Adiciona-se o substrato
A mudança de cor no substrato indica a presença de anticorpos no soro suspeito
 Os testes do tipo ELISA são testes rápidos, realizados em microplacas de
poliestireno de 96 cavidades e utilizam anticorpos marcados com enzimas (peroxidase
ou fosfatase alcalina). Embora tenham sido originalmente planejados para a detecção
de antígenos (pela ligação específi ca de anticorpos marcados), a sua maior utilização
atual tem sido para a detecção de anticorpos. 
 É seguido alguns passos como:
 Para dar o diagnóstico presuntivo de parvovirose canina, o PCR é o melhor
dos exames laboratoriais a ser escolhido.
Teste direto = teste que detecta a presença do antígeno
Teste indireto = teste que detecta a presença de anticorpos no soro 
Teste de hemaglutinação
 A amostra suspeita (fluido corporal ou macerado de tecido) é misturada e
incubada com uma suspensão de hemácias.
 Na presença do vírus hemaglutinante (que possui a hemaglutinina) as
hemácias aglutinam-se e se depositam como uma fina camada de contorno
irregular no fundo da cavidade.
 Na ausência do vírus suspeito, as hemácias livres rolam para o fundo da
cavidade, formando um botão espesso de contorno bem definido.
Na presença do vírus suspeito, as hemácias estarão ligadas ás particulas, e
formaram uma malha no fundo do poço
Alguns vírus possuem a capacidade de se ligar a moléculas da membrana
plasmática de hemácias de determinadas espécies animais e provocar a sua
aglutinação. No caso da parvovirose, se usa hemácias de suínos ou de aves, já
que ambas tem o receptor para a hemaglutinina.
 Em partes, podemos fazer da seguinte forma:
Esse é o HA (é um
teste direto de
hemaglutinação,
onde se detecta a
presença do
antígeno)
Precisa ter o vírus (se compra ou tem isolado no laboratório)
Une o soro (a amostra) com esses vírus
Depois se adiciona hemácias
Se tiver anticorpos na amostra, eles irão se ligar ao vírus, já que seus
ligantes e receptores são unicos e especificos, e vão inibir a capacidade
destes se ligarem nas hemácias
Dessa forma, com os vírus inibidos pelos anticorpos presentes na amostra,
as hemácias irão se depositar no fundo do poço, formando um ponto,
sendo positivo
Se não tiver anticorpo na amostra, os vírus irão se ligar as hemácias e
formar uma malha no fundo do poço.
 A reação de Inibição da hemaglutinação (HI) é uma prova sorológica e, dessa
forma, pode ser empregada tanto para a identificação do agente como para o
diagnóstico sorológico de infecções por esses vírus. O princípio da HI baseia-se
na capacidade de anticorpos se ligarem nas hemaglutininas virais e inibirem a
sua atividade hemaglutinante. 
 Em partes podemos definir assim:
Teste de inibição da hemaglutinação
Se percebe então que os resultados
da HA e HI são invertidos
Sorodiagnóstico
 A detecção de anticorpos dos tipos IgM ou IgG pode ser útil como apoio à confirmação da
doença. Títulos elevados de IgM são esperados após infecção natural ou vacinação
recente. Desta forma, títulos altos de IgM em um animal sem histórico de vacinação e com
quadro clínico compatível são diagnósticos. Com o tempo, ocorre uma mudança no perfil de
produção de anticorpos, no qual predominam os anticorpos do tipo IgG. É importante a
repetição do exame em 2 a 4 semanas para verificar se houve soroconversão nos casos
duvidosos.
Controle da doença
 O controle da doença se por isolar e tratar cães com parvovirose em um loca
específico (longe de outros animais, pois o vírus é transmitido facilmente).
 A limpeza e desinfecção do ambiente e equipamentos devem ser feitas com
hipoclorito de sódio a 0,175% (pois o vírus é muito resistente, e permanece n
ambiente por meses, chegndo até 1 ano no local onede estava o anima
portador).
Hemograma
 O parvovírus tem tropismo por células que se multiplicam rápido, como as
células das criptas intestinais e as precursoras da medula óssea. Sendo assim,
as populações de elementos do sangue com tempo de vida maiscurto, como os
neutrófilos, são as mais afetadas. 
 A neutropenia é um achado importante da parvovirose, contribuindo para a
progressão sistêmica de infecções bacterianas resultantes de translocação
pela mucosa intestinal ulcerada. 
 A linfopenia, que acompanha infecções virais em geral, pode ser vista. Deve-
se ter em mente que o hemograma registra um panorama momentâneo do
quadro clínico do animal. Sendo assim, recomenda-se repetir o exame 24 a 48
horas após a admissão ao hospital caso não haja alterações iniciais ou, ainda,
para monitorar as contagens leucocitárias durante o tratamento.
Vacinação contra parvovirose canina
 A vacina contra a parvovirose é uma vacina polivalente, ou seja, ela
protege o cão contra outras doenças que aprsentam sintomas parecidos, de
gastroenterite principalmente, esta vacina tem reforço anual por toda a
vida do cão. 
 A vacinação não elimina os riscos totalmente, logo cães vacinados podem
contrair a doença, e isso ocorre por causa das variações que a parvovirose
canina apresenta, sendo essas a CPV-
 A vacinação é a única maneira de evitar que um filhote contraia a parvovirose
canina. A primeira aplicação pode ser feita quando ele atingir cinco ou seis
semanas de vida, e deverá ser repetida a cada duas ou três semanas, totalizando
três doses ao menos. Esse esquema é recomendado para estimular a imunidade
ativa à medida que a imunidade passiva declina, o que geralmente ocorre entre
seis e 20 semanas de vida. 
 Há um período em que os anticorpos passivos inativam o vírus vacinal, porém não
são suficientes para proteger os animais contra a infecção natural. Recomenda-
se manter os animais isolados até completarem a fase de imunização, sempre
observando a desinfecção do local.
Referências
Virologia Veterinária. Virologia Geral e Doenças Víricas-Eduardo Flores
 
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/aS7jms0pQR8B
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https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180103_165002.pdf
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/05/tatiana.pdf
https://www.scielo.br/j/pvb/a/T6fZzkvVmzfVsJKnbtSKjXG/abstract/?lang=en
http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/GASTROENTERITES%20PARVOVIROSE%2
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http://www.cstrold.sti.ufcg.edu.br/grad_med_vet/mono_2011_2/Ang%C3%A9li
ca%20Fernandes%20Rodrigues/Estudo%20retrospectivo%20da%20parvovi
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http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/aS7jms0pQR8B
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https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9134/tde-17062013-
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https://www.scielo.br/j/pvb/a/F7PvyMPNYFQftTP5DvgV6YB/?lang=pt#
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