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IDADE MÉDIA (contextualização com literatura)

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CONTEXTO DE HISTÓRIA E LITERATURA. 
IDADE MÉDIA (SÉC.X-XIV) 
✓ feudalismo 
Dividido por dois períodos, alta idade media e baixa idade média, respectivamente, a 
alta idade medida tem suas características, como critério social econômico a posse 
de terras, grupo social determinado em aristocratas (clero e nobreza) e servos, 
vivam contra invasores(bárbaros) em cercados de castelos, em troca de proteção 
e o direito de trabalhar nas terras, deviam prestar serviços (correia) e pagar 
tributos ao nobre. Sociedade rigidamente estratificada, sem possibilidade de 
mobilidade, dividida em estamentos, necessariamente desigual: clero: transmitia à 
população a visão de mundo que lhe era conveniente, “ora, guerrear, trabalhar”, 
afim de se preservar a harmonia social ditada pela igreja católica. 
nobreza “suseranos”: cediam terras 
senhores feudais “vassalos”: recebiam as terras. 
O rei não tinha poder de fato, apenas simbólico, 
possuía grande número de vassalos. 
Já na baixa idade média, houve a consolidação 
até a dessegregação do sistema feudal. 
Características como “ressurreição das cidades” 
“renascimento comercial”, contribuíram de 
maneira decisiva para expansão de comercio Ocidente/Oriente, consequentemente o 
aumento da produtividade agrícola feudal e principalmente, das cruzadas medievais 
Cruzadas: expedições católicas com objetivo de expulsar os mulçumanos da terra 
santa, assim conquistando várias cidades mediterrâneas, transformações marcantes 
foram verificadas na Europa medieval. 
Por fim, consequentemente surgiu a classe social de mercadores, a burguesia, com uma 
nova visão de mundo, relacionada principalmente ao tempo e ao trabalho. 
Diante de tudo, por fim acabou na CRISE DO FEUDALISMO. A crise foi gerada e desarticulou 
o feudalismo completamente, sob o ponto de vista político, econômico, social e cultural, já 
eram por si só fracas, que quando combinados, revelaram a maior fragilidade. 
 
Europa abalada por grave crise demográfica, motivada pela fome, por motivo climático, 
guerra dos cem anos- entre os reinos feudais da França e Inglaterra, pela epidemia da 
peste negra e a crise monetária – ausência de metais preciosos na Europa. Ocasionaram 
a superexploração feudal, ocasionando revolta camponesa- os Jaccqueiros. 
 
Literatura 
No contexto do trovadorismo, primeira escola literária. Manifestação cultural que começa 
a florescer em Portugal de intenso período de guerras para garantir a posse de terra. Os 
poemas eram recitados ao som de instrumentos como lira, a cítara e a harpa. 
Na nova nação portuguesa, as manifestações sociais incluíam a convivência ao redor dos 
castelos, e, dentro dos palácios, os trovadores cantavam suas cantigas para deleite da 
nobreza. Por isso é conhecido como poesia palaciana. 
Os trovadores eram, em geral, pessoas de origem nobre, com uma bagagem cultural 
considerável, e lidavam de forma livre com questões politicas. A origem nobre de sua 
poesia reflete-se no vocabulário rebuscado de suas composições e na temática 
altamente subjetiva de seus versos. 
 
Cantigas de amor 
Cantigas de amigo 
Cantigas de escárnio e de maldizer 
 
Idade moderna (XIV-XVI) 
✓ Renascimento e reforma 
 
O fim da era medieval. 
As calamidades que abalavam a Europa, no final do século XIV, causaram mudanças 
significativas e permanentes na sociedade: as guerras pelo domínio das terras e pela 
conquista de território, a peste negra e a reforma protestante, que institucionalizou as 
mudanças da fé católica, representaram fatores determinantes na modificação da 
forma de pensar. 
Assim, a evolução cultural e social iniciada na idade média originou um movimento 
cultural baseado na busca pelo conhecimento e na imitação dos modelos clássicos. Uma 
nova concepção de ser humano, encarado em sua integridade e reconhecido por sua 
capacidade de pensar e criar, modelou a sociedade e a cultura, começando a fase 
histórica hoje conhecida como o Renascimento. 
 
 O renascimento (no “berço da Itália), idade média foi a transição do sistema feudal 
para o capitalismo, pelo principal elemento, o surgimento dos burgueses, a assim a crise 
do feudalismo, mudando assim relações sociais, políticas, econômicas e religiosas. 
Também, a expansão marítima e comercial (crise econômica), e a nova visão do homem 
europeu: o humanismo 
concomitante, foi um grande 
movimento cultural dos 
tempos modernos, de 
caráter burguês, que enfatiza 
uma cultura laica, racional e 
cientifica, que retornava aos 
clássicos e valorizava as 
produções da ciência e arte. 
Tendo os principais focos no 
mercantilismo, cisão religiosa 
(protestantes), que 
proporcionou o 
fortalecimento dos Estados, 
também, a derrota do antigo 
regime. 
A expansão/difusão do renascimento, foi motivado pelo aperfeiçoamento da imprensa, 
1455, que permitiu maior difusão das ideias, e o mecenato de reis absolutistas que visavam 
promoção social. Além disso, a partir do séc. XVI, guerras e invasões vividas pela Itália bem 
como a repressão por parte da igreja católica fizeram o renascimento entrar em 
decadência 
Observa-se então que o renascimento não apresentou um aspecto homogêneo. Foi mais 
vigoroso em certas regiões e nem sempre as manifestações artísticas foram 
coincidentes. De todo modo, o renascimento artístico e cultural europeu retirou da igreja o 
monopólio da explicação das coisas do mundo. Dessa forma, as principais barreiras 
culturais do progresso cientifico foram suficientemente abaladas para não mais 
apresentarem ameaça ao progresso burguês em curso. 
As reformas religiosas 
 No século XVI os dogmas da igreja católica foram abalados pelo aparecimento de 
novas religiões cristãs, resultado da entrada na idade média. O processo mercantil 
burguês era prejudicado pelo São Tomás de Aquino que pregava o “justo preço”, a igreja 
católica condenava práticas como o lucro e a usura, valores ligados a burguesia 
mercantil. 
 O que é o Humanismo? 
 É o nome de um movimento intelectual, de uma 
doutrina filosófica e de uma postura artística que 
representa a transição entre a cultura europeia e a do 
renascentismo. Seus princípios fundamentais: a volta 
da origem do cristianismo e a revalorização do legado 
cultural da antiguidade clássica. 
 Os humanistas trouxeram de novo uma atitude de 
liberdade intelectual. Essa independência levou 
conquistas que abalaram o teocentrismo. A 
valorização do homem e da natureza está entre as 
mais expressivas dessas conquistas. 
 
 A igreja católica estava passando por uma crise e “vendida sua fé” em troca de 
riquezas, criando uma crise moral da igreja católica, cujo poder e abusos contrastavam 
com suas pregações, também, as indulgências, que se tornam um comércio generalizado 
causando o descontentamento dos humanistas. 
❖ Erasmo de Rotterdam, Thomas Morus, John Huss. 
 O apoio de setores sociais importantes explica o sucesso do iniciador da reforma 
protestante: AGOSTINIANO MARTINHO LUTERO, com suas 95 teses conseguiu atenção da 
nobreza local, também traduziu a bíblia para que a sociedade tivesse sua própria 
interpretação. 
 As ideias luteranas influenciaram a revolta camponesa dos anabatistas. Comandados 
por Thomas Munzer, populares tentaram confiscar terras senhoriais e da igreja católica, 
ficou marcado pela luta para trazer o retorno do chamado “cristianismo primitivo”, 
pregava a instituição do reino cristão da igualdade na Terra, o que não interessava aos 
detentores de poder. Os anabatistas foram condenados por Lutero, movendo uma 
guerra sem trégua para a segurar a nobreza alemã. 
 O francês João Calvino cria a doutrina calvinista, admitia que o mundo dependente da 
vontade absoluta de Deus, estando os homens sujeito à predestinação: como pecadores 
somente alguns estariam aptos à salvação eterna. O ócio era tratado como pecado, e o 
trabalha era tido como a melhor forma de completar a obra divina. O enriquecimentomaterial era visto como um sinal da predestinação a salvação eterna, associado aos 
interesses da burguesia nascente, visto que estas constituíam uma importante base 
religiosa e ideológica para a afirmação da burguesia europeia. O movimento calvinista 
agrupou também os, huguenotes, puritanos e presbiterianos. 
O líder da reforma protestante na Inglaterra foi Henrique VIII, com a criação da igreja 
anglicana pelo fato da igreja católica não autorizar seu divorcio. Assim confiscou os bens 
da igreja católica em seu reino, foi uma forma de acelerar a centralização do Estado 
Moderno inglês. 
O aparecimento da contrarreforma se deu a necessidade de conter a cisão reformista, 
dentre outros fatores, foi daí que surgiu o começo da expansão marítima. 
 
Literatura 
Quinhentismo (séc. XVI): textos de caráter descritivo que eram escritos para informar a 
coroa portuguesa como eram novas terras descobertas nas grandes navegações, por 
outro lado, também, textos religiosos, pelos jesuítas a fim de catequizar a população 
originária e propagar a doutrina católica. 
Barroco: o catolicismo percebeu que a arte era capaz de seduzir a alma, encantá-la e 
perturbá-la e, sendo assim, era mais interessante usa-la em beneficio da fé. A arte passa 
a ser um instrumento concebido, dentro da visão católica da época, para propagar os 
valores da igreja, dando origem a uma concepção artística dinâmica e emotiva. Surge, 
com isso a arte barroca para representar a ideologia da Contrarreforma.

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