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Sina�s� Relembrando: Para que ocorra despolarização, ocorre uma excitação na célula, atingindo o limiar de excitação – PPSE Quando ocorre hiperpolarização, ocorre uma inibição – PPSI, que é capaz de deixar a célula mais negativa Questões norteadoras 1. O que são sinapses? 2. Quais são os tipo de sinapses? 3. O que são sinapses elétricas? 4. Quais as etapas da sinapse química? 5. Quais as diferenças entre sinapses elétricas de químicas? Conceito de sinapse: junção especializada entre neurônios ou com outro tipo celular (célula muscular ou glandular). ‘’A linguagem do sistema nervoso é através do potencial de ação’’ Sinapse excitatória: o estímulo continua passando o potencial de ação Sinapse inibitória: o potencial de ação deixa de passar para o próximo neurônio Sinapse é rápida, se comunica em grandes distâncias e tem uma grande precisão Tip�� d� sina�s� elétrica e química ● Sinapse axodendrítica: o axônio de um neurônio faz sinapse com o dendrito de outro neurônio. ● Sinapse axossomática: o axônio de um neurônio faz sinapse com o corpo celular de outro neurônio. ● Sinapse axoaxônica: o axônio de um neurônio faz sinapse com o axônio de outro neurônio. ● Sinapse dendrodendritica: o dendrito de um neurônio fazendo sinapse com o dendrito de outro neurônio Obs: um neurônio pode fazer as quatro formas de propagação de sinapse - Epilepsia: ocorre uma dificuldade inibir alguns potenciais de ação Sina�s� elétric� A maior parte das sinapses elétricas é axoaxônica, porque a finalidade dela é sincronização ou amplificação e não modular (se continua deixando passando o potencial de ação ou inibe) Durante o período embrionário (até a oitava semana) há várias células indiferenciadas que irão se tornar neurônios, nesse período embrionário sabe-se que a maior parte das sinapses que existem os neurônios imaturos e as células gliais são as sinapses elétricas. Com o desenvolvimento algumas sinapses elétricas vão sumindo. A sinapse elétrica ocorre através de junções comunicantes (gaps junctions) – que são canais iônicos (atravessem a membrana, fazendo com que automaticamente o potencial de ação passe para a outra célula) que permitem que íons passem de uma célula para outra. O canal iônico é chamado de conexon, ou seja, as junções gap são formadas por vários conexons, estes por sua vez são formados por 6 conexinas (proteínas) ❖ A conexina 32 (ligada ao cromossomo X) faz aderência mielínica entre a célula que está produzindo a bainha e o axônio. ❖ Na doença de Charcot-Marie é uma doença desmielinizante, mas a mielina está sendo sintetizada, o indivíduo com essa síndrome não tem a conexina para para fazer a aderência da mielina, isso ocorre principalmente no SNP. Propriedade� d� sina�s� elétric� ● O fluxo é bidirecional ● Transmissão muito rápida e ajuda na sincronização das atividades neuronais Quando o embrião está sendo formado, pode ocorrer de formar neurônios danificados no processo de diferenciação. Então, pelo processo de junção comunicante pode ser perceptível que há células danificadas, através da variação de pH, concentração de cálcio. Assim, a células que percebe que a outra células está danificada, deixa de fazer comunicação com ela, levando à extinção da célula inadequada. Sina�s� químic� ● Acontece através de neurotransmissores ● A velocidade de transmissão química é um pouco mais lenta do que a sinapse elétrica ● Modulação da sinapse ocorre pela sinapse química (excitação e inibição de vias sinápticas) ● Provavelmente evoluiu das sinapses elétricas ● Possui estruturas que permitem contiguidade Componentes da sinapse química: fenda sináptica, neurônio pré-sináptico e neurônio pós-sináptico, neurotransmissores, receptores pó-sinápticos, recaptação do neurotransmissor. 1. Fenda sináptica Não é um espaço, mas sim uma matriz adesiva que é formada por fibronectina e lamnina, permitindo que os neurônios não saiam do lugar e os neurotransmissores não fiquem perdidos Na membrana pré – sináptica tem proteínas em forma de pirâmide, onde é liberado o neurotransmissor, essa região é chamada de zona ativa. Na microscopia eletrônica, a zona ativa fica mais escura. Morfologicamente a sinapse pode ser classificada em simétrica e assimétrica ● Sinapse simétrica (tipo II de Gray): quando a membrana pré-sináptica é igual a membrana pós-sináptica ● Na sinapse assimétrica (Tipo I de Gray): a membrana pós sináptica é maior do que com a pré-sináptica, então a densidade da membrana pós sináptica é maior - Região mais densa é a região com mais proteínas Obs: geralmente uma sinapse simétrica é inibitória e uma sinapse assimétrica é excitatória 2. Elemento pré – sináptico ● Os neurotransmissores estarão sempre dentro de uma vesícula. ● o neurotransmissor pode ser produzido no corpo celular e no terminal do axônio, isso vai depender do tipo de neurotransmissor. Corpo celular: como se tem o RER, é possível produzir proteínas, assim no corpo celular é produzido um neurotransmissor peptídico, a vesícula é transportado do corpo celular até o final do axônio pela cinesina, passando pelos microtúbulos do axônio. Cinesina - proteína motora que carrega do corpo celular até o final do axônio – transporte anterógrado. Dineína – proteína motora que carrega do axônio para o corpo celular – transporte retrógrado. 3. Neurotransmissor Tipos: Aminas e aminoácidos: podem ser sintetizados no final do axônio Peptídeo: sintetizado no corpo celular do neurônio Exemplos de neurotransmissores aminoácidos: ● O GABA é o principal neurotransmissor inibitório ● Glutamato é o principal neurotransmissor excitatório ● ● Dopamina – Doença de Parkinson Neurôni�� colinérgic�� - Liberam acetilcolina Ex: na junção neuromuscular é liberado acetilcolina A acetilcolina é uma amina que é produzida no final do axônio A acetilcolina pode ser reciclada, para que ocorra essa reciclagem acontece uma reação e a colina é jogada novamente no axônio para formar a acetilcolina. ● Os neurotransmissores se ligam nos receptores da membrana pós-sináptica; ● Neurotransmissor excitatório é o que gera um PEPs (potencial excitatório pós – sináptico) Geração de um potencial excitatório pós – sináptico (PEPS) ❖ Um impulso chega ao terminal pré-sináptico e causa a liberação de um neurotransmissor ❖ As moléculas se ligam aos canais iônicos ativados por esse transmissor na membrana sináptiva. Se o Na+ entrar na célula pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana será despolarizada ● Neurotransmissor inibitório se liga em um canal de Cl- por exemplo, em que gera uma hiperpolarizante, fazendo com que fique mais difícil atingir o limiar de excitação Somação do Potencial de ação: Somação espacial: mais chances de atingir o limiar da célula e atingir o potencial de ação, já que há vários axônios chegando no mesmo neurônio Somação temporal: o mesmo axônio soma temporalmente (vários potenciais de ação) 4. Vesículas e acoplamento com a membrana pré-sináptica Quando o cálcio entra na célula no neurônio pré – sináptico e ativa o complexo SNAER (proteínas) que abrem a vesícula com neurotransmissor. A membrana da vesícula se funde com a membrana plasmática do neurônio. 5. Receptores pós-sinápticos Ionotrópico: ativação direta Metabotrópico: ativação indireta (utiliza-se proteínas) 6. Remoção do neurotransmissor da fenda sináptica ● Difusão através da fenda sináptica ● Degradação do neurotransmissor ● Recaptação do neurotransmissor: Ex: GABA e o Glutamato, eles são receptados já que são aminoácidos, são recaptados por transportadores. Obs: Os astrócitos também são importantes nesse processo de recaptação, ele ajuda na recaptação do glutamato Ação da cocaína: A cocaína diminui a recaptação do neurotransmissor, fazendo com que ele fica mais disponível na fenda sináptica. Ex: dopamina
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