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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE AGRONOMIA Realização: Apresentação A realização da Semana da Agronomia no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão visa, de forma geral, difundir o conhecimento científico e tecnológico a todos aqueles que se interessam pelas Ciências Agrárias, como alunos, agricultores, técnicos agrícolas, extensionistas, dentre outros. A I Semana do Curso de Agronomia realizou-se em 2007 e, somente seis anos após, em 2013, foi realizada a II Semana da Agronomia. A III Semana da Agronomia foi realizada no ano de 2016 no período de 14 a 18 de novembro, o evento teve como temática principal “Desafios e perspectivas para a próxima década”. O evento incentivou à comunidade acadêmica do CCAA e outros professionais da área a participarem das discussões relacionadas às inovações tecnológicas que contribuíram para o avanço da pesquisa na produção de alimentos. O evento contou com a participação de 161 assistentes. Foram ministradas 15 palestras focadas em diversos temas na área de Ciências Agrárias, os palestrantes representaram diversas instituições de importância regional, nacional e internacional, como USP/CENA, UNESP, UEMA, EMBRAPA Médio Norte, AGERP, SENAR, AGED, APROSOJA, Polo Agrícola e UFMA/CCAA. Ofereceram-se 06 minicursos ministrados por professionais da AGERP, SENAR, Prefeitura Municipal de João Pessoa e UFMA/CCAA. Foram publicados nos anais do evento os resumos de 60 trabalhos científicos, os quais foram apresentados na forma de pôster, classificados nos seguintes eixos temáticos: Agroecologia, Economia Rural, Fitossanidade, Pós-colheita, Produção animal, Produção vegetal, Recursos florestais e Engenharia Florestal. O evento culminou com o lançamento do Livro comemorativo dos 10 anos do Curso de Agronomia CCAA/UFMA “Tópicos em produção agrícola no Leste Maranhense”. Reitora da Universidade Federal do Maranhão: Prof.ª Dr.ª Nair Portela Silva Coutinho Diretor do Centro de Ciências Agrária e Ambientais: Prof. Dr. José Maria do Amaral Resende Coordenação do Curso de Agronomia: Prof. Dr. Gregori da Encarnação Ferrão (UFMA) Coordenação da IV Semana de Agronomia: Prof.ª Dr.ª Mariléia Barros Furtado de Moraes Rêgo (UFMA) Organização da IV Semana de Agronomia: Prof. Dr. Edmilson Igor Bernardo Almeida Prof.ª Dr.ª Izumy Pinheiro Doihara Prof. Dr. James Ribeiro de Azevedo Prof. Dr. Jose Roberto Brito Freitas Prof. Dr. Khalil de Menezes Rodrigues Prof.ª Dr.ª Luisa Julieth Parra Serrano Prof.ª Dr.ª Maryzélia Furtado de Farias Prof.ª Ms. Naélia da Silva de Moura Prof.ª Dr.ª Raissa Rachel Salustriano da Silva Matos Prof. Dr. Telmo José Mendes Colaboradores: Ana Carolinne Dias Leão Ana Nayara Santana Sousa Analya Roberta Fernandes Oliveira Antonio Gabriel da Costa Ferreira Clene dos Santos Reis Deucleiton Jardim Amorim Edno Almeida Sousa da Mota Elaine Milena Araújo Costa Santos Francisca Maria Souza Chaves Francisco das Chagas Vieira Filho Francisco Gilvan Borges Ferreira Freitas Júnior Francisco Ivo dos Santos Aguiar Gesiel Lima Silva Héllen Patrícia Dantas Deifeld Hosana Aguiar Freitas de Andrade Ivanayra da Silva Mendes Josue Lopes de Araujo Neto Jota Magnones Brito de oliveira Kessia Tenorio Figueirinha Larissa Carvalho Oliveira Leandro dos Santos Costa Lohana Silva Torquato Luiz Carlos Aguiar Filho Luma Guimarães Duarte Lusiane de Sousa Ferreira Marcus Paulo Brito Sousa Silva Mayara da Silva Mendes Mayara de Sousa dos Santos Rafaela Bezerra de Araújo Raiane de Sousa Andrade Raquel Sobral da Silva Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa Rodrigo de Sousa Silva Romário Martins Costa Sâmia dos Santos Matos Realização: Financiamento: SUMÁRIO EIXO TEMÁTICO: Agroecologia EFEITO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA PRODUTIVIDADE DA ALFACE - Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa, Romário Martins Costa, Sâmia dos Santos Matos, Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Marileia Barros Furtado, Luisa Julieth Parra Serrano............................................................................................................... 11 INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO DE PRODUÇÃO NA QUALIDADE COMERCIAL DA ALFACE - Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Clene dos Santos Reis, Sâmia dos Santos Matos, Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa, Waldey Ferreira dos Santos, Julieth Parra Serrano................................................................. 12 PRODUTIVIDADE DA ALFACE SOB DOSES CRESCENTES DE BIOCHAR EM DUAS ÉPOCAS DE CULTIVO - Sâmia dos Santos Matos, Romário Martins Costa, Luisa Julieth Parra Serrano, Maryzélia Furtado de Farias, Alfredo Napoli.... 13 EIXO TEMÁTICO: Ciência do Solo DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DE PERFIL DE SOLO NO LESTE MARANHENSE: ESTUDO DO SOLO COMO BASE PARA O MANEJO - Rafael Mendes de Sousa, Jardel Carvalho, João Pedro da Silva, Mariléia Barros Furtado.. 15 INDICADORES QUÍMICOS DE FERTILIDADE DE UM LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO NO LESTE MARANHENSE - Rafael Mendes de Sousa, Jardel Carvalho, João Pedro da Silva, Mariléia Barros Furtado................... 16 EIXO TEMÁTICO: Economia Rural VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA DE OVOS CAIPIRAS EM VARGEM GRANDE-MA - Antonia Francisca Lima Cardoso, Paulo Junio Silva Damasceno, Larissa Ramos dos Santo, José Bonifácio Martins Filho, Felipe Ribeiro Barbosa, Isabela Cristina Gomes Pires..................... 18 EIXO TEMÁTICO: Extensão e Associativismo Rural ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AGRICULTURA FAMILIAR E AGRICULTURA PATRONAL NO MUNICÍPIO DE CHAPADINHA-MA - Gênesis Alves de Azevedo, Hélida Karla Cruz Milhomem, James Ribeiro de Azevedo........................................................................................................................ 20 EIXO TEMÁTICO: Pós-Colheita PARÂMETROS BIOMÉTRICOS E DE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS E SEMENTES DE DENDEZEIRO (Elaeis Guineensis, Jacq) - Lohana Silva Torquato, Naélia da Silva de Moura, Ueliton Messias................................................ 23 EIXO TEMÁTICO: Produção Animal CAPRINOS DA RAÇA BOER VERSUS PÉ DURO NO CLIMA DO LESTE MARANHENSE - Wesklen Marcelo Rocha Pereira, Sara Silva Reis, Ayszanalia Silva de Aguiar, Julyana Barbosa Carvalho Silva, Tairon Pannuzio Dias e Silva, Alécio Matos Pereira.................................................................................................. 25 PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE CAPRINO DA RAÇA BOER NO PERIODO SECO VERSUS CHUVOSO NO LESTE MARANHENSE - Wesklen Marcelo Rocha Pereira, Sara Silva Reis, Ayszanalia Silva de Aguiar, Julyana Barbosa Carvalho Silva, Tairon Pannuzio Dias e Silva, Alécio Matos Pereira.......... 26 EIXO TEMÁTICO: Produção Vegetal ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE MILHO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ARRANJOS POPULACIONAIS - Dansley Pinheiro de Sousa, Larissa Carvalho Oliveira, Lorena Lima de Sousa, Darciana de Sousa, Rafael Mendes de Sousa, Mariléia Barros Furtado............................................................................................ 28 BIOMASSA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO NO CERRADO MARANHENSE - Danylo da Silva Portela, Analya Roberta Fernandes Oliveira, Nítalo André Farias Machado, Khalil de Menezes Rodrigues, Luísa Julieth Parra-Serrano, Maryzélia Furtado de Farias..................... 29 BIOMETRIA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃONO CERRADO MARANHENSE - Danylo da Silva Portela, Analya Roberta Fernandes Oliveira, Nítalo André Farias Machado, Khalil de Menezes Rodrigues, Mariléia Barros Furtado, Maryzélia Furtado de Farias............ 30 COMPRIMENTO DO CAULE DE MUDAS DE PIMENTÃO PRODUZIDAS EM SUBSTRATO ALTERNATIVO - Clene dos Santos Reis, Isaias dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da Silva Nascimento, Dário de Sousa Ramos, Luisa Julieth Parra-Serrano.......................................................................... 31 CRESCIMENTO RADICULAR DE MUDAS DE PIMENTÃO USANDO SUBSTRATOS A BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU - Mayara da Silva Mendes, Isaias dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da Silva Nascimento, Luisa Julieth Parra-Serrano............................ 32 DESEMPENHO DA CULTURA DO FEIJÃO CAUPI EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO COM SILICATO DE POTÁSSIO VIA FOLIAR - Bianca da Costa Mendes, Mayara de Sousa dos Santos, Marcus Paulo Brito Sousa Silva, Gustavo Viana Alves, Eduardo de Jesus dos Santos, Mariléia Barros Furtado....................... 33 GERMINAÇÃO DE TECA COM DIÁSPOROS SUBMETIDOS À QUEBRA DE DORMÊNCIA - Lucas Gabriel Guse, Ana Carolinne Dias Leão, Luisa Julieth Parra-Serrano............................................................................................................. 34 INFLUÊNCIAS DA VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO AG 8088 - Conceição de Maria Batista de Oliveira, João Pedro da Silva, Diogo Ribeiro de Araújo, Larissa Brandão Portela, Alana das Chagas Ferreira Aguiar................................................. 35 MASSA SECA DE MUDAS DE PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO A BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU - Mayara da Silva Mendes, Isaias dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da Silva Nascimento, Francisca Maria Souza Chaves, Luisa Julieth Parra-Serrano...... 36 PRODUÇÃO DE MUDAS DE PIMENTÃO COM SUBSTRATOS A BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU - Francisca Maria Sousa Chaves, Isaias dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da Silva Nascimento, Luisa Julieth Parra-Serrano.................................................................. 37 PRODUÇÃO DO MILHO FERTIRRIGADO COM POTÁSSIO NO CERRADO MARANHENSE - Rodrigo Anchieta Lopes Dias, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Guilherme Lima de Araújo, Érico Torres Urbano, Khalil de Menezes Rodrigues, Maryzélia Furtado de Farias.................................................................... 38 PRODUTIVIDADE DE FITOMASSA DE FEIJÃO CAUPI, FEIJÃO-DE-PORCO E MUCUNA-PRETA NO CERRADO MARANHENSE - Romário Martins Costa, Sâmia dos Santos Matos, Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa, Gênesis Alves de Azevedo, Maryzelia Furtado de Farias, Luisa Julieth Parra Serrano......................... 39 POPULAÇÃO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA NO MUNICÍPIO DE SÃO BENEDITO - MA - Taynara da Silva Lima, Dodlânia Araujo Silva, Deoclecio Jardim Amorim, Isabela Cristina Gomes Pires, Jeane Rodrigues de Abreu, Gregori da Encarnação Ferrão................................................. 40 SUBSTRATO A BASE DE FITOMASSA DE PALMEIRA DE BABAÇU NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE PIMENTÃO - Isaias dos Santos Reis, Dario de Sousa Ramos, Clene dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da Silva Nascimento, Luisa Julieth Parra-Serrano...................................... 41 EIXO TEMÁTICO: Tecnologia de Sementes AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Leucaena leucocephala - Larissa Macelle de Paulo Barbosa, Romário Martins Costa, Sâmia dos Santos Matos, Luisa Julieth Parra-Serrano, Mariléia Barros Furtado, Maryzélia Furtado Farias.................................................. 43 GERMINAÇÃO DE Crotalaria spectabilis SUBMETIDA A DIFERENTES TRATAMENTOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA - Romário Martins Costa, Sâmia dos Santos Matos, Larissa Macelle de Paulo Barbosa, Naélia da Silva de Moura, Luisa Julieth Parra Serrano............................................................................ 44 SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTE DE JATOBÁ ASSOCIADO AO SUBSTRATO DE PROPAGAÇÃO - Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Clene dos Santos Reis, Katyanne Soares Lima, Marina Pacheco Santos, Gustavo dos Santos Sousa, Luisa Julieth Parra Serrano.............................................................................. 45 EIXO TEMÁTICO: Outros ANÁLISE ADMINISTRATIVA DA PRODUÇÃO DE SOJA NA FAZENDA CAMPO GRANDE EM URBANO SANTOS-MA - JosÉ Bonifácio Martins Filho, Agnes Cardoso da Cruz, Francisco das Chagas Vieira Filho, Jhonatan Alex Deifeld, Guilherme Lima de Araújo, Isabela Cristina Gomes Pires............................ 47 COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE PLANTAS DANINHAS EM LAVOURA DE SOJA NO CERRADO MARANHENSE - Dodlânia Araújo Silva, Taynara da Silva Lima, Deoclécio Jardim Amorim, Isabela Cristina Gomes Pires, Jeane Rodrigues de Abreu, Gregori da Encarnação Ferrão.................................................................. 48 EFEITO ALELOPATICO IN VITRO DE FOLHAS DE BUCHA VEGETAL SOBRE A GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SEMENTES DE SOJA - Orgélio Augusto de Sene, Michael Henriques Pereira, Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Maylla Sousa de Lima, Flávio Guilherme Pereira, Sinval Garcia Pereira... 49 ESTRATÉGIAS ADMINISTRATIVAS PARA A EMPRESA JÚNIOR AGROPEC – UFMA/CCAA/CHAPADINHA/MA - Edson Matheus Alves do Nascimento Araujo, Paulo Junio Silva Damasceno, Antonia Francisca Lima Cardoso, Gregori da Encarnação Ferrão, Isabela Cristina Gomes Pires................................................ 50 ESTUDO DE CASO EM ADMINISTRAÇÃO RURAL DA EMPRESA NEW AGRO EM CHAPADINHA/MA - Cesár Alves da Cunha Neto, Karolyne Teixeira Vieira, Samuel Alves Ferreira, Gregori da Encarnação Ferrão, Edmilson Igor Bernardo Almeida, Isabela Cristina Gomes Pires...................................................... 51 ESTUDO DE CASO EM GESTÃO RURAL: O BENEFICIAMENTO DO ARROZ EM UMA USINA DE CHAPADINHA-MA - Michael Henriques Pereira, João Pedro da Silva, Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Igor Costa de Oliveira, Rodrigo Anchieta, Isabela Cristina Gomes Pires....................................................... 52 ESTUDO DE CASO EM GESTÃO RURAL: PRODUÇÃO DE SOJA NA FAZENDA NOVA RAMADA- SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO - José Bonifácio Martins Filho, Allana Tereza Mesquita de Lima, Stephany Saelly Oliveira Silva, Tiago Fernando Riewe Tomm, Isabela Cristina Gomes Pires, Gregori da Encarnação Ferrão.................................................................................................... 53 ESTUDO DE CASO EM GESTÃO RURAL: PROPRIEDADE COM PRODUÇÃO DE OLERÍCOLAS EM MATA ROMA/MA - Sâmia dos Santos Matos, Romário Martins Costa, Waldey Ferreira dos Santos, Larissa Macelle de Paulo Barbosa, Gregori da Encarnação Ferrão, Isabela Cristina Gomes Pires.................................. 54 FITOTOXICIDADE DE EXTRATO AQUOSO DE URTIGA SOB O DESENVOLVIMENTO INICIAL DO FEIJÃO CAUPI - Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Michael Henriques Pereira, Marcelo de Sousa da Silva, Allan dos Santos Lira, Sinval Garcia Pereira............................................................................. 55 FITOTOXICIDADE DO EXTRATO AQUOSO DE FOLHAS DE CHANANA SOBRE O FEIJÃO-CAUPI - Marcelo de Sousa da Silva, Allan dos Santos Lira, Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Sinval Garcia Pereira....................................... 56 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: ESTUDO DE CASO DE UMA EMPRESA DE PLANTAS ORNAMENTAIS EM CHAPADINHA-MA - Conceição de Maria Batista de Oliveira, Gabriela Nunes da Piedade, Joanderson Marques Silva, José Luís Figueirinha Neto, Ivanayrada Silva Mendes, Isabela Cristina Gomes Pires...... 57 LEVANTAMENTO DE PLANTAS DANINHAS E ANÁLISE FITOTÓXICA DE CHANANA E ALFAZEMA SOBRE O FEIJÃO-CAUPI - Luana Ribeiro Silva, Mayara da Silva Mendes, Ivanayra da Silva Mendes, Sinval Garcia Pereira, Khalil de Menezes Rodrigues................................................................................................. 58 POTENCIAL BIOERBICIDA DO EXTRATO AQUOSO DE Ipomoea cairica REFERENTE AO FEIJÃO CAUPI - Michael Henriques Pereira, Allan dos Santos Lira, Maylla Sousa de Lima, Marcelo de Sousa da Silva, Sabrina Santos Veras, Sinval Garcia Pereira.................................................................................................. 59 POTENCIAL FITOTÓXICO IN VITRO DE EXTRATO AQUOSO DE Acacia bonariensis SOB O FEIJÃO CAUPI - Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Marcelo de Sousa da Silva, Allan dos Santos Lira, João Pedro da Silva, Sinval Garcia Pereira......................................................................................................................... 60 PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DA VILA UNIÃO (MA) - Diogo Ribeiro de Araújo, Mayara da Silva Mendes, Ivo Rodrigues de Oliveira Neto, Raquel Sobral da Silva, Diana Carneiro, Isabela Cristina Gomes Pires.................................................................................................... 61 USO DE SULFATO DE AMÔNIO E URÉIA NO CONTROLE DE FITONEMATÓIDES NO CULTIVO DE SOJA NO LESTE MARANHENSE - Orgelio Augusto de Sene, Josue Lopes de Araujo Neto, Francymara Cardoso da Silva, Sergio Strobel, Gabriel Demetrios Ternoski, Izumy Pinheiro Doihara............. 62 10 Realização: EIXO TEMÁTICO: Agroecologia 11 Realização: EFEITO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA PRODUTIVIDADE DA ALFACE Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa1; Romário Martins Costa1; Sâmia dos Santos Matos1; Francisco Ivo dos Santos Aguiar1; Marileia Barros Furtado3; LuisaJulieth ParraSerrano3 (1)Discente de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA, Email: rayssamouzinho@gmail.com; (2)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO A cama de frango (CF) gerada na avicultura de corte apresenta-se como um material promissor que pode ser utilizado na agricultura, gerando um incremento financeiro para o avicultor que fornece a CF e para o agricultor que aumenta o rendimento da cultura. Estudos demonstram que a qualidade das plantas produzidas com adubos orgânicos (AO) é superior em relação àquela produzida exclusivamente com adubação mineral. Mesmo com a tradicionalidade da utilização de AO no cultivo de hortaliças, ainda há carência de estudos que avaliem a influência ou o efeito residual da CF no cultivo da alface. Neste sentido, com a presente pesquisa objetivou-se avaliar o a produtividade da alface usando diferentes doses de CF. O experimento foi realizado durante os meses de novembro de 2016 a fevereiro de 2017 no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA, localizado no município de Chapadinha – MA. As sementes da cultivar Babá de Verão foram semeadas em bandejas de poliestirenode 128células utilizando substrato orgânico a base de esterco caprino e biomassa de palmeira de babaçu. As mudas foram transplantadas para vasos (5 L) aos 30 DAS quando apresentavam 4folhas definitivas. Ostratamentos correspondem ao Latossolo Amarelo distrófico (LAd) misturado com diferentes doses de cama de frango (CF),um correspondente à mistura de CF com biochar (B), e dois tratamentos controle, um LAd sem adubação e outro LAd com adubação mineral, em um delineamento experimental inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 15 repetições, como descrito a seguir: T1 – testemunha; T2 =2 t ha-1 CF; T3 =5 t ha-1 CF; T4 =8 t ha-1 CF; T5 =10 t ha-1 B + 2 t ha-1 CF e T6 = Adubação mineral. As plantas foram coletadas 50 DAS e analisadas, onde se avaliou as seguintes variáveis de produtividade: Massa fresca total (MFT), massa fresca das folhas (MFF), massa fresca das raízes (MFR), massa seca das folhas (MSF), massa seca das raízes (MSR), e massa seca total (MST). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade utilizando o programa estatístico Assistat® versão 7.7. O tratamento sob a dose de 8 t ha-1 de cama de frango foi o que apresentou a maior produtividade da alface cv. Babá de verão. Todos os tratamentos a base de cama de frango independente da dose utilizada, apresentaram incremento na produção de massa verde e seca da cultura analisada. PALAVRAS-CHAVE: babá de verão, biochar, cama de frango. 12 Realização: INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO DE PRODUÇÃO NA QUALIDADE COMERCIAL DA ALFACE Francisco Ivo dos Santos Aguiar1; Clene dos Santos Reis1; Sâmia dos Santos Matos1; Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa1; Waldey Ferreira dos Santos1; Julieth Parra Serrano2 (1)Discente de Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA. E-mail: ivoaguiar222@hotmail.com; (2)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO A qualidade é um constructo humano que comporta muitas propriedades e características, engloba propriedades sensoriais como aparência, textura, sabor, e aroma, valores nutritivos, constituintes químicos, propriedades mecânicas, propriedades funcionais e defeitos. A análise feita partir da visão é uma ferramenta adequada para avaliar a qualidade e aparência externa das hortaliças, é utilizada para, analisar e interpretar reações às características dos alimentos e como elas são percebidas pelos consumidores. Dessa forma objetivou-se com a presente pesquisa avaliar a qualidade da alface cv Babá Verão, em função do substrato usado na sua produção. O cultivo da alface foi feita no município de Chapadinha/MA, na área experimental da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 9 tratamentos e 15 repetições, adicionou-se ao Latossolo Amarelo Distrófico doses crescentes de biochar (BC); adubo orgânico (AO) e adubo mineral (AM), que correspondem aos seguintes tratamentos: T1 = testemunha (LAd), T2 = 10 t.ha-1 BC, T3 = 20t.ha-1 BC, T4 = 30t.ha-1BC, T5 = 2t.ha-1 AO, T6 = 5t.ha-1 AO, T7 = 8t.ha-1 AO, T8 = 10 t.ha-1 BC + 2 AO t.ha-1, T9 = AM (N-P-K). Com o término do ciclo da alface aos 50 dias após transplantio, ainda em campo aplicou-se a um grupo de dez pessoas um questionário com 6 perguntas e 3 opções de resposta, correspondentes a indagações que buscavam analisar a aparência e a qualidade das alfaces (aparência, tamanho comercial, cor, firmeza, quantidade de defeitos e possível compra). A partir das variáveis analisadas foram gerados gráficos que refletiram a percepção de efeitos positivos na alface produzida nos tratamentos com 30t.ha-1de BC; 2t.ha-1 AO; 5t.ha- 1AO; 8t.ha-1AO; 10 t.ha-1 BC +2 t.ha-1 AO e AM. Com base na análise dos dados obtidos através do questionário, nota-se que a alface produzida nos tratamentos de 30t.ha-1 BC; 10 t.ha-1 BC + 2t.ha-1 AO e AM (N-P-K) mostraram-se mais eficientes e satisfazem os critérios de compra, onde este se correlacionou inversamente com a quantidade de defeitos do produto, uma vez que a menor presença de defeitos incrementa a preferência pelo produto. A qualidade final da alface é a soma de todas as características combinadas que produzem uma hortaliça com aspecto aceitável e desejável como alimento, os tratamentos com as proporções de 30t.ha-1 BC; 10 t.ha-1 BC + 2t.ha-1 AO e AM contribuírampositivamente na aparência e qualidade da alface para o consumo humano. PALAVRAS-CHAVE: adubação, análise sensorial, aparência da cv Babá de Verão. 13 Realização: PRODUTIVIDADE DA ALFACE SOB DOSES CRESCENTES DE BIOCHAR EM DUAS ÉPOCAS DE CULTIVO Sâmia dos Santos Matos1; Romário Martins Costa1; Luisa Julieth Parra Serrano2; Maryzélia Furtado de Farias2; Alfredo Napoli2 (1)Discente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais; BR 222, Km 04 s/n, CEP:65500-000, Chapadinha – MA, E-mail: samiamatos2011@hotmail.com; (2) Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão; (4) Pesquisador, CIRAD – Agricultural Research for Development BioWooEB Unit – France. RESUMO O biochar é um condicionador que pode propiciar efeitos positivos na composição física química e biologia do solo, efeitos esses que dependem não só das características da biomassa usada como precursor e das etapas de processamento, mas também das condições ambientais após sua aplicação, condições essas que também influenciam diretamente na produtividade das culturas. À vista disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade da alface com doses crescentes de biochar de babaçu em duas épocas de cultivo. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA nos períodos de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, e junho a setembro de 2017. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 15 repetições em cada época. As mudas de Lactuca sativa L. cv Babá de Verão foram produzidas em substrato orgânico, o transplantio foi efetuado 30 dias após a semeadura para vasos com capacidade de 5 L, estes foram dispostos em uma área coberta com sombrite de 50% e irrigados quando necessário. Os tratamentos consistiram em um tratamento controle, correspondente ao Latossolo Amarelo distrófico (LAd); o solo com aplicação de 3 doses crescentes de biochar (B), aplicação de biochar e de adubo orgânico (AO) como descrito a seguir: T1 – testemunha (LAd); T2 = 10 t ha-1B; T3 = 20 t ha-1B; T4 = 30 t ha-1 B; T5= 10 t ha-1B + 2 t ha-1AO. O desempenho da cultura foi avaliado pela análise das seguintes variáveis: massa fresca das folhas, massa fresca das raízes, massa fresca total, massa seca das folhas, massa seca das raízes e massa seca total. A coleta das plantas e a medição das variáveis foram realizadas aos 50 dias após o transplantio. Os resultados mostram que a alface no primeiro ciclo apresentou maior produtividade da massa fresca da folha e da massa fresca total, para os tratamentos 4 e 5, se comparada à produtividade dos mesmos no segundo ciclo de cultivo. De forma geral a produtividade de massa seca das folhas e massa seca total, foram superiores no segundo ciclo de cultivo. Quanto as doses, a aplicação de 20 t ha-1 de biochar proporcionou resultados superiores aos demais tratamentos e a testemunha obteve produtividade inferior a todos os tratamentos. Conclui-se que a aplicação de biochar ao solo tem resultados satisfatórios e com maiores rendimentos na produtividade da alface na segunda época de cultivo. PALAVRAS-CHAVE: Babá de Verão, sustentabilidade, Babaçu, Leste Maranhense. 14 Realização: EIXO TEMÁTICO: Ciência do Solo 15 Realização: DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DE PERFIL DE SOLO NO LESTE MARANHENSE: ESTUDO DO SOLO COMO BASE PARA O MANEJO Rafael Mendes de Sousa1; Jardel Carvalho2; João Pedro da Silva3; Mariléia Barros Furtado4 (1)Mestrando em Agroecologia; Universidade Estadual do Maranhão; São Luís/MA; (2) Discente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, KM 04, s/nº, CEP 65500-000, Chapadinha/MA; Email: jcarvalho572@gmail.com; (3)Discente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, CCAA/UFMA; (4)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, CCAA/UFMA. RESUMO O conhecimento do solo e das características climáticas locais é o primeiro passo para o manejo agrícola. Objetivou-se com este trabalho descrever um perfil de solo servindo como um estudo preliminar para a determinação de sua aptidão para sistemas de manejo apropriados. Este estudo foi realizado em 2013 na reserva Itamacaoca, situada no município de Chapadinha no leste maranhense. As amostras foram coletadas em trincheira em meio a ambiente com vegetação nativa. Os horizontes foram demarcados no perfil e amostras foram coletadas e analisadas secas e umedecidas. Para determinação da cor do solo foi utilizada a carta de Munsell. O relevo da região é plano, não apresenta erosão e o solo é bastante drenado. Foram identificadas 8 camadas, entre horizontes diagnósticos e transicionais, cujas descrições morfológicas são apresentadas a seguir: H1 – 0 a 26 cm: cinzento-rosado (7,5YR 7/2 seco); bruno-claro (7,5YR 6/4 úmido); argilo-arenoso; médio a grande; blocos subangulares; dura; muito friável; não plástica e ligeiramente pegajosa. H2 –26 a 37 cm: rosado (7,5YR 8/4 seco); bruno forte (7,5YR 5/8 úmido); argilo-siltosa; grande; blocos subangulares; ligeiramente dura; muito friável; não plástica e ligeiramente pegajosa. H3 – 37 a 53 cm: amarelo- avermelhado (7,5YR 8/6 seco); amarelo-avermelhado (7,5YR 6/8 úmido); argilo- siltoso; médio; blocos subangulares; ligeiramente dura; friável; não plástica e ligeiramente pegajosa. H4 –53 a 71 cm: rosado (7,5YR 8/4 seco); amarelo-avermelhado (7,5YR 6/8 úmido); areno-argilosa; grande; subangular; ligeiramente dura; friável; não plástica e ligeiramente pegajosa. H5 –71 a 98 cm: rosado (7,5YR 8/4 seco); amarelo- avermelhado (7,5YR 6/6 úmido); areno-argiloso; grande; blocos subangulares; ligeiramente dura; friável; não plástica e não pegajosa. H6 –98 a 124 cm: rosado (7,5 YR 8/4 seco); amarelo-avermelhado (7,5YR 7/6 úmido); argilo-arenoso; grande; blocos subangulares; ligeiramente dura; muito friável; ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa. H7 – 124 a 142 cm: rosado (7,5 YR 8/6); rosado (7,5 YR 7/4); argilo-arenoso; grande; blocos angulares; ligeiramente dura; friável; ligeiramente plástica e não pegajosa. H8 – 142 cm+: branco-rosado (7,5 YR 8/2); rosado (7,5 YR 8/4); argilo- siltoso; grande; blocos angulares; macio; muito friável; plástico e ligeiramente pegajoso. O solo foi classificado como Latossolo Amarelo Típico e, embora, análises complementares não tenham sido realizadas, considerando a classe de solo, as características descritas e as condições ambientais locais, sugere-se a adoção de práticas conservacionistas voltadas ao manejo adequado de matéria orgânica. PALAVRAS-CHAVE: Aptidão, Conservação do solo, Textura. 16 Realização: INDICADORES QUÍMICOS DE FERTILIDADE DE UM LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO NO LESTE MARANHENSE Rafael Mendes de Sousa1; Jardel Carvalho2; João Pedro da Silva2; Mariléia Barros Furtado3 (1)Mestrando em Agroecologia; Universidade Estadual do Maranhão; São Luís/MA; (2) Discente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, KM 04, s/nº - Boa Vista, CEP 65500-000, Chapadinha/MA; Email: jcarvalho572@gmail.com; (3)Docente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão. RESUMO Os indicadores químicos de fertilidade do solo são normalmente as primeiras características do solo a serem levadas em consideração para fins de recomendação de adubação e, embora, isoladamente, não possam ser utilizados para inferir sobre a fertilidade, podem fornecer uma estimativa da eficiência do manejo utilizado. Objetivou-se com este trabalho interpretar os principais indicadores químicos de fertilidade de um Latossolo Amarelo Distrófico doleste maranhense. Este trabalho foi realizado em Novembro de 2016 no campus universitário da Universidade Federal do Maranhão localizado no município de Chapadinha – MA (3°44’30’’ S e 43°18’46’’ W, com altitude média de 107 m). Foram coletadas 40 subamostras de solo na camada de 0- 20 cm em uma área de aproximadamente 1 ha-1 para a caracterização química do solo. A área experimental havia sido cultivada, de forma convencional, com soja nos anos de 2013, 2014 e 2015. O solo em questão apresentou uma fertilidade química intermediária (V= 54,2%), considerada acima da média para solos da região. A baixa concentração de alumínio (Al= 0,0 cmolc dm-3) reflete o efeito da calagem e adubação com macronutrientes nos anos precedentes à análise de solo. A relação cálcio/magnésio (Ca/Mg) também é, provavelmente, um resultado das calagens anteriores (Ca/Mg= 3,3), sendo considerada ideal, visto que esta relação deve estar entre 3 e 5 para ser considerada adequada para a maioria das culturas. O fósforo (P), considerado um nutriente limitante para a produtividade nos solos tropicais, apresentou uma concentração considerada ideal (33,6 mg dm-3), o que possivelmente é um resultado de monitoramento periódico da fertilidade e de adubações anuais pesadas. O fato dos indicadores químicos terem sido apresentados em níveis adequados não significa que estas concentrações se sustentarão ao longo do tempo. Em relação aos indicadores físicos, por exemplo, estes solos podem chegar a altos valores de resistência à penetração, sendo considerados solos com forte propensão à coesão e, portanto, podem fornecer condições anaeróbicas para o crescimento das raízes, além de impedimento mecânico. Considerando as características apresentadas deste solo e o seu uso por pequenos agricultores, não seria recomendada calagem, entretanto, seria indicado o acompanhamento, via análise de solo, periodicamente. Conclui-se que o solo está quimicamente adequado para a agricultura, mas considerando as condições ambientais locais e o material de origem, recomendam-se práticas conservacionistas, que visem prioritariamente a cobertura do solo e manejo adequado de matéria orgânica. PALAVRAS-CHAVE: Adubação, análise de solo, manejo 17 Realização: EIXO TEMÁTICO: Economia Rural 18 Realização: VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA DE OVOS CAIPIRAS EM VARGEM GRANDE-MA Antonia Francisca Lima Cardoso1; Paulo Junio Silva Damasceno1; Larissa Ramos dos Santo2; José Bonifácio Martins Filho3; Felipe Ribeiro Barbosa4; Isabela Cristina Gomes Pires5. (1)Discente de Zootecnia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA, Universidade Federal do Maranhão – UFMA, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA. Email: afl.cardoso@hotmail.com; (2)Discente de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão; (3)Discente de Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Maranhão; (4)Docente do curso de Zootecnia, Universidade Federal do Maranhão; (5)Doutoranda, Universidade de São Paulo –USP. RESUMO A avicultura de postura representa grande importância na agricultura familiar, pois o ovo é um alimento natural, uma fonte barata de proteína, de fácil produção e possui rápida liquidez. A produção de ovos demanda um amplo conjunto de insumos, dentre os quais se destacam as rações, instalações e equipamentos. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar os aspectos técnicos e econômicos relacionados a implantação de uma granja para agricultores familiares do município de Vargem Grande-MA. Foram realizadas pesquisas de mercado, dimensionamento de instalações, levantamento de materiais necessários e orçamento do projeto durante o mês de junho de 2017, sendo utilizados os seguintes indicadores: Renda Bruta (RB), Ponto de Cobertura Total (PCT), Lucro (L), Prazo de Retorno de Investimento (PRI) e Valor Presente Líquido (VPL). A avaliação foi realizada para três cenários de produção diária: C1(100 ovos), C2(150 ovos) e C3 (200 ovos). Para obtenção dos indicadores de viabilidade, considerou-se a venda da unidade do ovo caipira a R$ 0,80 e taxa mínima de atratividade de 10%. Constatou-se que o município é abastecido apenas com ovos de granja convencional, e foram identificadas empresas para o fornecimento de rações e pintainhos. O galpão para C1 necessitará de uma área de 41,66 m2, dando acesso a 4 piquetes com área de 375 m2 para o pastejo das aves e o custo total para esse cenário seria de R$ 4.192,30. Para C2, as áreas do galpão e piquetes seriam, respectivamente, de 62,67m2 e 564 m2 com um custo total de R$ 5.668,32. E considerando C3, as áreas do galpão e piquetes seriam, respectivamente, de 83,3 m2 e 750 m2 com um custo total de R$ 7.121,68. O C1 obteve RB = R$ 2400,00 por mês; PCT= 174,67; L = R$ - 1.792,30; PRI= 2, 33 (meses); VPL= R$ 4.905,59. O C2 obteve RB = R$ 3600,00 por mês; PCT= 236,18; L = R$ - 2068,32; PRI= 2,7 (meses); VPL= R$ 7.978,51. E C3 obteve RB = R$ 4.800,00 por mês; PCT= 296,73; L = R$- 2.321,68; PRI= 3,07 (meses); VPL= R$ 11.074,10. Os valores de lucro para os três cenários foram negativos no primeiro mês em função dos investimentos iniciais da implantação do empreendimento. Conclui-se que a implantação do empreendimento possui viabilidade técnica e econômica expressada, principalmente, pelos valores positivos de valor presente líquido e Prazo de Retorno de Investimento relativamente rápido para os três cenários. PALAVRAS-CHAVE: Avicultura de postura, Economia rural, Empreendedorismo rural. 19 Realização: EIXO TEMÁTICO: Extensão e Associativismo Rural 20 Realização: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AGRICULTURA FAMILIAR E AGRICULTURA PATRONAL NO MUNICÍPIO DE CHAPADINHA-MA Gênesis Alves de Azevedo(1); Hélida Karla Cruz Milhomem(1); James Ribeiro de Azevedo(2) (1)Graduando do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão; BR 222 – KM 06, S/N, Bairro Boa Vista, Chapadinha – MA, email: azevedogenesis21@gmail.com; (2) Docente da Universidade Federal do Maranhão. RESUMO A agricultura familiar apresenta papel relevante para o desenvolvimento de Chapadinha, caracterizado por atividades agropecuárias em pequenas propriedades rurais com predominância de mão de obra da família, englobando práticas tradicionais e conhecimento empírico, cuja produção agrícola é a fonte de renda da família, servindo para seu próprio consumo, como também para comercialização. Além disso, existe uma relação direta do agricultor familiar com a propriedade, pois além de ser o local de trabalho também é local de moradia das famílias. São considerados agricultores familiares silvicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária. A qualidade dos produtos provenientes da agricultura familiar é superior aos outros produtos oriundos da agricultura em larga escala e a diversidade produtiva é uma característica marcante presente neste setor. Com base nesses dados, foram feitos estudos com finalidade comparativa entre a produção realizada pela agricultura familiar e a agricultura patronal no município de Chapadinha. Utilizou-se a metodologia conhecida como FAO/INCRA com os dados do Censo Agropecuário do IBGE de 2006. Foram realizadas comparações entre número de estabelecimentos, áreas ocupadas, número de famílias ocupadas e valores de produção agropecuária dos estabelecimentos. A agricultura familiar ocupa a grande maioria dos estabelecimentos agrícolas de chapadinha (96%), enquanto a agricultura patronal apenas 4 %. A área de ocupação pelos estabelecimentos agrícolas familiares é superior à área dos estabelecimentos não-familiares. O número de pessoas que desempenham atividadeagrícola familiar em Chapadinha e seus valores de produção são consideravelmente maiores em relação aos produtores não-familiares. Através da análise dos dados do IBGE foi apresentada a importância da agricultura familiar para o abastecimento do município de Chapadinha, demonstrando a necessidade de maiores incentivos públicos para melhoria da produtividade dessa categoria. PALAVRAS-CHAVE: Estabelecimento agrícola, produção, mão de obra. 21 Realização: ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DA AGRICULTURA FAMILIAR DESENVOLVIDA NO POVOADO TAMBURI EM CHAPADINHA – MA Rafael Mendes de Sousa1, João Pedro da Silva2, Jardel Carvalho2, Álef Matheus Galvão Pinto da Silva2, Michael Henriques Pereira2, Marileia Furtado3 (1)Mestrando em Agroecologia; Universidade Estadual do Maranhão; São Luís/MA; (2)Discente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, Km 04, CEP 65500-000, Chapadinha-MA; E-mail: joao.pedro_029@hotmail.com; (3)Docente do Curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO A agricultura familiar no Maranhão é marcada, predominantemente, por práticas insustentáveis em solos de baixa fertilidade natural, o que conduz ao prevalecimento da pobreza como em muitas regiões do Nordeste Brasileiro. Políticas públicas e assistência técnica podem solucionar muitos desses problemas. Objetivou-se com este trabalho identificar os principais aspectos socioeconômicos da agricultura familiar em um povoado representativo do município de Chapadinha – MA. A pesquisa foi desenvolvida no ano de 2013 no povoado Tamburi a 23 km do município de Chapadinha no leste maranhense, um povoado composto por 24 famílias representativas de agricultores familiares do município. As entrevistas foram conduzidas a partir de uma ficha técnica previamente elaborada com o objetivo de traçar o perfil socioeconômico dos agricultores locais. Das 24 famílias somente uma afirmou não ser beneficiária do programa federal Bolsa Família. 71% das famílias eram formadas por 3 a 6 membros, constituindo-se de uma população predominantemente jovem. 83% das famílias afirmaram ter filhos freqüentando a escola. Em relação à assistência técnica na propriedade, apenas uma família, dentre as 24 entrevistadas, afirmou receber acompanhamento de profissionais, deficiência esta, reconhecida e lamentada pelos agricultores. Somente uma família afirmou que recebia recursos ou financiamento de banco para o desenvolvimento de projetos voltados à agricultura familiar, o que pode ser explicado pelo fato de que os pequenos agricultores podem ser mais relutantes em aderir a estes recursos. Quanto à principal atividade desenvolvida como fonte de renda, 83% das famílias citaram a lavoura e criação de animais como principal ocupação, o que as caracterizam uma população agrícola. Todas as famílias afirmaram que os produtos produzidos em suas propriedades destinavam-se exclusivamente ao consumo próprio, configurando-se assim como praticantes da agricultura de subsistência. Dessa forma, é notável a necessidade de assistência técnica apropriada aos produtores da região, sobretudo, no que concerne ao incentivo e orientação de práticas conservacionistas adaptadas à realidade local, que visem não somente a segurança alimentar da família como também a produção de excedentes para melhorar a qualidade de vida do agricultor e de sua família. PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar, desenvolvimento sustentável, economia. 22 Realização: EIXO TEMÁTICO: Pós-Colheita 23 Realização: PARÂMETROS BIOMÉTRICOS E DE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS E SEMENTES DE DENDEZEIRO (Elaeis Guineensis, Jacq) Lohana Silva Torquato¹; Naélia da Silva de Moura²; Ueliton Messias³ (1)Discente de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, BR 222, km 04, CEP 65500-000, Chapadinha - MA, Email: lohanatorquato30@gmail.com; (2)Docente da Universidade Federal do Maranhão, CCAA/UFMA; (3)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, UEP-Parnaíba. RESUMO O dendezeiro é uma palmeira que possui potencial para produção de óleo vegetal e apesar de apresentar utilidades de grande relevância, ainda existem poucos trabalhos que tratam da influência da disponibilidade de água na biometria dos seus frutos e sementes. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a biometria e parâmetros de pós-colheita de frutos e sementes de dendezeiro submetidos a diferentes lâminas de irrigação. Os frutos e sementes foram coletados de duas cultivares de dendezeiros, a BRS C2301 e a BRS C2501. Os dendezeiros foram cultivados na área Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa - Meio Norte, sendo que estes foram submetidas durante um período de 2 anos a diferentes lâminas de irrigação (T1: 0%, T2: 20%, T3: 40%, T4: 60%, T5: 80% do total de água exigido pela cultura). Essas porcentagens foram obtidas, levando-se em consideração a exigência de água da cultura, que é 2000mm anual. Posteriormente os frutos e sementes foram levados para o laboratório de Físico-química da Universidade Estadual do Piauí onde analisou-se a cor, comprimento, diâmetro e peso de frutos e sementes das duas cultivares. Os frutos e sementes de dendê submetidos ao tratamento T5 apresentaram os melhores resultados. Os frutos da cultivar BRS C2501 submetidos ao tratamento T5 apresentou 44,5 mm, 27,1mm e 9 g, para comprimento, diamentro e peso, respectivamente. A mesma cultivar apresentou para sementes, comprimento de 18mm, diâmetro de 15mm e peso de 2,01g. A cultivar BRS C2528 apresentou 45mm, 28mm e 8,8g para comprimento, diamentro e peso, concomitantemente, enquanto que para as sementes os valores de comprimento, diâmetro e peso, foram: 19 mm, 16 mm e 1,98g, respectivamente. Assim as duas cultivares não apresentaram diferença estatistica, entre si, em relação ao desenvolvimento de frutos e sementes submetidas as diferentes lâminas de irrigação. Os tratamentos não influenciaram no quesito cor, que continou laranja em frutos e marrom- escuro em sementes. Conclui-se que o dendezeiro apresenta resposta positiva e significativa no desenvolvimento de frutos e sementes, em função do tratamento T5, ou seja, utilizando-se apenas 80% (1600 mm anual de água) do total de água exigido pela cultura. PALAVRAS-CHAVE: Lâminas de água, morfologia vegetal. 24 Realização: EIXO TEMÁTICO: Produção Animal 25 Realização: CAPRINOS DA RAÇA BOER VERSUS PÉ DURO NO CLIMA DO LESTE MARANHENSE Wesklen Marcelo Rocha Pereira1; Sara Silva Reis1; Ayszanalia Silva de Aguiar1; Julyana Barbosa Carvalho Silva1; Tairon Pannuzio Dias e Silva2; Alécio Matos Pereira3 (1) Estudante de Zootecnia; Curso de Zootecnia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais; BR 222, Km 04, s/n, Bairro Boa Vista, Chapadinha-MA, CEP: 65500-000; email: wesklen-1@hotmail.com; (2) Doutorado; Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA; (3) Professor; Universidade Federal do Maranhão, Curso de Zootecnia. RESUMO Quando se busca maior eficiência na exploração pecuária, a interação animal versus o ambiente deve ser considerada, pois o estresse por calor é um dos principais fatores que limitam a expressão dos animais em regiões semiáridas, faz necessário o conhecimento da tolerância e da capacidade dessas raças. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as respostas fisiológicas e a adaptabilidade de duas raças caprinas Boer e Pé Duro (SPRD), às condições climáticas da Região Leste Maranhense. Foramutilizados 14 animais fêmeas, sete da raça Boer e sete Pé Duro. Foram avaliados os parâmetros fisiológicos: frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC) e temperatura retal (TR), mensuradas pela manhã às 7 horas e à tarde 13 horas, no período chuvoso de abril/maio e período seco agosto/setembro de 2017. Durante esse período, foram mensurados a umidade relativa (UR), temperatura do bulbo seco (TBS), temperatura do bulbo úmido (TBU) e temperatura do globo negro (TGN). Os dados foram submetidos ao teste Tukey (SAS, 1999), comparando as médias (p<0,05) a 5% de probabilidade. A temperatura média do bulbo seco sendo comparada nos turnos da manhã, no período chuvoso (29,6°C) e no período seco (31,7°C). No turno da tarde a média do bulbo seco no período chuvoso foi de (34,5°C), no período seco obteve (36,3°C). A temperatura do bulbo úmido e umidade relativa do ar houve diferença nos dois períodos e turnos. As temperaturas do globo negro nos dois períodos e turnos apresentaram-se dentro da zona de conforto térmico para caprinos. A frequência cardíaca observada no turno da tarde no período chuvoso da raça Pé Duro foi de (71,3 bat/min) sendo superior comparado com a raça Boer que obteve (68,3 bat./min). Já no período seco pela manhã a raça Boer obteve (62,8 bat/min) sendo superior comparada com a raça Pé duro (58,4 bat/min). A frequência respiratória da raça Boer (39,1mov/min) houve diferença significativa no turno da manhã no período chuvoso e a raça Pé duro (36,2mov/min). A temperatura retal observada, a maior média foi no período seco, no turno da tarde, da raça Pé duro (39,0°C) sendo significativo (P<0,05) da raça Boer (38,2°C). As duas raças mantiveram-se dentro do limite fisiológico esperado, demonstrando padrões de temperaturas desejáveis e fisiologicamente adaptado às condições climáticas da Região Leste Maranhense. PALAVRAS-CHAVE: Adaptabilidade, Desempenho, Resistência, Temperaturas, Termorregulação 26 Realização: PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE CAPRINO DA RAÇA BOER NO PERIODO SECO VERSUS CHUVOSO NO LESTE MARANHENSE Wesklen Marcelo Rocha Pereira1; Sara Silva Reis1; Ayszanalia Silva de Aguiar1; Julyana Barbosa Carvalho Silva1; Tairon Pannuzio Dias e Silva2; Alécio Matos Pereira3. (1) Estudante de Zootecnia; Curso de Zootecnia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais; BR 222, Km 04, s/n, Bairro Boa Vista, CEP: 65500-000, Chapadinha-MA; email: wesklen-1@hotmail.com; (2) Doutorado; Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA; (3) Docente do Curso de Zootecnia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO No estado do Maranhão a criação de caprinos apresentou sinais de expansão a partir dos anos oitenta, provocando alterações no setor tanto do ponto de vista socioeconômico como de mercado. É necessário que o fator climático seja levado em consideração, uma vez que as condições climáticas desta região se apresentam como estressantes caracterizados por altas temperaturas. Faz-se necessário estudar a adaptabilidade desta raça ao ambiente climático da região. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as respostas fisiológicas e adaptabilidade da raça Boer, as condições climáticas da região do Baixo Parnaíba. Foram utilizados sete animais fêmeas. Foram avaliados os parâmetros fisiológicos: temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR) e frequência cardíaca (FC), mensuradas pela manhã às 7 horas e à tarde 13 horas, no período chuvoso de março/abril e período seco agosto/setembro de 2017. Durante esse período, foram verificados a umidade relativa (UR), temperatura do bulbo seco (TBS), temperatura do bulbo úmido (TBU) e temperatura do globo negro (TGN). Os dados submetidos ao teste Tukey (SAS, 1999), comparando as médias (p<0,05) a 5% de probabilidade. Com os resultados obtidos houve diferença entre os turnos para todas as variáveis ambientais. A temperatura média do bulbo seco sendo comparada nos turnos da manhã, no período chuvoso (29,6°C) e no período seco (31,7°C). No turno da tarde a média do bulbo seco no período chuvoso foi de (34,5°C), no período seco obteve (36,3°C). A temperatura do bulbo úmido e umidade relativa do ar houve diferença nos dois períodos e turnos. Houve diferença significativa da frequência cardíaca no período chuvoso, pela manhã obteve (64.5 bat/min) e a tarde (68.3 bat/min) e no período seco, no turno da manhã (62.8 bat/min) e à tarde (65.6 bat//min). Houve diferença significativa da frequência respiratória durante o período chuvoso, manhã (39.1 mov/min), tarde (41.5 mov/min) e no período seco no turno da manhã (22.0 mov/min), tarde (35.1 mov/min). A temperatura retal não houve diferença significativa (P<0,05) entre os períodos e turnos observados. Com os dados observados a raça Boer demonstrou estar resistente a altas temperaturas, com capacidade de manter sua homeotermia equilibrada nos dois períodos estudados, assegurando sua produção e criação na região Leste Maranhense. PALAVRAS-CHAVE: Adaptabilidade, Estresse, Produção, Resistência, Temperatura. 27 Realização: EIXO TEMÁTICO: Produção Vegetal 28 Realização: ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE MILHO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ARRANJOS POPULACIONAIS Dansley Pinheiro de Sousa¹; Larissa Carvalho Oliveira²; Lorena Lima de Sousa²; Darciana de Sousa²; Rafael Mendes de Sousa³; Mariléia Barros Furtado4 (1)Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA; (2)Discentes de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, Email: larissa.c-oliveira@hotmail.com; (3)Mestrando em agroecologia na Universidade Estadual do Maranhão; (4)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO O milho (Zea mays L.) é o cereal mais produzido e consumido no mundo. A utilização do espaçamento reduzido entre as plantas contribui na interceptação da radiação solar pela disposição nos diferentes arranjos das plantas. Objetivou-se avaliar o crescimento de plantas de milho em diferentes arranjos populacionais cultivadas em Latossolo Amarelo Distrófico, na região do Baixo Parnaíba Maranhense. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão, localizado no município de Chapadinha. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados com cinco tratamento e quatro repetições, totalizando 20 parcelas. Os espaçamentos nas entrelinhas de plantas de milho (1,00; 0,83; 0,70; 0,62 e 0,55m) corresponde às diferentes densidades populacionais utilizadas (50.000 pl. ha-1; 60.240 pl. ha-1; 71.428 pl. ha-1; 80. 645 pl. ha-1 e 90.909 pl. ha-1, respectivamente). As parcelas tiveram dimensões fixas de 4x5 m, sendo que em cada densidade populacional de plantas foram obtidos diferentes números de fileiras (5, 6, 7, 8 e 9 fileiras, respectivamente). O espaçamento de 0,55m proporcionou às plantas maior acúmulo de massa seca total (MST), índice de área foliar (IAF), taxa de crescimento de cultura (TCC) e maior produtividade de espiga em relação aos demais. A menor taxa assimilatória líquida (TAL) foi obtida no espaçamento de 1,0m, devido ao menor adensamento de plantas. O espaçamento de 0,55m proporcionou as plantas melhores índices fisiológicos do crescimento da cultura do milho. O espaçamento de 1,0m obteve maiores TCR e TAL no final do ciclo por apresentar menos adensamento e menor resistência mecânica a penetração. PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento de plantas, espaçamento, espaçamento entre fileiras, Zea Mays L. 29 Realização: BIOMASSA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTESLÂMINAS DE IRRIGAÇÃO NO CERRADO MARANHENSE Danylo da Silva Portela1; Analya Roberta Fernandes Oliveira2; Nítalo André Farias Machado3; Khalil de Menezes Rodrigues4; Luísa Julieth Parra-Serrano4; Maryzélia Furtado de Farias4. (1) Graduado em Agronomia; Centro de Ciências Agrárias e Ambientais; Universidade Federal do Maranhão, Br 222 - KM 06, S/N - Boa Vista – Chapadinha - MA, CEP 65500-000; (2) Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, email: analyaroberta_fernandes@hotmail.com; (3) Mestrando da Universidade Federal do Maranhão; (4) Professores da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. RESUMO A alface (Lactuca sativa L.) é uma das principais hortaliças folhosas apreciadas pelo mercado consumidor brasileiro, especialmente por sua fácil aquisição no comércio. Estudos com alface em ambiente protegido destacam que o emprego adequado das lâminas de irrigação ocasiona um aumento de produtividade e qualidade final do produto. Diante do exposto, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar a biomassa da alface, cv Grand Rapids-TBR sob diferentes lâminas de irrigação. O experimento foi realizado em casa de vegetação da área experimental da Universidade Federal do Maranhão, no município de Chapadinha-MA (03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos consistiram em diferentes lâminas de irrigação: 4 mm; 8 mm; 11 mm e 13 mm correspondentes as tensões 6, 10, 15 e 30 kPa, respectivamente. Ao final do experimento foram avaliadas as seguintes variáveis: massa fresca da parte aérea, massa fresca da raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e massa total da planta. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) pelo teste F, e os valores médios foram comparados pelo teste Tukey adotando o nível de 5 % de probabilidade. Foi realizada a correlação linear de Pearson pelo teste t com significância de 1% e 5%. Para a realização das análises estatísticas foi utilizado o programa Assistat versão 7.6 beta 2011. Não houve efeito significativo para as variáveis massa fresca da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa fresca da raiz, massa seca da raiz, e massa total da planta. A massa fresca da parte aérea obteve correlação significativa positiva com a massa total da planta, (p≤0,01), indicando que, quando o parâmetro massa fresca parte aérea (MFPA) corresponde positivamente a massa total da planta (MTP) obtém-se resposta satisfatória. A massa seca da parte aérea apresentou correlação com a massa fresca da raiz, (p≤0,05). A correlação linear de Pearson indicou que os tratamentos foram pertinentes para o desenvolvimento da cultura, não havendo respostas indesejáveis ou danos, e as variáveis analisadas se correlacionaram positivamente. PALAVRAS - CHAVE: cultivo em ambiente protegido, hortaliças, tensão d’água no solo. 30 Realização: BIOMETRIA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO NO CERRADO MARANHENSE Danylo da Silva Portela1; Analya Roberta Fernandes Oliveira2; Nítalo André Farias Machado3; Khalil de Menezes Rodrigues4; Mariléia Barros Furtado4; Maryzélia Furtado de Farias4. (1) Graduado em Agronomia; Centro de Ciências Agrárias e Ambientais; Universidade Federal do Maranhão, Br 222 - KM 06, S/N - Boa Vista – Chapadinha - MA, CEP 65500-000; (2) Graduanda da Universidade Federal do Maranhão, email: analyaroberta_fernandes@hotmail.com; (3) Mestrando da Universidade Federal do Maranhão; (4) Professores da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. RESUMO A alface (Lactuca sativa L.) é uma das principais hortaliças folhosas apreciadas pelo mercado consumidor brasileiro. Estudos com alface em ambiente protegido destacam-se que o emprego adequado das lâminas de irrigação ocasiona um aumento de produtividade e qualidade final do produto. Diante do exposto, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar o desempenho biométrico da alface, cv Grand Rapids-TBR sob diferentes lâminas de irrigação. O experimento foi realizado em casa de vegetação da área experimental da Universidade Federal do Maranhão, no município de Chapadinha- MA (03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos consistiram em diferentes lâminas de irrigação: 4 mm; 8 mm; 11 mm e 13 mm correspondentes as tensões 6, 10, 15 e 30 kPa, respectivamente. Ao final do experimento foram avaliadas altura de planta, diâmetro do caule, comprimento do caule, número de folhas, comprimento da raiz. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) pelo teste F, e os valores médios foram comparados pelo teste Tukey adotando o nível de 5 % de probabilidade. Foi realizada a correlação linear de Pearson a significância pelo teste t a 1% e a 5%. para a realização das análises estatísticas foi utilizado o programa Assistat versão 7.6 beta 2011. Não houve efeito significativo para as variáveis altura da planta, número de folhas por planta, comprimento e diâmetro do caule, comprimento da raiz. Esse resultado deve-se as condições adequadas de adubação e manejo de irrigação aplicados a cultura da alface neste estudo, o que implica dizer que todas as lâminas supriram a necessidade hídrica da planta. Contudo é necessário compreender e destacar a relação custo-benefício, para, assim indicar a utilização da lâmina de irrigação mais eficiente para os horticultores na região de cerrado Maranhense. As tensões não exerceram efeito nos componentes de produção da alface crespa cv Grand Rapids- TBR. Recomenda-se a tensão de 30 kPa para a cv. Grand rapids- TBR por resultar na menor lâmina total de irrigação aplicada a cultura da alface. PALAVRAS - CHAVE: cultivo em ambiente protegido, hortaliças, tensão de água no solo. 31 Realização: COMPRIMENTO DO CAULE DE MUDAS DE PIMENTÃO PRODUZIDAS EM SUBSTRATO ALTERNATIVO Clene dos Santos Reis1; Isaias dos Santos Reis2; Francisco Bruno Ferreira de Sousa2; Sabrina da Silva Nascimento2; Dário de Sousa Ramos2; Luisa Julieth Parra-Serrano3. 1Discente de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA/UFMA, BR 222 – Km 04, S/N, Bairro Boa Vista, Chapadinha-MA, E-mail: clene.97@hotmail.com; 2Mestrando do programa de pós-graduação em Ciência do Solo, Universidade Estadual de São Paulo – UNESP; 3Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão RESUMO O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma importante hortaliça cultivada em todo o território nacional, seus frutos são consumidos de diversas formas e fornecem sais minerais e vitaminas. Para esse tipo de cultura onde a propagação é feita por meio de mudas, o substrato exerce grande importância, uma vez que, através de mudas sadias e vigorosas pode-se obter maior índice de pegamento das plantas no campo. Portanto, a formação das mudas definirá o sucesso durante o cultivo do pimentão, possibilitando dessa forma a obtenção de produções elevadas. Um bom substrato deve apresentar características como uma boa drenagem e aeração, de forma que favoreça a germinação, o rápido desenvolvimento radicular, e o crescimento da plântula. Nesse contexto, o material advindo da decomposição do estipe do babaçu (Attalea speciosa Mart. e Attalea eichleri (Drude) A. J. Hend.), apresenta-se como uma alternativa viável para a produção de mudas de hortaliças no meio-norte brasileiro, onde está palmeira está bem distribuída. Dessa forma, objetivou-se avaliar substratos alternativos no contexto da agricultura familiar para a produção de mudas de pimentão. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, da Universidade Federal do Maranhão, no período de fevereiro a março de 2016. Utilizou-se o delineamentointeiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repetições, constituídos de quatro materiais, areia, esterco de caprino - EC, fitomassa decomposta de palmeira de babaçu - FPD e substrato comercial (Plantmax®), nas seguintes porcentagens: T1 = Testemunha - 100% Plantmax®, T2 = 100 % FPD, T3 = 75% FPD + 12,5% Areia + 12,5% EC, T4 = 50% FPD + 25% areia + 25% EC, T5 = 33% FPD + 33% Areia + 33% EC e T6 = 25% FPD + 50% Areia + 25% EC. O plantio foi feito em copos de poliestireno de 50 mL, foi utilizada a cultivar All Big, as avaliações do comprimento do caule foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias após a emergência. Não houve diferença para o comprimento do caule nos diferentes substratos avaliados aos 7, 14 e 21 DAE. Ainda assim, há uma tendência de maior comprimento do caule com o tratamento onde foi usado 50% de fitomassa decomposta de palmeira de babaçu, 25% de areia e 25% de esterco de caprino, com 4,14 cm aos 21 dias. Estes resultados evidenciam a possibilidade de usar a estipe da palmeira de babaçu para a produção de mudas de hortaliças, no entanto faz-se necessário mais pesquisas sobre o tema. PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar, Babaçu, Capsicum annuum L., Olerácea. 32 Realização: CRESCIMENTO RADICULAR DE MUDAS DE PIMENTÃO USANDO SUBSTRATOS A BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU Mayara da Silva Mendes 1; Isaias dos Santos Reis2; Francisco Bruno Ferreira de Sousa 2; Sabrina da Silva Nascimento2; Luisa Julieth Parra-Serrano3. (1)Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA/UFMA, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA, mayara.out@hotmail.com; (2)Mestrandos em Ciência do Solo, Universidade Estadual de São Paulo/UNESP; (3) Docente do curso Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO O pimentão (Capsicum annuum L.) apresenta grande importância no mercado nacional de hortaliças e sua produção geralmente está associada à produção de mudas, o que garante maior retorno econômico ao produtor, devido à segurança produtiva e menor custo de implantação. A produção de mudas é fase dependente do uso de vários insumos, sendo o substrato o que mais tem se destacado em importância. Um bom substrato é aquele que proporciona retenção de água suficiente para germinação, além de permitir a emergência de plântulas, apresentando-se livre de organismos saprófitos, além de ser um produto de custo acessível. Para tanto, várias pesquisas são realizadas com o objetivo de aproveitar biomassas de grande disponibilidade regional, na composição de substratos que permitam a formação de mudas de hortaliças de qualidade, diminuindo a dependência de substratos comerciais, os quais invariavelmente apresentam-se desuniformes quanto à natureza química, além, do custo elevado. É nesse contexto que o presente trabalho buscou trazer novos conhecimentos relacionados à novas opções de substratos na produção de mudas de pimentão, usando produtos disponíveis e de baixo custo na região de Chapadinha (MA), como é o caso do babaçu. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão, no período de fevereiro a março de 2016. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repetições, constituídos de quatro materiais: areia, esterco de caprino-EC, fitomassa descomposta da palmeira de babaçu (Orbignya phalerata)-FPD e substrato comercial (Plantmax®), nas seguintes porcentagens: T1= Testemunha-100% Plantmax®, T2= 100% FPD, T3= 75% FPD + 12,5% Areia + 12,5% EC, T4= 50% FPD + 25% areia + 25% EC, T5= 33% FPD + 33%Areia + 33% EC e T6= 25% FPD + 50% Areia + 25% EC. O plantio foi feito em bandejas de poliestireno de 128 células, foi utilizada a cultivar All Big. Passados os 7, 12 e 17 dias após a emergência (DAE), avaliou-se o comprimento radicular das mudas. A analise estatística foi efetuada com auxilio do programa estatístico InfoStat. De acordo com os resultados observou-se que houve efeito significativo entre os tratamentos para o comprimento radicular apenas no período de 12 DAE, sendo os tratamentos 4 e 3 aqueles que mostraram melhor eficiência para essa variável com médias de 8,47 e 7,94 cm respectivamente. Conclui-se que os substratos a base de fitomassa decomposta de babaçu promovem um bom desenvolvimento radicular e consequentemente melhor absorção de nutrientes e crescimento das plântulas. PALAVRAS-CHAVE: All Big, Capsicum annuum L, Hortaliça, Orbignya phalerata. 33 Realização: DESEMPENHO DA CULTURA DO FEIJÃO CAUPI EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO COM SILICATO DE POTÁSSIO VIA FOLIAR Bianca da Costa Mendes¹; Mayara de Sousa dos Santos²; Marcus Paulo Brito Sousa Silva²; Gustavo Viana Alves²; Eduardo de Jesus dos Santos²; Mariléia Barros Furtado³. (1) Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA/UFMA, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA; (2) Graduandos do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, email: maya.sddd@gmail.com; (3) Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO Tendo em vista a importância socioeconômica do feijão caupi, é de grande utilidade estudos voltados a reduzir custos de produção e a aumentar a produtividade dessa cultura. O fornecimento de silício vem sendo recentemente estudado a partir de sua liberação como fertilizante, mas ainda há escassez de estudo em plantas de feijão caupi. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses crescentes de silicato de potássio no desempenho agronômico do feijão caupi, cultivar Guariba, cultivado na região do Leste Maranhense. O experimento foi desenvolvido em condições de casa de vegetação na UFMA Campus IV/CCAA, no ano agrícola 2016/2017. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com sete tratamentos, sendo seis doses de silicato de potássio (0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 l ha-1) e uma testemunha, com quatro repetições. Foram utilizados vasos plásticos com capacidade para 6 dm-3 de solo, com duas plantas por vaso, totalizando 28 unidades experimentais. O solo foi retirado na camada arável de 0-20 cm, de uma área já manejada nos anos anteriores, para análise química e para o preenchimento dos vasos. A aplicação foi realizada aos 25 DAE. A adubação de semeadura foi realizada em função da interpretação dos resultados obtidos pela análise química do solo. Para aplicação do K2SiO3 utilizou-se o produto comercial Quimifol Silício®, que continha 10% de K2O e 10% de Si. Os tratamentos foram conduzidos com irrigação diária durante todo o ciclo, sendo que nos primeiros 10 dias utilizou-se a lâmina de 250 ml e após esse período, 530 ml. O volume de água aplicado foi de 41.280 ml durante todo o ciclo da cultura. Foram avaliadas a altura de planta, diâmetro do caule e, na ocasião da colheita, as variáveis comprimento de vagem, número de vagem por planta, número de grãos por vagem e produtividade de grãos, ajustadas a 13%. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de média de Duncan (p>0,05), utilizando o software Versão 7.7. As diferentes doses de silicato de potássio aplicado via foliar em plantas de feijão caupi proporcionaram diferenças significativas apenas para altura de planta e diâmetro de caule, não tendo influenciado os parâmetros comprimento de vagem, número de vagens por planta, número de grãos por vagem e produtividade. Os resultados obtidos são considerados satisfatórios considerando a produtividade alcançada, embora as características analisadas não tenham contribuído para obtenção de resultados significativos nas variáveis analisadas. PALAVRAS-CHAVE: Produtividade de grãos, Silício, Vigna unguiculata. 34 Realização: GERMINAÇÃODE TECA COM DIÁSPOROS SUBMETIDOS À QUEBRA DE DORMÊNCIA Lucas Gabriel Guse¹; Ana Carolinne Dias Leão2; Luisa Julieth Parra-Serrano3 (1)Graduando de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA-UFMA, Universidade Federal do Maranhão, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA, email: lucaasguse@hotmail.com; (2)Graduanda de Zootecnia; Universidade Federal do Maranhão CCAA/UFMA; (3)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão CCAA/UFMA. RESUMO A Tectona grandis (Teca) é uma espécie florestal introduzida no Brasil a fim de diminuir o desmatamento de florestas nativas e suprir a demanda madeireira. A região do Leste Maranhense apresenta condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da espécie. O diásporo de teca é do tipo drupa, apresentando de um a quatro lóculos e uma semente por lóculo. As partes do endocarpo e mesocarpo são compostas de um material duro e impermeável, tornando a germinação lenta e irregular, provocando a diminuição na uniformidade dos lotes de mudas, sendo necessário o uso de métodos para a quebra da dormência. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade de um processo de quebra de dormência através da porcentagem de germinação da Teca. O experimento foi conduzido no município de Chapadinha-MA, foram usados 3700 diásporos (com média de 11100 sementes) coletados em dezembro de 2016. Os diásporos foram limpos e armazenados, em um local seco ao abrigo de luz, por cinco meses. Para a quebra de dormência os diásporos foram colocados em um saco plástico, mergulhados em água durante a noite, e expostos ao sol sobre lona plástica durante o dia, sendo este procedimento repetido por quatro dias. No quinto dia, os diásporos foram embebidos em água por 24 horas, e esta trocada a cada 6 horas. Posteriormente foram semeados, em uma profundidade de 1 cm, com espaçamento de 1 cm entre eles e 5 cm entre linhas, a área de semeadura foi coberta com lona plástica por dois dias. As contagens de germinação foram realizadas a cada 15 dias, completando 5 contagens. A germinação iniciou aos nove dias após a semeadura, aos 15 dias haviam 150 plântulas, (1,3%); aos 30 dias 691, (6,2%); aos 45 dias 825, (7,4%); aos 60 dias 1687, (15,2%); aos 75 dias 1800, (16,2%). Outros trabalhos relataram germinação apenas quatro semanas após a semeadura, utilizando como método de quebra de dormência a imersão em ácido sulfúrico ao 33,5% por três minutos. O pico de germinação apresentou-se entre os 45 e os 60 dias, com 23% de germinação relativa, concordado com os resultados obtidos em experimentos anteriores. Observou-se uma precocidade germinativa da teca com a utilização da metodologia para quebra de dormência proposta neste trabalho, com pico germinativo entre 45-60 dias. O que permite identificar a efetividade do método de quebra de dormência, impactando de forma positiva na uniformidade das mudas. PALAVRAS-CHAVE: Leste Maranhense, Mudas florestais, Sementes, Tectona grandis. 35 Realização: INFLUÊNCIAS DA VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO AG 8088 Conceição de Maria Batista de Oliveira1; João Pedro da Silva²; Diogo Ribeiro de Araújo²; Larissa Brandão Portela3; Alana das Chagas Ferreira Aguiar4 (1)Mestranda em Biotecnologia; Universidade Federal do Espirito Santos ; Espirito Santo/ES; (2)Discente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão; Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA; E-mail: joao.pedro_029@hotmail.com; (3)Estudante de doutorado; UFMA; (5)Docente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão. RESUMO Diante da necessidade de aumentar a produtividade dos agrossistemas familiares que apresentam solos de baixa fertilidade, decorrente de sua formação e das condições climáticas, vários estudos têm sido realizados a fim de aprimorar técnicas e práticas agrícolas que garantam a sua sustentabilidade. O objetivo desse trabalho foi avaliar a dinâmica de nutrientes em sistema de semeadura direta na palha de leguminosas dispostas em aleias, a fim de verificar a influência da velocidade de decomposição dos resíduos na produtividade do milho. O experimento foi realizado no campo experimental instalado no Assentamento Vila União (3º44’30” S e 43º21’37” W), município de Chapadinha – MA. Foram utilizadas duas espécies arbóreas com resíduos de baixa relação carbono nitrogênio (C/N) e duas com alta relação C/N, respectivamente: leucena (Leucaena leucocephala), gliricídia (Gliricidia sepium), sombreiro (Clitoria fairchildiana) e acácia (Acacia mangium), dispostas em fileiras no espaçamento de 4,0 m x 0,5 m, o delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com cinco tratamentos: Leucaena+Clitoria (L+C); Leucaena+Acacia (L+A); Gliricidia+Clitoria (G+C); Gliricidia+Acacia (G+A) e a testemunha (T), com oito repetições cada. O material para a avaliação da velocidade de decomposição das leguminosas, bem como as análises dos teores de nutrientes foram obtidos pelo método de litter bags. As maiores concentrações de P, K, Ca e Mg foram encontradas no tratamento Gliricidia+Clitoria, demonstrando a capacidade de recuperação desses nutrientes decorrente desta combinação de leguminosas. Através dos dados obtido é possível observar que as maiores quantidades de N foram adicionadas nos tratamentos contendo a leguminosa Gliricidia, isso pode está intimamente relacionado com a capacidade de produzir maiores quantidades de biomassa que as demais espécies analisadas. A combinação de diferentes espécies de leguminosa atendeu a demanda do milho por N, o que possibilita a redução da entrada de insumos nos agrossistemas familiares, além de ser uma alternativa para alcançar a sustentabilidade dos sistemas de produção. Palavras-chave: Agricultura familiar, litter bags, sustentabilidade. 36 Realização: MASSA SECA DE MUDAS DE PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO A BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU Mayara da Silva Mendes; 1 Isaias dos Santos Reis 2; Francisco Bruno Ferreira de Sousa 2; Sabrina da Silva Nascimento 2; Francisca Maria Souza Chaves 1; Luisa Julieth Parra-Serrano 3 (1)Engenheiras Agrônomas pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA/UFMA, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA, Email: mayara.out@hotmail.com; (2)Mestrandos em Ciência do Solo, Universidade Estadual de São Paulo/UNESP; (3) Docente do Curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. RESUMO Atualmente o pimentão (Capsicum annuum L.) é uma das hortaliças mais cultivadas no Brasil, devido ao seu ciclo relativamente curto, rápido retorno econômico e aceitação pelos consumidores. A produção de mudas de pimentão é bastante recomendada, pois além de garantir a uniformidade das mesmas, ainda proporciona maior controle fitossanitário, número elevado de mudas por área, sendo estas mais resistentes. Dessa forma, vários substratos podem ser utilizados nesta etapa da produção, sendo importante levar em consideração materiais próprios da região que podem ser utilizados como fonte de sustentação inicial às mudas, de forma a reduzir os custos da produção. De maneira geral o substrato utilizado pode levar ao sucesso ou fracasso da produção, por isso este deve possuir características (físicas e químicas) adequadas ao desenvolvimento inicial da planta, como: baixa densidade, alta porosidade, boa aeração, alta percentagem de matéria orgânica, nutrientes minerais disponíveis, etc. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi buscar uma opção de substrato alternativo para a produção de mudas de pimentão, utilizando um recurso que é amplamente encontrado na região de Chapadinha (MA), como o caso do babaçu. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais,
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