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Anais - IV SEMANAGRO UFMA 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
Realização: 
 
 
 
 
 
Apresentação 
 
A realização da Semana da Agronomia no Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais da Universidade Federal do Maranhão visa, de forma geral, difundir o 
conhecimento científico e tecnológico a todos aqueles que se interessam pelas Ciências 
Agrárias, como alunos, agricultores, técnicos agrícolas, extensionistas, dentre outros. A 
I Semana do Curso de Agronomia realizou-se em 2007 e, somente seis anos após, em 
2013, foi realizada a II Semana da Agronomia. 
A III Semana da Agronomia foi realizada no ano de 2016 no período de 14 a 18 
de novembro, o evento teve como temática principal “Desafios e perspectivas para a 
próxima década”. O evento incentivou à comunidade acadêmica do CCAA e outros 
professionais da área a participarem das discussões relacionadas às inovações 
tecnológicas que contribuíram para o avanço da pesquisa na produção de alimentos. 
O evento contou com a participação de 161 assistentes. Foram ministradas 15 
palestras focadas em diversos temas na área de Ciências Agrárias, os palestrantes 
representaram diversas instituições de importância regional, nacional e internacional, 
como USP/CENA, UNESP, UEMA, EMBRAPA Médio Norte, AGERP, SENAR, 
AGED, APROSOJA, Polo Agrícola e UFMA/CCAA. Ofereceram-se 06 minicursos 
ministrados por professionais da AGERP, SENAR, Prefeitura Municipal de João Pessoa 
e UFMA/CCAA. 
Foram publicados nos anais do evento os resumos de 60 trabalhos científicos, os 
quais foram apresentados na forma de pôster, classificados nos seguintes eixos 
temáticos: Agroecologia, Economia Rural, Fitossanidade, Pós-colheita, Produção 
animal, Produção vegetal, Recursos florestais e Engenharia Florestal. O evento 
culminou com o lançamento do Livro comemorativo dos 10 anos do Curso de 
Agronomia CCAA/UFMA “Tópicos em produção agrícola no Leste Maranhense”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reitora da Universidade Federal do Maranhão: 
Prof.ª Dr.ª Nair Portela Silva Coutinho 
 
Diretor do Centro de Ciências Agrária e Ambientais: 
Prof. Dr. José Maria do Amaral Resende 
 
Coordenação do Curso de Agronomia: 
Prof. Dr. Gregori da Encarnação Ferrão (UFMA) 
 
Coordenação da IV Semana de Agronomia: 
Prof.ª Dr.ª Mariléia Barros Furtado de Moraes Rêgo (UFMA) 
 
Organização da IV Semana de Agronomia: 
Prof. Dr. Edmilson Igor Bernardo Almeida 
Prof.ª Dr.ª Izumy Pinheiro Doihara 
Prof. Dr. James Ribeiro de Azevedo 
Prof. Dr. Jose Roberto Brito Freitas 
Prof. Dr. Khalil de Menezes Rodrigues 
Prof.ª Dr.ª Luisa Julieth Parra Serrano 
Prof.ª Dr.ª Maryzélia Furtado de Farias 
Prof.ª Ms. Naélia da Silva de Moura 
Prof.ª Dr.ª Raissa Rachel Salustriano da Silva Matos 
Prof. Dr. Telmo José Mendes 
 
Colaboradores: 
Ana Carolinne Dias Leão 
Ana Nayara Santana Sousa 
Analya Roberta Fernandes Oliveira 
Antonio Gabriel da Costa Ferreira 
Clene dos Santos Reis 
Deucleiton Jardim Amorim 
Edno Almeida Sousa da Mota 
Elaine Milena Araújo Costa Santos 
Francisca Maria Souza Chaves 
 
 
 
 
Francisco das Chagas Vieira Filho 
Francisco Gilvan Borges Ferreira Freitas Júnior 
Francisco Ivo dos Santos Aguiar 
Gesiel Lima Silva 
Héllen Patrícia Dantas Deifeld 
Hosana Aguiar Freitas de Andrade 
Ivanayra da Silva Mendes 
Josue Lopes de Araujo Neto 
Jota Magnones Brito de oliveira 
Kessia Tenorio Figueirinha 
Larissa Carvalho Oliveira 
Leandro dos Santos Costa 
Lohana Silva Torquato 
Luiz Carlos Aguiar Filho 
Luma Guimarães Duarte 
Lusiane de Sousa Ferreira 
Marcus Paulo Brito Sousa Silva 
Mayara da Silva Mendes 
Mayara de Sousa dos Santos 
Rafaela Bezerra de Araújo 
Raiane de Sousa Andrade 
Raquel Sobral da Silva 
Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa 
Rodrigo de Sousa Silva 
Romário Martins Costa 
Sâmia dos Santos Matos 
 
Realização: Financiamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: Agroecologia 
 
 
EFEITO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA PRODUTIVIDADE DA ALFACE - 
Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa, Romário Martins Costa, Sâmia dos Santos 
Matos, Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Marileia Barros Furtado, Luisa Julieth 
Parra Serrano............................................................................................................... 
 
 
 
 
11 
 
INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO DE PRODUÇÃO NA QUALIDADE 
COMERCIAL DA ALFACE - Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Clene dos Santos 
Reis, Sâmia dos Santos Matos, Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa, Waldey 
Ferreira dos Santos, Julieth Parra Serrano................................................................. 
 
 
 
 
12 
PRODUTIVIDADE DA ALFACE SOB DOSES CRESCENTES DE BIOCHAR 
EM DUAS ÉPOCAS DE CULTIVO - Sâmia dos Santos Matos, Romário Martins 
Costa, Luisa Julieth Parra Serrano, Maryzélia Furtado de Farias, Alfredo Napoli.... 
 
 
 
13 
 
 
EIXO TEMÁTICO: Ciência do Solo 
 
 
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DE PERFIL DE SOLO NO LESTE 
MARANHENSE: ESTUDO DO SOLO COMO BASE PARA O MANEJO - Rafael 
Mendes de Sousa, Jardel Carvalho, João Pedro da Silva, Mariléia Barros Furtado.. 
 
 
 
15 
INDICADORES QUÍMICOS DE FERTILIDADE DE UM LATOSSOLO 
AMARELO DISTRÓFICO NO LESTE MARANHENSE - Rafael Mendes de 
Sousa, Jardel Carvalho, João Pedro da Silva, Mariléia Barros Furtado................... 
 
 
 
16 
 
EIXO TEMÁTICO: Economia Rural 
 
 
VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA DE 
OVOS CAIPIRAS EM VARGEM GRANDE-MA - Antonia Francisca Lima 
Cardoso, Paulo Junio Silva Damasceno, Larissa Ramos dos Santo, José Bonifácio 
Martins Filho, Felipe Ribeiro Barbosa, Isabela Cristina Gomes Pires..................... 
 
 
 
 
18 
 
EIXO TEMÁTICO: Extensão e Associativismo Rural 
 
 
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AGRICULTURA FAMILIAR E 
AGRICULTURA PATRONAL NO MUNICÍPIO DE CHAPADINHA-MA - 
Gênesis Alves de Azevedo, Hélida Karla Cruz Milhomem, James Ribeiro de 
Azevedo........................................................................................................................ 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: Pós-Colheita 
 
 
PARÂMETROS BIOMÉTRICOS E DE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS E 
SEMENTES DE DENDEZEIRO (Elaeis Guineensis, Jacq) - Lohana Silva 
Torquato, Naélia da Silva de Moura, Ueliton Messias................................................ 
 
 
 
23 
 
EIXO TEMÁTICO: Produção Animal 
 
 
CAPRINOS DA RAÇA BOER VERSUS PÉ DURO NO CLIMA DO LESTE 
MARANHENSE - Wesklen Marcelo Rocha Pereira, Sara Silva Reis, Ayszanalia 
Silva de Aguiar, Julyana Barbosa Carvalho Silva, Tairon Pannuzio Dias e Silva, 
Alécio Matos Pereira.................................................................................................. 
 
 
 
 
25 
PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE CAPRINO DA RAÇA BOER NO 
PERIODO SECO VERSUS CHUVOSO NO LESTE MARANHENSE - Wesklen 
Marcelo Rocha Pereira, Sara Silva Reis, Ayszanalia Silva de Aguiar, Julyana 
Barbosa Carvalho Silva, Tairon Pannuzio Dias e Silva, Alécio Matos Pereira.......... 
 
 
 
 
26 
 
EIXO TEMÁTICO: Produção Vegetal 
 
 
ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE MILHO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES 
ARRANJOS POPULACIONAIS - Dansley Pinheiro de Sousa, Larissa Carvalho 
Oliveira, Lorena Lima de Sousa, Darciana de Sousa, Rafael Mendes de Sousa, 
Mariléia Barros Furtado............................................................................................ 
 
 
 
 
28 
BIOMASSA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE 
IRRIGAÇÃO NO CERRADO MARANHENSE - Danylo da Silva Portela, Analya 
Roberta Fernandes Oliveira, Nítalo André Farias Machado, Khalil de Menezes 
Rodrigues, Luísa Julieth Parra-Serrano, Maryzélia Furtado de Farias..................... 
 
 
 
 
29 
BIOMETRIA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS 
DE IRRIGAÇÃONO CERRADO MARANHENSE - Danylo da Silva Portela, 
Analya Roberta Fernandes Oliveira, Nítalo André Farias Machado, Khalil de 
Menezes Rodrigues, Mariléia Barros Furtado, Maryzélia Furtado de Farias............ 
 
 
 
 
30 
COMPRIMENTO DO CAULE DE MUDAS DE PIMENTÃO PRODUZIDAS EM 
SUBSTRATO ALTERNATIVO - Clene dos Santos Reis, Isaias dos Santos Reis, 
Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da Silva Nascimento, Dário de Sousa 
Ramos, Luisa Julieth Parra-Serrano.......................................................................... 
 
 
 
 
31 
CRESCIMENTO RADICULAR DE MUDAS DE PIMENTÃO USANDO 
SUBSTRATOS A BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU - 
Mayara da Silva Mendes, Isaias dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de 
Sousa, Sabrina da Silva Nascimento, Luisa Julieth Parra-Serrano............................ 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
DESEMPENHO DA CULTURA DO FEIJÃO CAUPI EM FUNÇÃO DA 
ADUBAÇÃO COM SILICATO DE POTÁSSIO VIA FOLIAR - Bianca da Costa 
Mendes, Mayara de Sousa dos Santos, Marcus Paulo Brito Sousa Silva, Gustavo 
Viana Alves, Eduardo de Jesus dos Santos, Mariléia Barros Furtado....................... 
 
 
 
 
33 
GERMINAÇÃO DE TECA COM DIÁSPOROS SUBMETIDOS À QUEBRA DE 
DORMÊNCIA - Lucas Gabriel Guse, Ana Carolinne Dias Leão, Luisa Julieth 
Parra-Serrano............................................................................................................. 
 
 
 
34 
INFLUÊNCIAS DA VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO DE LEGUMINOSAS 
ARBÓREAS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO AG 8088 - Conceição de Maria 
Batista de Oliveira, João Pedro da Silva, Diogo Ribeiro de Araújo, Larissa 
Brandão Portela, Alana das Chagas Ferreira Aguiar................................................. 
 
 
 
 
35 
MASSA SECA DE MUDAS DE PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO A 
BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU - Mayara da Silva 
Mendes, Isaias dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da 
Silva Nascimento, Francisca Maria Souza Chaves, Luisa Julieth Parra-Serrano...... 
 
 
 
 
36 
PRODUÇÃO DE MUDAS DE PIMENTÃO COM SUBSTRATOS A BASE DE 
FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU - Francisca Maria Sousa Chaves, 
Isaias dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, Sabrina da Silva 
Nascimento, Luisa Julieth Parra-Serrano.................................................................. 
 
 
 
 
37 
PRODUÇÃO DO MILHO FERTIRRIGADO COM POTÁSSIO NO CERRADO 
MARANHENSE - Rodrigo Anchieta Lopes Dias, Francisco Bruno Ferreira de 
Sousa, Guilherme Lima de Araújo, Érico Torres Urbano, Khalil de Menezes 
Rodrigues, Maryzélia Furtado de Farias.................................................................... 
 
 
 
 
38 
PRODUTIVIDADE DE FITOMASSA DE FEIJÃO CAUPI, FEIJÃO-DE-PORCO 
E MUCUNA-PRETA NO CERRADO MARANHENSE - Romário Martins Costa, 
Sâmia dos Santos Matos, Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa, Gênesis Alves de 
Azevedo, Maryzelia Furtado de Farias, Luisa Julieth Parra Serrano......................... 
 
 
 
 
39 
POPULAÇÃO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA NO 
MUNICÍPIO DE SÃO BENEDITO - MA - Taynara da Silva Lima, Dodlânia 
Araujo Silva, Deoclecio Jardim Amorim, Isabela Cristina Gomes Pires, Jeane 
Rodrigues de Abreu, Gregori da Encarnação Ferrão................................................. 
 
 
 
 
40 
SUBSTRATO A BASE DE FITOMASSA DE PALMEIRA DE BABAÇU NO 
DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE PIMENTÃO - Isaias dos Santos Reis, 
Dario de Sousa Ramos, Clene dos Santos Reis, Francisco Bruno Ferreira de Sousa, 
Sabrina da Silva Nascimento, Luisa Julieth Parra-Serrano...................................... 
 
 
 
41 
 
EIXO TEMÁTICO: Tecnologia de Sementes 
 
 
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA 
EM SEMENTES DE Leucaena leucocephala - Larissa Macelle de Paulo Barbosa, 
Romário Martins Costa, Sâmia dos Santos Matos, Luisa Julieth Parra-Serrano, 
Mariléia Barros Furtado, Maryzélia Furtado Farias.................................................. 
 
 
 
43 
 
 
 
 
GERMINAÇÃO DE Crotalaria spectabilis SUBMETIDA A DIFERENTES 
TRATAMENTOS DE QUEBRA DE DORMÊNCIA - Romário Martins Costa, 
Sâmia dos Santos Matos, Larissa Macelle de Paulo Barbosa, Naélia da Silva de 
Moura, Luisa Julieth Parra Serrano............................................................................ 
 
 
 
 
44 
SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTE DE JATOBÁ ASSOCIADO AO 
SUBSTRATO DE PROPAGAÇÃO - Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Clene dos 
Santos Reis, Katyanne Soares Lima, Marina Pacheco Santos, Gustavo dos Santos 
Sousa, Luisa Julieth Parra Serrano.............................................................................. 
 
 
 
 
45 
 
EIXO TEMÁTICO: Outros 
 
 
ANÁLISE ADMINISTRATIVA DA PRODUÇÃO DE SOJA NA FAZENDA 
CAMPO GRANDE EM URBANO SANTOS-MA - JosÉ Bonifácio Martins Filho, 
Agnes Cardoso da Cruz, Francisco das Chagas Vieira Filho, Jhonatan Alex 
Deifeld, Guilherme Lima de Araújo, Isabela Cristina Gomes Pires............................ 
 
 
 
 
47 
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE PLANTAS DANINHAS EM LAVOURA DE 
SOJA NO CERRADO MARANHENSE - Dodlânia Araújo Silva, Taynara da Silva 
Lima, Deoclécio Jardim Amorim, Isabela Cristina Gomes Pires, Jeane Rodrigues 
de Abreu, Gregori da Encarnação Ferrão.................................................................. 
 
 
 
 
48 
EFEITO ALELOPATICO IN VITRO DE FOLHAS DE BUCHA VEGETAL 
SOBRE A GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SEMENTES DE SOJA 
- Orgélio Augusto de Sene, Michael Henriques Pereira, Álef Matheus Galvão Pinto 
da Silva, Maylla Sousa de Lima, Flávio Guilherme Pereira, Sinval Garcia Pereira... 
 
 
 
 
49 
ESTRATÉGIAS ADMINISTRATIVAS PARA A EMPRESA JÚNIOR AGROPEC 
– UFMA/CCAA/CHAPADINHA/MA - Edson Matheus Alves do Nascimento 
Araujo, Paulo Junio Silva Damasceno, Antonia Francisca Lima Cardoso, Gregori 
da Encarnação Ferrão, Isabela Cristina Gomes Pires................................................ 
 
 
 
 
50 
ESTUDO DE CASO EM ADMINISTRAÇÃO RURAL DA EMPRESA NEW 
AGRO EM CHAPADINHA/MA - Cesár Alves da Cunha Neto, Karolyne Teixeira 
Vieira, Samuel Alves Ferreira, Gregori da Encarnação Ferrão, Edmilson Igor 
Bernardo Almeida, Isabela Cristina Gomes Pires...................................................... 
 
 
 
 
51 
ESTUDO DE CASO EM GESTÃO RURAL: O BENEFICIAMENTO DO ARROZ 
EM UMA USINA DE CHAPADINHA-MA - Michael Henriques Pereira, João 
Pedro da Silva, Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Igor Costa de Oliveira, 
Rodrigo Anchieta, Isabela Cristina Gomes Pires....................................................... 
 
 
 
 
52 
 
ESTUDO DE CASO EM GESTÃO RURAL: PRODUÇÃO DE SOJA NA 
FAZENDA NOVA RAMADA- SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO - José 
Bonifácio Martins Filho, Allana Tereza Mesquita de Lima, Stephany Saelly Oliveira 
Silva, Tiago Fernando Riewe Tomm, Isabela Cristina Gomes Pires, Gregori da 
Encarnação Ferrão.................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO EM GESTÃO RURAL: PROPRIEDADE COM PRODUÇÃO 
DE OLERÍCOLAS EM MATA ROMA/MA - Sâmia dos Santos Matos, Romário 
Martins Costa, Waldey Ferreira dos Santos, Larissa Macelle de Paulo Barbosa, 
Gregori da Encarnação Ferrão, Isabela Cristina Gomes Pires.................................. 
 
 
 
 
54 
FITOTOXICIDADE DE EXTRATO AQUOSO DE URTIGA SOB O 
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO FEIJÃO CAUPI - Álef Matheus Galvão 
Pinto da Silva, Michael Henriques Pereira, Marcelo de Sousa da Silva, Allan dos 
Santos Lira, Sinval Garcia Pereira............................................................................. 
 
 
 
 
55 
FITOTOXICIDADE DO EXTRATO AQUOSO DE FOLHAS DE CHANANA 
SOBRE O FEIJÃO-CAUPI - Marcelo de Sousa da Silva, Allan dos Santos Lira, 
Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Sinval Garcia Pereira....................................... 
 
 
 
56 
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: ESTUDO DE CASO DE UMA EMPRESA DE 
PLANTAS ORNAMENTAIS EM CHAPADINHA-MA - Conceição de Maria 
Batista de Oliveira, Gabriela Nunes da Piedade, Joanderson Marques Silva, José 
Luís Figueirinha Neto, Ivanayrada Silva Mendes, Isabela Cristina Gomes Pires...... 
 
 
 
 
57 
LEVANTAMENTO DE PLANTAS DANINHAS E ANÁLISE FITOTÓXICA DE 
CHANANA E ALFAZEMA SOBRE O FEIJÃO-CAUPI - Luana Ribeiro Silva, 
Mayara da Silva Mendes, Ivanayra da Silva Mendes, Sinval Garcia Pereira, Khalil 
de Menezes Rodrigues................................................................................................. 
 
 
 
 
58 
POTENCIAL BIOERBICIDA DO EXTRATO AQUOSO DE Ipomoea cairica 
REFERENTE AO FEIJÃO CAUPI - Michael Henriques Pereira, Allan dos Santos 
Lira, Maylla Sousa de Lima, Marcelo de Sousa da Silva, Sabrina Santos Veras, 
Sinval Garcia Pereira.................................................................................................. 
 
 
 
 
59 
POTENCIAL FITOTÓXICO IN VITRO DE EXTRATO AQUOSO DE Acacia 
bonariensis SOB O FEIJÃO CAUPI - Álef Matheus Galvão Pinto da Silva, Marcelo 
de Sousa da Silva, Allan dos Santos Lira, João Pedro da Silva, Sinval Garcia 
Pereira......................................................................................................................... 
 
 
 
 
60 
PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DA 
VILA UNIÃO (MA) - Diogo Ribeiro de Araújo, Mayara da Silva Mendes, Ivo 
Rodrigues de Oliveira Neto, Raquel Sobral da Silva, Diana Carneiro, Isabela 
Cristina Gomes Pires.................................................................................................... 
 
 
 
 
61 
USO DE SULFATO DE AMÔNIO E URÉIA NO CONTROLE DE 
FITONEMATÓIDES NO CULTIVO DE SOJA NO LESTE MARANHENSE - 
Orgelio Augusto de Sene, Josue Lopes de Araujo Neto, Francymara Cardoso da 
Silva, Sergio Strobel, Gabriel Demetrios Ternoski, Izumy Pinheiro Doihara............. 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
10 
Realização: 
 
 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: 
Agroecologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
Realização: 
 
 
EFEITO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA PRODUTIVIDADE DA ALFACE 
 
Rayssa Carolinne Mouzinho de Sousa1; Romário Martins Costa1; Sâmia dos Santos Matos1; 
Francisco Ivo dos Santos Aguiar1; Marileia Barros Furtado3; LuisaJulieth ParraSerrano3 
 
(1)Discente de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, 
BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA, Email: rayssamouzinho@gmail.com; (2)Docente do 
curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
A cama de frango (CF) gerada na avicultura de corte apresenta-se como um material 
promissor que pode ser utilizado na agricultura, gerando um incremento financeiro para 
o avicultor que fornece a CF e para o agricultor que aumenta o rendimento da cultura. 
Estudos demonstram que a qualidade das plantas produzidas com adubos orgânicos 
(AO) é superior em relação àquela produzida exclusivamente com adubação mineral. 
Mesmo com a tradicionalidade da utilização de AO no cultivo de hortaliças, ainda há 
carência de estudos que avaliem a influência ou o efeito residual da CF no cultivo da 
alface. Neste sentido, com a presente pesquisa objetivou-se avaliar o a produtividade da 
alface usando diferentes doses de CF. O experimento foi realizado durante os meses de 
novembro de 2016 a fevereiro de 2017 no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da 
UFMA, localizado no município de Chapadinha – MA. As sementes da cultivar Babá de 
Verão foram semeadas em bandejas de poliestirenode 128células utilizando substrato 
orgânico a base de esterco caprino e biomassa de palmeira de babaçu. As mudas foram 
transplantadas para vasos (5 L) aos 30 DAS quando apresentavam 4folhas definitivas. 
Ostratamentos correspondem ao Latossolo Amarelo distrófico (LAd) misturado com 
diferentes doses de cama de frango (CF),um correspondente à mistura de CF com 
biochar (B), e dois tratamentos controle, um LAd sem adubação e outro LAd com 
adubação mineral, em um delineamento experimental inteiramente casualizado com 6 
tratamentos e 15 repetições, como descrito a seguir: T1 – testemunha; T2 =2 t ha-1 CF; 
T3 =5 t ha-1 CF; T4 =8 t ha-1 CF; T5 =10 t ha-1 B + 2 t ha-1 CF e T6 = Adubação mineral. 
As plantas foram coletadas 50 DAS e analisadas, onde se avaliou as seguintes variáveis 
de produtividade: Massa fresca total (MFT), massa fresca das folhas (MFF), massa 
fresca das raízes (MFR), massa seca das folhas (MSF), massa seca das raízes (MSR), e 
massa seca total (MST). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as 
médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade utilizando o 
programa estatístico Assistat® versão 7.7. O tratamento sob a dose de 8 t ha-1 de cama de 
frango foi o que apresentou a maior produtividade da alface cv. Babá de verão. Todos 
os tratamentos a base de cama de frango independente da dose utilizada, apresentaram 
incremento na produção de massa verde e seca da cultura analisada. 
PALAVRAS-CHAVE: babá de verão, biochar, cama de frango. 
 
 
 
 
 
 
12 
Realização: 
 
 
INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO DE PRODUÇÃO NA QUALIDADE 
COMERCIAL DA ALFACE 
 
Francisco Ivo dos Santos Aguiar1; Clene dos Santos Reis1; Sâmia dos Santos Matos1; Rayssa 
Carolinne Mouzinho de Sousa1; Waldey Ferreira dos Santos1; Julieth Parra Serrano2 
 
(1)Discente de Agronomia da Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA. E-mail: ivoaguiar222@hotmail.com; 
(2)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
A qualidade é um constructo humano que comporta muitas propriedades e 
características, engloba propriedades sensoriais como aparência, textura, sabor, e aroma, 
valores nutritivos, constituintes químicos, propriedades mecânicas, propriedades 
funcionais e defeitos. A análise feita partir da visão é uma ferramenta adequada para 
avaliar a qualidade e aparência externa das hortaliças, é utilizada para, analisar e 
interpretar reações às características dos alimentos e como elas são percebidas pelos 
consumidores. Dessa forma objetivou-se com a presente pesquisa avaliar a qualidade da 
alface cv Babá Verão, em função do substrato usado na sua produção. O cultivo da 
alface foi feita no município de Chapadinha/MA, na área experimental da Universidade 
Federal do Maranhão - UFMA. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente 
casualizado, com 9 tratamentos e 15 repetições, adicionou-se ao Latossolo Amarelo 
Distrófico doses crescentes de biochar (BC); adubo orgânico (AO) e adubo mineral 
(AM), que correspondem aos seguintes tratamentos: T1 = testemunha (LAd), T2 = 10 
t.ha-1 BC, T3 = 20t.ha-1 BC, T4 = 30t.ha-1BC, T5 = 2t.ha-1 AO, T6 = 5t.ha-1 AO, T7 = 
8t.ha-1 AO, T8 = 10 t.ha-1 BC + 2 AO t.ha-1, T9 = AM (N-P-K). Com o término do ciclo 
da alface aos 50 dias após transplantio, ainda em campo aplicou-se a um grupo de dez 
pessoas um questionário com 6 perguntas e 3 opções de resposta, correspondentes a 
indagações que buscavam analisar a aparência e a qualidade das alfaces (aparência, 
tamanho comercial, cor, firmeza, quantidade de defeitos e possível compra). A partir 
das variáveis analisadas foram gerados gráficos que refletiram a percepção de efeitos 
positivos na alface produzida nos tratamentos com 30t.ha-1de BC; 2t.ha-1 AO; 5t.ha-
1AO; 8t.ha-1AO; 10 t.ha-1 BC +2 t.ha-1 AO e AM. Com base na análise dos dados 
obtidos através do questionário, nota-se que a alface produzida nos tratamentos de 
30t.ha-1 BC; 10 t.ha-1 BC + 2t.ha-1 AO e AM (N-P-K) mostraram-se mais eficientes e 
satisfazem os critérios de compra, onde este se correlacionou inversamente com a 
quantidade de defeitos do produto, uma vez que a menor presença de defeitos 
incrementa a preferência pelo produto. A qualidade final da alface é a soma de todas as 
características combinadas que produzem uma hortaliça com aspecto aceitável e 
desejável como alimento, os tratamentos com as proporções de 30t.ha-1 BC; 10 t.ha-1 BC 
+ 2t.ha-1 AO e AM contribuírampositivamente na aparência e qualidade da alface para 
o consumo humano. 
PALAVRAS-CHAVE: adubação, análise sensorial, aparência da cv Babá de Verão. 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
PRODUTIVIDADE DA ALFACE SOB DOSES CRESCENTES DE BIOCHAR 
EM DUAS ÉPOCAS DE CULTIVO 
 
Sâmia dos Santos Matos1; Romário Martins Costa1; Luisa Julieth Parra Serrano2; Maryzélia 
Furtado de Farias2; Alfredo Napoli2 
 
(1)Discente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais; BR 222, Km 04 s/n, CEP:65500-000, Chapadinha – MA, E-mail: 
samiamatos2011@hotmail.com; (2) Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão; 
(4) Pesquisador, CIRAD – Agricultural Research for Development BioWooEB Unit – France. 
 
RESUMO 
O biochar é um condicionador que pode propiciar efeitos positivos na composição física 
química e biologia do solo, efeitos esses que dependem não só das características da 
biomassa usada como precursor e das etapas de processamento, mas também das 
condições ambientais após sua aplicação, condições essas que também influenciam 
diretamente na produtividade das culturas. À vista disso, o objetivo deste trabalho foi 
avaliar a produtividade da alface com doses crescentes de biochar de babaçu em duas 
épocas de cultivo. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais da UFMA nos períodos de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, e junho a 
setembro de 2017. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 5 
tratamentos e 15 repetições em cada época. As mudas de Lactuca sativa L. cv Babá de 
Verão foram produzidas em substrato orgânico, o transplantio foi efetuado 30 dias após 
a semeadura para vasos com capacidade de 5 L, estes foram dispostos em uma área 
coberta com sombrite de 50% e irrigados quando necessário. Os tratamentos 
consistiram em um tratamento controle, correspondente ao Latossolo Amarelo 
distrófico (LAd); o solo com aplicação de 3 doses crescentes de biochar (B), aplicação 
de biochar e de adubo orgânico (AO) como descrito a seguir: T1 – testemunha (LAd); 
T2 = 10 t ha-1B; T3 = 20 t ha-1B; T4 = 30 t ha-1 B; T5= 10 t ha-1B + 2 t ha-1AO. O 
desempenho da cultura foi avaliado pela análise das seguintes variáveis: massa fresca 
das folhas, massa fresca das raízes, massa fresca total, massa seca das folhas, massa 
seca das raízes e massa seca total. A coleta das plantas e a medição das variáveis foram 
realizadas aos 50 dias após o transplantio. Os resultados mostram que a alface no 
primeiro ciclo apresentou maior produtividade da massa fresca da folha e da massa 
fresca total, para os tratamentos 4 e 5, se comparada à produtividade dos mesmos no 
segundo ciclo de cultivo. De forma geral a produtividade de massa seca das folhas e 
massa seca total, foram superiores no segundo ciclo de cultivo. Quanto as doses, a 
aplicação de 20 t ha-1 de biochar proporcionou resultados superiores aos demais 
tratamentos e a testemunha obteve produtividade inferior a todos os tratamentos. 
Conclui-se que a aplicação de biochar ao solo tem resultados satisfatórios e com 
maiores rendimentos na produtividade da alface na segunda época de cultivo. 
PALAVRAS-CHAVE: Babá de Verão, sustentabilidade, Babaçu, Leste Maranhense. 
 
 
 
14 
Realização: 
 
 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: 
Ciência do Solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
Realização: 
 
 
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DE PERFIL DE SOLO NO LESTE 
MARANHENSE: ESTUDO DO SOLO COMO BASE PARA O MANEJO 
 
Rafael Mendes de Sousa1; Jardel Carvalho2; João Pedro da Silva3; Mariléia Barros Furtado4 
 
(1)Mestrando em Agroecologia; Universidade Estadual do Maranhão; São Luís/MA; (2) Discente do curso 
de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, 
KM 04, s/nº, CEP 65500-000, Chapadinha/MA; Email: jcarvalho572@gmail.com; (3)Discente do curso de 
Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, CCAA/UFMA; (4)Docente do curso de Agronomia, 
Universidade Federal do Maranhão, CCAA/UFMA. 
 
RESUMO 
O conhecimento do solo e das características climáticas locais é o primeiro passo para o 
manejo agrícola. Objetivou-se com este trabalho descrever um perfil de solo servindo 
como um estudo preliminar para a determinação de sua aptidão para sistemas de manejo 
apropriados. Este estudo foi realizado em 2013 na reserva Itamacaoca, situada no 
município de Chapadinha no leste maranhense. As amostras foram coletadas em 
trincheira em meio a ambiente com vegetação nativa. Os horizontes foram demarcados 
no perfil e amostras foram coletadas e analisadas secas e umedecidas. Para 
determinação da cor do solo foi utilizada a carta de Munsell. O relevo da região é plano, 
não apresenta erosão e o solo é bastante drenado. Foram identificadas 8 camadas, entre 
horizontes diagnósticos e transicionais, cujas descrições morfológicas são apresentadas 
a seguir: H1 – 0 a 26 cm: cinzento-rosado (7,5YR 7/2 seco); bruno-claro (7,5YR 6/4 
úmido); argilo-arenoso; médio a grande; blocos subangulares; dura; muito friável; não 
plástica e ligeiramente pegajosa. H2 –26 a 37 cm: rosado (7,5YR 8/4 seco); bruno forte 
(7,5YR 5/8 úmido); argilo-siltosa; grande; blocos subangulares; ligeiramente dura; 
muito friável; não plástica e ligeiramente pegajosa. H3 – 37 a 53 cm: amarelo-
avermelhado (7,5YR 8/6 seco); amarelo-avermelhado (7,5YR 6/8 úmido); argilo-
siltoso; médio; blocos subangulares; ligeiramente dura; friável; não plástica e 
ligeiramente pegajosa. H4 –53 a 71 cm: rosado (7,5YR 8/4 seco); amarelo-avermelhado 
(7,5YR 6/8 úmido); areno-argilosa; grande; subangular; ligeiramente dura; friável; não 
plástica e ligeiramente pegajosa. H5 –71 a 98 cm: rosado (7,5YR 8/4 seco); amarelo-
avermelhado (7,5YR 6/6 úmido); areno-argiloso; grande; blocos subangulares; 
ligeiramente dura; friável; não plástica e não pegajosa. H6 –98 a 124 cm: rosado (7,5 
YR 8/4 seco); amarelo-avermelhado (7,5YR 7/6 úmido); argilo-arenoso; grande; blocos 
subangulares; ligeiramente dura; muito friável; ligeiramente plástica e ligeiramente 
pegajosa. H7 – 124 a 142 cm: rosado (7,5 YR 8/6); rosado (7,5 YR 7/4); argilo-arenoso; 
grande; blocos angulares; ligeiramente dura; friável; ligeiramente plástica e não 
pegajosa. H8 – 142 cm+: branco-rosado (7,5 YR 8/2); rosado (7,5 YR 8/4); argilo-
siltoso; grande; blocos angulares; macio; muito friável; plástico e ligeiramente pegajoso. 
O solo foi classificado como Latossolo Amarelo Típico e, embora, análises 
complementares não tenham sido realizadas, considerando a classe de solo, as 
características descritas e as condições ambientais locais, sugere-se a adoção de práticas 
conservacionistas voltadas ao manejo adequado de matéria orgânica. 
PALAVRAS-CHAVE: Aptidão, Conservação do solo, Textura. 
 
 
 
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Realização: 
 
 
INDICADORES QUÍMICOS DE FERTILIDADE DE UM LATOSSOLO 
AMARELO DISTRÓFICO NO LESTE MARANHENSE 
 
Rafael Mendes de Sousa1; Jardel Carvalho2; João Pedro da Silva2; Mariléia Barros Furtado3 
 
(1)Mestrando em Agroecologia; Universidade Estadual do Maranhão; São Luís/MA; (2) Discente do curso 
de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, 
KM 04, s/nº - Boa Vista, CEP 65500-000, Chapadinha/MA; Email: jcarvalho572@gmail.com; (3)Docente 
do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
Os indicadores químicos de fertilidade do solo são normalmente as primeiras 
características do solo a serem levadas em consideração para fins de recomendação de 
adubação e, embora, isoladamente, não possam ser utilizados para inferir sobre a 
fertilidade, podem fornecer uma estimativa da eficiência do manejo utilizado. 
Objetivou-se com este trabalho interpretar os principais indicadores químicos de 
fertilidade de um Latossolo Amarelo Distrófico doleste maranhense. Este trabalho foi 
realizado em Novembro de 2016 no campus universitário da Universidade Federal do 
Maranhão localizado no município de Chapadinha – MA (3°44’30’’ S e 43°18’46’’ W, 
com altitude média de 107 m). Foram coletadas 40 subamostras de solo na camada de 0-
20 cm em uma área de aproximadamente 1 ha-1 para a caracterização química do solo. A 
área experimental havia sido cultivada, de forma convencional, com soja nos anos de 
2013, 2014 e 2015. O solo em questão apresentou uma fertilidade química intermediária 
(V= 54,2%), considerada acima da média para solos da região. A baixa concentração de 
alumínio (Al= 0,0 cmolc dm-3) reflete o efeito da calagem e adubação com 
macronutrientes nos anos precedentes à análise de solo. A relação cálcio/magnésio 
(Ca/Mg) também é, provavelmente, um resultado das calagens anteriores (Ca/Mg= 3,3), 
sendo considerada ideal, visto que esta relação deve estar entre 3 e 5 para ser 
considerada adequada para a maioria das culturas. O fósforo (P), considerado um 
nutriente limitante para a produtividade nos solos tropicais, apresentou uma 
concentração considerada ideal (33,6 mg dm-3), o que possivelmente é um resultado de 
monitoramento periódico da fertilidade e de adubações anuais pesadas. O fato dos 
indicadores químicos terem sido apresentados em níveis adequados não significa que 
estas concentrações se sustentarão ao longo do tempo. Em relação aos indicadores 
físicos, por exemplo, estes solos podem chegar a altos valores de resistência à 
penetração, sendo considerados solos com forte propensão à coesão e, portanto, podem 
fornecer condições anaeróbicas para o crescimento das raízes, além de impedimento 
mecânico. Considerando as características apresentadas deste solo e o seu uso por 
pequenos agricultores, não seria recomendada calagem, entretanto, seria indicado o 
acompanhamento, via análise de solo, periodicamente. Conclui-se que o solo está 
quimicamente adequado para a agricultura, mas considerando as condições ambientais 
locais e o material de origem, recomendam-se práticas conservacionistas, que visem 
prioritariamente a cobertura do solo e manejo adequado de matéria orgânica. 
PALAVRAS-CHAVE: Adubação, análise de solo, manejo 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: 
Economia Rural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA DE 
OVOS CAIPIRAS EM VARGEM GRANDE-MA 
 
Antonia Francisca Lima Cardoso1; Paulo Junio Silva Damasceno1; Larissa Ramos dos Santo2; José 
Bonifácio Martins Filho3; Felipe Ribeiro Barbosa4; Isabela Cristina Gomes Pires5. 
 
(1)Discente de Zootecnia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA, Universidade Federal do 
Maranhão – UFMA, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA. Email: 
afl.cardoso@hotmail.com; (2)Discente de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão; (3)Discente de 
Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Maranhão; (4)Docente do curso de Zootecnia, Universidade 
Federal do Maranhão; (5)Doutoranda, Universidade de São Paulo –USP. 
 
RESUMO 
A avicultura de postura representa grande importância na agricultura familiar, pois o 
ovo 
é um alimento natural, uma fonte barata de proteína, de fácil produção e possui rápida 
liquidez. A produção de ovos demanda um amplo conjunto de insumos, dentre os quais 
se destacam as rações, instalações e equipamentos. Nesse sentido, o objetivo desse 
estudo foi avaliar os aspectos técnicos e econômicos relacionados a implantação de uma 
granja para agricultores familiares do município de Vargem Grande-MA. Foram 
realizadas pesquisas de mercado, dimensionamento de instalações, levantamento de 
materiais necessários e orçamento do projeto durante o mês de junho de 2017, sendo 
utilizados os seguintes indicadores: Renda Bruta (RB), Ponto de Cobertura Total (PCT), 
Lucro (L), Prazo de Retorno de Investimento (PRI) e Valor Presente Líquido (VPL). A 
avaliação foi realizada para três cenários de produção diária: C1(100 ovos), C2(150 
ovos) e C3 (200 ovos). Para obtenção dos indicadores de viabilidade, considerou-se a 
venda da unidade do ovo caipira a R$ 0,80 e taxa mínima de atratividade de 10%. 
Constatou-se que o município é abastecido apenas com ovos de granja convencional, e 
foram identificadas empresas para o fornecimento de rações e pintainhos. O galpão para 
C1 necessitará de uma área de 41,66 m2, dando acesso a 4 piquetes com área de 375 m2 
para o pastejo das aves e o custo total para esse cenário seria de R$ 4.192,30. Para C2, 
as áreas do galpão e piquetes seriam, respectivamente, de 62,67m2 e 564 m2 com um 
custo total de R$ 5.668,32. E considerando C3, as áreas do galpão e piquetes seriam, 
respectivamente, de 83,3 m2 e 750 m2 com um custo total de R$ 7.121,68. O C1 obteve 
RB = R$ 2400,00 por mês; PCT= 174,67; L = R$ - 1.792,30; PRI= 2, 33 (meses); VPL= 
R$ 4.905,59. O C2 obteve RB = R$ 3600,00 por mês; PCT= 236,18; L = R$ - 2068,32; 
PRI= 2,7 (meses); VPL= R$ 7.978,51. E C3 obteve RB = R$ 4.800,00 por mês; PCT= 
296,73; L = R$- 2.321,68; PRI= 3,07 (meses); VPL= R$ 11.074,10. Os valores de lucro 
para os três cenários foram negativos no primeiro mês em função dos investimentos 
iniciais da implantação do empreendimento. Conclui-se que a implantação do 
empreendimento possui viabilidade técnica e econômica expressada, principalmente, 
pelos valores positivos de valor presente líquido e Prazo de Retorno de Investimento 
relativamente rápido para os três cenários. 
PALAVRAS-CHAVE: Avicultura de postura, Economia rural, Empreendedorismo 
rural. 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: 
Extensão e Associativismo Rural 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AGRICULTURA FAMILIAR E 
AGRICULTURA PATRONAL NO MUNICÍPIO DE CHAPADINHA-MA 
 
Gênesis Alves de Azevedo(1); Hélida Karla Cruz Milhomem(1); James Ribeiro de Azevedo(2) 
 
(1)Graduando do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão; BR 222 – KM 06, S/N, Bairro 
Boa Vista, Chapadinha – MA, email: azevedogenesis21@gmail.com; (2) Docente da Universidade 
Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
A agricultura familiar apresenta papel relevante para o desenvolvimento de Chapadinha, 
caracterizado por atividades agropecuárias em pequenas propriedades rurais com 
predominância de mão de obra da família, englobando práticas tradicionais e 
conhecimento empírico, cuja produção agrícola é a fonte de renda da família, servindo 
para seu próprio consumo, como também para comercialização. Além disso, existe uma 
relação direta do agricultor familiar com a propriedade, pois além de ser o local de 
trabalho também é local de moradia das famílias. São considerados agricultores 
familiares silvicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados 
da reforma agrária. A qualidade dos produtos provenientes da agricultura familiar é 
superior aos outros produtos oriundos da agricultura em larga escala e a diversidade 
produtiva é uma característica marcante presente neste setor. Com base nesses dados, 
foram feitos estudos com finalidade comparativa entre a produção realizada pela 
agricultura familiar e a agricultura patronal no município de Chapadinha. Utilizou-se a 
metodologia conhecida como FAO/INCRA com os dados do Censo Agropecuário do 
IBGE de 2006. Foram realizadas comparações entre número de estabelecimentos, áreas 
ocupadas, número de famílias ocupadas e valores de produção agropecuária dos 
estabelecimentos. A agricultura familiar ocupa a grande maioria dos estabelecimentos 
agrícolas de chapadinha (96%), enquanto a agricultura patronal apenas 4 %. A área de 
ocupação pelos estabelecimentos agrícolas familiares é superior à área dos 
estabelecimentos não-familiares. O número de pessoas que desempenham atividadeagrícola familiar em Chapadinha e seus valores de produção são consideravelmente 
maiores em relação aos produtores não-familiares. Através da análise dos dados do 
IBGE foi apresentada a importância da agricultura familiar para o abastecimento do 
município de Chapadinha, demonstrando a necessidade de maiores incentivos públicos 
para melhoria da produtividade dessa categoria. 
PALAVRAS-CHAVE: Estabelecimento agrícola, produção, mão de obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DA AGRICULTURA FAMILIAR 
DESENVOLVIDA NO POVOADO TAMBURI EM CHAPADINHA – MA 
 
Rafael Mendes de Sousa1, João Pedro da Silva2, Jardel Carvalho2, Álef Matheus Galvão Pinto da 
Silva2, Michael Henriques Pereira2, Marileia Furtado3 
 
(1)Mestrando em Agroecologia; Universidade Estadual do Maranhão; São Luís/MA; (2)Discente do curso 
de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, BR 222, 
Km 04, CEP 65500-000, Chapadinha-MA; E-mail: joao.pedro_029@hotmail.com; (3)Docente do Curso 
de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
A agricultura familiar no Maranhão é marcada, predominantemente, por práticas 
insustentáveis em solos de baixa fertilidade natural, o que conduz ao prevalecimento da 
pobreza como em muitas regiões do Nordeste Brasileiro. Políticas públicas e assistência 
técnica podem solucionar muitos desses problemas. Objetivou-se com este trabalho 
identificar os principais aspectos socioeconômicos da agricultura familiar em um 
povoado representativo do município de Chapadinha – MA. A pesquisa foi 
desenvolvida no ano de 2013 no povoado Tamburi a 23 km do município de 
Chapadinha no leste maranhense, um povoado composto por 24 famílias representativas 
de agricultores familiares do município. As entrevistas foram conduzidas a partir de 
uma ficha técnica previamente elaborada com o objetivo de traçar o perfil 
socioeconômico dos agricultores locais. Das 24 famílias somente uma afirmou não ser 
beneficiária do programa federal Bolsa Família. 71% das famílias eram formadas por 3 
a 6 membros, constituindo-se de uma população predominantemente jovem. 83% das 
famílias afirmaram ter filhos freqüentando a escola. Em relação à assistência técnica na 
propriedade, apenas uma família, dentre as 24 entrevistadas, afirmou receber 
acompanhamento de profissionais, deficiência esta, reconhecida e lamentada pelos 
agricultores. Somente uma família afirmou que recebia recursos ou financiamento de 
banco para o desenvolvimento de projetos voltados à agricultura familiar, o que pode 
ser explicado pelo fato de que os pequenos agricultores podem ser mais relutantes em 
aderir a estes recursos. Quanto à principal atividade desenvolvida como fonte de renda, 
83% das famílias citaram a lavoura e criação de animais como principal ocupação, o 
que as caracterizam uma população agrícola. Todas as famílias afirmaram que os 
produtos produzidos em suas propriedades destinavam-se exclusivamente ao consumo 
próprio, configurando-se assim como praticantes da agricultura de subsistência. Dessa 
forma, é notável a necessidade de assistência técnica apropriada aos produtores da 
região, sobretudo, no que concerne ao incentivo e orientação de práticas 
conservacionistas adaptadas à realidade local, que visem não somente a segurança 
alimentar da família como também a produção de excedentes para melhorar a qualidade 
de vida do agricultor e de sua família. 
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar, desenvolvimento sustentável, economia. 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: 
Pós-Colheita 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
PARÂMETROS BIOMÉTRICOS E DE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS E SEMENTES 
DE DENDEZEIRO (Elaeis Guineensis, Jacq) 
 
Lohana Silva Torquato¹; Naélia da Silva de Moura²; Ueliton Messias³ 
 
(1)Discente de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, BR 
222, km 04, CEP 65500-000, Chapadinha - MA, Email: lohanatorquato30@gmail.com; (2)Docente da 
Universidade Federal do Maranhão, CCAA/UFMA; (3)Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, UEP-Parnaíba. 
 
RESUMO 
O dendezeiro é uma palmeira que possui potencial para produção de óleo vegetal e apesar de 
apresentar utilidades de grande relevância, ainda existem poucos trabalhos que tratam da 
influência da disponibilidade de água na biometria dos seus frutos e sementes. Desta forma, o 
presente trabalho teve por objetivo avaliar a biometria e parâmetros de pós-colheita de frutos 
e sementes de dendezeiro submetidos a diferentes lâminas de irrigação. Os frutos e sementes 
foram coletados de duas cultivares de dendezeiros, a BRS C2301 e a BRS C2501. Os 
dendezeiros foram cultivados na área Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa 
Agropecuária – Embrapa - Meio Norte, sendo que estes foram submetidas durante um período 
de 2 anos a diferentes lâminas de irrigação (T1: 0%, T2: 20%, T3: 40%, T4: 60%, T5: 80% do 
total de água exigido pela cultura). Essas porcentagens foram obtidas, levando-se em 
consideração a exigência de água da cultura, que é 2000mm anual. Posteriormente os frutos e 
sementes foram levados para o laboratório de Físico-química da Universidade Estadual do 
Piauí onde analisou-se a cor, comprimento, diâmetro e peso de frutos e sementes das duas 
cultivares. Os frutos e sementes de dendê submetidos ao tratamento T5 apresentaram os 
melhores resultados. Os frutos da cultivar BRS C2501 submetidos ao tratamento T5 
apresentou 44,5 mm, 27,1mm e 9 g, para comprimento, diamentro e peso, respectivamente. A 
mesma cultivar apresentou para sementes, comprimento de 18mm, diâmetro de 15mm e peso 
de 2,01g. A cultivar BRS C2528 apresentou 45mm, 28mm e 8,8g para comprimento, 
diamentro e peso, concomitantemente, enquanto que para as sementes os valores de 
comprimento, diâmetro e peso, foram: 19 mm, 16 mm e 1,98g, respectivamente. Assim as 
duas cultivares não apresentaram diferença estatistica, entre si, em relação ao 
desenvolvimento de frutos e sementes submetidas as diferentes lâminas de irrigação. Os 
tratamentos não influenciaram no quesito cor, que continou laranja em frutos e marrom-
escuro em sementes. Conclui-se que o dendezeiro apresenta resposta positiva e significativa 
no desenvolvimento de frutos e sementes, em função do tratamento T5, ou seja, utilizando-se 
apenas 80% (1600 mm anual de água) do total de água exigido pela cultura. 
PALAVRAS-CHAVE: Lâminas de água, morfologia vegetal. 
 
 
 
 
24 
Realização: 
 
 
 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: 
Produção Animal 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
Realização: 
 
 
 
CAPRINOS DA RAÇA BOER VERSUS PÉ DURO NO CLIMA DO LESTE 
MARANHENSE 
 
Wesklen Marcelo Rocha Pereira1; Sara Silva Reis1; Ayszanalia Silva de Aguiar1; Julyana Barbosa 
Carvalho Silva1; Tairon Pannuzio Dias e Silva2; Alécio Matos Pereira3 
 
(1) Estudante de Zootecnia; Curso de Zootecnia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências 
Agrárias e Ambientais; BR 222, Km 04, s/n, Bairro Boa Vista, Chapadinha-MA, CEP: 65500-000; email: 
wesklen-1@hotmail.com; (2) Doutorado; Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na 
Agricultura – CENA; (3) Professor; Universidade Federal do Maranhão, Curso de Zootecnia. 
 
RESUMO 
Quando se busca maior eficiência na exploração pecuária, a interação animal versus o 
ambiente deve ser considerada, pois o estresse por calor é um dos principais fatores que 
limitam a expressão dos animais em regiões semiáridas, faz necessário o conhecimento 
da tolerância e da capacidade dessas raças. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as 
respostas fisiológicas e a adaptabilidade de duas raças caprinas Boer e Pé Duro (SPRD), 
às condições climáticas da Região Leste Maranhense. Foramutilizados 14 animais 
fêmeas, sete da raça Boer e sete Pé Duro. Foram avaliados os parâmetros fisiológicos: 
frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC) e temperatura retal (TR), 
mensuradas pela manhã às 7 horas e à tarde 13 horas, no período chuvoso de abril/maio 
e período seco agosto/setembro de 2017. Durante esse período, foram mensurados a 
umidade relativa (UR), temperatura do bulbo seco (TBS), temperatura do bulbo úmido 
(TBU) e temperatura do globo negro (TGN). Os dados foram submetidos ao teste Tukey 
(SAS, 1999), comparando as médias (p<0,05) a 5% de probabilidade. A temperatura 
média do bulbo seco sendo comparada nos turnos da manhã, no período chuvoso 
(29,6°C) e no período seco (31,7°C). No turno da tarde a média do bulbo seco no 
período chuvoso foi de (34,5°C), no período seco obteve (36,3°C). A temperatura do 
bulbo úmido e umidade relativa do ar houve diferença nos dois períodos e turnos. As 
temperaturas do globo negro nos dois períodos e turnos apresentaram-se dentro da zona 
de conforto térmico para caprinos. A frequência cardíaca observada no turno da tarde no 
período chuvoso da raça Pé Duro foi de (71,3 bat/min) sendo superior comparado com a 
raça Boer que obteve (68,3 bat./min). Já no período seco pela manhã a raça Boer obteve 
(62,8 bat/min) sendo superior comparada com a raça Pé duro (58,4 bat/min). A 
frequência respiratória da raça Boer (39,1mov/min) houve diferença significativa no 
turno da manhã no período chuvoso e a raça Pé duro (36,2mov/min). A temperatura 
retal observada, a maior média foi no período seco, no turno da tarde, da raça Pé duro 
(39,0°C) sendo significativo (P<0,05) da raça Boer (38,2°C). As duas raças 
mantiveram-se dentro do limite fisiológico esperado, demonstrando padrões de 
temperaturas desejáveis e fisiologicamente adaptado às condições climáticas da Região 
Leste Maranhense. 
PALAVRAS-CHAVE: Adaptabilidade, Desempenho, Resistência, Temperaturas, 
Termorregulação 
 
 
 
26 
Realização: 
 
 
 
 
 
PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE CAPRINO DA RAÇA BOER NO 
PERIODO SECO VERSUS CHUVOSO NO LESTE MARANHENSE 
 
Wesklen Marcelo Rocha Pereira1; Sara Silva Reis1; Ayszanalia Silva de Aguiar1; Julyana Barbosa 
Carvalho Silva1; Tairon Pannuzio Dias e Silva2; Alécio Matos Pereira3. 
 
(1) Estudante de Zootecnia; Curso de Zootecnia; Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências 
Agrárias e Ambientais; BR 222, Km 04, s/n, Bairro Boa Vista, CEP: 65500-000, Chapadinha-MA; email: 
wesklen-1@hotmail.com; (2) Doutorado; Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na 
Agricultura – CENA; (3) Docente do Curso de Zootecnia, Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
No estado do Maranhão a criação de caprinos apresentou sinais de expansão a partir dos 
anos oitenta, provocando alterações no setor tanto do ponto de vista socioeconômico 
como de mercado. É necessário que o fator climático seja levado em consideração, uma 
vez que as condições climáticas desta região se apresentam como estressantes 
caracterizados por altas temperaturas. Faz-se necessário estudar a adaptabilidade desta 
raça ao ambiente climático da região. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as 
respostas fisiológicas e adaptabilidade da raça Boer, as condições climáticas da região 
do Baixo Parnaíba. Foram utilizados sete animais fêmeas. Foram avaliados os 
parâmetros fisiológicos: temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR) e 
frequência cardíaca (FC), mensuradas pela manhã às 7 horas e à tarde 13 horas, no 
período chuvoso de março/abril e período seco agosto/setembro de 2017. Durante esse 
período, foram verificados a umidade relativa (UR), temperatura do bulbo seco (TBS), 
temperatura do bulbo úmido (TBU) e temperatura do globo negro (TGN). Os dados 
submetidos ao teste Tukey (SAS, 1999), comparando as médias (p<0,05) a 5% de 
probabilidade. Com os resultados obtidos houve diferença entre os turnos para todas as 
variáveis ambientais. A temperatura média do bulbo seco sendo comparada nos turnos 
da manhã, no período chuvoso (29,6°C) e no período seco (31,7°C). No turno da tarde a 
média do bulbo seco no período chuvoso foi de (34,5°C), no período seco obteve 
(36,3°C). A temperatura do bulbo úmido e umidade relativa do ar houve diferença nos 
dois períodos e turnos. Houve diferença significativa da frequência cardíaca no período 
chuvoso, pela manhã obteve (64.5 bat/min) e a tarde (68.3 bat/min) e no período seco, 
no turno da manhã (62.8 bat/min) e à tarde (65.6 bat//min). Houve diferença 
significativa da frequência respiratória durante o período chuvoso, manhã (39.1 
mov/min), tarde (41.5 mov/min) e no período seco no turno da manhã (22.0 mov/min), 
tarde (35.1 mov/min). A temperatura retal não houve diferença significativa (P<0,05) 
entre os períodos e turnos observados. Com os dados observados a raça Boer 
demonstrou estar resistente a altas temperaturas, com capacidade de manter sua 
homeotermia equilibrada nos dois períodos estudados, assegurando sua produção e 
criação na região Leste Maranhense. 
PALAVRAS-CHAVE: Adaptabilidade, Estresse, Produção, Resistência, Temperatura. 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EIXO TEMÁTICO: 
Produção Vegetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE MILHO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES 
ARRANJOS POPULACIONAIS 
 
Dansley Pinheiro de Sousa¹; Larissa Carvalho Oliveira²; Lorena Lima de Sousa²; Darciana de 
Sousa²; Rafael Mendes de Sousa³; Mariléia Barros Furtado4 
 
(1)Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA; (2)Discentes de Agronomia, Universidade 
Federal do Maranhão, Email: larissa.c-oliveira@hotmail.com; (3)Mestrando em agroecologia na 
Universidade Estadual do Maranhão; (4)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do 
Maranhão. 
 
RESUMO 
O milho (Zea mays L.) é o cereal mais produzido e consumido no mundo. A utilização do 
espaçamento reduzido entre as plantas contribui na interceptação da radiação solar pela 
disposição nos diferentes arranjos das plantas. Objetivou-se avaliar o crescimento de plantas de 
milho em diferentes arranjos populacionais cultivadas em Latossolo Amarelo Distrófico, na 
região do Baixo Parnaíba Maranhense. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências 
Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão, localizado no município de 
Chapadinha. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados com cinco 
tratamento e quatro repetições, totalizando 20 parcelas. Os espaçamentos nas entrelinhas de 
plantas de milho (1,00; 0,83; 0,70; 0,62 e 0,55m) corresponde às diferentes densidades 
populacionais utilizadas (50.000 pl. ha-1; 60.240 pl. ha-1; 71.428 pl. ha-1; 80. 645 pl. ha-1 e 
90.909 pl. ha-1, respectivamente). As parcelas tiveram dimensões fixas de 4x5 m, sendo que em 
cada densidade populacional de plantas foram obtidos diferentes números de fileiras (5, 6, 7, 8 e 
9 fileiras, respectivamente). O espaçamento de 0,55m proporcionou às plantas maior acúmulo 
de massa seca total (MST), índice de área foliar (IAF), taxa de crescimento de cultura (TCC) e 
maior produtividade de espiga em relação aos demais. A menor taxa assimilatória líquida 
(TAL) foi obtida no espaçamento de 1,0m, devido ao menor adensamento de plantas. O 
espaçamento de 0,55m proporcionou as plantas melhores índices fisiológicos do crescimento da 
cultura do milho. O espaçamento de 1,0m obteve maiores TCR e TAL no final do ciclo por 
apresentar menos adensamento e menor resistência mecânica a penetração. 
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento de plantas, espaçamento, espaçamento entre fileiras, 
Zea Mays L. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
BIOMASSA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTESLÂMINAS DE 
IRRIGAÇÃO NO CERRADO MARANHENSE 
 
Danylo da Silva Portela1; Analya Roberta Fernandes Oliveira2; Nítalo André Farias Machado3; 
Khalil de Menezes Rodrigues4; Luísa Julieth Parra-Serrano4; Maryzélia Furtado de Farias4. 
 
(1) Graduado em Agronomia; Centro de Ciências Agrárias e Ambientais; Universidade Federal do 
Maranhão, Br 222 - KM 06, S/N - Boa Vista – Chapadinha - MA, CEP 65500-000; (2) Graduanda da 
Universidade Federal do Maranhão, email: analyaroberta_fernandes@hotmail.com; (3) Mestrando da 
Universidade Federal do Maranhão; (4) Professores da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. 
 
RESUMO 
A alface (Lactuca sativa L.) é uma das principais hortaliças folhosas apreciadas pelo 
mercado consumidor brasileiro, especialmente por sua fácil aquisição no comércio. 
Estudos com alface em ambiente protegido destacam que o emprego adequado das 
lâminas de irrigação ocasiona um aumento de produtividade e qualidade final do 
produto. Diante do exposto, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar a biomassa da 
alface, cv Grand Rapids-TBR sob diferentes lâminas de irrigação. O experimento foi 
realizado em casa de vegetação da área experimental da Universidade Federal do 
Maranhão, no município de Chapadinha-MA (03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado 
um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, 
totalizando 20 parcelas. Os tratamentos consistiram em diferentes lâminas de irrigação: 
4 mm; 8 mm; 11 mm e 13 mm correspondentes as tensões 6, 10, 15 e 30 kPa, 
respectivamente. Ao final do experimento foram avaliadas as seguintes variáveis: massa 
fresca da parte aérea, massa fresca da raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz 
e massa total da planta. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) 
pelo teste F, e os valores médios foram comparados pelo teste Tukey adotando o nível 
de 5 % de probabilidade. Foi realizada a correlação linear de Pearson pelo teste t com 
significância de 1% e 5%. Para a realização das análises estatísticas foi utilizado o 
programa Assistat versão 7.6 beta 2011. Não houve efeito significativo para as variáveis 
massa fresca da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa fresca da raiz, massa seca 
da raiz, e massa total da planta. A massa fresca da parte aérea obteve correlação 
significativa positiva com a massa total da planta, (p≤0,01), indicando que, quando o 
parâmetro massa fresca parte aérea (MFPA) corresponde positivamente a massa total da 
planta (MTP) obtém-se resposta satisfatória. A massa seca da parte aérea apresentou 
correlação com a massa fresca da raiz, (p≤0,05). A correlação linear de Pearson indicou 
que os tratamentos foram pertinentes para o desenvolvimento da cultura, não havendo 
respostas indesejáveis ou danos, e as variáveis analisadas se correlacionaram 
positivamente. 
PALAVRAS - CHAVE: cultivo em ambiente protegido, hortaliças, tensão d’água no 
solo. 
 
 
 
 
 
30 
Realização: 
 
 
 
 
BIOMETRIA DA ALFACE (Lactuca sativa L.) SOB DIFERENTES LÂMINAS 
DE IRRIGAÇÃO NO CERRADO MARANHENSE 
 
Danylo da Silva Portela1; Analya Roberta Fernandes Oliveira2; Nítalo André Farias Machado3; 
Khalil de Menezes Rodrigues4; Mariléia Barros Furtado4; Maryzélia Furtado de Farias4. 
 
(1) Graduado em Agronomia; Centro de Ciências Agrárias e Ambientais; Universidade Federal do 
Maranhão, Br 222 - KM 06, S/N - Boa Vista – Chapadinha - MA, CEP 65500-000; (2) Graduanda da 
Universidade Federal do Maranhão, email: analyaroberta_fernandes@hotmail.com; (3) Mestrando da 
Universidade Federal do Maranhão; (4) Professores da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. 
 
RESUMO 
A alface (Lactuca sativa L.) é uma das principais hortaliças folhosas apreciadas pelo 
mercado consumidor brasileiro. Estudos com alface em ambiente protegido destacam-se 
que o emprego adequado das lâminas de irrigação ocasiona um aumento de 
produtividade e qualidade final do produto. Diante do exposto, a presente pesquisa teve 
por objetivo avaliar o desempenho biométrico da alface, cv Grand Rapids-TBR sob 
diferentes lâminas de irrigação. O experimento foi realizado em casa de vegetação da 
área experimental da Universidade Federal do Maranhão, no município de Chapadinha-
MA (03º44’30” S e 43º21’37” O). Foi adotado um delineamento inteiramente 
casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, totalizando 20 parcelas. Os 
tratamentos consistiram em diferentes lâminas de irrigação: 4 mm; 8 mm; 11 mm e 13 
mm correspondentes as tensões 6, 10, 15 e 30 kPa, respectivamente. Ao final do 
experimento foram avaliadas altura de planta, diâmetro do caule, comprimento do caule, 
número de folhas, comprimento da raiz. Os dados foram submetidos à análise de 
variância (ANOVA) pelo teste F, e os valores médios foram comparados pelo teste 
Tukey adotando o nível de 5 % de probabilidade. Foi realizada a correlação linear de 
Pearson a significância pelo teste t a 1% e a 5%. para a realização das análises 
estatísticas foi utilizado o programa Assistat versão 7.6 beta 2011. Não houve efeito 
significativo para as variáveis altura da planta, número de folhas por planta, 
comprimento e diâmetro do caule, comprimento da raiz. Esse resultado deve-se as 
condições adequadas de adubação e manejo de irrigação aplicados a cultura da alface 
neste estudo, o que implica dizer que todas as lâminas supriram a necessidade hídrica da 
planta. Contudo é necessário compreender e destacar a relação custo-benefício, para, 
assim indicar a utilização da lâmina de irrigação mais eficiente para os horticultores na 
região de cerrado Maranhense. As tensões não exerceram efeito nos componentes de 
produção da alface crespa cv Grand Rapids- TBR. Recomenda-se a tensão de 30 kPa 
para a cv. Grand rapids- TBR por resultar na menor lâmina total de irrigação aplicada a 
cultura da alface. 
PALAVRAS - CHAVE: cultivo em ambiente protegido, hortaliças, tensão de água no 
solo. 
 
 
 
 
 
31 
Realização: 
 
 
 
 
COMPRIMENTO DO CAULE DE MUDAS DE PIMENTÃO PRODUZIDAS EM 
SUBSTRATO ALTERNATIVO 
 
Clene dos Santos Reis1; Isaias dos Santos Reis2; Francisco Bruno Ferreira de Sousa2; Sabrina da 
Silva Nascimento2; Dário de Sousa Ramos2; Luisa Julieth Parra-Serrano3. 
1Discente de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, 
CCAA/UFMA, BR 222 – Km 04, S/N, Bairro Boa Vista, Chapadinha-MA, E-mail: 
clene.97@hotmail.com; 2Mestrando do programa de pós-graduação em Ciência do Solo, Universidade 
Estadual de São Paulo – UNESP; 3Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão 
 
RESUMO 
O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma importante hortaliça cultivada em todo o território 
nacional, seus frutos são consumidos de diversas formas e fornecem sais minerais e vitaminas. 
Para esse tipo de cultura onde a propagação é feita por meio de mudas, o substrato exerce 
grande importância, uma vez que, através de mudas sadias e vigorosas pode-se obter maior 
índice de pegamento das plantas no campo. Portanto, a formação das mudas definirá o sucesso 
durante o cultivo do pimentão, possibilitando dessa forma a obtenção de produções elevadas. 
Um bom substrato deve apresentar características como uma boa drenagem e aeração, de forma 
que favoreça a germinação, o rápido desenvolvimento radicular, e o crescimento da plântula. 
Nesse contexto, o material advindo da decomposição do estipe do babaçu (Attalea speciosa 
Mart. e Attalea eichleri (Drude) A. J. Hend.), apresenta-se como uma alternativa viável para a 
produção de mudas de hortaliças no meio-norte brasileiro, onde está palmeira está bem 
distribuída. Dessa forma, objetivou-se avaliar substratos alternativos no contexto da agricultura 
familiar para a produção de mudas de pimentão. O experimento foi conduzido no Centro de 
Ciências Agrárias e Ambientais, da Universidade Federal do Maranhão, no período de fevereiro 
a março de 2016. Utilizou-se o delineamentointeiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 
repetições, constituídos de quatro materiais, areia, esterco de caprino - EC, fitomassa 
decomposta de palmeira de babaçu - FPD e substrato comercial (Plantmax®), nas seguintes 
porcentagens: T1 = Testemunha - 100% Plantmax®, T2 = 100 % FPD, T3 = 75% FPD + 
12,5% Areia + 12,5% EC, T4 = 50% FPD + 25% areia + 25% EC, T5 = 33% FPD + 33% Areia 
+ 33% EC e T6 = 25% FPD + 50% Areia + 25% EC. O plantio foi feito em copos de 
poliestireno de 50 mL, foi utilizada a cultivar All Big, as avaliações do comprimento do caule 
foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias após a emergência. Não houve diferença para o 
comprimento do caule nos diferentes substratos avaliados aos 7, 14 e 21 DAE. Ainda assim, há 
uma tendência de maior comprimento do caule com o tratamento onde foi usado 50% de 
fitomassa decomposta de palmeira de babaçu, 25% de areia e 25% de esterco de caprino, com 
4,14 cm aos 21 dias. Estes resultados evidenciam a possibilidade de usar a estipe da palmeira de 
babaçu para a produção de mudas de hortaliças, no entanto faz-se necessário mais pesquisas 
sobre o tema. 
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar, Babaçu, Capsicum annuum L., Olerácea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
Realização: 
 
 
 
 
CRESCIMENTO RADICULAR DE MUDAS DE PIMENTÃO USANDO SUBSTRATOS 
A BASE DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU 
 
Mayara da Silva Mendes 1; Isaias dos Santos Reis2; Francisco Bruno Ferreira de Sousa 2; Sabrina 
da Silva Nascimento2; Luisa Julieth Parra-Serrano3. 
(1)Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais, CCAA/UFMA, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA, 
mayara.out@hotmail.com; (2)Mestrandos em Ciência do Solo, Universidade Estadual de São 
Paulo/UNESP; (3) Docente do curso Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
O pimentão (Capsicum annuum L.) apresenta grande importância no mercado nacional de 
hortaliças e sua produção geralmente está associada à produção de mudas, o que garante maior 
retorno econômico ao produtor, devido à segurança produtiva e menor custo de implantação. A 
produção de mudas é fase dependente do uso de vários insumos, sendo o substrato o que mais 
tem se destacado em importância. Um bom substrato é aquele que proporciona retenção de água 
suficiente para germinação, além de permitir a emergência de plântulas, apresentando-se livre 
de organismos saprófitos, além de ser um produto de custo acessível. Para tanto, várias 
pesquisas são realizadas com o objetivo de aproveitar biomassas de grande disponibilidade 
regional, na composição de substratos que permitam a formação de mudas de hortaliças de 
qualidade, diminuindo a dependência de substratos comerciais, os quais invariavelmente 
apresentam-se desuniformes quanto à natureza química, além, do custo elevado. É nesse 
contexto que o presente trabalho buscou trazer novos conhecimentos relacionados à novas 
opções de substratos na produção de mudas de pimentão, usando produtos disponíveis e de 
baixo custo na região de Chapadinha (MA), como é o caso do babaçu. O experimento foi 
conduzido no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão, 
no período de fevereiro a março de 2016. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, 
com 6 tratamentos e 4 repetições, constituídos de quatro materiais: areia, esterco de caprino-EC, 
fitomassa descomposta da palmeira de babaçu (Orbignya phalerata)-FPD e substrato comercial 
(Plantmax®), nas seguintes porcentagens: T1= Testemunha-100% Plantmax®, T2= 100% FPD, 
T3= 75% FPD + 12,5% Areia + 12,5% EC, T4= 50% FPD + 25% areia + 25% EC, T5= 33% 
FPD + 33%Areia + 33% EC e T6= 25% FPD + 50% Areia + 25% EC. O plantio foi feito em 
bandejas de poliestireno de 128 células, foi utilizada a cultivar All Big. Passados os 7, 12 e 17 
dias após a emergência (DAE), avaliou-se o comprimento radicular das mudas. A analise 
estatística foi efetuada com auxilio do programa estatístico InfoStat. De acordo com os 
resultados observou-se que houve efeito significativo entre os tratamentos para o comprimento 
radicular apenas no período de 12 DAE, sendo os tratamentos 4 e 3 aqueles que mostraram 
melhor eficiência para essa variável com médias de 8,47 e 7,94 cm respectivamente. Conclui-se 
que os substratos a base de fitomassa decomposta de babaçu promovem um bom 
desenvolvimento radicular e consequentemente melhor absorção de nutrientes e crescimento das 
plântulas. 
PALAVRAS-CHAVE: All Big, Capsicum annuum L, Hortaliça, Orbignya phalerata. 
 
 
 
 
 
 
 
33 
Realização: 
 
 
 
 
DESEMPENHO DA CULTURA DO FEIJÃO CAUPI EM FUNÇÃO DA 
ADUBAÇÃO COM SILICATO DE POTÁSSIO VIA FOLIAR 
 
Bianca da Costa Mendes¹; Mayara de Sousa dos Santos²; Marcus Paulo Brito Sousa Silva²; Gustavo 
Viana Alves²; Eduardo de Jesus dos Santos²; Mariléia Barros Furtado³. 
 
(1) Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais, CCAA/UFMA, BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA; (2) Graduandos do curso 
de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, email: maya.sddd@gmail.com; (3) Docente do curso 
de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
Tendo em vista a importância socioeconômica do feijão caupi, é de grande utilidade 
estudos voltados a reduzir custos de produção e a aumentar a produtividade dessa 
cultura. O fornecimento de silício vem sendo recentemente estudado a partir de sua 
liberação como fertilizante, mas ainda há escassez de estudo em plantas de feijão caupi. 
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses crescentes de silicato de 
potássio no desempenho agronômico do feijão caupi, cultivar Guariba, cultivado na 
região do Leste Maranhense. O experimento foi desenvolvido em condições de casa de 
vegetação na UFMA Campus IV/CCAA, no ano agrícola 2016/2017. O delineamento 
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com sete tratamentos, sendo seis 
doses de silicato de potássio (0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 l ha-1) e uma testemunha, com quatro 
repetições. Foram utilizados vasos plásticos com capacidade para 6 dm-3 de solo, com 
duas plantas por vaso, totalizando 28 unidades experimentais. O solo foi retirado na 
camada arável de 0-20 cm, de uma área já manejada nos anos anteriores, para análise 
química e para o preenchimento dos vasos. A aplicação foi realizada aos 25 DAE. A 
adubação de semeadura foi realizada em função da interpretação dos resultados obtidos 
pela análise química do solo. Para aplicação do K2SiO3 utilizou-se o produto comercial 
Quimifol Silício®, que continha 10% de K2O e 10% de Si. Os tratamentos foram 
conduzidos com irrigação diária durante todo o ciclo, sendo que nos primeiros 10 dias 
utilizou-se a lâmina de 250 ml e após esse período, 530 ml. O volume de água aplicado 
foi de 41.280 ml durante todo o ciclo da cultura. Foram avaliadas a altura de planta, 
diâmetro do caule e, na ocasião da colheita, as variáveis comprimento de vagem, 
número de vagem por planta, número de grãos por vagem e produtividade de grãos, 
ajustadas a 13%. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de 
média de Duncan (p>0,05), utilizando o software Versão 7.7. As diferentes doses de 
silicato de potássio aplicado via foliar em plantas de feijão caupi proporcionaram 
diferenças significativas apenas para altura de planta e diâmetro de caule, não tendo 
influenciado os parâmetros comprimento de vagem, número de vagens por planta, 
número de grãos por vagem e produtividade. Os resultados obtidos são considerados 
satisfatórios considerando a produtividade alcançada, embora as características 
analisadas não tenham contribuído para obtenção de resultados significativos nas 
variáveis analisadas. 
PALAVRAS-CHAVE: Produtividade de grãos, Silício, Vigna unguiculata. 
 
 
34 
Realização: 
 
 
 
 
GERMINAÇÃODE TECA COM DIÁSPOROS SUBMETIDOS À QUEBRA DE 
DORMÊNCIA 
 
Lucas Gabriel Guse¹; Ana Carolinne Dias Leão2; Luisa Julieth Parra-Serrano3 
 
(1)Graduando de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, CCAA-UFMA, Universidade 
Federal do Maranhão, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA, email: 
lucaasguse@hotmail.com; (2)Graduanda de Zootecnia; Universidade Federal do Maranhão 
CCAA/UFMA; (3)Docente do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão CCAA/UFMA. 
 
RESUMO 
A Tectona grandis (Teca) é uma espécie florestal introduzida no Brasil a fim de diminuir o 
desmatamento de florestas nativas e suprir a demanda madeireira. A região do Leste 
Maranhense apresenta condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da espécie. O 
diásporo de teca é do tipo drupa, apresentando de um a quatro lóculos e uma semente por 
lóculo. As partes do endocarpo e mesocarpo são compostas de um material duro e impermeável, 
tornando a germinação lenta e irregular, provocando a diminuição na uniformidade dos lotes de 
mudas, sendo necessário o uso de métodos para a quebra da dormência. O objetivo deste 
trabalho foi avaliar a efetividade de um processo de quebra de dormência através da 
porcentagem de germinação da Teca. O experimento foi conduzido no município de 
Chapadinha-MA, foram usados 3700 diásporos (com média de 11100 sementes) coletados em 
dezembro de 2016. Os diásporos foram limpos e armazenados, em um local seco ao abrigo de 
luz, por cinco meses. Para a quebra de dormência os diásporos foram colocados em um saco 
plástico, mergulhados em água durante a noite, e expostos ao sol sobre lona plástica durante o 
dia, sendo este procedimento repetido por quatro dias. No quinto dia, os diásporos foram 
embebidos em água por 24 horas, e esta trocada a cada 6 horas. Posteriormente foram semeados, 
em uma profundidade de 1 cm, com espaçamento de 1 cm entre eles e 5 cm entre linhas, a área 
de semeadura foi coberta com lona plástica por dois dias. As contagens de germinação foram 
realizadas a cada 15 dias, completando 5 contagens. A germinação iniciou aos nove dias após a 
semeadura, aos 15 dias haviam 150 plântulas, (1,3%); aos 30 dias 691, (6,2%); aos 45 dias 825, 
(7,4%); aos 60 dias 1687, (15,2%); aos 75 dias 1800, (16,2%). Outros trabalhos relataram 
germinação apenas quatro semanas após a semeadura, utilizando como método de quebra de 
dormência a imersão em ácido sulfúrico ao 33,5% por três minutos. O pico de germinação 
apresentou-se entre os 45 e os 60 dias, com 23% de germinação relativa, concordado com os 
resultados obtidos em experimentos anteriores. Observou-se uma precocidade germinativa da 
teca com a utilização da metodologia para quebra de dormência proposta neste trabalho, com 
pico germinativo entre 45-60 dias. O que permite identificar a efetividade do método de quebra 
de dormência, impactando de forma positiva na uniformidade das mudas. 
PALAVRAS-CHAVE: Leste Maranhense, Mudas florestais, Sementes, Tectona grandis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
Realização: 
 
 
 
 
 INFLUÊNCIAS DA VELOCIDADE DE DECOMPOSIÇÃO DE 
LEGUMINOSAS ARBÓREAS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO AG 8088 
 
Conceição de Maria Batista de Oliveira1; João Pedro da Silva²; Diogo Ribeiro de Araújo²; Larissa 
Brandão Portela3; Alana das Chagas Ferreira Aguiar4 
 
(1)Mestranda em Biotecnologia; Universidade Federal do Espirito Santos ; Espirito Santo/ES; (2)Discente 
do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão; Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, 
BR 222, km 04, CEP 65500-000 Chapadinha-MA; E-mail: joao.pedro_029@hotmail.com; (3)Estudante de 
doutorado; UFMA; (5)Docente do curso de Agronomia; Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
Diante da necessidade de aumentar a produtividade dos agrossistemas familiares que 
apresentam solos de baixa fertilidade, decorrente de sua formação e das condições 
climáticas, vários estudos têm sido realizados a fim de aprimorar técnicas e práticas 
agrícolas que garantam a sua sustentabilidade. O objetivo desse trabalho foi avaliar a 
dinâmica de nutrientes em sistema de semeadura direta na palha de leguminosas 
dispostas em aleias, a fim de verificar a influência da velocidade de decomposição dos 
resíduos na produtividade do milho. O experimento foi realizado no campo 
experimental instalado no Assentamento Vila União (3º44’30” S e 43º21’37” W), 
município de Chapadinha – MA. Foram utilizadas duas espécies arbóreas com resíduos 
de baixa relação carbono nitrogênio (C/N) e duas com alta relação C/N, 
respectivamente: leucena (Leucaena leucocephala), gliricídia (Gliricidia sepium), 
sombreiro (Clitoria fairchildiana) e acácia (Acacia mangium), dispostas em fileiras no 
espaçamento de 4,0 m x 0,5 m, o delineamento experimental utilizado foi blocos ao 
acaso, com cinco tratamentos: Leucaena+Clitoria (L+C); Leucaena+Acacia (L+A); 
Gliricidia+Clitoria (G+C); Gliricidia+Acacia (G+A) e a testemunha (T), com oito 
repetições cada. O material para a avaliação da velocidade de decomposição das 
leguminosas, bem como as análises dos teores de nutrientes foram obtidos pelo método 
de litter bags. As maiores concentrações de P, K, Ca e Mg foram encontradas no 
tratamento Gliricidia+Clitoria, demonstrando a capacidade de recuperação desses 
nutrientes decorrente desta combinação de leguminosas. Através dos dados obtido é 
possível observar que as maiores quantidades de N foram adicionadas nos tratamentos 
contendo a leguminosa Gliricidia, isso pode está intimamente relacionado com a 
capacidade de produzir maiores quantidades de biomassa que as demais espécies 
analisadas. A combinação de diferentes espécies de leguminosa atendeu a demanda do 
milho por N, o que possibilita a redução da entrada de insumos nos agrossistemas 
familiares, além de ser uma alternativa para alcançar a sustentabilidade dos sistemas de 
produção. 
Palavras-chave: Agricultura familiar, litter bags, sustentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
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Realização: 
 
 
 
 
 
MASSA SECA DE MUDAS DE PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO A BASE 
DE FITOMASSA DECOMPOSTA DE BABAÇU 
 
Mayara da Silva Mendes; 1 Isaias dos Santos Reis 2; Francisco Bruno Ferreira de Sousa 2; Sabrina 
da Silva Nascimento 2; Francisca Maria Souza Chaves 1; Luisa Julieth Parra-Serrano 3 
 
(1)Engenheiras Agrônomas pela Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Agrárias e 
Ambientais, CCAA/UFMA, BR 222, km 04, S/N, CEP 65500-000, Chapadinha, MA, Email: 
mayara.out@hotmail.com; (2)Mestrandos em Ciência do Solo, Universidade Estadual de São 
Paulo/UNESP; (3) Docente do Curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão. 
 
RESUMO 
Atualmente o pimentão (Capsicum annuum L.) é uma das hortaliças mais cultivadas no Brasil, 
devido ao seu ciclo relativamente curto, rápido retorno econômico e aceitação pelos 
consumidores. A produção de mudas de pimentão é bastante recomendada, pois além de 
garantir a uniformidade das mesmas, ainda proporciona maior controle fitossanitário, número 
elevado de mudas por área, sendo estas mais resistentes. Dessa forma, vários substratos podem 
ser utilizados nesta etapa da produção, sendo importante levar em consideração materiais 
próprios da região que podem ser utilizados como fonte de sustentação inicial às mudas, de 
forma a reduzir os custos da produção. De maneira geral o substrato utilizado pode levar ao 
sucesso ou fracasso da produção, por isso este deve possuir características (físicas e químicas) 
adequadas ao desenvolvimento inicial da planta, como: baixa densidade, alta porosidade, boa 
aeração, alta percentagem de matéria orgânica, nutrientes minerais disponíveis, etc. Sendo 
assim, o objetivo do trabalho foi buscar uma opção de substrato alternativo para a produção de 
mudas de pimentão, utilizando um recurso que é amplamente encontrado na região de 
Chapadinha (MA), como o caso do babaçu. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências 
Agrárias e Ambientais,

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