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O filme brava gente, conta a história de Ana Justina Ferreira Neri, considerada a primeira
enfermeira brasileira. A mesma foi casada com Isidoro Antônio Neri, deu a luz a três filhos, todos
integrantes das forças armadas. Ana ficou viúva aos 30 anos, se viu em um cenário onde passava
maior parte do tempo sozinha, então decidiu por escrever uma carta ao presidente da província
oferecendo seus serviços de enfermeira para cuidar dos feridos da guerra, enquanto durassem os 
 conflitos .
Ela então foi chamada para cuidar voluntariamente dos feridos no Hospital São Lazaro, chegando lá
se deparou com um cenário critico onde deveria prestar atendimento a mais de mil homens feridos,
Começou ali sua jornada, não foi fácil, o regime militar era bem rígido e o serviço árduo . Já em
atividade ela se deparou com condições desumanas, tanto para os militares que serviam a pátria
como para os prisioneiros, o que fez com que ela coloca-se seus princípios acima de tudo, ela agiu
com equidade cuidando dos nossos militares e dos inimigos da mesma forma fornecendo
medicamentos e tratamento humanizado, ela resolveu criar cinco grupos para a melhoria da
enfermaria, onde um era responsável pela limpeza da enfermaria, outro por cortar os cabelos e
fazer a barba de todos os doentes, outro responsável pelo café da manhã, outro pelo banho e o
último responsável por arranjar cal para acabar com os piolhos, abriu fendas na tenda para entrar
iluminação e ventilar o local, tais ações causaram certa inveja aos militares. 
Ana chegou a fazer uma cirurgia em uma criança que estava na enfermaria sem autorização, sendo
rigorosamente castigada a lavar as roupas sujas de todos os doentes durante uma semana, porém
isso não há abateu, mesmo sabendo dos riscos que ela corria, como ser levada a corte marcial e ser
fuzilada. Ela não se acovardou, libertou um dos oficiais paraguaio que estava sendo submetido a
uma tortura para ir a óbito, ela resistiu a dor e o l uto de perder um dos filhos Justiniano e um 
 sobrinho. Por ter libertado um inimigo ela não teve nenhuma punição, pois ela confessou o que fez
e contou sobre tudo que acontecerá no acampamento, isso acabou com a impunidade e rigidez com
que o medico chefe regia o hospital. 
Após tudo isso, infelizmente o exercito Paraguaio invadiu o acampamento, Ana então perdeu quase
todos os amigos que tinha feito ali. Sendo salva da morte pelo Tenente coronel que ela salvou. A
batalha acaba e Ana volta a cuidar dos que ali precisavam. Ela foi uma mulher forte e guerreira,
deixou a própria dor de lado, para cuidar da dor do outro, hoje ela é considera um ícone da
enfermagem brasileira, tanto por sua dedicação quanto pelo seu empenho.
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