Buscar

Afecções do sistema respiratório de cães e gatos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia
Sistema respiratório superior
Cavidade nasal○
Faringe○
Laringe○
-
Sistema respiratório inferior
Traqueia > pode ser dividida em duas porções dependendo da literatura > a principal manifestação 
clínica que acomete a traqueia é a tosse, e não tem diferença de intensidade das porções > afecções na 
traqueia são mais comuns em cães que gatos > gatos têm maior predisposição de ter distúrbios na 
árvore brônquica (asma)
Cervical > depois do pescoço até a entrada do tórax (parte do superior)▪
Torácica > começa na entrada do tórax até a bifurcação da carina em brônquios principais▪
○
Brônquios > gatos apresentam mais distúrbios na árvore brônquica○
Pulmão > cães apresentam mais distúrbios em parênquima pulmonar○
-
A principal função da cavidade nasal está relacionada ao componente imune IgA > sua função é inalar esse ar do 
meio externo para o meio interno e fazer a umidificação desse ar > trocas gasosas acontecem somente a nível 
alveolar > Até a parte de alvéolos, o sistema respiratório tem como função a condução do ar do meio externo 
para o meio interno e vice e versa.
As coanas têm uma reação imune que são esperada dependendo da situação do animal
A unidade morfofuncional do sistema respiratório são os alvéolos respiratórios > captam oxigênio e eliminam co2
O sistema respiratório tem outras funções > ajudar no metabolismo ácido básico > mecanismo para controlar pH 
é aumentando ou diminuindo a concentração de dióxido de carbono no sangue > alcalose ou acidose metabólica
Função neuroendócrina > cardiopatias > a maior parte de enzima conversora de angiotensina estão no sistema 
respiratório
Manifestações clínicas do sistema respiratório
Vamos dividir as doenças de acordo com o sistema acometido.
Cavidade nasal > mais comuns em gatos (na nossa região)
Corrimento nasal ou secreção nasal-
Espirros > ato de reflexo de expulsão de algum material que entra na cavidade nasal-
Deformidade nasal > de seio nasal ou própria narina > ligado a abscessos, corpos estranhos ou neoplasias-
Dispneia inspiratória > ligada a algum distúrbio na cavidade nasal > vai ser maior durante a inspiração > 
animal vai ter maios angústia respiratória durante a inspiração
-
**Esses sintomas não são patognomônicos > secreção nasal por exemplo > muitas vezes pode ser secundárias a 
Caroline Vieira
Afecções do sistema respiratório
terça-feira, 30 de março de 2021 09:51
 Página 1 de Clínica II 
**Esses sintomas não são patognomônicos > secreção nasal por exemplo > muitas vezes pode ser secundárias a 
outros problemas ou ter origem relacionada a outro sistema
Laringe > mais comuns em cães do que em gatos
Dispneia inspiratória > ligada a uma obstrução-
Mudanças no latido > cartilagens da laringe estão ligadas na tonalidade de latido ou miado-
Traqueia brônquios e pulmões
Tosse > alvéolo não apresenta receptor de tosse > nasofaringe (poucos), traqueia e brônquios possuem 
receptor de tosse > as vezes o paciente tem um quadro de pneumonia que se restringe a parênquima 
pulmonar, e esse paciente não vai apresentar tosse > só vai apresentar cansaço
-
Dispneia expiratória ou mista > sintoma de pacientes com distúrbios pulmonares
Mista é quando tem esforço na inspiração e na expiração, mas vai ter predominância em uma das 
fases respiratórias
○
-
Cavidade pleural
Efusão pleural > acúmulo de líquido no espaço pleural > pode resultar de insuficiência cardíaca congestiva, 
neoplasias, trauma, hipoproteinemia
-
Pneumotórax > o ar está no espaço pleural > ar saiu da parte de parênquima pulmonar e de alvéolos > teve 
ruptura traqueal ou brônquica por exemplo
-
Enfermidades do sistema respiratório
Cavidade nasal
Infecção do trato respiratório superior dos felinos (rinotraqueíte felina ou complexo respiratório felino)-
Laringe 
Paralisia de laringe > ocorre principalmente em cães-
Traqueia
Colapso traqueal > mais comuns em cães de pequeno porte-
Complexo respiratório canino > tosse dos canis-
Brônquios 
Bronquite crônica > pode afetar cães e gatos-
Asma felina-
Pulmão
Pneumonias-
______________________________________
Cavidade nasal e laringe
Corrimento nasal
Etiologia:
Distúrbios localizados > doença localizada em cavidade nasal, seios nasais ou frontais
Cavidade nasais ou seios nasais > famosas sinusites > menos comum em cão e gato
-
 Página 2 de Clínica II 
Cavidade nasais ou seios nasais > famosas sinusites > menos comum em cão e gato○
Ligados principalmente às narinas ○
Aspecto > dependendo das características do corrimento podemos relacionar com a causa > avaliar 
principalmente a cor do corrimento
Seroso > translucido e transparente-
Mucupurulento -
Hemorrágico puro > corrimento nasal sanguinolento > epistaxe é o corrimento vermelho-
Localização
Unilateral > sai só de uma narina
Neoplásico > geralmente começa localizado em uma narina, causa deformidade nasal nessa narina, 
mas como o tumor é muito infiltrativo ele vai passando pra outra narina e começa a ter secreção nas 
duas > tem algumas neoplasias que não têm presença de corrimento e a deformidade nasal fica mais 
evidente > assimetria no tamanho das narinas > a narina desobstruída fica mais expandida que a 
obstruída no momento de puxar o ar
○
Trauma○
Corpo estranho○
-
Bilateral
Distúrbios sistêmicos > rinite infecciosa ou alérgica > algo que afeta o sistema○
-
**Embora na maioria das vezes o corrimento é devido a algum distúrbio em cavidade nasal primário, se o animal 
tiver uma pneumonia muito exsudativa, o animal ao tossir ou espirrar, pode ter secreção 
Quando formos avaliar a cavidade, vamos começar com a inspeção externa > olhar se não tem deformidade de 
narinas > olhar fluxo nasal > colocar um espelho de maquiagem na frente do nariz do animal > vamos ver o 
reflexo de duas narinas (embaçado) > se estiver obstruído não vamos ver o fluxo das duas no espelho
Quando tivermos secreção, nem sempre será de origem em cavidade nasal > muitas vezes o animal expira e a 
secreção vem do tórax. O mesmo vale para a epistaxe > traumas, distúrbios coagulativos desencadeados por 
outras doenças como erliquiose
Tipos de corrimento nasal
Seroso > translucido
Normal do cão ou gato que pode ter um pouco de secreção bilateral -
Infecção viral > inicio da infecção viral > rinites por ex-
Antecede o purulento > conforme vai tendo morte celular e reação neutrofílica no local, essa secreção se 
torna mucupurulenta
-
Mucopurulenta
Infecção viral-
Infecção bacteriana > geralmente infecções secundárias às virais > não é um processo primário > ou está 
ligada a um estado imunológico deprimido ou ele tem uma doença primária (neoplasia em cavidade nasal) ou 
corpo estranho em cavidade e fica mais susceptível que permite maior chance de bacteriana
-
Neoplasia > a maioria das vezes purulento hemorrágico > esverdeado com rajas de sangue > pode estar 
 Página 3 de Clínica II 
Neoplasia > a maioria das vezes purulento hemorrágico > esverdeado com rajas de sangue > pode estar 
ligado a neoplasia e infecção fúngica
-
Rinite crônica-
Hemorrágico
Trauma -
Neoplasia -
Coagulopatia > insuficiência hepática grave ou erliquia > principalmente-
Infecção fúngica-
Prevalência de doenças na cavidade nasal em cães
Neoplasias-
Rinite inflamatória de origem idiopática (linfoplasmocitária) -
É muito comum cães terem problemas periodontais > forma abscesso > esse abscesso pode infiltrar na cavidade 
nasal > vai ter uma deformidade no dente acometido e a infecção que estava no alvéolo dentário > pode ir para a 
cavidade nasal
Infecção do trato respiratório superior dos felinos
Etiologia > a maior parte é causada por agentes virias (herpes e calicivírus) > a maior parte dos animais vão ter 
acometimento apenas na cavidade nasal, em alguns casos pode ter acometimento da traqueia e em casos raros do 
pulmão > animal apresenta secreção inicial translúcida e depois purulenta > muitas vezes essa doença evolui para 
conjuntivite
Herpesvírus felino-
Calicivírus felino-Bordetella bronchiseptica > acomete cães e gatos, mas nos cães são outros sintomas-
Chlamydophila felis-
Transmissão 
Contato com gatos infectados ou portadores > por aerossóis > como o vírus fica na cavidade nasal e na 
secreção > caem secreção e gotículas no espirro ou alimentação
-
Predisposição
Jovens > não tem o sistema imunológico desenvolvido-
Imunossuprimidos (felv) > podem ter rinotraqueites recorrentes > gatos de rua que não tem alimentação 
equilibrada tem maior susceptibilidade > sistema imune fraco
-
Manifestações clínicas
Agudas (mais comum) ou crônicas
Tá normal e em 2 /3 dias começa apresentar secreção○
Pode ser de forma crônica > pode ter períodos paroscísticos○
-
Febre > se apresentar viremia > microrganismos no sangue > manifestações agudas-
Espirros > manifestação clínica característica de distúrbio em cavidade nasal 
 Página 4 de Clínica II 
Espirros > manifestação clínica característica de distúrbio em cavidade nasal -
Secreção nasal serosa ou mucupurulenta > principal manifestação clínica > placas de secreção ácida formam 
feridas na região da cavidade nasal
Infecção bacteriana secundária > uso de antibiótico não é muito comum > viral tem curso rápido > se 
passou 5/7 dias e não melhorou, usar antibiótico pois pode ser bacteriana
○
-
Conjuntivite e secreção ocular-
Hipersalivação-
Anorexia > animal diminui a ingestão de alimento-
Desidratação > animal tem dificuldade em ingerir água-
HVF (herpesvírus) > além dos sintomas respiratórios pode ter úlcera de córnea, aborto ou morte neonatal-
CVF (calicivírus) > úlcera na cavidade oral, pneumonia intersticial leve, poliartrite (forma bastante 
imunocomplexo que se deposita principalmente em articulações)
-
Bordetella > pode sair da cavidade nasal, ir para traqueia > causa tosse e pneumonia se chegar nos pulmões-
Chlamydophila > conjuntivite-
***Na maioria dos casos leves > animal apresenta somente secreção nasal de forma aguda e em casos mais 
graves terá anorexia, febre e desidratação
Diagnóstico 
Histório e achados clínicos 
Gato filhote com febre, úlcera○
A maioria são animais que vivem em gatis < aglomerações > ou ficou em hotelzinho (fica 
imunodeprimido por estresse > mudança de ambiente) > deixar os gatos em quarentena
○
-
Isolamento patógeno 
Swap○
PCR○
-
Tratamento
Maioria dos gatos
Auto limitante > curso de 3 a 7 dias○
-
Tratamento de suporte
Manter hidratação e nutrição ○
Remover exsudatos > limpar as narinas com gaze e com soro com solução fisiológica > dependendo da 
quantidade de secreção fazemos a lavagem da cavidade nasal > anestesiando o animal 
Dentro da cavidade nasal forma placa de pus que obstrui a cavidade > fazer nebulização somente 
com sono > se não aceitar a máscara, colocar o animal em incubadora ou tapar a caixinha de 
transporte e colocar a nebulização
▪
○
Vaporização > 15 a 20min > depois desse tempo a secreção começa a ficar mais fluida > limpar 
novamente com gaze umedecida > se continuar dispneico, continuar com a lavagem
○
Descongestionantes tópicos pediátricos
Fenilefrina 0,25% (alfa agonista) > 1 gota em cada narina por 3 dias (SID ou BID)▪
Se ficar muito tempo vasoconstrito, vai ter relaxamento da cavidade nasal > aumenta o nível de 
○
-
 Página 5 de Clínica II 
Se ficar muito tempo vasoconstrito, vai ter relaxamento da cavidade nasal > aumenta o nível de 
secreção depois > efeito rebote 
▪
Antibioticoterapia > só fazer se o paciente não tiver melhora depois de três dias > bordetella em torno 
de 14 dias > se não for, 7 dias de antibiótico
Bordetella é própria da micriobiota nasal > aparece quando o animal está com sistema imune 
deprimido > se melhorar o estado imune do animal, a infecção tende a melhorar em 3 dias, se 
não melhorar, pode ser infecções secundárias
▪
○
Doxiciclina 5 (BID) ou 10 mg (SID) 
Bolus de água > comprimidos orais para gatos podem ficar em região esofágica > pode ter 
esofagite crônica, regurgitação ou até estenose esofágica > dar duas seringas de 5 mL após o 
comprimido (principalmente doxi)
▪
Doxi é o de escolha para bordetella ou clamydua▪
○
Ampicilina 22mg/kg/8-8h > injetável > de forma oral não tem boa biodisponibilidade (absorção)○
Axocilicina com clavulanato > 22mg/kg/8-8h > segundo fármaco de escolha para trato resp○
Azitromicina > 5/10mg/kg/24-24h por 3 dias e depois a cada 72h > usada em casos + graves○
***Tratamento empírico > usar doxiciclina > se não tiver resposta, fazer cultura e antibiograma e tratar com o 
antibiótico ideal para o agente
Prevenção
Evitar aglomeração desses gatos em ambientes fechados-
Separar em grupos de susceptibilidade > animais FIV/FELV positivos-
Limpeza e desinfecção > não tem muita resistência > vive 3 dias no ambiente-
Ventilação e umidade adequadas-
Evitar situações que induzem imunossupressão-
Vacinação:
Filhotes > 8-10 semanas de idade com reforço a cada 3-4 semanas○
-
Quarentena quando chegar em ambientes de abrigo-
Deformidade nasal
Acontece principalmente a neoplasia
Tumores malignos > carcinoma de céls escamosas (gatos) > principalmente em gatos de pelagem branca e 
adenocarcinomas > não é muito metastático, porém é muito infiltrativo
Pólipos : benignos , nasofaríngeos
Sinais clínicos
Secreção nasal uni ou bilateral, obstrução nasal, deformação facial, aumento do volume da face, 
ulcerações e erosões nas narinas , orelhas , face
Carcinoma geralmente não dá secreção > veremos aumento de volume e lesão ulcerativa▪
○
Diferencial > gato com nariz de palhaço > esporotricose > zoonose○
-
TVT > principalmente em cães errantes > foco primário em genitálias > cão que cheira a genitália de outros > 
 Página 6 de Clínica II 
TVT > principalmente em cães errantes > foco primário em genitálias > cão que cheira a genitália de outros > 
pode ter TVT em cavidade oral ou nasal e em olhos também > dá deformidade nasal > são lesões exsudativas > sai 
bastantes secreção com aspecto sanguinolento
Diagnóstico
Radiografias > pode dar um sugestivo, mas para tecidos moles não é o teste de escolha○
Rinoscopia > é possível visualizar a massa e com a pinça pegar uma amostra da massa○
Biópsia○
-
Tratamento
Excisão cirúrgica e depois eletroquimioterapia ○
Radioterapia○
Quimioterapia○
-
***Tumor pode infiltrar em calota craniana e o animal começa a apresentar sintomas neurológicos, 
principalmente sintomatologia ligada a síndrome cortical > déficit de consciência, andar em círculos e não 
responder a comandos vocais > não é apresentação comum
**Adenocarcinoma > pode chegar a 1 ano com tratamento e 6 meses sem
Síndrome das vias aéreas dos braquicefálicos
Conjunto de deformidades anatômicas que acomete principalmente animais braquicefálicos > pug e buldog francês
Teremos 4 defeitos associados ou pelo menos um deles mais evidente/mais grave
Narinas estenóticas > quase não se observa o orifício de narina-
Prolongamento de palato mole > ele atinge até a região de laringe podendo até ultrapassar > causa colapso de 
laringe > a laringe tende a ser mais estenosada
-
Colapso de laringe-
Hipoplasia traqueal > traqueia mal formada-
***No pug > estenose de narina e prolongamento de palato são mais comuns
Sinais clínicos
Esforços respiratórios > dispneia de origem inspiratória > maior dificuldade de puxar o ar-
Estertores > roncos > ligado a obstrução de vias aéreas superiores-
Sons respiratórios altos > quando relaxa > cai os tecidos moles e obstrui ainda mais > pode levar a cianose-
Cianose-
Síncope > dependendo do grau de hipóxia-
***Em dias quentes agravas > cão troca calor pela respiração > quanto maior o esforço, maior a estenose
Diagnóstico 
Raças > braquicefálicos > principalmente pug e bulldog-
Exames físicos > narina estenosada, palato prolongado, traqueia estenosada-
Tratamento
Reduzir esforços > molhar onde ele deita-
Correção cirúrgica > abertura das narinas e redução do palato mole
 Página 7 de Clínica II 
Correção cirúrgica > abertura das narinas e redução do palatomole-
Controle de peso > esses animais tendem a obesidade > excesso de tecido adiposo faz maior compressão da 
região cervical e agrava a obstrução
-
Glicocorticóides > usar dexa ou predi em momentos de crise para evitar edema local > durante a crise, 
sedar o paciente com burtofanol para evitar o esforço respiratório > ele vai respirar mais tranquilo e 
aumenta a amplitude de movimento
-
Paralisia de laringe
Definição > defeito nas aritenoides > durante a inspiração a cartilagem tem que abrir (abdusir) para permitir a 
entrada do ar > nos casos de paralisia não vai abrir > pode ser unilateral ou bilateral > pode estar ligada a alguma 
doença neurológica de base
Etiologia
Idiopática > não sabemos o que levou a paralisia-
Traumatismo crônico > coleira enforcadeira-
Neoplásica > mais raro de acontecer-
Neuropatia periférica > primeiro sintoma é o distúrbio em laringe-
Aspectos clínicos
Cães idosos e de grande porte > mais predispostos > Labrador-
Manifestações clínicas
Estertores > respiração ruidosa > mais frequente > muda a tonalidade do latido-
Dispneia inspiratória-
Tosse > mais raro de acontecer-
Engasgo > quando bebe água ou come-
Diagnóstico
Laringoscopia > observar se as aritenoides estão abrindo ou fechando-
Tratamento e prognóstico
Emergencial
Sedação
Butorfanol 0,25mg/kg/IM▪
○
Oxigenioterapia○
Controle da temperatura○
Glicocorticoides
Prednisona 0,5mg/kg/VO/BID ou dexa (IV) que age mais rápido▪
○
Intubação > vai ventilar melhor○
-
Tratamento de escolha
Laringoplastia > passar fio cirúrgico e tracionar a laringe
Pneumonia por aspiração > complicação se as laringes não fecharem e o animal fazer falsa via▪
○
-
Prognóstico
 Página 8 de Clínica II 
Prognóstico
Reservado○
-
Tosse
Definição > é um reflexo de defesa onde vai ocorrer a expectoração para tentar retirar os corpos estranhos que 
desencadeiam a tosse para o meio externo > esses corpos estranhos vão sair com alta pressão pela boca (somente 
pela boca) > é o que diferencia a tosse do espirro > espirro sai tanto pela boca quanto pelo nariz
Constituído por cinco componentes:
Receptores da tosse > são estimulados por agentes externos (origem infecciosa, viral ou corpo estranho) > 
são localizados em região de orofaringe, próximo a laringe (poucos receptores) a maior parte dos 
receptores de tosse se encontra em região de traqueia e brônquios > bronquiolos e alvéolos não apresentam 
receptores de tosse 
-
Nervos aferentes > cadeia nervosa leva o estímulo até o centro da tosse que se localiza no bulbo, próximo ao 
centro do vômito 
-
Centro da tosse > se tem tosse recorrente pode ter mímica de vômito > vias que comunicam tanto o centro da 
tosse quanto o centro do vômito
-
Nervos eferentes > levam o impulso para os músculos efetores-
Músculos efetores > m. intercostal, diafragma e abdome-
Classificação da tosse
Natureza
Produtiva > quando tem a presença de secreção (muco, pus ou sangue)○
Improdutiva > ausência de secreção (tosse seca)○
-
Distribuição
Noturna○
Diurna○
-
**Tem doença que causa mais tosse em um determinado período do dia > cardiopatas tossem mais durante a noite 
pois quando ele se deita tem facilidade do retorno venoso > aumenta o tamanho atrial e faz com que o animal tussa 
mais durante a noite > tem compressão da traqueia também 
**Animais que têm bronquite crônica tossem mais durante o período da manhã > talvez por ter um acúmulo de 
secreção durante a noite por ficar em repouso
Sonoridade
Sonora > estridente > ligada a grandes vias aéreas > colapso de traqueia ou bronquite crônica > origem 
improdutiva > tosse seca
○
Discreta > pequenas vias aéreas > transição de brônquios/bronquíolos > tende a ser mais produtiva○
-
***West higland terrier > tem tendência a ter colapso traqueal e mais comum ter fibrose pulmonar de origem 
idiopática > o tecido pulmonar vai sendo substituído por tecido fibroso
Diagnóstico;
Edema > pode ser decorrente de IC > quando o paciente está em edema pulmonar, raramente ele tosse > em 
 Página 9 de Clínica II 
Edema > pode ser decorrente de IC > quando o paciente está em edema pulmonar, raramente ele tosse > em 
casos graves ele vai tossir acompanhado de sangue > a tosse pode ser um evento pré-edema pulmonar
-
Tosse com muco ou exsudato:
Traqueobronquite infecciosa canina > tosse mais mucoide com exsudato○
Bronquites crônicas que acometes tanto cães como gatos○
Asma felina > particular do felino○
Bronquite alérgica○
Broncopneumonia > infecção tanto do parênquima quanto da árvore brônquica > maioria das vezes 
causadas por agentes bacterianos
○
Doenças parasitárias > principalmente filhotes > parasitas nas fezes ou tosse com parasitas sendo 
expectorados 
○
Pneumonia fúngica > rara no Brasil○
-
Tosse com sangue (hemoptise):
Neoplasia > geralmente já tem metástase pulmonar ou neoplasia primária de parênquima pulmonar e 
brônquio 
○
Dirofilariose > comum em regiões litorâneas○
Endocardiose○
-
**Associamos tosse a problemas cardíacos em cães > raramente associamos em gatos
**As principais diferenciais > causas de tosse no cão > colapso de traqueia, bronquite e endocardiose
Fluxograma do paciente com tosse:
Ver se é tosse mesmo ou vômito -
Se é tosse ver se tá dispneico > se tiver, fazer tratamento suporte-
Se não tiver dispneico > classificar a tosse como aguda (menos 3 semanas de duração) ou crônica (mais de 2 
meses de duração) > quadros de tosse crônica tendem a ser progressivos > animal tosse 1 ou 2x ao dia e vai 
piorando com o tempo
-
Causa de tosse aguda > traqueítes agudas ou bronquites alérgicas e dependendo do comprometimento da 
qualidade de vida do paciente, ou trata ou só monitora se não tiver comprometendo a vida. Na maioria das 
vezes ela resolve sozinha ou não melhora e evolui para causa crônica
-
Causas de tosse crônica > bronquiopatias ou cardiopatias-
______________________________________
Afecções da traqueia
Colapso de traqueia
Mais comuns em cães > yorkshire muito acometido
Enfraquecimento dos anéis traqueais > a traqueia é formada por aneis cartilaginosos, na parte dorsal do 
anel temos músculo e temos também ligamentos ligando um anel ao outro > a traqueia normal tem que ter 
uma rigidez para manter ela aberta durante todo o ciclo respiratório para permitir entrada e saída de ar
-
Redução glicosaminoglicanos e sulfato de condroitina nos anéis > isso faz com que aconteça a fraqueza dos 
anéis traqueais > dependendo da pressão sobre esses anéis, teremos um estreitamento ou estenose de 
-
 Página 10 de Clínica II 
anéis traqueais > dependendo da pressão sobre esses anéis, teremos um estreitamento ou estenose de 
traqueia 
Raças de pequeno porte possuem esse distúrbio > yorkshire○
Pode afetar os brônquios > enfraquecimento de brônquios e pode ter associação dos dois colapsos > traqueia 
e brônquios > a doença é progressiva > os anéis acabam necrosando
Traqueobronqueomalácea○
-
***A traqueia toda pode ser afetada, porém alguns anéis podem ser mais afetados > colapso mais acentuado na 
região cervical ou mais intratorácico (colapso de traqueia torácica)
Aspectos clínicos
Pode ser extratorácica e/ou intratorácica > extra pode ter acometimento de brônquio principal também-
Comum em raças miniatura e de meia-idade > lulu da pomerânea, york e pug e bulldog-
Primária > origem congênita > conforme vai crescendo, a sintomatologia clínica vai piorando > tosse vai 
aparecer em torno de 6 meses de idade > vai exacerbar na vida adulta 
Hereditária > herdabilidade alta○
-
Secundária à obstrução da traqueia > trauma constante na região de traqueia ou exposição crônica a agentes 
poluentes
-
***Na maioria das vezes o tutor leva o animal ao vet pelo agravamento da tosse > tosse seca improdutiva (sem 
muco) que se exacerba e momentos de agitação ou esforço físico > esses animais são mais predispostos a ter 
infecção crônica de traqueia
Sinais Clínicos:
Estertor inspiratório > som audível sem estetoscópio principalmentedurante a inspiração -
Dispneia expiratória (intratorácico) e inspiratória (extratorácico)-
Tosse-
Dispneia ao exercício-
Infecções crônicas-
Tosse-
Obesidade > pode agravar -
Dependendo da fase do ciclo respiratório, determinada porção da traqueia vai ser mais acometida pelo aumento de 
pressão. Durante a inspiração, a pressão na traqueia vai ser maior do que a pressão no interior do tórax > o ar 
sempre vai de onde tem mais pressão, para onde tem menos pressão > colapso em região cervical durante a 
 Página 11 de Clínica II 
sempre vai de onde tem mais pressão, para onde tem menos pressão > colapso em região cervical durante a 
inspiração. Durante a expiração, a pressão no tórax é maior que a pressão cervical, então o colapso vai ser em 
região torácica durante a expiração.
Fazer o raio x nas duas fazes da respiração > para pegar o colapso torácico ou cervical
Diagnóstico
Radiografia cervical e torácica
Identificar doenças concomitantes:-
Aumento do átrio esquerdo > cardiopatia > valvulopatia da mitral-
Infecção bacteriana-
Bronquite alérgica-
Bronquite crônica ou intubação recente-
Palato mole alongado-
Estenose narina, paralisia de laringe-
Obesidade-
Hiperadrenocorticismo-
Broncoscopia > padrão ouro para diagnóstico > vê tudo certinho (brônquio, traqueia, região de carina)
***20 a 25% das vezes pegamos um animal > raça predisposta a ter colapso traqueal > tem tosse, dispneia, tem 
reflexo de tosse (palpação de traqueia) e o exame radiográfico dá normal > fazemos o tratamento clínico pois a 
sensibilidade do raio x não é muito boa
Grau 1 e 2 na maioria das vezes dá pra manejar de forma clínica
Tratamento:
Redução do estresse
Butorfanol > sedar o paciente se ele está em crise respiratória > maior o grau de colapso e maior a 
crise respiratória > butorfanol tem efeito antitussígeno e ajuda na diminuição do estresse respiratório
○
Não temos via oral no Brasil > aplicar uma dose via subcutânea > não tem efeito cumulativo > em torno 
de 3 a 5 dias já reduz > 0,1 a 0,2mg/kg SC para efeito antitussígeno
○
-
Oxigenioterapia-
Controle temperatura ambiente > ambiente mais fresco para evitar a perda de calor respiratória-
Redução do Peso-
Antitussígenos
Codeina 0,5mg/kg/VO/TID > fármaco de escolha > se o animal sedar com essa dose, pode reduzir 
-
 Página 12 de Clínica II 
Codeina 0,5mg/kg/VO/TID > fármaco de escolha > se o animal sedar com essa dose, pode reduzir 
a dosagem > com 0,3mg/kg a maioria dos pacientes a maior parte dos pacientes já estabiliza TID ou 
BID
○
Broncodiladores (suspeita de bronquiomalácea) > dilata o brônquio e diminui a pressão que o animal precisa 
fazer para inspirar
Aminofilina 10mg/kg/TID○
-
Antibióticos
Doxiciclina 5 – 10 mg/kg/VO/BID○
-
Glicocorticóides
Prednisona 0,5 mg/kg/BID○
-
Cirúrgico > em casos mais graves > vai depender se é intra ou extratorácico > usar stand intraluminal > 
pode ser usado para colapso cervical ou torácico > pode ser via oral
Se tiver só o colapso cervical, tem o stand extraluminal > parece uma mola que coloca fora da traqueia 
para mantê-la aberta > coloca por cirurgia aberta
○
Animal fica mais predisposto a ter infecção ou migração desse stand ○
-
**90% dos casos só com manejo clínico o animal tem melhora
Complexo respiratório infeccioso canino (Tosse dos canis)
Etiologia > doença aguda altamente contagiosa > animal começa a tossir do dia pra noite, pode durar de 5 a 7 dias 
essa crise de tosse
Os agentes envolvidos são > adenovírus canino tipo II, vírus da parainfluenza, Bordetella bronchiseptica
Causam infecção primária > a maior parte das infecções são de origem viral○
-
Patógenos secundários > podem estar envolvidos-
Aspectos clínicos
Início súbito de tosse
Produtiva ou não > a maior parte é não produtiva (tosse seca)○
Exacerba com exercício ou excitação ou pressão da coleira○
Reflexo positivo à palpação da traqueia○
-
Engasgos, ânsias de vômito ou corrimento nasal
Sem envolvimento sistêmico!!!! > fica restrito ao sintoma de tosse aguda○
-
Pneumonia secundária em filhotes, cães imunossuprimidos > o agente pode sair da traqueia e migrar para 
trato respiratório inferior
-
**Diferenciar do colapso de traqueia pelo histórico > animal frequentou hotelzinho, petshop, viajou ou ficou 
estressado (pode ter a bordetella e teve uma imunosupressão que a fez ativar)
Diagnóstico
História e sinais clínicos -
Tosse aguda (duração < 7 dias) > sem manifestações sistêmicas-
Exposição a aglomerados
Pet shop
-
 Página 13 de Clínica II 
Pet shop○
Hotel○
Hemograma, RX → quando tem comprometimento sistêmico-
**Na maioria das vezes o diagnóstico é clínico > se o paciente tiver colapso de traqueia e teve decompensação ou 
tem alguma outra doença respiratória (brônquio) pode ter infecção secundária > pacientes que têm doença 
mecânica (colapso traqueal) têm redução do clerance e redução da imunidade local > vai causar tosse
Tratamento
Doença autolimitante-
Evitar exercício → repouso de 7 dias > se não melhorar nesse período, usar antibiótico-
Supressores tosse > (Butorfanol 0,05 – 0,1mg/kg/6-12h/SC; codeína 0,5 mg/kg/VO 8 -8 horas))
Mesmo dando a doxi, se ainda tiver tossindo muito, pode usar um supressor de tosse○
Não usar só o supressor sem antibiótico > não vai expectorar esse agente para o meio externo e pode 
levar a uma pneumonia
○
-
Antibióticoterapia > (Doxiciclina 5-10mg/kg/12-12hs, amoxicilina + clavulanato potássio 20-
25mg/kg/8-8hs) por 5 dias após a resolução dos sinais.
-
Corticosteróides → não utilizar em alta dose > pode usar em dose pequena 0,5mg/kg SID por 3 dias no 
máximo > mais de 3/5 dias pode ter imunomodulação e agravar o quadro clínico
-
Prevenção
Evitar imunossupressão > evitar deixar o filhote em ambientes com aglomeração-
Vacinação > adeno e parainfluenza > V8 tem a proteção contra as duas doenças > nem todo animal vai ser 
vacinado com a bordetella pois a vacina não é tão eficaz > vacinar animais com histórico de ir em hotelzinho 
ou pet shop > ela geralmente é autolimitante
-
Cuidados sanitários > idem infecção do trato respiratório dos felinos-
Principais agentes:
Bordetella-
Mycoplasma e streptococcus > não têm vacina-
Adeno tipo 2, herpes e parainfluenza > tem vacina V8-
Cinomose (distemper vírus) > sinal respiratório inicial-
______________________________________
Afecções brônquicas
Bronquite crônica em cães
Etiologia 
Tosse crônica > inflamação dos brônquios sem causa definida > inflamação crônica e progressiva
Duração maior que 2 meses○
Sem causa identificada○
-
Fisiopatologia > suspeita-se que é devido a irritação crônica de agentes poluentes ambientais
Hipersecreção mucoide > formação excessiva de muco no brônquio que vai obstruir a árvore brônquica 
causando dispneia
-
 Página 14 de Clínica II 
causando dispneia
Espessamento da parede brônquica-
Obstrução via área > pode ter sibilo e creptação no momento da respiração-
Cães idosos de pequeno porte
Cocker Spaniel-
Poodle-
*** Bronquite é irreversível dependendo do tanto que lesionou os brônquios
Diagnóstico
Feito pelas manifestações clínicas > pode ser uma tosse seca no início da inflamação quando só tem o espessamento 
da parede brônquica > conforme vai produzindo muco em excesso vai passando para produtiva 
Na auscultação tem crepitação, sibilo expiratório e em casos que o animal tosse muito, pode ter síncope tussigena
Exclusão outras causas de tosse
Colapso traqueal○
Pneumonias○
Cardiomegalia○
Compressão bronquial○
-
Radiografia torácica
Broncoscopia > padrão bronquial bem evidente > vamos ver bem a árvore brônquica > descarta as 
primeiras causas e se não achar nada diagnostica como bronquite
Cães idosos podem ter esse padrão sem ter clínica > comum na senilidade > tem que ter padrão 
bronquial associado a crise de tosse ou tosse superior a 2 meses
▪
Vamos ver eritema de árvore brônquica, presença de muco e no lavado traqueal vamos ter 
infiltrado neutrofílico e vai ser asséptico(não tem bactéria)
▪
○
-
Tratamento
Controle da inflamação > tratamento de forma crônica > usar corticoide
Prednisona 1mg/kg/VO/BID (5 dias) > iniciar com predi
Redução gradual > 0,5mg/kg e depois tentar tirar▪
Pode causar hiperadreno iatrogênico▪
○
Fluticasona 10 – 20 μg/kg/BID > inalável > bombinha não é por tempo e sim por movimentos 
respiratórios > fazer de 5 a 10 movimentos 
○
-
Broncodilatadores > sem corticoide não é ideal > é bom associar 
Aminofilina 6 – 10 mg/kg/VO/TID○
-
Antitussígeno > se tosse muito e não tem presença de infecção
Codeína 0,3 – 0,5 mg/kg/VO/TID○
-
Mucolítico > em momentos de crises com muito muco pode usar > deixa o muco mais líquido e facilita a 
expectoração > no início faz uso de broncodilatador, mucolítico e o corticoide, depois mantém com corticoide 
inalável 1 ou 2x por semana
Acetilcisteína 3mg/kg/VO/TID
-
 Página 15 de Clínica II 
Acetilcisteína 3mg/kg/VO/TID○
Antibióticos
Infecções secundárias○
-
Controle ambiental
Redução alérgenos○
Controle do peso○
Umidificação vias aéreas○
Tutor fumante agrava o quadro do paciente○
-
***Parar 100% de tossir não vai > mas até 90/95% de melhora teremos > se não responde a terapia com 
glicocorticoide é interessante buscar outra causa para essa tosse > pois bronquites respondem bem aos 
glicocorticoides
Asma felina
Etiologia 
Obstrução reversível das vias aéreas inferiores > acomete apenas felinos > bronquite é irreversível 
dependendo do tanto que lesionou os brônquios
Processo alérgico○
-
Fatores marcantes
Inflamação das vias aéreas inferiores > processo que desencadeia essa inflamação○
Hiperresponsividade brônquica > o brônquio do asmático contrai mais○
Produção excessiva de muco○
-
Fisiopatologia
Reação hipersensibilidade tipo I > reação alérgica 
Linfócitos T helper 2 > vão estimular a degranulação de eosinófilos e mastócitos ○
Citocinas inflamatórias○
-
Degranulação > vai causar a broncoconstrição e produção de muco
Eosinófilo○
Mastócitos○
-
Hiperinsuflação alveolar > broncoconstringe e o ar que está nele não consegue sair > dispneia expiratória
Broncoespasmo○
-
Manifestações clínicas
Gatos de jovens a meia idade
Sem predisposição racial e gênero○
-
Exame físico
Tosse○
Esforço respiratório principalmente na expiração○
Sibilos pulmonares○
Abafamento dos sons cardíacos○
-
Crise Asmática
 Página 16 de Clínica II 
Crise Asmática
Dispneia > chega com crise dispneica pela asma○
Cianose○
-
Diagnóstico
Histórico clínico-
Radiografia torácica
Padrão bronquial > árvore bronquial bem delimitada○
Hiperinsuflação pulmonar > áreas enegrecidas no pulmão○
-
Lavado bronquial
Eosinófilos > na bronquite é neutrófilo○
Mostra que tem um componente alérgico associado○
-
Hemograma
Eosinofilia periférica○
-
Diagnóstico diferencial
Pneumonias○
Doenças bronquiais infecciosas > parasitárias○
-
**Doença progressiva > não tem cura, mas tem controle
Tratamento
Crise asmática – EMERGENCIAL
Oxigenioterapia > antes de iniciar, seda e faz corticoide > colocar na incubadora ou caixinha e deixar ele 
quietinho
-
Minimizar estresse
Sedação > butorfanol 0,2 mg/kg/IM○
-
Mínima manipulação-
Corticoide
Dexametasona 0,25 a 0,5 mg/kg/IV ou IM > faz ela e deixa na caixinha com nebulização com 
salbutamol
○
-
Broncodilatadores
Aminofilina 5 mg/kg/IV a cada 6 horas○
Albuterol (Salbutamol) nebulização○
-
Tratamento crônico
Glicocorticoide
Prednisolona 1mg/kg/VO a cada 12 horas por 1 – 2 semanas○
Redução gradual da dose
META > 0,5 mg/kg/VO dias alternados▪
○
Fluticasona inalado○
-
Casos discretos a moderados: 110 μg/gato a cada 12 horas-
Casos graves: 220 μg/gato a cada 12 horas
 Página 17 de Clínica II 
Casos graves: 220 μg/gato a cada 12 horas-
Broncodilatadores
Aminofilina 5 mg/kg/VO a cada 12 horas○
Albuterol (Salbutamol) inalado nas crises ou quando necessário○
-
**Não borrifar direto na narina do gato < primeiro borrifar e depois colocar na narina do gato
Importante diferenciar asma de bronquite 
Asma é inflamação eosinofílica e bronquite neutrofílica-
Asma é reversível e bronquite não dependendo do grau acometido-
Ambas trata com corticoide e broncodilatadores-
______________________________________
Afecções Pulmonares
Pneumonias
Etiologia > várias etiologias podem levar a pneumonia
Pneumonia viral
Cinomose , Influenza canina, Adenovírus canino tipo I○
Em gatos > rinotraqueite ○
-
Pneumonia bacteriana > mais comuns em cães como doença primária > gatos geralmente tem de origem 
secundária ou o animal tem estado de imunodeficiência muito grande
B. brochiseptica (natural do trato respiratório de cães) , Streptococcus zooepidermicus , E. coli, 
Pasteurella , Staphylococcus , Pseudomonas
○
-
Toxoplasmose > pode se ter em cães e gatos > zoonose > o tutor tem que passar por triagem-
Pneumonia fúngica > mais raro no Brasil
histoplasmose , blastomicose , criptococose , aspergilose○
-
Parasitas pulmonares > mais comum em filhotes por menor imunidade
Paragonimus kellicotti , Aelurostrongylus abstrusus , Capillaria aerophila○
-
Pneumonia por aspiração > pode ser por várias causas > animais submetidos a anestesia dependendo do 
anestésico e duração do procedimento pode ter refluxo gástrico > quando ele deglute essa secreção ela pode 
fazer falsa via > ingerir esse refluxo e ir no trato respiratório
Animal que vomita também pode fazer falsa via○
Animais com doença periodontal grave > placas podem desprender fragmentos e atingir o trato 
respiratório
○
-
**O desenvolvimento da pneumonia está ligado a virulência do patógeno e o estado imunológico do paciente
Manifestações clínicas
Variam conforme a gravidade
Tosse produtiva > o animal vai tossir quando a secreção que estiver em alvéolo adentrar em 
brônquios > pode ter pneumonia sem quadro de tosse
○
-
**Quando temos comprometimento de alveólos e brônquios temos uma broncopneumonia, mas é difícil diferenciar 
Corrimento nasal mucopurulento
 Página 18 de Clínica II 
Corrimento nasal mucopurulento○
Dispneia > pneumonia diminui a troca gasosa > vai reter mais CO2 e absorver menos oxigênio○
Febre > é comum se o agente chegar na circulação sanguínea○
Prostração○
Hiporexia○
Exame Físico
Campos pulmonares crânio ventrais > são os mais atingidos > por gravidade, as primeiras 
ramificações brônquicas vão fazer a ventilação dos lobos pulmonares craniais e isso faz com que as 
creptações são mais evidentes em lobos craniais
Crepitações > indica que tem líquido ou secreção dentro dos brônquios▪
Sibilos > diminui o lúmen do brônquio e o ar passa com dificuldade fazendo som de assobio▪
Sons pulmonares colaterais aos carregados de secreção aumentados > hiperventilam▪
○
-
***Conforme a pneumonia vai avançando, o pulmão vai consolidar > hepatização pulmonar> o lobo pulmonar 
acometido fica consolidado > vai ter área surda > não ausculta som nenhum > quadro grave 
Diagnóstico
Manifestações clínicas > sibilo e creptações-
Lavado broncoalveolar > lâmina citológica > origem bacteriana > infiltrado neutrofílico grande > com 
neutrófilos degenerados e tóxicos
Cultura microbiológica e antibiograma > saber qual agente e qual antibiótico ele é sensível○
-
Hematologia
Leucograma inflamatório > principalmente em casos de doença bacteriana > leucocitose com desvio a 
esquerda podendo ser regenerativa ou degenerativa > depende do grau da pneumonia
○
Se for viral, pode apresentar linfopenia○
-
Exames de Imagem
Radiografia torácica > vamos ver se tem presença de secreção ou não > não dá pra saber se é edema 
ou secreção de pneumonia
Padrão alveolar em lobos craniais e ventrais, principalmente quando tem pneumonia por 
aspiração > consolidação pulmonar também é visível
▪
○
Ultrassonografia○
Broncoscopia > dá pouca informação sobre pneumonia > mas pode ser útil fazer o lavado guiado pelo 
broncoscópio > para coletar amostrar para o lavado > amostra com menos contaminação e melhor 
para avaliar a amostra ideal
○
Tomografia> padrão ouro ○
-
***Na maioria das vezes, quando temos pneumonia simples de primeira ocorrência que não foi adquirida em 
ambiente hospitalar, tratamos essa pneumonia de forma empírica baseado em agentes que já conhecemos que 
causam pneumonia com antibióticos
***Pneumonias que não respondem bem, ou que foram adquiridas em âmbito hospitalar precisa fazer 
antibiograma > coleta o lavado pra fazer a cultura já dá o antibiótico > quando sair o resultado, se o agente não for 
sensível ao antibiótico que vc está dando, troca, se for, mantém
 Página 19 de Clínica II 
sensível ao antibiótico que vc está dando, troca, se for, mantém
Tratamento
Paciente estável - Pneumonia discreta > chega com tosse e um pouco de febre, mas não tá dispneico e não tem 
comprometimento grande da capacidade respiratória 
Monoterapia com antibiótico oral > dependendo do local que ele se infectou
Amoxi + clavulanato ou doxi (primeira escolha)○
A pneumonia pode ser secundária a hemoparasitoses (erliquia)
Bordetella é mais sensível a doxi que amoxi▪
○
-
Antibiograma / Empírico-
Pneumonia moderada a grave 
Antibioticoterapia empírica inicial > por via intravenosa > precisa de internação > na maioria dos casos, 
quando ela responde bem, em torno de 48h já tem uma melhora clínica
Deixar animal internado 24h > fazer aporte de oxigênio, mucolítico e fisioterapia pulmonar > se não 
melhorar o prognóstico é pior
○
-
Resultado microbiológico-
Beta lactâmicos > boa concentração em campos pulmonares > amoxi + clavulanato > amoxi simples não tem 
bom efeito > maioria das bactérias tem beta lactamase e são resistentes
-
Doxiciclina > de escolha para trato respiratório em cães e gatos > boa concentração em campo pulmonar e 
tem ação antiinflamatório e tem boa concentração dentro de neutrófilo > ajuda no tratamento da pneumonia de 
origem bacteriana
-
Sulfa + trimetropim > quase não é utilizado mais-
Ampicilina > beta lactâmico que pega mais gram positivo > associa com enrofloxacina que pega mais gram 
negativo > pode associar junto o metronidazol que tem ação contra bactérias anaeróbicas
Em volta do brônquio vai formando secreção > vai formando várias camadas de secreção > forma 
filme bacteriano e entre essas camadas fica um espaço que favorece o crescimento de bactérias 
anaeróbicas 
○
-
Não melhorou > suspende ampicilina e enro > faz cultura > e faz associação de clendamicina e 
vancomicina > meropenem e imipenem são antibióticos de última geração e de amplo espectro > não usar 
para evitar a seleção de bactérias superesistentes > só entrar com esses dois últimos após resultado na 
cultura 
-
Pneumonia grave
Hospitalização, hidratação > o paciente chega desidratado e essa desidratação solidifica ainda mais a 
secreção e retarda a recuperação do paciente > o paciente evita beber água 
-
Nebulização (só com soro fisiológico 0,9%) > hidratar vias aéreas inferiores e ajudar no desprendimento 
da secreção > ajuda no clearance pulmonar > não colocar mucolítico pois favorece bronconstrição e o animal 
já está com área pulmonar útil, piora o caso > pode fazer por via oral ou intravenosa
Gaiola ou caixa transporte ou máscara
-
 Página 20 de Clínica II 
Gaiola ou caixa transporte ou máscara○
15 a 20 min por dia, 2 a 4 vezes ao dia○
Tapotagem > coloca a mão em cunha e vai batendo devagar ao longo de tórax durante 5 a 10min > ajuda a 
desprender a secreção do brônquio > aumenta tosse e eliminação da secreção
-
Oxigenoterapia > cânula nasal ou gaiola > não fazer ventilação mecânica pois joga secreção pra dentro do 
alvéolo pulmonar agravando o caso
PaO2 menor que 80 mmHg ou○
SpO2 menor que 94% ou○
Esforço respiratório○
-
Pneumonia refratária > mesmo tratando a infecção o animal desenvolve SARA (síndrome respiratória aguda) > 
insuficiência respiratória por colabamento
Hipoxemia mesmo em oxigenoterapia-
Ventilação mecânica-
Mucolítico
N acetilcisteína
3 mg/kg/VO 8 a 12 horas > pode ser por via intravenosa também > não usar inalatório para 
evitar broncoconstrição
▪
○
-
Antitussígenos e diuréticos > são extremamente contraindicados > o primeiro aprisiona secreção dentro da parede 
brônquica favorecendo o crescimento do agente bacteriano e o diurético faz o paciente eliminar líquido, seca a 
secreção e diminui o clearance pulmonar
Prognóstico
Variável-
Depende da gravidade, imunocompetência e virulência-
77% a 94% hospitalizados recebem alta-
______________________________________
Dispneia e Afecções Pleurais
Dispneia
Definição > desconforto respiratório seguido de esforço > não é só a taquipneia, se ela estiver acompanhada de 
esforço respiratório e dificuldade aí temos uma dispneia > emergência clínica
Classificação > de acordo com o predomínio em certa fase respiratória
Inspiração > extratorácico > dispneia inspiratória > provavelmente distúrbio de trato respiratório superior
Rinotraqueíte felina○
Paralisia de laringe○
Colapso traqueal○
-
Expiração > intratorácico > dispneia expiratória > problema em cavidade torácica
Padrão obstrutivo grandes vias aéreas
Asma e Bronquite (gatos) > vamos ver a árvore bronquial bem evidente▪
○
Padrão restritivo parênquimas, cavidade pleural
-
 Página 21 de Clínica II 
Padrão restritivo parênquimas, cavidade pleural
Edema Pulmonar > no cão é cardiogênico > primeiro lugar que começa aparecer é em região 
perilar caudal, diferente da pneumonia que acomete primeiro campos pulmonares craniais
▪
Efusão pleural▪
Ruptura diafragmática▪
Pneumotórax▪
○
Cervical > fora do tórax
Inspiração 
Tórax > cavidade
Expiratória
Padrão obstrutivo > quando temos respiração lenta mas profunda > não tem taquipneia junto-
Padrão restritivo > respiração rápida e curta -
Efusão pleural
Definição > acúmulo de líquido no espaço pleural > entra a pleura visceral e a parietal
Classificação
Transudatos 
Puro > devido a diminuição de pressão oncótica > água basicamente○
Modificado > quantidade de celularidade e proteína maior que no puro○
-
Exudatos > sépticos ou assépticos ou ainda hemorrágicos-
Hemorrágicos-
Quilosa > em gatos pode ter muito quilo-
Sinais Clínicos
Sons cardíacos hiperfonéticos e propagados e som pulmonar fica diminuído > animal vai ter dispneia de 
padrão restritivo e predominante na expiração
-
Tratamento > para tratar tem que buscar a causa
Analgesia-
Toracocentese > retirar o líquido e fazer a análise > procedimento diagnóstico e terapêutico-
Analise do líquido-
Raio x > vai mostrar que tem líquido mas não é muito recomendado pois perde muita informação > não 
consegue ver a silhueta cardíaca
-
**Neoplasias metastáticas > neoplasias em tórax > causam efusão > tumor mamário é uma das principais causas
Cães dificilmente vão fazer efusão pleural por ICC > geralmente ele faz ascite primeiro > quando vê um cão com 
só efusão pleural sem ascite, a chance de ser por ICC direita é muito baixa
Gato pode fazer efusão pleural por ICC esquerda e direita
 Página 22 de Clínica II 
Gato pode fazer efusão pleural por ICC esquerda e direita
Drenagem da efusão pleural
Usar torneira de 3 vias > evita furar o tórax mais de uma vez e evita que entre ar (pode desenvolver 
pneumotórax secundário) > drenar a efusão na parte ventral
-
Pneumotórax
Definição > acúmulo de ar dentro do tórax > mas esse ar não tá dentro das vias respiratórias > esse ar extravasa 
devido a ruptura brônquica ou alveolar > acumula muito ar dentro do tórax aumentando a pressão e dificultando a 
expansão pulmonar > dificulta as trocas gasosas
Classificação
Fechado > paciente teve um trauma torácico > rompeu o alvéolo mas não teve comprometimento da 
musculatura > ela tá fechada ainda, mas tá liberando o ar pelo alvéolo ou brônquio que rompeu
-
Aberto > quando tem uma perfuração torácica > temos perda da pressão negativa > vai ter entrada e saída 
de ar do tórax
-
**Pode ser espontâneo > se formam cistos > alvéolos se rompem ou pode ser adquirido por trauma. Quadros 
graves de bronquite ou asma,pode fazer o fechamento desses brônquios, aumenta a pressão e eles podem 
romper, causando o pneumotórax.
Sinais Clínicos
Dispneia-
Hipofonese de bulhas-
Percussão timpânica-
***O pulmão fica mais radioluscente (preto) e o ar que está dentro do tórax "ergue" o coração e ele fica flutuando. 
Tratamento
Toracocentese > drena em região dorsal do tórax > 7ºaté o 10º espaço intercostal para drenar o ar > quando 
puxa o embolo ele vem com facilidade, não tem resistência > quando acaba o ar e reestabelece a pressão 
negativa do ar, o embolo vai voltar, vai ter resistência na hora de puxar > drenar os dois lados
-
Cirúrgico > para casos abertos > fechar cirurgicamente e colocar dreno-
Analgesia-
________________________________________________________________
 Página 23 de Clínica II

Outros materiais