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Aula_2_-_Sucesso_Ecolgica

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Professora: Vania Neu 
Conceito 
 Recuperação de 
áreas degradadas 
 Nova área do 
conhecimento, 
sendo denominada 
por alguns autores 
como Restauração 
Ecológica (Palmer, 
1997) 
 Mata ciliar restaurada a 50 anos 
 RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA: 
Processo de auxiliar a 
recuperação de um 
ecossistema que tenha sido 
degradado, danificado ou 
destruído (Society for 
Ecological Restoration - SER 
2004) 
 ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO: 
Disciplina que investiga 
cientificamente a restauração de 
ecossistemas, gerando conceitos 
claros, modelos, metodologias, 
ferramentas, generalizações e 
predições, que podem 
proporcionar avanços na prática 
da restauração ecológica. 
Restauração Ecológica x Ecologia da Restauração 
Restauração 
 
É um teste ácido para a Ecologia. 
 A teoria tem de fazer sentido na prática. 
 A prática da restauração deve servir como 
um campo de teste, que pode ajudar a 
melhorar as teorias ecológicas (Bradshaw, 
1987) 
Teorias Propostas 
 GLEASON (1926) - criou o 
conceito “individualístico” 
de comunidades, onde a 
vegetação seria o resultado 
de dois fatores: 
1) a flutuação aliada à 
imigração de espécies 
 2) ambiente igualmente 
flutuante e variável, 
resultando em um policlímax, 
formando diferentes 
comunidades em um mesmo 
sítio. 
 
CLEMENTS (1936) 
 Teoria do monoclímax: cada região teria apenas um 
clímax, sendo o clima o fator preponderante. 
 Acreditava que uma série de eventos de sucessão 
vegetal faria com que as comunidades atingissem um 
estádio único, final, complexo e previsível de 
desenvolvimento “super-organismo”. 
 A sucessão inicial seria determinada pela vegetação, 
que modificaria o meio de modo a preparar o 
ambiente para o estabelecimento de espécies 
características de estádios mais maduros da sucessão. 
 Estabeleceu a base conceitual para a sucessão (1916 
e 1936). 
 é determinada apenas pelo clima. 
Conceitos 
Clements 
 Sucessão primária = 
estabelecimento de uma 
comunidade num hábitat recém 
formado que não tinha plantas 
previamente. Ex. substrato recém 
formado por erupção vulcânica. 
 
 Sucessão secundária = o retorno 
de uma área a sua vegetação 
natural pós grandes perturbações. 
 
 Estágio seral = à seqüência 
sucessional que envolve a 
ocorrência de estágios mais ou 
menos definidos 
 
TANSLEY (1939) 
 Teoria do policlímax, no qual ele coloca 
que existem vários estágios finais possíveis 
para um processo sucessório. 
 
 
Caminhos 
 Paradigmas do Equilíbrio 
restauração baseada em 
uma única comunidade 
clímax, escolhida pelo 
restaurador (existência de 
um único ponto de 
equilíbrio) para cada 
condição do ambiente. 
 
 Paradigma do não equilíbrio 
as mudanças sucessionais 
da vegetação podem seguir 
múltiplas trajetórias (Zedler & 
Callaway 1999) 
Lockwood & Samuels 2004 
Fonte: Pacto pela restauração da Mata Atlântica 
CONNEL E SLATYER 
 (1977) 
 Restauração: propuseram três modelos baseados 
nos diferentes mecanismos que poderiam ocorrer 
ao longo de um processo sucessório: 
 Facilitação: onde ocorre uma sucessão de 
sequências de desenvolvimento onde cada 
estágio pavimenta o caminho para o seguinte. 
 Inibição: uma espécie pode inibir outra. Espécies 
climax podem inibir espécies pioneiras. 
 Tolerância: Podem crescer juntas mais lentamente 
podendo não expressar sua dominância. 
 
Odum (1972) 
Sintese mais usada nos estudso de sucessão. 
 Faz uma comparação entre os estágios serais 
pioneiras e fases mais maduras, usando diferentes 
atributos dos ecossistemas. 
 Pioneiras= capazes de resistir a condições 
desfavoráveis. 
Ex. Algas cianofíceas e seres autotróficos com boa 
capacidade para fixação de N atmosférico livre. 
Teoria Alternativa dos Estados 
Estáveis 
 Sugere que não há um ponto 
final na sucessão, mas muitos 
estados de transição ao longo 
do tempo ecológico. 
Jackson, 2003 
Área 
Perturbada 
 Áreas que após o 
distúrbio apresentam 
capacidade de 
regeneração. 
Mantêm a resiliência 
(Kageyama et al; 1992) 
 Grande impacto 
de forma a reduzir ou 
impedir a 
capacidade de 
regeneração natural 
do sistema. 
X Área 
Degradada 
Resiliência 
 Capacidade de regeneração 
RESISTÊNCIA 
 Capacidade do ecossistema em sobreviver ao 
distúrbio sem perder suas propriedades e 
processos 
Recuperar ou Regenerar? 
Antes de qualquer intervenção: 
1) Por meio de um diagnóstico: identificar o grau de 
degradação e os potenciais de regeneração da área e ver 
seu entorno 
2) definir o método de intervenção 
3) Avaliar se é necessário Recuperar a área ou Regenerar? 
 
 Na Amazônia a maioria das matas ciliares degradadas tem 
alto potencial de regeneração!!! 
 
Diagnóstico do Local e do seu entorno 
 
 Metodologia de Restauração 
 
O aproveitamento da regeneração natural, o 
controle de competidores, e herbívoros, bem como 
a condução de regenerantes pode ser um método 
mais efetivo de restauração do que o plantio de 
mudas em locais onde o diagnóstico inicial apontou 
capacidade de auto-regeneração. 
 
Programas de Recuperação 
 Não é apenas a aplicação de práticas agronômicas, 
ou silviculturais de plantios de espécie, que busca 
reintroduzir espécies arbóreas numa dada área. Mas 
a reconstituição das complexas interações existentes 
numa comunidade, de maneira a permitir a sua auto-
perpetuação local (Rodrigues & Gandolfi, 2004) 
Sucessão 
 Sucessão em florestas 
 Dinâmica das clareiras 
Ocorre mesmo sem a interferência 
do homem. Árvores caem formando 
clareira. 
A luz solar chega com intensidade, e 
os organismos menores , adaptadas 
ao ambiente sombreado que o 
dossel oferecia, perecem. Começa 
assim um processo de sucessão. 
Teorias aplicadas as Florestas Tropicais 
 
 Regeneração florestal e a abertura de clareiras - 
importante para formação e manutenção da 
diversidade de flora e fauna. 
 Agrupamentos diferentes aparecem em clareiras 
formadas. A árvore que irá ocupar a clareira 
dificilmente será da mesma espécie. 
 
 
Estabilidade da floresta tropical 
 Clareira = dossel descontínuo, pela queda de 
galhos ou de uma única ou mais árvores. 
 Pela falta de coesão e profundidade do solo, 
sistema radicular superficial e sobrecarregadas do 
peso das epífitas. 
 Pode ocorrer ainda a morte da plantas - devido a 
idade máxima, cipós estrangulantes, raio, ataque 
de fungos e insetos. 
 Com a formação de clareiras, a umidade do ar 
diminuiu, ocorre elevação da temperatura. 
 
Sucessão 
 Tendência da natureza em estabelecer 
um novo desenvolvimento em uma 
determinada área, correspondente com o 
clima e as condições edáficas. 
Sequência de mudanças estruturais e 
funcionais que ocorrem nas comunidades 
(Pinto-Coelho, 2000). 
 Uma comunidade evolui no tempo, 
tendendo a se tornar progressivamente 
mais complexa, diversificada e estável. 
Processo complexo e concomitante, ou 
seja, evoluem as condições de solo, o 
microclima, a biodiversidade da flora e da 
fauna. 
regeneração 
Etapas da Sucessão 
 das Espécies 
 
Área sem vegetação 
Plantas pioneiras (adaptadas ao rigor) 
Plantas secundárias 
Modificação do meio físico/químico 
Clímax (sem mudanças) 
Degeneração? 
(Alteração no clima) 
 
Frederic Edward Clements (1874-1945) 
Super organismo: 
Nasce – Cresce - Morre 
Microssucessão 
 Sucessão microbiológica 
envolve a existência de 
substrato (recurso) para a 
diversificação de 
microorganismos como fungos 
e bactérias, com o 
aparecimento de vegetação 
em decomposição, 
excrementos e carcaças de 
animais, entre outros. 
Alterações nas condições 
ambientais 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Fn137oCQ41IDUM&tbnid=9Tk-Y5WOC0JUlM:&ved=0CAUQjRw&url=http://accbarroso60.wordpress.com/2011/03/02/&ei=lU1CUv6XNuOTiQKEpoHQCg&bvm=bv.53077864,d.cGE&psig=AFQjCNGPr73QCyfiZn55OxJtUCJdPpnDow&ust=1380163292888483 Quando o restauração deverá estar concluída? 
 
 Quando o 
ecossistema tiver 
recuperado a 
resiliência (SERI 
2002; Walker et 
al. 2002), 
chegou etapa 
Climax! 
Clímax 
Fase final de desenvolvimento da vegetação quando todos os 
fatores estão agindo, estado dinâmico formado por espécies 
autoperpetuáveis 
Teoria do policlímax 
Clímax climático: Clímax 
edáfico e Clímax topográfico 
Clímax biótico 
Clímax do fogo 
Resultante do processo de evolução conjunta da fauna, flora e 
ambiente. 
Escolha das espécies 
 A vegetação é uma das 
características mais 
importantes dos habitats, 
portanto: 
1)espécies que produzem frutos 
que atraem uma fauna 
diversificada. 
2)Adaptadas a condição de 
extrema pobreza dos solos. 
3) Adaptadas a condição de 
muita luz 
 Quanto maior as 
interação biótica, 
mais rápida será a 
recuperação da 
resiliência! 
Grupos ecofisiológicos 
A aplicação dos conceitos 
de grupos ecofisiológicos 
de espécies na 
recuperação de áreas 
degradadas assegura 
o sucesso do 
empreendimento 
Àrvores Tropicais 
BUDOWSKI (1965) 
Pioneiras: Clareiras grandes, pleno 
sol, dormência de sementes, 
crescimento rápido. 
Secundarias Iniciais: Clareiras 
pequenas, pleno sol, crescimento 
rápido. 
Secundárias tardias: Clareiras 
pequenas, sombra, crescimento 
lento 
Climácicas: Não clareiras, sombra, 
ciclo longo, crescimento lento. 
Cecropia pachystachya 
Pioneira 
Secundária 
Cedrela fissilis 
Climácica 
Ocotea catharinensis 
FOTO: Roberto Tarazi 
FOTO: Carvalho (1996) 
Grupos ecofisiológicos 
Pioneiras 
Rusticidade e rápido crescimento, em pouco 
tempo 
proporcionam condições sob sua copa de: 
luz, umidade e temperatura 
Secundárias e climáticas crescem mais lentamente 
propícias 
Pioneiras 
 
 São as primeiras espécies a colonizarem um local sem 
vida. Ex. liquens 
 Criam condições para o aparecimento de outras 
espécies. 
 Auxiliam no processo de transformação das rochas e 
formação 
 de solos muito simples. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=AN_oYHqW2GFLSM&tbnid=_-D0jl7r3QSJgM:&ved=0CAUQjRw&url=https://sites.google.com/site/aprenderimd/Home/curso-6o-ano-geo-ii/1-6-os-solos&ei=Zn5DUtOpI4XE9gTbnYHYDQ&bvm=bv.53217764,d.eWU&psig=AFQjCNGEgrHjWwq-CZgyzYTnVF77gCbGUg&ust=1380241352977639
Pioneiras 
Desenvolvem-se em clareiras, bordas de 
fragmentos florestais, locais abertos e áreas 
degradadas; 
 Alta tolerância à luz e intolerância a sombra; 
 Poucas espécies por ecossistema, porém alta 
densidade; 
 Curto ciclo de vida – 10 a 20 anos; 
 Floração e frutificação precoce; 
 
Sementes pequenas, em grandes quantidades; 
 Dispersão de sementes por agentes 
generalistas, muitas dispersas pelo vento; 
 Conservação do poder germinativo por longos 
períodos, 
 Permanecem no banco de sementes do solo, 
dormentes, mas há exceções como as espécies 
com sementes aladas; 
Madeira clara e de baixa densidade; 
 
Pioneiras 
 Frutos e folhas altamente atrativos para 
animais silvestres; 
 Altas taxas de crescimento vegetativo; 
 Sistema radicular de absorção mais 
desenvolvido e raramente formam 
associações micorrízicas (simbiose de 
fungo + raiz) 
 Grande amplitude ecológica (dispersão 
geográfica); 
Pioneiras 
E 
Espécies Pioneiras 
 
Gênero Cecropia 
Nome vulgar: Embaúba 
Solanum sp., Tapirira guianensis, 
Schizolobium sp, Sclerolobium 
paniculatum (tachi-do-campo) 
Secundárias Iniciais 
Locais abertos, semi-abertos e clareiras 
na floresta; 
 Toleram sombreamento parcial; 
 Ciclo de vida médio – 15 a 30 anos, a 
sombra; 
 Árvores de tamanho variando entre 12 – 
20 metros; 
 
Secundárias Iniciais 
 Sementes pequenas e médias; 
 Dormência e viabilidade relativamente longa; 
 Produzem boa quantidade de sementes, 
quando as condições de iluminação da copa são 
boas; 
Também conhecidas como oportunistas ou 
nômades; 
 Sementes dispersadas por pássaros, morcegos, 
gravidade e vento; 
Secundárias Iniciais 
 Rápido crescimento vegetativo; Convivem 
com as pioneiras nas fase iniciais da sucessão 
florestal; 
 Ocorre um grande número de espécies, mas 
pequena densidade – baixo número de 
indivíduos por unidade de área; 
Germinam à sombra, mas requerem 
presença de luz para desenvolvimento 
Secundárias Iniciais 
Cordia goeldiana (Freijó), 
Bagassa guianensis (tatajuba), 
Cedrela odorata (cedro) 
http://toptropicals.com/pics/garden/06/7/7443.jpg
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=cQd2vm-cl23-SM&tbnid=H2a8DwlDXZ72tM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.arvores.brasil.nom.br/new/tatajuba/index.htm&ei=soNDUtPAJJSI9ATzwYDABQ&psig=AFQjCNGpooMIx9z9ahfZuhqEEdKlw2-7_Q&ust=1380242632007956
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=B2OaxCkOAeK0SM&tbnid=U1nXDVSEjtZfBM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.hear.org/pier/imagepages/singles/starr_030807_0145_cedrela_odorata.htm&ei=SIRDUo-dM4PU9QT9mICQDg&psig=AFQjCNGNR5YzusDCLhS-oqXhlAEJ6QPAXA&ust=1380242868126774
 Secundárias iniciais 
Possuem capacidade de se estabelecer tanto em 
áreas abertas como sob o dossel florestal, estas 
espécies podem sobreviver em várias condições 
dentro da floresta. 
Como as pioneiras, muitas secundárias 
apresentam rápido crescimento inicial a pleno sol 
Mas requerem, um certo grau de sombreamento 
(para germinar). 
 
Secundárias Tardias 
Desenvolvem-se exclusivamente em sub-
bosque, áreas permanentemente 
sombreadas, crescem e completam ciclo à 
sombra; 
 Na fase adulta, ocupam quase sempre os 
extratos superiores da floresta. 
 Ciclo de vida longo; 
 Árvores geralmente de grande porte; 
 
 
 Sementes médias e grandes; 
 Iniciam sua presença em estágios 
médios de sucessão; 
Sementes dispersas pelo vento, 
gravidade e por alguns animais. 
Secundárias Tardias 
 Regeneram-se e desenvolvem-se em 
plena sombra, 
 Típicas de ambientes de floresta 
primária e em estágios avançados de 
sucessão (estrutura final da floresta) 
 Ciclo de vida longo à muito longo, 
acima de 100 anos, quando em 
condições estáveis – florestas primárias; 
Secundárias Tardias 
Climax 
Árvores adultas muito altas, podendo chegar a 
mais de 40 metros de altura; 
 Na fase adulta, em floresta primária ou em 
estágio avançado, ocupam dosséis superiores; 
 Muitas árvores são emergentes (suas copas 
sobre o dossel superior da floresta). 
 
 Sementes com baixa viabilidade; 
 Possuem raramente dormência, 
germinam logo que caem sobre o solo; 
 Estreita relação com animais 
polinizadores e dispersores; 
 Dispersas pela gravidade, mamíferos e 
roedores; 
Climax 
 Baixa densidade por área - espécies raras; 
 Crescimento vegetativo lento; 
 Alta densidade da madeira; 
 Grande parte das produtoras de madeiras 
nobres, de alto valor econômico; 
Climax 
Grande interação animal-planta 
A maior parte das espécies é formadora 
de associação micorrízicas; 
Exemplos: Manilkara huberi 
(massaranduba). 
Climax 
Climax 
Sementes grandes 
Dispersão por mamíferos e roedores 
Crescimento lento e ciclo de vida longo 
Madeira dura 
sp. tolerantes na fase juvenil 
Folhagem sempre verde 
Arquitetura variada. 
Climax em floresta tropical 
 Comunidade com 4 a 5 estratos distintos (30 
– 45m). 
 Estrato inferior com espécies tolerantes a 
sombra. 
 Muitas espécies e poucos indivíduos. 
 Muitas epífitas 
 Lianas lenhosas 
 Raras gramíneas 
 Abundante banco de plântulas. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Yx_AAo1PZdtKiM&tbnid=ZuZpYZtNh0kSgM:&ved=0CAUQjRw&url=http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/biogeografia/biomas-terrestres/&ei=RLyaUtbWC8vHkAec6YCwCQ&bvm=bv.57155469,d.eW0&psig=AFQjCNFW2Lu7AZzanFbShnPp60WvDdyiBQ&ust=1385958585896816
 Grupos ecofisiológicosde espécies 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Característica das sementes freqüentemente observadas em pioneiras, oportunista e Clímax 
Pioneiras Oportunistas Clímax 
Regularidade da frutificação 
 
Contínua ou anual Anual Irregular 
Dispersão 
 
Anemocórica e/ou 
Zoocorica (aves, 
morcegos) 
Anemocoria e/ou 
Zoocorica 
(aves, morcego) 
Barocórica 
e/ou 
Zoocorica 
(mamíferos) 
Reserva nutricional Pequena Pequena Grande 
Dormência da semente 
Tempo de germinação 
Dormente > 3 
meses 
Sem dormência 
Sem 
dormência 
Viabilidade (longevidade) da 
semente no habitat natural 
Longa Curta Curta 
Produção de sementes Grande Grande Pequena 
Germinação e crescimento da 
plântula 
Independente da 
reserva da 
semente, rápido 
crescimento 
Independente da 
reserva da 
semente, rápido 
crescimento 
Depende das 
reservas da 
semente, 
crescimento 
lento 
MECANISMOS 
BIOLÓGICOS 
ENVOLVIDOS 
NAS SUCESSÕES 
Seleção r-K, duas constantes da 
equação logística do crescimento 
MECANISMOS BIOLÓGICOS 
ENVOLVIDOS NAS SUCESSÕES 
 De acordo com as características morfológicas e 
fisiológicas das espécies. 
 
 Espécies oportunistas ou estrategistas (r) 
 plantas anuais que crescem rápido e investem 
basicamente em reprodução. 
 
 Espécies em equilíbrio ou estratégia (k) 
 seres mais estáveis como árvores de floresta. 
 
Maximiza o crescimento populacional, 
produzindo vasto número de descendentes 
de uma vez, ou em curtos intervalos. Ex. 
insetos, ratos e certas plantas seguem esta 
estratégia, garantindo grandes números, em 
face de uma baixa sobrevivência, permite 
uma próxima geração para 
manter a espécie. 
Estrategista- r 
São espécies para as quais atingir um 
tamanho estável e equilibrado representa uma 
estratégia bem sucedida. Ex. grandes 
mamíferos que investem mais recursos para 
conseguirem poucos descendentes, mas de 
‘alta qualidade’, em longos intervalos, 
esperando que a maioria sobreviva. 
Plantas como a castanheira, 
Mogno e Angelim 
Estrategistas-K 
Estratégia r Estratégia K 
Estágio de 
sucessão 
Inicial Final 
Mortalidade Densidade - 
independente 
Densidade-dependente 
Recolonização Periódica, alto índice de 
aumento populacional 
Não necessita de recolonização, 
baixo índice de aumento 
populacional 
Competição Variável, fraca Forte 
Longevidade Curta Superior a 20 anos 
Arquitetura Porte menor de rápido 
crescimento 
Porte maior de crescimento lento 
Seleção favorece Rápido desenvolvimento 
Reprodução cedo 
Reprodução única 
Desenvolvimento lento 
Reprodução tardia 
Reprodução repetitiva 
Leva a produtividade Eficiência 
Tamanho 
populacional 
Variável sem equilíbrio Constante em equilíbrio 
Habitat Ambientes sujeitos a 
mudanças bruscas 
Ambientes relativamente mais 
estáveis 
Dispersão Longas distâncias, 
sementes pequenas em 
grande quantidade 
Local, sementes grandes e em 
pequena quantidade. 
Atributos do ecossistema Estágios iniciais Estágio Climax 
 Produção líquida alta baixa 
 Cadeias alimentares 
linear, predominante 
herbivoria 
teias, predominante 
detritos 
Estrutura da comunidade 
 Matéria orgânica total pequena grande 
 Nutrientes inorgânicos fora da biomassa 
incorporado a 
biomassa 
 Estratificação e heterogenidade 
espacial pouco organizada bem organizada 
História de vida (life history) 
 Especialização de nichos ampla estreita 
 Tamanho dos organismos pequenos grandes 
 Ciclos de vida curtos e simples longos e complexos 
Ciclagem de nutrientes 
 Ciclos minerais abertos fechados 
 Trocas entre organismos e meio 
abiótico rápidas lentas 
 Papel dos detritos na ciclagem pequeno grande 
Pressão de seleção 
 Forma de crescimento seleção r seleção K 
 Produção quantidade qualidade 
Homeostasia do sistema 
 Simbioses internas não desenvolvida desenvolvida 
 Conservação de nutrientes pobre boa 
 Estabilidade (resistência a 
perturbações) baixa alta 
 Informação 
 baixa alta 
Atributos do ecossistema Estágios iniciais Estágio Climax 
Classifica os grupos, de acordo 
com o tempo de cada uma delas 
Placenta: 
 Plantas anuais, que não levam mais de 12 meses 
para completarem seu ciclo. Nesse segmento, 
temos as chamadas “anuais”, que levam de 1 a 4 
meses para se desenvolver como a crotalaria, 
feijão de porco. Já as “anuais 2”, que demoram 
de 4 meses a 1 ano. Bons exemplos desse grupo 
são a mandioca, inhame, abacaxi e muitos 
outros. 
Plantas que levam de 1 até 3 anos para se 
desenvolver. 
Como o mamão, eucalipto, alecrim, maracujá, café, 
banana e o açafrão. 
O grupo das Secundárias 
contempla 3 categorias. 
Formação inicial (que levam de 3 a 6 
anos, a exemplo da seriguela, urucum, 
acerola, amora, carambola e erva 
mate), 
 
Média (de 6 a 15 anos, a exemplo do 
caju, abacate, goiaba, pupunha, 
laranja, cacau e outros) 
 
Avançada (que pode levar de 15 a 30 
anos de desenvolvimento, como a 
araucária, cedro, jaca, uva japonesa,, 
pitanga, canela e outros). 
Plantas Maduras, ou seja, aquelas que levam mais de 30 anos para se 
desenvolver. Ótimos exemplos são o ipê, jatobá, peroba, mogno, 
castanha do Pará, cupuaçu e muitas outras.

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