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Os ensaios que utilizam os radioisótopos como marcadores possuem a vantagem de serem altamente sensíveis (relembrando o conceito de sensibilidade: é a probabilidade de o teste ser positivo para o paciente doente) e altamente específicos (é a probabilidade de o teste ser negativo para uma pessoa saudável). Essa alta sensibilidade e especificidade deve-se a utilização desse teste ter como base a ligação de antígeno com anticorpo que é uma reação altamente especifica. Além disso, o teste requer pouca amostra para ser realizado e consegue detectar até quantidades muito pequenas de antígenos (até picogramas) As desvantagens de se utilizar o radioimunoensaio estao relacionadas com o perigo da exposição a radiação, instabilidade dos radioisótopos que oferecem riscos a saúdes quando não tratados e manuseados adequadamente, altos custos devido a exigência de equipamentos caros para a detecção da radioatividade, como contadores de radiações gama, elevados custos com a biossegurança e alto custo relacionado também a eliminação dos resíduos radioativos. Esse alto custo para realização do teste aumentam o custo do procedimento. Além disso se tem a vida útil curta de compostos radiomarcados e é necessário que o laboratório tenha licença especial do CNEM para realização do teste, sendo exigidas instalações adequadas para manipulação e descarte. Além de ser necessário uma “habilitação” para realizar o radioimunoensaio, ou seja, não é qualquer pessoa que pode realiza-lo. Essas desvantagens tem restringido o uso de radioimunoensaios somente quando é necessário realizar ensaios altamente sensíveis e em alguns locais é substituído por ELISA.
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