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Método das forças (flexibilidade) Cultura Universidade Estadual Paulista (Unesp) 22 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Caṕıtulo 3 Método da Flexibilidade (ou das Forças) Neste caṕıtulo são desenvolvidos os conceitos referentes ao Método da Flexibilidade, tam- bém conhecido como Método das Forças, bem como a metodologia para a sua aplicação na resolução de estruturas estaticamente indeterminadas, solicitadas por carregamentos externos e também por ações indiretas. 3.1 As Bases do Método Para introduzir as bases do Método das Forças, é utilizado o exemplo descrito a seguir. Deseja-se calcular o momento fletor MA e a força FB que devem ser aplicados simulta- neamente ao carregamento indicado na Figura 3.1, de forma que a rotação em A, θA e o deslocamento vertical em B, δB, sejam nulos. F B M A q Figura 3.1: Exemplo introdutório ao Método da Flexibilidade. Este é tipicamente um problema inverso, isto é, um problema no qual se deseja determi- nar a causa que provoque um efeito final conhecido. Problemas deste tipo foram propostos no Caṕıtulo 2 e não apresentam dificuldade adicional. Para sua solução, primeiramente são escritas as equações que descrevem as condições a serem impostas: θA = 0 (3.1) δB = 0 (3.2) Com o aux́ılio da superposição dos efeitos, explicitada na Figura 3.2, os deslocamen- tos das equações (3.1) e (3.2) podem ser escritos em função dos deslocamentos de cada solicitação separadamente: Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 42 Cap. 3 - Método das Forças θqA + θ MA A + θ FB A = 0 (3.3) δqB + δ MA B + δ FB B = 0 (3.4) Nas equações (3.3) e (3.4) os superescritos indicam a causa dos deslocamentos. ql /8 2 M A F B −1 −L/4Θ Α FB δ Β FB δ Β Μ Α Μ Α Α Θ Θ Α q δ Β q Deformação M A F B q q F B M A Carregamento Momentos Figura 3.2: Superposição dos efeitos. Mais uma vez, tirando proveito do comportamento linear da estrutura, pode-se escrever um deslocamento qualquer causado pela atuação de uma força de módulo x como x vezes o deslocamento provocado por uma força de módulo unitário, aplicada no mesmo ponto e com a mesma direção e sentido da força original. Mantendo a nomenclatura utilizada na Seção 2.6, onde se atribuiu dois ı́ndices a um deslocamento causado por uma força unitária, o primeiro indicando sua posição e o segundo a sua causa, pode-se então, reescrever as equações (3.3) e (3.4) em função de deslocamentos causados por forças unitárias como: θqA + θAA . MA + θAB . FB = 0 (3.5) δqB + δBA . MA + δBB . FB = 0 (3.6) Nas equações (3.5) e (3.6), os deslocamentos devidos ao carregamento externo e às cargas unitárias podem ser determinados, por exemplo, pelo método da carga unitária. Logo, uma vez determinados estes deslocamentos, as equações acima tomam a forma de Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark As Bases do Método 43 um sistema de equações algébricas lineares que, ao ser resolvido, fornece os módulos dos esforços desejados, MA e FB. O problema proposto acima pode ser encarado de outra forma. Observando a estrutura representada na Figura 3.3a e o correspondente diagrama de corpo livre, pode-se concluir que as reações de apoio desenvolvidas nesta estrutura estaticamente indeterminada são tais que, além de satisfazerem as equações de equiĺıbrio, fazem com que as restrições impostas pelos apoios sejam satisfeitas. Isto é, devem ser tais que o deslocamento vertical em A, B, e C sejam nulos e o deslocamento horizontal, bem como a rotação da tangente à elástica em A sejam nulos. Estas condições são exatamente as mesmas que as aplicadas ao problema original da Figura 3.1, logo, resolvendo este problema estão sendo determinados os módulos de duas componentes de reações de apoio do problema da Figura 3.3 e a partir de sua determinação podem ser determinados quaisquer esforços internos através da utilização da superposição de efeitos indicada na Figura 3.2. H A V A V C B CA M A F B (a) (b) q q Figura 3.3: a) Estrutura Hiperestática; b) Diagrama de corpo livre. Através do exemplo acima pode-se introduzir um procedimento genérico para se resol- ver, isto é, determinar as reações de apoio e esforços internos em estruturas hiperestáticas. Se o problema original é a resolução de uma estrutura hiperestática, o procedimento inicial passa a ser a obtenção de uma estrutura isostática auxiliar, através do rompimento de algumas das vinculações da estrutura hiperestática original. Para que essa estrutura isostática auxiliar se comporte como a estrutura hiperestática, são introduzidas forças (ou esforços internos) correspondentes às vinculações rompidas e de módulo inicialmente desconhecidos, conhecidos como hiperestáticos. Além disso são impostas condições aos deslocamentos da estrutura auxiliar de forma que sejam compat́ıveis com as vinculações da estrutura original, isto é, que os deslocamentos correspondentes a direção dos hipe- restáticos sejam nulos. São estas condições que dão origem às chamadas equações de com- patibilidade de deslocamentos, que possibilitam a determinação das forças inicialmente desconhecidas. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 44 Cap. 3 - Método das Forças 3.2 Grau de Indeterminação Estática Um dos primeiros passos no Método das Forças é a determinação do número de v́ınculos a serem rompidos para a obtenção de uma estrutura isostática auxiliar. Este número é cha- mado grau de indeterminação estática, ou grau de hiperestaticidade ou mais simplesmente grau hiperestático da estrutura. Existem duas origens no excesso de v́ınculos que levam uma estrutura a ser estatica- mente indeterminada. Um deles é o excesso de vinculações externas, isto é, o excesso de componentes de reações de apoio. Quando isto acontece, como mostrado na Figura 3.4 diz-se que a estrutura possui uma hiperestaticidade externa (gext). MA MB MA MB FB M CMC g = 1 ext B M BA g = 3 ext A B B M F B Figura 3.4: Grau de hiperestaticidade externa. Por outro lado, a estrutura pode ser estaticamente indeterminada, apesar de não ter viculações externas em excesso. Isto acontece, como mostrado na Figura 3.5, quando a es- trutura possui uma parte fechada com vinculações internas excessivas. Quando isto ocorre, mesmo que sejam determinadas as componentes de reação de apoio para um determinado carregamento, não é posśıvel a determinação dos esforços internos ao longo de todas as barras da estrutura. Neste caso, diz-se que a indeterminação é interna (gint). Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Grau de Indeterminação Estática 45 A E D B C C E C E BA D g = 3 int MQ N N M Q g = 1 int F F FF Figura 3.5: Grau de hiperestaticidade interna. É bastante comum nas estruturas usuais que os dois tipos de indeterminação apareçam simultaneamente, neste caso, o grau de indeterminação será a soma dos graus de indeter- minação interna e externa (g = gext + gint). Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 46 Cap. 3 - Método das Forças 3.3 A Sistematizaçãodo Método Depois de determinado o grau de indeterminação estática da estrutura, N , é obtida uma estrutura isostática, chamada sistema principal, a partir da liberação de N vinculações. Correspondendo aos v́ınculos rompidos, são introduzidas forças ou esforços internos, os hiperestáticos, numerados de 1 a N . O deslocamento na direção do hiperestático i é representado genericamente por δi, independente de se tratar de deslocamentos lineares ou angulares, logo as equações de compatibilidade de deslocamentos podem ser escritas como: δ1 = 0 δ2 = 0 ... δN = 0 (3.7) Os deslocamentos δi indicados acima, são provenientes da superposição da atuação da solicitação externa e dos hiperestáticos, cujas magnitudes são representadas genericamente por Xi, independendo de os mesmos serem forças ou momentos. É utilizado, então, o prinćıpio da superposição dos efeitos, onde um efeito elástico qualquer, E, da estrutura hiperestática é representado como uma superposição dos efeitos da solicitação externa (identificada pelo ı́ndice 0) e dos hiperestáticos, atuando na estrutura auxiliar. Desta forma pode-se escrever: E = E0 + E1.X1 + E2.X2 + . . . + EN .XN (3.8) Na expressão (3.8) Ei representa o efeito elástico em questão provocado por uma força unitária na direção e sentido do hiperestático i; Xi a magnitude do referido hiperestático, e, portanto, Ei.Xi a contribuição do hiperestático i no calculo do efeito E. A equação (3.8) pode ser escrita de forma mais compacta como: E = E0 + N ∑ i=1 Ei.Xi (3.9) Analogamente à nomenclatura introduzida na Seção 2.6, o deslocamento na direção do hiperestático i, provocado pela aplicação do hiperestático j com módulo unitário é escrito como δij , logo δij .Xj representa a contribuição do hiperestático j no cálculo do deslocamento na direção i. O deslocamento provocado pela solicitação externa na direção i é representado como δi0. A notação adotada permite que as equações de compatibilidade sejam reescritas, su- perpondo os efeitos da solicitação externa e de todos os hiperestáticos, como: δ10 +δ11.X1 +δ12.X2+ . . . +δ1N .XN = 0 δ20 +δ21.X1 +δ22.X2+ . . . +δ2N .XN = 0 ... ... ... ... ... δN0 +δN1.X1 +δN2.X2+ . . . +δNN .XN = 0 (3.10) Uma vez determinados os deslocamentos δij a expressão acima caracteriza um sistema de N equações algébricas lineares e N incógnitas, as magnitudes dos hiperestáticos, que pode ser reescrito sob forma matricial como: Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark A Sistematização do Método 47 δ11 δ12 . . . δ1N δ21 δ22 . . . δ2N ... ... . . . ... δN1 δN2 . . . δNN . X1 X2 ... XN = − δ10 δ20 ... δN0 (3.11) Ou de forma ainda mais condensada como: [ δ ] . {X} = −{δ0} (3.12) onde a matriz [ δ ] é chamada de matriz de flexibilidade e o vetor {δ0} é o vetor dos termos de carga. A resolução deste sistema de equações algébricas lineares, fornece a magnitude dos hiperestáticos e a partir de sua determinação podem ser obtidos esforços, ou qualquer outro efeito elástico, em qualquer ponto da estrutura, utilizando mais uma vez a expressão (3.8). 3.3.1 Determinação dos coeficientes de [ δ ] Os coeficientes δij da matriz de flexibilidade podem ser obtidos por diversos procedimentos, porém, ao longo deste texto é utilizado o método da carga unitária. Desta forma eles são calculados através da integração do produto dos diagramas resultantes da aplicação dos hiperestáticos Xi e Xj com valores unitários no sistema principal. δij = barras ∑ ( ∫ l NiNj EA ds + ∫ l MiMj EI ds + ∫ l χQiQj GA ds + ∫ l TiTj GJt ds ) (3.13) As mesmas considerações e simplificações feitas no Caṕıtulo anterior sobre o cálculo de deslocamentos são mais uma vez aplicadas. Tendo em vista o Teorema da Reciprocidade dos Deslocamentos, pode-se concluir que δij = δji, isto é, a matriz de flexibilidade é simétrica em relação a sua diagonal principal. Este fato permite que seja economizado grande esforço no cálculo de seus coeficientes. 3.3.2 Determinação dos coeficientes de {δ0} Quando se trata de solicitações por carregamentos externos, os coeficientes δi0 são também obtidos de acordo com a equação (3.13). Neste caso, é realizada a integração do produto dos diagramas resultantes da aplicação dos hiperestáticos Xi, com valor unitário, pelos diagramas resultantes da aplicação do carregamento externo, ambos no sistema principal. No caso de se tratar de ações indiretas, a única diferença é que os coeficientes δi0 passam a ser calculados com base nas expressões espećıficas já desenvolvidas, isto é: • Variação de temperatura (em barras de seção transversal constante): δi0 = α(ti − te) h AM i + αtcgAN i (3.14) • Recalques de apoio: δi0 = − ∑ Rkρk (3.15) • Deformação imposta (variação do comprimento): δi0 = ∆l . Ni (3.16) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 48 Cap. 3 - Método das Forças Exemplo Determinar os diagramas de esforço cortante e momentos fletores para a viga cont́ınua mostrada na Figura 3.6, abaixo. 1,5EI 2,0EI 6m 4m 2m A B C D EF 4m 4m 3kN/m 2kN/m2kN/m EI Figura 3.6: Viga cont́ınua, com inércia constante por vão. Inicialmente, adota-se o SP indicado na Figura 3.7, sendo mostrados na mesma figura os respectivos diagramas para a aplicação dos hiperestáticos com valor unitário e para o carregamento externo. Sistema Principal X 1 X 3 X 2 M 1 −1 M2 −1 M0 M3 −4 24 9 4 −1 Figura 3.7: Sistema Principal e diagramas de momento fletor no SP. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark A Sistematização do Método 49 Utilizando EIc = EI, chega-se aos seguintes comprimentos (elásticos) de integração das barras: l′AB = 6. EI 1,5EI = 4m, l′BC = 8. EI 2EI = 4m, l′CD = 4m. Desta forma os deslocamentos necessários para a obtenção das equações de compatibi- lidade podem ser obtidos com a utilização da tabela 2.2 chegando-se a: EIcδ11 = 1 3 .4.1.1 = 4 3 EIcδ10 = −13 .4.9.1 = −363 EIcδ12 = 1 6 .4.1.1 = 2 3 EIcδ20 = −13 .4.9.1 − 13 .4.24.1 = −1323 EIcδ13 = 0 EIcδ30 = −13 .4.24.1 − 13 .4.4.1 + 16 .4.4.1 = −1043 EIcδ22 = 2. 1 3 .4.1.1 = 8 3 EIcδ23 = 1 6 .4.1.1 = 2 3 EIcδ33 = 2. 1 3 .4.1.1 = 8 3 As equações de compatibilidade de deslocamentos, (3.10), podem, então, ser escritas matricialmente para o problema em questão, como: 4 2 0 2 8 2 0 2 8 X1 X2 X3 = 36 132 104 (3.17) Podendo ser resolvidas para os hiperestáticos, fornecendo, aproximadamente: X1 = 2, 23, X2 = 13, 54 e X3 = 9, 62. Desta forma, mais uma vez utilizando a superposição de efeitos, o diagrama de momentos fletores pode ser obtido como: M = M0 + 2, 23M1 + 13, 54M2 + 9, 62M3, (3.18) sendo representado na Figura 3.8. −2,23 9 −13,54 24 −9,62 4 −4 Figura 3.8: Diagrama de momentos fletores na estrutura original para carregamento ex- terno - M . De maneira inteiramente análoga, o diagrama de esforços cortantes pode ser obtido como: Q = Q0 + 2, 23Q1 + 13, 54Q2 + 9, 62Q3, (3.19) sendo necessária, primeiramente a determinação dos diagramas Q0, Q1, Q2, Q3 no sistema principal, que são mostrados a seguir, na Figura 3.9, juntamente com o diagrama final. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark50 Cap. 3 - Método das Forças −6 −12 43 −5 12 6 Q0 Q 11/6 Q2 −1/6 1/8 1/4 −1/8 Q3 �✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁� �✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁� �✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁� �✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁� �✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁� �✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁�✁� ✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂ ✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂ ✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂ ✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂ ✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂ ✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂✁✂ Q 4 −2,6 4,11 −7,89 −11,51 5,40 12,49 Figura 3.9: Diagramas de esforços cortantes, no sistema principal e na estrutura original. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Cálculo de deslocamentos 51 3.4 Cálculo de Deslocamentos Sendo uma aplicação do PTV, o método da carga unitária, desenvolvido no Caṕıtulo 2, não se limita a estruturas isostáticas, podendo também ser aplicado ao cálculo de desloca- mentos em estruturas hiperestáticas. Entretanto, a aplicação direta deste método a este tipo de estrutura levaria a resolução da estrutura hiperestática para dois carregamentos distintos, o que pode ser evitado com as simplificações decorrentes do desenvolvimento mostrado a seguir. 3.4.1 Carregamento Externo De acordo com a equação (2.11), para se calcular um deslocamento, ∆ em uma estrutura, devido a um carregamento externo aplicado, o primeiro passo é conhecer os diagramas na estrutura (agora hiperestática), referentes a aplicação do tal carregamento externo (M , N , Q e T ) e da carga unitária correspondente ao deslocamento em questão (M , N , Q e T ). Para simplificar as expressões do desenvolvimento que se segue, é tomada uma estrutura na qual os deslocamentos podem ser bem aproximados exclusivamente pelo cálculo da contribuição das deformações por flexão. Isto é, supõe-se que a expressão (2.11) se resume a: ∆ = barras ∑ ( ∫ l MM EI ds ) (3.20) A consideração de outras parcelas, caso sejam necessárias, se dá de maneira inteira- mente análoga ao procedimento que se segue. Primeiramente, utiliza-se a superposição de efeitos expressa na equação (3.8) para representar o diagrama M como: M = M 0 + X1.M1 + X2.M2 + . . . (3.21) Onde X i representa genericamente o valor do hiperestático i, devido a aplicação da carga unitária do EC correspondente ao deslocamento desejado, na estrutura hiperestática origi- nal; M 0 representa o diagrama de momentos fletores para a aplicação da carga unitária no sistema principal; e Mi, conforme nomenclatura já utilizada, representa o diagrama de momentos fletores devido a aplicação do hiperestático i, com valor unitário. Desta forma a equação (3.20) pode ser reescrita como: ∆ = barras ∑ ( ∫ l MM 0 EI ds + X1 ∫ l MM1 EI ds + X2 ∫ l MM2 EI ds + . . . ) (3.22) Pode-se ainda utilizar a superposição de efeitos para expandir o diagrama de momentos fletores M como: M = M0 + X1.M1 + X2.M2 + . . . (3.23) Substituindo a expressão (3.23), em todas as integrais do segundo membro da expressão (3.22) com excessão da primeira, obtém-se: Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 52 Cap. 3 - Método das Forças ∆ = barras ∑ [ ∫ l MM 0 EI ds +X1 ∫ l (M0 + X1.M1 + X2.M2 + . . .) M1 EI ds +X2 ∫ l (M0 + X1.M1 + X2.M2 + . . .) M2 EI ds + . . . ] (3.24) Pode-se, reescrever a equação (3.24), expandindo as expressões entre parênteses para obter: ∆ = barras ∑ [ ∫ l M . M0 EI ds +X1 ( ∫ l M0M1 EI ds + X1 ∫ l M1M1 EI ds + X2 ∫ l M2M1 EI ds + . . . ) +X2 ( ∫ l M0M2 EI ds + X1 ∫ l M1M2 EI ds + X2 ∫ l M2M2 EI ds + . . . ) + . . . ] (3.25) Utilizando a expressão (3.13), a equação (3.25) pode ser reescrita em função dos des- locamentos δij : ∆ = barras ∑ [ ∫ l MM 0 EI ds +X1 (δ10 + X1δ11 + X2δ12 + . . .) +X2 (δ20 + X1δ21 + X2δ22 + . . .) + . . . ] (3.26) Observando a expressão (3.11), pode-se perceber que termo entre parênteses que multi- plica o i-ésimo hiperestático, X i, na expressão (3.26), corresponde ao primeiro membro da i-ésima equação de compatibilidade. Como os hiperestáticos Xi devem ser tais que satis- façam estas equações de compatibilidade, conclui-se que, na equação (3.26), as expressões entre parênteses são nulas. Assim, a expressão (3.25) pode ser simplificada, obtendo-se: ∆ = barras ∑ ∫ l MM 0 EI ds (3.27) Se no desenvolvimento acima fossem considerados todos os termos da expressão (2.11) seria obtida a expressão: ∆ = barras ∑ ( ∫ l NN 0 EA ds + ∫ l MM 0 EI ds + ∫ l χQQ0 GA ds + ∫ l TT 0 GJt ds ) (3.28) Através de procedimento análogo ao desenvolvido para a obtenção da expressão (3.27), utilizando inicialmente a superposição dos efeitos para representar M e posteriormente para M obtém-se a expressão (3.29), mostrada a seguir. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Cálculo de deslocamentos 53 ∆ = barras ∑ ( ∫ l N0N EA ds + ∫ l M0M EI ds + ∫ l χQ0Q GA ds + ∫ l T0T GJt ds ) (3.29) As expressões (3.28) e (3.29) mostram que, para o cálculo de deslocamentos em es- truturas hiperestáticas, ao invés de se tomar os diagramas do EC e do ED na estrutura hiperestática original, pode-se tomar um conjunto de diagramas (para o EC ou para o ED) na estrutura original enquanto o outro é tomado no sistema principal. Esta con- clusão, como antecipado anteriormente, diminui consideravelmente o trabalho algébrico na determinação de deslocamentos em esrtuturas hiperestáticas. Um aspecto importante no desenvolvimento acima é que não teve a necessdade de espe- cificar um sistema principal, portanto pode-se adotar qualquer sistema principal, indepen- dente do que eventualmente tenha sido escolhido na resolução da estrutura originalmente. Exemplo Considerando a viga cont́ınua do exemplo da página 48, Figura 3.6, calcular o deslocamento vertical do ponto médio do vão BC (ponto F ). Sem a utilização da simplificação desenvolvida na seção anterior, para o cálculo do deslocamento desejado, deveria se calcular o diagrama de momentos fletores da estrutura original e integrar seu produto com o diagrama M . Com fins exclusivamente didáticos, será mostrado a seguir este procedimento para ilustrar a quantidade de trabalho algébrico suprimido com o desenvolvimento realizado. Para o cálculo de M deve-se primeiramente aplicar a carga unitátia no sistema princi- pal, obtendo odiagrama M 0, mostrado na Figura 3.10 M 0 P=1 2 A F B C D E Figura 3.10: Diagrama para o EC no sistema principal - M 0 . Integrando o diagrama M 0 com os diagramas M 1, M 2 e M 3, podem ser obtidos: δ10 = 0 δ20 = −16 .4.1.2(1 + 0, 5) = −63 δ30 = −16 .4.1.2(1 + 0, 5) = −63 que levam ao sistema: 4 2 0 2 8 2 0 2 8 X1 X2 X3 = 0 6 6 (3.30) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 54 Cap. 3 - Método das Forças Queresolvido, fornece X1 = −0, 346, X2 = 0, 692 e X3 = 0, 577 que resulta no diagrama M mostrado na Figura 3.11. M P=1 A F B C D E −0,692 −0,577 2 1,366 0,346 Figura 3.11: Diagrama do EC na estrutura hiperestática original - M . De acordo com a equação (3.20) pode-se finalmente obter o deslocamento desejado, realizando as intergações indicadas, como: EIc.δ = EIc barras ∑ ( ∫ MM EI ds ) = 33, 69 δ = 33, 69 EIc Utilizando a simplificação traduzida pela Equação (3.29), pode-se calcular o desloca- mento desejado como: EIc.δ = barras ∑ ∫ l M0M EI ds = 1 3 .4.9(0, 346 − 0, 692) + 1 3 .4.2.24(1 + 0, 25) − 1 3 .4.24(0, 692 + 0, 577) + 1 6 .4.4.0, 577 − 1 3 .4.4.0, 577 = −4, 15 + 80, 00 − 40, 608 + 1, 539 − 3, 077 = 33, 70 δ = 33, 70 EIc De maneira análoga, utilizando a Equação (3.27), pode-se calcular o deslocamento desejado como: EIc.δ = barras ∑ ∫ l MM 0 EI ds = 1 6 .4.2 [13, 54(1 + 0, 5) + 9, 62(1 + 0, 5)] + 1 3 .4.2.24(1 + 0, 25) = −46, 32 + 80 = 33, 68 δ = 33, 68 EIc Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Cálculo de deslocamentos 55 Vale lembrar que poderia ter sido utilizado qualquer SP para o cálculo dos diagramas isostáticos, por exemplo poderia ter sido utilizado o diagrama mostrado na Figura 3.12 para a obtenção do deslocamento desejado como: A B F C D E Sistema Principal M 0 −10 −4 Figura 3.12: Diagrama do EC em um sistema principal alternativo. EIc.δ = barras ∑ ∫ l MM 0 EI ds = 1 6 .4 [10(2.2, 23 + 13, 54) + 4(2.13, 54 + 2, 23)] − 1 3 .4.9(10 + 4) + 1 6 .2.(−4) [2(−13.54) + 12.42] − 1 3 .2.4.6 = = 198, 16 − 168 + 19.55 − 16 = 33, 71 δ = 33, 71 EIc 3.4.2 Ações Indiretas O procedimento adotado para a obtenção da expressão (3.27) pode ser adotado, de maneira análoga, para a determinação de expressões similares para o cálculo de deslocamentos em estruturas hiperestáticas causados por ações indiretas. Desta forma podem ser obtidas as seguintes expressões: • Variação de temperatura: ∆ = α(ti − te) h AM + αtcgAN (3.31) = α(ti − te) h AM0 + αtcgAN0 + barras ∑ ( ∫ l NN 0 EA ds + ∫ l MM 0 EI ds + ∫ l χQQ 0 GA ds + ∫ l TT 0 GJt ds ) (3.32) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 56 Cap. 3 - Método das Forças • Recalques de apoio: ∆ = − ∑ Rkρk (3.33) = − ∑ Rk0ρk + barras ∑ ( ∫ l NN 0 EA ds + ∫ l MM 0 EI ds + ∫ l χQQ 0 GA ds + ∫ l TT 0 GJt ds ) (3.34) 3.5 Verificação de Diagramas Na resolução de qualquer tipo de problema é conveniente dispor de procedimentos para verificação dos resultados alcançados. Especificamente em relação ao problema da edter- minação de diagramas de esforços internos em estruturas estaticamente indeterminadas o trabalho algébrico envolvido no processo é considerável, o que tona este procedimento suscept́ıvel a erros. Desta forma, desenvolve-se a seguir um procedimeto para esta veri- ficação. A idéia utilizada é a de faze-lo de maneira indireta, através do cálculo de deslcamentos. Calcula-se através da equação (3.27) um deslocamento conhecido a priori, usualmente nulo. Para tanto necessita-se integrar os diagramas em questão com os do EC isostático submetido ao carregamento unitário correspondente. Estes últimos, por serem diagramas de um SP, podem ser obtidos facilmente. Caso o deslocamento obtido seja diferente do conhecido, pode-se concluir que o dia- grama não está correto, por outro lado, caso o deslocamento coincida com o deslocamento esperado supõe-se que o diagrama está correto. O exemplo a seguir ilustra o que foi descrito acima. Exemplo Verificar o diagrama obtido para a viga cont́ınua do exemplo anterior. Usualmente se utiliza como deslocamento conhecido um deslocamento restringido por um dos apoios da estrutura. Desta forma pode-se verificar o diagrama da Figura 3.8, utilizando o sistema principal da Figura 3.12 e calculando o deslocamento vertical do ponto B. δB = 0 = ∫ MM 0 EI ds (3.35) Adotando o EC mostrado na Figura 3.13 obtem-se como diagrama M 0 o mostrado a seguir: A expressão 3.35 pode então ser escrita como: EIc.δB = 1 6 .4.6(2.2, 23 + 13, 54) − 1 3 .4.6.9 = 72 − 72 = 0 O que indica que o diagramama obtido inicialmente estaria correto. Entretanto, uma vez que a integração realizada se restringe ao trecho AB, qualquer que fosse o resultado obtido para o trecho BE o resultado para a integração acima seria o mesmo, isto é, Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Verificação de Diagramas 57 6m 4m 2m4m 4m M 0 −6 Sistema Principal P=1 Figura 3.13: Sistema principal para verificação de diagrama em estrutura estaticamente indeterminada. calculando o deslocamento vertical em B com o sistema principal acima proposto só se pode concluir que o diagrama entre A e B está correto. Uma vez que a escolha do SP é livre, poderia se ter escolhido o SP da figura abaixo que proporcionaria, com o cálculo do mesmo deslocamento uma verificação mais completa do diagrama em questão. M0 4 1,333 Sistema Principal P=1 Figura 3.14: EC no sistema principal para verificação de diagrama em estrutura estatica- mente indeterminada. Com este SP seria obtido: EIc.δB = − 1 6 .4.4(2, 23 + 2.13, 54) + 1 3 .4.4.9 −1 6 4. [4(2.13, 54 + 9, 62) + 1, 333(13, 54 + 2.9, 62)] + 1 3 4.24.(4 + 1, 333) −1 6 4.1, 333(2.9, 62 + 4) + 1 3 4.1, 333.4 = −78, 16 + 48 − 126, 99 + 170, 65 − 20, 65 + 7, 11 = −0.04 ≈ 0 O erro encontrado na avaliação do deslocamento acima se deve a aproximação na ob- tenção dos hiperestáticos. Caso se utilizasse um maior número de algarismos significativos Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 58 Cap. 3 - Método das Forças na resolução do sitema resultante das equações de compatibilidade, teriam sido obtido os valores: X1 = 2, 23077 X2 = 13, 5385 X3 = 9, 6154 Refazendo as contas com estes valores chega-se a EIcδB ≈ 0, 0006. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Exerćıcios Propostos 59 3.6 Exerćıcios Propostos 1) Para as estruturas mostradas abaixo determine o grau de indeterminação estática. Especificamente para as estruturas dos ı́tens (e) e (f) proponha um sistema principal, indicando os hiperestáticos e explicando o significado f́ısico dos deslocamentos anulados nas correspondentes equações de compatibilidade. (a) (b) (e) (c) (d) (f) 2) Determine, para a estru- tura e caregamento indica- dos ao lado, o DMF, calcu- lando seus valores extremos. Dados: E = 30GPa; 2m 6m 2m 2,4m 5,6m h = 1,0m h = 0,8m 10KN/m 8KN/m 1,4m Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 60 Cap. 3 - Método das Forças 3) Para a estrutura e car- regamento representados ao lado, determine o DMF. Dados: EI = 105KN.m2; K = 104KN/m; q1 = 2 q2 = 4KN/m; P1 = 2 P2 = 10KN P 1 P 2 q 1 q 2 5m 1m 2m 1m 1m K 4) Tendo em vista o quadro ao lado, de- termine: 1. o momento fletor em C; 2. a variação do comprimento que se deve impor a barra BD para que o momento fletor resultante em C se anule. Dados: EI = 2 EABD 4m 4m 6m 3m 1 KN/m 2 KN/m A B D E C 5) Sabendo que, para a estrutura mostrada ao lado, EI = √ 2EA = 2 . 104KN.m2, determine o diagrama deesforços normais , devido: 1. ao carregamento indicado; 2. ao encurtamento do tirante superior de 2cm. 4m 4m 5 KN/m 4m Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Exerćıcios Propostos 61 6) Ao lado da estrutura, representada abaixo, é mostrado um diagrama de momentos fletores. Pede-se verifica-lo, isto é, determinar se corresponde ao carregamento indicado na figura. 2KN/m 2KN/m 4m 4m EI 5EI/9 5EI/9 EI 3m 6m 28 28 9 9 8,5 8,5 7) Considerando a estrutura ao lado como uma viga engastada e apoiada em que se introduziu um reforço (barras BF , CF e DF ), determine: 1. os momentos fletores MA e MC para o carregamento indicado; 2. a variação percentual dos momentos indicados com a introdução do reforço; EIAE = 50.000KN.m 2 EACF = 25.000KN EABF = 10.000KN EADF = 10.000KN 2m 6m 2m6m 2KN/m D F A B C E 2,5m 8) Para a estrutura abaixo, determine: 1. o diagrama de momentos fletores para o carrega- mento indicado; 2. a variação de MC cal- culado no ı́tem anterior quando o apoio em D é substituido por um apoio elástico com Kh = 2.10 3KN/m e Kv = 8.10 3KN/m; 3. MB para um recalque vertical para baixo de 1cm do apoio A. 3KN/m 2KN/m2KN/m K B D C 3m 3m A 4m 3m Dado: EI = 5.104KN.m2 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 62 Cap. 3 - Método das Forças 9) Tendo em vista a estrutura abaixo, pede-se: 1. o momento fletor em B para o carregamento indicado; 2. o esforço normal na barra CE para um aumento de 1cm em seu comprimento; 3. a variação do comprimento que se deve impor a barra CE (explicitando se alon- gamento ou encurtamento) para reduzir em 40% o momento fletor obtido no ı́tem 1. 2 KN.m 8m 8m10m 8m EA = 12.500 KN EI = 50.000 B C D E A 4m q= 6 KN/m q= 3 KN/m F G 8m 10) Para a grelha abaixo, com apoios em A, C, D e E, determine: 1. a posição e o valor do máximo momento fle- tor na barra DE, quando a estrutura está submetida ao seu peso próprio (4KN/m); 2. a reação vertical em D para uma variação de temperatura de −10oC nas fibras inferi- ores e de 10oC nas fibras superiores, sendo α = 10−5/oC e h = 20cm; 3. a variação percentual da reação calculada no ı́tem anterior, quando o apoio C é substituido por um apoio elástico (K = 103KN/m). 2 KN.m 2 KN.m 4m 1m 3m 2m 2m A B C D E EI = 10.000 GJ = 5.000 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: natan-amaral (natanamaral97@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark
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