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Curso de Engenharia Civil Disciplina: Teoria das Estruturas II Conteúdo: Módulo 8 : Aula 4 Profº.: MSc. Ederaldo da Silva Azevedo 2. MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS: • A idéia do método: • As incógnitas deste método serão, os deslocamentos angulares (ângulos de rotação) e os deslocamentos lineares sofridos pelos nós das diversas barras. • Podemos resumir os métodos das forças e dos deslocamentos para aplicação à estruturas hiperestáticas como: • Método das forças: determinação de seus esforços para, a partir deles, obter os deslocamentos(deformações), impondo como incógnitas os esforços em vínculos. • Método dos deslocamentos: determinação dos deslocamentos(deformações) sofridas pelos NÓS e apoios das diversas barras da estrutura para, a partir desses valores, obter os diagramas de esforços solicitantes da estrutura. 2. MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS: A idéia do método: • O método pode ser usado para analisar qualquer estrutura, isostática ou hiperistática; • A única estrutura que não pode ser resolvida por este método é a viga bi-engastada; • Este método é mais conveniente para utilização em programas computacionais do que o Método das Forças; • O método que mais embasa os programas computacionais de análise de uma estrutura é o método dos elementos finitos(complexo), o segundo é o método dos deslocamentos (base do ftool) 2. MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS: • A idéia do método: • Portanto neste método determinam-se inicialmente os deslocamentos e indiretamente, a partir destes, os esforços(reações, momentos), as incógnitas são os deslocamentos nos NÒS rígidos. • O esquema de solução por este método também recai sobre um sistema de equações lineares (de ordem n, a depender do número de vínculos que precisem ser extraídos ou deslocamentos a serem impedidos). • Para o entendimento da sistemática do método dos deslocamentos é necessário o conhecimento de indeterminação cinemática(Grau de liberdade) e rigidez, apresentado a seguir. 2. MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS: • Indeterminação Cinemática e Rigidez: • a) Indeterminação Cinemática(grau de liberdade) • A indeterminação cinemática consiste no número de restrições (vínculos) necessárias para eliminar os deslocamentos dos nós da estrutura, ou seja, representa o número de graus de liberdade da estrutura independentes. • Como exemplo temos as figuras 1 e 2. Na figura 1 é apresentada as possibilidades de translação e rotação dos nós de uma viga. Dois apoios de 1º gênero na fig. 1 ao lado. 2. MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS: a) Indeterminação Cinemática • A figura 2 apresenta, em idéia, o esquema de solução pelo método dos deslocamentos, expondo todas as deslocabilidades dos nós(nós internos rígidos(C e D)) da estrutura do tipo pórtico mostrada. C D 2. MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS: • Análise das deformações da figura 2 acima: • 1. O Pórtico (0) demonstra uma deformação para cima em função da carga distribuída de baixo para cima; • 2. O Pórtico (1) demonstra o deslocamento (D1) horizontal no NÓ “C”; • 3. O Pórtico (2) demonstra o deslocamento (D2) vertical no NÓ “C”; • 4. O Pórtico (3) demonstra as rotações (D3) que sofre o NÓ “C”; • 5. O Pórtico (4) demonstra o deslocamento (D4) horizontal no NÓ “D”; • 6. O Pórtico (5) demonstra o deslocamento (D5) vertical no NÓ “D”; • 7. O Pórtico (6) demonstra as rotações (D6) no NÓ “D”; • 8. O Pórtico (7) demonstra a rotação (D7) no apoio de 2 gênero B; 2. MÉTODO DOS DESLOCAMENTOS: • Indeterminação Cinemática e Rigidez: • a) Indeterminação Cinemática/Grau de liberdade • As estruturas reticuladas*, que são formadas por barras ligadas por pontos nodais denominados “NÓS”, o número de incógnitas será o número de deslocamentos nodais ou o número total de “graus de liberdade” (GL) de todos os nós da estrutura. • Define-se GRAU DE LIBERDADE de um nó a direção possível deste se deslocar. No caso de estruturas planas, no plano XY (Figura-1a), existem três direções possíveis de deslocamento para cada nó: translação paralela ao eixo X; translação paralela ao eixo Y e rotação em torno do eixo Z (Figura - 1b). a) Indeterminação Cinemática/grau de liberdade • GRAU DE LIBERDADE • No caso de vigas, não serão considerados deslocamentos axiais(forças horizontais), portanto cada nó terá apenas 2GL(Grau de Liberdade): translação paralela ao eixo Y (1) e rotação em torno do eixo Z (2) (Figura 2). Obs.: Quando existirem forças horizontais aplicadas nas vigas, estas serão modeladas como pórtico plano. a) Indeterminação Cinemática/grau de liberdade • GRAU DE LIBERDADE • Para estruturas reticuladas*, o único sistema principal possível é obtido pela consideração de todos os nós. É por isto que este método é mais conveniente para utilização em programas computacionais de que o Método das Forças(que considera sistema principal e sistema virtuais). • *As estruturas reticuladas são divididas em elementos ligados entre si por pontos nodais denominados NÓS, aonde se supõem concentradas todas as forças de ligação entre elementos. • As ações e deslocamentos são discretizados nos NÓS e a composição destes elementos para constituir a estrutura resulta em um sistema de equações algébricas que é tratado matricialmente. a) Indeterminação Cinemática/grau de liberdade • GRAU DE LIBERDADE • No caso do método dos deslocamentos, estas equações são equações de equilíbrio de forças em torno dos nós. Uma estrutura com N nós, em que cada nó tem M graus de liberdade (GL), resultará em um sistema de N×M equações algébricas, incluindo-se as direções restringidas por vínculos. • O pórtico da Figura 3-3a apresenta 6 graus de liberdade, enquanto o da Figura 3- 3b apresenta 10 graus de liberdade. a) Indeterminação Cinemática/grau de liberdade • DESLOCABILIDADE • Assim as Deslocabilidades são o mesmo que Graus de liberdades e correspondem as componentes de deslocamentos e rotações nodais que estão livres(grau de liberdade), isto é, que devem ser conhecidas para determinar a configuração deformada de uma estrutura. • Dessa forma, as deslocabilidades são os parâmetros que definem (completamente) a configuração deformada de uma estrutura. As deslocabilidades são as incógnitas do Método dos Deslocamentos. a) Indeterminação Cinemática/grau de liberdade • DESLOCABILIDADE • Vamos utilizar a seguinte notação: • Di→deslocabilidade de uma estrutura: componente de deslocamento(linear) ou rotação livre (não restrita por apoio) em um nó da estrutura, na direção de um dos eixos globais.(eixo cartesiano padrão: coordenada “x” horizontal e coordenada “y” vertical. • Sistema Hipergeométrico (SH): é o nome do modelo estrutural utilizado nos casos básicos que corresponde a uma estrutura cinematicamente determinada obtida a partir da estrutura original pela adição de vínculos (nos graus de liberdade) na forma de apoios fictícios. DESLOCABILIDADE • Sistema Hipergeométrico (SH): • O SH correspondente à estrutura da Figura 6.1 é mostrado na Figura 6.2. Os apoios fictícios adicionados à estrutura para impedir (prender) as deslocabilidades são numerados de acordo com a numeração das deslocabilidades. Isto é, o apoio 1 impede a deslocabilidade D1, o apoio 2 impede a deslocabilidade D2, o D3 é representado por um retângulo impede a deslocabilidade angular e assim por diante. DESLOCABILIDADE • Sistema Hipergeométrico (SH): • No exemplo mostrado na Figura 6.1 e 6.2, D1 e D4 são deslocamentos horizontais dos nós superiores, D2 e D5 são deslocamentos verticais dos nós superiores, D3 e D6 são rotações dos nós superiores e D7 é a rotação do nó inferior direito. As demais componentes de deslocamentos e rotação não são deslocabilidades livres pois são restritas por apoios. DESLOCABILIDADE • Uma estrutura que tem todas as suas deslocabilidades definidas (com valores conhecidos) é denominada estrutura cinematicamente determinada. • O modelo estrutural utilizado nos casos básicos é o de uma estrutura cinematicamente determinada obtida a partir da estrutura original pelaadição de vínculos na forma de apoios fictícios. Como já vimos esse modelo é chamado de Sistema Hipergeométrico (SH). • A Estrutura (SH) corresponde ao engastamento completo de todos os nós, que na verdade, a técnica é utilizada com objetivo de isolar as diversas componentes cinemáticas da estrutura, isto é, isolar os efeitos de cada uma de suas deslocabilidades. DESLOCABILIDADE • Conforme discutido anteriormente, as incógnitas no Método das Forças são os hiperestáticos (Xi), que são forças e momentos associados a vínculos excedentes à determinação estática da estrutura. Por outro lado, as incógnitas do Método dos Deslocamentos são as deslocabilidades(Di), que são componentes de deslocamentos e rotações nodais que definem a configuração deformada da estrutura. • Com respeito à estrutura utilizada nas soluções básicas, no Método das Forças essa estrutura é o Sistema Principal(0) que é uma estrutura estaticamente determinada (isostática) obtida da estrutura original pela eliminação dos vínculos excedentes associados aos hiperestáticos. • Já o Método dos Deslocamentos a estrutura utilizada nas soluções básicas é o Sistema Hipergeométrico, que é uma estrutura cinematicamente determinada obtida da estrutura original pela adição dos vínculos necessários(apoios fictícios) para impedir as deslocabilidades. Essa comparação evidencia a dualidade entre os dois métodos. DESLOCABILIDADE • Observação importante: • Enquanto existem vários possíveis Sistemas Principais (Método das Forças) para uma estrutura, existe somente um Sistema Hipergeométrico (Método dos Deslocamentos). Isso porque para se chegar ao Sistema Principal isostático do Método das Forças existem várias possibilidades para se eliminar vínculos da estrutura e para se chegar ao Sistema Hipergeométrico só existe uma possibilidade, que é impedindo todas as deslocabilidades da estrutura. a) ESFORÇOS DE ENGASTAMENTO PERFEITO – VIGAS • Os Esforços de Engastamento Perfeito correspondem aos esforços gerados(Forças e Momentos), nos apoios(vínculos), conforme tipo de carregamento, em uma viga hiperistática (bi-engastada ou engastada- apoiada); • Existe tabelas denominada de Esforços de Engastamento Perfeito, que fornece os valores dos momentos(fórmulas) de acordo com o tipo de carregamento e condições de apoio; • Os esforços de engastamento perfeito, podem ser encontrados pelo Método das Forças. a) ESFORÇOS DE ENGASTAMENTO PERFEITO –VIGAS • Exemplo de determinação dos Esforços de Engastamento Perfeito: • Ex.: Seja a viga bi-engastada com carga distribuída, figura 3-8 abaixo. Têm-se 4 incógnitas (desprezando esforço axial) e 2 equações de equilíbrio estático ou seja (Gh = 2). • O sistema principal está mostrado na Figura 3-9, e, por simetria, identificamos que os hiperistáticos X1 = X2. a) ESFORÇOS DE ENGASTAMENTO PERFEITO –VIGAS • Exemplo de determinação dos Esforços de Engastamento Perfeito: • Os diagramas de MF do Sistema Principal(0) e Virtual (1) e Virtual (2) ficam conforme esquema abaixo. • Efetuando-se a combinação dos diagramas de momentos fletores dos diagramas acima obtêm-se: Virtual (1)Sistema principal(0) Virtual (2) a) ESFORÇOS DE ENGASTAMENTO PERFEITO –VIGAS • Exemplo de determinação dos Esforços de Engastamento Perfeito: • Efetuando-se a combinação dos diagramas de momentos fletores dos diagramas acima, através da tabela de Kurt Bayer e considerando X1=X2 obtêm-se: ▪ substituindo os valores de “δ” nas equações de compatibilidade e encontramos valores de X1 e X2 (X1=X2) a) ESFORÇOS DE ENGASTAMENTO PERFEITO –VIGAS • Exemplo de determinação dos Esforços de Engastamento Perfeito: • Portanto os esforços de engastamento perfeito são os indicados na Figura 3- 10. Como já foi dito anteriormente existem tabelas de esforços de engastamento perfeito para barras bi-engastadas submetidas a vários tipos de carregamento que daqui pra frente vamos consultar para aplicação do método dos deslocamentos. b) RIGIDEZ DE BARRAS • Semelhante ao método das forças, a solução pelo método dos deslocamentos se dá com a consideração de deslocamentos linear ou deslocamentos angulares(rotações) unitárias, cujas ações resultantes serão forças ou momentos, valores estes conhecidos como RIGIDEZ ou COEFICIENTES DE RIGIDEZ. É necessário o conhecimento da rigidez de cada membro da estrutura, chamadas de rigidez de membro. • Denominamos RIGIDEZ DE UMA BARRA NUM NÓ ao valor da força ou momento que, aplicado neste nó, suposto livre para girar, provoca um deslocamento unitária de valor = 1 do mesmo. • Os COEFICIENTES DE RIGIDEZ podem também ser encontrados pelo Método das Forças, impondo-se deslocamentos unitários nos graus de liberdade. b) RIGIDEZ DE BARRAS ▪ Por Exemplo de cálculo do coeficiente de rigidez num nó: Seja a viga engastada e apoiada (AB) abaixo(desconsiderar carregamento q). Cuja rigidez no nó B desejamos determinar. ▪ Conforme a definição, trata-se de determinar o Momento MB(=coeficiente de rigidez = S11) que deve ser aplicado em B para produzir a rotação θ =1. ▪ Para isso, fixa-se(tornar apoios em engaste) a estrutura e impõe-se um deslocamento unitário no grau de liberdade=1. A Figura 3-11 mostra que o sistema principal, (que tem GH=2) com θ =1. A B b) RIGIDEZ DE BARRAS ▪ Exemplo: ▪ Pelo Método das Forças, eliminando-se os vínculos excedentes na viga acima, obtém-se o sistema principal (Figura 3-12), cujas condições de compatibilidade são (equações) δ1 = 1(é igual a um pois a rotação se dá no nó B) e δ2= 0. BA b) RIGIDEZ DE BARRAS ▪ Exemplo: o diagrama de momentos da estrutura principal(0) é zero pois não existe carregamento externo (q = 0) é nulo. O diagrama de momentos devido ao momento (rotação) unitário na direção do hiperestático X1 está mostrado na Figura 3-13 (virtual 1) e o diagrama de momentos devido ao momento unitário na direção do hiperestáticos X2 (virtual 2) está mostrado na Figura 3-14. b) RIGIDEZ DE BARRAS • Efetuando-se a combinação dos diagramas de momentos fletores dos diagramas acima obtêm-se: b) RIGIDEZ DE BARRAS ▪ substituindo os valores de “δ” nas equações de compatibilidade e encontramos valores de X1 e X2. ▪ Portanto o coeficiente de rigidez S11= X1= 𝟒𝑬𝑰 𝒍 . O esforço na extremidade da barra é igual à reação no engaste e observa-se que na outra extremidade o esforço é a metade X2 = 𝟐𝑬𝑰 𝒍 . ▪ Obs.: Iremos daqui para frente utilizar valores de rigidez da barra de acordo com os vínculos através de tabelas. Exercício: ▪ Utilize o Método dos Deslocamentos para encontrar as reações de apoio da viga abaixo. Os trechos têm Rigidez (inércias) (EI) iguais. Trace, também, os diagramas de esforços solicitantes. Exercício: ▪ 1º Passo – Definição das Deslocabilidades : • A Figura acima indica as deslocabilidades existentes D1 e D2 (Deslocabilidade Rotacional) nos apoios B e C; • Inexiste Deslocabilidade Rotacional nos apoios (A) e (D) pois são apoios extremos de momento zero; • Inexiste Deslocabilidade Vertical para baixo nos apoios, pois trata-se de apoio fixo e móvel que impedem esse deslocamento; • Inexiste deslocabilidade Horizontal pois a viga não possuem carregamento horizontal; • A solução desse problema pelo Método dos Deslocamentos recai em encontrar os valores que D1 e D2 devem ter para que o apoio (B) e (C) fiquem em equilíbrio, visto que nos APOIOS ( A e D) têm seu equilíbrio automaticamente satisfeito pelas reações de apoio. Exercício: ▪ 2º Passo – Definir o Sistema Hipergeométrico: • O Sistema Hipergeométrico (SH) para a estrutura do exemplo é mostrado na figura abaixo. Os casos básicos utilizam esse SH como estrutura auxiliar, através da qual os efeitos são isolados e impostos através da criação dos apoios fictícios (travam e impede deslocamento rotacional em (B) e (C) e podemos isolar e determinar o valor do efeito). Exercício: ▪ 3º Passo – Definir o Sistema Principal (SP): • O Sistema Principal (SP) é o mesmo Sistema Hipergeométrico com o carregamento externoda estrutura. Exercício: ▪ 4º Passo – Efeitos no Sistema Principal (SP): • O Efeito do Sistema Principal (SP) - isola o efeito da solicitação externa, isto é, do carregamento aplicado. Dessa forma, a carga externa é a aplicada no (SH) com D1 = 0, D2 = 0; • Os Momentos que aparecem nos apoios fictícios do SP são chamados de termos de carga βi0, eles surgem pois os apoios são travados e impedidos de rotacionar e ai surgem essas reações; • Um termo de carga (βi0) é definido como a reação (força ou momento) no apoio fictício associado à deslocabilidade Di para equilibrar o SH quando atua a solicitação externa isoladamente, isto é, com deslocabilidades com valores nulos. Exercício: ▪ 4º Passo – Efeitos no Sistema Principal (SP): • Temos que conhecer os momentos fletores externos nos apoios engastados de vigas de um só vão; • A determinação desses momentos, consiste em supor um vão de viga, em que o apoio onde existe deslocamento consideramos engastado; • Assim dividimos em tramos, conforme segue. Exercício: ▪ 5º Passo – Caso (0) Efeitos (βi0) no Sistema Principal (SP): Exercício: ▪ 5º Passo – Caso (0) Efeitos (βi0) no Sistema Principal (SP): • Temos então: • β10 = MºB1 + MºB2 = - 22,50 + 20,00 = - 2,50 kN.m ▪ β20 = MºC2 + MºC3 = - 20,00 + 31,25 = + 11,25 kN.m Exercício: ▪ 6º Passo – Caso (1) Deslocabilidade (D1) isolada no SH: ▪ O caso (1), isola o efeito da deslocabilidade D1, mantendo nulos o valor da deslocabilidade D2=0. Conforme indicado nessa figura, a deslocabilidade D1 é colocada em evidência. Considera-se um valor unitário para D1, sendo o efeito de D1 = 1 multiplicado pelo valor final que D1 deverá ter. Exercício: ▪ 6º Passo – Caso (1) Deslocabilidade (D1) isolada no SH: ▪ Cálculos dos Coeficientes de Rigidez para D1=1 e Termos de carga k11 e k21; • Temos então: • k11 = M¹B1 + M¹B2 = 1EI + 1EI = 2 EI kN.m/rad ▪ k21 = M¹C2 + M¹C3 = 0,5EI + 0EI = 0,5 EI kN.m/rad Exercício: ▪ 7º Passo – Caso (2) Deslocabilidade (D2) isolada no SH: ▪ O caso (2), isola o efeito da deslocabilidade D2, mantendo nulos o valor da deslocabilidade D1=0. Conforme indicado nessa figura, a deslocabilidade D2 é colocada em evidência. Considera-se um valor unitário para D2, sendo o efeito de D2 = 1 multiplicado pelo valor final que D1 deverá ter. Exercício: ▪ 7º Passo – Caso (2) Deslocabilidade (D2) isolada no SH: ▪ Cálculos dos Coeficientes de Rigidez para D1=1 e Termos de carga k21 e k22; • Temos então: • k12 = M²B1 + M²B2 = 0 + 0,5EI = 0,5 EI kN.m/rad ▪ k22 = M²C2 + M²C3 = 1EI + 0,6EI = 1,6 EI kN.m/rad Exercício: • 8º Passo – Restabelecimento das condições de equilíbrio: ▪ A partir dos resultados obtidos nos casos mostrados acima, são impostas condições de equilíbrio que determinam que os momentos externos totais introduzidos pelos apoios fictícios do SH sejam nulos. Utilizando a superposição dos casos básicos, essas condições de equilíbrio resultam no seguinte sistema de equações de equilíbrio: • β10 + K11.D1 + K12.D2 = 0 • β20 + K21.D1 + K22.D2 = 0 Exercício: • 9º Passo – Determinação das Deformaçãoes D1 e D2: Exercício: • 10º Passo – Cálculo dos Momentos Fletores Finais nos apoios internos: • Após a determinação dos valores das deslocabilidades (D1 e D2), resta a determinação do efeitos finais na estrutura. Isto é feito utilizando a superposição de casos básicos, sendo que agora os casos (1) e (2) são ponderados com os valores encontrados para D1 e D2. Por exemplo, os momentos fletores finais na estrutura são obtidos por superposição do caso (0), caso (1) e caso (2) correspondentes aos apoios (B e C) através de equações abaixo: • De posse de D1= 3,262 e D2= - 8,048 • Momento do apoio B da barra 1 • MB¹ = M°B1 + M¹B1.D1 + M²B2.D2 • MB¹ = - 22,5 + 1 x 3,262 + 0 x - 8,048 • MB¹ = - 22,5 + 3,262 • MB¹ = - 19,24 kN.m De posse de D1= 3,262 e D2= - 8,048 Exercício: • 10º Passo – Cálculo dos Momentos Fletores Finais nos apoios internos: • Momento do apoio B da barra 2 • MB² = M°B2 + M¹B2.D1 + M²B2.D2 • MB² = + 20 + 1 x 3,262 + 0,5 x - 8,048 • MB² = + 20 + 3,262 – 4,02 • MB² = + 19,24 kN.m • Momento do apoio C da barra 2 • MC² = M°C2 + M¹C2.D1 + M²C2.D2 • MC² = - 20 + 0,50 x 3,262 + 1 x - 8,048 • MC² = - 20 + 1,631 – 8,048 • MC² = - 26,42 kN.m De posse de D1= 3,262 e D2= - 8,048 Exercício: • 10º Passo – Cálculo dos Momentos Fletores Finais nos apoios internos: • Momento do apoio C da barra 3 • MC³ = M°C3 + M¹C3.D1 + M²C3.D2 • MC³ = + 31,25 + 0 x 3,262 + 0,60 x - 8,048 • MC³ = + 31,25 + 0 – 4,828 • MC³= - 26,42 kN.m De posse de D1= 3,262 e D2= - 8,048 Exercício: • 11º Passo – Cálculo das Reações Finais: • Após a determinação dos momentos fletores nos apoios resta a determinação das reações finais dos apoios. Assim, as reações finais na estrutura são obtidos também por superposição do caso (0), caso (1) e caso (2) através das equações: • VA = V°A + V¹A.D1 + V²A.D2 • VA = 22,5+ 0,333 x 3,262 + 0 x – 8,048 • VA = 22,5 + 1,076 + 0 • VA = 23,58 kN (reação em A da viga hiperistática) • VB = (V°B1 + V°B2) + (V¹B1 + V¹B2).D1 + (V²B1 + V²B2) .D2 • VB = (37,5+ 30 ) + (- 0,333 + 0,375) x 3,262 + (0 + 0,375) x – 8,048 • VB = 67,5 + (0,042) x 3,262 + (0,375) x (– 8,048) • VB = 67,5 + 0,137 – 3,018 • VB = 64,62 kN • VC = (V°C2 + V°C3) + (V¹C2 + V¹C3).D1 + (V²C2 + V²C3) .D2 • VC = (30+ 31,25) + (- 0,37 + 0 ) x 3,262 + (-0,37 + 0,12) x (- 8,048) • VC = (61,25) + ( – 1,207) + (-0,25) x (- 8,048) • VC = (61,25) + ( – 1,207) + ( 2,012) • VC = 62,07 kN (reação em B da viga hiperistática) (reação em C da viga hiperistática) De posse de D1= 3,262 e D2= - 8,048 Exercício: • 11º Passo – Cálculo das Reações Finais: • VD = V°D + V¹D.D1 + V²D.D2 • VD = 18,75 + 0 x 3,262 + (-0,12) x (- 8,048) • VD = 18,75 + 0 + 0,966 • VD = 19,72 kN • 12º Passo – Diagrama de cargas Ativas e Reativas da Viga: • De posse de D1= 3,262 e D2= - 8,048 (reação em D da viga hiperistática) Exercício: • 13º Passo – Diagrama de Momentos Fletores: ▪ Como já determinamos os momentos nos apoios X1= 19,24kN.m e X2= 26,42kN.m, fica fácil esboçar o diagrama, pois carregamento distribuído gera diagrama composto de parábolas assim teremos o seguinte diagrama de momentos: • Exercício: • 14º Passo – Diagrama de Esforço Cortante: ▪ Adotaremos um método prático e sabendo-se que o diagrama vai ser composto por retas variáveis. • Exercício: ▪ Obs. final : Constatamos que os valores dos esforços solicitantes e reações de apoio do Método do Deslocamento foram idênticos aos apresentados pelo Método das Forças. • ” ARTICULAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS – Plano de ensino Até o próximo encontro!
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