Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Compreender as funções da administração �nanceira, seus conceitos, características e aplicabilidade. Conhecer os conceitos e características do mercado �nanceiro. Apresentar as áreas da administração �nanceira e os agentes que nelas atuam. Compreender as modalidades de empresas e suas peculiaridades. A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes objetivos de aprendizagem: CONTEXTUALIZAÇÃO O mundo das �nanças, tanto pessoais quanto organizacionais, é extremamente complexo e dinâmico, exigindo muito estudo dos pro�ssionais que atuam nesta área. A administração é uma ciência que tem como objetivo o estudo de métodos usados para administrar, sendo um processo de tomada de decisão sobre objetivos e utilização de recursos. O termo �nanças representa o estudo da circulação do dinheiro entre as pessoas e empresas ou, ainda, entre os Estados. As �nanças surgem como um ramo da economia que se dedica a avaliar como são obtidos e geridos os recursos. Portanto, �nanças está relacionado ao processo de troca (transferência de dinheiro entre pessoas ou organizações públicas, privadas e do terceiro setor). Capítulo 1 PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar Desta forma, podemos dizer que a administração �nanceira é a ciência de administrar (gerenciar os recursos �nanceiros) de uma pessoa ou organização. Tem como principais áreas: investimentos, instituições �nanceiras, �nanças internacionais e �nanças corporativas. No decorrer deste capítulo iremos caracterizar e contextualizar cada uma dessas áreas individualmente. CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA A administração �nanceira pode ser entendida como uma técnica ou ciência para administrar recursos, ou seja, ela está voltada para a gestão do dinheiro, dos relacionamentos com as instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governo. A gestão �nanceira detém a tarefa de gerir o relacionamento de instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos (GITMAN, 2002). De maneira geral, o conceito de administração �nanceira pode ser de�nido como a arte ou ciência de gerenciar os recursos �nanceiros de pessoas físicas ou jurídicas, buscando alcançar a máxima e�ciência nos processos, a �m de obter a maximização dos retornos do capital investido. Aqueles que se especializam em �nanças provavelmente devem começar sua carreira em uma dessas três áreas: (1) mercado de capitais e instituições, que trabalham com mercados de títulos e instituições �nanceiras; (2) Investimentos, que se especializam no apoio às decisões tomadas tanto pelos investidores individuais quanto pelos institucionais durante o processo de escolha de títulos para suas carteiras de investimentos e (3) administração �nanceira ou �nanças de empresas, que envolvem decisões dentro de empresas. Dentro destas áreas existem muitas e variadas oportunidades, porém, para ser bem-sucedido, o administrador �nanceiro deve conhecer das três áreas. AS FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO As funções típicas da administração �nanceira estão relacionadas às atividades da organização, que segundo Hoji (2008, p. 7), são: “análise, planejamento e controle �nanceiro, tomadas de decisões de investimentos e tomadas de decisões de �nanciamentos”. Todas as atividades da organização, sejam elas operacionais ou não, envolvem recursos, e, portanto, precisam ser conduzidas para a satisfação dos objetivos. Para Spiro (2001), todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. As atividades de porte �nanceiro têm como base de estudo e análise de dados retirados do Balanço Capítulo 1 PDV Destacar PDV Destacar análise e planejamento �nanceiro: analisar os resultados �nanceiros e planejar ações necessárias para obter a maximização dos resultados; boa utilização dos recursos �nanceiros: analisar e negociar a captação dos recursos �nanceiros necessários, bem como a aplicação dos recursos �nanceiros disponíveis; crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos; caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa; contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais. Patrimonial, mas principalmente do �uxo de caixa da empresa, tendo em vista que a partir desta ferramenta é que se percebe a quantia real disponível no ativo circulante para �nanciamentos e novas atividades. Para Spiro (2001), as principais funções típicas do administrador �nanceiro são: Segundo Gitman (2010, p. 11): Além do envolvimento constante com análise e o planejamento �nanceiro, as principais atividades dos administradores �nanceiros são tomar decisões de investimento e de �nanciamento. As de investimento determinam a combinação e os tipos dos ativos que a empresa detém. As de �nanciamento determinam a combinação e os tipos de �nanciamento por ela usados. Resumidamente, o gestor �nanceiro tem como principais funções analisar, planejar e controlar os recursos �nanceiros; tomar decisões de investimento; tomar decisões de �nanciamento e atingir os objetivos e compromissos estipulados pelas organizações (ASSAF NETO, 2010). ATIVIDADE DE ESTUDOS: 1) Até aqui apresentamos alguns dos principais conceitos da administração �nanceira. Com base no que foi visto, descreva quais são as principais ferramentas de gestão que devem ser analisadas e utilizadas como base para a tomada de decisão pelos gestores �nanceiros. Capítulo 1 PDV Máquina de escrever PATRIMONIAL, MAS PRINCIPALMENTE DO FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA, TENDO EM VISTA QUE A PARTIR DESTA FERRAMENTA É QUE SE PERCEBE A QUANTIA REAL DISPONÍVEL NO ATIVO CIRCULANTE PARA FINANCIAMENTO E NOVAS ATIVIDADES. PARA SPIRO (2001), AS PRINCIPAIS PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar Responder Finanças corporativas; Investimentos; Instituições �nanceiras; Finanças internacionais. ÁREAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Tradicionalmente, os tópicos ou áreas em �nanças são agrupados em quatro áreas principais: (ROSS; WESTERFIELD; JORDAN, 2010, p. 36). a) Finanças corporativas Finanças Corporativas ou Empresariais têm como principal função realizar o planejamento, controle, orçamento e análise de investimentos e �nanciamentos, para que as organizações possam gerenciar os riscos das operações e administrar todas as entradas e saídas em seu �uxo de caixa. Portanto, esse conceito está associado à realização de transação do capital para criar, desenvolver e, principalmente, fazer crescer as organizações (LEMES JUNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2005). Esta área requer muito conhecimento do pro�ssional �nanceiro, pois este toma decisões vitais no âmbito empresarial, que podem envolver a estrutura de ativos; estrutura �nanceira (planejamento); controle de gestão; obtenção de resultado de empresas; órgãos governamentais. Este é o tema principal deste livro e será discutido mais detalhadamente nos próximos capítulos. b) Investimentos A área de investimentos lida com ativos �nanceiros, tais como ações e obrigações. Entre as obrigações podemos destacar as debêntures, títulos públicos e privados, derivativos etc. Capítulo 1 PDV Máquina de escrever OS GESTORES FINANCEIROS DEVEM USAR COMO BASE DE ESTUDOS E ANALISE, DADOS RETIRADOS DO BALANÇO PATRIMONIAL, MAS PRINCIPALMENTE DO FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA JÁ QUE DAI, É QUE SE PERCEBE A QUANTIA REAL DE SEU DISPONÍVEL CIRCULANTE PARA FINANCIAMENTO E NOVAS ATIVIDADES. PDV Destacar PDV Destacar O pro�ssional �nanceiro que desejar atuar nesta área terá entre suas atividades: calcular preços desses ativos, determinar os riscos envolvidos e o retorno possível, bem como, analisar o contexto para de�niçãoda melhor composição de carteiras para cada tipo de cliente investidor. Esse pro�ssional pode atuar como operador de Bolsa de Valores, administrador de carteiras de fundos ou ainda como analista de títulos. c) Instituições �nanceiras Instituições �nanceiras são negócios que, basicamente, lidam primeiramente com assuntos �nanceiros, bancos, associações de poupança e empréstimo e seguradoras, são as mais conhecidas. Essas instituições empregam pro�ssionais para desempenhar uma grande variedade de tarefas relacionadas a �nanças. Pro�ssionais que atuam nesta área podem ocupar funções relacionadas à área de empréstimos, seguros, previdência privada, captação de recursos, capitalização etc. d) Finanças internacionais Podemos de�nir �nanças internacionais como uma especialização do que propriamente uma área, pois requer conhecimento em todas as áreas citadas, sua atuação envolve aspectos internacionais, correlacionados com �nanças corporativas, investimentos e instituições �nanceiras, por exemplo, a administração de carteiras e análise de títulos de companhias de outros países. Também empresas nacionais com operações no exterior precisam analisar a taxa de câmbio e risco político, empréstimos internacionais, administração de carteira e análise de títulos de empresas sediadas em vários países. GESTOR, ADMINISTRADOR, COTISTA: SAIBA “QUEM É QUEM” NOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Todo fundo de investimento possui uma estrutura de�nida, é interessante que você conheça os seus principais pilares antes de aplicar os seus recursos. Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, no administrador do fundo, mas sabe exatamente qual é a sua função? E o gestor, você tem ideia de quais são as atribuições deste pro�ssional? Também há o custodiante, auditor, entre outros pro�ssionais. Se você tem dúvidas sobre o papel de cada um na indústria de fundos, con�ra as de�nições a seguir: Gestor Quando você aplica diretamente em algum ativo, ações ou títulos públicos, por exemplo, é o responsável por administrar a sua própria Capítulo 1 PDV Máquina de escrever O PROFISSIONAL FINANCEIRO QUE DESEJAR ATUAR NESTA ÁREA TERÁ ENTRE SUAS ATIVIDADES: CALCULAR PREÇOS DESSES ATIVOS, DETERMINAR OS RISCO ENVOLVIDOS E O RETORNO POSSÍVEL, BEM COMO, ANALISAR O CONTEXTO PARA DEFINIÇÃO DA MELHOR COMPOSIÇÃO DE PDV Destacar PDV Destacar carteira de investimentos e tomar as decisões de compra e venda, com objetivo de conseguir mais rentabilidade. A grande diferença de aplicar em fundos de investimentos é que você transfere esta tarefa de decisão para uma terceira pessoa, o gestor do fundo, que é um pro�ssional habilitado e quali�cado para este tipo de atividade. “O gestor é responsável pela compra e venda dos ativos do fundo, segundo objetivos e política de investimento estabelecida no regulamento”, de�ne a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Isso quer dizer que é ele quem escolhe em quais ativos aquele fundo vai aplicar, quais os percentuais de alocação do portfólio e o momento de entrada e saída dos investimentos (também conhecido como zeragem de posição ou simplesmente stop), sempre dentro das regras de�nidas pelo regulamento do fundo e de acordo com a sua classi�cação. Exemplo: se aquele for um fundo de renda �xa, o gestor precisa alocar pelo menos 80% da carteira em títulos públicos federais. Se for um fundo de ações, é preciso investir ao menos 67% da carteira em ações à vista ou em outros valores mobiliários. Por isso, é importante que, antes de você optar por determinado fundo de investimento, faça uma pesquisa sobre o gestor daquele fundo, veri�que o seu currículo e sua experiência no mercado �nanceiro e analise a rentabilidade passada dos fundos geridos por ele, se possível, em um período longo de tempo, para conseguir ter uma noção melhor. O gestor pode ser uma pessoa física ou jurídica e, em ambos os casos, necessita ter registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Administrador O administrador é uma empresa que cuida do dia a dia do fundo e controla os prestadores de serviço - tais como gestor, auditor, custodiante -, além de acompanhar os �uxos de caixa do fundo e, principalmente, defender os direitos dos cotistas. “É o responsável pelo funcionamento do fundo”, de�ne a Anbima. Além disso, ele é o responsável pela constituição do fundo e também pelo seu registro na CVM. Também cabe à empresa que administra o fundo aprovar o seu regulamento e prestar contas aos reguladores e aos cotistas, seja divulgando o valor da cota diariamente, seja enviando um extrato mensal aos investidores, entre outras informações. Auditor Quando se trata de investimentos e aplicações �nanceiras, todo cuidado é pouco. A�nal, você não �caria tranquilo em deixar o seu dinheiro nas Capítulo 1 PDV Máquina de escrever CARTEIRA DE INVESTIMENTOS E TOMAR AS DECISÕES DE COMPRA E VENDA, COM OBJETIVO DE CONSEGUIR MAIS RENTABILIDADE. PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar mãos de uma empresa pouco con�ável, com uma administração nada transparente, e que pode estar passando por di�culdades �nanceiras. Por isso, para garantir mais tranquilidade para os investidores, uma das exigências para que um fundo possa existir é que ele possua um auditor independente. O auditor é uma empresa contratada pelo administrador do fundo e que tem a responsabilidade de auditar anualmente as contas e documentos deste fundo - que precisam seguir normas especí�cas estabelecidas pela CVM, ou seja, o papel do auditor dentro do fundo de investimento é garantir transparência para o investidor e a segurança de que a administração está sendo efetuada da maneira correta. É importante lembrar que a empresa responsável pela auditoria deve estar autorizada pela CVM para efetuar este tipo de serviço. Custodiante Quando você aplica seu dinheiro em um fundo de investimento, não compra diretamente um ativo, mas, sim, cotas do fundo (o gestor é o que faz a compra dos ativos). As suas cotas, por sua vez, têm uma relação direta com os ativos adquiridos e com a valorização (ou desvalorização) destes papéis. Mas os papéis adquiridos pelo gestor não �cam guardados na própria asset, mas, sim, em uma empresa contratada para isso: o custodiante. Assim, o custodiante é a empresa responsável por guardar os ativos do fundo. É ela que responde pelos dados e envio de informações dos fundos para os gestores e administradores. Além de guardar os ativos do fundo de investimento, o serviço de custódia engloba a liquidação física e �nanceira dos ativos, quer dizer, a efetivação da compra e a venda das ações, títulos e demais ativos escolhidos pelo gestor, e também a administração e informações de eventos associados a esses ativos. A empresa custodiante também precisa ser autorizada pela CVM para poder guardar os ativos pertencentes ao fundo de investimentos. Cotista Apesar de o nome não ser tão comum, cotista é aquele que detém cotas de um fundo de investimento. De maneira simples e direta, é você, o próprio investidor. É importante lembrar que não importa se for um pequeno ou grande investidor, ao aplicar em um fundo, todos têm os mesmos direitos e devem receber o mesmo tratamento, independentemente de valor aplicado. Capítulo 1 PDV Máquina de escrever MÃOS DE UMA EMPRESA POUCO CONFIÁVEL, COM UMA ADMINISTRAÇÃO NADA TRANSPARENTE, E QUE PODE ESTAR PASSANDO POR DIFICULDADES FINANCEIRAS. PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar Firmas individuais; Sociedade por cotas; Sociedade por ações. Investidor quali�cado: Investidor superquali�cado: Existem alguns tipos diferenciados de cotistas, ou investidores, classi�cados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Aqueles que possuem investimentos �nanceiros no valor superior a R$ 300 mil reais e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor quali�cado por meio de um termo próprio. Como no caso dos investidores quali�cados, entretanto, é preciso que este investidor tenha, no mínimo, R$ 1 milhão disponível para investir. Fonte: Disponível em:<http://www.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/2293662/gestor-administrador- cotista-saiba-quem-quem-nos-fundos-investimento>. Acesso em: 28 jan. 2018. TIPOS DE EMPRESAS Examinaremos, a seguir, as três diferentes modalidades legais de organização de empresas, segundo Ross, Wester�eld e Jordan (2010): a) Firmas individuais As �rmas individuais são aquelas que, como o próprio termo já revela, são empresas que pertencem a apenas um indivíduo, ou seja, não possuem sócios. Nesta modalidade, o patrimônio total do indivíduo “único dono da empresa” pode ser utilizado para saldar as dívidas da mesma, sendo a responsabilidade ilimitada. Esta modalidade é muito comum entre pessoas com pequenos estabelecimentos. A tributação sobre os ganhos ocorre na sua declaração de rendimentos de pessoa física do proprietário. b) Sociedades por quotas Na modalidade de sociedade por cotas, a própria expressão também revela a situação jurídica da empresa, a qual se caracteriza pela existência de dois ou mais sócios. Cada sócio tem a sua responsabilidade limitada às cotas que possui de participação na empresa. A forma de tributação se distingue das �rmas individuais, e também entre as diferentes atividades industriais, comerciais e de serviços. c) Sociedades por ações Capítulo 1 PDV Máquina de escrever EXISTEM ALGUNS TIPOS DIFERENCIADOS DE COTISTAS, OU INVESTIDORES, CLASSIFICADOS PELA CVM PDV Máquina de escrever SOCIEDADE POR AÇÕES SÃO SOCIEDADES COMERCIAIS QUE TÊM SEU CAPITAL SOCIAL DIVIDIDO EM AÇÕES, FORMADAS POR ACIONISTAS QUE COMPRAM DETERMINADA QUANTIDADE DE AÇÕES ORDINÁRIAS OU PREFERENCIAIS DE UMA ORGANIZAÇÃO, LIMITANDO A Sociedade Empresarial Limitada (Ltda.). Empresa Individual. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli). Microempreendedor Indivual (MEI). Sociedade por ações são sociedades comerciais que têm seu capital social dividido em ações, formadas por acionistas que compram determinada quantidade de ações ordinárias ou preferenciais de uma organização, limitando a sua responsabilidade. Os acionistas podem comprar mais ações da mesma organização ou serem acionistas de outras empresas, negociando suas ações a �m de maximizar seus resultados. Estas ações são negociadas nas bolsas de valores com intermediação de corretoras de valores. ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS NO BRASIL Examinaremos a seguir as quatro modalidades mais comuns de empresas que podem ser adotadas no Brasil: a) Sociedade Empresarial Limitada (Ltda.) Esse tipo de empresa é composto por dois ou mais sócios, ambos respondem �nanceira e administrativamente pela empresa, conforme o capital social que aplicaram e a cláusula de exercício de administração constante no contrato social. Porém, os envolvidos não respondem pelas dívidas empresariais, com todos os seus bens pessoais. Nesse tipo de empresa os patrimônios de pessoa jurídica e pessoa física são separados. Se a empresa não honrar com o pagamento de um empréstimo de R$ 200 mil reais, por exemplo, o sócio arcará com apenas o valor de sua participaçãção, se for de apenas R$ 50 mil reais, ele terá que arcar apenas com esse valor. Então, se ele tiver um patrimônio pessoal de R$ 100 mil reais, o valor total de seu patrimônio não será considerado para honrar a dívida, apenas os R$ 50 mil reais referentes à sua participação social. b) Empresa individual Diferente da limitada, na empresa individual o empresário não é sócio, mas proprietário da mesma. Inclusive, o nome empresarial precisa ser o mesmo do empresário, podendo apenas escolher um nome fantasia para o empreendimento. Nas empresas individuais, mesmo que exista um capital social, o empresário responde por todo o negócio, e seu patrimônio pessoal pode ser tomado para quitar dívidas abertas. Diferente dos demais tipos de empresa, a individual não tem contrato social, pois não há sócios, apenas um requerimento de empresário é formalizado com os dados de empreendedor e empresa. Capítulo 1 PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar c) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) A Eireli é formada sempre por apenas um sócio, porém, segue o mesmo modelo da Limitada. O sócio, nesse caso, toma decisões sozinho, por ser o único envolvido, e assim como na sociedade limitada, tem seu patrimônio separado daquele da empresa e responde �nanceiramente por ela até o limite do capital social da organização, usando na empresa um nome empresarial, não o seu próprio. d) Microempreendedor Indivual (MEI) O microempreendedor individual também é um tipo de empresa individual, pela qual o proprietário tem seu nome como nome do negócio, sendo totalmente responsável pelo mesmo e respondendo inclusive com seus bens de pessoa física pelas dívidas da empresa. Na abertura, o MEI automaticamente é enquadrado no regime de tributação Simples Nacional, não tendo opção para escolher outro regime tributário. Não podem faturar mais de R$ 81 mil reais anualmente e caso ultrapassem esse valor, devem fazer a transição para outro tipo de empresa. O MEI também possui restrição quanto ao número de funcionários, que não pode passar de um. Se o empreendedor tiver a necessidade de contratar mais colaboradores, precisará mudar o tipo de empresa para isso. MERCADO FINANCEIRO Em uma economia, de um lado existem os que possuem poupanças �nanceiras e, do outro, os que dela necessitam. A intermediação entre os dois lados ocorre no mercado �nanceiro. As instituições que intermedeiam as operações captam dos investidores, depositantes e repassam os recursos aos tomadores, cobrando uma taxa de intermediação conhecida como spread. Um bom exemplo de spread é o bancário, que nada mais é do que a diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que eles cobram ao conceder um empréstimo para uma pessoa física ou jurídica. Nesse contexto, o termo inglês spread signi�ca margem. Os investidores podem ser poupadores, por exemplo, pessoas físicas, investidores pessoa jurídica, exportadores e órgãos governamentais. Os tomadores poderiam ser empresas que necessitam de recursos, por exemplo, pessoas físicas que necessitam de �nanciamento de imóvel, importadores que Capítulo 1 PDV Máquina de escrever C) EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) A EIRELI É FORMADA SEMPRE POR APENAS UM SÓCIO, PORÉM, SEGUE O MESMO MODELO Mercado monetário; Mercado de créditos; Mercado de capitais; Mercado de câmbio. necessitam liquidar suas obrigações em moeda estrangeira, e o governo, que necessita �nanciar a dívida pública. O próprio tomador poderia ser um dos investidores (e vice-versa). A moeda de transferência, por exemplo, poderia ser a moeda nacional, moeda estrangeira, ou outra unidade monetária. O mercado �nanceiro pode ser subdividido em quatro mercados especí�cos, embora muitas vezes ocorra a sobreposição entre eles (HOJI, 2012; ROSS; WESTERFIELD; JORDAN, 2010; ASSAF NETO, 2010): a) Mercado monetário No mercado monetário são negociadas, basicamente, operações de curto e curtíssimo prazo. A política monetária do Governo Federal é executada por meio desse mercado, com a compra e venda pelo Banco Central de títulos de dívida emitidos pelo Tesouro Nacional, por exemplo, Letras do Tesouro Nacional (LTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional (NTN). O Banco Central não mais emite títulos de dívida, somente os utiliza para exercer a política monetária. Quando há necessidade de reduzir a liquidez do mercado �nanceiro, o Banco Central coloca os títulos à venda, e os agentes econômicos adquirem-nos, pagando em moeda. Quando há necessidade de aumentar a liquidez do mercado �nanceiro, o Banco Central resgata os títulos antes do vencimento. No mercado monetário são negociados também títulos emitidos pelas instituições privadas, por exemplo, certi�cados de depósito interbancário (CDI), certi�cados de depósito bancário (CDB) e debêntures. CDI - CDI signi�ca Certi�cado de Depósito Interbancário. Para simpli�car, é o nome dos empréstimos que os bancos tomam entre si diariamente para fechar o caixano positivo. Sua taxa é usada como referência em diversos investimentos. Acesse o link a seguir e saiba mais. Disponível em: <https://www.btgpactualdigital.com>. CDB - O CDB (Certi�cado de Depósito Bancário) é um título que os bancos emitem para se capitalizar, ou seja, conseguir dinheiro para �nanciar suas atividades de crédito. Portanto, ao adquirir um CDB, o investidor está Capítulo 1 https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/tudo-sobre-cdi PDV Máquina de escrever NECESSITAM LIQUIDAR SUAS OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA, E O GOVERNO, QUE NECESSITA FINANCIAR A DÍVIDA PÚBLICA. O PRÓPRIO TOMADOR PODERIA SER UM DOS INVESTIDORES (E VICE-VERSA). A MOEDA DE TRANSFERÊNCIA, POR EXEMPLO, PODERIA SER A PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar Ações; efetuando uma espécie de empréstimo para a instituição bancária em troca de uma rentabilidade diária. Existem três tipos principais de CDB: o pre�xado, o pós-�xado e os que pagam juros mais um índice de in�ação. Acesse o link a seguir e saiba mais. Disponível em: <http://www.infomoney.com.br>. Debêntures - A debênture é um valor mobiliário emitido por sociedades por ações, representativo de dívida, que assegura a seus detentores o direito de crédito contra a companhia emissora. Consiste em um instrumento de captação de recursos no mercado de capitais, que as empresas utilizam para �nanciar seus projetos. É uma forma também de melhor gerenciar suas dívidas. Acesse o link a seguir e saiba mais. Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.br>. b) Mercado de créditos É no mercado de créditos que as pessoas físicas e jurídicas suprem as necessidades de caixa de curto e médio prazo (eventualmente podem também ocorrer operações de curtíssimo e longo prazo). Geralmente, é nesse mercado que os tomadores de recursos se relacionam com os intermediários �nanceiros (bancos comerciais e múltiplos, bancos de investimento e sociedades de crédito, �nanciamento e investimento), que lhes concedem crédito para suprir as necessidades de capital de giro e as necessidades de �nanciamento de bens e serviços (HOJI, 2012). Os recursos �nanceiros negociados nesse mercado originam-se basicamente de depósitos captados pelas instituições �nanceiras, repasses de linhas de crédito (o�ciais e externas) e recursos próprios das instituições �nanceiras, por exemplo, os empréstimos bancários, �nanciamentos ou quando precisamos usar o cheque especial. Nesse mercado são negociados os recursos de curto, médio e longo prazo para pessoas e empresas que buscam recursos para capital de giro ou consumo. Sendo as operações de crédito mais comuns os empréstimos para capital de giro, descontos de títulos, conta garantida, assunção de dívidas, adiantamento sobre contrato de câmbio (ACG), repasse de recursos externos (Antiga Resolução nº 2.770), �nanciamento de importação e �nanciamento de serviços e bens de consumo duráveis. c) Mercado de capitais A �nalidade do mercado de capitais é a de �nanciar as atividades produtivas e o capital de giro das empresas, por meio de recursos de médio e longo prazo. Os principais instrumentos de �nanciamento existentes no mercado de capitais brasileiro são: Capítulo 1 http://www.infomoney.com.br/cdb http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/valores_mobiliarios/debenture.html PDV Máquina de escrever EFETUANDO UMA ESPÉCIE DE EMPRÉSTIMO PARA A INSTITUIÇÃO BANCARIA EM TROCA DE UMA RENTABILIDADE DIÁRIA. EXISTEM TRÊS PDV Máquina de escrever TIPOS PRINCIPAIS DE CDB: O PREFIXADO, O PÓS-FIXADO E OS QUE PAGAM JUROS MAIS UM ÍNDICE DE INFLAÇÃO. PDV Destacar PDV Destacar PDV Máquina de escrever DEBÊNTURES PDV Máquina de escrever NOTAS PROMISSÓRIAS Debêntures; Notas promissórias (commercial papers). Quando você compra um lote de ações na bolsa de valores, está aplicando no mercado de capitais. As ações e os títulos de crédito (debêntures e commercial papers) são negociados no mercado primário e no mercado secundário. No mercado primário, as empresas emitem as ações e os títulos de crédito e obtêm recursos novos para suprir suas necessidades de caixa. Posteriormente, esses ativos são transacionados no mercado secundário. Diferentemente do mercado de crédito, no mercado de capitais o crédito é concedido pelos emissores aos próprios investidores, que adquirem as ações e os títulos de crédito. No mercado �nanceiro internacional são emitidos títulos de crédito denominados bonds (títulos com prazos a partir de 10 anos) e notes (títulos com prazos inferiores a 10 anos). A outra modalidade de �nanciamento bastante comum para empresas brasileiras é o arrendamento mercantil, mais conhecido como Leasing �nanceiro, que são operações praticadas pelas sociedades de arrendamento mercantil. O leasing é uma operação com características legais próprias, não se constituindo operação de �nanciamento. Nas operações de leasing, o bem é arrendado ao arrendatário, e pode ser adquirido ou não por ele ao �nal do contrato. Nas operações de �nanciamento, o bem é sempre adquirido pela pessoa que contratou o �nanciamento. MERCADO PRIMÁRIO X MERCADO SECUNDÁRIO Uma das principais funções do mercado de capitais é possibilitar que as companhias ou outros emissores de valores mobiliários, com o intuito de viabilizar projetos de investimento, captem recursos diretamente do público investidor em condições mais vantajosas do que as oferecidas pelos empréstimos e �nanciamentos bancários. Quando as companhias decidem levantar recursos dessa forma, elas realizam uma nova emissão de valores mobiliários no mercado. O mercado primário é aquele em que os valores mobiliários de uma nova emissão da companhia são negociados diretamente entre a companhia e Capítulo 1 PDV Destacar PDV Destacar Dólar dos Estados Unidos. Iene do Japão. Euro da União Europeia. Libra esterlina da Grã-Bretanha. Franco da Suíça. os investidores subscritores da emissão, e os recursos são destinados para os projetos de investimento da empresa ou para o caixa. Entretanto, alguns desses valores mobiliários, como as ações, representam frações patrimoniais da companhia, e dessa forma, não são resgatáveis em data prede�nida. Da mesma forma, outros podem ter prazos de vencimento muito longo. Essas características, entre outras, poderiam afastar muitos dos investidores do mercado de capitais, caso eles não tivessem como negociar com terceiros os valores mobiliários subscritos, di�cultando o processo de emissão das companhias. O mercado secundário cumpre essa função. É o local em que os investidores negociam e transferem entre si os valores mobiliários emitidos pelas companhias. Nesse mercado ocorre apenas a transferência de propriedade e de recursos entre investidores. A companhia não tem participação. Portanto, o mercado secundário oferece liquidez aos títulos emitidos no mercado primário. Fonte: Disponível em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.br>. Acesso em: 28 jan. 2018. d) Mercado de câmbio No mercado de câmbio são negociadas moedas internacionais conversíveis, pelas instituições credenciadas pelo Banco Central. É no mercado de câmbio que se realiza a troca de moeda de um país pela moeda de outro país. Quando viajamos para outro país, por exemplo, Estados Unidos, precisamos comprar dólares para garantir nossas compras e passeios, neste momento, de forma simplista, estamos atuando no mercado de câmbio. Algumas das principais moedas estrangeiras negociadas no mercado de câmbio brasileiro são: A moeda estrangeira é negociada principalmente pelos agentes econômicos que mantêm relação de comércio internacional e pelos que captam recursos no exterior, além das instituições �nanceiras autorizadas a operar com câmbio. Capítulo 1 http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/funcionamento_mercado/mercado_primario.html PDV Máquina de escrever OS INVESTIDORES SUBSCRITORES DA EMISSÃO, E OS RECURSOS SÃO DESTINADOS PARA OS PROJETOS DE INVESTIMENTO DA EMPRESA OU PARA O CAIXA. PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Máquina de escreverAS EMPRESAS EXPORTADORAS VENDEM AS MERCADORIAS AO MERCADO EXTERIOR E RECEBEM EM MOEDA ESTRANGEIRA, E PARA UTILIZÁ-LA, PRECISAM CONVERTÊ-LA EM MOEDA NACIONAL. A CONVERSÃO PARA MOEDA NACIONAL É FEITA COM A VENDA DA MOEDA As empresas exportadoras vendem as mercadorias ao mercado exterior e recebem em moeda estrangeira, e para utilizá-la, precisam convertê-la em moeda nacional. A conversão para moeda nacional é feita com a venda da moeda estrangeira para uma instituição autorizada a negociá-la. Quando as empresas importadoras precisam pagar as importações, fazem a operação inversa, ou seja, trocam a moeda nacional pela moeda estrangeira da importação e a remetem para o exportador estrangeiro (HOJI, 2012). TIPOS DE INVESTIMENTO Conforme podemos perceber, existem no mercado �nanceiro basicamente dois tipos de investimento, sendo a renda �xa e a renda variável. Tanto a renda �xa quanto a variável possuem vantagens e desvantagens que precisam ser levadas em consideração pelos investidores. Segundo o banco de investimentos BTG Pactual, em nosso país, a renda �xa possui maior adesão do que a renda variável. Sendo a poupança considerada a campeã de aplicações, mesmo que muitos especialistas apontem a poupaça como uma péssima forma de investimento. Quando falamos em renda �xa, estamos falando de investimentos que oferecem um cálculo do retorno exato antes da aplicação. Esse tipo de título pode ter rendimento pre�xado, com um juro anual de�nido, pós-�xado, atrelado a um indicador como o CDI (Certi�cado de Depósito Interbancário, referência de rentabilidade), ou híbrido, com um juro �xo mais a variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice que veremos mais detalhadamente a seguir, considerado a in�ação o�cial do país. Em contrapartida, o caminho da renda variável é pouco trilhado pelo investidor pessoa física em nosso país. Neste tipo de investimento, a remuneração ou a forma de cálculo não é conhecida no momento da aplicação. Os investimentos de renda variável são, portanto, mais arriscados e recomendados para investidores mais experientes e que possuem um per�l mais arrojado. Como exemplos de renda variável, temos as ações, opções e derivativos na bolsa de valores, fundos de investimento de ações e multimercados etc. Se compararmos a renda variável com a renda �xa, perceberemos que a variável acarreta maior volatilidade e maior risco de prejuízo, porém, oferece também potencial de retornos mais altos. Para quem está começando, é importante ter cautela e não alocar todas as suas reservas em renda variável. Inicialmente, procure identi�car o seu per�l de investidor, saber se esse tipo de investimento faz sentido para você e busque se informar primeiro. Se for o caso, destine, inicialmente, uma parcela pequena, como 5% ou 10%, para ações ou fundos (BTG PACTUAL, 2018). Capítulo 1 PDV Destacar PDV Destacar A) Analisar os resultados �nanceiros e planejar ações necessárias para obter a maximização dos resultados. B) Analisar e negociar a captação dos recursos �nanceiros necessários, bem como a aplicação dos recursos �nanceiros disponíveis. C) Exercer atividades contábeis, como elaboração de demonstrações contábeis pelo estudo dos elementos que compõem o patrimônio monetário das empresas. D) Efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa. E) Analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos. Responder ATIVIDADE DE ESTUDOS: 1) A administração �nanceira é o conjunto de atividades que administra o �uxo de recursos �nanceiros das organizações. Utilizando como base de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial e principalmente do �uxo de caixa, e tendo em vista que a partir destas ferramentas é que se percebe a quantia real disponível no ativo circulante para �nanciamentos e novas atividades. As alternativas abaixo se referem às funções típicas do administrador �nanceiro, exceto: INFLAÇÃO E TAXA DE JUROS A in�ação pode ser de�nida como o aumento contínuo e geral no valor dos preços. Esse aumento generalizado de preços provoca a redução do poder de compra, ou seja, diminui o poder aquisitivo da moeda, isto signi�ca que com a mesma quantidade de dinheiro, passa-se a comprar menos quantidade de produtos e serviços. Em contrapartida, pode ocorrer a redução generalizada de preços, esse fenômeno chama-se de�ação (HOJI, 2012). Quando não há aumento nos preços e a in�ação chega a zero, dizemos que houve uma estabilidade nos preços. a) Tipos de in�ação Capítulo 1 PDV Máquina de escrever X PDV Destacar PDV Máquina de escrever EXISTEM DIVERSOS TIPOS DE INFLAÇÃO, PORÉM, TODOS REFEREM-SE A UM SÓ FENÔMENO, O AUMENTO DE PREÇOS, AS DIVERSAS EXPRESSÕES OU TIPOS DE INFLAÇÃO DIFEREM ENTRE SI POR ALGUNS ASPECTOS, DEVIDO À CAUSA OU EM CONSEQUÊNCIA DO PROCESSO In�ação de demanda: Pode ser caracterizada pelo excesso de demanda em um determinado setor da economia. Esse tipo de in�ação ocorre quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços na economia, sendo causada pelo crescimento dos meios de pagamento, não acompanhado pelo crescimento da oferta de bens e serviços. A in�ação de demanda só pode ocorrer quando a economia estiver a pleno emprego ou em uma situação de auge do ciclo econômico. In�ação de custos: Está associada à alta de preços decorrente da elevação nos custos de produção das empresas. Conhecida como in�ação de oferta, acontece por causa da oferta, por exemplo, quando há uma subida dos custos de produção das empresas e o nível da demanda permanece o mesmo. Essa situação gera uma retração da oferta e provoca um aumento dos preços de mercado. A in�ação inercial: Também é conhecida como in�ação psicológica, está associada à ideia de que a in�ação presente nada mais é que a repetição da in�ação passada, não é causada necessariamente por uma mudança na demanda ou oferta. Em muitos casos, ocorre porque as pessoas acreditam que a subida dos preços vai permanecer. A in�ação estrutural: Tem origem na própria estrutura e dinâmica da economia, sendo causada pela incapacidade de certos setores produtivos em atender às solicitações da demanda (VIANNA, 2003). Se parece muito com a in�ação de custos, porém a subida de preço ocorre por uma falta de e�ciência das infraestruturas envolvidas no processo produtivo. Existem diversos tipos de in�ação, porém, todos referem-se a um só fenômeno, o aumento de preços. As diversas expressões ou tipos de in�ação diferem entre si por alguns aspectos, devido à causa ou em consequência do processo retroalimentador, ou pelo aspecto dinâmico do fenômeno, ou ainda, pelas expectativas dos agentes econômicos (VIANNA, 2003). Para esta disciplina iremos considerar os tipos de in�ação mais comuns, que são: Se você quiser conhecer mais sobre os tipos de in�ação, existem bons livros sobre este assunto, por exemplo: VIANNA, Pedro Jorge Ramos. In�ação. Barueri: Manole, 2003. b) Índices de in�ação Os indicadores ou índices de preços possuem o objetivo de mensurar a variação de preços, com a �nalidade de atender a diversas necessidades. Apresentaremos Capítulo 1 PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Máquina de escrever A SEGUIR ALGUNS DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE ÍNDICES ECONÔMICOS BRASILEIROS, SEGUNDO HOJI(2012): IGP-DI – Índice Geral de Preços – Disponibilidade interna: O IGP-DI é apurado desde 1947 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é calculado desde fevereiro de 1954 com a mesma estrutura de ponderação. O período de coleta de dados vai do primeiro ao último dia de cada mês, sendo divulgado no �nal da primeira quinzena do mês seguinte. Obtido pela média aritmética ponderada de outros três índices: 60% de IPA (Índice de Preços por Atacado), 30% de IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apurado nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, e 10% de INCC (Índice Nacional de Custos da Construção). IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado: Esse índice tem a mesma composição e estrutura do IGP-DI, maso período de coleta de dados vai do dia 21 de um mês até o dia 20 do mês seguinte. Foi criado em 1989, por encomenda da Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) e outras instituições do mercado �nanceiro à FGV, para atender à necessidade do mercado �nanceiro de acompanhar a evolução e a tendência do índice de preços em prazo menor. INPC-IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor da FIBGE: O INPC-IBGE re�ete a variação de preços da cesta básica das famílias com rendimento entre um e oito salários-mínimos, em supermercados, feiras, mercearias, domicílios etc. Esse índice começou a ser calculado a partir de setembro de 1979 pela FIBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística) e re�ete a variação dos preços pagos pelos consumidores das principais regiões metropolitanas. Os dados são coletados do primeiro ao último dia de cada mês, sendo o índice divulgado até o �nal da primeira quinzena do mês seguinte. IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo da FIBGE: O IPCA é um importante índice de preços para a execução da política monetária do Banco Central do Brasil, pois é utilizado para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de in�ação, adotado a partir de julho de 1999. Esse índice é calculado e divulgado mensalmente pela FIBGE desde 1980, de forma semelhante ao INPC, e re�ete a variação dos preços das cestas de consumo das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários- mínimos. IPC-FIPE – Índice de Preço ao Consumidor da FIPE: Sendo considerado um dos índices de preços mais antigos do Brasil, o IPC-FIPE mede o custo de vida da família paulistana durante o mês (do primeiro ao último dia de cada mês). A cesta básica considerada a partir de janeiro de 1994 é de 1 a 20 salários-mínimos. Originalmente, denominava-se Índice Ponderado de Custo de Vida da Classe Operária na Cidade de São Paulo e foi apurado no período de 1939 a 1968 pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade da apuração foi transferida para o IPE-USP (Instituto de a seguir alguns dos principais indicadores de índices econômicos brasileiros, segundo Hoji (2012): Capítulo 1 Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo, antecessor da Fipe- USP). Em 1972, a denominação do índice foi alterada para Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) da Classe de Renda Familiar Modal no Município de São Paulo. ICV-DIEESE – Índice do Custo de Vida do DIEESE: Esse índice é apurado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), com a �nalidade de medir o custo de vida da classe trabalhadora. A coleta de dados é feita no município de São Paulo, com base em custo de vida das famílias com rendimento entre 1 e 30 salários- mínimos. A pesquisa de preços é realizada do primeiro ao último dia de cada mês. JUROS Os juros podem ser compreendidos como a remuneração do capital, ou seja, uma espécie de aluguel sobre o dinheiro emprestado. O indivíduo que empresta o dinheiro é um tipo de investidor e passa a ser credor, o indivíduo ou organização que recebe estes recursos é o tomador ou captador. A taxa seria uma compensação paga pelo captador do empréstimo para ter o direito de usar o recurso emprestado até o vencimento do prazo para pagamento. Por outro lado, o credor recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento, bem como, por correr o risco de não receber o dinheiro de volta se o tomador do recurso não cumprir com suas obrigações. a) Juros comerciais e juros exatos Quando nos referimos a juros comerciais e juros exatos, estamos basicamente tratando das taxas de juros, que devem ser expressas em porcentagem e que podem ser calculadas com base em duas situações. Primeiramente com base em um ano comercial, composto por 360 dias, neste caso, a taxa semestral será calculada a um período de 180 dias e a mensal a um período de 30 dias, e assim por diante. Por outro lado, temos a possibilidade de realizar este cálculo considerando o ano civil de 365 dias, e de 366 dias em anos bissextos. Essas situações ocorrem apenas quando há necessidade de se trabalhar com taxas de juros apresentadas em dias, pois algumas aplicações executam seus cálculos com base em taxas de juros diárias, mas expressam essas taxas de juros em termos mensais ou anuais. Geralmente, as taxas de juros praticadas no mercado �nanceiro utilizam como base o ano comercial, porém, as partes podem contratar uma taxa de juro referenciada em período com número de dias diferentes, por exemplo, os títulos federais foram remunerados no passado com base em ano civil, e hoje são remunerados com base em ano de 252 dias úteis (HOJI, 2012). Capítulo 1 PDV Máquina de escrever PESQUISA ECONÔMICAS DA UNIVERSIDADE DE SP, ANTECESSOR DA FIPE-USP). EM 1972, A DENOMINAÇÃO DO ÍNDICE FOI ALTERADA PARA ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (CUSTO DE VIDA) DA CLASSE DE RENDA FAMILIAR MODAL PDV Destacar PDV Destacar Taxa de juros diária comercial Taxa de juros diária exata A seguir apresentaremos dois exemplos para que você possa entender como esse acordo pode in�uenciar a remuneração do capital investido. A taxa de juros diária comercial é calculada dividindo-se uma taxa de juros expressa em ano por 360 dias (a base de cálculo é o ano comercial de 360 dias), se utilizarmos uma taxa de juros de 100% ao ano teremos o seguinte cálculo: i = taxa de juros d = dia a = ano idc = ia/360 idc = 100/360 idc = 0,277777 A taxa de juros diária exata é calculada dividindo-se uma taxa de juros expressa em ano por 365 dias (a base de cálculo é o ano civil de 365 dias): i = taxa de juros d = dia a = ano idc = ia/365 idc = 100/365 idc = 0,273972 b) Taxa de juros �xas e �utuantes As taxas de juros �xas são aquelas que não sofrem alteração durante o prazo da operação �nanceira, seja aplicação ou empréstimo, mesmo quando há mais de um período de capitalização. Já as taxas �utuantes, também conhecidas como taxas variáveis, são as que sofrem variação a cada período de capitalização, quer dizer que são �xadas novas taxas a cada período de capitalização com base em alguma taxa referencial de juros anteriormente combinada. c) Juros simples e juros compostos O sistema de juros simples ou capitalização simples encontra pouca aplicação prática tão generalizada quanto o critério de capitalização composta, porém a Capítulo 1 PDV Máquina de escrever A SEGUIR APRESENTAREMOS DOIS EXEMPLOS PARA QUE VOCÊ POSSA ENTENDER COMO ESSE ACORDO PODE INFLUENCIAR A REMUNERAÇÃO DO CAPITAL INVESTIDO. PDV Máquina de escrever idc - TAXA DE JUROS DIÁRIA COMERCIAL PDV Destacar PDV Destacar PDV Máquina de escrever MAIORIA DAS TAXAS DE JUROS PRATICADAS NO MERCADO FINANCEIRO INTERNACIONAL SÃO REFERENCIADAS PELO CRITÉRIO maioria das taxas de juros praticadas no mercado �nanceiro internacional são referenciadas pelo critério simples. Os juros simples são calculados sempre com base no valor do capital inicial, ou seja, sobre o valor aplicado ou captado, sem que haja a incidência de juros sobre os juros do período anterior. Para cálculo dos juros simples adotam-se os seguintes símbolos e regras básicas (ASSAF NETO, 2010): C = capital inicial, (valor aplicado ou crédito obtido). I = taxa (linear) de juros, ou seja, taxa contratada na operação, deve estar sempre expressa em termos unitários na formulação do cálculo �nanceiro. J = valor (em $) dos juros de uma operação. n = número de períodos considerado na operação. M = montante acumulado da operação, representa a soma do capital inicial mais os juros calculados durante determinado período. Fórmula do Montante (M): M = C + J Fórmula dos Juros (J): J = C x I x n Exemplo: Calcular o montante de um capital de R$ 100.000,00, aplicado durante seis meses, a uma taxa de juros simples de 2% a.m. J = 100.000,00 x 0,02 x 6 J = 12.000,00 M = 100.000,00 + 12.000,00 = 112.000,00. Já no sistema de juros compostos, temos a incidência de juros sobre juros, ou seja, os juros produzidos em um períodode capitalização e não pagos são integralizados ao capital constituído no início do período, desta forma, os juros incidem sobre o capital inicial e sobre os próprios juros. Da mesma forma, uma aplicação terá seus rendimentos mensais somados ao capital inicial e os juros do próximo período incidirão sobre o montante dos períodos anteriores. Para cálculo dos juros compostos adotam-se as seguintes regras básicas: J = C [(1 + i) - 1]n Sabendo-se que M = C + J, a fórmula do Montante deduzida da fórmula básica dos juros compostos é: Capítulo 1 PDV Máquina de escrever SIMPLES. OS JUROS SIMPLES SÃO CALCULADOS SEMPRE COM BASE NO VALOR DO CAPITAL INICIAL, OU SEJA, SOBRE O VALOR APLICADO OU CAPTADO, SEM PDV Máquina de escrever C PDV Máquina de escrever n PDV Máquina de escrever I PDV Destacar PDV Máquina de escrever M = C (1+i) n M = C (1+i) n Exemplo: Calcular o montante de um capital de R$ 100.000,00, aplicado durante seis meses, a uma taxa de juros compostos de 2% a.m. M = 100.000 x (1 = 0,02) = 112.616,24.6 Importante ressaltar que o valor 0,02 corresponde à taxa de juros na sua forma decimal. INFLAÇÃO E COMO ELA INFLUENCIA NAS TAXAS DE JUROS. ENTENDA COMO A INFLAÇÃO INFLUENCIA NA VARIAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS A in�ação in�uenciou muito a economia brasileira, principalmente a partir da década de 80, com a crise do petróleo. O Brasil estava endividado na época e, com a elevação das taxas de juros internacionais, o país já não conseguia pagar suas dívidas. Para controle da in�ação, o governo do período da década de 80 teve a iniciativa de criar uma nova moeda para que pudesse controlar a in�ação e estabilizar a economia. De todos os planos criados, o que teve maior sucesso e é utilizado até hoje é o Plano Real. A in�ação é uma consequência da desvalorização da moeda e do aumento dos preços, o que é chamado de in�ação de demanda. Quando muitas pessoas estão dispostas a pagar um preço pelo produto, os negociantes aumentam seus preços, o que faz com que a moeda não tenha o mesmo valor que tinha antes. As taxas de juros são uma das melhores estratégias para conter o aumento da in�ação, pois quanto mais alto for o valor da taxa de juros, as pessoas irão fazer menos empréstimos e �nanciamentos, logo, com pouco dinheiro em circulação, é menos provável que os negociantes irão aumentar seus preços e, como consequência, desvalorizar a moeda. O aumento da in�ação tem relação direta com as taxas de juros por causa da valorização dos preços perante o valor da moeda, logo, a in�ação está ligada ao aumento geral dos preços, e as taxas de juros agem em função da oferta e demanda de recursos �nanceiros, ou seja, a melhor forma de conter o rápido aumento dos preços é aumentar as taxas de juros, pois elas tendem a conter o consumo e as concessões de empréstimos. As relações entre in�ação e as taxas de juros estão ligadas à moeda, pois a in�ação aumenta quando há um aumento de preços, e se o preço aumenta muito em relação ao valor da moeda, esta se desvaloriza, fazendo Capítulo 1 PDV Máquina de escrever EXEMPLO: CALCULAR O MONTANTE DE UM CAPITAL DE R$ 100.000,00 APLICADO DURANTE PDV Destacar PDV Destacar PDV Destacar PDV Máquina de escrever COM QUE O DINHEIRO EQUIVALENTE PARA COMPRAR UM BEM OU SERVIÇO HOJE NÃO SEJA SUFICIENTE AMANHÃ. PDV Destacar PDV Destacar com que o dinheiro equivalente para comprar um bem ou serviço hoje não seja su�ciente amanhã. Por que a in�ação aumenta? A in�ação pode aumentar por excesso de demanda. E o que causa este excesso de demanda é o acúmulo de dinheiro disponível na economia. Logo, para que possa conter o excesso de demanda, o governo utiliza como estratégia aumentar as taxas de juros, pois, se os juros estão altos, tende a diminuir o uso de cheques, cartões de crédito e empréstimos bancários, fazendo assim com que as pessoas reduzam o consumo e os preços se estabilizem. Outra opção seria se houvesse uma valorização no valor da moeda, pois se a moeda estiver muito valorizada, a tendência é que as pessoas importem mais bens e serviços do que exportem, fazendo assim com que a balança comercial �que com superávit muito elevado, e tende também a fazer com que as pessoas consumam muito, gerando novamente a in�ação de demanda, que teria que ser controlada novamente com o aumento das taxas de juros. Fonte: Disponível em: <http://www.administradores.com.br>. Acesso em: 28 jan. 2018. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Neste capítulo, conceituamos e caracterizamos a administração �nanceira e suas principais funções, sendo elas: investimentos, instituições �nanceiras, �nanças internacionais e �nanças coorporativas. Esta última área é o tema principal deste livro, portanto será discutida mais detalhadamente nos próximos capítulos. O tema �nanças coorporativas ou empresariais requer muito conhecimento do pro�ssional �nanceiro, pois este toma decisões vitais no âmbito empresarial, que podem envolver a estrutura de ativos, a estrutura �nanceira ou planejamento e controle da gestão. Foram conceitualizados os principais tipos de empresa, apresentando suas características, vantagens e desvantagens. Percebemos ainda que na economia, de um lado, existem os que possuem poupanças �nanceiras e, do outro, os que dela necessitam. A intermediação entre os dois lados ocorre no mercado �nanceiro. Este mercado pode ser subdividido em quatro mercados especí�cos: mercado monetário; mercado de créditos; mercado de capitais; mercado de câmbio e, muitas vezes, havendo a sobreposição entre eles. Já no �m do capítulo, analisamos os diversos tipos de in�ação, e mesmo que todas referem-se a um só fenômeno, o aumento de preços, as diversas expressões ou tipos de in�ação diferem entre si por alguns aspectos, devido à causa ou em consequência do processo retroalimentador, ou pelo aspecto dinâmico do fenômeno, ou ainda, pelas expectativas dos agentes econômicos. Capítulo 1 http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/inflacao-e-como-ela-influencia-nas-taxas-de-juros/63768/ PDV Destacar PDV Destacar Apresentação Capítulo 2 Conteúdo escrito por: Por �m, apresentamos os conceitos de juros comerciais e exatos; �xos e �utuantes; simples e compostos e o impacto de sua aplicação na remuneração do capital. No próximo capítulo abordaremos temas como a contabilidade e suas demonstrações �nanceiras, demonstração de resultado do exercício, balanço patrimonial, demonstrações da mutuação do patrimônio líquido e demonstrações dos �uxos de caixa. Também serão abordados a análise do capital de giro, índices de liquidez de atividade, endividamento e rentabilidade. Todos os direitos reservados © Tiago Pedro Nicchellatti Valdecir Knuth Capítulo 1 https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/fundamentos_da_administracao_financeira/index.html PDV Máquina de escrever POR FIM, APRESENTAMOS OS CONCEITOS DE JUROS COMERCIAIS E EXATOS; FIXOS E FLUTUANTES; SIMPLES E COMPOSTOS E O IMPACTO DE SUA APLICAÇÃO NA REMUNERAÇÃO DO CAPITAL.
Compartilhar