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Ancilostomose | Ancylostoma Caninum - Revisão Geral

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Medicina Veterinária 
 
Ancilostomose
 
CARACTERÍSTICAS 
 Vermes-gancho, devido a sua porção 
anterior ser curvada  Ankylos = curvo, 
Tomma = Boca; 
 A cavidade bucal é grande; 
 Dentro dessa família os de maior 
importância para a veterinária são o 
Ancylostoma caninum, Ancylostoma 
braziliense e o Bunostomum. E para 
humanos os de maior importância são o 
Ancylostoma duodenale e o Necator 
americanus; 
 Os Ancylostomas possuem dentes afiados. 
 
Ancylostoma Caninum 
 
 Possuem 3 pares de dentes afiados; 
 São hematófagos; 
 Hospedeiros: Cães e canídeos silvestres; 
 
 
 Humanos são hospedeiros acidentais, 
podendo se infectar com L3, porém ela 
não irá se desenvolver; 
 Parasitam a pele. 
 Larva migrans ou Bicho geográfico. 
 L3 é uma larva filariforme/filarioide (nome 
devido ao formato filariforme do esôfago); 
 Com cauda pontuda, e sem 
diferenciação de sexo, pois não 
atingiu sua maturidade. 
 Machos medem cerca de 12 mm e 
possuem bolsa copulatória, e as fêmeas 
medem de 15 a 20 mm; 
 
 A abertura vulvar da fêmea é na metade 
do seu corpo, durante a cópula forma um 
T com o macho; 
 Coloração avermelhada; 
 Causa intenso sangramento no hospedeiro 
definitivo. 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Ciclo Monoxeno. 
1. Ovos eliminados com as fezes no 
ambiente. 
Fêmeas põem em média 16 
mil ovos por dia 
Cães de até um ano são 
mais susceptíveis. 
Ordem Strongylida 
Superfamília Ancylostomatoidea 
Família Ancylostomatidae 
Subfamília Ancylostomatinae 
Gênero Ancylostoma 
Medicina Veterinária 
 
2. O parasita evolui no ovo dentro de 24 a 
48h, então ocorre a eclosão de L1  se 
alimenta da matéria orgânica das fezes e 
solo. 
3. Evolui para L2 em seguida para L3  L3 é 
a forma infectante e não se alimenta, pois 
possui uma bainha extra (mantém a bainha 
de L2). 
4. A forma de infecção é bem variável. 
 Infecção via oral: Animal ingere alimento 
ou um hospedeiro de transporte (barata, 
lagartixa, rato...) contendo L3. A L3 penetra na 
mucosa oral e podem se direcionar para o 
pulmão ou Intestino Delgado. No intestino 
delgado elas invadem a mucosa e realizam 
a muda de L4, depois de 1 ou 2 dias elas 
voltam para a luz intestinal e se tornam L5 
e em seguida se tornam adultos. 
 Infecção Horizontal/Percutânea: Larva 
perfura a pele e ganha vasos sanguíneos, 
realiza então o ciclo de loss no qual ele vai 
para o pulmão, depois traquéia, na 
cavidade oral é deglutida e segue para o 
intestino, onde desenvolve até sua 
maturidade sexual. 
 Infecção Trasmamária: No pulmão ao invés 
da larva se tornar L4 ela se direciona para 
os músculos esqueléticos e ali se encistam, 
entrando em período de latência. Quando 
sofrem estresse ou a imunidade está baixa, 
comum no período de prenhes, as larvas 
voltam a ativa e alcançam as gll. mamárias 
transmitindo a L3 para os filhotes durante 
a amamentação. 
 
PATOGENIA 
 Cães de até 1 ano: 
 Anemia grave, principalmente 
devido a liberação de substâncias 
anticoagulantes após ingerirem 
sangue. 
 Diarréia com sangue. 
 Em casos agudos pode haver 
dificuldade respiratória e cansaço. 
 Perda de apetite. 
 Cães com mais de 1 ano: 
 Anemia branda. 
 Deficiência de ferro. 
 Em casos crônicos pode haver 
anorexia, dificuldade respiratória  
A deficiência de ferro prejudica o 
transporte de gases, causando 
prejuízos na respiração. 
 Lesões cutâneas devido a infecção 
percutânea. 
 
DIAGNÓSTICO 
 De forma clínica ocorre pela anamnese 
associado a sinais cutâneos, pulmonares e 
intestinais, e pela possível anemia; 
 Para diagnostico parasitológico pode ser 
feito exames de fezes (observação de 
sedimentação espontânea ou por 
centrifugação e de flutuação). Há também 
exames hematológicos (há identificação de 
eosinofilia). 
 
PROFILAXIA 
 Suplementação alimentar com ferro e 
proteínas; 
Principal 
forma! 
Medicina Veterinária 
 
 Utilização de anti-helmínticos; 
 Higienização dos canis e ambiente em que 
o animal vive; 
 Recolher as fezes do animal quando for 
passear. 
 
LARVA MIGRANS 
 Popularmente conhecido como bicho 
geográfico é uma erupção linear, tortuosa, 
eritematosa e intensamente pruriginosa na 
pele humana; 
 Causada principalmente por A. caninum e 
A. braziliense; 
 Comum quando em contato com areia de 
praias públicas  Transmissão percutânea, 
porém a larva não se desenvolve para L4; 
 A larva se move principalmente durante a 
noite. 
 
 
 
REFERÊNCIA 
Gonzalez, M. S. Parasitologia na Medicina 
Veterinária, 2ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 
2017.

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