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RELATÓRIO DO PINA final 2016-convertedm

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AÇÕES EDUCATIVAS VOLTADAS PARA A CONSERVAÇÃO DOS PEIXES DO RIO JIQUIRIÇÁ EM ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE SANTA INÊS, BAHIA
Santa Inês-BA Maio de 2016
10
Sumário
INTRODUÇÃO.	5
OBJETIVO.	7
GERAL.	7
ESPECIFICO.	7
MATERIAL E MÉTODOS	8
RESULTADOS	9
CONSIDERAÇÃO FINAL.	12
AGRADECIMENTOS	13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
ANEXO	15
RESUMO
O presente projeto teve como objetivo propor ações educativas em três escolas da rede pública da cidade de Santa Inês-Ba sobre a conservação de peixes do rio Jiquiriçá. A atividade teve por finalidade desenvolver ações didático- pedagógicas visando a sensibilização dos educandos em relação as espécies de peixes existentes no rio Jiquiriçá e sua preservação. Para a realização das referidas ações foi elaborado um questionário para identificar os conhecimentos dos educandos sobre os peixes. A análise dos dados possibilitou o desenvolvimento de três ações que foram desenvolvidas um documentário sobre o Rio Jiquiriçá titulado “Jiquiriçá, O Rio Poeta, um álbum seriado virtual e uma amostra com os exemplares conservados em álcool do laboratório do Laboratório de Biologia do Campus Santa Inês. Ao termino deste estudo, ficou evidenciado que os educandos têm conhecimento sobre espécies de peixes, porem devido a situação do rio Jiquiriçá eles não associam que este estejam presente.
1. INTRODUÇÃO
A Bacia Hidrográfica do Rio Jiquiriçá encontra-se localizada na região semi- árida do Estado da Bahia. Geologicamente, está sobre o domínio das rochas cristalinas do Complexo Jequié, associadas as coberturas Tércio-Quaternárias. Superficialmente, a região é caracterizada pela presença de rios efêmeros, exceto o rio Jiquiriçá.
O Rio Jiquiriçá nasce no planalto de Maracás, a cerca de 5 km a NNE da localidade homônima, desaguando no Oceano Atlântico após completar um percurso de mais de 200 km. Trata-se de uma região bastante problemática no estado, com graves problemas associados a escassez e uso inadequado da água. Esse fato atrasa sensivelmente o desenvolvimento regional e constitui alvo de preocupação tanto em nível dos municípios quanto a nível estadual. O r rio integra as drenagens costeiras do Leste brasileiro que está situado inteiramente dentro do estado da Bahia, possuindo uma extensão de cerca de 200 km, o qual atravessa diferentes cidades e ecossistemas (Barbosa, 2008), ao todo são 25 Municípios: Amargosa, Brejões, Cravolândia, Elísio Medrado, Iaçu, Irajuba, Itaquara, Itatim, Itiruçu, Jaguaquara, Jaguaripe, Jiquiriçá, Lafaiete Coutinho, Lage, Lagedo do Tabocal, Maracás, Milagres, Mutuípe, Nova Itarana, Planaltino, Santa Inês, Santa Terezinha, São Miguel das Matas, Ubaíra e Valença.
Aspectos como o desconhecimento dos organismos aquáticos e o adiantado grau de degradação ambiental do rio contribuem para uma desvinculação da sociedade com os corpos hídricos (riachos, rios, lagos, etc) não desenvolvendo nas pessoas uma consciência do importante papel natural que esses ambientes possuem e das espécies presentes nele não havendo estudos voltados para a sua ictiofauna.
Visando estreitar esse vínculo, a educação ambiental torna-se imprescindível para a conscientização de cada indivíduo, tornando-o responsável pelo busca do equilíbrio entre o ser humano e a natureza. Além disso, a educação ambiental proporciona nos educandos o desenvolvimento da responsabilidade coletiva quanto a interação sustentável entre sociedade e natureza. A introdução da educação ambiental com ferramenta para o aprendizado dos educandos e da sociedade busca desenvolver uma consciência sustentável em relação ao ambiente e as ações desenvolvidas nele. Neste contexto trabalha as possibilidades
de manejo de atividades que levem a valorização do Rio Jiquiriçá, bem como o estudo e conhecimento das espécies de peixes desta região.
Os peixes são os mais numerosos membros entre os vertebrados, com mais de 28.000 espécies descritas (Pough et al., 2008), representando pouco mais da metade de todos os vertebrados conhecidos. Destas, 41% habitam estritamente ambientes de água doce (Nelson, 2006). A região Neotropical possui a ictiofauna de água doce mais diversificada do mundo, com cerca de 50% da fauna conhecida (Reis et al., 2003).
As espécies de peixes existentes no rio Jiquiriçá e em seus afluentes são em sua maioria nativos no total de 13 espécies descritas e 1 introduzida. Nas escolas geralmente não são trabalhadas as espécies locais de peixes, nem buscar fazer um ligação entre este conteúdo quando se trabalha os ambientes aquáticos, isto torna difícil que os educando tenha conhecimento sobre os peixes da região onde vivem. Tendo em vista que a região e banhada pelo Rio Jiquiriçá seria uma atividade bastante produtiva e enriquecedora se trabalhasse nas escolas os conteúdos ambientes da região, desta estaria constituindo a formação de consciência ambiental neste educandos. Quando se trabalha com metodologias que aproximem os educando da sua realidade, eles têm uma visão, uma curiosidade maior em saber, em está buscando mais informações acerca daquele tema.
A educação é o processo integral de formação humana e como parte desse processo a matéria Ciências pode ser uma das disciplinas relevantes e merecedoras da atenção dos alunos, principalmente nos conteúdo dos animais invertebrados e vertebrados. Ensinar ciências deve partir do conhecimento cotidiano. A ciência está no dia-a-dia da criança de qualquer classe social, porque está na cultura, na tecnologia, no modo de pensar (CESAR e BEDQUE, 1999).
Outro ponto importante em relação ao conhecimento sobre peixes é transmitir para as crianças e adolescentes o significado da preservação ambiental (DIAS, 2004).
Para Dias (2004), o planeta é pródigo em vida e ela se difunde rapidamente como se quisesse recompor algumas rupturas imprudentemente provocadas pela pressa do homem em busca de novas tecnologias e de novos conhecimentos, esquecendo-se que é preciso preservar todas as espécies de vida existentes no ecossistema.
Segundo a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (nº. 9394/96), os conteúdos das disciplinas devem ser estudados a cada ciclo de forma mais aprofundada, repetindo-se em todas as séries, sendo que em cada ciclo é ênfase maior a determinado assunto (BRASIL, 2000).
 Os peixes, foco deste trabalho, são vertebrados, vivem em ambientes de água doce e água salgada. São pecilotérmicos, sua temperatura flutua de acordo com a temperatura do meio. A maioria tem nadadeiras, sustentadas por raios ou espinhos. Quase todos possuem escamas, que tem a função de proteger e cobrir o corpo. Existem três classes de peixes: Agnatha, Cartilaginosos e os Ósseos (STORER, et al, 2000, p.89).
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
Desenvolver ações que promovam a sensibilização dos estudantes e a proposição de medidas de conservação nas escolas públicas no município de Santa Inês, Bahia.
2.2 ESPECÍFICO
· Conscientizar sobre a importância dos peixes em seu ambiente natural e desenvolver valores em prol da preservação do rio e dos peixes;
· Identificar as espécies de peixes que ocorrem no rio Jiquiriçá;
· Elaborar material de divulgação sobre os peixes do rio Jiquiriçá (cartazes, cartilhas, folders, etc);
· Identificar junto aos estudantes os principais impactos que comprometem a sobrevivência dos peixes no rio;
· Apontar possíveis ações para minimizar a degradação do rio.
3. MATERIAL E MÉTODOS
A presente pesquisa foi realizada na cidade de Santa Inês - Bahia, em 3 escolas da rede pública sendo, no Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhaes, na Escola Municipal Góes Calmon e na Escola Municipalizada Papa João envolvendo 7 turmas sendo estas de ensino fundamental do 5º ao 8º ano, sendo um total de 112 estudantes pesquisados acerca do tema.
Para o levantamento dos dados sobre a existência de peixes foram aplicados questionários aos educandos das 3 unidades escolares. A elaboração foi baseada em questões simples e de fácil compreensão para os educandos com base em informações sobre o rio. Para aplicação dos questionários em primeiro momento houve a apresentação do projetoem seguida a realização desta etapa.
Após análise dos dados do questionário foram desenvolvidas ações nas escolas para demonstração das espécies de peixe e sobre o Rio Jiquiriçá.
Ações como o documentário sobre rio Jiquiriçá, uma aula dialogada com álbum virtual com as principais espécies de peixes encontradas no rio e uma aula prática com as espécies do acervo do laboratório de Biologia do Campus Santa Inês (fotos em anexo).
Na primeira etapa foi desenvolvida a aplicação do questionaria que tem por objetivo avaliar o conhecimento dos educando sobre o tema, para em seguida o desenvolvimento das atividades. Após a análise dos questionários deu se início as atividades que foram desenvolvidas na forma de uma oficina com data estabelecida nas três unidades escolares. A atividade foi realizada por turma durante as aulas, ocorrendo um diálogo entre os professores que abraçaram a oficina e se envolveram na organização das turmas.
1. Etapa o documentário trazendo a história do rio Jiquiriçá desde a sua nascente até desaguar no mar, nesse traz contextos históricos, culturais acerca da região e do rio.
2. Álbum seriado com as principais espécies encontradas no rio Jiquiriçá.
3. Amostra com exemplares, aula mostrando os principais peies do rio Jiquiriçá conservados no álcool e no formol.
Todas as atividades realizadas houve a participação dos educandos , este se envolveram em querendo saber sobre o rio, sobre os peixes, tiveram curiosidades de estarem perguntando e contribuindo com os conhecimento que já tinham sobre os peixes.
Após a coleta dos dados, os resultados foram posteriormente tabulados e analisados, e apresentados em gráficos para melhor visualização.
4. RESULTADOS
No total foram aplicados 112 questionários contendo 9 perguntas de caráter objetivo e descritivo que permitiu verificar que os educandos das unidades escolares não sabem da existência de peixes no Rio Jiquiriçá em Santa Inês (figura 1). Questionário consistiu de questões que indicassem os conhecimentos dos educandos de três escolas da rede pública do município de Santa Inês, sobre a existência de peixes no rio e se os mesmos já tiveram contato com alguma espécie. Dos questionários foi permitido observar que 62,5% dos educados das referidas escolas não sabem da existência de peixes; 69,6% nunca tiveram contato com peixes; 74,1% não sabem da existência das espécies e 50% conseguiram citar nomes populares de peixes que já ouviram. Quanto ao local de residência, 85,7% do alunado é da zona urbana, o que pode justificar o desconhecimento das espécies e 75% responderam que o ambiente é inadequado pra os peixes. A grande maioria deles (92,0%) responderam que os peixes são importantes e em relação à condição do rio, 79,5% responderam que o rio se encontra extremamente poluído e outros (20,5%) não responderam.
Figura 1. Gráfico sobre o conhecimento	dos educandos das escolas públicas de Santa Inês- Bahia sobre a existência de peixes do Rio Jiquiriçá.
Figura 2. Gráfico indicando a porcentagem de educandos das escolas públicas de Santa Inês- Bahia que já tiveram contato com peixes do Rio Jiquiriçá.
Figura 3. Gráfico indicando a da percepção dos estudantes a respeito da situação a qual se encontra o rio Jiquiriçá em Santa Inês- Bahia.
Por meio da análise dos dados da questão sobre nomes populares de peixes, foi observado que os educandos conhecem nomes populares das espécies existentes no rio Jiquiriçá, mas os mesmos não tem conhecimento sobre a existência destas espécies em trechos do rio na cidade de Santa Inês, devido a alto grau de poluição no qual se encontra.
Figura 4. Espécies conhecidas pelo educandos participantes da pesquisa.
Em relação as espécies para a coleção científica do Laboratório de Biologia do Campus Santa Inês foram adquiridos exemplares de Astyanax (piaba), Geophagus (acará ou cará), Serrapinnus (piaba), Hoplias (traíra), Poecilia (barrigudinho), Characidium (mocinha, pirata), Gymnotus (lampreia), Hypostomus (acari), Leporinus (piau), Rhamdia (jundiá) Tilapia, todas de ambientes de agua doce.
6. DISCUSSÃO
Os educandos demostraram apresentar conhecimento variados em relação aos nomes comuns das espécies de peixes existentes no Rio Jiquiriçá, conhecimento este que não foi observado quando fizemos a análise dos questionários. Comparando os peixes citados no questionário e o amostrados nas atividades realizadas nas unidades escolares envolvidas notou se que eles tem conhecimento sobre as espécies de peixes do Rio Jiquiriçá e os mesmos citam nomes populares destes peixes, mas não associam que existe no rio na cidade de Santa Inês.
Durante o desenvolvimento do projeto nas escolas envolvidas houve uma grande participação dos professores na execução e andamento das atividades a serem desenvolvidas. Nestas os educandos se mostram bem participativos nas ações, sempre questionado e enriquecendo o desenvolvimento do projeto dentro da escola.
O material utilizado neste trabalho aproveitou o conhecimento prévio dos educandos que já conheciam peixes por nomes comuns de populares e alguns amigos. Neste ponto nossas atividades foram aulas que envolveram diálogos, com trocas de informações sobre o tema e despertando neles um pouco da visão ambiental e cuidados a serem tomados. Segundo Azevedo(2004), facilitar a compreensão possibilita melhor o aprendizado sobre determinado conteúdo, assim Figueredo e Bittencourt(2005) dizem que mudanças nas metodologias fazem se necessárias, e uma atividade torna-se mais interessante quando ocorre mudanças na metodologia.
Na parte da coleta destaca se a importância da preservação de espécies que segundo moradores encontram se em processo de extinção, sendo estas pouco encontradas no rio. Outro fato que chamou bastante a atenção foram as quantidades de lixo próximo ao rio e alta poluição da agua a qual os educando associam a inexistência de peixes.
As espécies de peixes existentes no rio Jiquiriçá e em seus afluentes são em sua maioria nativos no total de 13 espécies descritas e 1 introduzida, como espécie
introduzida neste caso temos a Tilapia rendalli, cujo nome popular é tilápia, peixe de ambientes com aguas lênticas de lagoas e represas. É adaptável à água salgada são onívoros, herbívoros ou fitoplanctófago. Alimenta-se de insetos, microcrustáceos, sementes, frutos, raízes, algas, plâncton e pequenos peixes. Um cuidado com especies introduzidas que devem ser tomados é em relação à essas espécies ocuparam locais de peixes nativos levando a expulsão destes ou até mesmo a extinção. As espécies nativas do rio Jiquiriçá são do gênero Astyanax, Geophagus, Serrapinnus, Hoplias, Poecilia, Characidium, Gymnotus, Hypostomus, Leporinus, Tilapia, todas de ambientes de agua doce.
6. CONSIDERAÇÃO FINAL
O conhecimento que os educandos das escolas possuem acerca dos peixes é adquirido através de atividades relacionadas com o seu cotidiano o que ouvem de populares e familiares que ainda se alimentam dos peixes que encontra em represas e lagos, este conhecimento é transmitido de geração a geração. Esse etno conhecimento acerca dos peixes mostrou-se bem rico em informações sobre as espécies de peixes da região, como o hábitat, época de reprodução, diferenças entre machos e fêmeas, e animais que interagem no ambiente e alimentam-se de peixes.
As ações desenvolvidas tiveram resultados positivos em todas as unidades escolares envolvidas, havendo participação dos educandos e da comunidade escolar na realização das atividades propostas. Aquisição de exemplares de 5 espécies para coleção científica do Laboratório de Biologia do Campus Santa Inês.
O projeto possibilitou adquirir novos conhecimentos e desenvolver habilidades tanto de questões sociais como praticas. Uma oportunidade de estar enriquecimento minha formação acadêmica. Como oportunidade para incentivar a participação dos alunos em atividades que possibilitem a complementação da sua aprendizagem e proporcionar, ao aluno aprendiz, o seu crescimento pessoal e profissional, estimulando o desenvolvimento de competências e habilidades voltadaspara o mundo do trabalho e da pesquisa.
.
7. AGRADECIMENTOS INSTITUCIONAIS E PESSOAIS
A equipe do
INSTIUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA BAIANO
Campus Santa Inês.
A coordenadora do projeto pina Nívia Barreto.
Ao meu orientador Prof. Dr. Francisco Alexandre C. Sampaio, que mim orientou desde o início das atividades, agradeço pela colaboração e todo empenho de está sempre buscando e cobrando o melhor.
E aos demais colegas que mim ajudaram nessa etapa de desenvolvimento do trabalho e da minha formação.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUCKUP, P. A.; MENEZES, N. A. & GHAZZI, M. S. Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil. Rio de Janeiro, Museu Nacional, 2007.
POUGH, F. H.; JANIS, C. M. & HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Editora Atheneu, 2008.
Froese, R. and D. Pauly. Editors. 2015. FishBase. World Wide Web electronic publication.www.fishbase.org, version (08/2015).
OLIVEIRA, M. D. Introdução de espécies: uma das maiores causas de perda de biodiversidade. Online. Disponível em: http://www.cpap.embrapa.br/publicacoes/online/ADM075 Acesso em: 03/2012, 2004.
Apêndices
Anexos. Realização das ações nas escolas.
Figura 1. Amostra realizada nos colégios de Santa Inês
Figura 2. Exemplares da primeira coleta Rio das Velhas Jiquiriçá – Bahia
Figura 3 e 4. Amostra do Colégio ACM Santa Inês – Bahia
Figura 5. Apresentação do álbum seriado no Colégio Góes Calmon Santa Inês
-Bahia
Figura 6. Exemplares de leporinus (piau)
Figura 7. Exemplares de Hypostomus (acari, chupa perdra)
Figura 8. Exemplares de Gymnotus (lampreia)
Figura 9. Exemplar de Rhamdia (jundiá)
Figura 10. Exemplar de tilapia.
Figura11. Material empalhado, tilapias usada para amostra.
Figura 12. Material usada para preparar os exemplares para conservação.
Figura 12. Material conservado no álcool do Projeto Pina.

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